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HISTÓRIA DO BRASIL
PROF: EPIFÂNIO CAVALCANTE
ADMINISTRAÇÃO COLONIAL.
Capitanias Hereditárias
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Antecedentes
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Capitanias hereditárias
O rei português, João III, instalou o sistema das capitanias hereditárias em 1534. Essa
proposta consistia em dividir o Brasil em quinze grandes faixas de terra, que foram entregues à
responsabilidade dos donatários, para regulamentação eram apresentados os documentos da Carta
de Doação e o Foral. A função deles era desenvolver economicamente a região e promover o
desenvolvimento populacional de suas capitanias.
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pelo sucesso econômico dos empreendimentos da região. Com o fracasso da maioria das
capitanias, foi instituído o governo-geral, que concentrou a administração da capitania na figura
do governador-geral. O primeiro governador-geral nomeado foi Tomé de Sousa.
Governo Geral
Para realizar essas funções foram criados alguns cargos de auxílio ao governador-geral.
Dentre esses é necessário citar o de provedor-mor, o supervisor das finanças e da arrecadação de
impostos; o ouvidor-mor, o responsável pela justiça; e o capitão-mor, o responsável pela defesa da
colônia.
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responsáveis pelo ensino na colônia e por catequizar os índios. Foi no governo de Tomé de Sousa
que foi criado o primeiro bispado do Brasil, na cidade de São Salvador.
Duarte da Costa foi o substituto de Tomé de Sousa. Seu governo, que durou de 1553 a
1558, foi marcado pela tensão entre jesuítas e colonos em decorrência da escravidão indígena não
aceita pelos religiosos. Foi também durante o governo-geral de Duarte da Costa que os franceses
ocuparam o litoral brasileiro, onde hoje se localiza o Rio de Janeiro, e criaram a França Antártica.
Em razão principalmente da incapacidade em expulsar os franceses da colônia, Duarte da Costa foi
substituído por Mem de Sá.
Foi em seu governo que os franceses foram expulsos do litoral sul da colônia e que foi
fundada a cidade do Rio de Janeiro. Após o falecimento de Mem de Sá, em 1572, o rei D.
Sebastião dividiu a administração colonial em dois governos-gerais: um com sede em Salvador e
responsável pela porção norte da colônia, e outro com sede no Rio de Janeiro, responsável pela
porção sul. Entretanto, a medida não foi satisfatória, voltando ao antigo sistema em 1578.
Câmaras Municipais
A tomada definitiva de posse dos territórios coloniais no Brasil, a partir de 1530, exigiu
que a Coroa Portuguesa tomasse ações que viabilizasse o controle do imenso espaço colonial. Ao
longo do restante do século XVI, novos núcleos de povoamento apareciam e, com isso, as
dificuldades em manter um sistema administrativo rígido obrigavam a tomada de outras ações.
Dessa maneira, as primeiras câmaras municipais passaram a integrar os órgãos representantes da
dominação lusitana.
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As câmaras eram comumente formadas por três ou quatro vereadores e um juiz, que
conduziam as atividades da casa. Entre outras questões, as câmaras discutiam a realização de
obras públicas, a limpeza e conservação das vias públicas, a fiscalização das feiras e mercados e
outros assuntos de natureza administrativa. Os recursos que sustentavam as câmaras eram
usualmente obtidos através do aluguel de prédios públicos, o arrendamento de terras e a cobrança
de impostos.
A participação nas discussões políticas da província era restrita a uma pequena parcela
da população, qualificada como os “homens bons”. Na verdade, o homem bom era todo aquele
indivíduo que não exercia algum tipo de trabalho braçal. Dessa maneira, somente os proprietários
de terra tinham o direito ao voto. Outras figuras locais como comerciantes, camponeses, artesãos
e, principalmente, os escravos eram mantidos afastados do ambiente político.
Com isso, podemos perceber que a insubordinação e a exclusão foram duas grandes
marcas do cenário político dessa época. Ao longo de nossa História, o cumprimento das leis e a
representatividade das instituições articularam os problemas e toda uma cultura política que ainda
oferece alguns de seus traços no contexto contemporâneo. De fato, os casos de impunidade,
exclusão, corrupção e clientelismo revelam uma intrigante faceta historicamente rearticulada em
nossas instituições.
Sistema Colonial
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Colonial Tradicional, estendeu-se até o século XVIII, quando entrou em crise. A denominação
mercantilista vincula esse tipo de colonialismo à revolução comercial.
Áreas metropolitanas
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Fontes:
https://www.historiadomundo.com.br/
https://brasilescola.uol.com.br/
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