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SUMARIO 1 INTRODUGAO 1.4 Tema. 1.2 Justificativa 1.3 Objetivo Geral e objetivos especificos .. 1.4 Metodologia 2 REFERENCIAL TEORICO 2.1 Interseccionalidade, feminismo negro e decolonial 2.2 Direito a cidade e Urbanismo dalténico. 2.3 Mulheres negras e cidade 2.4 Representagdo das mulheres negras na cidade... 2.5 Representagio e identidade das mulheres negras em Fortaleza. 3. REFERENCIAS PROJETUAIS (pensamentos) 4 DIAGNOSTICO 4.1 Contexto Historico.. 4.2 Meio Ambiente 4.3 Equipamentos urbanos e infraestrutura... 4.4 Mobilidade urbana e sistema viario. 5 PROJETO/ PROPOSTA DE INTERVENCAO 5.1 Programa de necessidades. 5.2 Pré-dimensionamento 5.3 Partido arquitetonico/urbanistico, conceito e premissas 5.4 Proposta conceitual preliminar.. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 1 INTRODUGAO. A cidade de Fortaleza € a quinta cidade mais desigual do mundo (ONU 2010), a nona mais desigual quando se trata de acesso a empregos (IPEA, 2020) € tem 61,8% da sua populacao composta por pessoas negras (IBGE, 2010), onde a maioria mara em locais precarios. Quando se olha diretamente para esses dados. tem-se apenas mals uma visualizacao de que a maior parte das comunidades Informais da cidade de Fortaleza é 0 local onde se encontra “os herdeiros despossuidos do passado escravista criminoso, inseridos nos processos de urbanizagao brasileira do periado do pés-aboligéo € vivendo a materializagdo do capitalismo racista” (CUNHA JUNIOR, 2019, p. 66). De acordo com Sousa e Lima (2020), 0 contexto de desigualdade social na cidade se radicaliza também na medida que as areas “nobres” concentram os maiores investimentos © melhores equipamentos publicos privados de infraestrutura urbana e cultural. A cidade passa entdo a atender as exigéncias de renavacdo e revitalizago urbana que esto inseridas dentro de uma linguagem e gostos tipicos de um urbanismo que é desenhado por uma classe média alta, onde assiduamente frequentam e usufruem desses lugares puiblicos enobrecidos em Fortaleza A populacao de Fortaleza também é composta em sua maioria por mulheres. tendo assim 53,19% (IBGE, 2010), das quais a maior parte se autodeclara preta ou parda. Fortaleza é a oitava capital com maiores numeros de les4o corporal contra a mulher, segundo o 14° Anuario Brasileiro de Seguranca Publica (2019) € 0 estado do Ceara teve a taxa de homicidios de mulheres pretas e pardas dobradas, passando de 2,3% a 4,6% de homicidios por 100 mil habitantes (BRASIL, 2014) A mulher no Brasil é ignorada e vitima diariamente de descaso, e quando se trata da mulher negra esses dados s4o ainda mais alarmantes, entendendo desse modo que “a violéncia contra a mulher é uma expresso da saciedade machista em que vivemos que impede que as mulheres exercam seus direitos humanos mais basicos, como 0 direito a vida e o direito de ire vir.” (MARQUES, 2019, p.102) Desse mado, tenta-se entender e analisar a dindmica existente na cidade de Fortaleza sob a otica da mulher negra e periférica, no ambito urbana. Tendo assim a demonstragéo de como é essa relagéo de acordo com os espagos livres, ruas. monumentos € pragas, mostrando entéo a necessidade da representacao € apropriacao da populagdo preta destes espaco urbano 1.4Tema Esta pesquisa trata da ressignificacdo do espaco urbano, de mado que o olhar da mulher negra e periférica seja 0 norteador dessas vivéncias em bairros elitizados e de predominncia branca na cidade de Fortaleza, Quando tenta-se entender a questéo da subalternidade da mulher negra periférica na sociedade, Spivak (2010) teoriza bem isso, ao retratar a desvantagem marginaliza¢éo em que esses grupos estdo a mercé, pois eles sao "as camadas mais baixas da sociedade constituidas pelos modos especificos de exclusdo dos mercadas, da representacdo politica ¢ legal, ¢ da possibilidade de se tornarem membros plenos no estrato social dominante" (Spivak, 2010, p.12). Imagina-se que por ser mulher € negra, ndo entra apenas a questéo de raca, mas todas as possibilidades de marginalizagées e esteredtipos que Ihe acompanham, nessas condigées @ mulher negra € proibida de se autorrepresentar, sendo, até na menor das situag6es, privada do seu direito de fala Quando se olha através dessas vivéncias € possivel notar que essas mulheres tém algo em comum, sejam os lugares de subalternidade onde habitam, as lutas diarias, a busca por identidade e ancestralidade ou os caminhos percorridos dentro da cidade 1.2 Justificativa A inquietude que originou essa pesquisa surgiu a partir da vivéncia como mulher negra € periférica, que vive diariamente em um movimento pendular para conseguir ter acesso @ faculdade. Por passar no minimo 4 horas do meu dia dentro do transporte pubico, foi possivel notar a falta de representatividade da figura feminina dentro da cidade de Fortaleza, principalmente nos bairros enobrecidos, ¢ essa realidade € ainda mais alarmante quando pensada no Ambito da mulher negra. Esse fato nao se resume @ nomenclatura das ruas € pragas, mas também as estatuas espalhadas pela cidade e a arte urbana. A mulher negra e periférica dentro de uma cidade predominantemente branca e elitizada tem que lidar com coisas desde a precariedade, insegurancas, repreensdes € apagamento historico. Ao se deparar com essas vivéncias, surgem oS questionamentos: Para quem, € por quem so planejadas as cidades? Quem tem acesso a ela? Qual cor e género so representados na mesma? Quem se sente parte da cidade? 1.3 Objetivo Geral e objetivos especificos Elaborar um plano urbano que vise a vivéncia das mulheres negras € periféricas em bairros elitizados, como a Aldeota e Meireles, de modo que a mesma consiga se reconhecer como parte desses locals e representadas nos mesmas. © Compreender 0 conceito de interseccionalidade, enquanto sobreposicao de preconceito, opressdo ¢ dominacao das mulheres negras periféricas; © Investigar as relacdes entre género, raga e cidade, no 4mbito do direito a cidade e a apropriagao; © Identificar representagées e identidades das mulheres negras nas cidades, cam foco na cidade de Fortaleza; Analisar a representatividade da mulher negra nos bairros Aldeota e Meireles; © Identificar e analisar projetos ou planos urbanos de referéncia que tenham como faco arte urbana € representatividade feminina, especialmente de mulheres negras 1.4 Metodologia Trata-se de uma pesquisa qualitativa de cardter etnografico, onde a partir da coleta e interpretacdo de dados secundarios, debate-se a vivéncia urbana das mulheres negras e periféricas em bairros de predominancia branca na cidade de Fortaleza Sera utilizada a leituras bibliograticas para a produgao do referencial tedrico € conceitual, feito a partir de livros, revistas, teses e artigos cientificos, com a intengdo de compreender e resgatar as histrias de resisténcia e luta a partir da raga e género. Para isso se teve preferéncia por autoras negras, como Angela Davis, bell hooks’, Joice Berth, Patricia Hill Collins, entre outras. Posteriormente vai ser feito um diagnéstico, partindo da escala de Fortaleza e, em seguida, focando nos bairros da Aldeota e Meireles. Em Fortaleza, pretende-se catalagar pontos da cidade que possuem representacdo da mulher negra. Nos bairros supracitados, sera realizada uma pesquisa exploratéria na lacal, com anélise de dados secundarios € produgéo de dados primarios. Serao realizadas pesquisas documentais da legislagdo urbana que abrangem essas areas e sera implementado um questionario virtual que permitira ter 0 contato com as vivéncias das mulheres negras e periféricas nessas localidades. A partir dos dados espacializaveis, havera producdo cartografica no Qgis € serao realizadas as andlises pertinentes ao tema Em seguida, sero identificadas projetos ou planos urbanos de referéncia, no 4mbito internacional, nacional € local, que tenham como foco arte urbana e/ou representatividade feminina, especialmente de mulheres negras 2 REFERENCIAL TEORICO 2.1 Interseccionalidade, feminismo negro e decolonial Antes que o termo interseccionalidade fosse criado por Kimberlé Crenshaw (1989), algumas pensadoras e intelectuals negras j4 abordavam o sistema de opressdo de forma combinada. Soujome Truth (1797-1983) foi uma mulher negra escravizada, que ao fazer um discurso em Ohio, Estados Unidos (1851) j4 pautou € mostrou as vivéncias das mulheres negras ao serem atravessadas pelo racismo, vivéncia essa impossivel de ser sentida e entendida pelas mulheres brancas ‘Aquele homem Id diz que as mulheres precisam de ajuda para entrar em cartuagens ¢ atravessar valas, © sempre ter os melhores lugares no importa onde, Nunca ninguém me ajudou a entrar em carruagens ou a passar pelas pogas, nem nunca me deram o melhor lugar. E eu ‘no sou uma mulher? Olnem para mim Olnem o meu braga! Eu arei a terra, plantei ¢ juntel toda a colheita nos celeiros; néo havia homem pareo para mim! E eu no sou uma mulher? Eu trabahhava e comia tanto quanto qualquer homem — quando tinha o que comer -, € ainda aguentava o chicotel E eu ndo sou uma mulher? Det a Wz treze criangas ¢ vi a malaria delas sendo vendida como escrava, © quando artel a mina dor de mée, ninguém, a néo ser Jesus, me ouviul E eu 1nGo sou uma mulher2(TRUTH, 1851) Em 1981, Angela Davis publicou o livro Mulheres, raga e classe, uma das obras pioneiras a tratar das interrelagdes entre género, raca e classe, onde oferece uma analise que nao é apenas abstrata, mas que é comprometida com a transtormacao social e também com a criticas ao capitalismo. © livra é considerado um marco na doutrina do feminismo negro, mas s6 foi publicado no Brasil em 2016, 0 que mostra quo atual é esta discurso no pais. Angela falou na palestra que deu na cidade de Sao Paulo (2019) a seguinte frase: “Eu nao quero ser igual a homens brancos ¢ ricos. Nao quero a direito de explorar € excluir. Quando falamos em igualdade e justi¢a, devemos olhar para quem dedicou sua vida a luta pela liberdade". Somos nds, mulheres negras que lutamos desde o period da escravidao pela nossa liberdade ¢ pela liberdade dos nossos ‘Se as mulheres negras sustentavam o terrivel fardo da igualdade em ‘meio & opresséo, se gozavam da igualdade com seus companheiros no ‘ambiente doméstico, por outro lado elas também afirmavam sua igualdade de modo combative, desafiando a desumana insttuigo da escraviddo. Resistiam ao assédio sexual dos homens brancos, defendiam sua familia © participavam de paralisagdes e rebelides (DAVIS, 1981) — SGipaoSraSiN2016 Em uma coletiva de imprensa para a Huffpost (2019) Angela disse que para combater violéncla de género precisasse também focar nas mulheres negras trans porque “quando [todas] as mulheres negras forem finalmente livres, isso significaré que 0 mundo sera livre”, disse. “Quando falamos ‘vidas negras importam’ ndo estamos falando de um grupo especifico, estamos falando de humanidade. E 0 mesmo argumento se aplica @ comunidade trans Esta é uma das mais importantes dimensdes do feminismo. Nés ndo falamos somente sobre interconexdes interseccionalidade. N6s reconhecemos que ao falarmos sobre uma questéo aparentemente pequena, afetamos 0 todo. E isso faz parte do entendimento de lutar por liberdade e justiga para todos. (DAVIS, 2019) Lélia Gonzalez (1982) teoriza sobre 0 racismo € o sexisma que a mulher negra sofre em detrimento da cultura brasileira, onde ser uma mulher negra Ihe faz automaticamente ocupar um lugar ja estabelecido pela sociedade, lugar esse que Ihe deixa vulneravel a um triplo pracesso discriminatorio social, onde se envolvem as apressées ligadas a génera, raca e a luta de classe. Segundo a autora: Quanto mulher negra, que se pense em sua falta de perspectiva quanto a possibilidade de novas alternativas. Ser negra e mulher no Brasil repetimos, ¢ ser objeto de tripla discriminago, uma vez que os esterestipos gerados pelo racismo € pelo sexismo a colocam no mais baixo nivel de opressdo. Enquanto ser homem é objeto da perseguipo, repressdo @ violéncia politiais (para 0 cidadéo negro brasileiro, desemprego & sinénimo de vadiagem, 6 assim que pensa e age a policia brasileira), ela se votta para a prestardo de servigos domésticos junto as familias das classes média ¢ alta da formago social brasilzira (GONZALEZ, 1982, p.97) 20 O termo interseccionalidade comecou a ser adotado por académicas nos primeiros anos do século XXI, e desde entao é utlizado como norteador para pesquisas de questdes socials, também fazendo parte das atuais discussdes de politicas globais (COLLINS; BILGE, 2020). Segundo Collins (2020) a maioria dessas pessoas, por mais que tratem desse assunto, ainda aceitam o significado genérico desse tema, onde tem a interseccionalidade como apenas “uma ferramenta analitica, que considera as categorias de raca, classe, género, orientago sexual, nacionalidade, capacidade, etnia e faixa etaria — entre outras (COLLINS; BILGE, 2020, p.17). Essa definigéo mostra que as opressdes sofridas em detrimento da raca, classe e género, no so manifestadas de formas distintas, mas que so — so inter-relacionadas e moldam-se mutuament: sobrepostas € funcionam de maneira unificada ABGS o regime militar (1964-1985), 0 Brasil chegou a alegar oficialmente no ter“ragas”. Nesse momento, se refor¢a um mito nacional, onde ser brasileiro substituiria as outras identidades, como as de raga. Tratase do mito da democracia racial, um concelto que nega a existéncia de racismo no Brasil (COLLINS; BILGE, 2020, p.41). De acordo com Nascimento (2009), ele é tratado como mito por buscar exprimir a vigéncia de uma suposta democracia plena que se estenderia as pessoas de todas asracas, a despeito das desigualdades motivadas pelo racismo no pais porestruturas racistas culturais, sociais € politicas que privilegiam brasileiros brancos. No ano de 1975, bem no inicio da Década das Mulheres que foi promovida pela Organizagéo das Nagées Unidas (ONU), mulheres negras apresentaram 0 Manifesto das Mulheres Negras no Congresso das Mulheres Brasileiras. O manifesto alerta sobre como é a vida das mulheres negras no trabalho, na familia e de como a economia era moldada baseada por género, raga e sexualidade: © espago paltico criado pela reinstalagao da democracia no fim da década de 1980 beneficiou tanto as mulheres como a populago neora. No entanto, houve uma diferenga significativa entre os dots grupos. Em lum ambiente em que os direitos das mulheres englobavam apenas as a necessidades das mulheres brancas e a populagao negra vivenciava lum racismo antinegro sob uma suposta democracia racial, as affo- brasileiras recebiam um tratamento diferenciado tanto no movimento feminista quanto no movimento negro. Obviamente, mulheres € homens tveram experiéncias diferentes na sociedade brasileira no havia necessidade de advogar pela integridade das categorias em si (COLLINS; BILGE, 2020, p.45) Olhando diretamente para essas vivéncias, compreende-se que o feminismo, seja ele liberal, radical ou qualquer outra vertente do feminismo branco, nao tem condicées de abranger e atender as necessidades das mulheres negras, do mesmo modo que o movimento negro por si sé nda tem pautas suficientes que englobem a questéo de gnero, com isso o feminismo negro vem para trabalhar juntamente com a interseccionalidade, tratando nao s6 de género ou raga, mas de ambos de forma unificada. Segundo Akatirene (2019, P.37) “a interseccionalidade instrumentaliza os movimentos antirracistas, feministas e instancias protetivas dos direitos humanos a lidarem com as pautas das mulheres negras” Assim, 0 termo interseccionalidade demarca o paradigma tedrico € metodolgico da tradicao feminista negra, promovendo intervencées politicas € letramentas juridicos nos quais condig6es estruturais como 0 racisma, 0 sexismo € violéncias correlacionadas se sobrepdem, discriminam e criam opressdes singulares as mulheres negras (AKOTIRENE, 2019). Ainda de acordo com Akatirene (2019), 0 padrao colonial moderna € o responsavel pela promogaa dos racismos € sexismos institucionais. Segundo a autora, ha ainda o fato de 0 colonialismo cristéa ser usado como uma forma de silenciamento das religiées de matriz africana. Priva-se, assim, as mulheres negras de exercerem sua fé de forma livre, tendo que viver sua religiao de farma escondida, como se fosse um crime ou estivessem erradas em se apolar na sua ancestralidade. Ter sua fé negada, seja de que forma for, também é um meio de agress4o, no Brasil existem casos em que foi evitado 0 acesso de pais de santo do candomblé e umbanda ao cumprimento da assisténcia religiosa as internas, direito previsto na Lel de Execugdo Penal (Sessao VII, Art.24), que ao ser Violado, traz solido e complicagées a salide da populacao negra Deste modo, a Interseccionalidade nos mostra como e quando as 2 mulheres negras so discriminadas e de como estéo mais vulneravels as estruturas e fluxos modemos, e por meio do feminismo negro e decolonial esas pautas podem ser debatidas e usadas de forma que se transformem em politicas publicas € apoio para essa populacao. 2.2 Direito a cidade e Urbanismo dalténico Topicos a serem abordados: > O que é direito a cidade (direito 4 apropriagao) > Urbanismo dalténico e urbanismo decolonial > Conectar com “mulheres negras e cidade" 2.3 Mulheres negras e cidade Os anos de escraviza¢éo das pessoas negras estdo dolorosamente evidentes na maneira como 0 capitalismo se consolidou no pais ¢ na producéo de um urbano que é segregador. Diante disso, precisa-se pensar em formas de produzir cidades que sejam espacos de pertencimento, que as mulheres negras tenham liberdade de ire vir, de estar, de ser, de amar. A heranca colonial racista precisa ser superada (PETRONE, 2021). “Vivernos, no momento especifico, uma situacao em que o racismo da sociedade se junta 4 mobilidade urbana de forma tragica.” Militantes e militantes negras do MPL-Brasil (2021, p.29). Deste modo as mulheres negras esto fadadas a estarem em lugares de subalternidade, segregadas nas periferias, pois sem emprego, sem dinheiro e sem acesso, elas so impossibilitadas de romperem essas bolhas (PETRONE, 2021) 2.4 Representagdo das mulheres negras na cidade Guilherme, fundador da Black Bird, (empresa que trabalha desde 2018 com turismo centrado na histéria afro-brasileira) diz que "O racismo epistemolégico apaga as pessoas negras da historia, e nas cidades néo é& diferente. Entéo, quando a gente vé os nomes de ruas, escolas e monumentos, percebe que nao somos representados" Quando se passa a observar a cultura urbana, é possivel notar que existem diferentes formas de expressdes artisticas e estilos dos mais diversas. A

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