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Introdução

Em uma titulação complexométrica usa-se da formação de um complexo de coloração,


utilizando como indicador para o ponto de viragem em uma titulação. Sendo as titulações
complexométricas são bastante usados para a determinação de vários ions metálicos em
solução, como por exemplo na reação de EDTA com ions cálcio e magnésio na determinação
de dureza da água.

O EDTA, acido etilenodiaminotetracetico, é um complexante ou quelante muito estável com


muitos metais, por ser hexadentado forma complexos chamados de quelatos.

Formula química EDTA e reação do EDTA (H2Y2-) com um metal M

Indicadores metalocromicos são muito comuns para detectar o ponto de viragem em


titulações com EDTA, são corantes que quando associados a um ion metálico tem sua
coloração alterada, como demonstra a ração a seguir:

Reação

Entre indicadores metalocromicos temos o negro de ericromo T e a Murexida, sendo o


primeiro muito utilizado em titulações de Mg, Ca, Sr, Ba, Cd, Pb, Mn e Zn. Sendo a solução
tamponada na maioria das vezes em pH 10 com hidróxido de amônio, mudando da cor
vermelho para azul quando há a formação de complexos. Para a murexida usado em titulações
de Ca, Co, Ni, Cu(II), mudando de cor violeta para azul, no pH9 e acima do pH11,
respectivamente, e quando complexado com cálcio gera a cor vermelha entre pH11 e 12.

A dureza da água é determinada pela presença dos ions cálcio e magnésio, por conta da maior
incidência em relação a outros ions. Quando há a presença de bicarbonatos tem-se então a
dureza temporária ou parcial. Sendo a dureza removida pela fervura da água resultando na
precipitação dos sais, assim como demonstra a reação a seguir:

Ca(HCO3)2 → CaCO3 (s) + H2O + CO2 (g)

Mg(HCO3)2 → MgCO3 (S) + H2O + CO2 (g)

Quando existe a presença de outros sais, geralmente sulfatos de cálcio e magnésio, tem-se a
dureza permanente. Essa dureza não pode ser removida e quando se tem os valores de dureza
parcial e permanente, ao soma-las encontra-se a dureza total.

Referencias

[1] https://www2.ufjf.br/nupis//files/2012/03/aula-7-Qu%c3%admica-Anal%c3%adtica-IV-
curso-Farm%c3%a1cia-2012.2.pdf

[2] Vogel, A. I. Química analítica qualitativa – São Paulo, SP: editora Mestre Jou, 1981 e.1

[3] Mueller, Haymo. Química analítica qualitativa clássica – Blumenau, SC: editora edifurb,
2010 e.2

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