Os anões acreditam que foram criados pelos Grandes Patriarcas, 13 deuses que foram escravizados pela divindade IMIRGHOR. Os Grandes Patriarcas derrubaram IMIRGHOR e guiaram os primeiros anões. Eles deixaram os Éditos que formaram a base da sociedade anã e retornaram à Terra Abaixo, enquanto seus clãs prosperavam em Illorem.
Os anões acreditam que foram criados pelos Grandes Patriarcas, 13 deuses que foram escravizados pela divindade IMIRGHOR. Os Grandes Patriarcas derrubaram IMIRGHOR e guiaram os primeiros anões. Eles deixaram os Éditos que formaram a base da sociedade anã e retornaram à Terra Abaixo, enquanto seus clãs prosperavam em Illorem.
Os anões acreditam que foram criados pelos Grandes Patriarcas, 13 deuses que foram escravizados pela divindade IMIRGHOR. Os Grandes Patriarcas derrubaram IMIRGHOR e guiaram os primeiros anões. Eles deixaram os Éditos que formaram a base da sociedade anã e retornaram à Terra Abaixo, enquanto seus clãs prosperavam em Illorem.
Os anões de illorem possuem seu próprio mito da criação.
Os anões acreditam que sua carne descende diretamente dos deuses, que foram seus progenitores reais e literais, os Grandes Patriarcas. Eles foram criados em um local chamado Terra abaixo, que é traduzido como “um sub plano”. Teólogos humanos consideram que esta é outra forma de descrever o mundo espiritual, similar à corte sazonal dos deuses elfos.
A origem dos Grandes Patriarcas está na montanha viva e
divindade chamada IMIRGHOR, a maior e mais alta montanha de da terra abaixo, que era mais alta do que qualquer pico em ILLOREM. Este deus-montanha tinha um poder enorme e uma maldade bem enraizada. Por seu tamanho e abrangência, era imune a tudo que andava, voava ou nadava. Mesmo assim, IMIRGHOR era solitário e buscava distrações naqueles que poderiam se maravilhar e apreciar sua majestade. Ele buscou em seu interior, tirou treze dos melhores cristais de sua essência e os esculpiu em formas que o agradassem, pretendendo usá-los como escravos. IMIRGHOR os prendeu em algemas e ensinou às criaturas nascidas da pedra que elas deveriam obedecer ou seriam engolidas e desapareceriam, sem formas. Os treze escravos criados por IMIRGHOR foram criados com mãos habilidosas e olhos atentos. Sabiam tudo que havia para saber sobre moldar a pedra e o metal. IMIRGHOR queria que eles construíssem um grande monumento a sua glória imortal. O que IMIRGHOR não percebeu era que eles não eram escravos sem mente, mas cada um tinha dentro de si uma centelha divina. Quase simultaneamente, os treze começaram a sonhar com a liberdade.
Os nomes dos treze escravos que se tornariam os Grandes
Patriarcas são: Dhurg, Dohl, Dovur, Ghrd, Godor, Hrord, Jhord, Lodhul, Odom, Orm, Sigmur, Udo e Uldar. Cada um, em seu tempo, comprovaria o domínio sobre tarefas específicas e estabeleceria seu próprio destino. Nos primeiros dias, eles eram definidos apenas pela opressão de IMIRGHOR e pelos grilhões que os prendiam.
Enquanto trabalhavam para construir o grande monumento,
os treze descobriram uma verdadeira paixão pelo trabalho em pedra e metal e um perfeccionismo que não permitiria nada menos do que seu melhor, apesar do ódio que sentiam pelo seu mestre. Eles trabalharam por anos, construindo o tributo mais glorioso que poderiam imaginar para imortalizar a divindade-montanha. Mas, quando o apresentaram para IMIRGHOR, a montanha cruel zombou da sua realização e desencadeou um terremoto destruidor, que rachou a terra e engoliu sua obra. IMIRGHOR exigiu que eles começassem de novo, e que o fizessem melhor. Sabendo que as reclamações de IMIRGHOR eram infundadas, os treze limparam as fundações e começaram a nova construção, trabalhando durante décadas para criar uma obra que fosse inquestionavelmente superior. No fim do trabalho, eles começaram a amar sua nova criação. Mas mesmo isso não foi suficiente para o tirano IMIRGHOR, que pulverizou sua obra e exigiu que construíssem novamente. Os treze entraram em desespero. Mais do que a escravidão, eles não aguentavam a visão de sua obra destruída.
Foi Orm, que um dia se tornaria o patrono da construção e
da marcenaria, que reuniu seus irmãos e desenvolveu um plano para destruir IMIRGHOR e, portanto, se libertar. Eles apelariam para a vaidade da divindade-montanha e encontrariam uma forma de construir algo que ele não poderia destruir. Godor, que se tornaria o patrono dos oradores, foi recrutado para propor a IMIRGHOR uma torre tão alta que tocaria o céu da Terra Abaixo — a única dificuldade era que tal feito de engenharia exigiria materiais extraídos do próprio corpo de IMIRGHOR.
IMIRGHOR ficou fascinado com a ideia e permitiu sua
execução. Dohl, que se tornaria o patrono da mineração, liderou os esforços dos treze, usando seu talento com a picareta e a pá e seu conhecimento sobre pedras. Ghrd, que se tornaria o patrono da riqueza, mostrou uma afinidade por seguir os veios de minérios preciosos e descobrir bolsões de cristais. Os treze começaram a tarefa com todo o seu orgulho e criatividade, executando feitos de engenharia mais avançados do que tudo que já havia sido visto.
Enquanto isso, os treze mineravam um labirinto de cavernas
dentro de IMIRGHOR, extraindo a melhor pedra e os mais ricos veios de metal. Lodhul, que se tornaria o patrono dos banquetes, distraiu IMIRGHOR ao organizar grandes reuniões de suplicantes, enquanto seus irmãos enfraqueciam a divindade-montanha por dentro, preparando a queda da montanha. À medida que IMIRGHOR se tornava mais oco e fraco, a torre ficava mais alta.
Incontáveis estações se passaram enquanto os treze se
comprometiam com seu trabalho e a torre se tornava a maravilha prometida, subindo até arranhar o céu. A divindade-montanha estava paralisada e se deleitando com a adoração dos pedintes que apareciam para louvar a construção, que ele assumia como sua. Jhord e Odom, patronos da espionagem e dos segredos, ouviram e aprenderam tudo que podiam sobre os mais profundos segredos de IMIRGHOR, assim como sobre o mundo além da sua prisão.
Finalmente, os treze concluíram seu trabalho. Assim que
assentaram a última pedra na última torre, colocaram seu plano em ação. Eles estilhaçaram as colunas abaixo da montanha, começando a implosão de IMIRGHOR. O ruído trovejante pôde ser ouvido por toda terra abaixo, à medida que a vida imortal de IMIRGHOR desaparecia em uma nuvem de poeira e pedras. Quando o ruído terminou, a maior montanha de terra abaixo jazia desmoronada, transformada em colinas tranquilas, perto do monumento que duraria mais do que ela. Essa era a Torre de Ghorfel, símbolo dos Grandes Patriarcas e coração do domínio dos deuses anões.
Assim que IMIRGHOR caiu, monstros enormes da periferia
de terra abixo invadiram, tentando tomar as terras para eles próprios. O Grande Patriarca Dovur forjou armas para confrontá-los, enquanto Uldar forjou armaduras para proteger seus irmãos. Dhurg, Hrord e Udo pegaram, respectivamente, machados, espadas e martelos para guerrear e proteger suas fronteiras.
Após ter lutado para conseguir uma era de paz, o Grande
Patriarca Dohl — que estava minerando abaixo das ruínas de IMIRGHOR — descobriu um abismo infinito. Informando seus irmãos sobre isso, e se sentindo tomados pela curiosidade, os Grandes Patriarcas viajaram através dele e emergiram em ILLOREM, a terra dos vivos. Ao testemunhar a proliferação da vida, eles foram inspirados a deixar sua marca no mundo, assim como a encontrar companhia para sua existência fraternal solitária.
Mesmo que tenham nascido da pedra, eles buscaram
encontrar seus pares na terra e, assim, reuniram lamas ricas e férteis ao longo do Rio do mundo, que fluía para aquilo que se tornaria o Lago congelado do Norte entre os Picos de Vidro, e, dessa terra, moldaram as Esposas de Barro. Elas se tornariam as matriarcas do povo anão, já que os Grandes Patriarcas e as Esposas de Barro deram à luz os primeiros anões, nos dias lendários do início do mundo.
Por um tempo, os Grandes Patriarcas e as Esposas de Barro
viveram entre os primeiros clãs anões, que tiraram seus nomes dos seus progenitores divinos. Os Grandes Patriarcas passaram o conhecimento e sabedoria que adquiriram durante e após sua escravidão. E, mais importante, os Grandes Patriarcas entregaram os Éditos pelos quais suas vidas deveriam ser governadas. Eles incluem os aspectos básicos da cultura anã:
• O Édito da Autoridade, que define a hierarquia familiar no
clã. • O Édito da Construção, estabelecendo a importância dos ofícios e da construção. • O Édito dos Duelos, descrevendo o direito de resolver conflitos através do confronto físico. • O Édito das Rixas, com leis para conflitos maiores entre os clãs. • O Édito dos Juramentos, que define a importância das promessas em juramento. • O Édito da Posse, que dá a cada anão o direito de possuir o que eles criaram, negociaram, receberam gratuitamente ou venceram através de um duelo ou rixa justa. • O Édito da Unidade, obrigando os anões a se unirem contra as ameaças externas.
A partir desses primeiros Éditos fundamentais, nasceu o
Códice, que se tornaria o corpo legislativo do povo anão de ILLOREM, sendo o único registro ininterrupto que persistiu desde os tempos ancestrais até os dias modernos. O Códice e seus Éditos se tornariam não apenas a fundação da sociedade Anã, mas também o texto sagrado pelo qual a sabedoria dos Grandes Patriarcas seria preservada.
Os Grandes Patriarcas sabiam que precisavam voltar para
terra abaixo, que deixaram desprotegida. As Esposas de Barro partiram com eles e, assim, os progenitores dos anões desceram nas cavernas abaixo da terra para voltar à Terra Abaixo, nunca pisando novamente em ILLOREM. Seu legado estava garantido pelos prósperos clãs anões, começando com os treze mais diretamente associados a cada um dos Grandes Patriarcas, assim como pela proliferação de clãs menores que se desligaram dessas primeiras famílias para estabelecer dinastias entre os Picos de Vidro.
Os Grandes Patriarcas eram lembrados pelo povo que eles
criaram em missas e orações. Cada alma tinha a promessa de um lugar em terra abaixo após a morte, onde eles se juntariam aos Grandes Patriarcas na Torre de Ghorfel em uma eternidade dedicada ao refinamento de seu ofício. ERA TRIBAL Com exceção da nação dos anões, todos os povos de ILLOREM possuem em suas lendas um período de existência tribal antes do início da verdadeira civilização. Este período inclui muitos mitos descrevendo a interação direta com os deuses. Acredita-se que o período tribal dos elfos foi mais curto e diferente daquele experimentado por outros povos. Antes da intervenção divina, os elfos se organizavam em pequenas cidades-estados que lutavam uma contra a outra, mas tinham uma compreensão avançada de filosofia, matemática e do arcano. Foi deles a primeira grande civilização de ILLOREM, mas também a primeira a cair.
Os sacerdotes Anões dos Grandes Patriarcas insistem que
seu massivo Códice — uma biblioteca vasta incluindo tanto os tomos antigos quando as decisões legais modernas — inclui registros escritos que remetem aos primeiros clãs e às palavras dos Grandes Patriarcas. Nenhum forasteiro teve acesso aos mais antigos dos textos sagrados para confirmar esta ostentação. As informações contidas nesses tomos são estritamente focadas nos eventos dentro dos Picos de Vidro e seu uso é limitado para as culturas mais distantes que dividem o continente.