Campo Grande – MS
2018
1. OBRJETIVOS
2. INTRODUÇÃO
I. Campo eletrostático
O campo elétrico é uma realidade física com origem em cargas elétricas ou em
variações temporais de um campo magnético, seu conceito foi desenvolvido inicialmente
por Michael Faraday no contexto de forças elétricas. Nesse contexto, um campo elétrico
existe na região do espaço ao redor de um objeto carregado, a carga fonte. Quando um
corpo eletricamente carregado é colocado na região do espaço onde existe um campo
elétrico criado por um conjunto de cargas estacionárias, esse corpo fica sujeito à ação de
uma força elétrica.
Considere-se que num ponto do espaço onde existe um campo elétrico se coloca
uma partícula carregada positivamente, mas cujo valor é muito pequeno, designada por
carga de teste. Esta condição garante que a carga de prova ou de teste não influencia
significativamente a distribuição de cargas que cria o campo elétrico. Por definição, o
campo elétrico num ponto do espaço é igual à força elétrica que atua por unidade de
carga positiva colocada nesse ponto, no limite em que o valor da carga tende para zero:
F el Q
E= =k 2 (1)
q0 r
As linhas de força são linhas a partir das quais pode-se visualizar a configuração do
campo elétrico de uma dada distribuição de cargas no espaço. Elas são traçadas de forma
que:
Quando uma partícula se descola em campo elétrico, o campo exerce força que
exerce um trabalho sobre a partícula
b
W a → b=∫ F .cosφ . dl (3)
a
Onde dl é um deslocamento infinitesimal ao longo da trajetória da partícula e φ é
o ângulo entre F e dl em cada ponto da trajetória. Como a força elétrica é uma força
conservativa, podemos atribuir uma energia potencial elétrica a esse sistema, dependendo
apenas da posição inicial e da final, não de sua trajetória.
b
U f −U i =−W =−∫ q0 . E ( r ) . dl (4)
a
Podemos, então, definir a energia potencial por unidade de carga, que é chamado
de potencial elétrico, como:
b
∆U
V ( r )= =−∫ E ( r ) dl (5)
q a
Assim, se o campo elétrico for conhecido em todos os pontos de uma certa região
do espaço, podemos calcular a diferença de potencial entre dois pontos quaisquer.
3. MATERIAL E MÉTODO
Sobe uma mesa plana, foi montada uma cuba solução aquosa eletrolítica, na qual
possui íons que podem se deslocar quando sujeitas à ação de um campo elétrico. A
bateria (ou fonte de alimentação) criou a diferença de potencial entre os eletrodos e fez
com que um eletrodo ficasse carregado positivamente e o outro carregado
negativamente, surgindo assim um campo elétrico para análise do experimento.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
I. Carga Pontual
−∆ V
E( x )= (6)
∆x
Selecionando três pontos podemos calcular o campo elétrico em cada um deles,
adotamos como o ponto G como referência.
Q
∬ E . dr= ∈ (7)
Q
E= (8)
4 π∈r ²
Região 2 com r< Raio da distribuição (R), sabemos que no interior o condutor está
em equilibro eletrostático a carga interna é nula, logo temos que E=0.
Calculando o valor do potencial elétrico na região 1:
a
V a −V b=−∫ E . dr (9)
b
V a −V b=0 (10)
Q
V= (11)
4π ∈R
Mediante aos resultados acima podemos afirmar que o espaço está blindada
eletrostaticamente quando está envolvida por uma superfície condutora, o que acarreta a
inexistência de campo elétrico no seu interior, ou seja, o condutor está na condição de
equilíbrio eletrostático, que ocorre quando não existe movimento ordenado na
distribuição de cargas elétricas na superfície ou no interior do condutor.
Para isso, as linhas de força devem ser perpendiculares a superfície geradora. Se o
vetor do campo elétrico fosse obliquo, como representa a figura 4, ele teria uma
componente tangencial a superfície, o que provocaria o movimento ordenado de suas
cargas ao longo da superfície, desrespeitando a condição do equilibro eletrostático.
Sabemos que o potencial elétrico é dado por: U =−∫ E . dx, sendo que dx é a
5. CONCLUSÃO
BIOBLIOGRAFIA
[1] HALIDDAY, Davids; RESNICK, Robert; KRANE, Kenneth. Física 3. Volume 1. Editora Edgard