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INSCRIÇOES
ANO LETIVO 22.23
22 23
Cursos de
Educação e Formação
A cor, segundo a ciência, é nada mais que luz refletida através dos nossos olhos, no
entanto esta possui uma representatividade muito mais profunda do que se possa
imaginar. Tem uma influência muito forte sobre as emoções humanas, sendo res-
ponsável por estimular de várias maneiras os nossos comportamentos, surgindo
diretamente ligada ao nosso estado de espírito.
As cores são elementos caracterizadores que nos permitem conhecer e com-
preender o mundo, são traços distintivos de culturas, movimentos artísticos, comi-
das, etnias... Estas constituem um código de comunicação universal que nos une na
diversidade e na pluralidade. Tudo o que nos cerca está repleto de cores e luzes
que atraem os nossos olhares para aquilo que é vibrante e alegre ou então sombrio
e triste...
Pela cor se distinguem, por exemplo, as áreas de formação académica, a cada cur-
so é associada uma cor que nos permite distinguir os finalistas que desfilam na
avenida, na Queima das Fitas. A cor também é usada para representar uma ideo-
logia, basta pensar no famoso arco-íris da bandeira LGBTQIA+ com as suas oito
cores, cada uma com o seu significado.
Nem todas as pessoas têm o privilégio de ver o mundo de todas as cores. O cére-
bro de mais pessoas do que imaginamos é alterado pela perceção das cores ver-
melha e verde, acontecendo com mais frequência em indivíduos do sexo masculino.
O daltonismo é uma realidade para a qual não somos sensibilizados, felizmente há
quem pense nisto e procure soluções para minimizar os constrangimentos de quem
não consegue, por exemplo, combinar as cores da roupa que vai usar, distinguir as
linhas do metro ou simplesmente jogar UNO.
EQUIPA Diretor EGO Editora Sofia Vieira Design César Rocha Produção Executiva Sofia Vieira Revisão Mónica Maia Redação e Produção
César Rocha, Mónica Maia e Sofia Vieira * À SOLTA Carla Siva e Carolina Mendes; Leandro Vieira * AZUL Maria João Almeida; Cristina Patrício e
Inês Alves * ID Isaelle Rodrigues; Junior Arouca * PRÓ MENINO Miguel Silva; Sérgio Vieira * PRÁ MENINA Gonçalo Silva; Bruna Santos * COOL PIC
Lara Silva; Ana Freitas, Ana Ribeiro, Diogo Vieira e Leandro Vieira * TRIBUTO Inês Frazão e Joana Soares; Diogo Vieira * MISSÃO André Relvas e
Débora Silva; Mafalda Mateus * FÍSICO Rui Santos; Beatriz Pereira * QUÍMICA Ricardo Brandão; Ana Rita Ribeiro e Carolina Costa * ACONTECEU
Gerson Macamba; Junior Arouca * PERCURSO Rannelory Medeiros; Bruna Sousa e Ricardo Baptista * CURIOSO Filipa Oliveira; Diogo Vieira * AO
FECHO Joel Barbosa; André Atouguia.
Pré-Impressão e Impressão EPCE - Escola Profissional de Comércio Externo Multimédia EGO Web EGO Redes Sociais EGO APP EGO Edição, Design e Produção Beatriz Ferreira, João Crista,
Gonçalo Bravo e Projeto Criativo - EGO * Rua Gonçalo Cristóvão, 309 - 4000-270 Porto * Tel. +351 222 076 800 Email ego@ego.epce.pt Publicidade EGO Bla Bla Bla
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iD PARA QUÊ
A EGO realizou uma reportagem
com vários tatuadores, em que
procurou conhecer um pouco
mais desta arte. Por entre agu-
lhas, tintas e máquinas rotativas,
nascem obras que completam a
nossa identidade.
Nos últimos anos tem-se assis-
tido à democratização das ta-
tuagens, independentemente do
género, idade ou estatuto social.
Há cada vez mais portugueses a
eternizar, no seu corpo, memó-
rias de uma vida...
M
ariana Rocha é uma jovem bonita e am-
biciosa que frequenta o Curso Técnico
de Audiovisuais e tem o sonho de se
tornar uma agente da PSP. Por agora
dedica-se aos estudos e ao desporto em família
ou entre amigos.
Descobrimos entre nós uma amante do mar que
não perde uma oportunidade para agarrar na sua
prancha e aventurar-se nas ondas da nossa costa.
Falou-nos do Surf com paixão, pois acredita que é
um desporto único e completo que nos proporcio-
na sensações inexplicáveis. Manobras, aparente-
mente simples como a “rasgada” fazem-na vibrar,
sentir uma adrenalina que lhe aumenta os níveis de
felicidade e bem-estar.
Sempre teve uma ligação forte com o mar, por
isso aprendeu a praticar Surf numa escola que a
ensinou a conhecê-lo e a respeitá-lo, para não se
colocar em perigo. Desde então, nunca mais largou
o oceano de um azul profundo que penetra a alma.
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prá menina
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“O Nobre Povo”
Se nos perguntarmos de que cor
é o Porto, lembramo-nos apenas
das cores mortas, mas a cidade
do Porto não é tristeza, é alegria,
é saudade, é verdade e acima de
tudo acolhimento.
As montras das lojas, apelativas
e tentadoras, convidam a entrar...
há flores, frutos, especiarias que
provocam uma explosão de cor
nos nossos sentidos.
A cidade, adormecida no leito do
Douro, já foi lembrada como as
cores da bandeira de Portugal
“Azul e Branco”.
Temos muita cor na cidade que
nos remete para o azul do mar
e das casas. O amarelo dos me-
tros, dos comboios, do pôr do sol,
da alegria. O vermelho dos livros,
das flores, do romantismo. Esta
nobre cidade tem história, tem
ruas que nos levam para o futu-
ro, mosaicos que nos remetem
para o presente e igrejas que nos
fazem a viajar ao passado.
A
equipa EGO esteve à conversa com Miguel Neiva para saber mais sobre o daltonismo e
este projeto revolucionário, criado há 22 anos, que já mudou a vida de cerca de 350
milhões de pessoas em todo o mundo.
Miguel Neiva foi o anfitrião da equipa EGO que ficou surpreendida com a sua simpatia e dispo-
nibilidade para dedicar o seu precioso tempo a um grupo de estudantes da EPCE. Antes de nos
explicar o seu projeto, proporcionou-nos a fascinante experiência de nos colocarmos na pele de
um daltónico e observar o mundo na sua perspetiva, através de uns óculos criados ColorAdd
Social, com o intuito de demonstrar a importância da cor na vida do ser humano.
“O mais interessante disto tudo é pensar como é que nunca ninguém tinha pensado nisto, como
é que nunca ninguém se tinha preocupado com este problema, sendo que 90% da comunica-
ção no mundo é através da cor.”
Os daltónicos enfrentam muitos problemas no dia-a-dia, por exemplo para
escolher as roupas que vão vestir, saber qual é a linha do metro que precisam
de apanhar, saber se a bandeira da praia lhes permite entrar no mar, entre
tantos desafios…
A ColorAdd nasce pelas mãos deste portuense, formado em Design de Comu-
um código de comunicação.
MISSÃO
As professoras da EPCE, Sara Costa, Maria João Freitas e Liliana Bonifácio responsáveis pelo projeto Natal Solidário.
TODOS TEMOS ALGO PARA D(O)AR
Há pequenos gestos que nos marcam pela diferença, pessoas cuja generosidade e altruísmo
permitem tornar o mundo melhor. Confrontados com uma sociedade cada vez mais desigual,
somos chamados a dar o corpo ao manifesto. Por vezes achamos que não somos capazes de
ajudar o próximo, porque não temos nada para d(o)ar.
Felizmente, isso não corresponde à realidade, se olharmos à nossa volta, bem perto de nós, de
certeza que conhecemos alguém que dá um pouco de si para ajudar o próximo. Foi o que fize-
mos na EPCE e exemplos não faltaram…
Dador de sangue
João Sousa, professor
EGO - Qual foi a sua motivação para co-
meçar a dar sangue?
JS - Responder ao pedido de ajuda de Natal Solidário EPCE
outras pessoas que necessitam de san- Liliana Bonifácio, professora
gue, isto é, a minha intenção é contribuir EGO - Como surgiu a ideia de criar uma ati-
para salvar vidas, doando sangue. vidade solidária na EPCE?
EGO - Quando começou a dar sangue? LB - A ideia surgiu com base na criação de
JS - Tornei-me dador de sangue há cer- um postal solidário de boas festas para os
ca de 8 anos. alunos que simultaneamente promovesse a
EGO - Existe algum procedimento antes solidariedade na época natalícia. Selecioná-
de doar sangue? mos duas associações para apoiar: Casa do
JS - Existe uma testagem antes de doar Caminho e Porto Solidário 20.
sangue; devemos estar em jejum. Reco- São duas instituições que se dedicam a cau-
mendo a todos que doem sangue, para sas extremamente importantes no contexto
salvar vidas, ajudar em tratamentos. atual. A Casa do Caminho tem por missão
acolher, cuidar, proteger e dar carinho a crian-
Campanha de ças em perigo. Por sua vez, a Porto Solidário
recolha de comida para gatos tem como principal objetivo apoiar pessoas
Isis Silva, aluna do 1ºAV
e famílias que se encontram em situação de
vulnerabilidade social e económica, nomea-
EGO - Como se chama a associação para qual
damente após o surgimento da pandemia
fizeste esta angariação de comida?
provocada pela Covid-19. A comunidade es-
IS - Chama-se Senhores Bichinhos, é uma As-
colar decidiu e foi curioso verificar que houve
sociação de Protecção dos Animais que existe
um empate, isto é, os nossos alunos vota-
desde 1996 e tem como principal objetivo re-
ram de modo a apoiar irmãmente as duas
duzir o número de animais abandonados.
instituições.
EGO - Houve uma grande adesão a este movi-
EGO - A EPCE tem preocupações solidá-
mento?
rias?
IS - Se for a comparar com o número total de
LB - Sim, aliás pretendemos apoiar mais as-
estudantes na EPCE, infelizmente não… Ainda
sociações solidárias.
assim, conseguimos uma quantidade simpática
EGO - Como surgiu a ideia de doar 1 euro
de comida para entregar na Senhores Bichi-
por aluno?
nhos.
LB - A escola é uma organização que tem a
EGO - Na associação que escolheste, podemos
capacidade de desenvolver este tipo de
adotar animais? Como funciona o processo?
ações. Preocupa-se com a sociedade envol-
IS - Sim, é possível fazer uma adoção. Também
vente, por isso já se associou a várias cau-
podes optar por fazer voluntariado… É uma as-
sas ao longo da sua existência. Enfim a mo-
sociação com muitos animais, precisa sempre
tivação da EPCE foi poder ajudar o concelho
de voluntários para além dos trabalhadores.
do Porto com uma iniciativa, cujo principal
Para poder ajudar como voluntário, apenas é
objetivo foi promover a responsabilidade
necessário passar por lá. Há sempre algo que
social e empresarial.
podemos fazer. Algumas pessoas voluntariam-
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Bora lá andar de
skate?
Está na altura de começar a
desconfinar… São cada vez
mais as pessoas que praticam
skate. Trata-se de um despor-
to radical que está na moda e
tem estilo.
tecimentos inesquecíveis da história do clube que, ao contrário do que podem pensar, não se resume ao
de informação sobre a história do clube, nas mais diversas modalidades: futebol, andebol, ciclismo, hóquei
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desejo de vencer e de deixar a minha marca neste espaço emblemático do clube. Recomendo a visita a
Starbucks
Cereal World Porto Shopping La Vie Porto - Baixa
Rua de Fernandes Tomás, 916 - Porto Rua de Fernandes Tomás, 506 / 508
Loja 0.19A - Porto
PERCURSO
O pequeno-almoço é a principal refeição do dia, a maioria raramente Há sempre um amigo ou familiar, com quem gostaríamos de passar
tem tempo para o fazer como deve ser. Por que não uma taça de ce- algum tempo num ambiente descontraído e sem pressas. Que tal uma
rais neste espaço bem simpático, situado no coração da cidade? passagem pela Starbucks para pôr a conversa em dia com aquela pes-
soa especial que finalmente conseguimos rever?
Flea Market
Mercado Temporário do Bolhão
Sábados
Rua de Fernandes Tomás - Porto
Praça da República - Porto
Para os que gostam de mercados ou feiras, sugerimos uma ida ao Mer- Para quem prefere aproveitar o bom tempo para fazer a fotossíntese
cado do Bolhão,. Apesar de não se situar no icónico edifício do Mercado e apoiar os mercados locais, propomos uma ida a um mercado urbano.
do Bolhão, reencontramos os mesmos vendedores que nos contagiam Estes realizam-se com periodicidade mensal ou semanal animando vá-
com a boa disposição e a revelação da essência de uma alma tripeira. rias ruas da cidade.
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curioso
Trabalhos executados.
Empreendedorismo, a cor na fotografia
EPCE visita
loja de fotografia de antiga aluna
A Ego foi conhecer o estabelecimento comercial de uma antiga aluna da
EPCE. Cláudia Teixeira Silva fez o Curso Técnico de Fotografia e montou o
seu próprio negócio. Estás curioso?
EGO - Qual foi o motivo que a levou a escolher a EPCE para tirar o seu curso?
Cláudia Teixeira - Na altura estava no 10.º no curso de Humanidades e não gostei, então, fui
procurar algo que quisesse mesmo fazer. Na altura fiquei entre o curso de multimédia e o cur-
so de fotografia, mas fiz testes vocacionais, com a psicóloga da escola, e o resultado foi foto-
grafia.
EGO - Sentiu-se realizada quando terminou o curso?
CT - Senti-me mesmo realizada, porque desde que concluí o curso, tive sempre oportunidade
de trabalhar na área da fotografia. O meu primeiro trabalho foi de fotógrafa de automóveis e
agora estou aqui. Senti que tudo aquilo que estudei, tudo, fez sentido! Que era aquilo que eu
queria, por isso levanto-me todas as manhãs a pensar que vou fazer algo que eu gosto mes-
mo.
EGO - Se tivesse que selecionar um momento alto na sua passagem pela EPCE, qual seria?
CT - Na EPCE há muitos momentos bons… na minha altura era tudo muito bom. Eu gostava do
convívio entre professores e alunos e esses momentos é que ficam connosco.
EGO - Como descreve a sua passagem pela escola? Considera que os professores a influen-
ciaram na decisão de apostar na área da fotografia?
CT - Foi a melhor escola e os melhores anos de estudo da minha vida. Quando pensamos em
cursos profissionais, não imaginamos o que é realmente e para mim foi um abrir de olhos… A
EPCE foi como uma rampa de lançamento. Sem dúvida os professores foram uma influência,
particularmente os professores da componente técnica, foram incríveis.
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EGO - Como se sente em relação a ter o pró-
prio negócio?
CT - Penso que não existe mais nada que eu
queira mais… Se calhar, este é um dos patama-
res mais altos, que é conseguir trabalhar para
mim e ter os meus clientes. Sinto-me realizada.
EGO - Montou o próprio negócio, podemos di-
zer que é uma jovem empreendedora. Há
quantos anos abriu a loja? Foi fácil começar?
CT - Sim, sou uma jovem empreendedora e
abri a minha empresa há 3 anos.
Não foi fácil, nesta área é preciso muito investi-
mento, os materiais e equipamentos são caros.
Foi passar de empregada de uma empresa e
ter o dinheiro ao certo todos os meses a ser
chefe de uma empresa, teres pessoas a tra-
balhar contigo e fazer o trabalho render. Tenho
que agradecer à minha família, pois sem o
apoio deles não conseguia o que tenho hoje.
EGO - Sabemos que mantém uma relação
com a instituição que a formou. O que a levou a
receber estagiários?
CT - Eu fiz 3 estágios, um por cada ano que es-
tudei na escola, e sabia o quanto isso era im-
portante. Quando eu procurava estágio, pro-
curava o melhor sítio, um espaço com o qual
me identificasse… É uma experiência boa para
nós e para quem nos recebe. Quando entram
aqui a pedir-me estágio, penso: já que me es-
colheram, porque é que hei de dizer que não?
EGO - O tema desta edição é a cor. Acha im-
portante a cor na sua área?
CT - Tem toda a importância, eu trabalho com
cor, a nível fotográfico, na edição; a cor é a nos-
sa base, nós seguimos os nossos cenários por
uma cor, condizemos a roupa dos meninos com
uma cor, então acho que sim.
EGO - Hoje, exercendo uma profissão na sua
área, sente que valeu a pena?
CT - Sim, a fotografia é o que eu mais gosto.
EGO - Um conselho para alguém que esteja a
pensar em tirar este curso?
CT - Um conselho é que aproveitem de facto os
3 anos do curso. A EPCE é incrível, para além
das bases que nos dão a nível técnico e teórico,
preparam-nos para a vida.
A Equipa EGO esteve na Alfandega do Porto para assistir ao espetáculo virtual e imersivo “Im-
pressive Monet & Brilliant Klimt”. Trata-se de uma experiência diferente onde somos envolvidos
pelas principais obras destes pintores graças a projeções de luzes em 360º.
As Furnas da Alfândega do Porto foram transformadas numa monumental tela onde o con-
teúdo multimédia é projetado no chão, paredes e teto, preenchendo todo o espaço com cores
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e animações que nos alimentaram a alma e a vontade de realizar mais iniciativas do género.
Slava
Slava UKRAINI.
UKRAINI.
Slava UKRAINI.