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Pesquisa sobre métodos de estudo em Práticas pedagógicas.

Tipos e instrumentos

Métodos de pesquisa em Práticas pedagógicas. PPS

Observação

Conceitos

Tipos e instrumentos

Observação do ambiente físico aprendizagem

Neste trabalho, o eixo temático é a relação teórica e a prática da aplicação dos métodos de ensino
no Ensino Fundamental. É importante salientar que toda pesquisa será embasada em referência
teórica, que dá subsídio não apenas da perspectiva epistemológica, mas também ressaltam
práticas presentes no quotidiano escolar..
Introdução

Neste trabalho, o eixo temático é Métodos de pesquisa em Práticas pedagógicas. É importante


salientar que toda pesquisa será embasada em referência teórica e estudo de casos, que dá
subsídio não apenas da perspectiva epistemológica, mas também ressaltam práticas presentes no
quotidiano pedagógico.

O trabalho irá relatar os vários métodos usados no âmbito das praticas Pedagógicas, nos
chamados Métodos Tradicionais de Ensino, quais foram suas vantagens e desvantagens, qual a
necessidade de se ter um método específico ou não.

Objectivo desta pesquisa é analisar a importância da educação na vida do aluno, a partir do


Ensino Clássico, partindo de metodologias e ensinamentos teóricos. Este trabalho, deverá
construir a importância das “concepções entre a teoria e prática”, sobre perspectivadas
necessidades dos alunos que frequentam o Ensino Fundamental em nossas escolas regulares,
narrar os fatos principais que podem estimular a educação de nosso país.

As práticas pedagógicas se organizam intencionalmente para atender a determinadas expectativas


educacionais solicitadas/requeridas por uma dada comunidade social. Nesse sentido, elas
enfrentam, em sua construção, um dilema essencial: sua representatividade e seu valor advêm de
pactos sociais, de negociações e deliberações com um colectivo. Ou seja, as práticas pedagógicas
se organizam e se desenvolvem por adesão, por negociação, ou, ainda, por imposição. Como já
foi realçado, essas formas de concretização das práticas produziram faces diferentes para a
perspectiva científica da Pedagogia.

Mas há que se lembrar de que mesmo as grandes imposições sobre a organização das práticas
têm "tempo de validade". Se se considerar a realidade social e sua natureza essencialmente
dialéctica, é preciso acreditar na dinâmica posta pelas contradições: tudo se transforma; tudo é
imprevisível; e a linearidade não cabe nos processos educativos. Certeau (1994) sabiamente
afirma que as práticas nunca são totalmente reflexos de imposições - elas reagem, respondem,
falam e transgridem.

Quando se fala em prática pedagógica, refere-se a algo além da prática didáctica, envolvendo: as
circunstâncias da formação, os espaços-tempos escolares, as opções da organização do trabalho
docente, as parcerias e expectativas do docente. Ou seja, na prática docente estão presentes não
só as técnicas didácticas utilizadas, mas, também, as perspectivas e expectativas profissionais,
além dos processos de formação e dos impactos sociais e culturais do espaço ensinante, entre
outros aspectos que conferem uma enorme complexidade a este momento da docência.

O planeamento do ensino, por mais eficiente que seja, não poderá controlar a imensidão de
aprendizagens possíveis que cercam um aluno. Como saber o que o aluno aprendeu? Como
planejar o próximo passo de sua aprendizagem? Precisamos de planeamento prévio de ensino ou
de acompanhamento crítico e dialógico dos processos formativos dos alunos? Evidentemente,
precisamos de ambos!

Objectivos

Geral

Especifico


Metodologia
Fundamento Teórico

Conceito de método de ensino

São as acções do professor no sentido de organizar as actividades de ensino, a fim de que os


alunos possam atingir os objectivos em relação a um conteúdo específico, tendo como resultado
a assimilação dos conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades cognitivas e operativas
dos alunos.

A relação objectivo-conteúdo-método

Essa relação tem como característica a interdependência. Da mesma forma que o método é
determinado pela relação objectivo-conteúdo, pode também influir na determinação de
objectivos e conteúdos, ou seja, os métodos na proporção que são utilizados para a transmissão e
assimilação de determinadas matérias, atuam na selecção de objectivos e conteúdos.

Os princípios básicos do ensino

Apesar de os estudos que vêm sendo desenvolvidos por educadores sobre esses assuntos ainda
serem insuficientes, as exigências práticas requerem certos indicativos para orientação dos
professores em relação aos objectivos do ensino.

Ter carácter científico e sistemático

O professor deve buscar a explicação científica de cada conteúdo e orientar o aluno para o estudo
independente que utilize os métodos científicos da matéria.

Ser compreensível e possível de ser assimilado

A combinação desse princípio com o carácter científico e sistemático compatibiliza as condições


prévias para assimilação de novos conteúdos pelos alunos. O professor deve dosar o grau de
dificuldade, a fim de superar a contradição entre as condições prévias e os objectivos.
Periodicamente fazer um diagnóstico do nível de conhecimento e desenvolvimento dos alunos,
analisando sistematicamente a correspondência entre o volume de conhecimento e as condições
do grupo de alunos, obtendo aprimoramento e, principalmente, actualização dos conteúdos da
matéria que lecciona, tornando-a, dessa forma, compreensíveis e assimiláveis pelos alunos.

Assegurar a relação conhecimento-prática

A principal característica dessa relação é o estabelecimento de vínculos entre os conteúdos que


são ministrados pelos professores com a real aplicabilidade prática do conhecimento adquirido
pelo aluno, ou seja, deve-se mostrar aos alunos que os conhecimentos são resultados de
experiências de gerações anteriores que visavam atender a uma necessidade prática.
Assentar-se na unidade ensino-aprendizagem

Os métodos de ensino utilizados pelo professor devem ser claros e estimular os alunos à
actividade mental, melhor dizendo, o método de ensino deve fazer com que o aluno utilize suas
habilidades para construir o conhecimento e não simplesmente "Aprender fazendo". O professor
deve esclarecer sobre os objectivos da aula e sobre a importância dos novos conhecimentos na
sequência dos estudos, ou para atender a necessidades futuras.

Garantir a solidez dos conhecimentos

A principal exigência para o professor atender a esse princípio é a utilização com frequência da
recapitulação da matéria, da aplicação de exercícios de fixação e para alunos que apresentem
dificuldades e sistematização dos conceitos básicos da matéria, a aplicação de tarefas
individualizadas.

Diferentes concepções de pedagogia; diferentes concepções de práticas pedagógicas

Em pesquisa teórica realizada sobre a epistemologia da Pedagogia (Franco, 2001), observou-se


que, desde o século 19, quando Herbart preconiza o princípio de uma cientificidade rígida à
Pedagogia, ele também impõe um fechamento epistemológico a essa ciência, de tal forma que,
para ser ciência, teve que deixar de ser Pedagogia, em seu sentido lato, pois seu objecto - a
educação - foi se restringindo à instrução, ao visível, ao aparente, ao observável do ensino, e,
assim, foi apreendida pela racionalidade científica da época.

Essa associação da Pedagogia às tarefas apenas instrucionais tem marcado um caminho de


impossibilidades à prática pedagógica. Como teoria da instrução, a Pedagogia contenta-se com a
organização da transmissão de informações, e, dessa forma, a prática pedagógica - pressuposta a
essa perspectiva teórica - será voltada à transmissão de conteúdos instrucionais. A partir de
diferentes configurações, essa Pedagogia, de base técnico-científica, alastrou-se pelo mundo com
variadas interpretações.

Quando se afirma que as práticas pedagógicas são práticas que se realizam para
organizar/potencializar/interpretar as intencionalidades de um projecto educativo, argumenta-se a
favor de outra epistemologia da Pedagogia: uma epistemologia crítico-emancipatória, que
considera ser a Pedagogia uma prática social conduzida por um pensamento reflexivo sobre o
que ocorre nas práticas educativas, bem como por um pensamento crítico do que pode ser a
prática educativa.

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Métodos
Podemos definir método como o modo consciente de proceder para alcançar um fim definido.
Um método de formação define um conjunto coerente de acções do formador destinadas a fazer
nas pessoas a capacidade de aprender novas habilidades, obter novos conhecimentos e modificar
atitudes e comportamentos. Implica ordenação de meios e direcção a um fim e consiste na
aplicação coordenada de um conjunto de técnicas e procedimentos.

Os métodos em sentido abrangente, que (Davis e Davis) designou por tácticas, representam
caminhos a percorrer que implicam a organização de conhecimentos, actividades, ajudas de
desempenho no trabalho, materiais e outros recursos disponíveis ao serviço de uma determinada
estratégia.

Pesquisa

Pode-se definir pesquisa como o processo formal e sistemático de desenvolvimento do método


científico. O objectivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas para priblemas mediante o
emprego de procedimentos científicos. (GIL, 2014).

A partir dessa conceitução, pode-se portanto definir pesquisa pedagógica como o processo que,
utilizando metodologia científica, permite a obtencao de novos conhecimentos no campo da
realidade pedagógica.

Métodos de pesquisa em práticas pedagógicas

Observação

No contexto das práticas pedagógicas os sujeitos podem ser:

 O supervisor: observa a atitude do estudante quando lecciona as aulas na escola, observa


os modos, os gestos, e as atitudes durante as sessões de supervisão na UP

 O estudante-praticante: observa os colegas praticantes, o tutor


 O tutor da escola: observa a atitude do estudante quando lecciona as aulas, observa os
modos, os gestos, as atitudes durante as sessões de orientação na escola.

Instrumentos para uma boa observação

 Fichas de observação e avaliação de aulas


 Guiões de entrevistas e de observação

Muitas da vezes estamos sujeitos a fazer as nossas próprias interpretações, principalmente


quando não concordamos ou não entendemos a acção ou a opinião do estudante por isso
recomenda-se para uma boa observação:

 Distinguir entre impressões e factos. Qual é o nosso sentimento ou a nossa primeira


ideia? O que é que está acontecer de facto?
 Comparar as suas impressões com os factos. O que pensa está de acordo com o que
acontece?
 Por fim avalie: o resultado ou o desempenho do estudante. É o esperado ou desejado?

Como Observar? (ESTRELA)

A estratégia a ser seguida é determinada pelos objectivos e a delimitação do campo, o que


implica:

 Uma opção por determinadas formas e meios de observação (processos, métodos,


técnicas e instrumentos)
 Uma escolha de critérios e de unidades de registo dos dados (critérios de ordem funcional
ou temporal, unidades molares ou moleculares, etc).
 Uma elaboração de métodos e técnicas de análise e tratamento dos dados recolhidos
(fidelidade e validade dos dados , indentificaçao de variáveis ou de factores
determinantes, elaboração de modelos de inteligibilizacao do real,etc);
 Uma preparação (preliminar ou de aperfeiçoamento) dos observadores ( comparação
entre os diversos protocolos de observação directa; análise de fotografias, “tapes” e
filmes, simulações de observador e de observado, etc).

Todas estas formas e processos de actuação têm sido utilizados em projectos de investigação e
em sistemas de formação de professores com maior ou menor preponderância de alguns dos
aspectos referidos.

Formas e meios de observação

1. Na perspectiva da situação ou na atitude do observador, temos, por exemplo:


b) Observação participante e não participante
c) Distanciada e participada
d) Intencional (orientada) e espontânea
2. Se considerarmos o processo de observação, encontramos como exemplo:
a) Observação sistemática e ocasional.
b) Armada ( instrumental) e desarmada
c) Continua e intermitente
d) Directa e indirecta
3. Se tomamos em consideração os aspectos ou características do campo de
observação, podemos destacar os seguintes exemplos:
a) Observação molar e molecular
b) Verbal e gestual
c) Individual e grupal

Note-se que este primeiro agrupamento de tipos de observação não é exaustivo, constitui apenas
um ponto de partida para uma futura classificação. Não obedece portanto, ao princípio da
exclusividade. Assim por exemplo, a observação poderá ser silmutaneamente destacada ( quanto
á situação) , sistemática (quanto ao processo) e verbal (quanto ao campo).

Observação como técnica de colecta de dados

A observação constitui um elemento fundamental para a pesquisa. Desde a formulacao do


problema, passando pela construção de hipóteses, colecta, análise e interpretação ados dados, a
observacao desempenha papel imprescindível no processo de pesquisa. É todavia, na fase de
colecta de dados que o seu papel se torna mais evidente. A observação é sempre utilizada nessa
etapa, conjugada a outras técnicas ou utilizada de forma exclusiva. Por ser utilzada,
exclusivamente, para a obtencao de dados em muitas pesquisas, e por estar sempre tambem em
outros momentos da pesquisa, a observacao chega mesmo a ser considerada como método de
investigacao. A observacao nada mais é que onuso dos sentidos com vistas a adquirir os
conhecimentos necessarios para o cotidiano. (GIL, 2014)

Método de exposição pelo professor

Nesse método, a actividade dos alunos é receptiva, embora, não necessariamente passiva,
cabendo ao professor a apresentação dos conhecimentos e habilidades, que podem ser expostos
das seguintes formas:

• Exposição verbal - como não há relação directa do aluno com o material de estudo, o professor
explica o assunto de modo sistematizado, estimulando nos alunos motivação para o assunto em
questão.

• Demonstração – o professor utiliza instrumentos que possam representar fenómenos e


processos, que podem ser, por exemplo: visitas técnicas, projecção de slides.

• Ilustrações - são utilizadas pelo professor, tal como na demonstração, a apresentação de


gráficos, sequências históricas, mapas, gravuras, de forma que os alunos desenvolvam sua
capacidade de concentração e de observação.

• Exemplificação - nesse processo, o professor faz uma leitura em voz alta, quando escreve ou
fala uma palavra, para que o aluno observe e depois repita.

A finalidade é ensinar ao aluno o modo correto de realizar uma tarefa.

Método de trabalho independente

Esse método consiste na aplicação de tarefas para serem resolvidas de forma independente pelos
alunos, porém dirigidas e orientadas pelo professor. A maior importância do trabalho
independente é a actividade mental dos alunos, para que isso ocorra de forma adequada é
necessário que: as tarefas sejam claras, compreensíveis e à altura dos conhecimentos e da
capacidade de raciocínio dos alunos, tendo o professor que assegurar condições para que o
trabalho seja realizado e acompanhar de perto a sua realização.
Método de elaboração conjunta

A forma mais típica desse método é a conversação didáctica, onde o professor através dos
conhecimentos e experiências que possui, leva os alunos a se aproximar gradativamente da
organização lógica dos conhecimentos e a dominar métodos de elaboração das ideias
independentes.

A forma mais usual de aplicação da conversação didáctica é a pergunta, tanto do professor


quanto dos alunos. Para que o método tenha validade e aplicabilidade é necessário que a
preparação da pergunta seja feita com bastante cuidado, para que seja compreendida pelo aluno.
Por isso, esse método é reconhecido como um excelente procedimento para promover a
assimilação ativa dos conteúdos, suscitando a actividade mental, através da obtenção de
respostas pensadas sobre a causa de determinados fenómenos, avaliação crítica de uma situação,
busca de novos caminhos para soluções de problemas.

= Conteúdo do cabeçalho

Quando se aplica

Quando os alunos como cientista Bento Muchecua Fernando não têm bases suficiente de pré-
requisito.

Método de trabalho em grupo

Esse método consiste, basicamente, em distribuir temas de estudo iguais ou diferentes a grupos
fixos ou variáveis, compostos de três a cinco alunos, e que para serem bem sucedidos é
fundamental que haja uma ligação orgânica entre a fase de preparação, a organização dos
conteúdos (planeamento) e a comunicação dos seus resultados para a turma.

Entre as várias formas de organização de grupos, destacamos as seguintes:

Debate - consiste em indicar alguns alunos para discutir um tema polémico perante a turma.

Philips 66 - para se conhecer de forma rápida o nível de conhecimento de uma classe sobre um
determinado tema, o professor organiza seis grupos de seis alunos que discutirão a questão em
poucos minutos (seis minutos) para apresentarem suas conclusões. Pode ser organizado também
em cinco grupos de cinco alunos, ou ainda em dupla de alunos.

Tempestade Mental - esse método é utilizada de forma a ser dado um tema, os alunos dizem o
que lhes vem à cabeça, sem preocupação com censura. As ideias são anotadas no quadro-negro e
finalmente só é seleccionado o que for relevante para o prosseguimento da aula.

Seminário - Um aluno ou um grupo de alunos prepara um tema para apresentá-lo à classe.

Actividades Especiais
São aquelas que complementam os métodos de ensino e que concorrem para a assimilação activa
dos conteúdos. Podemos citar como exemplo:

Estudo do meio - é a interacção do aluno com sua família, com seu trabalho, com sua cidade,
região, país, através de visitas a locais determinados (órgãos públicos, museus, fábricas,
fazendas, etc.). Todavia, o estudo não se restringe apenas a visitas, passeios, excursões, mas,
principalmente, à compreensão dos problemas concretos do quotidiano, pois não é uma
actividade meramente física e sim mental, para que, através dos conhecimentos e habilidades já
adquiridos, o aluno volte à escola modificada e enriquecida, através de novos conhecimentos e
experiências.

Planeamento - O professor deve visitar o local antes e colher todas as informações necessárias
para, depois, em sala de aula, junto com os alunos, planejar as questões a serem levantadas, os
aspectos a serem observados e as perguntas a serem feitas ao pessoal do local a ser visitado.

Execução - Com base nos objectivos do estudo e o tipo de actividade planejado e com a
orientação do professor, os alunos vão tomando notas, conversando com as pessoas, perguntando
sobre suas actividades, de modo que os objectivos planejados sejam atingidos adequadamente.

Exploração dos resultados e avaliação - através da preparação de um relatório sobre as visitas,


os alunos registarão o que aconteceu, o que foi visto, o que aprenderam e que conclusões tiraram.
Os resultados serão utilizados para a elaboração de provas, e para avaliar se os objectivos foram
alcançados.

O Ensino e aprendizagem na Educação Escolar

A função da escola na sociedade é propiciar Ensino de qualidade para todos os estudantes,


indistintamente no conceito da sociedade (FREITAS, 2003). Apesar disso, na
contemporaneidade e desde muito tempo, ouve-se toda população criticar a péssima educação
escolar. Só criticar e não buscar os porquês desses fracassos não levará a melhora ou avanço dos
mesmos.

Para entender a educação escolar é preciso criar suposições e estudar as atuais práticas
educacionais, procurando assim, os principais erros cometidos por estas, como faremos nesta
pesquisa. Macedo (2002) acredita que a prática reflexiva do professor supõe voltar-se para dentro
de si mesmo ou do sistema de qual faz parte, ou seja, analisar sua aula e seus actos podendo ser
essa pratica reflexivo, um móvel de transformação.

Também é necessário que os professores reflictam sobre a construção do conhecimento de seus


alunos a fim de não dar as respostas prontas, mas sim deixar que eles discutam e levantem
hipóteses, tirando suas próprias conclusões e, portanto construindo sua própria aprendizagem
significativa.
Actualmente, a teoria educacional é sistemática, além de ter como fundamento a ordem e a
linearidade baseadas em estereótipos. Além disso, a escola contemporânea (exigente, rígida e
detentora do saber) não está de acordo com a realidade em que vivemos.

As instituições escolares e seus professores devem está abertos a mudanças. O ensino deve ser
um sistema dinâmico, susceptível á inovação, que leva em consideração a complexidade da
realidade actual (COLOM, 2003). É necessário mudar as concepções dos docentes sobre o que é
aprender e o que é ensinar. Estes professores devem reflectir sobre suas metas e objectivos na
educação e o modo de avaliar o êxito destas.

É importante ressaltar que inovação não significa mudança, ou seja, frequentemente os


professores, visando à mudança de suas concepções, apenas inovam sala de aula, alternando, por
exemplo, a colocação das carteiras. A aula, deste modo, não deixar de ser tradicional. Para que o
professor consiga realmente mudar suas concepções sobre o ensino não há roteiros pré-
determinados, é necessário que ele pratique a nova teoria de modo único, imediato e exclusivo,
observar e reflectir (ROSA, 2003).

Isso não significa que os professores devam criar todo o currículo sozinho, mas vale pontuar que
currículos muitos fechados e detalhados não deixam qualquer espaço para a criação e mudança
dos docentes. Este currículo, segundo Libanêo (1994) existe para confirmar todas as
preocupações da escola, seus objectivos e metas para o ensino é formado pelo projecto
pedagógico da mesma.

COLL (2006) enfatiza que, se o Ensino fosse uma actividade rotineira, não seriam necessárias
diversas teorias, e o insucesso destas aulas mostra que ensinar não é seguir um plano, uma receita
fechada que quase nunca se adapta as realidades dentro de uma sala de aula.

Um Ensino Tradicional, geralmente traz mais problemas, pois é concentrado no professor, que
irá transmitir o conhecimento aos alunos, e estes, devem absorvê-los. Ensinar não é transmitir e
aprender não é absorver e decorar conteúdos. O professor deve ser o mediador da informação
propondo caminhos, ferramentas e estimulando o aluno para que este se interesse e busque seu
próprio conhecimento.

Alves (2002) também absorveu que os alunos aprendem aquilo que consideram mais
importantes. O autor diz ainda que “o aprendido é o que fica depois de tudo foi esquecido” a
memória do aluno não é capaz de armazenar conhecimentos que não fazem sentido.

Dessa forma, PERRONE (2009) cita que todos os alunos devem construir a própria compreensão
e identificar seus interesses.

Suficientemente flexível e atraente para servir a todos os alunos, se o objectivo do ensino é a


compreensão então os alunos devem actuar na apropriação de suas ideias. O currículo
relacionado ás preocupações, interesses experiências dos alunos (PERRONE,2009,pag 18).
Uso de tecnologias na educação

A realidade dos avanços tecnológicos, aliada às mudanças dos paradigmas econômicos e


produtivos, leva-nos a um amplo questionamento educacional, que envolve questionar não
somente as instituições como também as práticas de ensino. A visão educacional historicamente
consolidada, baseada no conceito-chave de que o professor transmite um conjunto fixo de
informações aos estudantes, tem sido substituída por um enfoque educacional voltado aos
processos de construção, gestão e disseminação do conhecimento, com ênfase no “aprender a
aprender” e no aprendizado ao longo da vida (DUDZIAK, 2003).

Nosso objectivo neste momento é falar sobre o uso das tecnologias no ambiente educacional,
visando mostrar suas finalidades, receios e benefícios.

Os meios de comunicação digitais já são os mais utilizados pela população Mundial, que dedica
a eles mais horas semanais do que à televisão, ao rádio, aos jornais impressos, cinema e livros.

A sala de aula como era conhecida há anos atrás não é mais eficaz para os alunos da
contemporaneidade. É essencial que as instituições se actualizem e saibam como se adaptar às
novas necessidades. Entretanto, a inovação pode acontecer a partir do próprio professor. Cada
pessoa possui experiências e formas de pensar variadas. É essencial que o professor entenda isso
e deixe que o aluno tenha à sua própria forma de aprender e estudar. Além do mais, caso a
pessoa queira trazer novas ideias de ensino para a sala de aula, não há problema algum em
experimentar.

O computador representa uma transformação no modo de pensar e educar. A ideia de fazer um


mundo de produção de programas, certamente representa uma nova qualidade de educação que
ao lado de outros objectivos e ao lado do desenvolvimento de outras habilidades constituem o
todo da educação. A formação de estruturas cognitivas, desencadeadas e organizadas pelo uso
papertiano do computador, não pode ser o objecto último nem o único do trabalho do educador
embora seja dos mais importantes. (Almeida:1987, 98).

Isso nos faz entender que as mídias, o uso do computador é algo real decisivo na vida da
sociedade e todos que estão ligados à educação, sendo assim é necessário inserir-se nesse
processo para alcançar sucesso e atenção dos alunos no ambiente escolar. Sabemos que não é
fácil esse envolvimento, mas as palavras de (Tajra:2001,127) incentivam a buscar essa
transformação em nossas vidas:

O aprender é um processo de mudança continua; o individuo é um sujeito inacabado que está


sempre aprendendo e se transformando. A sua transformação deve ir além de suas alterações
internas, mas transcender externamente. Se o individuo consegue transformar, significa que ele
conseguiu aprender e formulou um novo conhecimento a partir de suas interconexões biológicas,
psicológicas e históricas, sociais e culturais. (Tajra:2001,127).
Sendo assim, o professor deve aperfeiçoar-se, pesquisar, buscar informações relevantes e trazer
mudanças a seus hábitos e dos alunos. As cadeiras escolares não atraem os alunos, portanto é
necessário abrir portas ao mundo digital.

Algumas escolas possuem laboratório de informática, contudo são pouco ou nunca usados. É
muito importante à utilização desses meios, o professor deve estimular a curiosidade do aluno
por querer conhecer, pesquisar e buscar informações complementando a aula. Mas não podemos
esperar das redes electrónicas a solução de problemas referentes à educação, mas sim que eles
vão facilitar a pesquisa individual e grupal, o intercâmbio num geral. Pois, é também função do
educador inserir os educandos nesse mundo globalizado, através dos equipamentos que as
escolas já possuem, levando os a buscar informações que venham complementar e aprofundar
seus conhecimentos.

Constantemente percebe-se que a profissionais que se formam totalmente despreparados,


principalmente em termos que envolvem inovações e tecnológicas. Na escola, no hospital ou na
empresa, individuo precisa compreender a utilização de computadores e tablet, pois é exigência
fundamental para bom desenvolvimento no trabalho e permanência no mercado.

Isso se deve a sociedade, que mudou. A globalização, as exigências de constante mudança exige
que o ensino e o educador se preparem. Para está ligado a essa prática e entende-la é preciso está
inserido nesse contexto.

Ao pensar na identidade desse profissional, é preciso entendê-lo como um sujeito que está dentro
da sociedade e que é responsável pela formação de outro sujeito dentro dessa mesma sociedade e
isso se dá pela educação. No que se refere à formação desses profissionais, é preciso recorrer aos
sistemas de ensino superior e analisar os conteúdos dos currículos oferecidos.

Será que estão sendo oferecidas aos estudantes as possibilidades da pluralidade dos
conhecimentos, a compreensão da educação e de suas facetas, as inovações tecnológicas, a
orientação de como trabalhar a relação dos conhecimentos antigos com os novos e de como
inserir os sujeitos que, mesmo não tendo acesso às tecnologias, estão inseridos numa sociedade
de mudanças tecnológicas rápidas?

As leis que regem a educação nacional, as teorias e práticas educacionais discutidas nas
universidades, congressos, fórum, e reuniões tratam da melhoria do ensino no país e almejam
uma escola de qualidade para todos, onde todos possam ter sucesso, ou como diz Mantoan
(2003) consigam a “emancipação intelectual”.

Observação no ambiente físico de aprendizagem

 Observação na sala de aula

O objecto de observação pode incidir em vários aspectos como por exemplo:


 O aluno
 O ambiente físico da sala de aula ;
 O ambiente sócio – relacional;
 A utilização de materiais de ensino;
 A utilização do espaço e o tempo
 Os conteúdos e os métodos

A observação é um instrumento importante nas práticas pedagógicas. Os estudantes observam o


professor na sala de aula. Porém ela não é por si só suficiente para aprender !É necessário que o
estudante aplique o círculo de aprendizagem:

 Conceptualização ( ligação com a teoria);


 Reflexão;
 Rever a própria experiência;
 Tirar conclusões para a vez seguinte.

Para isso o estudante deve seguir 4 passos na observação:

 Decidir sobre o que quer aprender e sobre o que vai observar;


 Escrever o seu relatório;
 Discutir e comparar as suas observações com os outros;
 Apresentar conclusões sobre como melhorar a sua observação na etapa seguinte.
( DUARTE; FEREIRA; FRANCISCO, 2008, p. 73,74)

A observação no contexto escolar visa recolher dados sobre o decorrer do processo de ensino-
aprendizagem a fim de proceder uma análise do mesmo.

Considerações Finais
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