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Andando pelas ruas de um parque vemos coisas que encantam nossos olhos, a perfeição das

folhas em cada uma das árvores, demonstrando-nos um verde que seduz o olhar,
principalmente quando estas estão cobertas de flores coloridas; a grama e os arbustos
formando um lindo ambiente para que os pequenos animais apareçam aos montes; desde os
pássaros com suas canções que saldam a vida até as borboletas que colorem os ventos; ao
olhar para as coisas que compõem o parque logo notamos que ali existem outros objetos,
muitas vezes de uma boa decoração, como bancos, postes de iluminação, chafarizes etc, e,
quanto mais complexos e belos, entendemos que a pessoa que os fez tem que possuir uma
grande inteligência e experiencia para criar tal peça; entretanto, e a natureza a nossa volta? As
lindas árvores, as belas flores, os pequenos fios de grama e a tranquilidade dos arbustos, o voo
dos pássaros e das borboletas, quem os fez? Todas estas coisas parecem enriquecidas de
detalhes tanto de cores, quanto de curvas e estruturas internas que são muito mais complexas
do que um banco ou um poste de parque, os órgãos internos do pássaro que permite-o
respirar e comer, as asas da borboleta finas o suficiente para faze-la voar, entretanto
resistente o bastante para que não se quebrem. Quem terá calculado, desenhado, projetado e
trabalhado na construção de todas estas coisas? Seria o acaso? Mas que acaso seria este que,
por coincidência, faz com que a natureza se organize de uma forma matemática, obedecendo
muitas vezes, por exemplo, a sequência de Fibonnaci, demonstrando que a mesma proporção
matemática que faz crescer a concha do caramujo, faz crescer também, as presas do elefante e
as sementes no miolo do girassol, além de fazer com que a calda do camaleão quando
contraída fique com o mesmo formato dos exemplos anteriores. A própria ciência demonstra
que este “acaso” necessitaria ser inteligente e “acaso” inteligente não seria mais acaso... É
necessário então uma inteligência por traz de todas estas coisas, organizando e planejando o
devido lugar para tudo. Esta inteligência maior que todas, que criou a tudo é chamada, no
ocidente, de Deus, mas que pode ser chamado de várias outras denominações diferentes.
Muitos são céticos quanto a existência de Deus porque não concordam que Deus criou tudo
em um passe de mágica, preferem acreditar nas teorias científicas que melhor explicam a
formação do universo e dos seres, todavia, crer em Deus não é excluir estas teorias, pelo
contrário, é fortifica-las, dando uma melhor resposta a suas indagações. Deus utiliza das leis da
natureza (que ele próprio criou) para conduzir as suas criações, isso é através de atrações
gravitacionais, explosões, choques, aumento de temperatura e principalmente o tempo, é que
as coisas são feitas. Esta é a maneira com que Kardec introduz a ideia de Deus no “O Livro dos
Espíritos”, trazendo assim, uma nova fé, não uma fé cega, mas uma fé racionalizada, temos
que pensar e compreender para acreditar. Mas porque existe a injustiça no mundo? Por que o
mal parece tão forte? Onde está Deus que não vê que várias pessoas de bem morrem todos os
dias, vítimas de perseguições? Bem, isso é um papo para a próxima edição, mas uma coisa
podemos ficar na cabeça para pensar, olhe todas as coisas ao seu redor, veja o que não foi
feito pela mão do homem e a sua razão te respondera quem o fez.

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