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Olá, meu querido aluno! Vamos agora colocar a mão na massa! Você já
compreendeu que os trabalhos com grupos podem e devem ser utilizados por nós
psicopedagogos! Então seu próximo passo será entender como montar
adequadamente esse plano de ação para um Grupo Operativo
Lembre-se que essa técnica significa fazer alguma coisa; produzir; executar,
realizar com uma rede de sujeitos que interagem entre si e se comprometem com
a tarefa.
Pense em qual o objetivo da tarefa, os resultados que você quer alcançar com
essa tarefa e não no produto.
As frequências
E os papéis que deverão ser exercidos – podem ser selecionados pelo facilitador e
surgem no processo.
Passo 03 – A tarefa
Instituição: CAPS
Objetivo: Terapêutico
Números de Encontros: 10
Lembre-se que para cada encontro você deverá ter uma tarefa, registrar tudo, por
isso é importante a presença de dois facilitadores.
Técnicas II – Grupo
Meu aluno vamos viajar para outra ambiência. Que tal montar um treinamento
cooperativista de uma grande multinacional. Nossa! Hoje sempre melhor que
ontem! Então, primeiro passo comunicação! Você já aprendeu que sua
comunicação deve ser assertiva! Afine com a empresa qual o resultado que eles
querem? Por que estão contratando seus serviços? Esse momento é crucial para
que você fique atento a demanda solicitada. Agora que você já sabe a demanda. A
nossa Empresa X está com problemáticas em alguns setores: baixa na motivação;
intrigas interpessoais. O seu contratante que ter como resultados em seus
colaboradores com aumento da motivação e automaticamente da produtividade.
Instituição: Empresa X
Facilitador: Psicopedagoga
Objetivo: Treinamento de colaboradores
Lembre-se que para cada encontro você deverá uma didática planejada dentro das
dinâmicas de grupo.
Assim como fizemos com o grupo, vamos pensar agora eu e você um exemplo de
OT. Vamos montar uma oficina expressiva, este tipo geralmente é realizado por
equipes de CAPS. Muito bom quando pode ter dois facilitadores para uma mesma
oficina, lembrem-se o objetivo aqui é terapêutico e é importante um facilitador ficar
à frente da oficina e outro com as observações e anotações.
Números de participantes: 15
Materiais: tinta guache, pincel, lápis de cor, giz de cera, cartolinas, telas de
pinturas, revistas para colagem, tesouras, canetinhas, dentre outros.
Na apresentação você pode utilizar técnicas lúdicas – olha pode ser uma dinâmica
de grupo quebra gelo)! No segundo momento explique o processo da oficina
expressiva e deixe acontecer, você pode ainda usar uma música de fundo (melhor
que seja apenas instrumental) mas os diálogos que surgem no processo também
são valiosos.
Oficina de Artes – observe que aqui se tem uma diferença para a oficina
expressiva, pois nessa técnica o facilitador deve dominar o processo de ensino e
aprendizagem da tarefa e escolher uma técnica para ser ensinada. Lembre-se
deve ter começo, meio e fim. O resultado do produto, não é o foco, diferente da
oficina de ofício. O objetivo aqui é terapêutico, assim é interessante ter dois
facilitadores.
Pode também acontecer do facilitador, que está no processo de ensino e
aprendizagem, ser chamado de oficineiro (o mediador da aprendizagem, aquele
que domina a técnica de ensino) e o outro facilitador ser o terapeuta (aquele que
vai dar conta dos processos terapêuticos que surgem).
Atividade extra
Filme: https://www.youtube.com/watch?v=ptTrQELmkNQ
Referência Bibliográfica
TAVARES, Cláudia Mara de Melo; SOBRAL, Vera Regina Salles. Avaliação das
práticas de cuidar envolvendo arte no âmbito do Centro de Atenção Psicossocial
(CAPS). Revista Mineira de Enfermagem, v. 9, n. 2, p. 121-125, 2005.