Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
- Compromisso social;
- Consciência & participação;
- Um dos seis jesuítas assassinados brutalmente pelo exército salvadorenho no dia 16 de novembro
de 1989, em El Salvador, foi o precursor da psicologia da libertação.
- Defensor de uma psicologia que se dedicasse ao atendimento dos problemas das maiorias
populares, ele argumentava que era preciso “fazer uma psicologia política que leve em conta o
poder social na configuração do psiquismo humano e que, portanto, contribua para construir um
novo poder histórico como requisito de uma nova identidade psicossocial das maiorias até hoje
dominada”;
- A Psicologia da Libertação de Martín-Baró é uma abordagem crítica que parte da realidade social
vivenciada pelos povos latino-americanos para depois construir um conhecimento teórico relevante,
indo além da convencional constatação e interpretação dos fatos.
- Objetiva libertar o ser humano da o produzida por uma minoria dominante, onde o psicólogo
social tem um importante papel mediador.
- Influenciou a Psicologia Comunitária no Brasil, que surge a partir da busca da legitimação de uma
Psicologia menos elitizada e mais voltada aos problemas sociais.
- A contribuição da Psicologia da Libertação para o desenvolvimento da Psicologia Comunitária é
apontar para a necessidade de se desenvolver uma prática propondo a visão dos processos
psicossociais a partir da vertente do dominado, ao invés de enxergá-lo da vertente do dominador.
- Investiga "a história das relações que o pensamento mantém com a verdade" e desnaturaliza corpo,
alma e psiquê considerando-os invenções histórico-discursivas, as quais só têm sentido se inseridas
em determinados arranjos epistêmicos de produção de verdades, no caso, o surgimento das ciências
humanas;
- O discurso foucaultiano sobre a Psicologia em sua fase arqueológica, no livro História da Loucura,
com o intuito de oferecer subsídios para a compreensão da história dos discursos da Psicologia, no
que se refere à edificação do sujeito e do objeto psicológicos e em seus efeitos subjetivadores;
- A disciplina, na arqueogenealogia de Foucault, desvelou mecanismos de produção, manipulação e
articulação de poderes corpóreos;
- A produção do sujeito disciplinar foi elemento funcional na produção de uma racionalidade sobre
corpos e almas psicologizáveis;
- Assim, disciplina é a técnica de constituição de corpos úteis, dóceis e submissos, saber-referência
para o diagnóstico de indivíduos normais ou desviantes;
- Ele estuda a transversalidade entre psicologia e disciplina, analisando os efeitos disciplinares na
reinvenção de corpos e almas e na produção do próprio sujeito psicológico, principalmente na
constituição dos exames e laudos periciais;
A teoria da influência social de Herbert Kelman (1958) assume que há três processos de influência
que uma pessoa (P) pode sofrer de outra (O): obediência ou submissão (compliance), identificação
(identification) e internalização (internalization), que descrevemos:
- Por trás da desigualdade social há sofrimento, medo, humilhação, mas há também o extraordinário
milagre humano da vontade de ser feliz e de recomeçar onde qualquer esperança parece morta.
- A Psicologia tem o dever de resguardar essa dimensão humana nas análises e intervenções sociais,
desmentindo as clássicas imagens dos desvalidos contentando-se em se conservarem vivos.
- Assim, ela colabora com o aperfeiçoamento de políticas sociais, evitando mecanismos de inclusão
social perversa.
- A concepção de afeto de Espinosa e a de liberdade de Vigotski são pressupostos importantes: um
afeto que é a base da ética e da política; uma liberdade que exige a ação coletiva e não se confunde
com livre-arbítrio, tendo por base a criatividade e a imaginação.
- Nessa perspectiva, um dos desafios do combate à desigualdade social é elucidar o sistema afetivo/
criativo que sustenta a servidão nos planos (inter)subjetivo e macropolítico, para planejar uma
práxis ético/estética de transformação social.