Cistos odontogênicos
Tratamento do cisto
dentígero
Cisto de erupção
Hematoma de erupção;
É uma lesão extra-óssea;
IMPORTANTE: Esse cisto pode estar
associado a Síndrome de Gorlin –
Goltz (síndrome basonévica)
Tríade clássica – o que o paciente na
maioria das vezes apresenta:
Costelas bífidas;
Múltiplos carcinomas
basocelulares;
Múltiplos queratocistos;
Características
histológicas Cistos satélites
Cisto raro
*abertura de uma janela cirúrgica, que permite a Predileção pela mandíbula região de
comunicação entre o interior do cisto e o meio caninos e pré-molares;
bucal, seguida de sutura da mucosa bucal, Cerca de 70% dos casos após quinta
deixando a cavidade aberta para que a pressão
década de vida;
intracística diminua e a lesão reduza de
tamanho*. Variante multicística: cisto botrioide;
ortoqueratinizado
Descrito por Shultz, em 1927, como um OBS: Não precisa de uma alteração da
cisto dermóide intraósseo. polpa para aparecer, diferentemente do
cisto periapical lateral. Devido a isso,
Os remanescentes da lamina dentária não precisa do tratamento endodôntico.
aparecem como fonte epitelial mais
aceita.
Características
histopatológicas
Espessa camada de ortoqueratina na
superfície epitélio.
Características
histológicas
Áreas de fino revestimento epitelial,
intercaladas com focos de hiperplasia –
aspecto de “medalha”.
COMO COLOCAR NA PROVA
Cavidade revestida por epitélio simples
com focos de hiperplasia.
Características
histológicas
Grandes células eosinofílicas
desprovidas de núcleo: células
fantasmas;
Camadas superbasais lembram
retículo estrelado;
Camada basal em paliçada;
Tratamento
Enucleação.
Ameloblastoma
Do revestimento epitelial de um
cisto odontogênico;
Ameloblastoma convencional
Características clinicas:
3ª – 7ª décadas de vida;
Raro em crianças com menos de 10
anos;
Ambos os sexos;
Mandíbula – 85% afetando mais a
região posterior;
OBS: Todo tecido conjuntivo que rodeia
o tumor é chamado de estroma.
Estudos genéticos
Pacientes jovens;
2ª década: 50% dos pacientes nesta
década;
Mandíbula: 90%;
Região posterior;
Tumefação; *mural
Assintomática (lesões pequenas) e
dolorosa (lesões maiores);
Tratamento
Lesões de ameloblastoma unicistico
são geralmente enucleadas;
*Mural
Tumor odontogenico Radiotransparência com áreas de
radiopacidade (“flocos de neve”);
adenomatóide (TOA)
Histogênese
Epitélio do órgão do esmalte ou
remanescentes da lâmina dentária.
Características clinicas
Pacientes jovens (10 a 19 anos);
Região anterior da maxila;
Extra-ósseo são incomuns;
Assintomáticos;
Descobertos e exame radiográfico ou
investigação de dente não-irrompido;
Lesões maiores causam expansão;
Tumor capsulado;
Características
histológicas
Novelos ou massas de células
epiteliais fusiformes;
Estruturas tubulares/ductais: lumen
revestido por células colunares com
núcleos polarizados;
Características
radiográficas
Radiotransparencia unilocular
circunscrita envolvendo a coroa de
um dente incluso (canino),
estendendo-se apicalmente ao longo
da raiz, além da junção esmalte-
cemento, quase sempre;
Tumor odontogênico epitelial Características
histológicas
calcificante – tumor de
Células epiteliais poligonais;
Pindborg Material eosinofílico amorfo
(semelhante a amiloide);
Calcificações concêntricas: anéis de
Histogênese “Lisegang”;
Epitélio odontogênico: estrato
intermédio, retículo estrelado ou
remanescentes da lamina dentária.
Características clinicas
Tumor raro, menos de 1% dos tumores
odontogênicos;
Pacientes acima dos 30 anos;
Região posterior da mandíbula; Material amiloide like – proteína
Lesões maiores podem causar odontogênica associada aos
tumefação e dor; ameloblastos.
Descobertos em exame radiográfico
ou investigação de dente não-
irrompido;
Lesões maiores causam expansão do
osso;
Áreas radiolúcidas uni ou
multiloculares, com focos de
calcificação;
Tratamento
Vai depender das características clínicas
da lesão.
Mixoma odontogênico Lesão sem limites definidos,
apresentando áreas radiolúcidas
Acomete adultos jovens (média 25 – delimitadas por finas trabéculas ósseas,
30 anos) sem predileção por sexo; que formam entre si, ângulos retos:
Afeta tanto a mandíbula quanto a aspecto de “raquete de tênis”.
maxila;
A histogênese está associada ao
ectomesênquima odontogênico;
Seu aspecto histológico lembra a
porção mesenquimal de um dente em
desenvolvimento;
Lesão não capsulada, localmente
invasiva;
A superfície pode estar avermelhada
devido a ação inflamatória.;
OBS: A consistência gelatinosa (porque
a matriz é rica em moléculas de água) do
tumor faz com que ele seja infiltrativo;
OBS: Radioterapia não é utilizada já que
se trata de um tumor benigno, ou seja,
esse tumor mata pelo crescimento, então
é necessário a remoção em bloco.
Características
histológicas
Células de núcleo alongado, dispostas
em um estroma abundante, mixomatoso;
Características
radiográficas
Características
radiográficas do odontoma
composto
Estruturas semelhantes a dentes,
circundadas por uma zona radiolúcida
(cápsula).
Odontomas
Composto e complexo
São classificados como tumores Características
odontogênicos benignos mistos, em histológicas do odontoma
função da sua origem a partir de composto
células epiteliais e mesenquimais,
exibindo diferentes estruturas de Múltiplas formações de tecidos
tecido dentário (esmalte, dentina, dentários, em vários graus de
cemento e polpa). Podem estar maturação – dentículos;
associados a cistos odontogênicos; Afeta a histodiferenciação, mas não a
morfodiferenciação;
Hamartomas (nomenclatura de alguns
autores);
Características clinicas do
odontoma composto
Primeiras duas décadas de vida;
Assintomático;
Tumor relativamente comum (um
pouco mais comum que o odontoma
complexo);
Características clinicas do Características
odontoma complexo histológicas do odontoma
complexo
Primeiras duas décadas de vida;
Assintomático; Tecidos calcificados depositados
Região posterior de ambos os irregularmente;
maxilares;
Comum associação com dente
incluso;
Características
radiográficas do odontoma
complexo
O odontoma complexo, apresenta-se
como uma massa radiopaca amorfa
irregular por área radiolúcida.
Tratamento e prognóstico -
odontoma composto e
odontoma complexo
Cirúrgico;
Por serem separados do osso por uma
cápsula de tecido conjuntivo fibroso,
esses odontomas geralmente são
facilmente removidas;
Doenças dermatológicas Líquen plano erosivo
Sintomático;
Imunomediadas
Áreas eritematosas atróficas com
Liquen plano; ulceração central;
Pênfigo; Periferia das áreas atróficas pode
Penfigoide; apresentar estrias brancas irradiadas;
Lúpus eritematoso sistêmico; “Gengivite descamativa”;
Quando há erosão severa pode ocorrer
separação epitelial, resultando na
Líquen plano forma rara chamada de líquen plano
bolhoso.
Doença dermatológica descoberta por
Erasmus Wilson – 1869.
Líquen = plantas primitivas: algas e
fungos simbióticos. Planos = plano.
Possibilidade de lesões bucais.
Etiopatologia: região imune celular
contra os queratinócitos basais.
Tratamento e prognóstico
Líquen plano reticular
Características clinicas
Para a maioria dos autores, não é
Vesículas e bolhas se rompem deixando
necessário tratamento.
úlceras de formato irregular, distribuídas
Reavaliação anual;
aleatoriamente na mucosa bucal.
Quando há candidose sobreposta (há
queixa de queimação da mucosa
bucal), recomenda-se terapia
antifúngica; IMPORTANTE: A biopsia precisa ser
realizada onde se tem a capinha da bolha.
Devido a isso, a maioria dos diagnósticos
é feita em pele. Na boca as bolhas se
Líquen plano erosivo
rompem mais rapidamente.
Corticoide sistêmico ou tópico
Tópicos: betametasona, clobetasol,
acetato de triancinolona; Sistêmicos:
prednisona;
Condição cancerizável?
Reação liquenoide?
Lesões da conjuntiva
Tendem a formar cicatrizes, com
perda da visão;
50 a 60 anos de idade;
Mulheres X homens (2:1)
Envolvimento ocular (25% dos
casos);
Mucosa conjuntival, nasal, esofágica,
laríngea, vaginal e pele;
Lesões bucais
Não deixam cicatrizes e ocorrem na
maioria dos pacientes;
Vesículas ou bolhas, que
posteriormente se rompem formando
extensas ulcerações dolorosas;
Gengivite descamativa;
Tratamento e diagnóstico
Diagnostico conclusivo: exame de
imunofluorescência direta / anticorpos
Diagnostico
Diagnostico conclusivo: exame de
imunofluorencência direta /
anticorpos (usualmente IgG) e
componentes do complemento
(usualmente C3);
Banda linear na zona de membrana
basal;