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JOGO

O jogo favorece:

-a aquisição de condutas cognitivas


-desenvolvimento de habilidades como coordenação, destreza, rapidez, força,
concentração.
A participação em jogos contribui para a formação de atitudes sociais:
-respeito mútuo
-cooperação
-obediência às regras
-senso de responsabilidade
-senso de justiça
-iniciativa pessoal e grupal.
O jogo é uma forma de vínculo que une a vontade e o prazer durante a realização de
uma atividade. O ensino utilizando meios lúdicos cria ambiente gratificantes e
atraentes servindo como estímulo para o desenvolvimento integral da criança.
O jogo mobiliza esquemas mentais: estimula o pensamento, a ordenação de tempo
e espaço.
O jogo integra várias dimensões da personalidade: afetiva, social, motora e
cognitiva.
É através do jogo que a criança aprende a agir, sua curiosidade é estimulada,
adquire iniciativa e autoconfiança, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do
pensamento e da concentração.
Piaget classificou os jogos em três grandes categorias que correspondem às três
fases dos desenvolvimento infantil.
-Fase sensório-motora (do nascimento até os 2 anos aproximadamente): a criança
brinca sozinha, sem utilização da noção de regras.
-Fase pré-operatória (dos 2 aos 5 ou 6 anos aproximadamente): As crianças
adquirem a noção da existência de regras e começam a jogar com outras crianças
jogos de faz-de-conta.
-Fase das operações concretas (dos 7 aos 11 anos aproximadamente): as crianças
aprendem as regras dos jogos e jogam em grupos. Esta é a fase dos jogos de
regras como futebol, damas, etc.

Jogo de exercício sensório-motor


Jogo simbólico
Jogo de regras

Jogos de exercício sensório-motora


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criança brinca sozinha, sem utilização da noção de regras.(do nascimento até os 2


anos aproximadamente)
o ato de jogar é uma atividade natural no ser humano. Inicialmente a atividade lúdica
surge como uma série de exercícios motores simples. Sua finalidade é o próprio
prazer do funcionamento, Estes exercícios consistem em repetição de gestos e
movimentos simples como agitar os braços, sacudir objetos, emitir sons, caminhar,
pular, correr, etc. Embora estes jogos comecem na fase maternal e durem
predominantemente até os 2 anos, eles se mantém durante toda a infância e até na
fase adulta. Por exemplo andar de bicicleta, moto ou carro.

Jogos simbólicos

O jogo simbólico aparece predominantemente entre os 2 e 6 anos. A função desse


tipo de atividade lúdica.consiste em satisfazer o eu por meio de uma transformação
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do real em função dos desejos ou seja tem como função assimilar a realidade. A
criança tende a reproduzir nesses jogos as relações predominantes no seu meio
ambiente e assimilar dessa maneira a realidade e uma maneira de se auto-
expressar. Esses jogo-de-faz-de-conta possibilita à criança a realização de sonhos e
fantasias, revela conflitos, medos e angústias, aliviando tensões e frustrações.
Entre os 7 e 11-12 anos, o simbolismo decai e começam a aparecer com mais
freqüência desenhos, trabalhos manuais, construções com materiais didáticos,
representações teatrais.

Jogos de Regras

O jogo de regras, entretanto, começa a se manifestar por volta dos cinco anos,
desenvolve-se principalmente na fase dos 7 aos 12 anos. Este tipo de jogo continua
durante toda a vida do indivíduo (esportes, trabalho, jogos de dama e xadrez,
baralho)
Os jogos de regras são classificados em jogos sensório-motor (exemplo futebol), e
intelectuais (exemplo dama e xadrez).
O que caracteriza o jogo de regras é a existência de um conjunto de leis imposto
pelo grupo, sendo que seu descumprimento é normalmente penalizado, e uma forte
competição entre os indivíduos. O jogo de regra pressupõe a existência de parceiros
e um conjunto de obrigações (as regras), o que lhe confere um caráter
eminentemente social.
Este jogo aparece quando a criança abandona a fase egocêntrica possibilitando
desenvolver os relacionamentos afetivo-sociais.

A importância do jogo de regras, é que quando a criança aprende a lidar com a


delimitação, no espaço, no tempo, no tipo de atividade, o que pode e o que não
pode fazer.

O valor do conteúdo de um jogo deve ser considerado em relação ao estágio de


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desenvolvimento em que se encontra a criança, isto é, como a criança adquire


conhecimento e raciocina.

Postado por JOHANNA TERAPEUTA OCUPACIONAL às 09:17 0 comentários

INTEGRAÇÃO BILATERAL

Integração bilateral é a habilidade do dois lados do corpo de trabalharem de forma


conjunta e harmoniosa para o desempenho de tarefas. Precisamos de boa
integração bilateral para que possamos desempenhar tarefas como
-cortar
-escrever
- pular
-copiar da lousa
O ponto que mais chama a atenção na integração bilateral é a habilidade de um lado
do corpo funcionar como DOMINANTE, enquanto o outro funciona como AUXILIAR.
Essa habilidade está mais ou menos desenvolvida por volta dos 3-4 anos de idade,
quando a dominância lateral já se encontra estabelecida mas continua a ser refinada
pelo resto da vida.
Quando a criança tem dificuldade em integração bilateral
Geralmente não usa consistementemente a mesma mão para executar a mesma
tarefa. Às vezes corta com a direita, às vezes com a esquerda. Falta uma qualidade
de harmonia e fluidez a seus movimentos.
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O que se pode observar na criança com dificuldade em atingir boa integração


bilateral:
• Troca frequente de mão usada para a atividade, usando muitas vezes a mão mais
próxima do objeto para manuseá-lo
• Dominância lateral estabelecida mais tarde que o normal
• Dominância lateral estabelecida cedo demais, com rigidez excessiva
• Uma mão que permanece esquecida enquanto a outra executa a atividade
• Dificuldade em pular, correr, pegar bolas que são atiradas
• Dificuldade em copiar da lousa, perdendo-se frequentemente
• Não consegue fazer atividades que envolvem vários passos sem interrupção (ex.,
contar, dizer o alfabeto, pular amarelinha)
• Espelhamento de letras na escrita e inversão de sons na fala
• Dificuldade em colocar a acentuação na linguagem falada
• Piscar excessivo quando segue objetos visualmente
.Confusão ao apontar direita e esquerda em si mesma ou copiar movimentos
espelhados. É preciso lembrar que crianças pequenas não tem ainda essa
habilidade.

DICAS DE BRINCADEIRAS PARA AJUDAR SEU FILHO


.Pegar a bola com as duas mãos juntas; invente jogos em que se perde pontos
quando se usa uma mão só.
• Jogar basquete usando um cesto ou balde como alvo: mudar o alvo de lugar várias
vezes. Usar bolas grandes.Inicie com um alvo fácil para que a criança não
desanime.
• Fazer desenho com as duas mãos ao mesmo tempo na lousa, na calçada ou no
quadro branco.
• Desenhar estradas e caminhos no chão ou na areia e seguir com carrinhos .
• Seguir uma trilha. Ajude a criança a inventar uma estória.Terá de pular um rio,
escalar uma montanha, passar por um túnel (embaixo de uma cadeira), etc. Puxe
pela imaginação da criança.
• Faça brincadeiras que precisam ser sequenciados, tais como pular 3 vezes, bater
palmas, duas vezes, pular 3 vezes de novo, etc.
• Corridas de saco são boas atividades para usar o pular com os dois pés ao mesmo
tempo.
• O parquinho oferece boa oportunidade para atividades bilaterais
• Se você tiver almofadas ou um colchão velho sobre o qual a criança possa pular,
ofereça essa oportunidade, que é muito rica no desenvolvimento do esquema
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corporal.

Postado por JOHANNA TERAPEUTA OCUPACIONAL às 16:23 0 comentários

Jogar as coisas no chão: seu filho faz isso?

A criança joga fora tudo o que tem na mão? Faz isso porque deseja e se diverte.
Ainda não é BIRRA

Será que falta de brinquedo adequado para a idade do seu filho para ele parar de
jogar tudo no chão? Não
Nessa fase(a partir 8 meses) , o bebê alcançou um desenvolvimento psicológico e
motor que favorece explorar o mundo sozinho e à maneira dele.
A criança não tem a clara intenção de jogar o garfo no chão porque quer irritar a
mamãe. Deu vontade, ela faz. É mais instintivo e menos racional. Simples assim.
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Quando quer jogar, joga. Age ao sabor do impulso porque ainda desconhece seus
limites

Não faça’, ‘não jogue’, ‘coloque no lugar’, ‘tire a mão’ é desgastante.Parece que tudo
entra por um ouvido e sai pelo outro. A palavra tem muito pouco significado nessa
idade.
Ainda assim, as reprimendas são necessárias para iniciar os bebês no inevitável
mundo do LIMITE. O jeito é definir os nãos e evitar dar muita importância para o que
não oferece risco à criança. Ignore por algumas horas, por exemplo, a roupa que foi
arrancada da gaveta. E deixo a casa bagunçada.Apenas evite se desgastar. Quando
for guardar as peças, convide a criança para ajudar como se fosse uma brincadeira.
Firmeza e paciência porque os objetos só vão ficar no lugar quando seu filho
DESCOBRIR ALGO TÃO DIVERTIDO quanto jogar chupeta para fora do berço.

A provocação
Por volta dos 8 meses, os bebês também gostam de jogar tudo no chão, esperando
que o adulto pegue de volta. Com isso, reforçam a idéia de que os objetos e as
pessoas que saem de sua visão não deixam de existir e aprendem que as ações
têm conseqüências (cai no chão e faz barulho). Entre 1 e 2 anos, o comportamento
é motivado pelo prazer de explorar o objeto e a criança nem entende a reprovação
dos pais, pois está apenas brincando. Essa percepção fica mais clara A PARTIR 2-3
ANOS, se seu filho jogar algo no chão durante uma discussão, estará de fato
provocando-a.

Postado por JOHANNA TERAPEUTA OCUPACIONAL às 16:59 0 comentários


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A IMPORTÂNCIA DAS BRINCADEIRAS SENSORIAIS

PARA CRIANÇAS DE TODAS AS IDADES :

Através dos nossos sistemas sensoriais percebemos o nosso corpo e todo o


ambiente à nossa volta. Aprendemos a usar a visão, a audição, o paladar, o tato, o
olfato, as sensações proprioceptivas (dão informações sobre o que os músculos
estão fazendo, e como eles devem se movimentar) e vestibulares ( dão informações
sobre o equilíbrio, postura, controle do estado de alerta, atenção e regulação
emocional) para realizarmos nossas tarefas e atividades de vida diária.

As experiências e vivências sensoriais são “alimento” para o cérebro, que tem a


função de “organizar as sensações do próprio corpo e do mundo, de forma a ser
possível o uso eficiente do corpo no ambiente” (AYRES, 1972).

Por serem de fundamental importância, as experiências e vivências sensoriais


devem fazer parte da rotina infantil e podem acontecer nos mais diversos ambientes:
casa, escola, parques, clubes, etc.
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Aí vão alguns exemplos de brincadeiras sensoriais :

Táteis: brincar com areia, água, terra, grama, argila, massinha,, brinquedos de
consistências e texturas diferentes.

Visuais: brinquedos coloridos e com contrastes (ex: preto, branco; amarelo / preto).

Auditivos: brincar com instrumentos musicais, ouvir músicas de diferentes estilos,


cantar.

Olfativos / gustativos: cheirar, provar e preparar alimentos com consistências e


sabores variados ( líquido, pastoso ,sólido e doce, salgado, amargo ).

Proprioceptivos: brincadeiras que envolvem o uso de força ( puxar, carregar,


amassar, lavar, esfregar ) . Ex de brincadeiras: cabo de guerra, carrinho de mão.

Vestibulares: brinquedos e atividades relacionadas com movimento: rodar, balançar,


pular, correr. Os brinquedos de parque são uma boa oportunidade para vivenciar
estes estímulos.
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Estas e tantas outras brincadeiras sensoriais são base para os pensamentos e atos
mais complexos que emergem através do brincar cotidiano, tornando-se
fundamentais para o desenvolvimento infantil.

Postado por JOHANNA TERAPEUTA OCUPACIONAL às 15:28 1 comentários

Permanência de objeto

Esconde-esconde – Com o “esconde-esconde”, desenvolve-se o aprendizado de


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causa e efeito, pois o bebê tem que puxar o lenço para descobrir onde está o
brinquedo que estava sendo usado por ele.

Permanência de objeto -

O conceito de permanência do objeto (em torno dos sete aos nove meses de idade),
isto é, a consciência que os objetos existem mesmo quando a criança não pode vê-
los, uma vez que nos primeiros meses de vida só existe para a criança o que ela vê,
ou seja, o que se encontra acessível ao seu campo de visão.

Se esconder e aparecer, uma das brincadeiras mais gostosas de se fazer com


crianças, suporta o início da diferenciação que o bebê tem de ser separado de você.
Quando você esconde a cara para um bebezinho, você realmente desaparece: o
bebê cognitivamente interpreta a ausência da sua presença visual como seu
desaparecimento. Quando você descobre a cara, reaparece como mágica. Para um
bebê, as emoções de surpresa e alegria de estarem reunidos são bem reais nessas
brincadeiras

A brincadeira de se esconder ainda irá ter poderes mágicos para as crianças de 18


meses. Sua criança irá cobrir o próprio rosto de forma a não poder mais te ver. O
que vai lhe impressionar é a crença da criança de que, se ela não pode ver você,
você também não pode vê-la. Embora ela comece a reconhecer sua existência
separada de você, ela ainda não será capaz de assumir a perspectiva de outra
pessoa.

Brinquedos de Causa e Efeito


esse jogo ensina os princípios de causa e efeito de forma divertida. Para cada botão
é necessário um movimento diferente, e faz com que um animal apareça.

Postado por JOHANNA TERAPEUTA OCUPACIONAL às 17:17 0 comentários


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Quebrando os brinquedos.Por que?

Pelo menos um brinquedo na vida todo mundo já quebrou em sua passagem pela
infância. O quebrar é uma conseqüência do brincar e acidentes acontecem. Falta
ainda à criança a percepção da força que tem e refinamento aos seus movimentos
para que não deixe o brinquedo cair constantemente.

É através da exploração do brinquedo que a criança descobre e entende o mundo.


Portanto, incentive seu filho a montar e desmontar, ajudando na remontagem para a
criança ter o seu brinquedo de volta. Nessa fase, o melhor é comprar brinquedos
que possam ser desmontados e montados novamente.

A criança passa por uma fase da infância, entre os dois e sete anos, em que é muito
curiosa e quer saber como o mundo funciona e isso inclui o seu brinquedo. Ela
desmonta o brinquedo por curiosidade e, por muitas vezes, pode quebrar ou não
saber montá-lo novamente.

A exploração do brinquedo estimula as habilidades manuais do seu filho,


coordenação motora e raciocínio, fazendo com que ele quebre cada vez menos os
seus brinquedos.

Chamar a atenção dos pais, provocá-los ou mostrar o que conseguem fazer podem
ser outras razões das crianças quebrarem os brinquedos. Essa demonstração de
insatisfação pode ser um pedido de mais tempo e carinho que a criança quer dos
pais.

Nessa hora não adianta gritos e castigos para que a criança não quebre mais
brinquedos. O melhor é entender o que a criança quer dizer com essa atitude. Mude
a rotina, dedique mais tempo ou melhore a qualidade do tempo que fica com seu
filho e nada mais perfeito que uma boa conversa.
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Os pequenos que ainda não conseguem expressar seus sentimentos através da fala
podem quebrar os brinquedos para relatar uma raiva ou algo que o incomoda. Daí
sobra para os ingênuos brinquedos. Isso faz parte do desenvolvimento e se
acontecer, acolha a criança com calma, pegue-a no colo e explique que sentir raiva
é normal e todos sentem, mas não é quebrando os brinquedos que os problemas
vão se resolver.

Procure entender o porquê do sentimento de raiva do seu filho, se é algo em casa


ou na escola que não anda bem, tente ajudá-lo e fique atenta às atitudes do seu
filhote.

Não entre na armadilha do pequeno - Uma atitude dos pais que é prejudicial para o
desenvolvimento da criança é ameaçar e não cumprir. Se a criança, por exemplo,
quebra um brinquedo e os pais dizem que não irão comprar outro e depois cedem às
exigências do filho, os pequenos são espertos e usarão isso como “tática”. Sabem
que os pais ameaçam e não cumprem.

Essa atitude fará com que a criança cresça sem a percepção do valor do seu
brinquedo, desprezando o que tem e não criando senso de responsabilidades. Mais
tarde terão dificuldades em lidar com suas frustrações.

O brinquedo é muito importante para o desenvolvimento da criança. Deixe seu filho


explorar o seu espaço crescendo com o senso de responsabilidade e sabendo lidar
com os sentimentos.

Dicas

Se a criança está na fase de destruir, não compre brinquedos caros. Um mais barato
que possa explorar o deixará mais feliz. Que tal comprar brinquedos de peças?
Se ameaçar a criança de lhe tirar o brinquedo ou de não comprar outro, cumpra.
Investigue as causas da destruição dos brinquedos, uma atenção maior para a
criança poderá resolver o problema.

Postado por JOHANNA TERAPEUTA OCUPACIONAL às 16:59 0 comentários


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Como organizar os brinquedos?

Como organizar os brinquedos?

O quarto do seu filho é uma bagunça? Tem brinquedo espalhado pela casa inteira?
Ele não coloca no lugar os seus brinquedos? Quebra, joga, pisa em cima? Como
organizar tudo e, ao mesmo tempo, ensiná-lo como se faz uma boa arrumação no
seu quarto?

Valorizar as atividades lúdicas e recreativas,proporcionar um espaço onde a criança


possa brincar espontaneamente, sossegada e sem cobranças; resgatar a
capacidade de concentrar a atenção; desenvolver a inteligência, a criatividade, a
autonomia, a sociabilidade, as experiências e descobertas são características de
crianças que se tornam responsáveis, tanto pelos brinquedos - seus cuidados e sua
arrumação - quanto pelo espaço, assumindo e incorporando regras básicas de
organização e sociabilização, tais como:
*a guarda de brinquedos no seu respectivo lugar - quando do término da brincadeira
- *respeito pelos brinquedos de outras crianças (irmão, primos, amigos).
Os pais podem, junto com a criança, organizar os espaços temáticos no próprio
quarto, um cantinho da sala, quintal, onde surgirá um espaço mágico e colorido com
cantinhos especiais: fantasia(roupas antigas dos pais), casinha(utensílios
domésticos em miniatura) consultório médico(kit médico em miniatura),
construção(blocos de encaixe), carrinho, leitura(livros de historinhas), músicas
infantis, bonecas, além de cantinho para desenhar e criar algum brinquedo feito pela
própria criança com sucata.
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1- escolha do lugar pode ser feita em conjunto com seu filho, no quarto, na sala de
TV, na lavanderia, no quintal, em um canto da sala.
2-Pode-se utilizar prateleiras ou caixas plásticas coloridas que podem ser
empilhadas. O material mais adequado é o plástico, ou também caixas de madeira
pintadas, caixas de papelão forradas com papel contact colorido.
3-Os brinquedos organizados em caixas plásticas ou prateleiras, com um visual
bonito vai atrair a criança para a brincadeira. Os pais devem ensinar que após o uso
dos brinquedos, a criança deve guardá-lo no mesmo lugar para o cantinho dos
brinquedos continuar com aspecto bonito, legal, etc.

Os pais devem insistir, pois não será na primeira vez que a criança começará a
guardar seus brinquedos. Deve-se começar a ensinar desde pequeno, incentive a
criança na organização, de exemplos baseados na sua rotina, como você costuma
arrumar uma cama, guardar a roupa no armário, guardar os sapatos na sapateira, a
criança imita o adulto, quando menos esperar ela estará arrumando seu quarto,
organizando o seu espaço. Mas lembre-se de que a criança imita o adulto, portanto
procure dar bons exemplos.

4-Deve-se convencer uma criança com exemplos: primeiro o espaço dos brinquedos
arrumado, e depois desarrumado. Meu filho, vamos arrumar os brinquedos? Coloca
esta peça aqui nesta caixa, pega aquele carrinho e vamos colocar na prateleira, está
na hora de guardar . Aos poucos a criança vai acostumando a guardar seus
brinquedos. Os pais devem incentivar as crianças a guardar, e não pegar os
brinquedos para arrumar tudo rapidamente e pronto; a criança deve participar.

Postado por JOHANNA TERAPEUTA OCUPACIONAL às 16:36 0 comentários


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Brincar

Brincar é aprender. É também descobrir o mundo, os limites do corpo, afinar a


afetividade e, por que não, encarar as frustrações. Que criança gosta de perder um
jogo ou ver o castelo de areia feito com tanto cuidado desmoronar água abaixo? É
justamente por causa da importância dessa atividade para a criança que um
elemento especial precisa merecer a atenção dos pais: o brinquedo. À primeira vista,
a procura do brinquedo certo para cada fase da criança pode parecer exagero de
pais demasiadamente preocupados.Afinal, eles sempre brincaram, muitas vezes
inventando seus próprios instrumentos.o importante, é tentar identificar com maior
precisão os objetos com os quais seu filho mais se divertirá e aprenderá de acordo
com a idade que tiver. E por que não aproveitar essas informações para tornar a
brincadeira ainda mais proveitosa?

3 meses
Já se tem certeza, por exemplo, de que nada adianta entulhar de brinquedos o berço
de um bebê de até três meses. Nessa fase, sua maior paixão – e também seu
brinquedo mais querido – é a própria mãe. É com ela que a criança mais se diverte e
é também por meio dela, principalmente, que o bebê percebe o mundo. Mas isso
não quer dizer que o pequeno já não possa ter seus primeiros brinquedinhos. Para
essa fase, os mais indicados são os móbiles de berço, brinquedos para morder e
aquelas pequenas peças (em geral animaizinhos) que também podem ser
amarradas ao berço e possuem um cordão que, puxado, faz o brinquedo se
movimentar. Os olhos se mexem ou soa uma música, por exemplo.
9 meses
Depois dessa idade e até cerca de nove meses, a criança deve receber brinquedos
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que ela possa pegar na mão e levar à boca. Afinal, é nessa época do
desenvolvimento que ela descobre que tem mão e boca. E é também por meio da
boca que a criança percebe o mundo. Por isso, é preciso um pouco de atenção na
escolha dos brinquedos desta fase. Eles devem ser feitos com material flexível –
para que o bebê não se machuque quando levá-lo à boca – e não tóxico
(obrigatoriedade, aliás, que vale para todos os brinquedos). Como muitos dos
objetos indicados para esta faixa etária produzem som e têm texturas e cores
diferentes, eles também auxiliam no desenvolvimento do tato, olfato, paladar,
audição, visão, além da coordenação motora.
10 meses
Movimento – A partir do nono ou décimo mês, o bebê já tem outras necessidades.
Nessa fase, ele provavelmente estará engatinhando, percebendo que pode se
movimentar sozinho e chegar aonde deseja. É a hora de entregar a ele brinquedos
que também se movimentam, como joão-bobo, cubos em tecido, carrinhos com base
sólida, para que serem empurrados ou puxados. A criança fará uma festa com
bolas,cavalinhos do seu tamanho para que ela possa balançar e outros objetos. De
quebra, os brinquedos a ajudarão a aprimorar seus próprios movimentos. Caixas
para tirar e colocar objetos, piões com som, brinquedos de empilhar, tocar, apalpar
também são estimulantes.
12 mese
Quando, por volta dos 12 ou 13 meses, a criança começa a andar e aos poucos se
firma na posição ereta, uma dica são os triciclos sem pedal, que podem ser
empurrados pelos pais. Nessa idade, o bebê também pode começar a ensaiar o
encaixe
1 ano e 2 meses
Por volta de um ano e dois meses, a criança já pode experimentar os triciclos com
pedais. Eles são ótimos para auxiliar no desenvolvimento de sua coordenação
motora e na sua vontade de ir cada vez mais longe. Outra boa opção são as peças
que permitem a colocação de outros pequenos brinquedos dentro. Caminhões com
carroceria e baús, por exemplo. Ótima idéia também são aqueles que podem ser
desmontados. Eles exercerão um fascínio imenso sobre a criança, curiosíssima em
descobrir como as coisas funcionam. Nessa fase, ela tem curiosidade para saber o
que há dentro dos objetos.
2 anos e meio
Essa etapa segue até por volta dos dois anos e meio. A partir daí, começa a se
desenvolver com mais intensidade- brincadeira simbólica. É a fantasia em estado
puro. As crianças se sentem atraídas pelos contos de fadas, pelo super-herói e
fingem que são as figuras amadas. É a hora do faz-de-conta, de brincar de casinha,
de escritório, de boneca, de encenar as falas da Bela Adormecida, da Cinderela. O
brinquedo passa a ser instrumento de sua fantasia. Por isso, é bom oferecer aos
pequenos fantoches – os de dedos eles adoram – e fantasias. Também é o
momento de se divertir com areia, terra e criar suas construções. Baldes, regador,
pazinhas e peneiras farão muito sucesso com o bebê dessa idade. Por volta dos três
anos, ele começará a se interessar por objetos com os quais possa realizar
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construções simples. Entram em cena tijolinhos, lego, encaixes mais complexos,


playmobil.Às vezes, eles misturam peças de jogos diferentes e criam um mundo
deles.

Postado por JOHANNA TERAPEUTA OCUPACIONAL às 16:13 0 comentários

Memória

Memória de reconhecimento -a capacidade de identificar pessoas e objetos vistos


antes , que vai se aperfeiçoando à medida que os bebês crescem. Os recém-
nascidos reconhecem a voz da mãe ao nascer porque ela é um som familiar da
época em que estavam no útero.

Bebês amamentados são capazes de reconhecer o cheiro da mãe depois de cerca


de uma semana, e em alguns meses passam a reconhecer os rostos familiares, em
geral os da mãe ou do pai e a demonstrar preferência por eles. Esse tipo de
memória, porém, funciona apenas quando o seu bebê tende a se lembrar de algo
porque sente determinada coisa repetidas vezes é um recurso útil, mas limitado.

A memória de curto prazo - a capacidade de se lembrar de alguns detalhes de uma


experiência específica por um período curto de tempo - começa a funcionar entre 6
meses e 1 ano de idade. Uma vez que seu bebê comece a ter memória de curto
prazo, fica muito mais determinado sobre o que quer fazer ou ter. Ele vai se lembrar
primeiro das coisas que têm algum tipo de importância para ele e do que foi repetido
com frequência.

Com essa idade, seu bebê será capaz de lembrar onde estão seus brinquedos e a
imitar ações que viu até uma semana antes. Ao mesmo tempo, também começará a
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mostrar que sabe o que vai acontecer na hora da comida, do banho e de ir para a
cama. Saber o que vai acontecer é uma forma de mostrar que ele se lembra do que
aconteceu da última vez.

Mas a memória consciente de longo prazo para eventos específicos só vai aparecer
depois do primeiro aniversário do bebê, entre 1 ano e 2 meses e 1 ano e meio.

Não ligue para quem diz que ele não irá lembrar da festa de aniversário de 1 ano.
É verdade que a criança não vai se recordar dos balões, do bolo e das brincadeiras.
Mas a alegria e a felicidade vão ser assimiladas e guardadas na memória, sim.
Desde que nascem, os bebês exercitam a memória ainda como uma estrutura em
desenvolvimento. Como eles têm uma limitação de linguagem e motora nessa fase,
respondem aos estímulos de outra maneira. É utilizando a memória que o bebê
reconhece a voz dos pais, pede para brincar com um brinquedo específico e pára de
chorar quando alguém querido o pega no colo.

De 1 ano e meio a 3 anos, a capacidade de memorizar cresce. E por volta dos 4


anos, regiões cerebrais amadurecem, incluindo as responsáveis pela memória.
Começam a existir lembranças.Assim, não deixe de fazer uma viagem bacana,
porque estará construindo as primeiras memórias afetivas do seu filho. E ele vai
saber disso.

CURIOSIDADES SOBRE A MEMÓRIA DAS CRIANÇAS

Seleta
O cérebro só vai armazenar estímulos importantes para a criança; o restante vai ser
descartado com o tempo.

Mais velho, melhor


Conforme a capacidade intelectual aumenta, a memória tende a melhorar.

Olfato em alta
Cheiros evocam memórias. Tudo porque o olfato é o sentido mais próximo do
hipocampo, umas das estruturas cerebrais que participam da fixação da memória de
longa duração.

Genética
A boa memória pode ser herança genética. No entanto, ela se modifica de acordo
com os estímulos que a criança recebe e com o nível de interesse que eles
despertam.

Postado por JOHANNA TERAPEUTA OCUPACIONAL às 07:03 0 comentários


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Marco do desenvolvimento: Segurar coisas

Segurar coisas
Quando o bebê aprende a segurar coisas, um mundo inteiro de brincadeiras se abre
para ele. É também o primeiro passo para aprender a comer, ler, escrever, desenhar
e cuidar de si mesmo (escovando os dentes, se vestindo, lavando as mãos etc.).

Quando acontece
Os bebês nascem com uma capacidade natural de pegar objetos, mas demora pelo
menos um ano para eles desenvolverem coordenação motora suficiente para
segurar um objeto com firmeza nas mãos. Eles começam a treinar para isso aos 3
meses, e a cada mês que passa fazem grandes avanços.

Como acontece
Recém-nascido a 2 meses
Os bebês nascem com o reflexo de segurar coisas. Se você colocar seu dedo na
palma da mão do recém-nascido, ele vai dobrar os dedinhos e segurar o seu. Mas
esses movimentos são instintivos e involuntários nas primeiras oito semanas de
vida.

Na maior parte do tempo, nesse estágio, as mãozinhas do seu filho ficarão


fechadas. Não demora muito, porém, para ele começar a abri-las de propósito e a
examiná-las. Pode até tentar segurar objetos macios como um bichinho de pelúcia.

Três meses
Seu bebê ainda não consegue segurar o que quer, mas é capaz de bater nos
brinquedos. Também está desenvolvendo a coordenação mão-olho, percebendo
quais coisas gostaria de segurar e tentando pegá-las. Para essa fase são
aconselháveis brinquedos que ficam pendurados por cima do bebê deitado, para
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que ele possa bater as mãozinhas neles.

De 4 a 8 meses
Aos 4 meses, a criança segura objetos maiores, como blocos, mas ainda não
consegue segurar coisas pequenininhas. Para isso, precisará desenvolver mais
destreza com os dedos. Quando as gengivas estiverem coçando, antes de o
primeiro dente aparecer, ela vai começar a pegar objetos aqui e ali para poder
colocá-los na boca. Quando estiver comendo alimentos sólidos, ainda não vai ser
capaz de segurar a colher com firmeza, mas vai tentar.

O bebê também consegue arrastar uma coisa para trazê-la para mais perto dele, e
começa a passar objetos de uma mão para a outra. É um bom momento para tirar
coisas de valor do alcance dele e começar a pensar em garantir que a casa seja um
ambiente seguro para um bebê.

De 9 a 12 meses
A criança pega objetos sem dificuldade, e começa a surgir a preferência pela mão
direita ou esquerda. A mão dominante será mais forte e ágil, mas você só terá como
determinar ao certo se ela é destra ou canhota por volta dos 2 ou 3 anos de idade.

Ela também está aperfeiçoando o movimento de pinça, que lhe permite pegar
objetos pequenos como um grão de milho entre o polegar e o indicador. E, como a
coordenação motora está melhorando, a criança poderá até usar a colher ou um
garfo infantil de forma eficiente para comer frutas em pedaços, por exemplo.

O que vem pela frente


Quando seu bebê aperfeiçoar a habilidade de pegar objetos, a técnica de jogá-los
para longe vem logo em seguida, portanto fique esperta. Muitos bebês adoram jogar
os brinquedos para que você os pegue. Quando chegar a 1 ano de idade, seu bebê
vai gostar de jogar bola, empilhar blocos para fazer torres e bater uma coisa na
outra. Quando chegar aos 2, seu lado artístico vai aparecer, e ele ficará fascinado
com o lápis de cor e o giz de cera, e com a possibilidade de desenhar e escrever.
Aos 3 anos, ele terá coordenação motora suficiente para tentar rabiscar letras e
talvez até o nome.

O que você pode fazer


Para estimular o reflexo de segurar do seu bebê, tente colocar um brinquedo ou um
objeto colorido um pouquinho mais longe dele e incentivá-lo a pegar. Mas não
exagere na distância, para seu filho não ficar frustrado. Dê a ele vários objetos fáceis
de segurar, como cubos e blocos molinhos, argolas de plástico e livrinhos
resistentes.
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Mais tarde, quando ele estiver aperfeiçoando o movimento de pinça, estimule-o a


pegar pedacinhos de comida, como grãos de feijão, cenoura cortadinha e ervilhas.
Ele também pode tentar usar um garfinho adaptado ou a colher. Encare a sujeira de
vez em quando e deixe que ele pratique comer sozinho, se demonstrar interesse.

Quando se preocupar
Se seu filho tem 8 meses ou mais e parece não se interessar por nenhum brinquedo
que você coloque na frente dele, ou tem 9 meses e não tenta pegar os brinquedos,
discuta a questão com o pediatra. Bebês prematuros podem demorar mais para
chegar a esse marco do desenvolvimento.

Postado por JOHANNA TERAPEUTA OCUPACIONAL às 06:37 0 comentários

PREENSÃO- Adaptações que auxiliam no desenvolvimento funcional


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PREENSÃO E HABILIDADES FUNCIONAIS

Antes de chegar a uma preensão adequada para o lápis, a criança deve passar
por uma série de experiências sensoriais e motoras que vão possibilitar o
desenvolvimento de movimentos funcionais com os membros superiores.

Essas experiências começam na gestação, quando o feto leva a mão à boca e


tem seu prosseguimento em outras atividades após o nascimento. Nesse
processo é importante o estímulo sensorial dos objetos, o toque, a brincadeira
com as duas mãos, a imitação e a colocação da criança em situações que
favoreçam o uso de determinada preensão. As brincadeiras de montar,
encaixar, empurrar, costurar, rasgar, enrolar, rosquear, atividades de AVDs
(alimentação, higiene e vestuário), pinturas (com as mãos ou com
instrumentos – pincel, lápis),são alguns exemplos de atividades que auxiliam
no desenvolvimento funcional da preensão

O uso de adaptações nas atividades gráficas tem como função favorecer o


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desempenho da criança. Alguns exemplos: uso de lápis, giz de cera e caneta


hidrocor grossa nos trabalhos iniciais e no caso da criança ter dificuldade
motora preensão (a caneta tem efeito rápido para a criança se motivar para
rabiscar e descobrir a função do traço); uso de lápis tipo de marceneiro ou
triangular ou comum com adaptador de borracha (ou qualquer material que
engrosse o lápis)que estimule o tripé; uso de lápis 6B no caso de traços muito
leves ou com criança com dificuldade visual.

Postado por JOHANNA TERAPEUTA OCUPACIONAL às 17:14 0 comentários

Tipos de brinquedos para cada faixa etária

03 meses

-Chocalhos com sons suaves e diversificados.


-Móbiles diversos coloridos e que produzem sons, ao serem balançados.

03 a 08 meses

-Móbiles que podem ser manipulados pela própria criança; balançando-os produzem
som e movimento
-Bichinhos bem macios e com texturas diferentes ao tato.
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-“João Bobo” com guizos ou sonorizados.


-Bolas ou bichos de plásticos que permitem à criança pegá-la e mordê-la
-Bola ou dado de espuma bem macios de morder.
-Brinquedos diversos para estimular a engatinhar.

08 a 15 meses

-Painéis de Descoberta para criança aprender a executar vários movimentos com as


mãos, dar noção de direção e relacionar CAUSA E EFEITO.
-Brinquedos de encaixe com pinos cilíndricos e coloridos, de tamanhos adequados
-Brinquedos de puxar ou empurrar com som, cores e movimento
-Blocos de plástico ou madeira, para empilhar ou encaixar.

15 meses a 02 anos

-telefone
-Cubos de encaixar ou empilhar.
-Bate estacas para coordenação motora
-Instrumentos de percussão ou de sopro simples(tambor, xilofone, cornetinha,
gaitas).
-Carros de sólidos geométricos, de encaixar e outros para desenvolver noção de
forma e espaço.
-Livro de pano com figuras grandes, coloridas e comunicativas (auxiliar no
desenvolvimento da linguagem, comunicação e expressão).
-velotrol
-baldes, pazinhas e peneiras.
-brinquedos de parquinho(escorregador,balanço)

02 a 03 anos

-Fantoche ou Dedoche
-Caixas de formas (apresentados como quebra cabeças) em vários tipos com
diferentes graus de dificuldades.
-Blocos inteiriços de empilhar em madeira para livre manipulação e para exercitar
noções de equilíbrio e estimular criatividade.
-Caixa com chaves e formas para a coordenação motora.
-Trens, carrinhos, aviões, barquinhos etc.
-Quebra cabeça simples, para noção de tamanho/lateralidade.
-Carro e blocos coloridos e de formas variáveis.
-Brinquedos para o aprendizado das cores (diversos).
-Brinquedos de armar com junções elementares, ajudam na coordenação motora,
noção de ordem etc.
- brinquedos que permitem fazer construções simples, como lego e playmobil.
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03 a 05 anos

-Jogo Boliche,basquete,boca do palhaço


-Número de encaixe: conjunto para associar números e quantidades
-Jogos de encaixes lógicos
-Quadro Magnético: formas variadas e um quadro magnético em que as peças
grudam para formar figuras.
-Quadro ou lousa plano vertical
-Carros e conjuntos desmontáveis
-Coleções de animais diversos domésticos e selvagens.
-Material para modelagem(massinha), vários tipos diferentes, com diversos graus de
consistência.
-Jogos com regras bem simples para ajudar a desenvolver o comportamento em
grupo.
-Jogos de armar, para criatividade
-bicicleta
-livros

05 a 07 anos

-Jogos para a coordenação motora fina.


-Material para alfabetização.
-Blocos lógicos, para Matemática moderna.
-Conjunto de armar apropriados para a idade.
-Teatro de Fantoches
-Fantasias caracterizando animais e outros personagens para teatrinho.
-Quebra-cabeças apropriados para a idade.
-Jogos ao ar livre.
-Jogos de memória
-Jogos de atenção(para a idade).

07 a 10 anos

-Jogos de habilidade motora.


-Jogos criativos e recreativos.
-Tear e outros recreativos
-Jogos ao ar livre.
-Jogos de raciocínio.
-Kits de miniaturas para montagem.
-Microscópio e lentes de aumento.
-Kits científicos de iniciação à Química, Biologia e Física.
-Kits mecânicos de montagem.
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PREENSÃO E HABILIDADES FUNCIONAIS

PREENSÃO E HABILIDADES FUNCIONAIS

Antes de chegar a uma preensão adequada para o lápis, a criança deve


passar por uma série de experiências sensoriais e motoras que vão
possibilitar o desenvolvimento de movimentos funcionais com os
membros superiores.

Essas experiências começam na gestação, quando o feto leva a mão à


boca e tem seu prosseguimento em outras atividades após o nascimento.
Nesse processo é importante o estímulo sensorial dos objetos, o toque, a
brincadeira com as duas mãos, a imitação e a colocação da criança em
situações que favoreçam o uso de determinada preensão. As brincadeiras
de montar/desmontar, encaixar,empilhar, empurrar,puxar,carregar,
rasgar, enrolar, atividades de vida diária (alimentação- usar os
talheres,segurar a mamadeira ou copo;vestuário- tirar a
meia,sapato,blusa e calça e depois vestir,manusear fechos como
botões,ziper,etc;higiene- lavar as partes do corpo,escovar os dentes) são
alguns exemplos de atividades que auxiliam no desenvolvimento
funcional da preensão.
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O uso de adaptações nas atividades gráficas tem como função favorecer o


desempenho da criança. Alguns exemplos: uso de lápis, giz de cera e
caneta hidrocor grossa nos trabalhos iniciais e no caso da criança ter
maior dificuldade motora (a caneta tem efeito rápido para a criança se
motivar para rabiscar e descobrir a função do traço); uso de lápis tipo de
marceneiro ou triangular ou comum com adaptador de borracha (ou
qualquer material que engrosse o lápis)que estimule o tripé; uso de lápis
6B no caso de traços muito leves.

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