QUALIFICAÇÃO RECLAMANTE, por meio de seu advogado e
procurador que esta subscreve, vem à presença de V. Excelência propor a presente RECLAMAÇÃO TRABALHISTA contra QUALIFICAÇÃO RECLAMADA, pelos motivos de fato e de direito que seguem abaixo. DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA Na ocasião da dispensa do reclamante, este recebia salário de R$ 1.799,07 e atualmente encontra-se em situação de desemprego, de maneira que não possui condições de arcar com as custas processuais. Infere-se da CTPS que o obreiro não possui vínculo atual, bem como comprova que seu salário era inferior a 40% do teto dos benefícios do RGPS, preenchendo os requisitos do art. 790, §3º da CLT. Não se pode olvidar que na ADI 5.766 o STF declarou inconstitucionais os artigos 790, caput, parágrafo 4º, bem como o art. 791-A, parágrafo 4º ambos da CLT no que atine ao pagamento dos honorários de sucumbência mesmo beneficiário da gratuidade judiciária, portanto, não há que se falar em sucumbência nos honorários periciais e advocatícios conforme decidiu a Suprema Corte. Trata-se da garantia do amplo acesso ao judiciário e da assistência judiciária, ambos princípios previstos no art. 5º, XXXV e LXXIV da Carta Maior. Portanto, requer a concessão da gratuidade judiciária ao obreiro. DO CONTRATO DE TRABALHO O reclamante foi admitido em 08/09/2014 para trabalhar na função de Auxiliar de Rampa com salário inicial de R$ 920,48 e jornada 6x1 sempre das 12hs às 18hs com 15 minutos de intervalo para descanso e refeição. Foi dispensado em 17/09/2020 com salário de R$ 1.799,07, após retornar da suspensão do contrato de trabalho realizado pela reclamada nos termos da lei 14.020/2020. Durante a contratualidade, a reclamada descumpriu diversas obrigações legais, notadamente a dispensa do obreiro no período de estabilidade da lei 14.020/2020, alteração da função sem contraprestação, bem como parcelamento das verbas rescisórias, além de outras que serão objetos da presente ação, motivo pelo qual, o obreiro vem á este juízo requerer o que lhe é de direito. DA NULIDADE DA DISPENSA POR MOTIVO DE FORÇA MAIOR Diante da pandemia e as medidas de isolamento social, com a drástica redução de usuários do sistema aeroviário, a reclamada que, atua no setor, se viu obrigada a paralisar suas atividades suspendendo de forma unilateral todos os contratos de trabalho. Em 23/03/2020 a reclamada obrigou seus empregados a assinarem um acordo de suspensão do contrato com licença não remunerada, pelo prazo de 45 dias com a única obrigação de pagar o vale alimentação no valor de R$ 600,00. Vejamos o acordo abaixo:
Ressalta-se que durante esse período a reclamada não pagou os
salários do reclamante, totalizando 23 dias. Já em 16.04.2020, assim que editada a MP 936, a reclamada celebrou acordo de suspensão do contrato de trabalho com o reclamante por 18 dias conforme imagem abaixo: Tal acordo perdurou até 04/05/2020 quando então a reclamada celebrou um acordo para redução da jornada e salário em 70% pelo período de 72 dias, prorrogando este até 14.09.2020.
Ocorre que em 17/09/2020, 5 dias após o reclamante retomar suas
atividades e jornada integral, a reclamada o dispensou sob a alegação de motivo de força maior. Pois bem. Para enfrentamento dos efeitos da pandemia e o isolamento social na economia, o Governo Federal editou a MP 936, a qual previa o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. Em síntese, as empresas poderiam adotar medidas de suspensão do contrato de trabalho ou redução da jornada e salário com o pagamento proporcional dos salários, sendo a diferença paga pelo programa através do Benefício Emergencial. Em caso de suspensão, para empresas cujo faturamento fosse maior de 4.800.000,00 em 2019, o valor pago pelo programa seria 70% sobre o valor que o empregado tivesse direito se fosse requerer o seguro desemprego, sendo 30% pago pelo empregador. No caso de redução da jornada, esse variava entre 25%, 50% e 70% com pagamento proporcional do salário sendo o restante pago pelo programa. A fim ainda de preservar o emprego, o legislador inseriu na medida, o art. 10, o qual consta: Art. 10. Fica reconhecida a garantia provisória no emprego ao empregado que receber o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, previsto no art. 5º desta Lei, em decorrência da redução da jornada de trabalho e do salário ou da suspensão temporária do contrato de trabalho de que trata esta Lei, nos seguintes termos: I - durante o período acordado de redução da jornada de trabalho e do salário ou de suspensão temporária do contrato de trabalho; II - após o restabelecimento da jornada de trabalho e do salário ou do encerramento da suspensão temporária do contrato de trabalho, por período equivalente ao acordado para a redução ou a suspensão; e III - no caso da empregada gestante, por período equivalente ao acordado para a redução da jornada de trabalho e do salário ou para a suspensão temporária do contrato de trabalho, contado a partir do término do período da garantia estabelecida na alínea "b" do inciso II do caput do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. § 1º A dispensa sem justa causa que ocorrer durante o período de garantia provisória no emprego previsto no caput deste artigo sujeitará o empregador ao pagamento, além das parcelas rescisórias previstas na legislação em vigor, de indenização no valor de: I - 50% (cinquenta por cento) do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no emprego, na hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário igual ou superior a 25% (vinte e cinco por cento) e inferior a 50% (cinquenta por cento); II - 75% (setenta e cinco por cento) do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no emprego, na hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) e inferior a 70%(setenta por cento); ou III - 100% (cem por cento) do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no emprego, nas hipóteses de redução de jornada de trabalho e de salário em percentual igual ou superior a 70% (setenta por cento) ou de suspensão temporária do contrato de trabalho. § 2º O disposto neste artigo não se aplica às hipóteses de pedido de demissão ou dispensa por justa causa do empregado.
Ocorre que, numa interpretação equivocada da lei, a reclamada se
viu na possibilidade de dispensar seus empregados nessa situação de estabilidade, aplicando o previsto no art. 502 da CLT, que assim dispõe:
Art. 502 - Ocorrendo motivo de força maior que determine a extinção da
empresa, ou de um dos estabelecimentos em que trabalhe o empregado, é assegurada a este, quando despedido, uma indenização na forma seguinte:
I - sendo estável, nos termos dos arts. 477 e 478;
II - não tendo direito à estabilidade, metade da que seria devida em caso de
rescisão sem justa causa;
III - havendo contrato por prazo determinado, aquela a que se refere o art. 479 desta Lei, reduzida igualmente à metade.
Não há validade na dispensa do reclamante e demais empregados,
com a aplicação do indigitado artigo, uma vez que a reclamada permanece em funcionamento, inclusive contratando outros empregados. Pelo art. 9º do Texto Consolidado, qualquer ato que visa impedir, fraudar, desvirtuar a aplicação da CLT, serão nulos de pleno direito, como é o caso da dispensa arbitrária da reclamada. Infere-se do TRCT em anexo, que a reclamada furtou-se de pagar as verbas devidas como se a dispensa fosse imotivada, sendo inserido o valor de R$ 4.454,79 enquanto na realidade, o valor a ser pago considerando salário e tempo de contrato, deveria ser de R$ 7.995,87. Portanto, requer seja declarada a nulidade da extinção do contrato por força maior com a condenação da reclamada no pagamento do aviso prévio, 13º salário, férias + 1/3 no valor de R$ 7.995,87. A fim de evitar o enriquecimento sem causa do reclamante, requer sejam os valores abatidos ao mesmo título desde que comprovados nos autos. DA ESTABILIDADE PREVISTA NA LEI 14.020 A fim ainda de preservar o emprego, o legislador inseriu na medida provisória 936, o art. 10, o qual consta: Art. 10. Fica reconhecida a garantia provisória no emprego ao empregado que receber o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, previsto no art. 5º desta Lei, em decorrência da redução da jornada de trabalho e do salário ou da suspensão temporária do contrato de trabalho de que trata esta Lei, nos seguintes termos: I - durante o período acordado de redução da jornada de trabalho e do salário ou de suspensão temporária do contrato de trabalho; II - após o restabelecimento da jornada de trabalho e do salário ou do encerramento da suspensão temporária do contrato de trabalho, por período equivalente ao acordado para a redução ou a suspensão; e III - no caso da empregada gestante, por período equivalente ao acordado para a redução da jornada de trabalho e do salário ou para a suspensão temporária do contrato de trabalho, contado a partir do término do período da garantia estabelecida na alínea "b" do inciso II do caput do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. § 1º A dispensa sem justa causa que ocorrer durante o período de garantia provisória no emprego previsto no caput deste artigo sujeitará o empregador ao pagamento, além das parcelas rescisórias previstas na legislação em vigor, de indenização no valor de: I - 50% (cinquenta por cento) do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no emprego, na hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário igual ou superior a 25% (vinte e cinco por cento) e inferior a 50% (cinquenta por cento); II - 75% (setenta e cinco por cento) do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no emprego, na hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) e inferior a 70%(setenta por cento); ou III - 100% (cem por cento) do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no emprego, nas hipóteses de redução de jornada de trabalho e de salário em percentual igual ou superior a 70% (setenta por cento) ou de suspensão temporária do contrato de trabalho. § 2º O disposto neste artigo não se aplica às hipóteses de pedido de demissão ou dispensa por justa causa do empregado. Tal medida fora convertida na lei 14.020/2020 que manteve a redação original da MP, prevendo a estabilidade pelo período correspondente ao acordo celebrado, seja de suspensão, seja de redução da jornada e salário. No caso em tela, considerando que o reclamante teve três acordos seguidos de 120 dias no total, sua estabilidade seria equivalente a 106 dias, visto que laborou somente 5 dias após o término do último acordo para redução de jornada e salário. Ainda que fosse válida a dispensa do obreiro por motivo de força maior como fez a reclamada, essa espécie de extinção do contrato não exime o empregador de pagar a indenização prevista no parágrafo 1º do art. 10 da Lei 14.020, uma vez que o parágrafo segundo dispõe que somente em casos de justa causa ou pedido de demissão é que não seria devida a indenização. Pelo disposto no artigo 10 da lei 14.020/2020, a reclamada não poderia dispensar o obreiro até 03/01/2020. Portanto, ante a dispensa durante o período de estabilidade, o reclamante faz jus a 100% dos seu salário pelo período de garantia provisória do emprego, conforme o inciso III do parágrafo 1º do referido artigo. Muito embora o reclamante ainda esteja no período de estabilidade e que merece a reintegração, nos parece que esta medida seria desaconselhável por dois motivos, sendo o primeiro pelo fato da reclamada já ter contratado outros empregados para a vaga do reclamante, bem como da animosidade que o processo causa entre as partes. Daí que necessária a condenação na indenização conforme exposto acima. Assim sendo, requer seja a reclamada condenada no pagamento dos salários do período de estabilidade entre 17.09.2020 até 03.01.2020 considerando o último salário do obreiro. DA SUSPENSÃO UNILATERAL DO CONTRATO DE TRABALHO ANTERIOR A MP 936 Assim que as autoridades determinaram o fechamento do comércio e a paralização das atividades econômicas, a reclamada suspendeu de forma unilateral todos os contratos de trabalho, contudo, não pagou os salários pelo período de 23 dias no mês de março, até aplicação da MP 936. O acordo individual de suspensão ao arrepio da lei perdurou de 23/03/2020 a 16/04/2020. Entretanto, não havia na época previsão legal para suspensão do contrato sem o pagamento dos salários, tão somente a previsão do art. 476-A da CLT que autoriza a suspensão do contrato por 2 a 5 meses para qualificação profissional. Logo, requer seja reclamada condenada no pagamento de 23 dias do salário do obreiro referentes a março de 2020. DA ALTERAÇÃO DE FUNÇÃO DURANTE O CONTRATO DE TRABALHO O reclamante tinha como função Auxiliar de Rampa, cujas atividades eram retirar as bagagens do setor de triagem e transportá-las até as aeronaves alocando todas as unidades no porão do avião. Utilizava-se a rampa automática e as vezes realizava manualmente o carregamento das aeronaves, sendo que, para tanto, recebia adicional de periculosidade, diante da exposição a inflamáveis enquanto a aeronave era abastecida. Ocorre que, durante a jornada, o reclamante e demais colegas de rampa, eram designados para realização do balizamento das aeronaves nos Fingers (corredores de acesso do saguão até a aeronave). Vejamos abaixo uma imagem que ilustra o balizamento.
Ressalta-se que o reclamante foi contratado para trabalhar como
auxiliar de rampa, com o carregamento da aeronaves com as bagagens dos passageiros e no decorrer do contrato, era designado para balizar as aeronaves. Esse balizamento era feito pelos fiscais de pátio que eram terceirizados da empresa BV, porém seus superiores, designavam os auxiliares de rampa para tal serviço, para evitar que o aeroporto tivesse que pagar para os fiscais por cada balizamento. A prova da alteração da função será testemunhal, porém segue nos autos uma comprovação de que o reclamante e demais colegas foram treinados para essa função, em que o nome do treinamento é Curso de Mashalling com carga horária de 8 horas, realizado em 21.11.2014, ou seja, logo após a contratação do obreiro. Essa função exige maior responsabilidade diante do risco de um acidente com uma aeronave do porte da Boeing, Airbus e Embraer 195. Ademais, incialmente era uma função incompatível com as condições pessoais do reclamante, visto que não possuía treinamento para tanto. Por fim, altera o contrato de trabalho de forma qualitativa, pois é uma atividade que traz apreensão ao empregado que faz o balizamento, pois um erro, pode causar prejuízos materiais e até mesmo acidentes colocando em risco a vida dos que estão no pátio e dos passageiros. Podemos dizer que, se os trabalhadores na torre de comando são responsáveis pelo tráfego dos aviões em voo, os balizadores, eram responsáveis pelas as aeronaves em solo. Entretanto, mesmo com essa alteração contratual, a reclamada em nada remunerou o reclamante pelo trabalho acumulado, em desacordo com o disposto no art. 468 da CLT, em que veda a alteração contratual lesiva ao empregado. Da mesma forma, fere de morte o art. 7º, inciso V da CF e art. 457 da CLT. Muito embora não se trate da mesma função alterada, vê-se da notícia em anexo, que a reclamada já foi condenada por obrigar seus empregados a acumularem função diversa da contratada.
Portanto, com fundamento nas exposições acima, requer seja a reclamada condenada no pagamento de um acréscimo salarial em 20% sobre o salário contratual do reclamante, bem como reflexos em aviso prévio, férias + 1/3, 13º salário, Horas Extras, Adicional de Periculosidade, FGTS e multa de 40%. DO PARCELAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS E DA MULTA DO ART. 477 DA CLT Não bastasse a reclamada aplicar equivocadamente a rescisão por força maior, ainda parcelou o pagamento das verbas rescisórias, medida que não encontra amparo na legislação em vigor, notadamente no art. 477 da CLT, bem como sem previsão em norma coletiva. Vê-se dos comprovantes em anexo, que a reclamada pagou tão somente uma parcela de R$ 1.484,93, a título de verbas rescisórias. Segundo jurisprudência atual do C. TST, o parcelamento de verbas rescisórias só é possível em caso de negociação coletiva, vejamos: RECURSO DE REVISTA. MULTA PREVISTA NO ART. 477, § 8º, DA CLT. PARCELAMENTO DE VERBAS RESCISÓRIAS. É firme a jurisprudência desta Corte Superior no sentido de que é direito indisponível do trabalhador a percepção da totalidade das verbas rescisórias nos prazos estipulados no § 6º do art. 477 da CLT. O pagamento em parcelas implica atraso, atraindo a incidência da multa prevista no § 8º do mesmo dispositivo legal. Incidência do disposto no art. 896, § 7º, da CLT. Recurso de revista de que não se conhece. (TST - RR: 228002320095150015, Relator: Walmir Oliveira da Costa, Data de Julgamento: 02/10/2019, 1ª Turma, Data de Publicação: DEJT 04/10/2019)
Portanto, com fulcro no art. 9º da CLT, requer a nulidade do
parcelamento das verbas rescisórias com a consequente condenação no pagamento da multa prevista no §8º do art. 477 da CLT. DO FGTS A reclamada procedeu a dispensa do reclamante por motivo de força maior e pagou as verbas rescisórias pela metade, incluindo a multa de 40% do FGTS conforme extrato em anexo. Sendo assim, requer a sua condenação no pagamento da diferença da multa do FGTS em 20% sobre o saldo da conta vinculada. DA MULTA DO ART. 467 DA CLT A reclamada parcelou as verbas rescisórias e não realizou o pagamento até o momento. Logo, em caso de não pagamento das verbas na audiência requer a sua condenação na multa do art. 467 da CLT. DOS PEDIDOS Ante todo o exposto acima requer: 1 – A concessão da gratuidade judiciária pelos termos da inicial; 2 – A notificação da reclamada para que, querendo, apresente defesa no momento oportuno sob pena de incorrer em revelia e seus efeitos jurídicos; 3 - Seja declarada a nulidade da extinção do contrato por forma maior com a condenação da reclamada no pagamento do aviso prévio, férias acrescidas e 1/3, 13º salário........................................ R$ 7.995,87 (sete mil novecentos e noventa e cinco reais e oitenta e sete centavos); 4 - Seja a reclamada condenada no pagamento dos salários do período de estabilidade entre 17.09.2020 até 03.01.2021 considerando o último salário do obreiro.................................................R$ 6.416,68 (seis mil quatrocentos e dezesseis reais e sessenta e oito centavos); 5 - Seja reclamada condenada no pagamento de 23 dias do salário do obreiro referentes a março de 2020 e reflexos ..............................................................................................R$ 1.862,03 (um mil oitocentos e sessenta e dois reais e três centavos); 6 – Seja a reclamada condenada no pagamento de um acréscimo salarial em 20% sobre o salário contratual do reclamante, bem como reflexos em aviso prévio, férias + 1/3, 13º salário, Horas Extras, Adicional de Periculosidade, FGTS e multa de 40%............................R$ 22.419,18 (vinte e dois mil quatrocentos e dezenove reais e dezoito centavos); 7 - A nulidade do parcelamento das verbas rescisórias com a consequente condenação no pagamento da multa prevista no §8º do art. 477 da CLT.............................................................................R$ 1.363,68 (um mil trezentos e sessenta e três reais e sessenta e oito centavos); 8 – A condenação no pagamento da diferença da multa do FGTS em 20% sobre o saldo da conta vinculada............................... R$ 2.590,56 (dois mil quinhentos e noventa reais e cinquenta e seis centavos); 9 – Multa do art. 467 da CLT.................................R$ 3.997,93 (três mil novecentos e noventa e sete reais e noventa e três centavos); Protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito especialmente a prova documental já colacionada aos autos. Requer ainda a condenação da reclamada no pagamento dos honorários sucumbenciais fixados em 15% sobre o que resultar a liquidação de sentença. Por fim, requer seja trazido aos autos quaisquer documentos inerentes ao contrato de trabalho sob pena de confissão nos termos do art. 400 do NCPC. DÁ – SE A CAUSA O VALOR DE R$ 46.645,93 (quarenta e seis mil seiscentos e quarenta e cinco reais e noventa e três centavos); Termos em que Pede deferimento Indaiatuba, 14 de dezembro de 2020