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Formas de participação popular no SUS.

INTRODUÇÃO
A linha do tempo da história do SUS começa na década de 64, quando apenas
trabalhadores formais tinham acesso a saúde através do Instituto Nacional da Previdência
Social (INPS). Em 1970 houve o Movimento Sanitarista e, em 1978 foi criado o INAMPS
(Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social) em substituição do INPS; em
1978 houve a Conferência de Alma- Ata onde vários países discutiram a importância da
atenção primária a saúde, seguido pelo plano CONASP (Conselho Consultivo de
Administração da Saúde Previdenciária e por fim as Ações Integradas de Saúde, esta última
foi a primeira experiência de um sistema integrado de atenção à saúde.
Em 1986 aconteceu a 8° Conferência de Saúde onde se discutiu “A saúde como
direito de todos e dever do estado”. Foi a primeira conferência a contar com a participação da
comunidade. No ano de 1987 houve a criação do Sistema Unificado de Saúde (SUDS) cujos
princípios básicos eram a equidade, universalidade, descentralização e descentralizado,
regionalização, hierarquização e participação da comunidade.
Todo esse histórico, aliado as deliberações que ocorreram na 8ª Conferência Nacional
de Saúde serviram de base para a que o SUS se tornasse uma iniciativa institucionalizada pela
Constituição Federal de 1988.
Em 1990 os SUS foi regularizado através da Lei Nº 8080 de 19 de setembro de 1990 a
qual diz: Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover
as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. (BRASIL, 1990).
Apesar de a história dos SUS mostrar que a sua criação é resultado da busca e
participação populares por melhores condições de saúde, existe no discurso do senso comum
de que a população atual não segue o exemplo de seus idealizadores em busca de melhorias
no sistema. Uma hipótese que pode explicar esse fenômeno é que não haja, por parte do
público, conhecimento das ferramentas que possibilitariam a sua participação no
aprimoramento dos serviços prestados pelo SUS.
OBJETIVO
O objetivo deste trabalho é conhecer, com uma breve pesquisa bibliográfica, os canais
de comunicação que possibilitam a implementação de melhorias no Sistema Único de Saúde
por meio da participação popular.

DESENVOLVIMENTO

Os princípios do SUS
Para compreender as formas de participação popular no SUS é preciso antes
considerar os princípios que o norteiam. São eles: Universalização, equidade e integralidade.
Cada um desses princípios é intrinsicamente ligado ao fato do SUS ser uma conquista popular
e, se assim não tivesse sido, provavelmente o SUS não seria o que é atualmente: um sistema
que busca prover acesso a saúde a todos, onde cada sujeito tem suas peculiaridades
valorizadas na busca da diminuição da desigualdade considerando a pessoa em sua totalidade
articulando as políticas públicas por meio da ação intersetorial.
Existem ainda os Princípios Organizativos que são: Regionalização, hierarquização,
descentralização e participação popular. É sobre este último que se baseiam a criação de
Conselhos e Conferências de Saúde.

Os Conselhos de saúde

Conforme é possível notar:


A participação social é também
denominada “participação
comunitária” no contexto da
saúde, sendo estabelecida e
regulada pela Lei nº 8.142/90, a
partir da criação de Conselhos de
Saúde e Conferências de Saúde,
nas três esferas de governo, bem
como de colegiados de gestão nos
serviços de saúde. Busca-se,
desta maneira, que atores sociais
historicamente não incluídos nos
processos decisórios do país
participem, com o objetivo de
influenciarem a definição e a
execução da política de saúde.
(FIOCRUZ 2022)

As Conferências de Saúde

REFERÊNCIAS
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm#:~:text=L8080&text=LEI%20N
%C2%BA%208.080%2C%20DE%2019%20DE%20SETEMBRO%20DE
%201990.&text=Disp%C3%B5e%20sobre%20as%20condi%C3%A7%C3%B5es
%20para,correspondentes%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/sus-estrutura-principios-e-como-
funciona

https://pensesus.fiocruz.br/

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