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Cartografia e Topografia
Curso: Geografia
Cadeira: Cartografia e Topografia
Ano de Frequência: 2º ano
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Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura organizacionais
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(indicação clara do 1.0
Introdução problema)
Descrição dos 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Conteúdo Articulação e
domínio do discurso
académico 2.0
(expressão, escrita
Análise e cuidada,
Discussão coerência/coesão
textual)
Revisão bibliográfica
nacional e 2.0
internacionais
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos gerais Formatação tamanho de letra, 1.0
parágrafo,
espaçamento entre
linhas
Normas APA Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e bibliográficas
bibliografia
1.2 Objectivos:..............................................................................................................................1
CAPITULO II...................................................................................................................................2
2.1.1Cartografia............................................................................................................................2
2.1.2 Topografia............................................................................................................................2
2.1.3 Geodesia...............................................................................................................................3
2.1.4 Carta.....................................................................................................................................4
2.1.5 Cartograma...........................................................................................................................4
2.1.6 Escala...................................................................................................................................4
2.1.7 Geóide..................................................................................................................................4
2.1.8 Mapa....................................................................................................................................4
2.1.9 Nivelamento.........................................................................................................................5
CAPITULO III.................................................................................................................................8
3.1 Conclusão................................................................................................................................8
3.2Referências Bibliográficas.......................................................................................................9
CAPITULO I
1.1 Introdução
1.2 Objectivos:
1
CAPITULO II
2.1.1Cartografia
A palavra cartografia terá sido forjada, ao que tudo indica, pelo historiador português Manuel
Francisco de B. e Sousa (1791-1856), de acordo com os escritos de sua carta, datada de Paris, a 8
de Dezembro de 1539, ao historiador brasileiro Francisco Adolfo Varnhgen, na qual
Outras definições se podem dar desta disciplina, como: A cartografia é o conjunto de estudo e
operações científicas, artísticas e técnicas que a partir de resultados directos ou da análise da
documentação intervêm na elaboração de cartas ou mapas.
2.1.2 Topografia
Tomando em consideração de que as medições são realizadas na superfície terrestre e, esta não
possui uma forma geometricamente regular, determinadas hipóteses são estruturadas para que se
possa interpretar e representar as medidas obtidas.
Denomina-se por geóide, a figura ideal descrita pela forma da terra que pode, geralmente, ser
considerada como uma superfície do nível médio da agua do mar, tido em equilíbrio estável
prolongada através dos continentes.
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A superfície da terra apenas poderá ser considerada plana, para porções deveras restritas, pois
para grandes extensões, a superfície encurva-se e pode ser considerada regionalmente esférica;
com maior aproximação a forma geometricamente definida como elipsóide que gira em torno de
seu eixo menor.
A superfície topográfica será, portanto, a superfície sólida da terra principalmente em seu relevo
continental e as bacias oceânicas.
Esta ciência ao determinar o contorno, dimensões e posição relativa de uma posição limitada da
superfície da terra, considera irrelevante a curvatura da esferacidade terrestre.
2.1.3 Geodesia
É a ciência que trata, matematicamente, da forma e tamanho da terra e de posição de pontos,
linhas e áreas da mesma. A terra não é esfera perfeita, mas um geóide que apresenta
irregularidades da superfície. É, pois, sobre uma imagem desse geode-elipsóide que serão
referidas as coordenadas geográficas para a construção de um canevás de pontos rigorosamente
medidos, que constituirão as armaduras das cartas.
Assim, as operações geodésicas têm como objectivo, fazer corresponder a todo o ponto da
superfície terrestre, um ponto da superfície de referência, o elipsóide internacional de Hayford.
Essas operações são de dois tipos: triangulação e nivelamento.
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A geodesia serve-se de medições de elevada precisão para situar e relacionar pontos sobre a
superfície da terra e, conforme o procedimento indicado para as efectuar.
2.1.4 Carta
É representação gráfica dos aspectos naturais e artificiais da Terra, destinada a fins práticos da
actividade humana, principalmente a avaliação precisa das distâncias, direcções e a localização
geográfica de pontos, áreas e detalhes; representação plana, geralmente em média ou grande
escala, de uma superfície da Terra, subdividida em folhas, de forma sistemática, obedecendo um
plano nacional ou internacional (Oliveira, 1980 citado por Anderson, 1982).
2.1.5 Cartograma
É e uma representação cartográfica esquemática em que a escala e posições relativas dos objectos
são aproximadas ou deliberadamente destorcidas, de modo a realçar o fenómeno representado,
respeitando em geral as relações topológicas entre eles. Exemplos típicos de cartogramas são os
mapas de transporte público em que a orientação geográfica dos trajectos geralmente não é
respeitada, embora a tipologia da respectiva rede o seja (Gaspar, 2004).
2.1.6 Escala
É a relação constante entre as medidas (d) feitas num mapa e as medidas homólogas reais deste
objecto (D) observáveis ou feitas no terreno (Anderson, 1982).
2.1.7 Geóide
É a forma da terra da qual não se parece com nenhum outro sólido, forma esta resultante da
integração completa de dados astronómicos, geométricos, da geodesia aérea ou espacial e de
dados geofísicos. Esta forma se relaciona com um elipsóide (de revolução).
2.1.8 Mapa
Segundo Oliveira (1980) citado por Anderson (1982) é a Representação gráfica, em geral uma
superfície plana e numa determinada escala, com a representação de acidentes físicos e culturais
da superfície da Terra ou de um planeta. As posições dos acidentes devem ser precisas, de acordo
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geralmente com um sistema de coordenadas. Serve igualmente para denominar parte ou toda a
superfície da esfera celeste.
2.1.9 Nivelamento
É a medição da diferença de altitude ou de desnível ortométrico no terreno (Gaspar, 2004). O
nivelamento É sinónimo de altimetria e a outra definição que se pode dar desta É: representação
em projecção vertical das cotas ou distâncias verticais de um certo número de pontos referidos ao
plano horizontal da superfície terrestre.
Para os romanos, os mapas constituíram somente formas grosseiras de representar os seus vastos
domínios territoriais. O tipo mais frequente, o Orbis Terrarum, com uma envolvente circular que
abarcava todo império, foi mais tarde adoptado e estilizado nos chamados mapas TO. Durante a
Idade Média, prevaleceu um conceito idealizado, simbólico e totalmente imaginário do mundo.
Com importante excepção das cartas- portulano, construídas a partir do século XIII pelos pilotos
genoveses e maiorquinos para apoiar a navegação costeira no mediterrâneo, nada de relevante foi
acrescentado pela civilização europeia a ciência cartográfica, neste longo período. Pelo contrário
há retrocesso. Esperou-se um milénio, isto é ao tempo dos grandes descobrimentos para se
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assistir um incrementos e significativas transformações nesta área de conhecimento, com a
cartografia helénica que foi preservada pela civilização árabe.
A cartografia chinesa na Época medieval estava, por outro lado bem mais avançada do que a
cartografia europeia. Note-se que a agulha magnética e o papel, elementos de grande importância
no desenvolvimento da ciência e técnicas cartográficas, começaram a ser usadas na China muitos
séculos antes de serem conhecidos na Europa. Recentemente soube-se que a projecção cilíndrica
conforme (projecção de Maercator), descoberta na Europa durante o século XVI, foi utilizada na
China no ano de 9405.
Desde o século XVI até os nossos dias, vários avanços importantes ocorreram nos campos da
Geodesia e da Cartografia. Com a sistematização dos conhecimentos e dos processos, o século
das luzes trouxe a estas matérias uma atitude científica de grande rigor, libertando as em
definitivo da influência grega, do misticismo medieval e de algum cariz científico e fanatista da
Cartografia renascentista.
Várias escolas iniciaram várias reformas no campo da Cartografia, como a Academia da Francesa
no final do século XVII, com a determinação directa das dimensões da Terra através de
observações astronómicas. Aqui destaca- se a carta de Jean Dominique Cassini em 1682.
A criação dos Serviços Geográficos nos países da Europa e América, no século XIX, que
permitiu a realização de explorações terrestres e levantamentos geodésicos e topográficos
sistemáticos, os quais possibilitaram um conhecimento mais exacto e pormenorizado da
Geografia da Terra, e da sua forma e dimensões.
Uma nova revolução da Geodesia e Cartografia, ocorreu na primeira metade do século XX, com a
introdução da fotografia aérea e com o avanço tecnológico nas formas de gravar e imprimir. Nos
últimos quarenta anos introduziu-se a altimetria e a detecção remota por satélite, bem como o
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aparecimento dos computadores, que com o seu extraordinário poder de cálculo e representação
visual, vieram facilitar o acesso de manipulação de informação geográfica de forma encontra.
Robinson et al (1995), citado por Gaspar (2005), pág. 4, a levar esta revolução um pouco mais
longe, ao permitir que o utilizador comum se torne, a um custo razoável, um produtor de mapas.
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CAPITULO III
3.1 Conclusão
Com a realização do trabalho pode-se concluir que a cartografia surgiu com a necessidade de
comunicação, sendo a comunicação o principal objectivo da cartografia. Usa para tal a linguagem
gráfica (mapas) que representam a distribuição dos diversos fenómenos naturais e artificiais no
espaço.
Deste modo, alguns autores definem esta ciência de diferentes maneiras, havendo os que colocam
a componente de que é uma ciência e arte de representar a terra, portanto fora da componente
científica a Cartografia tem a componente artística.
A grande vantagem do mapa é de permitir representar num plano os objectos observados sobre a
superfície terrestre (curvilínea), ao mesmo tempo na sua posição absoluta e nas suas relações em
distância e em direcções.
A cartografia elabora cartas ou mapas para representar muitos fenómenos da natureza como
também os que resultam da intervenção do homem. Portanto, são hoje muitas áreas de
actividades com interesse na cartografia e estas áreas usam-a para descrever as mais variadas
situações. A cartografia é considerada como um instrumento de planeamento e gestão pública
assim como privado.
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3.2Referências Bibliográficas