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UNIDADE 1: INTRODUÇÃO À FILOSOFIA

1.1. Introdução à Filosofia

A maior parte dos autores que se aventuraram a escrever um manual de


Filosofia iniciam suas obras a partir do resgate etimológico do termo “Filosofia”; mas o que é
“etimologia”? Ainda que seja uma expressão pouco utilizada em nosso dia a dia, significa, em
linhas gerais, origem de termos ou palavras; com isso, a “etimologia” é um importante
instrumento para formação, criação, e compreensão de conceitos, sejam estes de ordem
científica ou não. O motivo desta breve reflexão tem um justo motivo: despertar em nós o desejo
de investigar e compreender a Filosofia, que, vejam, etimologicamente significa “Amigo da
Sabedoria”, com óbvias variações entre as diversas obras já publicadas em nosso contexto social.
Para os mais curiosos, e como estamos a investigar a etimologia do termo “Filosofia”, a
significação eleita neste curso (“Amiga da Sabedoria”) pode ser identificada no box abaixo:

Idioma Grego
Phílos: filiação; amizade; amor.
Sophía: sabedoria.

Os filósofos da Grécia Antiga preferiam ser apontados como “amigos da


sabedoria” do que como sábios, já que reconheciam suas infinitas limitações, não sendo
senhores absolutos da verdade; neste sentido é sempre preciosa a lição do Professor Miguel
Reale; veja:

“Os primeiros filósofos gregos não concordaram em ser chamados sábios, por terem
consciência do muito que ignoravam. Preferiram ser conhecidos como amigos da
sabedoria, ou seja — filósofos.

O filósofo autêntico, e não o mero expositor de sistemas, é, como o verdadeiro cientista,


um pesquisador incansável, que procura sempre renovar as perguntas formuladas, no
sentido de atingir respostas que sejam “condições” das demais. A Filosofia começa com
um estado de inquietação e de perplexidade, para culminar numa atitude crítica diante
do real e da vida.” (REALE, Miguel. Introdução à Filosofia, 4ª edição. Disponível em:
Minha Biblioteca, Editora Saraiva, 2002)1

1
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502135444/. Acesso em: 22 jan. 2022
Por mais simpático que possa parecer a significação ou etimologia do termo
Filosofia, seu alcance é bem maior e importante do que a reportada “amizade do saber”, já que
em tempos bem distantes o homem, enquanto ser pensante e obviamente dotado de
inteligência, passou a questionar diversos aspectos de sua vida cotidiana, de modo especial os
aspectos correlatos à existência do mundo e dos sujeitos que nele viviam (inclusive dele
próprio). Até então, tudo era justificado por narrativas desprovidas de qualquer amparo
racional, especialmente porque jamais poderiam ser verificadas e comprovadas pelo sujeito; a
sociedade constituída em tempos antigos simplesmente acreditava no que acabou sendo o
contraponto da Filosofia, que é a Mitologia.

A mitologia teve grande importância na sociedade da Grécia antiga, não só


porque tornou-se o contraponto da Filosofia, mas em razão de que tinha como fundamentação
a interpretação da realidade posta permeada pela arte (considerada esta em seu amplo
espectro: escritos fantasiosos, como as tragédias gregas; esculturas de vários Deuses não
terrenos, etc). Naquele tempo, a mitologia era a única forma de interpretação da realidade
disponível, e produzia entre os integrantes da sociedade grega antiga um encantamento
tamanho, que acreditavam em tudo o que lhes era posto pelas narrativas e essências
mitológicas.

Com isso a Filosofia surge como uma atividade vinculada ao saber, cujo alicerce
são evidências e explicações racionais, comprovadas e afastadas do senso comum, dos diversos
aspectos de existência do homem e suas relações com o mundo em geral, abrangendo estudos,
questionamentos para se aproximar ao máximo de uma verdade real, ou que possa ser
devidamente comprovada com elementos e fatos concretos. Os relatos históricos indicam que
a origem temporal aproximada da Filosofia remonta aos séculos VII ao VI, a.C.2, na Grécia Antiga;
não a Grécia que hoje conhecemos, mas na verdade pequenas comunidades políticas,
conhecidas como “Pólis” ou “Cidade-Estado”, situadas no sul da península Balcânica, ilhas do
Mar Egeu e o litoral da Ásia Menor.

O pensamento racional e necessariamente crítico é indispensável para a


Filosofia; isto porque os filósofos da antiguidade grega (também conhecidos como pré-
socráticos ou cosmológicos3, que serão objeto de nosso estudo de modo específico e em tópico
próprio) já investigavam teorias que pudessem justificar a existência tanto do mundo, quanto

2
Antes de Cristo.
3
Filósofos Pré-socráticos: I. Tales de Mileto (primeiro filósofo da Grécia Antiga); II. Anaxímenes de
Mileto; III. Anaximandro de Mileto; IV. Pitágoras de Samos; V. Demócrito de Abdera; VI. Heráclito de
Éfeso; e VII. Parménides de Eleia.
do homem. Para tanto discutiam a questão da existência a partir de três premissas: physys;
arché; e logos; com isso, os filósofos entendiam que se conseguissem identificar a arché (o
elemento primeiro; a origem de tudo), seriam capazes de explicar (logos) a existência/natureza
(physys).

Idioma Grego
Physys: natureza; mundo;
Logos: razão;
Arché: origem; elemento primeiro;
Devir: fluxo constante; em
movimento constante.

Deste modo, a Filosofia assume para a humanidade papel importante e


fundamental, já que ao racionalizar os problemas da “natureza” (que deve ser, como explanado,
entendida em sentido amplo: tudo o que for correlato ao mundo e sua existência), instiga e
convida o pensador não só a racionalizar as relações mundanas, como também problematizá-
las no sentido de encontrar as necessárias respostas do sentido da própria vida e das relações
que dela derivam; neste sentido:

“A filosofia fica responsável por tudo que passa a importar, intelectualmente, para as
camadas letradas: a explicação. (JR., Paulo. G. Introdução à Filosofia. São Paulo: Editora
Manole, 2003.)4

Com esta breve introdução convidamos nosso leitor ao mergulho crítico no


estudo da Filosofia, para:

1. Enxergá-la como ciência necessária à construção e formação de seu


conhecimento;

2. Compreender sua beleza e necessidade da formação da crítica racional e


fundamentada;

4
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520448168/. Acesso em: 22 jan. 2022.
3. Torná-la rotina cotidiana para se libertar de conceitos “prontos” e mitos
sociais sem qualquer amparo científico;

4. Compreender seu sentido universal, que se permeia em todas as ciências;

5. Questionar e investigar padrões sociais a partir da sua visão do mundo


contemporâneo.
1.2. Introdução à Cultura

A formação da cultura não pode ser delimitada em nenhum aspecto de ordem


temporal, considerando que ela é elemento indissociável de qualquer sociedade (antiga,
moderna ou pós-moderna), perpetrada pela evolução do tempo e das pessoas; assim, a
compreensão inicial do termo “cultura” deve partir da ideia de que sua existência é
absolutamente atemporal, agregada a existência do homem enquanto sujeito social.

Etimologicamente o termo cultura deriva, em linhas gerais, da noção de


“conhecimento”, cuja expressão pode ser encontrada no latim, por derivação do verbo culturae,
ou mesmo do adjetivo cultus.

Idioma Latim
Culturae: cultivar a mente e o
conhecimento;
Cultus: sujeito cultivado no
contexto do conhecimento.

Diante disso, o conhecimento é o eixo central da cultura; e “conhecimento”


traduz o sentido de compreender por intermédio da razão ou da experiência. Logo, a formação
conceitual de “cultura” inevitavelmente nos remeterá ao conjunto de valores, hábitos e
costumes, gerados pelo traço histórico da construção e desenvolvimento de uma sociedade.

De acordo com o Professor Rogério Tilio5, um dos primeiros conceitos formais


de “cultura” é de autoria de um antropólogo britânico - Edward Burnett Tylor – em sua obra
Primitive Culture, editada em 1871; veja-se:

“cultura e civilização, tomadas em seu sentido etnológico mais vasto, são um conjunto
complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, o direito, os costumes
e as outras capacidades ou hábitos adquiridos pelo homem enquanto membro da
sociedade (1871, p.1 apud CUCHE, 1999, p. 35). (In Revista Eletrônica do Instituto de
Humanidades)

5
Revista Eletrônica do Instituto de Humanidades - Volume VII Número XXVIII Jan-Mar 2009, p. 12 – Acesso
em 22/01/2022. Disponível em:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/Ingles/tilio.pdf
Assim, a cultura, suas dimensões e desdobramentos podem ser compreendidos
de formas sistemática ou assistemática. A compreensão sistemática da cultura se caracterizará
pela sua imposição formal, técnica e dogmática; neste cenário, observe-se, que o sujeito
receberá os saberes culturais por atos de imposições formalmente instituídas pela sociedade;
um sistema de normas jurídicas representa, por exemplo, forma sistemática de compreensão e
absorção de cultura, pois, como sabemos, independe da aceitação individual de cada sujeito.
Lado outro, a compreensão assistemática da cultura deriva de atos e hábitos próprios do
indivíduo ou de seu meio social; neste caso a cultura passará a ser compreendida por atos
voluntários ou não impositivos; como exemplo podemos citar os diferentes costumes entre
países e regiões.

Como já falamos, a cultura é atemporal; mas jamais estática; ela acompanha a


evolução da sociedade e em razão daquela, sujeita-se a constante mudança, adaptando-se ao
contexto de cada época e realidade. Deste modo é impossível se destruir a cultura, vislumbradas
suas características, adaptações e inesgotáveis possibilidades de resgate por meio de registros
e memórias, lembrando que também se reveste ela de imaterialidade, pois sua existência e
manifestação decorrem de habilidades humanas (pensamentos; costumes; atividades
intelectuais e motoras, etc).

Todo indivíduo inserido em sociedade possui cultura; dela derivarão várias


acepções ou contextos formativos como: a aculturação; a identidade nacional ou identidade
cultural nacional; o multiculturalismo; a cultura popular; a cultura erudita; e a cultura de massa.

A aculturação revela-se como instituto que promove mudança cultural a partir


do contato (que implicará em conhecimento/apresentação de existência, podendo ou não gerar
absorção, modificação) de dois ou mais contextos territoriais de uma sociedade determinada,
criando o que conhecemos como diversidade cultural, ou seja, diferentes elementos culturais
dentro de um mesmo espaço. A diversidade cultural pode ou não criar um novo cenário cultural,
mas, repita-se, se restringirá a um único espaço territorial. No Brasil, por exemplo, a diversidade
cultural pode ser enxergada pelas diferentes formas de cultura existentes entre seus estados-
membros.

Identidade nacional ou identidade cultural nacional, é uma decorrência da


aculturação e retrata a união e aceitação de valores comuns entre os membros de uma
sociedade, que não necessariamente precisa ser unânime, mas congregado pela maioria dos
sujeitos; exemplo disso é a adoção do sistema eletrônico de votação no Brasil, já que o voto
eletrônico reflete uma das várias identidades de nosso país.
O multiculturalismo pressupõe harmonia e convivência de diferentes culturas, e
promove amplo conhecimento dos costumes, atos e ações das diversas sociedades entre os
diversos sujeitos, ainda que estes não estejam em uma mesma sociedade e sem necessidade de
preponderância ou hierarquia entre elas; é muito favorecido pelo fenômeno da globalização,
tão em voga nos últimos e atuais tempos. Não se trata de instituto sinônimo ou equivalente à
diversidade cultural; este último congrega ou utiliza elementos culturais (de diferentes
territórios – espaço físico) para, em primeiro plano, possibilitar conhecimento entre os
diferentes sujeitos, e daí possibilitar não só convivência harmônica entre os integrantes da
sociedade, como também fomentá-los para modificações de contextos culturais.

A cultura popular é a base coletiva de qualquer sociedade; se trata de um


conjunto de valores, saberes, crenças e manifestações que darão suporte para a formação da
história e identidade de um povo, contribuindo de modo efetivo para identificar semelhanças e
diferenças entre os povos até então existentes.

Cultura erudita ou cultura de elite foi introduzida nas sociedades por


intelectuais, geralmente financiados por uma elite dotada de alta capacidade econômica. É
caracterizada por ser estruturada em pensamento crítico, que resultará em ações de ordem
cultural mais elaboradas e ou refinadas. No Brasil, a cultura erudita é fruto do colonialismo.

Por fim, a cultura de massa representa e promove a junção de aspectos das


culturas popular e erudita, tornando a primeira mais interessante e a segunda mais acessível
aos sujeitos, com o objetivo de ser disseminada entre os povos por intermédio das grandes
mídias (de modo especial as redes sociais da atualidade), valendo-se das facilidades trazidas pela
globalização, para criar conteúdos de entretenimento e consumo.
1.3. Filosofia e Direito

O Direito, como sabemos, é uma ciência social aplicada, permeada por


fenômenos tanto de ordem histórica, quanto de ordem social. Esses dois traços garantem que
o Direito não se torne estático ou imutável, delineando sua finalidade última que é a necessária
paz social.

A Filosofia, enquanto ciência “amiga da sabedoria”, acrescenta à essência do


Direito questões de alto relevo, produzindo necessárias reflexões sobre seu sentido; legitimação
finalidade; justiça e ética. Assim, a reflexão crítica propiciada pela Filosofia instiga o jurista
(operador ou estudioso do Direito) a ser tornar um sujeito questionador e atento às realidades
sociais postas a si, para que possa realizar a tão almejada paz social. Neste sentido:

“A cultura iusfilosófica somente prospera no espírito afeito à reflexão e aberto aos


grandes temas que envolvem a natureza, o homem e a sociedade.” (NADER, Paulo.
Filosofia do Direito, 28ª edição. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2021)

Em razão disso a Filosofia do Direito se apresenta como elemento fundamental


do próprio Direito, pois dele retira o status de ciência relegada a mera elaboração de normas de
conduta, reduzida a expressão do uso da força ou coercitividade.

O Direito enquanto necessário instrumento de regulação social torna possível a


convivência pacífica entre os integrantes da sociedade, a partir de variados modelos ideológicos
e sociais. Desta forma, a Filosofia do Direito se ocupará das dimensões conceituais e suas
implicações, conjugando-se princípios elementares da ciência jurídica com a necessária reflexão
crítica do alcance de cada um deles no âmbito social; neste sentido:

“Podemos dizer, resumidamente, que a Filosofia Jurídica consiste na pesquisa


conceptual do Direito e implicações lógicas, por seus princípios e razões mais elevados,
e na reflexão crítico-valorativa das instituições jurídicas.” (NADER, Paulo. Filosofia do
Direito, 28ª edição. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2021)

A reflexão teórica e crítica assume papel de destaque em todo contexto social


em especial no âmbito do Direito, já que promove mudança constante e adaptações na
sociedade. Desta forma a Filosofia do Direito está em construção constante e a partir de sua
essência, permeia os valores da justiça e segurança jurídica.

E somente a Filosofia do Direito, enquanto ciência elementar, é apta a trazer


para os sujeitos a capacidade de problematizar, criticar, refletir, criar e modificar a tensão
perene entre Direito e Justiça, com imediata projeção nas trilhas passadas, presentes e futuras
da sociedade.

Evidencia-se que a Filosofia do Direito não está, ao contrário de ciências outras,


vinculada ao peso de comprovação de uma verdade absoluta e tampouco científica, pois seu
escopo (Direito e Justiça) sempre estará na esfera da probabilidade; em outras palavras, não há
como atribuir com exatidão o alcance da contribuição da Filosofia do Direito; tudo partirá da
recepção da sociedade e seus sujeitos, elementos primeiros para a geração de reflexão crítica
na extensão dos ideais tanto do Direito, quanto da Justiça.

Com tudo isso, enquanto o Direito cuida da regulação e regramento social, a


Filosofia do Direito lhe dará suporte anterior, presente e futuro para tornar possível a valoração
dos valores de ordem e projetá-los nos ideais da justiça e paz social. Essa relação é perene,
necessária e fundamental para projetar a realização de pacificação e harmonia das relações
humanas, observando-se a dinâmica temporal e contemporaneidade das necessidades de
adaptação das diversas sociedades.

Por isso, a sucessão de fatos e valores sociais promove a constante mutação do


Direito, que, para tornar-se instrumento efetivo de regulação e regramento se apoiará nas bases
da Filosofia do Direito onde, problematizará a nuance moral das relações postas, observará seus
alcances e repercussões, para ao final, propor soluções eventuais na forma de normas jurídicas
esvaziadas de conotação moral, no viés da justiça e da paz social.

Por fim, é a Filosofia do Direito que fornece ao Estado o conteúdo e material


social que carecem de regramento e regulamentação; é ela quem estabelece o elo entre os
anseios da sociedade e a paz social e em consequência disso dá ao Direito elementos suficientes
para a qualquer tempo mutar-se e adaptar-se aos renovados conceitos de justiça e justeza
cravados pelas relações humanas.
Sugestão de Leitura para Aprofundamento nos Temas da Unidade

1. REALE, Miguel. Introdução à Filosofia, 4ª edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2002. Título I,
Capítulo I - Disponível no Sistema Minha Biblioteca.

2. CHAUI, Marilena. Manifestações ideológicas do autoritarismo brasileiro, 2ª edição. Belo


Horizonte: Grupo Autêntica, 2013. Cultura Popular e autoritarismo (pgs. 257/287) - Disponível
no Sistema Minha Biblioteca.

3. TILIO, Rogério. Revista Eletrônica do Instituto de Humanidades - Volume VII Número XXVIII
Jan-Mar 2009 - Reflexões Acerca do Conceito de Cultura – Disponível em :
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/Ingles/tilio.pdf

4. NADER, Paulo. Filosofia do Direito, 28ª edição. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2021. Capítulo 1 –
pgs. 22/40 – Disponível no Sistema Minha Biblioteca.

Para refletir após a leitura da unidade

O deputado federal Charlles Evangelista6 apresentou no ano de 2019 o Projeto de Lei n.º 5194
com o objetivo de tornar crime qualquer estilo musical que contenha em sua letra conteúdo ou
expressões pejorativas ou ofensivas. De acordo com o projeto, incorrerá na mesma pena
aplicada ao crime previsto no art. 287 do Código Penal (Apologia ao Crime – pena: detenção, de
três a seis meses, ou multa), “aquele que através de qualquer estilo musical que contenham
expressões pejorativas ou ofensivas, que estimulem: a) O uso e o tráfico de drogas e armas; b)
A prática de pornografia, pedofilia ou estupro; c) Ofensas à imagem da mulher; d) O ódio à
polícia.” Como esse projeto de lei pode ser analisado à luz das premissas da Filosofia Geral, da
Cultura e da Filosofia do Direito?

6
O Projeto de Lei 5194/19 foi retirado de apreciação pelo próprio autor em 10/10/2019.

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