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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

LUANA GONÇALVES SILVEIRA

CINESIOTERAPIA NO PÓS-OPERATÓRIO DE MASTECTOMIA:


UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Tubarão
2020
LUANA GONÇALVES SILVEIRA

CINESIOTERAPIA NO PÓS-OPERATÓRIO DE MASTECTOMIA:


UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao Curso de Fisioterapia da Universidade do
Sul de Santa Catarina como requisito parcial à
obtenção do título de bacharela em Fisioterapia.

Orientador (a): Msc. Ana Cristina Farias de Oliveira.


Coorientador (a): Msc. Clarissa Niero Moraes

Tubarão
2020
LUANA GONÇALVES SILVEIRA

CINESIOTERAPIA NO PÓS-OPERATÓRIO DE MASTECTOMIA:


UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi


julgado adequado à obtenção do título de
bacharela em Fisioterapia e aprovado em sua
forma final pelo Curso de Fisioterapia da
Universidade do Sul de Santa Catarina.

Tubarão, 26 de Novembro de 2020.

______________________________________________________
Professor e orientador Msc. Ana Cristina Farias de Oliveira
Universidade do Sul de Santa Catarina

______________________________________________________
Prof. Msc. Clarissa Niero Moraes
Universidade do Sul de Santa Catarina

______________________________________________________
Prof. Msc. Graciela Freitas Zarbato
Universidade do Sul de Santa Catarina
Dedico este trabalho a meus pais Adilson e
Maria Elisete, minha irmã Lara e a meu esposo
Marlon que me apoiaram e me incentivaram
nesta caminhada, por estarem ao meu lado em
todos os momentos durante essa longa jornada.
AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por tudo.


A minha família, meu pai Adilson Guedert Silveira e minha irmã Lara Gonçalves
Silveira, que sempre me apoiaram e fizeram de tudo para que eu pudesse conciliar os estudos e
trabalho em nossa empresa. Minha mãe, Maria Elisete Gonçalves Silveira, que é minha maior
incentivadora a estudar, pois sempre através do estudo podemos atingir nossos maiores sonhos.
Meu esposo, Marlon Borba Custodio, que esteve ao meu lado em todos momentos com seu
apoio e amor, dando-me consolo nas lágrimas de tristeza quando achei que não iria conseguir e
comemorando comigo quando relatava a evolução e conquistas de um paciente.
A toda minha família (avós, tias, sogros, cunhada, tios, afilhados Francisco e Pedro
Otávio e primos) e amigas (Bianca Ghisi, Franciele Balduino, Jéssica Brasil, Maitê Mendes)
por estarem ao meu lado se que me incentivaram quando contei que iria iniciar uma nova
jornada acadêmica quando recém havia finalizado outra. As minhas queridas amigas que
conheci na sala de aula (Eduarda Bergmann, Larissa Calônico, Thainá Cardoso e Julya Borges)
e levarei essa amizade para sempre em meu coração, cinco anos de muito estudos, conversas
no whatsapp, milhares de trabalhos e muitas chamadas de vídeo durante as aulas a distância.
Juntas passamos por muitos desafios que foram além da vida acadêmica, estamos conseguindo
nos formar em meio uma pandemia e isso vai ficar para sempre em nossas histórias. Com vocês
esses 1.825 dias se tornaram muito melhores.
A todos os professores que tive a oportunidade de ter aula e que me fizeram ver que a
Fisioterapia vai muito além do que aprendemos nos livros. Mas, em especial, a querida
professora Msc Clarissa Niero Moraes, que me auxiliou e encorajou na escolha do tema, e a
professora Msc Ana Cristina Farias Oliveira, por todo apoio e paciência durante a elaboração
deste trabalho de revisão integrativa, sendo uma grande conquista para todas nós.
Em geral, muito obrigada a todos que de maneira direta ou indireta contribuíram para a
realização desse trabalho de conclusão de curso.
“O futuro pertence aqueles que acreditam na beleza de seus sonhos” (Eleanor Roosevelt)
RESUMO

INTRODUÇÃO: O câncer de mama é considerado a patologia mais comum entre as mulheres


no Brasil, mesmo com diagnóstico precoce ainda prevalecem os procedimentos cirúrgicos
como a mastectomia gerando consequências emocionais, físicas e impactos na qualidade de
vida. A mastectomia pode acarretar sintomas como algias, complicações cicatriciais, lesões
musculares, diminuição ou perda total da amplitude articular e de movimento, linfedema, entre
muitas outras consequências. A Fisioterapia, através da cinesioterapia, busca promover a
integração do lado operado ao resto do corpo facilitando seus movimentos, despertando o
sentimento de independência e melhora na qualidade de vida. OBJETIVO: Relatar os efeitos
da cinesioterapia no pós-operatório de mastectomia, identificando os tipos de exercícios
realizados, séries, repetições, frequência e os resultados atingidos com a cinesioterapia.
MÉTODOS: Sintetizar pesquisas publicadas na literatura desde 2015 a Setembro de 2020,
publicados nos idiomas português e inglês. Utilizando a da estratégia PICO a se seguinte
pergunta de pesquisa: “Quais os efeitos da cinesioterapia no pós-operatório de mastectomia? ”
respondendo-a através da revisão nas bases de dados BVS, PUBMED e PEDro.
RESULTADOS: Adequaram-se ao estudo 10 artigos. Quanto às prescrições de exercícios
foram 3 séries e repetições variavam entre 8 a 10 repetições, compostos por exercícios isolados
ou combinados, como a realização de flexão, extensão, abdução, adução, rotação interna e
externa de ombro. CONCLUSÃO: Observou-se benefícios advindos da cinesioterapia como a
redução de complicações como edemas, ganho de amplitude de movimento, redução de quadro
álgico e retorno às atividades de vida diária, confirmando a importância da cinesioterapia no
tratamento de mulheres mastectomizadas o mais precoce possível.

Descritores: Cinesioterapia, Fisioterapia, Mastectomia.


ABSTRACT

INTRODUCTION: Breast cancer is considered the most common pathology among women
in Brazil, even with early diagnosis, surgical procedures such as mastectomy still prevail,
generating emotional, physical consequences and impacts on quality of life. Mastectomy can
cause symptoms such as pain, scar complications, muscle injuries, decreased or total loss of
joint and movement range, lymphedema, among many other consequences. Physiotherapy,
through kinesiotherapy, seeks to promote the integration of the operated side with the rest of
the body, facilitating its movements, awakening the feeling of independence and improving the
quality of life.OBJECTIVE: To report the effects of kinesiotherapy in the postoperative period
of mastectomy, identifying the types of exercises performed, series, repetitions, frequency and
the results achieved with kinesiotherapy.METHODS: Synthesize research published in the
literature from 2015 to September 2020, published in Portuguese and English. Using the PICO
strategy the following research question: “What are the effects of kinesiotherapy in the post-
operative mastectomy? ”Answering it through the review in the VHL, PUBMED and PEDro
databases.RESULTS: 10 articles were adapted to the study. As for exercise prescriptions, there
were 3 sets and repetitions varied between 8 to 10 repetitions, composed of isolated or combined
exercises, such as performing flexion, extension, abduction, adduction, internal and external
shoulder rotation. CONCLUSION: Benefits from kinesiotherapy were observed, such as the
reduction of complications such as edema, increased range of motion, reduced pain and return
to activities of daily living, confirming the importance of kinesiotherapy in treating
mastectomized women as early as possible.

Keywords: Kinesiotherapy, Physiotherapy, Mastectomy


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Fluxograma do processo de inclusão dos artigos na revisão sistemática integrativa


.................................................................................................................................................. 15
LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Características metodológicas dos estudos incluídos ........................................... 17


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................................................................. 12
2 OBJETIVOS ..................................................................................................................... 13
3 MÉTODOS ........................................................................................................................ 14
4 RESULTADOS ................................................................................................................. 16
5 DISCUSSÃO ..................................................................................................................... 21
6 CONCLUSÃO ................................................................................................................... 24
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 25
12

1 INTRODUÇÃO

O câncer de mama (CM) é considerado a patologia mais comum entre as mulheres no


Brasil, sendo que no ano de 2018 foi estimado 59.700 novos casos, afirma o Instituto Nacional
de Câncer (INCA)1. Sua incidência prevalente é entre 40 e 60 anos, podendo ser descoberto
através do autoexame das mamas (AEM) e do exame clínico de mamas (ECM)2. Com a
evolução dos ECM os tumores passaram a ser descobertos em estados iniciais, favorecendo o
tratamento e sobrevida da paciente, logo, as abordagens cirúrgicas e o tratamento são planejados
de acordo com o estadiamento da doença, favorecendo o tratamento e sobrevida de cada
paciente3.
Apesar do diagnóstico precoce, ainda prevalecem os procedimentos cirúrgicos como a
mastectomia associada ou não à retirada dos linfonodos axilares, sendo muitas vezes associados
à quimioterapia, hormonioterapia e radioterapia com o objetivo de reduzir a incidência e
prolongar a expectativa de vida4. Indiferente de qual for o tipo de cirurgia realizada, o
tratamento é agressivo e desenvolve consequências emocionais e físicas, gerando impactos na
qualidade de vida como algias, complicações cicatriciais, fibrose axilo-peitoral, lesões
musculares, lesões de nervos do plexo braquial, alterações na sensibilidade, alterações
posturais, diminuição ou perda total da amplitude articular e de movimento, diminuição da força
muscular, linfedema do braço homolateral, entre outras diversas complicações5–7.
Com o objetivo de retornar às atividades de vida diária, a Fisioterapia surge como um
importante tratamento8. Diversas técnicas fisioterapêuticas podem ser utilizadas, tais como a
cinesioterapia, drenagem linfática manual, hidroterapia, compressão pneumática intermitente,
vestuários de compressão, bandagens, pilates, entre outras. A cinesioterapia é uma prática
dedicada à terapia através dos movimentos, podendo o mesmo ser ativo, ativo assistido e
passivo com o objetivo de reduzir quadro álgico, ganhar amplitude de movimento a fim de que
o paciente possa voltar a realizar suas atividades de vida diárias4,5. Logo, por este ser um método
muito utilizado na prática clínica, a seguinte pergunta de pesquisa foi levantada: quais os efeitos
da cinesioterapia no pós-operatório de mastectomia?
13

2 OBJETIVOS

O objetivo desta revisão integrativa foi sintetizar as pesquisas publicadas na literatura


desde 2015 a Setembro de 2020, relatando os efeitos da cinesioterapia no pós-operatório de
mastectomia. Nesta população, os objetivos específicos para identificar quais os tipos de
exercícios realizados, as séries e repetições utilizadas, frequência e os resultados atingidos com
a cinesioterapia.
14

3 MÉTODOS

Trata-se de uma revisão integrativa, considerada como método que reúne, avalia e
sintetiza os resultados das pesquisas conforme o tema definido. Para que esse estudo fosse
elaborado realizou-se as seguintes etapas: formulação da questão de pesquisa, busca dos estudos
na literatura, avaliação dos estudos incluídos, interpretação e apresentação dos resultados9.
Através da estratégia PICO (População, Intervenção, Comparação, Outcomes
(desfecho)), foi possível elaborar a pergunta de pesquisa, permitindo a identificação das
palavras-chave que por fim auxiliaram na pesquisa e localização de estudos relevantes para
determinada pesquisa.10 A pergunta de pesquisa delimitada foi: “Quais os efeitos da
cinesioterapia no pós-operatório de mastectomia?”, nela o primeiro elemento de estratégia foi
(P) mulheres pós mastectomia; o segundo (I) cinesioterapia e o quarto elemento (O) benefícios
relacionados com a Fisioterapia. Nesta revisão integrativa o terceiro elemento não foi utilizado,
pois não é um trabalho de comparação. É importante ressaltar que dependendo o método de
revisão pode não empregar todos os elementos da estratégia PICO10.
A coleta de dados ocorreu entre os meses de Julho a Setembro de 2020, as bases de
dados pesquisadas foram na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PUBMED e Physiotherapy
Evidence Database (PEDro), na qual as seguintes palavras-chave foram utilizadas para
encontrar estudos relevantes: Kinesiotherapy ou Physiotherapy ou Cinesioterapia ou
Fisioterapia e Mastectomy ou mastectomia.
Foram incluídos na pesquisa os artigos que atendessem aos critérios de inclusão
publicados entre 2015 a 07 de Setembro de 2020 nos idiomas de português e inglês. Os artigos
eram excluídos se fossem de revisão de literatura, revisão de narrativa e artigos anteriores a
2015 e superiores a Setembro de 2020, como também artigos que não tratavam da temática
pesquisada ou repetidos nos periódicos pesquisados.
Os artigos foram selecionados conforme as etapas pré-estabelecidas de uma revisão
integrativa de literatura. Foram identificados todos os artigos encontrados nas bases de dados,
posteriormente realizado um refinamento da pesquisa, sendo excluídos todos os artigos
duplicados. Após o procedimento de exclusão dos artigos duplicados ocorreu uma seleção por
título e resumo, obedecendo aos critérios de inclusão e exclusão estabelecidos, e, por fim, a
leitura na íntegra dos artigos selecionados que responderam à questão da pesquisa.
Na figura 1 encontra-se a representação do fluxograma com a seleção dos estudos. As
características metodológicas dos estudos e sua classificação do nível de evidência estão
incluídos no Quadro 1.
15

Figura 1 – Fluxograma do processo de inclusão dos artigos na revisão sistemática integrativa

BVS: 37 PEDro: 3 PUBMED: 1


IDENTIFICAÇÃO

TOTAL DA BUSCA: 41
TRIAGEM

ARTIGOS DUPLICADOS = 1

Título: 1
ELEGIBILIDADE

Revisão: 12
EXCLUSÃO
Exclusos após leitura: 18
Não aplicavam intervenção
relacionada à cinesioterapia.
INCLUÍDOS

ARTIGOS INCLUÍDOS: 10

Fonte: Elaborado pela autora.


16

4 RESULTADOS

Através das pesquisas nas bases de dados foram encontrados um total de 41 artigos.
Destes, 10 artigos foram inclusos neste trabalho de revisão, por descreverem os efeitos e
resultados da cinesioterapia no pós-operatório de mastectomia. A amostra total de mulheres nos
artigos selecionados foi de 540 mulheres.
A classificação do nível de evidência é descrita com um critério de qualidade do artigo,
sendo dividido em sete níveis, são eles: I trabalho de revisão sistemática ou metanálise de
ensaios clínicos randomizados controlados; II ensaio clínico randomizado controlado bem
delineado; III ensaio controlado não randomizado; IV estudos de coorte e de caso-controle bem
delineados; V oriundo de revisão sistemática de estudos descritivos e qualitativos; VI estudo
descritivo ou qualitativo; VII relatórios de comitês de especialidades ou parecer de
autoridades11. Sendo assim, são considerados como evidências fortes os itens classificados
como I e II, moderados III, IV e V e fracos os níveis VI e VII11.
Os estudos inclusos nesta revisão integrativa foram quatro pertencentes ao nível de
evidência II 12–15 , cinco ao nível III 16–20 e um artigo nível IV 21.
De acordo com os dados do Quadro 1, observou-se que os estudos foram realizados com
mulheres com média de idade de 50 anos, utilizando exercícios como a cinesioterapia como
tratamento fisioterapêutico em pós-operatório de câncer de mama 12,16 .
Referente a dor, foi evidenciado resultados significativos na sua redução após a
realização do tratamento fisioterapêutico, utilizando de terapias manuais como a drenagem
linfática manual (DLM) associados a exercícios físicos como a cinesioterapia13,17. Também foi
possível encontrar estudos que obtiveram foco na DLM, descrevendo a redução significativa
no volume devido ao linfedema, auxiliando no ganho de ADM e redução de quadro álgico em
região de cintura escapular quando inclusa no tratamento de pós-operatório de câncer de
mama21.
Praticamente todos estudos também avaliaram a qualidade de vida da mulher após o
procedimento cirúrgico, assim como a maioria dos estudos realizou orientações e/ou cartilhas
explicativas com técnicas que elas pudessem realizar em casa, como a autodrenagem e a
importância da prática de exercícios físicos13,14,17,21.
17

Quadro 1 - Características metodológicas dos estudos incluídos


Autor e Ano Amostra Intervenção Resultados Nível de
Evidência
DO, J.H., et al, GC: 22 mulheres Estudo realizado por 8 semanas com GE e GC. Após as 8 semanas o GE demonstrou diferenças
201512 GE: 22 mulheres GC: uso de Terapia Descongestiva Completa (CDT). estatisticamente significativas na pontuação DASH e
GE: exercícios de resistência com uso de faixa elástica, força muscular em comparação com o GC. Os
intensidade 6. Realizado 3 séries de 10 repetições de flexão resultados de pesquisa mostram que a prática de
isolada de ombro, abdução e extensão isoladas do ombro, exercício físico não aumenta o volume do braço no II
rotação interna e externa. Também realizou CDT. linfedema relacionado ao câncer de mama quando
associado ao CDT no tratamento.
Ligabue, M.B, et GC: 21 mulheres GC: receberam apenas cuidados habituais fornecidos na alta Houve um resultado significativo quanto às dores no
al, 201913 GE: 20 mulheres após a CDT. braço (p=0,01) e assimetria (p< 0,01) em ambos os
GE: receberam orientações de autodrenagem linfática grupos. Apenas 1 mulher do GE piorou após 6 meses.
manual, autoenfaixamento, exercícios respiratórios,
exercícios de mobilização, exercícios de reforço muscular, II
manejo da contratura muscular, realizando o protocolo 6
vezes por semana durante 1 mês.
Ambos os grupos foram solicitados a usar proteção de braço.
Jacob, T., et al, GE: 1 mulher Paciente com 65 anos diagnosticada com Síndrome da Rede Ao final do tratamento de 6 semanas, houve melhora
201921 Axilar (AWS), com 7 meses de PO, intensidade da dor (VAS) significativa no movimento do ombro, redução
com nota 7, realizou a seguinte conduta: DLM, alongamentos inchaço da mama e VAS nota 2.
em MMSS e instruções sobre autodrenagem linfática, uso de IV
roupa de compressão e prática de atividades físicas diárias
como treino aeróbico, treino de força com exercícios
resistidos iniciando com 2kg e exercícios em grupo, como
pilates ou ioga por 45-60 minutos de duração, durante o
tratamento. Foram realizadas 6 sessões, 1 vez por semana
com 60 minutos de duração.
Kizil, R., et al, GC: 16 mulheres GE: CDT e exercícios passivo com flexão do ombro Após o tratamento de 15 semanas houve uma melhora
201814 GE: 14 mulheres atingindo 90°, autodrenagem linfática manual com tempo significativa na ADM do ombro, diferenças
total de 60 minutos. volumétricas. Mas não houve diferenças significativas
GC: CDT e orientações sobre cuidados com a pele e as unhas. entre GE e GC, exceto no subescore de bem-estar- II
físico FACT-B4 sendo melhor em GE.
Oliveira, GC:52 mulheres GC: DLM com evacuação dos gânglios linfáticos na região Após 1 mês de intervenção, não foram encontradas
M.M.F, et al, GE: 53 mulheres axilar contralateral e inguinal ipsilateral, sessões de 40 diferenças significativas entre os grupos em relação a
201718 minutos 2 vezes por semana. complicações na cicatrização, ADM e circunferências.
GE: realizaram 58 exercícios ativos no pós-operatório, sendo O GE teve um aumento significativo na absorção III
19 exercícios combinados entre flexão, extensão, adução, hepática pós-operatória e o grupo DLM teve um
18

rotação interna e externa de ombro, durante 40 minutos 2 aumento significativo no refluxo dérmico pós-
vezes por semana. operatório concluindo que os efeitos da DLM e do
exercício ativo são equivalentes em relação à
morbidade.
Leclerc, A.F., et GC:106 mulheres Estudo realizado por 3 meses. No final dos 3 meses, resultados significativamente
al, 201719 GE:103 mulheres GC: não recebeu nenhum cuidado médico especial e foi positivos (P<0,001) foram encontrados apenas no GE
solicitado que não mudassem seus hábitos, principalmente as referente a flexibilidade, distância percorrida e todos
atividades físicas. os parâmetros medidos durante o exercício
GE: realizou um programa de reabilitação multidisciplinar incremental máximo. No GC, além de não ser III
incluso atendimento psicoeducativas 2 vezes por semana e observado melhoras, houve um aumento no IMC e
treinamento físico supervisionado 3 vezes na semana com índice de gordura corporal.
duração de 1 hora e 30minutos, com treino cardiovascular
com bicicleta ergométrica por 30 minutos, treino de
resistência com aparelhos de musculação (leg extension, leg
curls, bíceps rosca e tríceps extensões - 3 séries de 30
repetições) e atividades variadas na esteira, step ou bola suíça.
Rett, M.T., et al, GE: 33 mulheres Realização de 10 sessões de Fisioterapia, 3 vezes por semana Foi constatado o aumento significativo na ADM do
201716 durante 60 minutos, com protocolo: ombro.
Mobilização passiva da glenoumeral e articulação O escore total do DASH diminui de 28,06±16,1 para III
escapulotorácica (3 séries de 60 segundos.); Mobilização de 15,71±10,7 (p=0,001) indicando a melhora do
tecidos moles, alongamento dos músculos do pescoço e dos desempenho funcional do MS homolateral à cirurgia,
membros superiores (1 série de 30 a 60 segundos); Exercícios confirmando a melhora significativa após a realização
em todos os planos de movimento, aplicados isoladamente ou das sessões de Fisioterapia.
em combinação (3 séries de 8 a 12 repetições); Exercício de
peso com faixas elásticas e halteres de 0,5 a 1,0 kg (3 séries
de 8 a 12 repetições). Recomendações sobre cuidados gerais
com a pele.
Maués, F.B.R, et GE: 16 mulheres Os protocolos fisioterapêuticos aplicados foram de 20 Foi possível constatar uma melhora significativa das
al, 201817 sessões, 2 vezes por semana com duração de 45 minutos, funções e QV da paciente: física (p=0,033), social
envolvendo atividades como cinesioterapia (exercício ativo e (p=0,013), dor (p=0,025), fadiga (p=0,001),
alongamento para todos os grupos), com ou sem apoio do dificuldade financeira (p=0,007) e imagem corporal III
bastão, bola ou bambolê, terapia manual (massagem, (p<0,001) através dos questionários EORTC QLQ C-
pompagem, alongamento passivo, mobilização da articulação 30 e BR-23, após a realização das sessões de
do ombro) e CDT (bandagem compressiva, exercícios ativos, Fisioterapia.
cuidados com a pele e indicação de malha elástica de
compressão). Orientações sobre exercícios em casa,
exercícios de autodrenagem, bandagem e dessensibilização,
além de cuidados gerais sobre o membro superior ipsilateral
à cirurgia.
19

Feyzioglu, O., et G1: 20 mulheres G1: tratamento fisioterapêutico padrão na extremidade Ambos grupos foram avaliados pela dor (VAS), força
al, 202015 G2: 20 mulheres superior, incluindo massagem de tecido cicatricial, de preensão (dinamômetro), funcionalidade (DASH),
mobilização passiva, exercícios de respiração, bombeamento força muscular (dinamômetro portátil), ROM
de MMSS, pêndulo, rotação de ombro externa e interna, (goniômetro digital) e medo de movimento (TSK),
escalada frontal e lateral na parede, rotação de tronco, flexão sendo possível detectar mudanças significativas (p<
lateral do tronco com braços em abdução de 90° graus na 0,01) nestes itens avaliados. II
posição em pé, mobilização passiva da articulação O G2 apresentou diferença significativa quando
glenoumeral, exercícios de resistência com faixa elástica, comparado ao G1 referente a TSK. Já o G1 apresentou
fortalecimento dos músculos do membro superior (0,5 - 1 kg). resultado superior com diferença significativa na
G2: tratamento através do Xbox Kinect (jogos de dança, DASH comparado ao G2.
vôlei, dardos, boliche, boxe e tênis de mesa) jogado por 35
minutos de forma ativa, na qual exigiam da paciente
movimentos como flexão de ombro, abdução, extensão,
rotação interna e externa, flexão do cotovelo, extensão,
supinação do antebraço, pronação e flexão e extensão do
punho no lado afetado. Após era realizado uma massagem no
tecido cicatricial e mobilização passiva na articulação do
ombro por 5 minutos respectivamente cada. Tratamento de
ambos grupos durou 6 semanas, 2 vezes por semana por 45
minutos de sessão.
Rangon, F.B., et GC: 10 mulheres GC: apenas cinesioterapia. No final do tratamento, em ambos os grupos houve
al, 201620 GE: 10 mulheres GE: cinesioterapia e compressão isquêmica. uma redução significativa (p<0,05) na intensidade da
Ambos os grupos realizaram em 5 semanas 10 sessões de dor.
Fisioterapia, na qual a cinesioterapia era realizada da seguinte Apenas no GE notou-se um aumento significativo (p III
forma: sessão de 50 minutos, sendo 10 minutos de <0,05) no limiar de dor à pressão tanto no lado operado
caminhada, seguido de alongamentos ativo cervical, cadeia quanto não operado após as 10 sessões de
anterior e posterior de tronco (2 séries de 20 segundos) e cinesioterapia, confirmando que a compressão
mobilização de coluna com flexão, extensão, inclinação e isquêmica associada a cinesioterapia além de
rotação (1 série de 2 repetições), mobilização ativa de MMSS aumentar o limiar da dor à pressão no ponto-gatilho
com flexão, extensão, abdução e adução de ombro (3 séries miofascial no músculo trapézio superior, reduz a
de 8 repetições) finalizando com 10 minutos de relaxamento intensidade da dor em sobreviventes de câncer de
combinado com respiração profunda. mama com dor miofascial.
Compressão isquêmica: identificação do local da dor e
realizar uma pressão mantida, até que 50% da dor alivie,
sendo realizada 1 vez por sessão nos pontos gatilhos com
duração de 90 segundos.
Fonte: Dados da pesquisa.
20

LEGENDA: ADM - Amplitude de Movimento. AWS - Síndrome da Rede Axiliar. CDT - Terapia Descongestiva Complexa. CPM - Movimento
Passivo Contínuo. DASH - (Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand) Função com as deficiências do braço, ombro e mão. DLM – Drenagem
Linfática Manual. FACT-B4 -Avaliação Funcional da Terapia do Câncer para câncer de mama. GC – Grupo Controle. GE- Grupo Experimental.
NPRS - escala validada e usada mundialmente para avaliação da dor. PO. – Pós-Operatório. QV - Qualidade de Vida. TSK - Tampa Scale for
Knesiophobia. VAS - Escala Visual Analógica. VR - Realidade Virtual.
21

5 DISCUSSÃO

Conforme os achados, nota-se que os níveis de evidência dos artigos incluídos nesta
revisão variam entre II e III, sendo considerados níveis de forte e moderada evidência,
proporcionando para o profissional maior qualidade no seu atendimento e desenvolvimento
intelectual referente a tomada de decisões, pois possui um bom nível de evidência científica em
sua prática clínica11.
Tratando-se de evidências, é quase unânime aparecer o linfedema como uma das
principais sequelas do tratamento cirúrgico, resultando sintomas como aumento do volume do
membro, alterações sensitivas, predisposição a infecções sistêmicas e locais, desenvolvimento
de doenças malignas secundárias, rigidez e diminuição na ADM, problemas na autoestima,
imagem corporal e aceitabilidade social 22,23. Cerca de 70% das mulheres sofrem com a redução
da ADM e força do membro superior homolateral à cirurgia, principalmente de ombro,
6,7
afetando-a principalmente de realizar suas atividades de vida diária (AVD) . Por esses
motivos, o tratamento de câncer de mama deve ser ministrado por uma equipe multidisciplinar
(fisioterapeuta, psicólogo, nutricionista, médico) visando ao tratamento integral da paciente 6,7.
A Fisioterapia tem o objetivo de auxiliar na prevenção de complicações comuns no pós-
operatório como a dor, linfedema, alterações posturais e aderências cicatriciais e promover a
integração do lado operado ao resto do corpo, facilitando o retorno das atividades de vida
diária7,8.
A cinesioterapia é uma prática dedicada à terapia através dos movimentos, podendo o
mesmo ser ativo, ativo-assistido e passivo, com o objetivo de realizá-los conforme a
necessidade de cada situação4. O ideal é que a intervenção fisioterapêutica ocorra ainda mesmo
enquanto a paciente estiver no ambiente hospitalar, visando à proteção de complicações pós-
cirúrgicas24. Mas a Fisioterapia mesmo que tardia, ou seja, aquela em que a mulher só venha a
realizar meses depois da cirurgia, é muito importante para que a paciente tenha sua reinserção
em suas AVDs, atividade laboral e funcional quanto antes4,24,25. A principal reclamação de
pacientes é a dor e a falta de ADM causada pela cirurgia, logo a cinesioterapia vem com o
objetivo de diminuir o quadro álgico e ampliar sua ADM, resultando na recuperação mais eficaz
da paciente que poderá voltar a realizar mais rapidamente suas AVDs5.
Os artigos inclusos nesta revisão, os planos de tratamento foram compostos por
exercícios isolados ou combinados, como a realização de flexão, extensão, abdução, adução,
rotação interna e externa de ombro12,16,15,20.
22

Quanto à prescrição de exercícios, a realização da cinesioterapia com 3 séries e


repetições que variavam entre 8 a 10 repetições, foram as mais comuns12,16,20. Já o autor Leclerc,
A.F., et al20 incentivou o uso de 30 repetições para exercícios de resistência muscular.
Quanto ao uso de resistência no exercícios, destaca-se as faixas elásticas, como descrito
por Feyzioglu15, et al, 2020, e halteres com variação de 0,5 a 1,0 kg. Referente ao tempo de
intervenção dos estudos, o tempo das sessões duram em média 50 minutos, 3 vezes por semana
e duração total de 6 semanas15.
Ao utilizar a cinesioterapia como tratamento os estudos apresentam resultados
significativos como a redução da dor 21,15,20,17, ganho de ADM 14,16,15,19, melhora na pontuação
DASH 12, 16, 15, 20 e consequentemente melhora na qualidade de vida e bem-estar14,17.
12,13,14,17,21,26
Os artigos evidenciados nesta pesquisa reforçaram a importância da
Fisioterapia descongestiva complexa, chamada de CDP, na qual se inclui DLM, terapia de
compressão com uso de bandagens ou malha elástica e o autocuidado com pele e unhas12. A
formação do linfedema pode ocorrer devido um mau fluxo linfático que foi prejudicado devido
a disseminação do tumor nos canais linfáticos. Quando maligno, geralmente é de rápida
progressão causando alterações na cor da pele acompanhado de quadro álgico, parestesia e
fraqueza26. Antigamente era controverso o uso da DLM em linfedema maligno, mas hoje é
confirmado que a técnica não contribui para a propagação da doença, pois a disseminação
maligna não dependente do agrupamento das células, mas sim da capacidade geneticamente
determinada das células tumorais, proporcionando efeitos positivos na redução volumétrica e
do edema, como demonstrado nos artigos12,13,14,18 inclusos nesta revisão26.
A cinesioterapia foi associada a técnicas como a DLM e autocuidados com objetivo de
alcançar uma melhora significativa da função do membro afetado como também da qualidade
de vida da paciente, como reforçam Ligabue, et al13, 2019 e Kizil, et al14, 2018 apresentando
resultados significativos para redução do volume e assimetrias em membros superiores. DO, et
al12 afirma que ao associar a prática do exercício físico ao CDT não há evidências no aumento
do volume do braço com linfedema.
A cinesioterapia realizada nos estudos de DO, et al12,2015 e Rett, et al16, 2017 foi
avaliada através do questionário DASH, apresentando resultados significativos. Este é um
instrumento usado para classificar o nível de desemprenho físico em braço, ombro e mão, sendo
composto por um questionário de trinta questões com objetivo de avaliar a função física e
sintomas, na qual se encontram perguntas como qual o nível de dificuldade para realizar
atividades físicas, formigamento, fraqueza, rigidez, nível da dor, efeitos desses problemas na
23

vida social, sono, trabalho e impacto psicológico. Possui uma pontuação de zero a cem, sendo
sem deficiência a várias deficiências, respectivamente16.
Referente à dor, os artigos13,21,17,15,20 comprovaram uma redução significativa da dor
21,15
após o tratamento com a cinesioterapia. A Escala Visual Analógica (VAS) foi escolhida
como um método para mensurar a intensidade de dor existente na maioria dos artigos, sendo
zero quando não há dor e 10 como maior dor já referida pelo indivíduo, na qual o paciente deve
indicar verbalmente o número que correlaciona sua dor no momento da avaliação27.
O estudo de Feyzioglu, et al15, 2020, associou os movimentos da cinesioterapia com o
uso da tecnologia do Xbox através de jogos eletrônicos, com objetivo de ganhar mobilidade e
reduzir a dor e cinesiofobia. Os achados apontam resultados significativos após avaliação da
redução da dor, melhora da funcionalidade, ganho de amplitude de movimento e redução do
medo do movimento. O grupo 2 apresentou resultados significativamente mais positivos no
TSK (Tampa Scale for Knesiophobia - em português Escala de Tampa de Cinesiofobia – ETC),
descrito como um questionário de cinesiofobia28. Contudo, na avaliação da pontuação do DASH
o grupo 1 apresentou resultado significativo em comparação ao grupo experimental15. As
participantes que realizaram as atividades virtuais apresentavam estar mais motivadas e com
menos medo para realizar os movimentos15.
Conforme os resultados obtidos através desta revisão integrativa, a prática da
cinesioterapia apresentou resultados significativos como aumento da função16, ganho de
ADM14,16, mobilidade19, redução de quadro álgico13,21, 20, quando comparado às outras terapias
no tratamento de pós-operatório de mastectomia. Mesmo nos casos que não foi observado uma
melhora física significativa, houve uma melhora psicológica que pode ser mensurada através
dos questionários retratando assuntos sobre melhora da função do membro, nível da dor,
qualidade de vida e redução do medo do movimento, como DASH12,16,15, VAS13,21, ,17,20, FACT-
B414, EORTC QLQ C-3017, EORTC BR-2317 e TSK15.
12 ,13 ,14 ,18 ,19, 20
Os estudos realizados com grupo controle e experimental apresentam
melhores níveis de evidência, apresentando maiores relevancias quando comparado aos estudos
somente com grupo experimental21,16,17, sendo possível constatar que usar a cinesioterapia
como tratamento em pacientes pós mastectomizadas pode trazer benefícios muito além do seu
aspecto físico.
A partir da leitura dos artigos publicados nas bases de dados consultadas, os estudos
reforçam a importância da atuação da Fisioterapia no pós-operatório de câncer de mama.
24

6 CONCLUSÃO

Esta revisão integrativa constatou a existência de um número pequeno de estudos nas


diversas bases de dados, com relevância científica publicados nos últimos 5 anos, conforme os
critérios de inclusão.
Através deste trabalho de revisão foi possível constatar que há benefícios obtidos com
a Fisioterapia no tratamento em mulheres pós-mastectomia, minimizando as consequências
pós-cirúrgicas e proporcionando redução do edema, ganho de amplitude de movimento e
redução de quadro álgico através da realização de exercícios advindo de condutas
cinesioterapêuticas. Porém, novos estudos precisam ser desenvolvidos a respeito desse assunto,
a fim de comprovar e adicionar a Fisioterapia no tratamento em mulheres mastectomizadas o
mais precoce possível.
25

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