MICETOMAS E BOTRIOMICOSE

A. MICETOMAS EXÓGENOS
a. ACTINO-micetoma
b. EU-micetoma
B. BOTRIOMICOSE
C. MICETOMA ACTINOMICÓTICO ENDÓGENO

A. MICETOMAS EXÓGENOS
a. ACTINO-micetoma

Bactérias filamentosas aeróbicas

Classe Actinomycetales

Nocardia brasiliensis

Nocardia asteroides

Actinomadura madurae

Streptomyces somaliensis

b. EU-micetoma

Fungos verdadeiros

Madurella mycetomates

Madurella grisea

Acremonium spp

Fusarium spp.

B. BOTRIOMICOSE
Bactérias verdadeiras
P. Proteus
P. Pseudomonas aeruginosa
E. E. coli
S. Staphilococcus aureus
S. Streptococcus sp.

C. MICETOMA ACTINOMICÓTICO ENDÓGENO

Bactérias ANAERÓBIAS de origem endógena
Fazem parte da microbiota oral
Actinomyces israelli
A. naeslundii
A. viscosus
A. meyeri
A. odontolyticus
QUADRO CLÍNICO

A. MICETOMAS EXÓGENOS
a. ACTINO-micetoma

Aumento gradual de volume, coloração eritemato acastanhada, consistência

dura
Fístulas, secreção e drenagem de grãos
Inicialmente indolor, evolui para dor e limitação

Evolução crônica
Comprometimento de estruturas profundas mais precoce
Sem febre, alterações sistêmicas ou laboratoriais
Localização: principalmente pés
Pode acometer: tronco, mãos, joelhos, pernas e até cavidade oral

b. EU-micetoma

Aspecto clínico igual ao do actino

Principalmente em MMII, podendo até ocorrer em cavidade oral
Dor e limitação de movimentos mais tardios

B. BOTRIOMICOSE

Nódulos, abscessos, úlceras, tumefação ou QC semelhante ao dos micetomas

Principalmente em áreas expostas e pós trauma, sobretudo extremidades

superiores e inferiores

Também em mucosas, região orofacial, tórax ou abdome

C. MICETOMA ACTINOMICÓTICO ENDÓGENO

CERVICO-FACIAL

Manipulação dentária, cárie ou fratura de mandíbula → invasão de mucosas e

partes moles pelas bactérias residentes

Infiltração, abscessos e fístulas cutâneas

Tumefação dura, lenhosa, eritemato-vinhosa

TÓRACO-ABDOMINAL

A partir de lesão do parênquima pulmonar, pélvica ou por trauma abdominal

perfurante

Tumoração palável que evolui para fístulas

Afeta as vísceras