CARRO GUIADO POR CONTROLE REMOTO DESENVOLVIDO

A PARTIR DE MATERIAIS RECICLADOS

Saulo Aislan da Silva Eleuterio 1, 2, Maria Camila Lijó 1, 2, José Anderson Rodrigues de Souza 1, 2, Teles de
Sales Bezerra 1, 2, Daniella Dias C. da Costa 1, 2, Marcelo Portela Sousa 1, 2

1
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA CAMPUS CAMPINA GRANDE
Avenida Tranquilino Coelho Lemos, 271 - Dinamérica.
58.432-300 – Campina Grande – PB
2
RAMO ESTUDANTIL IEEE DO IFPB CAMPUS CAMPINA GRANDE
Avenida Tranquilino Coelho Lemos, 271 - Dinamérica.
58.432-300 – Campina Grande – PB

de utilizar o software escolhido, e um ambiente físico no qual

Resumo Este artigo descreve a montagem, os testes e a
avaliação de desempenho de um carro guiado por controle
remoto, utilizando circuitos eletrônicos e materiais recicláveis.
O protótipo foi desenvolvido para ser testado e apresentado
como uma nova metodologia de ensino-aprendizagem em áreas
correlatas com a robótica, eletrônica, aerodinâmica e outras. Os
conceitos relacionados às técnicas utilizadas e os dispositivos
eletrônicos aplicados no projeto, bem como a justificativa para
tal escolha, são apresentados.
Palavras Chaves: Robótica, Reciclável, Aerodinâmica,
Ensino, Aprendizagem.
Abstract: This article describes the assembly, testing and
performance evaluation of a guided by a remote control car,
using electronics and recyclables. The prototype was developed
and tested to be presented as a new method of teaching and
learning in areas related to robotics, aerodynamics and others.
The concepts related to the techniques used and the electronic
devices applied in the project as well as the rationale for this
choice are presented.
Keywords: Robotics, Recyclable, Aerodynamics, Teaching,
Learning.
1 INTRODUÇÃO
As tentativas de uso da robótica na construção de
metodologias de ensino não são nenhuma novidade. A robótica
educacional abrange situações interessantes e motivadoras,
criando condições para que o aluno seja capaz de desenvolver
sua capacidade de equacionar e solucionar problemas,
aprendendo conceitos ligados à mecânica, computação, além
de diversos outros temas interdisciplinares, como matemática e
física. [Moraleto,2008], [Miranda,2010], [Fernandes,2012]
No desenvolvimento de uma aula de robótica
educacional são utilizados kits, compostos por componentes
mecânicos, motores, sensores e um controlador programável.
Além disso, é necessário o uso de um software associado a uma
linguagem de programação, por meio de um computador capaz
devem existir elementos capazes de interagir com o robô na
realização de uma determinada atividade. [Barros, 2008]
Os custos dos kits de robótica educacional comercial
variam, podendo custar muito e frustrar as tentativas de inserir
uma metodologia educacional motivadora para a robótica na
escola. Por esse motivo muitos pesquisadores buscam o
desenvolvimento de novas ferramentas, os kits de robótica
livre, como uma opção mais barata para a inserção nas escolas
brasileiras. Estes kits são constituídos por motores, sensores e
um controlador lógico programável, possuem componentes
mecânicos estruturais oriundos, em sua maioria do lixo
tecnológico. [Miranda,2010], [Fernandes,2012], [Santos,2010]
Linhas de pesquisas envolvem o desenvolvimento de
simuladores computacionais para substituir os kits de robóticas
comerciais [Gomes,2008]. Os simuladores são capazes de criar
um ambiente virtual que simule o ambiente real no qual o
aluno utiliza robôs equipados com diversos tipos de recursos
como motores e sensores. No entanto, oficinas de robótica
educacional que são desenvolvidas por [Hoss,2009] mostram o
interesse dos alunos na criação manual de modelos robóticos,
no qual eles desenvolvem a criatividade e a obtém experiência
prática, não apenas a teórica.
Este artigo apresenta os detalhes do projeto de um
carro guiado por controle remoto, desenvolvido de materiais
reciclados como forma de apresentar uma nova metodologia
para o ensino da robótica nas escolas. Um dos testes consistiu
de uma corrida com vários obstáculos, e.g.: um teste de desvio
de cones; uma rampa de 45° em curva; uma camada de
Madeirit a ser derrubada; um labirinto de gabinetes de
computadores; uma gangorra de 1,0 m; uma rampa de 50° de
inclinação; e um objeto de 0,5 kg.
O protótipo desenvolvido é dotado de material
reciclado e reutilizado a partir de brinquedos e de um aparelho
Digital Versatile Disc (DVD). O objetivo foi desenvolver um
carro controlado veloz, que tenha estabilidade em curvas a altas
e baixas velocidades e torque para subir rampas de até 65° de
inclinação. O baixo consumo de energia também foi uma
prioridade do projeto.
Mostra Nacional de Robótica (MNR) 1
 O artigo está organizado da seguinte maneira, na
Seção 2 apresenta a estrutura do carro controlado, a Seção 3
descreve as características inerentes ao teste que o protótipo foi
submetido, na Seção 4 são apresentado os resultados e
discussões relativas a metodologia que foi aplicada ao projeto,
e as considerações finais são destinadas na Seção 5 e 6.
Figura 3: Sistema de direção utilizado em Karts.
Os dois braços localizados no centro do arranjo de
2 ESTRUTURA DO CARRO direção ligados a cremalheira (acionada pelo motor 2) acionam
as hastes de ligação na roda, e por último causam a ação de
O protótipo desenvolvido utiliza os mecanismos e direção, como apresentado na Figura 4. As rodas utilizadas
componentes de um carro comum, por exemplo, rodas, chassi, para o sistema de direção foram rodas de plástico que são bem
motores e os principais movimentos mecânicos. Os materiais leves, de modo a ter baixa aderência e não sobrecarregar o
foram adquiridos de outros carros, inoperantes e de maneira motor 2.
gratuita e de materiais de reciclagem eletrônica.
Portanto, o protótipo possui dois motores, um para as
rodas frontais e o outro para as rodas traseiras, para sustentação
dos motores e chassi, foi utilizada uma capa de DVD (Digital
Versatile Disc) fixada por arames, fita adesiva e cola quente,
todo o processo de construção foi realizado visando a
utilização de materiais recicláveis ou de fácil acesso.

Figura 4: Duas articulações de quatro barras de apoio.

O chassi do carro foi construído utilizando uma gaveta

Figura 1: Sistema de tração e conjunto de pilhas.
O dispositivo desenvolvido utiliza dois motores de
corrente contínua com 1,5~4,5V e 0~20.000 RPM. Como
mostra a Figura 1, o motor 1 é responsável pelo sistema de
tração do carro controlado. O motor 2, apresentado na Figura 2,
tem a função de controlar o sistema de direção do carro.
de aparelho de DVD para um melhor proporcionamento
aerodinâmica [Silva,2013], e o Compact Disc (CD) foi
adicionado para aumentar a resistência do chassi, como
apresentado na Figura 5.
Para a segurança do protótipo, é inserido um para
choque utilizando uma peça de impressora que consiste em
uma pequena grade de 2 cm de espessura por 30 cm de
comprimento. A peça foi acoplada ao carro com cola quente e
parafusos, como apresentada de na Figura 6. Essa grade foi
escolhida por ser leve e possuir passagem para o ar.

Figura 2: Sistema de direção.

Figura 5: Inclusão de um CD no chassi.

O sistema de tração utiliza uma engrenagem de
plástico com 3 cm de diâmetro fixada entre o eixo do motor 1 e
o eixo traseiro do carro. Essa engrenagem permite que o
protótipo se desloque para frente e para trás. Para uma maior
aderência, foi escolhido um par rodas de borracha para o
sistema traseiro, fixando o motor na parte traseira do carro.
O sistema de direção do carro controlado é baseado no
mesmo sistema utilizado por Karts, como apresentado na
Figura 3. O sistema possui arranjo de duas articulações e
quatro barras de apoio para a roda e estão localizadas na linha
de centro do eixo dianteiro do dispositivo [Cadore,2013].

Mostra Nacional de Robótica (MNR)

Figura 6: Para-choque utilizando uma peça de impressora.
O design aerodinâmico, a distribuição de peso da
tração e a proximidade do chassi em relação ao nível do solo
foram inspirados em carros de Fórmula 1visando um melhor
aproveitamento aerodinâmico para ganhar velocidade e
estabilidade. Esse design aerodinâmico foi escolhido depois de
alguns teste em simulação de túnel de vento usando o programa
de CFD (Computer Fluid Dynamics). Esse desenho se mostrou
o mais adequando pra suprimir os principais efeitos
aerodinâmicos, sustentação e confinamento da lâmina de ar sob
o carro, conforme ilustra a Figura 7 [Fox,2006].
Figura 7: Efeitos Aerodinâmicos
O efeito de arrasto aerodinâmico é o efeito
aerodinâmico mais conhecido. Conforme o carro avança, ele
“empurra” o ar à sua frente, e “suga” o ar atrás dele. Ao
empurrar o ar frontal, o carro cria uma zona de alta pressão à
frente do carro. Da mesma forma, o carro cria uma zona de
baixa pressão atrás dele.
A diferença de pressão entre a zona de alta pressão
frontal e a de baixa pressão traseira, além das perdas pelo
escoamento do ar sobre a carroceria, geravam a força de arrasto
aerodinâmico, que retém a progressão do carro em alta
velocidade. Nos testes com o simulador podemos ver o efeito
de arrasto no carro. Por ele ser bastante baixo, o arrasto tem
pouco influência em sua progressão em alta velocidade Figura
8.
bastante baixo em relação ao solo e ter uma altura de chassi
baixa.
Figura 9: Simulação do efeito de sustentação, linhas de ar.
O último efeito é o de confinamento da lâmina de ar
sob o carro. Esse ar turbulento sob o carro se desloca como os
rolos de um rolamento. Conforme ilustrado na Figura 10.
Sendo o ar um flúido, a centrifugação tende a expandir estes
rolos, mas como o fluxo encontra-se confinado entre o assoalho
do carro e o piso, estes rolos geram uma pressão que tende a
separar o carro do piso. Isto gera uma componente adicional de
sustentação [Kuhleis,2012]. Outra propriedade da lâmina
turbulenta sob o carro é a de formar um colchão de ar muito
consistente. Conforme o nível da pista oscila, quando o piso
sobe, o colchão empurra o carro para cima, e quando o piso
desce, o colchão segura o carro elevado. Para anular ou reduzir
esse efeito o carro foi construído o mais próximo do solo
possível com isso o mínimo de ar entra por baixo
[Mocrosky,2007].
Figura 10: Simulação do efeito de confinamento da lâmina
de ar
Para o sistema de radiofrequência, foi utilizado um
sistema de controle remoto de carrinho de brinquedo. O
controle possui duas alavancas, uma para fazer o carro avançar
e regressar e outra para o protótipo girar para esquerda ou
direita como mostrado na Figura 11. A antena do controle foi
substituída por uma antena telescópica de rádios portáteis com
intuito de conseguir melhor alcance.

Figura 8: Simulação do efeito de arrasto

Conforme o carro avança pelo ar parte dele escoa por

cima do carro, enquanto outra parte passa por baixo dele. E da (a)
mesma forma que a asa de um avião, o ar que passa por cima é
obrigado a fazer um percurso curvo, mais longo que o percurso
reto do ar que passa por baixo do carro. Isto gera uma força de
sustentação orientada de baixo para cima da mesma forma que
a asa do avião, aliviando o contato entre os pneus e o solo.
Neste projeto procuramos aumentar o contato dos
pneus no solo, isso porque o carro é bastante leve. Com isso em
altas velocidades o carro tende a ficar mais leve e assim mais
fácil à perda do controle [Dantas,2012]. Na Figura 9 podemos
ver que boa parte do ar passa por cima do carro por ele ser (b)
Mostra Nacional de Robótica (MNR) 3
 Figura 11: (a) Controle remoto utilizado para controlar o
carro e (b) Inclusão da antena telescópica no controle
remoto.
3 O TRABALHO PROPOSTO
O principal objetivo desse projeto foi desenvolver
uma metodologia de ensino-aprendizagem de baixo custo
voltada à robótica, por meio da utilização de materiais
reaproveitáveis, como sucatas de impressoras, computadores e
material elétrico descartável, além do aspecto educacional do
carro.
Tendo como foco a aerodinâmica, porém foi preciso
conhecimento da parte mecânica e eletrica de um carro, para
saber sobre aderência e velocidade do impulso e força. No
decorrer do processo participaram cinco pessoas divididas em
atividades especificas para o desenvolvimento desse protótipo.
4 ANÁLISE DE DESEMPENHO
O protótipo foi submetido a uma competição de carros
controlados, o evento teve como principal foco a transformação
de peças, fios e engrenagens em uma máquina capaz de se
movimentar com velocidade adequada para a modalidade. A
competição foi dividida em duas modalidades: uma corrida de
carros controlados remotamente, no qual o prototipo foi testado
e analisado.
A prova era composta por dez obstáculos de vários
níveis de dificuldade, como são apresentados nas Figuras 12 e
listados a seguir :
 Uma rampa em curva de 45° de inclinação;
 Um circuito de slalom envolvendo cinco cones;
 Uma parede de madeiras para derrubar;
 Um circuito de labirinto entre quatro gabinetes;
 Uma gangorra de 1,1 m de comprimento por 50 cm de
largura;
 Um objeto com 0,5 kg para empurrar até um ponto
com 90 cm de distância;
 Uma gangorra de 80 cm de comprimento por 45 cm
de largura;
 Uma rampa de 55° de inclinação, 90 cm de
comprimento e 60 cm de largura;
 Um obstáculo para limitar o altura do carro,
constituída de uma trave de 20 cm de altura com
tecidos pendurados;
 Uma rampa com 45° de inclinação de 50 cm de
comprimento por 30 cm de largura.
Figura 12: Circuito da prova
Mostra Nacional de Robótica (MNR)
O sistema de contagem de pontos relativos à
competição estava relacionado ao fato de que o carro que
concluísse o circuito em menor tempo ganhava a competição.
Contudo, se deixasse de executar um obstáculo ou o executasse
de forma errada, o seu tempo teria um acréscimo de 10
segundos. Além disso, a prova era realizada em três voltas,
sendo uma delas dedicada à uma fase de treinamento dos carros
controlados competidores. A duração de tempo considerada
para a contagem de pontos era aquela de menor valor entre as
duas voltas de competição (a duração da volta de treinamento
não devia ser contabilizada para a contagem de pontos).
Inicialmente, o chassi do carro foi construído
utilizando uma gaveta de aparelho de DVD fina e leve com o
objetivo de proporcionar melhor aerodinâmica [4]. No entanto,
durante a realização dos testes, foi observado que no centro do
carro, onde fica localizado o receptor de radiofrequência, a
gaveta não suportava o peso e cedia, encostando no chão da
pista de prova. Para resolver esse problema, foi acrescentado
um CD no chassi do carro, de modo a aumentar sua resistência.
Para o módulo de radiofrequência, foi utilizado um
sistema típico de controle remoto de carrinho de brinquedo.
Contudo, o arcabouço utilizado não tinha um alcance razoável
para longas distâncias. Diante disso, a antena padrão foi
substituída por uma antena telescópica de rádios portáteis
conforme o apresentado na Figura 8. Com essa modificação, o
alcance do controle remoto passou a ser de 10 metros para
aproximadamente 97 metros.
O carro controlado desenvolvido participou de todas
as etapas do torneio e alcançou a 2º colocação na competição,
com o tempo de 1 minuto e 55 segundos na melhor volta; 2
minutos e 9 segundos na segunda melhor volta e 2 minutos e
21 segundos na terceira volta (a volta de treinamento). O
melhor tempo foi de 1 minuto e 55 segundos, incluindo uma
falta (10 segundos) por não ter conseguido empurrar o
objeto/obstáculo para o local definido. A velocidade máxima
atingida foi de 5,8 km/h.
Em uma corrida extraoficial, sem obstáculos, com os
melhores colocados da competição, o protótipo desenvolvido
alcançou a primeira colocação, superando os competidores
restantes.
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A robótica permite que os alunos se deparem com
problemas sistemáticos, onde várias partes interagem e diversas
soluções são possíveis. Conseguiu-se atingir o objetivo geral
onde se buscou utilizar materiais que não tinham destino
redirecionando o meio educacional. Esse novo método para o
ensino-aprendizagem em áreas correlatas como a robótica,
eletrônica, aerodinâmica, contribuindo para um melhor
aprendizado dos alunos em sala de aula.Portanto, a robótica
auxilia nas atividades que dela se originam fazendo com que o
aluno pense, desafie e aja, construindo, com isto, conceitos e
buscando novos conhecimentos.
Do ponto de vista dos alunos, a atividade trouxe uma
maior interação e dinamismo ao grupo que desenvolveu o
projeto, permitindo que o aprendizado ocorresse de forma mais
participativa. O material disponibilizado, materiais reciclados,
permite criar um ambiente de aprendizagem mais rico, onde os
alunos interagem com materiais lúdicos e computadores. Este
cenário permite aos alunos confrontarem diversos conceitos
com a própria realidade, estimulando novos raciocínios,
possibilidade de “construir” novas soluções para problemas
concretos.
 O aluno torna-se agente do seu próprio conhecimento
e a atitude ativa frente aos desafios faz com que procure
informações sobre o tema em que está trabalhando, gerando
espontaneamente uma integração com diferentes disciplinas,
como a Física e Matemática.
O resultado do trabalho forneceu uma ferramenta, um
carro-robô controlado por radiofrequência, que futuramente
poderá encontrar aplicação em outras áreas da informática
como inteligência artificial, tolerância a falhas e informática na
educação. Como trabalho futuro, sugiro uma apresentação da
fundamentação teórica, o detalhamento dos resultados obtidos
e a análise comparativa com trabalhos correlacionados.
6 CONCLUSÕES
A utilização de kits de robótica em aulas de robótica
educacional atrai os alunos, além de desenvolver a criatividade
e auxiliar no conhecimento prático. No entanto, alguns kits não
são acessíveis as escolas, enquanto outros exigem um
conhecimento maior em mecânica ou elétrica. Por esse motivo,
o kit de robótica pode ser construído por professores e alunos
utilizando materiais reciclados, diminui o custo total de aulas
de robótica, além de eliminar os riscos e danos ao
equipamento.
Neste trabalho propomos uma metodologia didática
para aulas de robótica educacional que envolve o uso de
materiais de fácil acesso acoplado a, criando um ambiente mais
rico para o aluno, e mais viável para a escola. Diante do
desempenho na competição, o objetivo inicial do trabalho foi
alcançado, que foi o desenvolvimento de um carro que
atingisse uma velocidade razoável e agilidade em curvas, além
de subir rampas com inclinações de até 65°.
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