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ACÓRDÃO
RELATOR
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Tribunal de Justiça de Minas Gerais
VOTO
Argumenta que "a prova testemunhal produzida pela parte autora afigura-
se visivelmente contraditória, não se prestando à comprovação de efetiva
ingestão do alimento pelos Requerentes".
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É o relatório.
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O fato de não ter a parte ré participado da prova não a torna nula, pois
não há qualquer elemento que desabone o laudo confeccionado por órgão
competente. A prova foi produzida antes do ajuizamento da ação e não tem a
obrigatoriedade da intimação da ré para validá-la. A valoração das provas é
matéria de mérito e não importa em sua nulidade.
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"O defeito da sentença ultra petita, por seu turno, não é totalmente igual ao
da extra petita. Aqui, o juiz decide o pedido, mas vai além dele, dando ao
autor mais do que fora pleiteado (art. 460). A nulidade, então, é parcial, não
indo além do excesso praticado, de sorte que, ao julgar, o recurso da parte
prejudicada, o tribunal não anulará todo o decisório, mas apenas decotará
aquilo que ultrapassou o pedido".
MÉRITO
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"Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem,
fica obrigado a repará-lo."
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Pois bem, nos termos do artigo 373, I e II, do Código de Processo Civil, o
ônus da prova incumbe, respectivamente, ao autor, quanto aos
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A prova dos autos indicam que os autores (pai e filho), após a iniciação
do consumo do alimento salsicha enlatada, percebeu o sabor estranho,
momento em que perceberam que o alimento, apesar de estar dentro do
prazo de validade, não estavam próprios para o consumo, pois possuíam
coloração diferente, e corpo estranho, assemelhando-se a pelos.
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DISPOSITIVO
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