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Segunda-feira, 12 de Fevereiro de 2018 I Série-N.

º 20

ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA


Preço deste número - Kz: 400,00
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SUMÁRIO PRESIDENTE DA REPÚBLICA


Presidente da República Decreto Presidencial n.º 41/18
Decreto Presid encia l n.º 41/18: de 12 de Fevereiro
Aprova a alteração da designação do Ministério da Hotelaria e Turismo
para Minist.érios do Ttu·ismo, e o Estatuto Orgânico do Ministério Considerando que o Ministério da Hotelaria e Turismo
do Turismo. - Revoga o Decreto Presidencial n. º 144/ 13, de 30 de foi criado ao abrigo da alínea n) do a1tigo 34.º do Decreto
Setembro, bem como toda a legislação que contrarie o disposto no
presente Decreto Presidencial. Legislativo Presidencial n.º 3/ 17, de 13 de Outubro, sobre a
Decreto Presid encia l n.º 42/18: Organização e o Fl.Ulcionamento dos Órgãos Auxiliares do
Aprova o Estatuto Orgânico do Ministério da Indústria. - Revoga o Presidente da República;
Decreto Presidencial n. º 177/ 14, de 25 de Julho, bem como toda a
legislação que contrarie o disposto no presente Diploma. Convindo dar cumprimento ao disposto no n.º 1 do a1tigo 35.º
Decreto Presid encia l n.º 43/ 18:
do referido Diploma;
Aprova o Estatuto Orgânico do Ministério da Economia e Planeamento. - O Presidente da República decreta, nos tennos da alí-
Revoga toda a legislação que contrarie o disposto no presente Diploma,
nea g) do a1tigo 120.º e do n.º 3 do a1tigo 125.º, ambos da
nomeadamente o Decreto Presidencial n.º 120/ 13, de 23 de Agosto.
Constituição da República de Angola, o seguinte:
Decreto Presid encia l n.º 44/ 18:
Autoriza a importação de um contingente de pescado carapa u. ARTIGO 1.0
(Aprovação)
Ministério das Finanças
1. É aprovada a alteração da designação do Ministé1io da
Despacho n.º 34/18:
Cria o Grupo de Trabalho para efeitos de auscultação em matérias tribu- Hotelaria e Turismo, passando a pa1tir desta data a designar-
tárias e aprova o respectivo Regimento. -se por Ministério do Turismo.
Despacho n.º 35/18: 2. É aprovado o Estatuto Orgânico do Ministério do
Fixa a subvenção mensal vitalícia de Sérgio da Cunha Velho, Ex-Více-Govemadoc
para o Sector Económico da Província da Huíla, em 85% do salário Turismo, anexo ao presente Decreto Presidencial, que dele
base, que corresponde ao montante de Kz: 380.877,26. é pa1te integrante.
Despacho n.º 36/18: ARTIGO 2. 0
Fixa a subvenção mensal vitalicia de José Mateus Adelino Peixoto, (Revogação)
E'\-Secretário Gera l do Presidente da República, em 75% do salário
base, que corresponde ao montante de Kz: 360.068,17. É revogado o Decreto Presidencial n.º 144/ 13, de 30 de
Despacho n.º 37/18: Setembro, bem como toda a legislação que contrarie o dis-
Fixa a subvenção mensal vitalicia de José Amaro Tati, E'\-Govemador posto no presente Decreto Presidencial.
Provincial, em 85% do salário base, que corresponde ao montante
deKz: 408.082,77. ARTIGO 3. 0
(Dúvidas e omissões)
Despacho n.º 38/18:
Subdelega plenos poderes a Sebastião Maria Miguel, Delegado Provincial As dúvidas e omissões resultantes da inte1pretação e apli-
de Finanças de Cabinda, para conferir posse e presidir o acto de inves-
tidura deLidia Engrácia deCaivalho da Silva, Chefe do Depaitamento cação do presente Decreto Presidencial são resolvidas pelo
de Recursos Humanos e J urídicos. Presidente da República.
454 DIÁRIO DA REPÚBLICA

ARTIGO 4. 0 g) Estimular e promover a criação de metodologias e


(Entrada em Yigor)
estratégias inovaclorns parn estrnturnr e consolidar
O presente Diploma entra em vigor na data da sua actividades turísticas que valorizem a identidade
publicação. cultural das comunidades e das populações tJ·a-
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 27
dicionais, a fim de garantir a inclusão social e a
de Dezembro de 2017.
valorização do destino por intennédio do desen-
Publique-se. volvimento do turismo;
Luanda, aos 29 de Janeiro de 2018. h) Propor, apoiar, planear, coordenar, acompanhar e
O Presidente da Reptíblica, JoÃo MANUEL GONÇALVES avaliar as acções, projectos, programas e planos de
LOURENÇO. marketing e de apoio à comercialização cio turismo
angolano no mercado nacional e intemacional;
ESTATUTO ORGÂMCO i) Licenciar, orientar, disciplinar, fiscalizar, classificar,
DO MINISTÉRIO DO TURISMO ce1tificar e apoiar os empreendimentos turísticos,
estabelecimentos de restauração e similares, às
CAPÍTULO I agências de viagens, as actividacles turísticas, os
Natureza e Atribuições operadores turísticos, bem como todas as activi-
ARTIGO l.° dacles directamente relacionadas com o turismo;
(Natm·eza) )) Estudar e propor ao Executivo, a criação de áreas de
O Ministério do Turismo designado abreviadamente por aproveitamento e/ou de desenvolvimento turís-
MINTUR é o Depa1tamento Ministerial que tem a missão de tico com impacto ambiental, socioeconómico e/
propor a fonnulação, conduzir, fiscalizar, avaliar e executar ou cultural em consonância com os organismos
a política cio Executivo no domínio cio turismo e a conclu- envolvidos;
ção das estratégias, dos programas e projectos do fomento e k) Mobilizar investimentos intemos e internacionais
desenvolvimento do turismo. para o desenvolvimento do turismo;
ARTIGO 2. 0 l) Aprovar, sem prejuízo da competência atribuída a
(Atribuições)
outJ·as entidades nos tennos definidos na Lei, a
O Ministério do Turismo tem as seguintes atJibuições: localização e os projectos de empreendimentos
a) Propor o acompanhamento da política de desenvol-
turísticos;
vimento do turismo com vista a contJ·ibuir para
m) Definir as políticas de difusão e protecção da ima-
o desenvolvimento económico e social do País;
b) Promover o País como destino turístico e de inves- gem de Angola como destino turístico;
timento, instJ'\.llllento de criação de emprego, de n) Promover, quando necessário, conferências ou reu-
diversificação da economia e contJ·ibuição para o niões técnicas, com a pa1ticipação cios sectores
aumento das receitas cio Estado, através cio desen- transversais, ó1gãos sob supe1intenclência ou supe-
volvimento cio tu1ismo doméstico e intemacional; rintendidos e outros relacionados com o tmismo;
e) Promover o turismo responsável, com base nos p1in- o) Proceder a estudos de prospecção de mercados e criar
cípios de sustentabilidade ambiental, sociocultural, mecanismos de promoção e marketing visando a
económico e político- institucional e desenvolver
comercialização cio tu1ismo e a captação de turistas;
estratégias de regionalização do turismo;
p) Promover a inventariação dos factores, elementos
d) Fonnular, coordenar, apoiar e monitorar os planos,
programas, projectos e acções relacionadas à e recursos necessários à elaboração de ca1tas
produção associada ao turismo, como estJt1tégia turísticas do País, nomeadamente das respeitan-
de diversificação da ofeita turística, promovendo tes à etnogrnfia, linguística, cinegética, despo1tos
a inclusão social e a geração de tJ·abalho e renda, náuticos, monumentos, paisagens, zonas e áreas
para às populações locais; turísticas, itinerários e outros e adoptar medidas
e) Incentivar o associativismo, o cooperativismo, o para promover a 01:ganização cios destinos e rotei-
empreendedorismo e a fonnação de redes que ros turísticos;
promovam a sustentabilidade das iniciativas locais;
q) Propor medidas legislativas e zelar pela defesa e
f) Disseminar, junto à cadeia produtiva cio turismo,
conservação cio patJ·imónio turístico cio País, utili-
políticas públicas que visam apoiar a prevenção
e o combate à exploração sexual de crianças e zando os meios que a lei lhe confira ou intervindo
adolescentes e outJ·as que afectem a cligniclacle junto das autoridades competentes para evitar que
humana, respeitadas as competências cios diversos o mesmo seja prejudicado por obras, demolições
ó1gãos govemamentais envolvidos; ou destrnições de qualquer espécie;
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r) Intervir junto das entidades competentes sempre d) Gabinete de Inspecção;


que haja risco de poluição do meio ambiente ou e) Gabinete Jurídico;
desequilíbrio ecológico com impacto no turismo; j) Gabinete de Intercâmbio;
s) Estudar e propor o regime legal das actividades ligadas g) Gabinete de Tecnologias de Info1mação;
ao turismo, bem como, a concessão de incentivos h) Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa.
de carácter fiscal aduaneiro ou administrativos 5. Órgãos de Apoio lnstrnmental:
julgados convenientes ao fomento do turismo; a) Gabinete do Ministro;
t) Obter, manter actualizada e dar tratamento a toda a b) Gabinete do Secretário de Estado
infonnação estatística necessária ao diagnóstico, 6. Órgãos Superintendidos:
avaliação e perspectivas de desenvolvimento do a) Instituto de Fomento Turístico;
Secto1; b) Pólos Turísticos;
u) Criar e implementar um sistema de fonnação e e) Unidade Técnica de Gestão da Componente Ango-
educação para o Sector, ajustado ás fases do seu lana da Área Transfronteiriça de Conservação
crescimento, por fonna, a profissionalizar a acti- Kavango-Zambeze - CA-ATFC KAZA;
vidade turística; d) Fundo de Fomento Turístico;
v) Conceber a inventariação e cadastro dos recursos e e) Instituto de Fo1mação Hoteleira e Turística.
património turístico; CAPÍTULO III
111 Efectuar a prospecção e investigação de sítios de Organização em Especial
interesse tmistico;
SECCÃO I
.x) Acompanhar e fiscalizar os estabelecimentos onde Direcção e Coordenação do Ministério
se registe, com frequência , reclamações do con-
A RTIGO4.º
sumidor, relativas ao Sector e adoptar medidas (Ministro e Secretário de Estado)
sancionatórias ou de estímulo de acordo com as
O Ministério do Turismo é dirigido superio1mente pelo
circunstâncias;
Ministro que coordena toda a sua actividade e funcionamento,
y) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei
sendo coadjuvado por um Secretário de Estado.
ou detenninadas superionnente.
A RTIGO 5.0
(Competência do Ministro)
CAPÍTULO II
Organização em Gemi 1. No exercício das suas funções compete ao Ministro:
a) Assegurar sob responsabilidade própria, a execução
A RTIGO 3. 0
(Estrutm·a orgânica) das políticas e programas definidos para o respec-
tivo ó1gão e tomar decisões necessárias para tal
A estmtura orgânica do Ministério do Tmismo integra os
fim, nos te1mos da Constituição da República de
seguintes órgãos e serviços:
Angola e demais legislação em vigor;
1. Ó1gãos Centrais de Direcção Superior:
b) O1ientar, coordenar, dirigir e controlar superio1mente
a) Ministro;
toda a acção do Ministério do Turismo;
b) Secretário de Estado.
e) Orientar, coordenar e superintender a actividade do
2. Ó1gãos de Apoio Consultivo:
Secretário de Estado, das Direcções e das chefias
a) Conselho Consultivo;
dos demais ó1gãos do Ministério;
b) Conselho de Direcção;
d) Gerir o orçamento anual do Ministé1io;
e) Conselho Técnico; e) Assinar em nome do Estado, acordos, protocolos
d) Comissão Multissectorial do Turismo; e contratos celebrados com outras entidades ou
e) Conselho Nacional de Turismo e Facilitação Turística. com pa1ticulares no âmbito das atribuições do
3. Serviços F.xecutivos Directos: Ministério;
a) Direcção Nacional de Estrnturação e Desenvolvi- f) Assegurar a representação do Ministério a nível
mento Tmistico; interno e no exterior do País;
b) Direcção Nacional de Qualificação de Infra-Estrnturas g) Nomear e exonerar o pessoal do Ministério nos
e Produtos Turísticos; te1mos definidos por Lei;
e) Direcção Nacional de Promoção Turística; h) Estabelecer relações de caracter geral ou específico
d) Direcção Nacional de Fo1mação Hoteleira e Turística. entre o Ministério e os demais ó1gãos do Estado;
4. Serviços de Apoio Técnico: i) Aprovar as no1mas e regulamentos que regulam o
a) Secretaria Geral; exercício das actividades do Ministério e asse-
b) Gabinete de Recursos Humanos; gurar o cumprimento das leis e outros diplomas
e) Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística; legais em vigor;
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j ) Exercer poderes de superintendência sobre as acti- ARTIGO 8.0


(Conselho Directivo)
viclacles dependentes cio Ministério;
k) Propor, ao Titular do Poder Executivo, políticas e 1. O Conselho Directivo é o ó1gão de consulta periódica
do Ministro do Turismo, ao qual cabe apoiar o Ministro na
estratégias que visem fomentar o turismo;
coordenação, gestão, orientação e disciplina das activiclacles
l) Convocar reuniões técnicas sobre assuntos estrntu-
dos diversos se1viços.
rantes e estratégicos, sempre que se considerar
2. Integram o Conselho Directivo, o Ministro que o preside,
necessário; o Secretário de Estado e os Directores dos Se1viços Executivos
m) Praticar todos os demais actos necessários ao Directos, de Apoio Técnico, Apoio lnstrnmental, os titulares
coll'ecto exercício das suas funções e os que lhe dos órgãos supe1intencliclos e os Consultores.
forem detenninaclos por Lei ou decisão superior. 3. Sempre que os assuntos em análise o exijam, o Ministro
ARTIGO 6.0 do Turismo pode convidar outros funcionários e técnicos do
(Competências do Secretário de Estado) Ministério ou dos se1viços especializados do Sector a pa1ti-
1. O Secretário de Estado superintende as áreas de acti- cipar no Conselho Directivo.
viclacle que lhe forem atribuídas, por delegação expressa do 4. O Conselho Directivo reúne-se trimestrahnente em ses-
sões ordinárias e extraordinariamente sempre que o Ministro
Ministro.
o convocar.
2. Compete ainda ao Secretá1io de Estado:
5. O Conselho Directivo actua de acordo com um regi-
a) Propor medidas adequadas à prossecução cios objec-
mento interno aprovado por despacho do Ministro do Turismo.
tivos do Sector, nas áreas de actividade que lhe
ARTIGO 9.0
forem atribuídas, bem como supervisionar a sua (Conselho Técnico)
execução;
1. O Conselho Técnico é o órgão de apoio técnico con-
b) Substituir o Ministro nas suas ausências e vocado e dirigido pelo Secretário de Estado, não obstante o
impedimentos; Ministro poder fazê-lo quando entender diligi-lo pessoalmente.
e) Coadjuvar o Ministro nas respectivas áreas de acção; 2. Integram o Conselho Técnico, o Secretá1io de Estado que
d) Praticar os demais actos que forem incumbidos por o preside, os Directores dos Se1viços Executivos Directos, de
lei ou por delegação do Ministro. Apoio Técnico, Apoio lnstmmental e os Técnicos Superiores
SECÇÃO II convidados.
Órgãos de Apoio Consultivo 3. Sempre que os assuntos em análise o exijam, o Secretá1io
ARTIGO 7. 0 de Estado pode convidar os Directores dos Ó1gãos superin-
(Conselho Consultivo) tendidos ou outros especialistas do Sectoi:
1. O Conselho Consultivo é o ó1gão de consulta, dirigido 4. O Conselho Técnico actua de acordo com um regimento
interno, aprovado por Despacho do Ministro do Turismo.
pelo Ministro do Turismo.
2. Fazem pa1te do Conselho Consultivo: ARTIGO 10.º
(Comissão Multissectorial do Turismo)
a) Secretário de Estado do Tmismo;
1. A Comissão Multissectorial do Turismo é o ó1gão de
b) Directores dos Se1viços Executivos Directos;
a1ticulação das políticas referentes às questões transversais
e) Directores dos Se1viços de Apoio Técnico;
que contribuem para um melhor ambiente do desenvolvi-
d) Directores dos Órgãos de Apoio lnstrnmental; mento do turismo no País.
e) Directores dos Órgãos Superintendidos; 2. A Comissão Multissectorial do Truismo é presidida pelo
jj Directores Provinciais e/ou responsáveis locais pelo Ministro do Turismo e congrega os titulares dos 01:ganismos
Sector do Turismo; públicos directamente relacionados com matérias de impacto
g) Representantes das Associações Profissionais de no Sector do Turismo.
âmbito nacional; 3. A estrutura, composição, organização e o funciona-
h) Entidades Convidadas. mento da Comissão Multissectorial do Turismo é objecto de
diploma específico aprovado pelo Executivo.
3. O Ministro pode, em função da matéria agendada, con-
vidar outros especialistas, técnicos, operadores turísticos e ARTIGO 11.°
(Conselho Nacional do Tm·isrno e Facilitação Tm·ística)
outras entidades cujas competências ou especialidades con-
1. O Conselho Nacional do Turismo e Facilitação Truistica
tribuam para a apreciação dos assuntos em discussão.
é o órgão de apoio e aconselhamento ao Ministério para aná-
4. O Conselho Consultivo reúne-se, em regra, duas (2) vezes
lise das Políticas e Programas de fomento do Turismo e para
por ano, devendo a primeira reunião ocoJTer no p1imeiro trimes- as questões inerentes aos programas de facilitação turística,
tre de cada ano civil e a segunda reunião no último trimestre. no qual pa1ticipam representantes do sector público e p1ivado
5. O Conselho Consultivo rege-se por um regimento pró- e entidades que directa ou inclirectamente inte1vém no aco-
prio aprovado por Despacho do Ministro do Turismo. lhimento de turistas no te11'itório nacional.
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2. O Conselho Nacional do Turismo e Facilitação Turística n) Propor a criação de áreas de interesse turístico no
tem a estmtura, composição e funções que são objecto de âmbito dos pólos de desenvolvimento económico
diploma específico, aprovado por Decreto Executivo do e social;
Ministro do Turismo. o) Elaborar as nonnas metodológicas e insl!umentos
SECÇÃO III para acompanhamento e repo1te das activiclacles
Serviços Executivos Directos
a desenvolver pelas entidades gestoras das áreas
ARTIGO 12.º de interesse turístico e/ou pólos de desenvolvi-
(Direcção Nacional de Estruturação e Desenvohimento Tm·ístico) mento turístico e representantes provinciais da
1. A Direcção Nacional de Estrnturação e Desenvolvimento hotelaria e tmismo;
Turístico é o órgão do Ministério encaffegue de fonnular e p) Acompanhar os diferentes estágios ele desenvolvimento
propor políticas, programas e estratégias para o desenvolvi- do sector e, em função disso, propor as medidas
mento do Turismo, bem como propor e avaliar as medidas de de política coffectiva e estratégias adequadas para
a1ticulação com os demais depa1tamentos ministeriais para o cada wn deles, no âmbito dos objectivos dos Pla-
estabelecimento e melhoria constante do ambiente jurídico- nos de Desenvolvimento cio Sector;
-institucional para a intervenção, a estrntw·ação, ordenamento q) Propor e executar medidas e acções tJ·ansversais
e desenvolvimento cio tmismo.
para o desenvolvimento do turismo e de acções
2. Compete em especial à Direcção Nacional ele Estmturação
que beneficiem as populações locais;
e Desenvolvimento Turístico:
r) Proceder à revisão e actualização cio Plano Director
a) Definir as áreas de interesse para o turismo e estrn-
do Turismo e demais planos de desenvolvimento,
turar a ofeita turística por temática e região;
em função do contexto económico e social do País;
b) Planear, apoiar, acompanhar e avaliar acções, pro-
s) Desempenhar as demais competências estabelecidas
gramas, projectos voltados à geração de novas
por lei ou clete1minadas superionnente.
alternativas ele desenvolvimento local com base
3. A Direcção Nacional de Estmtw-ação e Desenvolvimento
nos segmentos turísticos e sua cadeia produtiva,
Turístico é constituída pelos seguintes ó1gãos:
ele acordo com a Política Nacional ele Turismo;
a) Depaitamento de Cadastro e Ordenamento Turístico;
e) Estudar e propor a criação ele áreas e pólos ele desen-
b) Depa1tamento de Políticas, Programas e Projectos
volvimento tmistico;
de Desenvolvimento;
d) Fo1talecer o modelo de gestão descentralizada do
e) Departamento ele Monitorização e Supervisão Técnica.
turismo e o Sistema Nacional do Turismo Social;
ARTIGO 13.º
e) Propor a elaboração de legislação turística e demais
(Direcção Nacional de Qualificação de Infra -Estrutm·as
instrnmentos reitores para definição e desenvol- e Produtos Tm·ísticos)
vimento cio turismo; 1. A Direcção Nacional de Qualificação de Infra-Estmtw·as
j) A1ticular a estratégia turística com o ordenamento e Produtos Turísticos é o órgão do Ministério encaffegue de
e o planeamento cio te11'itório com vista ao orde- fazer a qualificação dos produtos e serviços tw·ísticos, orientar
namento do turismo; e licenciar os se1viços dos empreendimentos turísticos, esta-
g) Elaborar propostas, análises e emitir pareceres técni- belecimentos de restaw·ação e similares, agências de viagens
cos sobre o enquadramento tenito1ial de projectos e outJ·os operadores turísticos no âmbito ela Política Nacional
hoteleiros e turísticos; do Turismo.
h) Emitir parecer sobre os planos regionais de ordena- 2. Compete, em especial, a Direcção Nacional de
mento do tenitório; Qualificação de Infra-estJ·uturas e Produtos Turísticos, o
i) Emitir declaração para obtenção da licença ele cons- seguinte:
trnção de estabelecimentos turísticos junto dos a) Orientar, acompanhar e supe1visionar a execução de
ó1gãos competentes; acções, projectos, programas e planos de qualifi-
)) Emitir relató1io periódico sobre a execução do orde- cação dos se1viços turísticos;
namento turístico; b) Identificar e apoiar a criação de produtos tmisticos
k) Elaborar mapas e aprovar a Localização dos empreen- competitivos nas áreas de interesse turístico,
dimentos turísticos; para serem promovidos no âmbito nacional e
l) Manter actualizado o cadastro dos recw·sos turísticos, internacional;
nas componentes que lhe são atribuídas; e) Orientar, licenciar, disciplinar, ce1tificar e acompa-
m) Definir e executar acções técnicas de supo1te à con- nhar os empreendimentos turísticos, os estabele-
cretização no teffeno das al!ibuições do secto1~em cimentos de restaw·ação e similares, agências de
função ele metas pré-estabelecidas nos Planos ele viagens e turismo, operadores turísticos e outras
Desenvolvimento do Sector; actividades turísticas;
458 DIÁRIO DA REPÚBLICA

d) Definir estratégias e subsidiar a fonnulação de necessárias à promoção da ofe1ta de serviços e


políticas e actos nonnativos regulamentares de sua melhoria constante, por fo1ma a se adequarem
cadastramente com vista ao ordenamento dos ser- aos níveis e exigências do turismo intemacional;
viços turísticos e da actividade turística em geral; p ) Coordenar as visitas de acompanhamento técnico
e) Elaborar as nonnas e procedimentos para a classifi- durante a execução dos projectos;
cação dos empreendimentos turísticos e estabele- q) Incentivar a expansão das actividades tmisticas;
cimentos de restauração e similares; r) Coordenar e orientar a a1ticulação com outros secto-
j) Proceder à classificação, reclassificação dos empreen- res do Estado no âmbito dos produtos turísticos;
dimentos turísticos, dos estabelecimentos de s) Organizar e manter actualizado o cadastro da rede
restauração e similares, das agências de viagens dos empreendimentos tu1isticos, estabelecimentos
e turismo, dos operadores turísticos e aprovar as de restaw·ação e similares e as agências de viagens
respectivas denominações; e outros operadores turísticos;
g) Promover, estimular e apoiar institucionahnente na t) Criar condições para o desenvolvimento estrnturado
restaw·ação dos empreendimentos turísticos, esta- dos produtos e destinos turísticos;
belecimentos de restauração e similares, agências u) Orientar e coordenar a elaboração de roteiros turís-
de viagens e turismo e outros operadores ttn·ísticos; ticos de Angola;
h) Pa1ticipar na emissão do parecer técnico sobre os v) Gerir, monitorar, avaliar e propor melhorias ao Sis-
pedidos de infonnação prévia sobre a viabilidade tema Nacional de Ficha de Registo de Hóspedes
de instalação dos empreendimentos turísticos, e ao Boletim de Ocupação Hoteleira;
dos estabelecimentos de restaw·ação e similares, 111) Promover o desenvolvimento de rotas e circuitos
agências de viagens e operadores turísticos; turísticos, quer de âmbito geral regional, quer
i) Autorizar, nos tennos da lei, os conswnos minimos de âmbito temático incluindo tradições e outros
obrigatórios nos empreendimentos turísticos, nos aspectos históricos e culturais;
estabelecimentos de restaw·ação e similares; .x) Desempenhar as demais competências estabelecidas
)) Paiticipar e ser auscultado na aprovação dos projectos por lei ou dete1minadas superionnente.
de empreendimentos turísticos, agências de via- 3. A Direcção Nacional de Qualificação de Infra-Estmtmas
gens, estabelecimentos de restauração e similares e Produtos Turísticos é constituída pelos seguintes órgãos:
públicos e privados e outros operadores tmísticos; a) Depa1tamento de Produtos Turísticos;
k) Inteirar-se da manifestação dos empreendimentos a b) Depa1tamento de Análise de Projectos;
ence1rnr para obras e emitir parecer sobre a rea- e) Depa1tamento Qualificação e Licenciamento.
lização de obras de reabilitação, melhoramento 4. A Direcção Nacional de Qualificação de Infra-Estmtmas
e conservação dos empreendimentos turísticos, e Produtos Turísticos é dirigida por um Director com a cate-
estabelecimentos de restauração e similares, goria de Director Nacional.
agências de viagens e outros operadores twisticos; ARTIGO 14.º
l) Autorizar, precedida de vistoria, a abe1tura dos (Direcção Nacional de Promoção Tm'istica)
empreendimentos turísticos, estabelecimentos de 1. A Direcção Nacional de Promoção Tmistica é o órgão
restaw·ação e similares, agências de viagens e de do Ministério encaffegue de elaborar e desenvolver uma estra-
outros operadores turísticos; tégia de Mlrketing do sector e coordenar, monitorar, avaliar a
m) Velar pelo cwnprimento das leis, regulamentos execução das actividades de marketing e de incentivo à comer-
e demais nonnas ou orientações que regem as cialização do turismo no mercado interno e a identificação e
actividades dos empreendimentos turísticos, divulgação dos destinos e produtos turísticos angolanos no
estabelecimentos de restauração e similares, as mercado nacional, regional e internacional.
agências de viagens e outros operadores twisticos; 2. A Direcção Nacional de Promoção Turística tem as
n) Organizar e manter actualizado o cadastro dos seguintes competências:
empreendimentos turísticos, estabelecimentos a) Definir a política de marketing turístico de Angola
de restauração e similares, agências de viagens para a promoção desta como destino turístico de
e outros operadores tw·ísticos integrando-os no excelência e de investimento;
cadastro de recursos tmisticos; b) Orientar acções de marketing cio turismo;
o) Analisar as condições gerais de funcionamento dos e) Acompanhar a dinâmica do mercado tw·ístico nacio-
empreendimentos turísticos, agências de viagens, nal, regional e internacional, com o objectivo de
estabelecimentos de restauração e similares, monitorar o crescimento e a competitividade de
outros operadores turísticos e propor as medidas Angola, no contexto regional e internacional;
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d) Elaborar, propor, implementar e avaliar estratégias 2. A Direcção Nacional de Fo1mação Hoteleira e Turística
para definição de mercados para promoção dos tem as seguintes competências:
produtos e destinos turísticos angolanos; a) Orientar e coordenar metodologicamente a actividade
das instituições de Ensino Hoteleiras e de Turismo
e) Avaliar as condições ele competitividade cios produtos
e fo1mação profissional do Sector;
e cios destinos turísticos angolano, cerno activiclacle b) Planificar as necessidades ele fonnação profissional
ele supo1te á comercialização do turismo; no Sector do Turismo;
f) Recolher e processar a infonnação estatística do e) Promover e apoiar a fonnação, o ape1feiçoamento,
Sector como base para a estratégia ele marketing a qualificação e a capacitação de recursos huma-
e de mercados; nos para a área do turismo e a implementação de
g) Propor legislação e outras medidas tendo em vista a políticas que viabilizem a colocação profissional
no mercado de trabalho;
prevenção e o combate a todas as fo1mas ele abuso
d) Criar e implementar um sistema de formação e
e de exploração sexual e comercial de crianças e educação para o sector ajustado ás fases do seu
adolescentes na actividade turística; crescimento, por fonna , a profissionalizar a acti-
h) Orientar e coordenar a elaboração do material ade- vidade turística;
quado para a promoção do turismo; e) Orientar a aplicação da unifonnização da metodo-
i) Acompanhar acções no âmbito da ofeita tmistica e logia da fonnação;
contribuir para a definição ele estratégias ele pro- f) Emitir pareceres sobre as estruturas e os meios
necessários á fo1mação em hotelaria e turismo,
moção e fomento do turismo;
nomeadamente, universidades, institutos, Escolas,
j) Orientar a elaboração de estudos e prospecção de Hotéis-Escolas e fonnação itinerante;
mercado e criar mecanismos de marketing com g) Promover, estimular e coordenar as actividacles de
o objectivo de incrementar a captação de turistas; cooperação com as várias instituições no País, em
k) Pa1ticipar em actividacles ou projectos de desen- matéria de fonnação;
volvimento integrado com interesse para a ofeita h) Propor a aquisição de cursos de foimação de hotelmia
e turismo promovidos por 01:ganismos intemacio-
turística;
nais e outras instituições de especialidade, para
l) Propor calenclá1io anual ele patticipação cio Ministério
os quach'os do Sector;
em feiras e eventos turísticos nacionais; i) Criar mecanismos para unifonnizar os cursos, os
m) Acompanhar e avaliar os resultados da patticipa- planos cull'iculares e conteúdos programáticos
ção do Ministério em feiras, eventos turísticos das escolas, hotéis escolas, institutos e univer-
nacionais e eventos geradores de fluxo turístico; sidades, em colaboração com os Depattamentos
n) A1ticular com o órgão ministerial ela comunicação Ministeriais afins;
)) Q·iar mecanismos para atribuir as Catteiras Profissio-
social as questões inerentes ao desenvolvimento
nais do Sector, em colaboração com o Ministério
cios planos ele marketing,
da Achninistração Pública, Trabalho e Segurança
o) Elaborar a calendarização de eventos a nível nacio- Social;
nal, regional e local; k) Desempenhar as demais competências estabelecidas
p) Desempenhar as demais competências estabelecidas por lei ou dete1minaclas superionnente.
por lei ou detenninadas superionnente. 3. A Direcção Nacional de Fo1mação Hoteleira e Turística
3. A Direcção Nacional de Promoção Turística é consti- é constituída pelos seguintes órgãos:
a) Depattamento de Pedagogia e Fonnação;
tuída pelos seguintes órgãos:
b) Depa1tamento de Gestão Cml'icular e Ca1teiras
a) Depa1tamento de Promoção Turística;
Profissionais;
b) Depa1tamento de Apoio a Comercialização do e) Depa1tamento de Acompanhamento Técnico.
Turismo. 4. A Direcção Nacional de Fo1mação Hoteleira e Turística é
4. A Direcção Nacional de Promoção Turística é dirigida dirigida por um Director com a categoria de Director Nacional.
por um Director com a categoria de Director Nacional. SECÇÃO IV
Seniços de Apoio Técnico
ARTIGO 15. 0

(Direcção Nacional de Formação Hoteleira e Turística) ARTIGO 16.º


1. A Direcção Nacional ele Fo1mação Hoteleira e Tmistica (Secretaria Geral)

é o ó1gão encall'egue de coordenar toda a fonnação técnica 1. A Secretaria Gemi é o órgão encall'egue das questões
e profissional e assegurar a qualidade dos quach'os técnicos e administrativas, financeiras e logísticas comuns a todos os
profissionais das áreas de hotelatia e turismo. órgãos do Ministé1io do Ttn·ismo, nomeadamente do orçamento,
460 DIÁRIO DA REPÚBLICA

do patJimónio, das relações públicas e protocolo, bem como 2. O Gabinete de Recursos Humanos tem as seguintes
da documentação e infonnação. competências:
2. A Secretaria Geral tem as seguintes competências: a) Elaborar propostas sobre a necessidade de pessoal,
cpAgestão do orçamento e do patJimónio do Ministério; organizar e realizar os concursos públicos de
b) Organizar, dirigir e contJ·olar a prestação dos serviços ingresso, de promoção de call'eira e de acesso;
administJ·ativos para garantir o funcionamento b) Organizar e promover a recolha de info1mação sobre
do Ministério; os recw·sos humanos, propor o seu desenvolvi-
e) Assegurar a administJ·ação; mento e ape1feiçoamento profissional;
d) Em colaboração com o Gabinete de Estudos, Pla- e) Proceder à execução das orientações relativas à pro-
neamento e Estatística elaborar o projecto de moção do pessoal nas call'eiras profissionais e dos
orçamento e contJ·olar a sua execução de acordo processos de refo1ma dos funcionários;
com as orientações metodológicas do Ministério d) Efectuar o levantamento das necessidades de for-
das Finanças; mação junto dos se1viços e ó1gãos do Ministério,
e) Esc,iturar convenientemente os livros legais e elaborar para a elaboração do plano anual de fo1mação dos
o relatório de contas de execução do orçamento; quach'os do Ministério;
f) Inventariar, contJ·olar e zelar pela boa gestão dos e) Pa1ticipar, por dete,minação supe1ior, em encontJ·os
bens patJ·imoniais; sobre definição de programas de formação no
g) Assegurar a aquisição de bens e equipamentos neces- Sector do Turismo;
sários ao funcionamento do Ministério; j) Definir os c1itérios de selecção para foimação, espe-
h) Coligir e dar tJ·atamento às infonnações, sugestões cialização e reciclagem do pessoal do Ministério;
e críticas relativas às actividades do Ministério e g) Analisar e avaliar o compo1tamento dos indicadores
fazer a análise das mesmas; sobre os níveis de aplicação das no1mas técnicas
i) Conllibuir para o aumento da produtividade do tJ<1balho
do tJ·abalho, aproveitamento da jornada laboral,
propondo medidas de incentivo aos ftmcionários; índice de absentismo e propor medidas necessá1ias
j) Executar as actividades de Protocolo e Relações
para o seu melhoramento;
Públicas;
h) Propor ao seu nível o estJ·eitamento das relações
k) Assegurar em matéria protocolar as sessões dos
de tJ·abalho com o ó1gão reitor da AdministJ·ação
Conselhos Consultivos, Directivo, Seminários,
Pública, Trabalho e Segurança Social no domínio
Reuniões, Conferências e outJ·os;
da implementação da política sobre o IJ·abalho e
l) Organizar a preparação das deslocações dos dirigen-
aclminist1<1ção do pessoal;
tes, do pessoal do Ministério e de outJ·as entidades
i) Providenciar a implementação da política sobre a
convidadas;
organização do tJ·abalho, recmtamento, selecção
m) Cuidar da expedição da coll'espondência oficial do
e distJ·ibuição da força de tJ<1balho, mediante uma
Ministé1io para as instituições públicas e privadas;
planificação coll'ecta e eficiente;
n) Assegurar a aplicação da legislação sobre a Con-
j) Zelar pela realização de estudos sobre os níveis a
tJ·atação Pública;
alcançar nos indicadores de produtividade de
o) Fazer a gestão do arquivo do Ministério do Turismo;
tJ<1balho, salário médio e fundo social;
p) Desempenhar as demais competências estabelecidas
k) Canalizar a recolha de dados para a elaboração de
por lei ou detenninadas superionnente.
estatísticas sobre a força de tJ·abalho, salários,
3. A Secretaria Geral é constituída pelos seguintes órgãos:
fo1mação, acidentes de IJ·abalho e doenças profis-
a) Depa1tamento de Gestão do Orçamento e Aclminis-
tJ·ação do PatJ·imónio; sionais dos funcionários do Ministério;
b) Depa1tamento de Relações Públicas e Expediente.
l) Analisar a execução do enquadramento, mobilidade
4. A Secretaria Geral é dirigida por um Secretário Geral e metodologia da rese,va de quach'os;
com a categoria de Director Nacional. m) Colaborar com o Gabinete de Estudos, Planeamento

ARTIGO 17.º
e Estatística na elaboração do planeamento anual
(Gabinete de Recm·sos Humanos) do efectivo para o cálculo das despesas com o
1. O Gabinete de Recursos Humanos é o se1viço respon- pessoal em efectivo se1viço e a enquadrar;
sável pela concepção e execução das políticas de gestão dos n) Velar pelo cumprimento das normas técnicas e
quadros do Ministério, nos domínios do desenvolvimento do procedimentos a obse1var no sistema de higiene,
pessoal e de caii-eiras, recmtamento, avaliação de desempe- segurança e prevenção contJ<1 acidentes de IJ·abalho
nho, rendimentos, entJ·e outJ·os. e doenças profissionais;
I SÉRIE-N.º 20-DE 12 DE FEVEREIRO DE 2018 461

o) Coligir os dados inerentes à elaboração do planea- g) Realizar estudos, pesquisas, análises e levanta-
mento previsional do efectivo do pessoal; mento de dados e indicadores para a fonnulação,
p) Fonnular pareceres sobre propostas de provimento implementação e a avaliação da política nacional
do exercício de cargos de chefia; do turismo;
q) Propor e dinamizar a criação de mecanismos tenden- h) Criar base de dados de infonnação estatística sobre
tes à melhoria do bom ambiente e rentabilidade a ofe1ta e a procura turística para apoiar a tomada
de decisão;
do trabalho;
i) Estabelecer redes de infonnação e articular-se com
r) Assegurar a coffecta aplicação das nonnas e pro-
obse1vatórios de turismo para propiciar o inter-
cedimentos sobre o processamento de salários e
câmbio de dados, estudos e estatísticas e subsidiar
outros suplementos retributivos;
a implantação da Política Nacional de Turismo;
s) Promover e assegurar o processo de avaliação de
j) Pa1ticipar da elaboração e da apreciação de pro-
desempenho dos trabalhadores do Ministério;
postas que tenham impacto económico sobre o
t) Desempenhar as demais competências estabelecidas Sector Turístico;
por lei ou detenninadas superionnente. k) Propor nonnas metodológicas, bem como a nomen-
3. O Gabinete de Recursos Humanos é constituído pelos clatw·a de classificações respeitantes à compilação
seguintes órgãos: e apresentação de dados estatísticos;
a) Departamento de Gestão por Competências e Desen- l) Coordenar a execução dos investimentos sob respon-
volvimento de Caffeirns; sabilidade do Ministério e emitir parecer sobre os
b) Departamento de Formação e Avaliação de projectos de investimento de iniciativa privada;
Desempenho; m) Pa1ticipar na elaboração da Balança Turística;
e) Departamento de Arquivo, Registo e Gestão de Dados. n) Elaborar e divulgar um relatório periódico dos
4. O Gabinete de Recursos Humanos é dirigido por um índices de preços praticados nos empreendimen-
Director com a categoria de Director Nacional. tos turísticos, estabelecimentos de restauração e
ARTIGO 18.º similares, agências de viagens e outros operadores
(Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística) turísticos e proceder, periodicamente, ao estudo
1. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística é dos mesmos;
um se1viço de apoio técnico de carácter transversal que tem o) Desempenhar as demais competências estabelecidas
como funções principais a preparação de medidas de política por lei ou dete1minaclas superio1mente.
e estratégias do Sector do Turismo, de estudo e análise regu- 3. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística é
constituído pelos seguintes ó1gãos:
lar sobre a execução gemi das actividades cios se1viços, bem
como a orientação e coordenação da activiclacle de estatística. a) Depaitamento de Estudos e Estatística;
b) Depa1tamento de Planeamento;
2. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística tem
e) Depa1tamento de Monitorização e Controlo.
as seguintes competências:
4. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística é diri-
a) Apoiar o Mini~tério em matéria de planificação e elabo-
gido por um Director com a categoria de Director Nacional.
ração cios planos e programas de desenvolvimento;
ARTIGO 19.º
b) Apresentar propostas e pa1ticipar na elaboração dos
(Gabinete de Inspecção e Fiscalização)
planos de desenvolvimento secto1ial de cu1to, médio
1. O Gabinete de Inspecção é o ó1gão do Ministério, encar-
e longo prazos e acompanhar a sua execução;
regue de fiscalizar o cumprimento das no1mas e regulamentos
e) Elaborar os indicadores cio Plano cio Turismo, de
que confo1mam o exercício da activiclacle do sector para pre-
acordo com as nonnas e instruções emanadas venção e sanção das respectivas infracções, bem como propor
pelo Órgão Central de Planificação; medidas de coffecção e de melhoria, ao abrigo das no1mas
d) Colaborar com outros ó1gãos competentes no con- legais estabelecidas.
trolo da execução cios planos do turismo; 2. O Gabinete de Inspecção tem as seguintes competências:
e) Propor, coordenar, monitorar e apoiar a realização a) Propor procedimentos e meios para viabilizar a
de estudos, pesquisas, análises e levantamentos fiscalização de empresas, equipamentos e pro-
e a sistematização de dados estatísticos e econó- fissionais do sector de turismo como estratégia
micos sob o sector turístico com o objectivo de de incentivo à fo1malização dos prestadores de
orientar as políticas públicas da competência cio se1viços turísticos;
Ministério cio Turismo; b) lnspeccionar os empreendimentos turísticos, as
j) Fazer a recolha, tratamento e análise de dados esta- agências de viagens e turismo, casas ou locais
tísticos que devem ser compilados no Sector e em que se pratique o comércio de alimentos e de
proceder à sua divulgação; bebidas mesmo à po1ta fechada;
462 DIÁRIO DA REPÚBLICA

e) Velar pelo cumprimento das leis, regulamentos e d) Emitir parecer técnico no âmbito dos pedidos de
demais no1mas ou 01ientações que regem o Sector, visto de trabalho;
organizando a prevenção e promovendo á sanção e) Coligir, anotar e divulgar a legislação e regulamen-
das respectivas infracções; tação das matérias jurídicas relacionadas com
d) Colaborar na realização de processos de inquérito, actividacles do Ministério, bem como foimular
sindicância, inspecções extraordinárias, processos
propostas de revisão de legislação;
disciplinares e outros, comunicando aos se1viços
f) Orientar, coordenar e controlar todos os assuntos
competentes as infracções que sejam criminal-
jw·ídicos relacionados com o desenvolvimento
mente puníveis;
do Sector;
e) Verificar quando solicitado e, sem prejuízo das ins-
pecções nonnais, o estado de conservação das g) Velar pela co!l'ecta aplicação das disposições legais
instalações e o nível dos serviços dos empreendi- que regem o sector;
mentos tendo em consideração a sua classificação; h) Representar o Ministério nos actosjw·íclicos para os
j) Receber as reclamações apresentadas e averiguar o quais seja especialmente designado;
seu fundamento; i) Desempenhar as demais competências estabelecidas
g) Propor a realização de visitas periódicas para inspec- por lei ou dete1minaclas superio1mente.
cionar os produtos alimentares e outros, existentes 3. O Gabinete Jw·íclico é dirigido por um Director com a
nos estabelecimentos, tanto sob o ponto de vista categoria de Director Nacional.
sanitário, como de genuinidade e apresentação,
ARTIGO 21.º
podendo sempre que se suspeite da sua impro- (Gabinete de Intercâmbio)
p1iedade para consumo humano, extrair amostras
1. O Gabinete de Intercâmbio é o órgão do Ministério
para efeitos de análise laboratorial;
encaffegue de desenvolver o relacionamento e cooperação com
h) Fiscalizar a confo1midade da declaração dos pre-
os 01ganismos homólogos de outros países e as Organizações
ços declarados ao Ministé1io e os praticados nos
Regionais e Intemacionais relacionadas com o turismo ou
empreendimentos turísticos e nas agências de
viagens e turismo; outras que contribuam para o desenvolvimento do Sector.
i) Proceder ao levantamento de autos de notícia por 2. O Gabinete de Intercâmbio tem as seguintes competências:
infracções ás leis, regulamentos e demais no1mas a) Pa1ticipar na concepção, elaboração de estudos de
que regulam as actividacles do Sector; mercado tendentes a uma co!l'ecta definição da
j) Proceder á instrução dos processos, relativos ás política turística nacional face á situação mundial
infracções cujo conhecimento seja da competên- do tmismo;
cia do Ministério; b) Estudar e propor as medidas adequadas a tomar
k) Realizar sindicâncias, inquéritos e demais actos de no âmbito das relações extemas em especial as
inspecção sobre a execução de projectos econó- que resultem de acordos, tratados e convénios
mico-sociais, financiados pelo Sector;
tw·ísticos bilaterais, regionais e intemacionais,
l) Desempenhar as demais competências estabelecidas
visando o aproveitamento eficiente das vantagens
por lei ou dete1minadas superio1mente.
daí decoffentes;
3. O Gabinete de Inspecção é constituído pelos seguin-
tes órgãos:
e) Preparar toda a infonnação e docwnentação que
a) Depa1tamento de Inspecção e Fiscalização; vise assegurar o cump1imento das ob1igações que
b) Depa1tamento de Estudos, Programação e Análise. decoffem do estatuto da República de Angola,
4. O Gabinete de Inspecção é dirigido por um lnspector enquanto membro efectivo da O1ganização Mun-
Geral com a categoria de Director Nacional. dial do Turismo (OMT) e de outras O1ganizações
ARTIGO 20.º ligadas ao tmismo;
(Gabinete Jm·ídico) d) Promover e preparar a pa1ticipação cio Ministé1io cio
1. O Gabinete Jurídico é o ó1gão de assesso1ia jmiclica, de Turismo em eventos cios organismos intemacionais
apoio legislativo e do contencioso do Ministério. que incorporem novas metodologias e tecnologias
2. O Gabinete Jurídico tem as seguintes competências: de investigação das actividacles tmísticas;
a) Elaborar a legislação e todos instrnmentos jw·ídicos
e) Estudar, propor e executar a estratégia de cooperação
necessários para o funcionamento do sector;
bilateral no domínio do tmismo, em a1ticulação
b) Emitir parecer sobre assuntos de natmeza jw·íclica;
e) Emitir pareceres da sua especialidade sobre con- com os restantes ó1gãos quer intemos ou extemos
tratos, protocolos, acordos, convénios e outros cio Ministério cio Tmismo e demais clepaitamentos
documentos de natw·eza contratual, de âmbito ministeriais e, acompanhar as actividades decor-
nacional e intemacional; rentes da implementação desta estratégia;
I SÉRIE-N.º 20-DE 12 DE FEVEREIRO DE 2018 463

jJ Assegurar em colaboração com outros órgãos a pa1ti- )) Inte1vir na aquisição de equipamentos de infonná-
cipação da República de Angola nas negociações tica e na contratação de se1viços de manutenção
e implementação intemacional de acordos e con- e assistência técnica dos mesmos;
venções com países e organizações intemacionais; k) Desempenhar as demais competências estabelecidas
g) Incentivar o estabelecimento de relações entre por lei ou dete1minadas superionnente.
associações e organismos nacionais de hotela1ia e 3. O Gabinete de Tecnologias de Info1mação é dirigido por
turismo com as suas congéneres de outros países; um Director com a categoria de Director Nacional.
h) Em colaboração com o Gabinete Jurídico acompa- ARTIGO 23.º
nhar a execução de todos os instnunentos jurídi- (Gabinete de Commlicação Institucional e Imprensa)
cos intemacionais no domínio do turismo, de que 1. O Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa,
Angola seja pa1te; abreviadamente designado por GCII, é o se1viço de apoio
i) Assegurar em colaboração com outros órgãos do técnico na elaboração, implementação, coordenação e moni-
Estado o cumprimento dos acordos assinados e torização das políticas de comunicação institucional e de
ratificados por Angola no âmbito bilateral, regional imprensa do Ministério do Turismo.
e intemacional; 2. O Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa
)) Desempenhar as demais competências estabelecidas tem as seguintes competências:
por lei ou cletenninaclas superionnente. a) Planificar, orientar e coordenar a execução das acti-
3. O Gabinete de Intercâmbio é dirigido por um Director vidades de comunicação social do Sector;
com a categoria ele Director Nacional. b) Pesquisar, sintetizar e analisar as matérias e notí-
cias divulgadas nos meios de comunicação social
A RTIGO 22.º
(Gabinete de Tecnologias de Informação) relacionadas com o Ministério;
e) Pesquisar, recolher e analisar info1mações e matérias
1. O Gabinete de Tecnologias de Infonnação é o serviço
de interesse sobre o sector divulgadas nos meios
de apoio técnico responsável pelo desenvolvimento das tec-
de comunicação social e disseminá-las nos dife-
nologias e manutenção dos sistemas de info1mação, com
rentes órgãos do Ministério;
vista ao supo1te às actividacles de modemização e inovação
d) Promover e acompanhar junto dos meios de comu-
do Ministério do Turismo.
nicação social a fonnação da opinião pública
2. O Gabinete de Tecnologias de Info1mação tem as seguin-
relativamente ao Ministério, com o recurso às
tes competências:
boas práticas e prestação de um se1viço público
a) Elaborar e implementar um Plano Director de Tec- de qualidade;
nologia de Infonnação no Ministério; e) Elaborar o Plano de Comunicação Institucional
b) Administrar todo sistema de infonnação e de dados e Imprensa em consonância com as directivas
do Ministério; estratégicas emanadas superionnente;
e) Assessorar o desenvolvimento de projectos de gestão j) Elaborar, quando orientado superio1mente, os discw·-
de dados para o sistema de infonnação; sos, os comunicados e todo o tipo de mensagens
d) Assegurar, coordenar e executar as actividades liga- do Ministro do Turismo;
das à infonnática do Ministé1io; g) Divulgar a actividade desenvolvida pelo Ministério
e) Analisar as propostas de enriquecimento ou alarga- do Turismo e responder aos pedidos de info1mação
mento ela rede cio sistema ele infonnática e emitir dos órgãos de comunicação social;
parecer sobre a sua adequação aos objectivos h) Pa1ticipar na organização e fazer a cobeitura de
pretendidos e as opo1tunidades das mudanças eventos do Ministério do Turismo;
sugeridas; i) Gerir e tratar a documentação e info1mação técnica
e institucional do sector para consulta e arquivo
jJ Apoiar os utilizadores na identificação de problemas
histórico;
e propor soluções na utilização dos recursos de
)) Fazer a gestão de conteúdos de infonnação do po1tal
infonnática;
de intemet da instituição e de toda a comunicação
g) Participar na elaboração de projectos, manter e
digital do Ministério do Turismo;
divulgar catálogos com os recursos de software
k) Produzir conteúdos infonnativos para a divulgação
específicos e sua respectiva manutenção; nos diversos canais de comurúcação, podendo para
h) Definir a organização adequada e estabelecer as o efeito propor a contratação de se1viços especia-
medidas de controlo necessárias à manutenção lizados, quando se julgar necessário;
e uso dos recursos de infonnática do Ministério; l) Propor e desenvolver campanhas intemas em parce1ia
i) Pa1ticipar nas propostas e projectos de modemiza- com outras unidades do Ministério, devidamente
ção tecnológica emitindo parecer com base nas a1ticuladas com as directrizes, programas e orien-
pretensões do Ministério; tações da direcção do Ministério;
464 DIÁRIO DA REPÚBLICA

111) Exercer as demais competências que lhe forem ARTIGO 26.º


(Pólos de Desenvolvimento Tm·ísticos)
orientadas pelo Ministro do Turismo.
3. O Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa é 1. Os Pólos de Desenvolvimento Turísticos são entidades
düigido por um Director com a categoria de Director Nacional. colectivas, dotadas de pet·sonalidacle e capacidade jurídica,
SECÇÃO V
autonomia administrativa e financeira e patJimónio próp1io, cuja
Órgãos de Apoio Instrumental função consiste na gestão ele uma área delimitada Classificada
como de interesse turístico, com o poder de praticar todos os
ARTIGO 24.º
(Gabinete do Ministro e do Secretário de Estado) actos de gestão pública e privada necessários à boa execução
das suas competências.
1. O Gabinete do Ministro e do Secretário de Estado são
2. Os Pólos ele Desenvolvimentos Tmisticos criados (Cabo
se1viços de apoio directo e pessoal que asseguram a activi-
Ledo, Calandula e Bacia do Okavango) e outJ·os a criar, têm
dade do Ministro e do Secretário de Estado, no relacionamento
organização e regras de funcionamento que constam cio res-
com os diferentes órgãos e seiviços do Ministério, com os pectivo Estatuto 01:gânico.
det11ais órgãos da Administração Pública e com entidades
ARTIGO 27.º
públicas e privadas. (Unidade Técnica de Gestão da Componente Angolana
2. O Gabinete cio Ministro e do Secretário ele Estado tem da Área Transfronteiriça de Conservação Kavango-Zambeze -
CA-KfFC KAZA)
as seguintes competências:
1. A CA-ATFC KAZA é uma entidade colectiva, dotada ele
q) Assegurar a recepção de toda a coffesponclência
personalidade e capacidade jw·íclica, autonomia aclministJ·ativa
destinada ao Ministro e ao Secretário de Estado;
e financeira e património próprio, cuja função consiste na ges-
b) Remeter, após decisão superior, aos órgãos e se1vi-
tão dos recursos turísticos e ao desenvolvimento do turismo.
ços que integram o Ministério, à Administração
2. A CA-ATFC KAZA tem a 01:ganização e regras de fun-
Pública e a outras entidades públicas e privadas, cionamento que constam do respecivo Estatuto 01:gânico.
os assuntos que mereçam o seu pronunciamento
ARTIGO 28.º
ou devam ser pelo menos acompanhados ou (Fm1do de Fomento Turístico)
executados; 1.0 Fundo de Fomento Turístico é un1 ente colectivo
e) Proceder ao controlo ela documentação classificada de direito público, dotado de personalidade e capacidade
destinada ao Ministro e aos Secretá1ios ele Estado; jw·ídica, autonomia aclministJ·ativa e financeira e patJ·imónio
d) Organizar a agenda pessoal e preparar as audiências próprio, cuja função consiste em agregar todos os recw·sos
a serem concedidas pelo Ministro e pelo Secre- financeiros destinados ao financiamento para o desenvolvi-
tário de Estado; mento cio turismo.
e) Organizar e assegurar o apoio material e logístico 2. O Fundo de Fomento Turístico tei11 a 01:ganização e
necessário à realização das reuniões e demais regras ele funcionamento que constam cio respectivo Estatuto
encontros de trabalho promovidos pelo Ministro 01:gânico.
e pelo Secretário de Estado; ARTIGO 29.º
(Instituto de Formação Hoteleira e Tm·ística)
j) Preparar, em coordenação com a Secretaria Geral, as
1. O Instituto de Fonnação Hoteleira e Turística é um
deslocações cio Ministro e cio Secretário ele Estado
ente colectivo de direito público, dotado de personalidade e
em te11'itório nacional e no exterior;
capacidade jmidica, autonomia aclministJ·ativa e financeira e
g) Desempenhar as demais funções que lhe sejam
património próprio, cuja função consiste em aplicar ou exe-
clete1minaclas, por lei, pelo Ministro e pelos Secre-
cutar as políticas do Sector em maté1ias de fo1mação hoteleira
tários de Estado. e tmistica.
SECÇÃO VI 2. O Instituto de Fonnação Hoteleira e Turística tei11 a
Órgãos Superintendidos
organização e regras de funcionamento que constam cio res-
ARTIGO 25.0 pectivo Estatuto 01:gânico.
(Instituto de Fomento Tm·ístico)

1. O Instituto de Fomento Turístico é uma instituição ele


CAPÍTULO IV
direito público, dotada ele personalidade e capaciclaclejwiclica e Pessoal
ele autonomia administrativa e financeira, cuja função consiste ARTIGO 30.º
no fomento e promoção do desenvolvimento do turismo em (Quadro de pessoal)

hannonia com a política do Executivo definida para o Sector. 1. O Ministé1io do Turismo dispõe de um quadro de pessoal
2. O Instituto de Fomento Turístico tem a organização e constante dos quadros de caffeira comum e caffeira especial
regras de funcionamento que constam do respectivo Estatuto de inspecção, que constituei11 os Anexos I e II do presente
Orgânico. Estatuto Orgânico e do qual são pa1tes integrantes.
I SÉRIE-N.º 20-DE 12 DE FEVEREIRO DE 2018 465

2. O quadro de pessoal referido no número anterior pode CAPÍTULO V


ser alterado por Decreto Executivo Conjunto cios Ministérios Disposições Finais
cio Turismo, das Finanças e da Administração Pública, Trabalho ARTIGO 33.º
e Segurança Social. (Orçamento)

A RTIGO 31.° 1. O Ministério cio Turismo dispõe de orçamento próprio


(Organigrama) para o seu funcionamento, cuja gestão obedece às regras esta-
O organigrama cio Ministério cio Turismo é o constante no belecidas na legislação em vigoi:
2. Os ó1gãos superintendidos dispõem de autonomia e de
Anexo III cio presente Estatuto Orgânico e que dele é pa1te
orçamento próprio destinado à cobe1tura cios enca1gos decor-
integrante.
rentes da sua activiclacle, sendo a sua gestão da responsabilidade
A RTIGO 32.º cios respectivos titulares de acordo com a legislação em vigor.
(Ingresso e acesso)
ARTIGO 34.º
1. O provimento cios lugares cio quacko de pessoal e a pro- (l~egulamentos Internos)
gressão na respectiva call'eira faz-se nos te1mos da legislação Os regulamentos internos cios seiviços que compõem a
aplicável à Achninistrnção Pública. estrntura orgânica cio Ministério cio Tmismo são aprovados
2. As movimentações a efectuar no quacko de pessoal são por Decreto Executivo cio Ministro, após a publicação cio pre-
da competência cio Ministro cio Turismo. sente Estatuto Orgânico.

ANEXO I
Quadro de Pessoal a que se refere o artigo 30. º
Regime Geral

N.0 de
Gntpo de Ptssoal Catego1ia/Cargo Indicação Ob1igató1ia de Especialidade Admitir
Lugares C1iados

Director Nacional e Equiparado


Nomeação em Com issão de Se,viço de todas as
Direcção e Chefia Chefe de Depa,tamento e Equiparado 54
Especialidades Profission ais
Chefe de Secção

Assessor P,incip al

1.• Assessor
Jmistas
Assessor Gestores e Econ omistas
T écnico Superior A rquitectos 75
Técnico Superior P,in cip al Gestores Hoteleiros e Tmü t icos Ciências Sociais,
Eng eitl1eiros
Técnico Superior de l.' Classe

Técnico Superior de 2.' Classe

Técnico Especialista Principal

Técnico Especialista de l .' Classe

Técnico Especialista de 2.' Classe Jmistas, Gestor Econ ómico


T écnico A rquitectos, Gestores Hoteleiros e T míst icos, 82
Técnico de l.' Classe Ciên cias Sociais, Eng ei1heiros

Técnico de 2.' Classe

Técnico de 3.' Classe

Técnico Médio Prin cipal de l.' Classe

Técnico Médio Prin cipal de 2.' Classe

Técnico Médio Prin cipal de 3.a Classe Ciên cias Sociais,


T écnicos Médios Ciên cias Jmídicas, 97
Técnico Médio de l.' Classe Ciên cias Económicas
Técnico Médio de 2.' Classe

Técnico Médio de 3.' Classe

Oficial Acbninistrativo P,in cip al

1.• Oficial

2. 0 Oficial
Acbninistrativo 68
3. 0 Oficial

Asp irante

Escrittu·ário-Datilógrafo
466 DIÁRIO DA REPÚBLICA

Regime Geral

N.0 de
Gntpo de Ptssoal Catego1ia/Cargo Indicação Ob1igató1ia de Especialidade Admitir
Lugares C1iados

Tesoureiro Principal
Tesotu·eiro Tesoureiro de 1.' Classe 4

Tesoureiro de 2.' Classe


Moto,ista de Pesados Principal

Moto,ista de Pesados l .' Classe 9


Moto1ista de Pesados de 2.' Classe

Moto1ista de Ligeiros Principal


Moto,ista de Ligeiros de l .' Classe 9
Moto,ista de Ligeiros de 2.' Classe

Telefonista Principal
Auxiliar Telefonista de l.' Classe 12

Telefonista de 2.' Classe


AuxiliarAcbninistrativo Principal
AuxiliarAcbninistrativo de l.' Classe 21
AuxiliarAcbninistrativo de 2.' Classe

Auxiliar de Limpeza Principal


Auxiliar de Limpeza de l.' Classe 34

Auxiliar de Limpeza de 2.' Classe


Encilffegado
Op erário
Operá1io Qualificado de l.' Classe 7
Qualificado
Operá,io Qualificado de 2.' Classe

Encilffegado
Op erário 7
Operá1io não Qualificado de l.' Classe
não Qualificado
Operá1io não Qualificado de 2.' Classe

Total 479

ANEXO II
Quadro de Pessoal a que se refere o artigo 30.º
Regime Especial

Gntpo de Pessoal N.° de


Categoria/ Cargo Indicação Obrigató1ia de Especialidade Admitir
Lugares Criados
lmpector Geral
Direcção e Chefia Todos Especialidades Profissionais 3
lmpector Geral-Adjtutto
lmpector Assessor Principal
lmp ector 1.0 Assessor
JlU'istas, Gestores e Economi,t a
lmp ector Assessor
Técnico Superior Arquitecto, Gest ores Hoteleiro e Ttuísticos, Ciências 39
lmpector Supe1ior Principal
Sociais, Analista Alimentar ,Veterinário
lmpector Supe,ior de l.' Classe
lmpector Supe1ior de 2.' Classe
lmpector Especialista Principal
lmpector Especialista de l.' Classe
lmpector Especialista de 2.' Classe Gestor EconómicoArquitectos Ge,t ores Hoteleiros e
Técnico 55
lmpector de l.' Classe Turíst icos Ciências Sociais Engeitl1eiros
lmpector de 2.' Classe
lmpector de 3.' Classe
Subimpector Principal de l.' Classe Subinspector
Princip ai de 2.' Classe
Subimpector Principal de 3.' Classe Subinspector de Ciências JlU'ídicas Ciências, Económicas Ge,t ão Hotelei-
Técnicos Médios 70
l.' Classe ra, Vetei·ütário
Subimpector de 2.' Classe
Subimpector de 3.' Classe

Total 167
ANEXO III .....
C/.l
Organigrama a que se refere o artigo 31.0 tr:I·
~
Ministro tr:I
1 l z
.o
1

Secretário de ~
1
Estado

....l.v~
1 l 1 1 1
~
Serviços Executivos Órgão de Apoio Serviços de Apoio Órgãos Superintendidos
Órgãos Consultivos
Directos Instrumental Técnico ~

H Secretaria Gc:1'11.1 {S.G)

-i lnstit7uto de Fomen.to 1
1
e;
~ H
Conselho Consultivo Dlrecçao Nacional de Gabinete do Ministro Tutlstico (INFOTIJR)

- Estruturaçâo e
Dcscovolvfoicnto
1
H Gabinete de Recursos
Human.os (GRH)
- Pólo Turlstico de Cabo
~
l.v
....
o
y
Turistico (DNEDn Ledo
Conselho Dircçtlvo Gabinete do Secretári.o 1 00

H 1
de Estado t--
Gabinete de Estudos,
Planeamento e
Estatística (GEPE)

H
Conse.lho Técnico
._
Direcção Naclooal de
Quali6cação de lnfra.
estruturas e Produtos
H Gabinete de lnspecçllo e
Fiscalização (GfNSP) - Pólo Turfstíco de
Calandula
Turísticos (DNQIPT)
Comissão Gabinete Jurldico (OJ)
Multi=toriaJ do li
"" l'ólo 1'uristico de

-
Turismo DuccçâoNaciooal de
H
Gabinete de
,-..- Okavango
Promoção Turlstíca lnnm:ll.mbio (GI)
(DNPT)

-
Conselho Nacional de
- Turismo e Facilitação Gabinete de

~
Tuóstica Ttcnologia.s de
CA· ATFC KAZA

-
Direcção Nacional de
Fonnação Hoteleira e
Jnfonnação (011)
l
-
Turística (DNF!-ln
Unidade Técnioo de
Apoio ao Investimento
Privado (UTAIP) H FUDdo de Fomento
Turistioo
1

1..-
Gabinete de
Comunicação
Institucional e Lmpreosa
y lnstituto de Fonnação
Hoteleiro e Tllrlstica
1

(GCIO

O Presidente da República, JoÃo MANUEL GONÇALVES L OURENÇO. ""


Q\
-..l

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