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UNIVERSIDADE DO VALE DO TAQUARI - UNIVATES

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS


CURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO

SENSORES E TRANSDUTORES FOTOELÉTRICOS

Karolina Amanda Schubert

Lajeado, 2018
Karolina Amanda Schubert

SENSORES E TRANSDUTORES FOTOELÉTRICOS

Trabalho apresentado para a


disciplina de Sensores e
Transdutores, pelo Curso de
Engenharia de Controle e
Automação do Centro Universitário
Univates, ministrada pelo professor
Luciano Hennemann.

Lajeado, 2018
LISTA DE FIGURAS

Figura 01 – Estrutura física do LDR.


Figura 02 - Simbologia e aspectos do LDR.
Figura 03 - Esquemático do divisor de tensão com LDR.
Figura 04 - Fotocélula.
Figura 05 - Esquema básico de ligação de uma fotocélula.
Figura 06 - simbologia modelos de fotodiodos.
Figura 07 - Operação fotocondutiva, fotodiodos operam polarizados no sentido
inverso.
Figura 08 - Receptor para link óptico.
Figura 09 - Receptor com operacional.
Figura 10 - simbologia e ilustração de um Fototransistor.
Figura 11 - Modelos de fototransistores.
Figura 12 - Estrutura de uma chave óptica.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 5

2. DESENVOLVIMENTO 6

2.1 Fotoresistor 6

2.2 Fotocélula 7

2.3 Fotodiodo 8

2.4 Fototransistor 11

2.5 Fotodisparador (chave optica) 12

3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14
1. INTRODUÇÃO

Sensores fotoelétricos são encontrados numa infinidade de aplicações, indo


desde sistemas de segurança, controle, máquinas industriais, equipamento médico
e eletrônica embarcada. Devido a infinidade de aplicações existem hoje diversos
tipos de sensores fotoelétricos que, pelas suas características se destinam a
aplicações diferentes.
O presente trabalho tem como proposta apresentar características,
funcionamento e aplicações dos seguintes sensores fotoelétricos:

● Fotoresistor;
● Fotocélula;
● Fotodiodo;
● Fototransistor;
● Fotodisparador.
2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Fotoresistor

Fotoresistor ou LDR (resistor dependente de luz) é um componente eletrônico


que possui dois terminais que altera a sua resistência de acordo com a variação da
intensidade de luz.
Eles apresentam um valor elevado de resistência em um ambiente escuro, e
quando expostos à luz, sua condutividade aumenta, portanto, oferecem baixa
resistência elétrica quando iluminados.
O LDR é fabricado de materiais semicondutores de alta resistência, como o
Sulfeto de Cádmio ou Sulfeto de Chumbo. Estes materiais possuem poucos elétrons
livres em ambientes escuros, com luminosidade ele passa a liberar elétrons,
aumentando assim, a condutividade.
Alguns LDRs são projetados para responder em luz infravermelha ou ainda
em luz ultravioleta.

Figura 01 - Estrutura física do LDR.

Fonte: http://www.scielo.br/img/revistas/rbef/v40n4//1806-9126-RBEF-40-4-e5403-gf03.jpg
Figura 02 - Simbologia e aspectos do LDR.

Fonte: Oliveira, 2017

A aplicabilidade de um fotoresistor vai desde medidores de luz de câmera,


luzes de rua (fotocélulas), rádios-relógio como também em alguns compressores
dinâmicos juntamente com uma pequena lâmpada incandescente ou diodo emissor
de luz para controlar a redução de ganho.
Como a resistência do LDR varia conforme a luminosidade é possível
construir um divisor de tensão, podendo-se obter a tensão de saída com um valor
mínimo igual a zero ou com valor igual ao da tensão da fonte.

Figura 03 - Esquemático do divisor de tensão com LDR.

Fonte: Oliveira, 2017

2.2 Fotocélula

Composta por um Sensor LDR, a fotocélula é capaz de variar uma pequena


resistência de acordo com a quantidade de luz que é incidida sobre ele, desta
maneira de acordo com essa resistência é possível fazer circular uma corrente por
uma bobina que fará com que um contato, parecido com um diafragma possa abrir
ou fechar, comutando assim o circuito que estará ligado a este relé.

Figura 04 - Fotocélula.

Fonte: https://portal.vidadesilicio.com.br/sensor-de-luz-com-ldr/

A fotocélula tem como função de um interruptor comum, mas como


internamente no relé fotoelétrico existe um circuito eletrônico juntamente com um
LDR, para seu funcionamento a mesma deve ser alimentado com tensão alternada.

Figura 05 - Esquema básico de ligação de uma fotocélula.

Fonte: https://athoselectronics.com/rele-fotoeletrico/

2.3 Fotodiodo

Podendo ser usado de duas formas, o fotodiodo por ser fotocondutivo ou


fotovoltaico.
Seu princípio de funcionamento se dá quando uma luz incide numa junção
semicondutora, resultado na liberação de carga pelos portadores. Nessas condições
tem-se a manifestação de dois fenômenos que podem ser utilizados em aplicações
práticas.
Um dos fenômenos é dado pela diminuição da resistência no sentido inverso
da junção iluminada e o outro é que surge uma tensão no dispositivo. Se o sensor
aproveitar a variação da resistência inversa com a luz no modo de operação,
dizemos que ele opera no modo fotocondutivo. Se ele aproveitar a tensão gerada
com a luz, dizemos que ele opera no modo fotovoltaico.

Figura 06 - simbologia modelos de fotodiodos.

Fonte: http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/4715-art1181

Uma das características dos diodos é a sua velocidade de resposta


extremamente alta que permite detectar pulsos de luz ou sombra muito rápidos,
alcançando frequências de dezenas ou mesmo centenas de megahertz. Por esse
motivo suas aplicações vão desde a encoders, sensores de rotação e posição,
recepção de sinais de luz modulados como em links de fibras ópticas, leitoras de
DVDs, CDs, etc.
Em circuitos os fotodiodos podem operar na forma fotocondutiva, operando
de modo polarizado no sentido inverso.
O circuito apresentado na figura 07 é um esquema típico para acionamento
de um relé, com o diodo sendo ligado diretamente à base de um transistor
amplificador, as correntes inversas produzidas por esse componente são muito
baixas.
Figura 07 - Operação fotocondutiva, fotodiodos operam polarizados no sentido inverso.

Fonte: http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/4715-art1181

Operando também no modo fotocondutivo, podemos dar como exemplo a


configuração mostrada na figura 08 um link óptico. Esse circuito possibilita a
operação do fotodiodo com sinais modulados de frequências relativamente
elevadas.

Figura 08 - Receptor para link óptico.

Fonte: http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/4715-art1181

No modo fotovoltaico tem se como exemplo o circuito da figura 09 em que se


utiliza um amplificador operacional. A tensão produzida pelo diodo ao receber luz é
amplificada no modo diferencial pelo amplificador, fornecendo assim o sinal de
saída.
Figura 09 - Receptor com operacional.

Fonte: http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/4715-art1181

2.4 Fototransistor

O fototransistor é um dispositivo que funciona baseado no fenômeno da


fotocondutividade, ele apresenta uma sensibilidade muito maior à luz, pois os
elétrons gerados pelos fótons na junção da base-coletora são aplicados na base do
transistor, e sua corrente é então amplificada pela operação do transistor.
Igual o transistor convencional, o fototransistor é uma combinação de dois
diodos de junção, entretanto ao associá-lo com efeito transistor aparece o efeito
fotoelétrico. Em geral, possui apenas dois terminais acessíveis, o coletor e o
emissor, sendo a base incluída apenas para eventual polarização ou controle
elétrico.

Figura 10 - simbologia e ilustração de um Fototransistor.

Fonte:https://learn.parallax.com/tutorials/robot/activitybot/blocklyprop-robotics-activitybot/navigate-visi
ble-light/build-light
Como nas outras células fotocondutivas, a incidência de luz provoca o
surgimento de buracos na vizinhança da junção base-coletor. Esta tensão conduzirá
os buracos para o emissor, enquanto os elétrons passam do emissor para a base.
Isso provocará um aumento da corrente de base, o que por conseqüência implicará
numa variação da corrente de coletor beta vezes maior, sendo essa variação
proporcional à intensidade da luz incidente.
Como visto na figura 10 a base está normalmente desconectada, a corrente
que circula por ela dependerá apenas do fluxo luminoso incidente. Assim, na
ausência de luz, a corrente de base será zero e o fototransistor estará cortado,
resultando na tensão do coletor igual à tensão de polarização Vcc. Quando há luz
incidindo, a tensão no coletor irá diminuir devido ao aumento da corrente.
Esse componente é usado para acionar, dispositivos eletro-eletrônicos como
controles-remotos, alarmes, trancas elétricas, portas, circuitos eletrônicos de
partida.

Figura 11 - Modelos de fototransistores.

Fonte:https://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiyr-7
asObcAhVDHpAKHZuyBPYQjRx6BAgBEAQ&url=http%3A%2F%2Fobjetoseducacionais2.mec.gov.br
%2Fbitstream%2Fhandle%2Fmec%2F20001%2F740_RT.pdf%3Fsequence%3D2&psig=AOvVaw1vP
_i_SwYEvRBtXbqoLYgo&ust=1534124317885666

2.5 Fotodisparador (chave optica)

As chaves ópticas são acionadas quando algum tipo de objeto que se


interpõe ao feixe de luz que vai do elemento transmissor (LED) ao elemento
receptor. Suas características podem ser dividas em três grupos: emissor, receptor e
gerais.
Na figura 12 tem se a estrutura típica de uma chave óptica que encontra uma
enorme gama de aplicações em sistemas de controle.

Figura 12 - Estrutura de uma chave óptica.

Fonte:http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/872-acopladores-e-chaves-opticas-
art120
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

OLIVEIRA, ANDRÉ BARROS DE MELLO. Eletrônica Analógica - Fundamentos


para o Ensino Técnico de MECATRÔNICA. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO
TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS. Campus I – Belo Horizonte MINAS GERAIS.
2017.

http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/872-acopladores-e-chave
s-opticas-art120

http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/4715-art1181

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