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º 20
2. O Conselho Nacional do Turismo e Facilitação Turística n) Propor a criação de áreas de interesse turístico no
tem a estmtura, composição e funções que são objecto de âmbito dos pólos de desenvolvimento económico
diploma específico, aprovado por Decreto Executivo do e social;
Ministro do Turismo. o) Elaborar as nonnas metodológicas e insl!umentos
SECÇÃO III para acompanhamento e repo1te das activiclacles
Serviços Executivos Directos
a desenvolver pelas entidades gestoras das áreas
ARTIGO 12.º de interesse turístico e/ou pólos de desenvolvi-
(Direcção Nacional de Estruturação e Desenvohimento Tm·ístico) mento turístico e representantes provinciais da
1. A Direcção Nacional de Estrnturação e Desenvolvimento hotelaria e tmismo;
Turístico é o órgão do Ministério encaffegue de fonnular e p) Acompanhar os diferentes estágios ele desenvolvimento
propor políticas, programas e estratégias para o desenvolvi- do sector e, em função disso, propor as medidas
mento do Turismo, bem como propor e avaliar as medidas de de política coffectiva e estratégias adequadas para
a1ticulação com os demais depa1tamentos ministeriais para o cada wn deles, no âmbito dos objectivos dos Pla-
estabelecimento e melhoria constante do ambiente jurídico- nos de Desenvolvimento cio Sector;
-institucional para a intervenção, a estrntw·ação, ordenamento q) Propor e executar medidas e acções tJ·ansversais
e desenvolvimento cio tmismo.
para o desenvolvimento do turismo e de acções
2. Compete em especial à Direcção Nacional ele Estmturação
que beneficiem as populações locais;
e Desenvolvimento Turístico:
r) Proceder à revisão e actualização cio Plano Director
a) Definir as áreas de interesse para o turismo e estrn-
do Turismo e demais planos de desenvolvimento,
turar a ofeita turística por temática e região;
em função do contexto económico e social do País;
b) Planear, apoiar, acompanhar e avaliar acções, pro-
s) Desempenhar as demais competências estabelecidas
gramas, projectos voltados à geração de novas
por lei ou clete1minadas superionnente.
alternativas ele desenvolvimento local com base
3. A Direcção Nacional de Estmtw-ação e Desenvolvimento
nos segmentos turísticos e sua cadeia produtiva,
Turístico é constituída pelos seguintes ó1gãos:
ele acordo com a Política Nacional ele Turismo;
a) Depaitamento de Cadastro e Ordenamento Turístico;
e) Estudar e propor a criação ele áreas e pólos ele desen-
b) Depa1tamento de Políticas, Programas e Projectos
volvimento tmistico;
de Desenvolvimento;
d) Fo1talecer o modelo de gestão descentralizada do
e) Departamento ele Monitorização e Supervisão Técnica.
turismo e o Sistema Nacional do Turismo Social;
ARTIGO 13.º
e) Propor a elaboração de legislação turística e demais
(Direcção Nacional de Qualificação de Infra -Estrutm·as
instrnmentos reitores para definição e desenvol- e Produtos Tm·ísticos)
vimento cio turismo; 1. A Direcção Nacional de Qualificação de Infra-Estmtw·as
j) A1ticular a estratégia turística com o ordenamento e Produtos Turísticos é o órgão do Ministério encaffegue de
e o planeamento cio te11'itório com vista ao orde- fazer a qualificação dos produtos e serviços tw·ísticos, orientar
namento do turismo; e licenciar os se1viços dos empreendimentos turísticos, esta-
g) Elaborar propostas, análises e emitir pareceres técni- belecimentos de restaw·ação e similares, agências de viagens
cos sobre o enquadramento tenito1ial de projectos e outJ·os operadores turísticos no âmbito ela Política Nacional
hoteleiros e turísticos; do Turismo.
h) Emitir parecer sobre os planos regionais de ordena- 2. Compete, em especial, a Direcção Nacional de
mento do tenitório; Qualificação de Infra-estJ·uturas e Produtos Turísticos, o
i) Emitir declaração para obtenção da licença ele cons- seguinte:
trnção de estabelecimentos turísticos junto dos a) Orientar, acompanhar e supe1visionar a execução de
ó1gãos competentes; acções, projectos, programas e planos de qualifi-
)) Emitir relató1io periódico sobre a execução do orde- cação dos se1viços turísticos;
namento turístico; b) Identificar e apoiar a criação de produtos tmisticos
k) Elaborar mapas e aprovar a Localização dos empreen- competitivos nas áreas de interesse turístico,
dimentos turísticos; para serem promovidos no âmbito nacional e
l) Manter actualizado o cadastro dos recw·sos turísticos, internacional;
nas componentes que lhe são atribuídas; e) Orientar, licenciar, disciplinar, ce1tificar e acompa-
m) Definir e executar acções técnicas de supo1te à con- nhar os empreendimentos turísticos, os estabele-
cretização no teffeno das al!ibuições do secto1~em cimentos de restaw·ação e similares, agências de
função ele metas pré-estabelecidas nos Planos ele viagens e turismo, operadores turísticos e outras
Desenvolvimento do Sector; actividades turísticas;
458 DIÁRIO DA REPÚBLICA
d) Elaborar, propor, implementar e avaliar estratégias 2. A Direcção Nacional de Fo1mação Hoteleira e Turística
para definição de mercados para promoção dos tem as seguintes competências:
produtos e destinos turísticos angolanos; a) Orientar e coordenar metodologicamente a actividade
das instituições de Ensino Hoteleiras e de Turismo
e) Avaliar as condições ele competitividade cios produtos
e fo1mação profissional do Sector;
e cios destinos turísticos angolano, cerno activiclacle b) Planificar as necessidades ele fonnação profissional
ele supo1te á comercialização do turismo; no Sector do Turismo;
f) Recolher e processar a infonnação estatística do e) Promover e apoiar a fonnação, o ape1feiçoamento,
Sector como base para a estratégia ele marketing a qualificação e a capacitação de recursos huma-
e de mercados; nos para a área do turismo e a implementação de
g) Propor legislação e outras medidas tendo em vista a políticas que viabilizem a colocação profissional
no mercado de trabalho;
prevenção e o combate a todas as fo1mas ele abuso
d) Criar e implementar um sistema de formação e
e de exploração sexual e comercial de crianças e educação para o sector ajustado ás fases do seu
adolescentes na actividade turística; crescimento, por fonna , a profissionalizar a acti-
h) Orientar e coordenar a elaboração do material ade- vidade turística;
quado para a promoção do turismo; e) Orientar a aplicação da unifonnização da metodo-
i) Acompanhar acções no âmbito da ofeita tmistica e logia da fonnação;
contribuir para a definição ele estratégias ele pro- f) Emitir pareceres sobre as estruturas e os meios
necessários á fo1mação em hotelaria e turismo,
moção e fomento do turismo;
nomeadamente, universidades, institutos, Escolas,
j) Orientar a elaboração de estudos e prospecção de Hotéis-Escolas e fonnação itinerante;
mercado e criar mecanismos de marketing com g) Promover, estimular e coordenar as actividacles de
o objectivo de incrementar a captação de turistas; cooperação com as várias instituições no País, em
k) Pa1ticipar em actividacles ou projectos de desen- matéria de fonnação;
volvimento integrado com interesse para a ofeita h) Propor a aquisição de cursos de foimação de hotelmia
e turismo promovidos por 01:ganismos intemacio-
turística;
nais e outras instituições de especialidade, para
l) Propor calenclá1io anual ele patticipação cio Ministério
os quach'os do Sector;
em feiras e eventos turísticos nacionais; i) Criar mecanismos para unifonnizar os cursos, os
m) Acompanhar e avaliar os resultados da patticipa- planos cull'iculares e conteúdos programáticos
ção do Ministério em feiras, eventos turísticos das escolas, hotéis escolas, institutos e univer-
nacionais e eventos geradores de fluxo turístico; sidades, em colaboração com os Depattamentos
n) A1ticular com o órgão ministerial ela comunicação Ministeriais afins;
)) Q·iar mecanismos para atribuir as Catteiras Profissio-
social as questões inerentes ao desenvolvimento
nais do Sector, em colaboração com o Ministério
cios planos ele marketing,
da Achninistração Pública, Trabalho e Segurança
o) Elaborar a calendarização de eventos a nível nacio- Social;
nal, regional e local; k) Desempenhar as demais competências estabelecidas
p) Desempenhar as demais competências estabelecidas por lei ou dete1minaclas superionnente.
por lei ou detenninadas superionnente. 3. A Direcção Nacional de Fo1mação Hoteleira e Turística
3. A Direcção Nacional de Promoção Turística é consti- é constituída pelos seguintes órgãos:
a) Depattamento de Pedagogia e Fonnação;
tuída pelos seguintes órgãos:
b) Depa1tamento de Gestão Cml'icular e Ca1teiras
a) Depa1tamento de Promoção Turística;
Profissionais;
b) Depa1tamento de Apoio a Comercialização do e) Depa1tamento de Acompanhamento Técnico.
Turismo. 4. A Direcção Nacional de Fo1mação Hoteleira e Turística é
4. A Direcção Nacional de Promoção Turística é dirigida dirigida por um Director com a categoria de Director Nacional.
por um Director com a categoria de Director Nacional. SECÇÃO IV
Seniços de Apoio Técnico
ARTIGO 15. 0
é o ó1gão encall'egue de coordenar toda a fonnação técnica 1. A Secretaria Gemi é o órgão encall'egue das questões
e profissional e assegurar a qualidade dos quach'os técnicos e administrativas, financeiras e logísticas comuns a todos os
profissionais das áreas de hotelatia e turismo. órgãos do Ministé1io do Ttn·ismo, nomeadamente do orçamento,
460 DIÁRIO DA REPÚBLICA
do patJimónio, das relações públicas e protocolo, bem como 2. O Gabinete de Recursos Humanos tem as seguintes
da documentação e infonnação. competências:
2. A Secretaria Geral tem as seguintes competências: a) Elaborar propostas sobre a necessidade de pessoal,
cpAgestão do orçamento e do patJimónio do Ministério; organizar e realizar os concursos públicos de
b) Organizar, dirigir e contJ·olar a prestação dos serviços ingresso, de promoção de call'eira e de acesso;
administJ·ativos para garantir o funcionamento b) Organizar e promover a recolha de info1mação sobre
do Ministério; os recw·sos humanos, propor o seu desenvolvi-
e) Assegurar a administJ·ação; mento e ape1feiçoamento profissional;
d) Em colaboração com o Gabinete de Estudos, Pla- e) Proceder à execução das orientações relativas à pro-
neamento e Estatística elaborar o projecto de moção do pessoal nas call'eiras profissionais e dos
orçamento e contJ·olar a sua execução de acordo processos de refo1ma dos funcionários;
com as orientações metodológicas do Ministério d) Efectuar o levantamento das necessidades de for-
das Finanças; mação junto dos se1viços e ó1gãos do Ministério,
e) Esc,iturar convenientemente os livros legais e elaborar para a elaboração do plano anual de fo1mação dos
o relatório de contas de execução do orçamento; quach'os do Ministério;
f) Inventariar, contJ·olar e zelar pela boa gestão dos e) Pa1ticipar, por dete,minação supe1ior, em encontJ·os
bens patJ·imoniais; sobre definição de programas de formação no
g) Assegurar a aquisição de bens e equipamentos neces- Sector do Turismo;
sários ao funcionamento do Ministério; j) Definir os c1itérios de selecção para foimação, espe-
h) Coligir e dar tJ·atamento às infonnações, sugestões cialização e reciclagem do pessoal do Ministério;
e críticas relativas às actividades do Ministério e g) Analisar e avaliar o compo1tamento dos indicadores
fazer a análise das mesmas; sobre os níveis de aplicação das no1mas técnicas
i) Conllibuir para o aumento da produtividade do tJ<1balho
do tJ·abalho, aproveitamento da jornada laboral,
propondo medidas de incentivo aos ftmcionários; índice de absentismo e propor medidas necessá1ias
j) Executar as actividades de Protocolo e Relações
para o seu melhoramento;
Públicas;
h) Propor ao seu nível o estJ·eitamento das relações
k) Assegurar em matéria protocolar as sessões dos
de tJ·abalho com o ó1gão reitor da AdministJ·ação
Conselhos Consultivos, Directivo, Seminários,
Pública, Trabalho e Segurança Social no domínio
Reuniões, Conferências e outJ·os;
da implementação da política sobre o IJ·abalho e
l) Organizar a preparação das deslocações dos dirigen-
aclminist1<1ção do pessoal;
tes, do pessoal do Ministério e de outJ·as entidades
i) Providenciar a implementação da política sobre a
convidadas;
organização do tJ·abalho, recmtamento, selecção
m) Cuidar da expedição da coll'espondência oficial do
e distJ·ibuição da força de tJ<1balho, mediante uma
Ministé1io para as instituições públicas e privadas;
planificação coll'ecta e eficiente;
n) Assegurar a aplicação da legislação sobre a Con-
j) Zelar pela realização de estudos sobre os níveis a
tJ·atação Pública;
alcançar nos indicadores de produtividade de
o) Fazer a gestão do arquivo do Ministério do Turismo;
tJ<1balho, salário médio e fundo social;
p) Desempenhar as demais competências estabelecidas
k) Canalizar a recolha de dados para a elaboração de
por lei ou detenninadas superionnente.
estatísticas sobre a força de tJ·abalho, salários,
3. A Secretaria Geral é constituída pelos seguintes órgãos:
fo1mação, acidentes de IJ·abalho e doenças profis-
a) Depa1tamento de Gestão do Orçamento e Aclminis-
tJ·ação do PatJ·imónio; sionais dos funcionários do Ministério;
b) Depa1tamento de Relações Públicas e Expediente.
l) Analisar a execução do enquadramento, mobilidade
4. A Secretaria Geral é dirigida por um Secretário Geral e metodologia da rese,va de quach'os;
com a categoria de Director Nacional. m) Colaborar com o Gabinete de Estudos, Planeamento
ARTIGO 17.º
e Estatística na elaboração do planeamento anual
(Gabinete de Recm·sos Humanos) do efectivo para o cálculo das despesas com o
1. O Gabinete de Recursos Humanos é o se1viço respon- pessoal em efectivo se1viço e a enquadrar;
sável pela concepção e execução das políticas de gestão dos n) Velar pelo cumprimento das normas técnicas e
quadros do Ministério, nos domínios do desenvolvimento do procedimentos a obse1var no sistema de higiene,
pessoal e de caii-eiras, recmtamento, avaliação de desempe- segurança e prevenção contJ<1 acidentes de IJ·abalho
nho, rendimentos, entJ·e outJ·os. e doenças profissionais;
I SÉRIE-N.º 20-DE 12 DE FEVEREIRO DE 2018 461
o) Coligir os dados inerentes à elaboração do planea- g) Realizar estudos, pesquisas, análises e levanta-
mento previsional do efectivo do pessoal; mento de dados e indicadores para a fonnulação,
p) Fonnular pareceres sobre propostas de provimento implementação e a avaliação da política nacional
do exercício de cargos de chefia; do turismo;
q) Propor e dinamizar a criação de mecanismos tenden- h) Criar base de dados de infonnação estatística sobre
tes à melhoria do bom ambiente e rentabilidade a ofe1ta e a procura turística para apoiar a tomada
de decisão;
do trabalho;
i) Estabelecer redes de infonnação e articular-se com
r) Assegurar a coffecta aplicação das nonnas e pro-
obse1vatórios de turismo para propiciar o inter-
cedimentos sobre o processamento de salários e
câmbio de dados, estudos e estatísticas e subsidiar
outros suplementos retributivos;
a implantação da Política Nacional de Turismo;
s) Promover e assegurar o processo de avaliação de
j) Pa1ticipar da elaboração e da apreciação de pro-
desempenho dos trabalhadores do Ministério;
postas que tenham impacto económico sobre o
t) Desempenhar as demais competências estabelecidas Sector Turístico;
por lei ou detenninadas superionnente. k) Propor nonnas metodológicas, bem como a nomen-
3. O Gabinete de Recursos Humanos é constituído pelos clatw·a de classificações respeitantes à compilação
seguintes órgãos: e apresentação de dados estatísticos;
a) Departamento de Gestão por Competências e Desen- l) Coordenar a execução dos investimentos sob respon-
volvimento de Caffeirns; sabilidade do Ministério e emitir parecer sobre os
b) Departamento de Formação e Avaliação de projectos de investimento de iniciativa privada;
Desempenho; m) Pa1ticipar na elaboração da Balança Turística;
e) Departamento de Arquivo, Registo e Gestão de Dados. n) Elaborar e divulgar um relatório periódico dos
4. O Gabinete de Recursos Humanos é dirigido por um índices de preços praticados nos empreendimen-
Director com a categoria de Director Nacional. tos turísticos, estabelecimentos de restauração e
ARTIGO 18.º similares, agências de viagens e outros operadores
(Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística) turísticos e proceder, periodicamente, ao estudo
1. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística é dos mesmos;
um se1viço de apoio técnico de carácter transversal que tem o) Desempenhar as demais competências estabelecidas
como funções principais a preparação de medidas de política por lei ou dete1minaclas superio1mente.
e estratégias do Sector do Turismo, de estudo e análise regu- 3. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística é
constituído pelos seguintes ó1gãos:
lar sobre a execução gemi das actividades cios se1viços, bem
como a orientação e coordenação da activiclacle de estatística. a) Depaitamento de Estudos e Estatística;
b) Depa1tamento de Planeamento;
2. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística tem
e) Depa1tamento de Monitorização e Controlo.
as seguintes competências:
4. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística é diri-
a) Apoiar o Mini~tério em matéria de planificação e elabo-
gido por um Director com a categoria de Director Nacional.
ração cios planos e programas de desenvolvimento;
ARTIGO 19.º
b) Apresentar propostas e pa1ticipar na elaboração dos
(Gabinete de Inspecção e Fiscalização)
planos de desenvolvimento secto1ial de cu1to, médio
1. O Gabinete de Inspecção é o ó1gão do Ministério, encar-
e longo prazos e acompanhar a sua execução;
regue de fiscalizar o cumprimento das no1mas e regulamentos
e) Elaborar os indicadores cio Plano cio Turismo, de
que confo1mam o exercício da activiclacle do sector para pre-
acordo com as nonnas e instruções emanadas venção e sanção das respectivas infracções, bem como propor
pelo Órgão Central de Planificação; medidas de coffecção e de melhoria, ao abrigo das no1mas
d) Colaborar com outros ó1gãos competentes no con- legais estabelecidas.
trolo da execução cios planos do turismo; 2. O Gabinete de Inspecção tem as seguintes competências:
e) Propor, coordenar, monitorar e apoiar a realização a) Propor procedimentos e meios para viabilizar a
de estudos, pesquisas, análises e levantamentos fiscalização de empresas, equipamentos e pro-
e a sistematização de dados estatísticos e econó- fissionais do sector de turismo como estratégia
micos sob o sector turístico com o objectivo de de incentivo à fo1malização dos prestadores de
orientar as políticas públicas da competência cio se1viços turísticos;
Ministério cio Turismo; b) lnspeccionar os empreendimentos turísticos, as
j) Fazer a recolha, tratamento e análise de dados esta- agências de viagens e turismo, casas ou locais
tísticos que devem ser compilados no Sector e em que se pratique o comércio de alimentos e de
proceder à sua divulgação; bebidas mesmo à po1ta fechada;
462 DIÁRIO DA REPÚBLICA
e) Velar pelo cumprimento das leis, regulamentos e d) Emitir parecer técnico no âmbito dos pedidos de
demais no1mas ou 01ientações que regem o Sector, visto de trabalho;
organizando a prevenção e promovendo á sanção e) Coligir, anotar e divulgar a legislação e regulamen-
das respectivas infracções; tação das matérias jurídicas relacionadas com
d) Colaborar na realização de processos de inquérito, actividacles do Ministério, bem como foimular
sindicância, inspecções extraordinárias, processos
propostas de revisão de legislação;
disciplinares e outros, comunicando aos se1viços
f) Orientar, coordenar e controlar todos os assuntos
competentes as infracções que sejam criminal-
jw·ídicos relacionados com o desenvolvimento
mente puníveis;
do Sector;
e) Verificar quando solicitado e, sem prejuízo das ins-
pecções nonnais, o estado de conservação das g) Velar pela co!l'ecta aplicação das disposições legais
instalações e o nível dos serviços dos empreendi- que regem o sector;
mentos tendo em consideração a sua classificação; h) Representar o Ministério nos actosjw·íclicos para os
j) Receber as reclamações apresentadas e averiguar o quais seja especialmente designado;
seu fundamento; i) Desempenhar as demais competências estabelecidas
g) Propor a realização de visitas periódicas para inspec- por lei ou dete1minaclas superio1mente.
cionar os produtos alimentares e outros, existentes 3. O Gabinete Jw·íclico é dirigido por um Director com a
nos estabelecimentos, tanto sob o ponto de vista categoria de Director Nacional.
sanitário, como de genuinidade e apresentação,
ARTIGO 21.º
podendo sempre que se suspeite da sua impro- (Gabinete de Intercâmbio)
p1iedade para consumo humano, extrair amostras
1. O Gabinete de Intercâmbio é o órgão do Ministério
para efeitos de análise laboratorial;
encaffegue de desenvolver o relacionamento e cooperação com
h) Fiscalizar a confo1midade da declaração dos pre-
os 01ganismos homólogos de outros países e as Organizações
ços declarados ao Ministé1io e os praticados nos
Regionais e Intemacionais relacionadas com o turismo ou
empreendimentos turísticos e nas agências de
viagens e turismo; outras que contribuam para o desenvolvimento do Sector.
i) Proceder ao levantamento de autos de notícia por 2. O Gabinete de Intercâmbio tem as seguintes competências:
infracções ás leis, regulamentos e demais no1mas a) Pa1ticipar na concepção, elaboração de estudos de
que regulam as actividacles do Sector; mercado tendentes a uma co!l'ecta definição da
j) Proceder á instrução dos processos, relativos ás política turística nacional face á situação mundial
infracções cujo conhecimento seja da competên- do tmismo;
cia do Ministério; b) Estudar e propor as medidas adequadas a tomar
k) Realizar sindicâncias, inquéritos e demais actos de no âmbito das relações extemas em especial as
inspecção sobre a execução de projectos econó- que resultem de acordos, tratados e convénios
mico-sociais, financiados pelo Sector;
tw·ísticos bilaterais, regionais e intemacionais,
l) Desempenhar as demais competências estabelecidas
visando o aproveitamento eficiente das vantagens
por lei ou dete1minadas superio1mente.
daí decoffentes;
3. O Gabinete de Inspecção é constituído pelos seguin-
tes órgãos:
e) Preparar toda a infonnação e docwnentação que
a) Depa1tamento de Inspecção e Fiscalização; vise assegurar o cump1imento das ob1igações que
b) Depa1tamento de Estudos, Programação e Análise. decoffem do estatuto da República de Angola,
4. O Gabinete de Inspecção é dirigido por um lnspector enquanto membro efectivo da O1ganização Mun-
Geral com a categoria de Director Nacional. dial do Turismo (OMT) e de outras O1ganizações
ARTIGO 20.º ligadas ao tmismo;
(Gabinete Jm·ídico) d) Promover e preparar a pa1ticipação cio Ministé1io cio
1. O Gabinete Jurídico é o ó1gão de assesso1ia jmiclica, de Turismo em eventos cios organismos intemacionais
apoio legislativo e do contencioso do Ministério. que incorporem novas metodologias e tecnologias
2. O Gabinete Jurídico tem as seguintes competências: de investigação das actividacles tmísticas;
a) Elaborar a legislação e todos instrnmentos jw·ídicos
e) Estudar, propor e executar a estratégia de cooperação
necessários para o funcionamento do sector;
bilateral no domínio do tmismo, em a1ticulação
b) Emitir parecer sobre assuntos de natmeza jw·íclica;
e) Emitir pareceres da sua especialidade sobre con- com os restantes ó1gãos quer intemos ou extemos
tratos, protocolos, acordos, convénios e outros cio Ministério cio Tmismo e demais clepaitamentos
documentos de natw·eza contratual, de âmbito ministeriais e, acompanhar as actividades decor-
nacional e intemacional; rentes da implementação desta estratégia;
I SÉRIE-N.º 20-DE 12 DE FEVEREIRO DE 2018 463
jJ Assegurar em colaboração com outros órgãos a pa1ti- )) Inte1vir na aquisição de equipamentos de infonná-
cipação da República de Angola nas negociações tica e na contratação de se1viços de manutenção
e implementação intemacional de acordos e con- e assistência técnica dos mesmos;
venções com países e organizações intemacionais; k) Desempenhar as demais competências estabelecidas
g) Incentivar o estabelecimento de relações entre por lei ou dete1minadas superionnente.
associações e organismos nacionais de hotela1ia e 3. O Gabinete de Tecnologias de Info1mação é dirigido por
turismo com as suas congéneres de outros países; um Director com a categoria de Director Nacional.
h) Em colaboração com o Gabinete Jurídico acompa- ARTIGO 23.º
nhar a execução de todos os instnunentos jurídi- (Gabinete de Commlicação Institucional e Imprensa)
cos intemacionais no domínio do turismo, de que 1. O Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa,
Angola seja pa1te; abreviadamente designado por GCII, é o se1viço de apoio
i) Assegurar em colaboração com outros órgãos do técnico na elaboração, implementação, coordenação e moni-
Estado o cumprimento dos acordos assinados e torização das políticas de comunicação institucional e de
ratificados por Angola no âmbito bilateral, regional imprensa do Ministério do Turismo.
e intemacional; 2. O Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa
)) Desempenhar as demais competências estabelecidas tem as seguintes competências:
por lei ou cletenninaclas superionnente. a) Planificar, orientar e coordenar a execução das acti-
3. O Gabinete de Intercâmbio é dirigido por um Director vidades de comunicação social do Sector;
com a categoria ele Director Nacional. b) Pesquisar, sintetizar e analisar as matérias e notí-
cias divulgadas nos meios de comunicação social
A RTIGO 22.º
(Gabinete de Tecnologias de Informação) relacionadas com o Ministério;
e) Pesquisar, recolher e analisar info1mações e matérias
1. O Gabinete de Tecnologias de Infonnação é o serviço
de interesse sobre o sector divulgadas nos meios
de apoio técnico responsável pelo desenvolvimento das tec-
de comunicação social e disseminá-las nos dife-
nologias e manutenção dos sistemas de info1mação, com
rentes órgãos do Ministério;
vista ao supo1te às actividacles de modemização e inovação
d) Promover e acompanhar junto dos meios de comu-
do Ministério do Turismo.
nicação social a fonnação da opinião pública
2. O Gabinete de Tecnologias de Info1mação tem as seguin-
relativamente ao Ministério, com o recurso às
tes competências:
boas práticas e prestação de um se1viço público
a) Elaborar e implementar um Plano Director de Tec- de qualidade;
nologia de Infonnação no Ministério; e) Elaborar o Plano de Comunicação Institucional
b) Administrar todo sistema de infonnação e de dados e Imprensa em consonância com as directivas
do Ministério; estratégicas emanadas superionnente;
e) Assessorar o desenvolvimento de projectos de gestão j) Elaborar, quando orientado superio1mente, os discw·-
de dados para o sistema de infonnação; sos, os comunicados e todo o tipo de mensagens
d) Assegurar, coordenar e executar as actividades liga- do Ministro do Turismo;
das à infonnática do Ministé1io; g) Divulgar a actividade desenvolvida pelo Ministério
e) Analisar as propostas de enriquecimento ou alarga- do Turismo e responder aos pedidos de info1mação
mento ela rede cio sistema ele infonnática e emitir dos órgãos de comunicação social;
parecer sobre a sua adequação aos objectivos h) Pa1ticipar na organização e fazer a cobeitura de
pretendidos e as opo1tunidades das mudanças eventos do Ministério do Turismo;
sugeridas; i) Gerir e tratar a documentação e info1mação técnica
e institucional do sector para consulta e arquivo
jJ Apoiar os utilizadores na identificação de problemas
histórico;
e propor soluções na utilização dos recursos de
)) Fazer a gestão de conteúdos de infonnação do po1tal
infonnática;
de intemet da instituição e de toda a comunicação
g) Participar na elaboração de projectos, manter e
digital do Ministério do Turismo;
divulgar catálogos com os recursos de software
k) Produzir conteúdos infonnativos para a divulgação
específicos e sua respectiva manutenção; nos diversos canais de comurúcação, podendo para
h) Definir a organização adequada e estabelecer as o efeito propor a contratação de se1viços especia-
medidas de controlo necessárias à manutenção lizados, quando se julgar necessário;
e uso dos recursos de infonnática do Ministério; l) Propor e desenvolver campanhas intemas em parce1ia
i) Pa1ticipar nas propostas e projectos de modemiza- com outras unidades do Ministério, devidamente
ção tecnológica emitindo parecer com base nas a1ticuladas com as directrizes, programas e orien-
pretensões do Ministério; tações da direcção do Ministério;
464 DIÁRIO DA REPÚBLICA
hannonia com a política do Executivo definida para o Sector. 1. O Ministé1io do Turismo dispõe de um quadro de pessoal
2. O Instituto de Fomento Turístico tem a organização e constante dos quadros de caffeira comum e caffeira especial
regras de funcionamento que constam do respectivo Estatuto de inspecção, que constituei11 os Anexos I e II do presente
Orgânico. Estatuto Orgânico e do qual são pa1tes integrantes.
I SÉRIE-N.º 20-DE 12 DE FEVEREIRO DE 2018 465
ANEXO I
Quadro de Pessoal a que se refere o artigo 30. º
Regime Geral
N.0 de
Gntpo de Ptssoal Catego1ia/Cargo Indicação Ob1igató1ia de Especialidade Admitir
Lugares C1iados
Assessor P,incip al
1.• Assessor
Jmistas
Assessor Gestores e Econ omistas
T écnico Superior A rquitectos 75
Técnico Superior P,in cip al Gestores Hoteleiros e Tmü t icos Ciências Sociais,
Eng eitl1eiros
Técnico Superior de l.' Classe
1.• Oficial
2. 0 Oficial
Acbninistrativo 68
3. 0 Oficial
Asp irante
Escrittu·ário-Datilógrafo
466 DIÁRIO DA REPÚBLICA
Regime Geral
N.0 de
Gntpo de Ptssoal Catego1ia/Cargo Indicação Ob1igató1ia de Especialidade Admitir
Lugares C1iados
Tesoureiro Principal
Tesotu·eiro Tesoureiro de 1.' Classe 4
Telefonista Principal
Auxiliar Telefonista de l.' Classe 12
Encilffegado
Op erário 7
Operá1io não Qualificado de l.' Classe
não Qualificado
Operá1io não Qualificado de 2.' Classe
Total 479
ANEXO II
Quadro de Pessoal a que se refere o artigo 30.º
Regime Especial
Total 167
ANEXO III .....
C/.l
Organigrama a que se refere o artigo 31.0 tr:I·
~
Ministro tr:I
1 l z
.o
1
Secretário de ~
1
Estado
....l.v~
1 l 1 1 1
~
Serviços Executivos Órgão de Apoio Serviços de Apoio Órgãos Superintendidos
Órgãos Consultivos
Directos Instrumental Técnico ~
-i lnstit7uto de Fomen.to 1
1
e;
~ H
Conselho Consultivo Dlrecçao Nacional de Gabinete do Ministro Tutlstico (INFOTIJR)
- Estruturaçâo e
Dcscovolvfoicnto
1
H Gabinete de Recursos
Human.os (GRH)
- Pólo Turlstico de Cabo
~
l.v
....
o
y
Turistico (DNEDn Ledo
Conselho Dircçtlvo Gabinete do Secretári.o 1 00
H 1
de Estado t--
Gabinete de Estudos,
Planeamento e
Estatística (GEPE)
H
Conse.lho Técnico
._
Direcção Naclooal de
Quali6cação de lnfra.
estruturas e Produtos
H Gabinete de lnspecçllo e
Fiscalização (GfNSP) - Pólo Turfstíco de
Calandula
Turísticos (DNQIPT)
Comissão Gabinete Jurldico (OJ)
Multi=toriaJ do li
"" l'ólo 1'uristico de
-
Turismo DuccçâoNaciooal de
H
Gabinete de
,-..- Okavango
Promoção Turlstíca lnnm:ll.mbio (GI)
(DNPT)
-
Conselho Nacional de
- Turismo e Facilitação Gabinete de
~
Tuóstica Ttcnologia.s de
CA· ATFC KAZA
-
Direcção Nacional de
Fonnação Hoteleira e
Jnfonnação (011)
l
-
Turística (DNF!-ln
Unidade Técnioo de
Apoio ao Investimento
Privado (UTAIP) H FUDdo de Fomento
Turistioo
1
1..-
Gabinete de
Comunicação
Institucional e Lmpreosa
y lnstituto de Fonnação
Hoteleiro e Tllrlstica
1
(GCIO