DE CONDUTORES
INFRATORES
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
1ª Edição
Curitiba, 2016
© 2016. IBREP.
UE3
3.1
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO - SNT
CONCEITO E OBJETIVOS
14
14
3.2 ÓRGÃOS E ENTIDADES QUE COMPÕEM
O SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO (art. 7º, do CTB) 15
UE4
4.1
CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS VEÍCULOS
E CATEGORIAS DE HABILITAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS VEÍCULOS (art. 96, do CTB)
16
16
4.2 CATEGORIAS DE HABILITAÇÃO 19
UE5
5.1
FORMAÇÃO DO CONDUTOR
REQUISITOS
20
20
5.2 EXAMES E CURSOS 22
27
6.2 DOCUMENTOS DO VEÍCULO 27
UE7
7.1
VIAS TERRESTRES
DEFINIÇÃO
30
30
7.2 CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS TERRESTRES
NO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO 31
7.2.1 Vias Urbanas 31
7.2.2 Vias Rurais 32
7.3 VELOCIDADE NAS VIAS 33
UE8
8.1
NORMAS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA
CONDIÇÕES BÁSICAS
34
34
8.2 TRAFEGANDO 35
8.3 PRIORIDADE DE PASSAGEM 37
8.4 CRUZAMENTOS 38
8.5 MUDANÇAS DE DIREÇÃO E MANOBRAS 38
8.5.1 Como Executar as Manobras 39
UE99.1
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
CONCEITO
56
56
9.2 PRINCÍPIOS 56
9.3 PADRONIZAÇÃO 57
9.4 COLOCAÇÃO E VISIBILIDADE 57
9.7 CLASSIFICAÇÃO 58
9.7.1 Sinalização Vertical 59
9.7.1.1 Sinalização de Regulamentação 59
9.7.1.2 Sinalização de Advertência 61
9.7.1.3 Sinalização de Indicação 65
9.7.2 Sinalização Horizontal 69
9.7.2.1 Definição e Função 69
9.7.2.2 Características 69
9.7.2.3 Classificação 71
9.7.2.3.1 Marcas Longitudinais 71
9.7.2.3.2 Marcas Transversais 73
9.7.2.3.3 Marcas de Canalização 76
9.7.2.3.4 Marcas de Delimitação e Controle
de Estacionamento e/ou Parada 77
9.7.2.3.5 Inscrições no Pavimento 78
9.7.3 Dispositivos de Sinalização Auxiliar 80
9.7.3.1 Dispositivos Delimitadores 81
9.7.3.2 Dispositivos de Canalização 82
9.7.3.3 Dispositivos de Sinalização de Alerta 82
9.7.3.4 Alterações nas Características do Pavimento 83
9.7.3.5 Dispositivos de Proteção Contínua 83
9.7.3.5.1 Tipos de Dispositivos para Fluxo
de Pedestres e Ciclistas 84
9.7.3.5.2 Tipos de Dispositivos para
Fluxo Veicular 84
9.7.3.6 Dispositivos Luminosos 84
9.7.3.7 Dispositivos de Uso Temporário 85
9.7.4 Sinalização Semafórica 87
9.7.4.1 Definição e Função 87
9.7.4.2 Formas 87
9.7.4.3 Sinalização Semafórica de Regulamentação 87
9.7.4.4 Sinalização Semafórica de Advertência 91
9.7.4.5 Preferência de Passagem 91
9.7.5 Sinalização de Obras 92
9.7.6 Sinais por Gestos 93
9.7.6.1 Sinais por Gestos de Agentes
da Autoridade de Trânsito 93
9.7.6.2 Sinais por Gestos de Condutores 94
9.7.7 Sinais Sonoros 95
9.7.8 Ordem de Prevalência de Sinalização 95
UE10
10.1
INFRAÇÕES DE TRÂNSITO, PENALIDADES
E MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
INFRAÇÕES - CONCEITO E PONTUAÇÃO
96
96
10.2 PENALIDADES 97
10.3 MEDIDAS ADMINISTRATIVAS 103
UE11
11.1
INFRAÇÕES DE TRÂNSITO PREVISTAS
NO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO
CONDUTOR
108
108
11.2 VELOCIDADES 110
11.3 HABILITAÇÃO 111
11.4 NÃO REDUZIR 112
11.5 ACIDENTES DE TRÂNSITO 113
11.6 BUZINA E SOM 114
11.7 EFETUAR ULTRAPASSAGENS 114
11.8 CIRCULAÇÃO 115
11.9 EFETUAR RETORNOS E CONVERSÕES 118
11.10 NÃO DAR PASSAGEM OU PREFERÊNCIA 118
11.11 MOTOCICLETA, MOTONETA E CICLOMOTOR 120
11.12 VEÍCULOS 121
11.13 ESTACIONAR 125
11.14 LUZES E SINAIS 127
11.15 TRANSPORTE E CARGAS 129
11.16 PARAR 132
11.17 NÃO PARAR 134
11.18 TRANSITAR COM VEÍCULO AUTOMOTOR 135
11.19 PEDESTRES E VEÍCULOS NÃO MOTORIZADOS 136
11.20 VEÍCULO - IDENTIFICAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO 138
8 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES
Introdução
Três são os princípios fundamentais para garantir que
todas as pessoas, indistintamente, exerçam com
segurança o seu direito legítimo de ir e vir: o
conhecimento das leis, a sua compreensão e o
respeito por elas.
A legislação de trânsito
no Brasil é composta pela
Lei 9.503/97 (Código de Trânsito
Brasileiro) e por um conjunto
de Resoluções, Portarias,
!
Decretos e Normatizações
complementares.
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 9
1 UNIDADE DE ESTUDO 1
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 11
2 UNIDADE DE ESTUDO 2
DIREITOS E DEVERES
DO CIDADÃO NO TRÂNSITO
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 13
3 UNIDADE DE ESTUDO 3
SISTEMA NACIONAL
DE TRÂNSITO - SNT
3.1
CONCEITO E OBJETIVOS
O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto
de órgãos e entidades da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios que tem
por finalidade o exercício das atividades de
planejamento, administração, normatização,
pesquisa, registro e licenciamento de
veículos, formação, habilitação e reciclagem
de condutores, educação, engenharia,
operação do sistema viário, policiamento,
fiscalização, julgamento de infrações e de
recursos e aplicação de penalidades (art. 5º,
do CTB).
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 15
4 UNIDADE DE ESTUDO 4
CLASSIFICAÇÃO GERAL
DOS VEÍCULOS E CATEGORIAS
DE HABILITAÇÃO
4.1
CLASSIFICAÇÃO GERAL
DOS VEÍCULOS
(art. 96, do CTB)
Os veículos classificam-se conforme a
tração, a espécie e a categoria. Vejamos:
Quanto à tração
(modo de impulsão do veículo):
Quanto à Espécie
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 17
b) de carga (veículo destinado ao Ÿ outros.
transporte de carga, podendo
d) de competição (destinado à
transportar dois passageiros,
corridas, competições, disputas);
exclusive o condutor):
Ÿ motoneta (veículo automotor de duas e) de tração (destinado a puxar ou
rodas, dirigido por condutor em posição arrastar outro veículo e/ou
sentada); equipamentos):
4.2
CATEGORIAS DE HABILITAÇÃO
O artigo 143 do Código de Trânsito CATEGORIA D
Brasileiro dispõe sobre as categorias de Condutor de veículo motorizado
habilitação, quais sejam: utilizado no transporte de passageiros,
cuja lotação exceda a oito lugares,
excluído o do motorista;
CATEGORIA A
Condutor de veículo motorizado de duas ou
três rodas, com ou sem carro lateral;
CATEGORIA E
CATEGORIA B Condutor de combinação de veículos
Condutor de veículo motorizado, não em que a unidade tratora se enquadre
abrangido pela categoria A, cujo peso bruto nas categorias B, C ou D e cuja unidade
total não exceda a três mil e quinhentos acoplada, reboque, semirreboque, trailer
quilogramas e cuja lotação não exceda a oito ou articulada tenha 6.000 kg (seis mil
lugares, excluído o do motorista. Permite quilogramas) ou mais de peso bruto
conduzir veículo automotor da espécie motor-
total, ou cuja lotação exceda a 8 (oito)
casa, cujo peso não exceda a 6.000 kg (seis mil
quilogramas), ou cuja lotação não exceda a 8 lugares.
(oito) lugares, excluído o do motorista;
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 19
5 UNIDADE DE ESTUDO 5
FORMAÇÃO DO CONDUTOR
5.1
REQUISITOS
Os candidatos à primeira habilitação para
conduzir veículos automotores e elétricos,
assim como para conduzir ciclomotores,
deverão preencher alguns requisitos,
conforme o artigo 140 do Código de
Trânsito Brasileiro – CTB.
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 21
5.2
EXAMES E CURSOS
O candidato à habilitação deverá submeter-
se a exames e cursos, na seguinte ordem:
Avaliação Psicológica
Exame Médico
Curso Teórico-Técnico
Exame Teórico-Técnico
25 horas/aula
(sendo 5 destas aulas
1ª Habilitação na categoria “B”
realizadas em simulador
de direção veicular)
20 horas/aula
(sendo 5 destas aulas
Adição de Categoria “B”
realizadas em simulador
de direção veicular)
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 23
Reprovação em Exames
5.3
RENOVAÇÃO DA CARTEIRA
NACIONAL DE HABILITAÇÃO (CNH)
A validade máxima da CNH é de Quando da renovação da CNH,
5 (cinco) anos para condutores o condutor deverá submeter-se ao
com até 65 (sessenta e cinco) Exame Médico.
anos de idade e de 3 (três) anos Os condutores que exercem atividade
para condutores com idade remunerada ao veículo deverão se
acima de 65 (sessenta e cinco) submeter, também, à Avaliação
anos, ou conforme avaliação do Psicológica.
médico.
Após o vencimento da habilitação
(indicado no documento), o condutor
terá um prazo de 30 (trinta) dias no qual
poderá dirigir com a habilitação vencida.
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 27
carreira, de representações de organismos internacionais e de seus integrantes (art. 122,
do CTB).
O CRV não é de porte obrigatório e deve ser guardado em local seguro, pois serve para
transferir a propriedade do veículo, alterar o endereço do proprietário ou alterar as
características do veículo.
7.1
DEFINIÇÃO
De acordo com o anexo I do Código de
Trânsito Brasileiro, via é a “superfície por
onde transitam veículos, pessoas e animais,
compreendendo a pista, a calçada, o
acostamento, ilha e canteiro central”. O
Código de Trânsito Brasileiro somente será
aplicado às vias abertas à circulação,
conforme determinam seus artigos 1º e 2º.
(...)
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 31
As vias urbanas subdividem-se em:
Vias Arteriais
Vias de
trânsito rápido As vias arteriais são aquelas caracterizadas
por interseções em nível, geralmente
As vias de trânsito rápido são aquelas controladas por semáforos, com
caracterizadas por acessos especiais com acessibilidade aos lotes lindeiros e as vias
trânsito livre, sem interseções (interrupções) coletoras e locais, possibilitando o trânsito
em nível, sem acessibilidade direta aos lotes entre as regiões da cidade.
lindeiros e sem a travessia de pedestres em
nível. São vias sem cruzamentos e sem
semáforo.
60 km/h
Velocidade máxima permitida
onde não houver sinalização.
80 km/h
Velocidade máxima permitida
onde não houver sinalização.
Vias Locais
7.2.2
Vias Rurais
São consideradas vias rurais as que não possuem imóveis
edificados ao longo de sua extensão.
Estradas
60 km/h
Velocidade máxima permitida
onde não houver sinalização.
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 33
8 UNIDADE DE ESTUDO 8
NORMAS DE CIRCULAÇÃO
E CONDUTA
8.1
CONDIÇÕES BÁSICAS
As Normas Gerais de Circulação e Conduta,
previstas no Capítulo III do Código de
Trânsito Brasileiro, definem os
comportamentos adequados aos usuários
das vias terrestres, incluindo pedestres,
ciclistas, motoristas e motociclistas.
I - abster-se de todo ato que possa constituir obrigatório, bem como assegurar-se da
perigo ou obstáculo para o trânsito de existência de combustível suficiente para
veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda chegar ao local de destino (art. 27, do CTB);
causar danos a propriedades públicas ou
privadas (art. 26, I, do CTB); IV - ter, a todo momento, domínio de seu
veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados
II - abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo indispensáveis à segurança do trânsito (art. 28,
perigoso, atirando, depositando ou do CTB).
abandonando na via objetos ou substâncias,
ou nela criando qualquer outro obstáculo (art. Respeitadas as normas de circulação e conduta
26, II, do CTB); estabelecidas na legislação, em ordem
decrescente, os veículos de maior porte serão
III - antes de colocar o veículo em circulação sempre responsáveis pela segurança dos
nas vias públicas, o condutor deverá verificar a menores, os motorizados pelos não
existência e as boas condições de motorizados e, juntos, pela incolumidade dos
funcionamento dos equipamentos de uso pedestres (art. 29, §2°, do CTB).
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 35
O condutor deverá guardar
distância de segurança lateral e
frontal entre o seu e os demais
veículos, bem como em relação ao
bordo da pista, considerando-se,
no momento, a velocidade e as
condições do local, da circulação,
do veículo e as condições
climáticas (art. 29, II, do CTB).
A circulação será feita pelo lado direito Brasileiro dispõe que ao regular a
da via, admitindo-se as exceções velocidade, o condutor deverá observar
devidamente sinalizadas (art. 29, I, do constantemente as condições físicas da
CTB). via, do veículo e da carga, as condições
meteorológicas e a intensidade do
Quando uma pista de rolamento trânsito, obedecendo aos limites
comportar várias faixas de circulação no máximos de velocidade estabelecidos
mesmo sentido, são as da direita para a via, além de:
destinadas ao deslocamento dos
veículos mais lentos e de maior porte,
quando não houver faixa especial a eles I - não obstruir a marcha normal dos
destinada, e as da esquerda destinadas à demais veículos em circulação sem
causa justificada, transitando a uma
ultrapassagem e ao deslocamento dos
velocidade anormalmente reduzida;
veículos de maior velocidade (art. 29, IV,
do CTB). II - sempre que quiser diminuir a
velocidade de seu veículo deverá
O trânsito de veículos sobre passeios,
antes certificar-se de que pode
calçadas e nos acostamentos só poderá
fazê-lo sem risco nem
ocorrer para que se adentre ou se saia
inconvenientes para os outros
dos imóveis ou áreas especiais de
condutores, a não ser que haja
estacionamento (art. 29, V, do CTB). perigo iminente;
Nenhum condutor deverá frear III - indicar, de forma clara, com a
bruscamente seu veículo, salvo por antecedência necessária e a
razões de segurança (art. 42, do CTB). sinalização devida, a manobra de
redução de velocidade.
O artigo 43 do Código de Trânsito
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 37
Os veículos que se deslocam sobre trilhos terão preferência de passagem sobre os
demais, respeitadas as normas de circulação (art. 29, XII, do CTB). A legislação obriga o
condutor a parar antes de cruzamento com via férrea (art. 212, do CTB)
8.4
CRUZAMENTOS
Ao aproximar-se de qualquer tipo de O condutor que for ingressar numa via,
cruzamento, o condutor do veículo deve procedente de um lote lindeiro a essa
demonstrar prudência especial, via, deverá dar preferência aos veículos e
transitando em velocidade moderada, de pedestres que por ela estejam
forma que possa deter seu veículo com transitando (art. 36, do CTB).
segurança para dar passagem a pedestre
e a veículos que tenham o direito de De acordo com o artigo 29, III, do
preferência (art. 44, do CTB). Código de Trânsito Brasileiro, quando
veículos, transitando por fluxos que se
Em cruzamentos sinalizados, a cruzem, aproximarem-se de local não
sinalização é que determina de quem é a sinalizado, terá preferência de
preferência de passagem. passagem:
8.5
MUDANÇAS DE DIREÇÃO E MANOBRAS
Manobra é o movimento executado pelo O condutor que queira executar uma
condutor para alterar a posição em que manobra deverá certificar-se de que
o veículo está no momento em relação à pode executá-la sem perigo para os
via (anexo I, do CTB). demais usuários da via que o seguem,
precedem ou vão cruzar com ele,
8.5.1
Como Executar
as Manobras
Durante a manobra de mudança de
direção, o condutor deverá ceder
passagem aos pedestres e ciclistas, aos
veículos que transitem em sentido
contrário pela pista da via da qual vai
sair, respeitadas as normas de
preferência de passagem (art. 38, §
único, do CTB).
Conversão à esquerda, em pista
de mão dupla, em vias SEM acostamento
Conversão à direita Sinalizar, diminuir a velocidade e
Sinalizar, diminuir a velocidade e aproximar-se o máximo possível de seu
aproximar-se o máximo possível do eixo ou da linha divisória da pista, ceder
bordo direito da pista, entrando na mão passagem aos pedestres, ciclistas e
de direção correta e executando a veículos que transitem em sentido
manobra no menor espaço possível contrário, antes de efetuar a conversão
(art. 38, I, do CTB). (art. 38, II e § único).
Conversão à esquerda
em pista de mão única Conversão à esquerda, em pista de
Sinalizar, diminuir a velocidade e mão dupla, em vias COM acostamento
aproximar-se o máximo possível do Sinalizar, diminuir a velocidade, parar no
bordo esquerdo da pista, entrando na acostamento da direita e aguardar
mão de direção correta (art. 38, II, do condição favorável para concluir a
CTB). manobra (art. 37, do CTB).
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 39
Operação de Retorno
Nas vias urbanas, a operação
de retorno deverá ser feita
nos locais para isto
determinados, quer por meio
de sinalização, quer pela
existência de locais
apropriados, ou, ainda, em
outros locais que ofereçam
condições de segurança e
fluidez, observadas as
características da via, do
veículo, das condições meteorológicas e da movimentação de pedestres e ciclistas (art. 39,
do CTB).
Nas vias que não dispuserem de locais apropriados para retorno, mas forem providas de
acostamento, o condutor deverá aguardar no acostamento, à direita, para cruzar a pista
com segurança (art. 37, do CTB).
Marcha à Ré
Antes de usar a marcha à ré, é necessário verificar com cuidado se o trajeto está livre. Não
é permitido trafegar longas distâncias em marcha à ré.
8.6
PASSAGEM E ULTRAPASSAGEM
Passagem por outro veículo é o movimento de
passagem à frente de outro veículo que se desloca no
mesmo sentido, em menor velocidade, mas em faixas
distintas da via (anexo I, do CTB).
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 41
Ao efetuar uma ultrapassagem
(art. 29, XI, do CTB)
Todo condutor, ao efetuar a
ultrapassagem, deverá:
8.7
PARADA E ESTACIONAMENTO
Parada é a imobilização do veículo com a
finalidade e pelo tempo estritamente necessário
para efetuar embarque ou desembarque de
passageiros (anexo I, do CTB).
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 43
É proibido PARAR o veículo (art. 182, do CTB)
IX - impedindo a movimentação de
outro veículo;
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 45
8.8
USO DE LUZES E BUZINA
8.8.1
Uso de Luzes
O uso de luzes em veículos obedecerá às os veículos que circulam no sentido
seguintes regras (art. 40, do CTB): contrário;
VIII - Os veículos de
transporte coletivo regular
de passageiros, quando
circularem em faixas próprias
a eles destinadas, e os ciclos
motorizados deverão utilizar-
se de farol de luz baixa
durante o dia e a noite.
8.9
PEDESTRES
O Capítulo IV, do Código de
Trânsito Brasileiro, trata Dos
Pedestres e Condutores de Veículos
não Motorizados.
É assegurada ao pedestre a
utilização dos passeios ou
passagens apropriadas das vias
urbanas e dos acostamentos das
vias rurais para circulação, podendo
a autoridade competente permitir a
utilização de parte da calçada para
outros fins, desde que não seja
prejudicial ao fluxo de pedestres
(art. 68, caput, do CTB).
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 47
O ciclista desmontado, empurrando a Onde houver obstrução da calçada ou
bicicleta, equipara-se ao pedestre em da passagem para pedestres, o órgão ou
direitos e deveres (art. 68, §1°, do CTB). entidade com circunscrição sobre a via
deverá assegurar a devida sinalização e
Nas áreas urbanas, os pedestres devem proteção para circulação de pedestres
utilizar calçadas e passeios. Quando não (art. 68, §6°, do CTB).
houver passeios ou quando não for
possível a utilização destes, a circulação Para cruzar a pista de rolamento,
de pedestres na pista de rolamento será o pedestre tomará precauções de
feita com prioridade sobre os veículos, segurança, levando em conta,
pelos bordos da pista, em fila única, principalmente, a visibilidade, a distância
exceto em locais proibidos pela e a velocidade dos veículos, utilizando
sinalização e nas situações em que a sempre as faixas ou passagens a ele
segurança ficar comprometida (art. 68, destinadas sempre que estas existirem
§2°, do CTB). numa distância de até cinquenta metros
dele (art. 69, caput, do CTB).
Nas vias rurais, os pedestres deverão
utilizar o acostamento. Quando não Onde não houver faixa ou passagem, o
houver acostamento ou quando não for cruzamento da via deverá ser feito em
possível a utilização dele, a circulação de sentido perpendicular ao de seu eixo
pedestres, na pista de rolamento, será (art. 69, I, do CTB).
feita com prioridade sobre os veículos,
pelos bordos da pista, em fila única, em
sentido contrário ao deslocamento de Para atravessar uma passagem
veículos, exceto em locais proibidos pela sinalizada para pedestres ou
sinalização e nas situações em que a delimitada por marcas sobre a
segurança ficar comprometida (art. 68, pista (art. 69, II, do CTB):
§3°, do CTB).
a) onde houver foco de
Nos trechos urbanos de vias rurais e nas pedestres, obedecer às
obras de arte (passagens subterrâneas, indicações das luzes;
passarelas) a serem construídas, deverá
ser previsto passeio destinado à b) onde não houver foco de
circulação dos pedestres, que não pedestres, aguardar que o
deverão, nessas condições, usar o semáforo ou o agente de trânsito
acostamento (art. 68, §5°, do CTB). interrompa o fluxo de veículos.
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 49
O artigo 254, do Código de Trânsito Brasileiro, trata das proibições aos pedestres:
8.10
BICICLETAS
Bicicleta é um veículo de A autoridade de trânsito com
propulsão humana, dotado de circunscrição sobre a via
duas rodas, não sendo, para poderá autorizar a circulação
efeito do Código de Trânsito de bicicletas no sentido
Brasileiro, similar à contrário ao fluxo dos veículos
motocicleta, motoneta e automotores, desde que dotado
ciclomotor (anexo I, do CTB). o trecho com ciclofaixa (art. 58, §
único, do CTB).
Nas vias urbanas e nas rurais de pista
dupla, a circulação de bicicletas deverá Desde que autorizado e devidamente
ocorrer, quando não houver ciclovia, sinalizado pelo órgão ou entidade com
ciclofaixa, ou acostamento, ou quando circunscrição sobre a via, será permitida
não for possível a utilização destes, nos a circulação de bicicletas nos passeios
bordos da pista de rolamento, no (art. 59, do CTB).
mesmo sentido de circulação
regulamentado para a via, com O ciclista desmontado, empurrando a
preferência sobre os veículos bicicleta, equipara-se ao pedestre em
automotores (art. 58, caput, do CTB). direitos e deveres (art. 68, §1°, do CTB).
Motocicleta
Veículo automotor de duas rodas,
com ou sem sidecar, dirigido por
condutor em posição montada.
Motoneta
Veículo automotor de duas rodas,
dirigido por condutor em posição
sentada.
Ciclomotor
Veículo de duas ou três rodas,
provido de um motor de
combustão interna, cuja
cilindrada não exceda a
cinquenta centímetros cúbicos
(3,05 polegadas cúbicas) e cuja
velocidade máxima de
fabricação não exceda a
cinquenta quilômetros por hora.
Os condutores de motocicletas,
motonetas e ciclomotores só poderão
circular nas vias segurando o guidom
com as duas mãos, utilizando capacete
de segurança, com viseira ou óculos
protetores e usando vestuário de
proteção, de acordo com as
especificações do CONTRAN (art. 54, do
CTB).
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 51
Os passageiros de motocicletas, 8.12
motonetas e ciclomotores só poderão VEÍCULOS DE
ser transportados utilizando capacete de
segurança, em carro lateral acoplado aos
TRAÇÃO ANIMAL
veículos ou em assento suplementar E ANIMAIS ISOLADOS
atrás do condutor e usando vestuário de OU EM GRUPOS
proteção, de acordo com as
Os veículos de tração animal serão
especificações do CONTRAN (art. 55, do
conduzidos pela direita da pista, junto à
CTB).
guia da calçada (meio-fio) ou
É proibido o transporte de criança acostamento, sempre que não houver
menor de 7 (sete) anos ou que não faixa especial a eles destinada, devendo
tenha, nas circunstâncias, condições de seus condutores obedecer, no
cuidar de sua própria segurança, que couber, às normas de
sendo considerado infração circulação previstas no
gravíssima (art. 244, V, do CTB). Código de Trânsito
Brasileiro e às que vierem a
Os ciclomotores devem ser ser fixadas pelo órgão ou
conduzidos pela direita da pista entidade com circunscrição
de rolamento, preferencialmente sobre a via (art. 52, do CTB).
no centro da faixa mais à direita ou
no bordo direito da pista sempre que
não houver acostamento ou faixa própria Os animais isolados ou em grupos
a eles destinada, proibida a sua só podem circular nas vias quando
circulação nas vias de trânsito rápido e conduzidos por um guia, observado
sobre as calçadas das vias urbanas (art. o seguinte (art. 53, do CTB):
57, caput, do CTB).
I - para facilitar os
Quando uma via comportar duas ou
deslocamentos, os rebanhos
mais faixas de trânsito e a da direita for
deverão ser divididos em grupos
destinada ao uso exclusivo de outro tipo
de tamanho moderado e
de veículo, os ciclomotores deverão
separados uns dos outros por
circular pela faixa adjacente à da direita
(art. 57, § único, do CTB). espaços suficientes para não
obstruir o trânsito;
Os ciclos motorizados deverão utilizar-se
de farol de luz baixa durante o dia e a II - os animais que circularem
noite (art. 40, § único, do CTB). pela pista de rolamento deverão
ser mantidos junto ao bordo da
pista.
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 53
Terá a preferência aquele
que estiver circulando pela
rotatória. 6
Os veículos precedidos de
batedores terão prioridade
de passagem, respeitadas as
demais normas de 8
circulação.
9
Para realizar a conversão à
esquerda ou retornar, onde
não houver locais
apropriados, o condutor
deverá aguardar no Nas interseções e suas
acostamento, à direita, para proximidades, o condutor
cruzar a pista com 10 não poderá realizar
segurança. ultrapassagem.
12
Ao perceber que outro que o segue
tem o propósito de ultrapassá-lo,
deslocar-se para a faixa da direita,
sem acelerar a marcha, caso esteja
circulando pela faixa da esquerda.
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 55
9 UNIDADE DE ESTUDO 9
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
9.1
CONCEITO
É o conjunto de sinais de trânsito e
dispositivos de segurança colocados na via
pública com o objetivo de garantir sua
utilização adequada, possibilitando melhor
fluidez no trânsito e maior segurança dos
veículos e pedestres que nela circulam
(anexo I, do CTB).
9.2
PRINCÍPIOS
Na concepção e na implantação da
sinalização de trânsito, deve-se ter como
princípio básico as condições de percepção
dos usuários da via, garantindo a real eficácia
dos sinais.
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 57
e símbolos que não se relacionem à 9.7
mensagem da sinalização (art. 82, CLASSIFICAÇÃO
do CTB).
A sinalização de trânsito é composta por
placas, marcas, dispositivos, semáforos,
9.5 som e gestos.
OBRIGAÇÃO DE
SINALIZAR A classificação dos sinais de trânsito e a
ordem de prevalência da sinalização são
Sobre a obrigação de sinalizar, disciplina assim dispostas pelo Código de Trânsito
o Código de Trânsito Brasileiro: Brasileiro:
Art. 88. Nenhuma via pavimentada
poderá ser entregue após sua
construção, ou reaberta ao trânsito após
a realização de obras ou de
manutenção, enquanto não estiver Art. 87. Os sinais de trânsito
devidamente sinalizada, vertical e classificam-se em:
horizontalmente, de forma a garantir as I - verticais;
condições adequadas de segurança na II - horizontais;
circulação. III - dispositivos de sinalização
Parágrafo único. Nas vias ou trechos de auxiliar;
vias em obras deverá ser afixada IV - luminosos;
sinalização específica e adequada. V - sonoros;
VI - gestos do agente de trânsito e
9.6 do condutor.
APLICAÇÃO DAS Art. 89. A sinalização terá a
PENALIDADES E seguinte ordem de prevalência:
RESPONSABILIDADE I - as ordens do agente de trânsito
PELA SINALIZAÇÃO sobre as normas de circulação e
outros sinais;
As penalidades das infrações por II - as indicações do semáforo
inobservância da sinalização não serão sobre os demais sinais;
aplicadas quando esta for insuficiente ou III - as indicações dos sinais sobre
incorreta (art. 90, caput, do CTB). as demais normas de trânsito.
Responderá o órgão ou entidade de
trânsito com circunscrição sobre a via
pela falta, insuficiência ou incorreta
colocação da sinalização (art. 90, §1°,
do CTB).
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 59
Existem duas exceções, que são as seguintes placas:
9.7.1.2
Sinalização de Advertência
A sinalização vertical de advertência tem por finalidade alertar aos usuários as condições
potencialmente perigosas, obstáculos ou restrições existentes na via ou adjacentes a ela,
indicando a natureza dessas situações à frente, quer sejam permanentes ou eventuais.
Deve ser utilizada sempre que o perigo não se evidencie por si só.
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 61
A aplicação da sinalização de A sinalização de advertência compõe-
advertência deve ser feita após estudos se de:
de engenharia, levando-se em conta os
aspectos físicos, geométricos, I - Sinais de advertência;
operacionais, ambientais, dados
II - Sinalização especial de
estatísticos de acidentes, uso e
advertência;
ocupação do solo lindeiro. A decisão de
colocação desses sinais depende de III - Informações
exame apurado das condições do local e complementares aos sinais de
do conhecimento do comportamento advertência.
dos usuários da via.
Essas placas têm forma quadrada, com
Seu uso se justifica tanto nas vias rurais uma das diagonais na vertical, com
quanto urbanas, quando detectada a sua fundo em cor amarela e símbolos e letras
real necessidade, devendo-se evitar o em cor preta; orla interna em cor preta e
seu uso indiscriminado ou excessivo, orla externa em cor amarela.
pois compromete a confiabilidade e a
eficácia da sinalização.
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 63
A-38 A-39 A-40 A-41 A-42a A-42b A-42c A-43
Largura Passagem de Passagem Cruz de Início de Fim de pista Pista Aeroporto
limitada nível sem de nível com Santo André pista dupla dupla dividida
barreira barreira
Esses sinais são empregados nas situações em que não é possível a utilização dos sinais
apresentados anteriormente. Esses sinais especiais podem ser desenvolvidos conforme
cada situação específica, indicando a natureza da condição apresentada na via.
9.7.1.3
Sinalização de Indicação
A sinalização vertical de indicação é a A sinalização de indicação está
comunicação efetuada por meio de um dividida nos seguintes grupos:
conjunto de placas, com a finalidade de
I - Placas de identificação;
identificar as vias e os locais de
interesse, bem como orientar condutores II - Placas de orientação de destino;
de veículos e pedestres quanto aos III - Placas educativas;
percursos, destinos, acessos, distâncias,
IV - Placas de serviços auxiliares;
serviços auxiliares e atrativos turísticos,
podendo também ter como função a V - Placas de atrativos turísticos;
educação do usuário. Suas mensagens VI - Placas de postos de fiscalização.
possuem caráter informativo ou
educativo.
Placas de Identificação
Posicionam o condutor ao longo do seu b) Placas de identificação de municípios
deslocamento, ou com relação a distâncias
ou ainda aos locais de destino. CURITIBA
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 65
d) Placas de identificação nominal f) Placas de identificação de limite
de pontes, viadutos, túneis, passarelas, de municípios, divisa de Estados,
cursos d'água, áreas de manancial fronteira e perímetro urbano
e áreas de proteção ambiental
FRONTEIRA
Viaduto Uruguai
9 de Julho Brasi
Ponte sobre o
Rio Iguaçú g) Placas de pedágio
Extensão 480 m
PISTA
INTERNA TARIFA DE PEDÁGIO
km MOTOCICLETA
AUTOMÓVEL
R$ ___,___
R$ ___,___
22 UTILITÁRIO
COMERCIAL R$ ___,___
POR EIXO
km
320
RETORNO
+ Hosp. Municipal
Embarque
Placas Educativas de
Têm a função de educar os usuários da Taxi
via quanto ao seu comportamento
adequado e seguro no trânsito. Podem Travessia
conter mensagens que reforcem normas de
Pedestres
gerais de circulação e conduta.
Travessia
de
Pedestres
Faixa
de
EM CASO DE ACIDENTE
LIGUE 0800 XXX XXXX
Travessia
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 67
Placas de atrativos turísticos
Indicam aos usuários da via os pontos
turísticos existentes, orientando sobre sua
direção ou identificando os locais de
interesse. São compostas por pictograma e
legenda próprios de cada atrativo existente,
associado ou não a distâncias ou setas
direcionais.
Zoológico
POLÍCIA
RODOVIÁRIA
BALANÇA
POSTO DE
FISCALIZAÇÃO
A 3 km
9.7.2.2
Características
A sinalização horizontal mantém alguns padrões cuja mescla e a forma de coloração na
via definem os diversos tipos de sinais.
Padrão de Traçado
Seu padrão de traçado pode ser:
a) Contínuo São linhas sem interrupção pelo trecho da via que estão demarcando;
podem estar longitudinal ou transversalmente apostas à via.
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 69
Cores
A sinalização horizontal se apresenta em cinco cores:
9.7.2.3
Classificação
A sinalização horizontal é classificada movimentos veiculares de fluxos opostos
em: e regulamentam a proibição de
ultrapassagem e os deslocamentos
I - marcas longitudinais; laterais, exceto para acesso à imóvel
II - marcas transversais; lindeiro.
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 71
I - linhas de divisão de fluxos d) Dupla Contínua/Seccionada:
opostos (cor amarela); ultrapassagem permitida no lado
interrompido e não permitida no
II - linhas de divisão de fluxos de lado contínuo;
mesmo sentido (cor branca);
9.7.2.3.2
Marcas Transversais
Ordenam os deslocamentos frontais dos IV - faixas de travessia de
veículos e os harmonizam com os pedestres (cor branca);
deslocamentos de outros veículos e dos
pedestres, informando os condutores V - marcação de cruzamentos
sobre a necessidade de reduzir a rodocicloviários (cor branca);
velocidade e indicam travessia de
pedestres e posição de parada. Em VI - marcação de área de conflito
casos específicos, têm poder de (cor amarela);
regulamentação.
V - marcação de área de
De acordo com a sua função, as marcas cruzamento com faixa exclusiva
longitudinais são subdivididas nos (cor amarela para faixas
seguintes tipos: exclusivas no contra-fluxo ou
branca para faixas exclusivas no
I - linha de retenção (cor branca); fluxo).
II - linhas de estímulo à redução
de velocidade (transversais à via,
cor branca);
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 73
Linha de Retenção Linhas de Estímulo à Redução
de Velocidade
Indica ao condutor o local limite em que
deve parar o veículo. Conjunto de linhas paralelas que, pelo
efeito visual, induz o condutor a reduzir a
velocidade do veículo, de maneira que
esta seja ajustada ao limite desejado em
um ponto adiante na via.
Exemplo de Aplicação
a) Tipo Zebrada
Exemplo de Aplicação
Exemplos de Aplicação
Zebrada Paralela
Marcação de Cruzamentos
Rodocicloviários
Marcação de Área
Indica ao condutor de veículo a
de Cruzamento com Faixa Exclusiva
existência de um cruzamento em nível,
Indica ao condutor a existência de
entre a pista de rolamento e uma ciclovia
faixa(s) exclusiva(s) na via que ele vai
ou ciclofaixa.
adentrar ou cruzar.
Branco: Fluxo
Amarelo: Contra-fluxo
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 75
9.7.2.3.3
Marcas de Canalização
São utilizadas para orientar e mudanças de alinhamento, acessos,
regulamentar os fluxos de veículos em pistas de transferências e entroncamentos
uma via, direcionando-os de modo a e interseções em rotatórias.
propiciar maior segurança e melhor
desempenho em situações que exijam As Marcas de Canalização são
uma reorganização de seu caminhamento constituídas pela Linha de Canalização e
natural. pelo Zebrado de preenchimento da área
de pavimento não utilizável, sendo este
Possuem a característica de transmitir ao aplicado sempre em conjunto com a
condutor uma mensagem de fácil linha.
entendimento quanto ao percurso a ser
seguido, tais como quando houver Devem ser na cor branca quando
obstáculos à circulação, interseções de direcionam fluxos de mesmo sentido e na
vias quando varia a largura das pistas, cor amarela quando direcionam fluxos de
sentidos opostos.
Exemplo de Aplicação
Exemplo de Aplicação - Marca delimitadora para
parada de ônibus em faixa de estacionamento
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 77
Marca Delimitadora de Estacionamento Regulamentado
Delimita o trecho de pista no qual é permitido o estacionamento estabelecido pelas
normas gerais de circulação e conduta ou pelo sinal R-6b – “Estacionamento
Regulamentado”.
Exemplos de Aplicação
Estacionamento paralelo ao meio fio Marca com delimitação da vaga
9.7.2.3.5
Inscrições no Pavimento Setas Direcionais
Orientam os fluxos de tráfego na via,
Melhoram a percepção do condutor
indicando o correto posicionamento dos
quanto às condições de operação da via,
veículos nas faixas de trânsito de acordo
permitindo-lhe tomar a decisão
com os movimentos possíveis e
adequada, no tempo apropriado, para as
recomendáveis para aquela faixa.
situações que se lhe apresentarem.
Possuem função complementar ao Existem três tipos de setas, de
restante da sinalização, orientando e, em características e funções distintas, as
alguns casos, advertindo certos tipos de quais são detalhadas a seguir:
operação ao longo da via.
a) setas indicativas de posicionamento
Podem ser de três tipos:
a pista para a execução de
movimentos: indicam em que faixa de
I - setas direcionais (cor branca);
trânsito o veículo deve se posicionar
II - símbolos (cor branca); para efetuar o movimento desejado, de
forma adequada e sem conflitos com o
III - legenda (cor branca). movimento dos demais veículos;
Símbolos
Indicam e alertam o condutor sobre situações especificas na via.
São utilizados os seguintes símbolos:
a) “Dê a preferência”:
indicativo de interseção
com via que tem
preferência;
d) “Serviços de saúde”:
indicativo de área ou
local de serviços de
saúde;
b) “Cruz de Santo
André”: indicativo de
cruzamento
rodoferroviário;
e) “Deficiente físico”:
indicativo de local de
estacionamento de
veículos que transportam
ou que sejam conduzidos
c) “Bicicleta”: indicativo por pessoas portadoras
de via, pista ou faixa de de deficiências físicas.
trânsito de uso de
ciclistas;
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 79
Legenda dotados ou não de refletividade, com as
Advertem acerca de condições funções de:
particulares de operação da via. I - incrementar a percepção da
Complementam a sinalização vertical, sinalização, do alinhamento da via
comunicando aos condutores ou de obstáculos à circulação;
informações necessárias para o bom
desempenho do fluxo viário, sem desviar II - reduzir a velocidade praticada;
a sua atenção da pista de rolamento.
III - oferecer proteção aos usuários;
II - Dispositivos de Canalização;
V - Dispositivos de Proteção
Contínua;
VI - Dispositivos Luminosos;
9.7.3
DISPOSITIVOS DE VII - Dispositivos de Proteção a
SINALIZAÇÃO Áreas de Pedestres e/ou Ciclistas;
amarelo refletivo
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 81
9.7.3.2 perigo potencial à sua circulação, que
Dispositivos de Canalização estejam na via ou adjacentes a ela,
ou quanto a mudanças bruscas no
Os dispositivos de canalização são alinhamento horizontal da via.
apostos em série sobre a superfície
pavimentada. Possuem as cores amarela e preta
quando sinalizam situações permanentes
São os prismas e segregadores. e adquirem cores laranja e branca
quando sinalizam situações temporárias,
Prismas
como obras.
Têm a função de substituir a guia da
calçada (meio-fio) quando não for São dispositivos de alerta marcadores
possível sua construção imediata. de obstáculos, marcadores de perigo e
marcadores de alinhamento.
Sua cor será branca ou amarela, de
acordo com a marca viária que Marcadores de obstáculos
complementa. Unidades refletivas apostas no próprio
obstáculo, têm por finalidade alertar o
planta vista condutor quanto à existência de
obstáculo disposto na via ou adjacente a
ela, destacando e aumentando a sua
visibilidade.
9.7.3.3
Dispositivos de Sinalização
de Alerta
São dispositivos que auxiliam a Obstáculos Obstáculos
com passagem com passagem
sinalização com o propósito de melhorar Só pela direita Só pela Esquerda
a percepção do condutor quanto aos
obstáculos e situações geradoras de
I - estimular a redução da
Marcador de
perigo indicando velocidade;
Marcador de que a passagem Marcador de
perigo indicando
que a passagem
poderá ser feita perigo indicando
que a passagem
II - aumentar a aderência ou
tanto pela direita
deverá ser feita como pela deverá ser feita atrito do pavimento;
pela direita esquerda pela esquerda
9.7.3.5
Marcadores de alinhamento Dispositivos de proteção
Unidades refletivas fixadas contínua
em suporte, destinadas a
São elementos colocados de forma
alertar o condutor do
contínua e permanente ao longo da via,
veículo quando houver
confeccionados em material flexível,
alteração do alinhamento
maleável ou rígido, que têm como
horizontal da via.
objetivo:
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 83
9.7.3.5.1 9.7.3.5.2
9.7.3.5.1
Tipos de dispositivos para Tipos de dispositivos para
fluxo de pedestres e ciclistas fluxo veicular
Gradis de Canalização e Retenção
Defensas Metálicas
Devem ter altura máxima de 1,20m e
permitir intervisibilidade entre veículos e
pedestres.
gradil maleável
Barreiras de Concreto
gradil rígido
simples dupla
grade de contenção
9.7.3.6
Dispositivos luminosos
São dispositivos que se utilizam de
recursos luminosos para proporcionar
melhores condições de visualização da
I - advertência de situação
inesperada à frente;
branca
refletiva
Cones
branca
refletiva
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 85
Balizador
Móvel Tambores Bandeiras
Tapumes
Fita Zebrada
sentido de circulação
Gradis
Caveletes
fixo dobrável
sentido de circulação
Barreiras
modulado tela plástica
barreira plástica
Pedestres Quadrada
Sinalização Semafórica de
Regulamentação: tem a função 9.7.4.3
de efetuar o controle do trânsito Sinalização Semafórica
numa interseção ou seção de via, de Regulamentação
através de indicações luminosas,
A sinalização semafórica de
alternando o direito de passagem
regulamentação possui a função de
dos vários fluxos de veículos e/ou
efetuar o controle do trânsito num
pedestres; cruzamento ou seção de via, através de
indicações luminosas, alternando o
Sinalização Semafórica de
direito de passagem dos vários fluxos de
Advertência: tem a função de
veículos e/ou pedestres.
advertir sobre a existência de
obstáculo ou situação perigosa, Compõe-se de indicações luminosas de
devendo o condutor reduzir a cores preestabelecidas, agrupadas num
velocidade e adotar as medidas único conjunto, dispostas verticalmente
de precaução compatíveis com a ao lado da via ou suspensas sobre ela,
podendo neste caso ser fixadas
segurança para seguir adiante.
horizontalmente.
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 87
Cores das Indicações Luminosas
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 89
COR SINAL SIGNIFICADO AÇÃO DO USUÁRIO
DA VIA
9.7.4.4
Sinalização Semafórica de Advertência
A sinalização semafórica de advertência tem a função de advertir da existência de
obstáculo ou situação perigosa, devendo o condutor reduzir a velocidade e adotar as
medidas de precaução compatíveis com a segurança para seguir adiante.
amarelo amarelo
amarelo amarelo
amarelo
9.7.4.5
Preferência de Passagem
De acordo com o Código de Trânsito I - que se encontre na faixa a ele
Brasileiro, em seu artigo 214, devemos destinada;
dar preferência de passagem a pedestre
II - que não haja concluído a
e a veículo não motorizado:
travessia mesmo que ocorra sinal
verde para o veículo;
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 91
III - portadores de deficiência física, A sinalização vertical de advertência e as
crianças, idosos e gestantes; placas de orientação de destino
adquirem características próprias de cor,
IV - quando houver iniciado a
sendo adotadas as combinações das
travessia mesmo que não haja
cores laranja e preta. Entretanto,
sinalização a ele destinada;
mantém as características de forma,
V - que esteja atravessando a via dimensões, símbolos e padrões
transversal para onde se dirige o alfanuméricos:
veículo.
Sinalização vertical Cor utilizada para
de Advertência ou Sinalização
9.7.5 de Indicação de Obras
Sinalização de Obras
Fundo Laranja
A Sinalização de Obras tem como
Símbolo Preta
característica a utilização dos sinais e
elementos de Sinalização Vertical, Orla Preta
SIGNIFICADO SINAL
Braço estendido
horizontalmente com a
Ordem de diminuição da
palma da mão para baixo,
velocidade.
fazendo movimentos
verticais.
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 93
Braço estendido
Ordem de parada para os horizontalmente,
veículos aos quais a luz é agitando uma luz
dirigida. vermelha para um
determinado veículo.
9.7.6.2
Sinais por Gestos de Condutores
Os condutores de veículos ou de
bicicletas devem utilizar os seguintes
sinais de braço, em conformidade com
o Anexo II, do Código de Trânsito
Brasileiro:
Liberar o trânsito em
Um silvo breve SIGA direção/sentido indicado
pelo agente.
9.7.8
Ordem de Prevalência
de Sinalização
O artigo 89 do Código de Trânsito
Brasileiro prevê a seguinte ordem de
prevalência:
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 95
10 UNIDADE DE ESTUDO 10
INFRAÇÕES DE TRÂNSITO,
PENALIDADES E MEDIDAS
ADMINISTRATIVAS
10.1
INFRAÇÕES- CONCEITO
E PONTUAÇÃO
Infração de Trânsito é a inobservância de
qualquer preceito do Código de Trânsito
Brasileiro, da legislação complementar ou
das resoluções do CONTRAN, sendo o
infrator sujeito às penalidades e medidas
administrativas previstas (art. 161, do CTB).
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 97
O embarcador é responsável pela da autuação, para apresentá-lo, na forma
infração relativa ao transporte de carga em que dispuser o CONTRAN, ao fim do
com excesso de peso nos eixos ou no qual, não o fazendo, será considerado
peso bruto total, quando responsável pela infração (art. 257, §7º
simultaneamente for o único remetente do CTB). Após este prazo, não havendo
da carga e o peso declarado na nota identificação do infrator e sendo o
fiscal, fatura ou manifesto, for inferior veículo de propriedade de pessoa
àquele aferido (art. 257, §4º do CTB). jurídica, será lavrada nova multa ao
proprietário do veículo, mantida a
O transportador é o responsável pela originada pela infração, cujo valor é o da
infração relativa ao transporte de carga multa multiplicada pelo número de
com excesso de peso nos eixos ou infrações iguais cometidas no período
quando a carga proveniente de mais de de doze meses (art. 257, §8º do CTB).
um embarcador ultrapassar o peso bruto
total (art. 257, §5º do CTB). A aplicação das penalidades
previstas no Código de Trânsito
O transportador e o embarcador são Brasileiro não elimina as punições
solidariamente responsáveis pela originárias de ilícitos penais
infração relativa ao excesso de peso decorrentes de crimes de trânsito
bruto total, se o peso declarado na nota (art. 256, §1º, do CTB).
fiscal, fatura ou manifesto for superior ao
limite legal (art. 257, §6º do CTB). A imposição da penalidade será
comunicada aos órgãos ou entidades
Não sendo imediata a identificação do executivos de trânsito responsáveis pelo
infrator, o proprietário do veículo terá licenciamento do veículo e habilitação
quinze dias de prazo, após a notificação do condutor (art. 256, §3º, do CTB).
As infrações punidas com multa são classificadas de acordo com sua gravidade:
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 99
um ano, atingir 14 (quatorze) pontos, A penalidade de suspensão do direito
conforme regulamentação do Contran. de dirigir será aplicada por decisão
Concluído o curso de reciclagem, o fundamentada da autoridade de trânsito
condutor terá eliminados os pontos que competente, em processo
lhe tiverem sido atribuídos, para fins de administrativo, assegurado ao infrator
contagem subsequente e não poderá ser amplo direito de defesa (art. 265, do
novamente convocado antes de CTB).
transcorrido o período de um ano.
III - com Carteira Nacional de Habilitação Infração - as mesmas previstas nos incisos do
ou Permissão para Dirigir de categoria art. 162;
diferente da do veículo que esteja Penalidade - as mesmas previstas no art. 162;
conduzindo:
Medida administrativa - a mesma prevista no
Infração - gravíssima; inciso III do art. 162.
Penalidade - multa (três vezes) e Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de
apreensão do veículo; qualquer outra substância psicoativa que
Medida administrativa - recolhimento do determine dependência: (Redação dada pela Lei
documento de habilitação; nº 11.705, 19.06.2008)
IV - quando condenado
judicialmente por delito de
trânsito;
VI - em outras situações a
serem definidas pelo CONTRAN.
11.1
CONDUTOR
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Dirigir sob a influência de Multa (dez vezes) e Retenção do veículo até a 165 Gravíssima
álcool ou qualquer suspensão do direito de apresentação de condutor
substância psicoativa que dirigir por 12 (doze) meses. habilitado e recolhimento do
determine dependência. documento de habilitação.
Aplica-se em dobro a multa
prevista em caso de
reincidência no período de
até 12 (doze) meses.
Transitar em velocidade Multa (três vezes), Retenção do veículo até 218, III Gravíssima
superior à máxima suspensão imediata do colocação do cinto pelo
permitida para o local, direito de dirigir e infrator.
medida por instrumento ou apreensão do documento
equipamento hábil, em de habilitação.
rodovias, vias de trânsito
rápido, vias arteriais e
demais vias: quando a
velocidade for superior à
máxima em mais de
cinquenta por cento.
(Redação dada pela Lei
11334/2006).
Dirigir veículo OU Entregar Multa (três vezes) e Recolhimento do 162, III OU Gravíssima
a direção do veículo OU apreensão do veículo. documento de habilitação. 163 OU
Permitir que pessoa venha a 164
dirigir: com Carteira
Nacional de Habilitação ou
Permissão para Dirigir de
categoria diferente da do
veículo que esteja
conduzindo.
11.7
EFETUAR ULTRAPASSAGENS
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Forçar passagem entre Multa (dez vezes) e 191 Gravíssima
veículos que, transitando suspensão do direito de
em sentidos opostos, dirigir.
estejam na iminência de
passar um pelo outro ao Aplica-se em dobro a multa
realizar operação de prevista em caso de
ultrapassagem. reincidência no período de
até 12 (doze) meses.
11.8
CIRCULAÇÃO
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Dirigir sem atenção ou sem Multa. 169 Leve
os cuidados
indispensáveis à segurança.
As penalidades são
aplicáveis aos promotores e
aos condutores
participantes.
Transitar com o veículo: na Multa e apreensão do Remoção do veículo. 184, III Gravíssima
faixa ou via de trânsito veículo.
exclusivo, regulamentada
com circulação destinada
aos veículos de transporte
público coletivo de
passageiros, salvo casos de
força maior e com
autorização do poder
público competente.
11.10
NÃO DAR PASSAGEM OU PREFERÊNCIA
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Deixar de dar passagem Multa. 189 Gravíssima
aos veículos precedidos de
batedores, de socorro de
incêndio e salvamento, de
polícia, de operação e
fiscalização de trânsito e às
ambulâncias, quando em
serviço de urgência e
devidamente identificados
por dispositivos
regulamentados de alarme
sonoro e iluminação
vermelha intermitentes.
11.11
MOTOCICLETA, MOTONETA E CICLOMOTOR
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Conduzir motocicleta, Multa e suspensão do Recolhimento do 244, I à V Gravíssima
motoneta e ciclomotor: sem direito de dirigir. documento de habilitação.
usar capacete de segurança
com viseira ou óculos de
proteção e vestuário de
acordo com as normas e
especificações aprovadas
pelo CONTRAN;
transportando passageiro
sem o capacete de
segurança, na forma
estabelecida para o
condutor, ou fora do
assento suplementar
colocado atrás do condutor
ou em carro lateral; fazendo
malabarismo ou
equilibrando-se apenas em
uma roda; com os faróis
apagados; transportando
criança menor de sete anos
ou que não tenha, nas
circunstâncias, condições de
cuidar de sua própria
segurança.
(Não se aplica às
motocicletas e motonetas
que tracionem
semirreboques
especialmente projetados
para esse fim e
devidamente homologados
pelo órgão competente (art.
244, §3º).
11.12
VEÍCULOS
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Usar no veículo Multa. Retenção do veículo para 228 Grave
equipamento com som em regularização.
volume ou frequência que
não sejam autorizados pelo
CONTRAN.
Conduzir o veículo: com a Multa. Retenção do veículo para 230, VII à Grave
cor ou característica regularização. XIX
alterada; sem ter sido
submetido à inspeção de
segurança veicular, quando
obrigatória; sem
equipamento obrigatório
ou estando este ineficiente
ou inoperante; com
equipamento obrigatório
em desacordo com o
estabelecido pelo
CONTRAN; com descarga
livre ou silenciador de
motor de explosão
defeituoso, deficiente ou
inoperante; com
equipamento ou acessório
proibido; com equipamento
do sistema de iluminação e
de sinalização alterados;
com registrador instantâneo
inalterável de velocidade e
tempo viciado ou
defeituoso, quando houver
exigência desse aparelho;
com inscrições, adesivos,
legendas e símbolos de
caráter publicitário afixados
ou pintados no para- brisa e
em toda a extensão da
parte traseira do veículo,
excetuadas as hipóteses
previstas no CTB; com
vidros total ou parcialmente
cobertos por películas
refletivas ou não, painéis
decorativos ou pinturas;
com cortinas ou persianas
fechadas, não autorizadas
pela legislação; em mau
estado de conservação,
comprometendo a
segurança, ou reprovado na
avaliação de inspeção de
segurança e de emissão de
poluentes e ruído, prevista
no artigo 104; sem acionar
o limpador de para-brisa
sob chuva.
Transitar com o veículo: Multa. Retenção do veículo para 231, III Grave
produzindo fumaça, gases regularização. e IV
ou partículas em níveis
superiores aos fixados pelo
CONTRAN;com suas
dimensões ou de sua carga
superiores aos limites
estabelecidos legalmente
ou pela sinalização, sem
autorização.
Transitar com o veículo: Multa acrescida a cada Retenção do veículo e 231, V Média
com excesso de peso, duzentos quilogramas ou transbordo da carga
admitido percentual de fração de excesso de peso excedente.
tolerância quando aferido apurado, constante em
por equipamento, na forma tabela própria determinada
a ser estabelecida pelo pelo CONTRAN.
CONTRAN
11.14
LUZES E SINAIS
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Deixar de indicar com Multa. 196 Grave
antecedência, mediante
gesto regulamentar de
braço ou luz indicadora de
direção do veículo, o início
da marcha, a realização da
manobra de parar o veículo,
a mudança de direção ou
de faixa de circulação.
Transitar com o veículo: Multa acrescida a cada Retenção do veículo e 231, V Média
com excesso de peso, duzentos quilogramas ou transbordo da carga
admitido percentual de fração de excesso de peso excedente.
tolerância quando aferido apurado, constante em
por equipamento, na forma tabela própria determinada
a ser estabelecida pelo pelo CONTRAN.
CONTRAN.
Não se aplica às
motocicletas e motonetas
que tracionem
semirreboques
especialmente projetados
para esse fim e
devidamente homologados
pelo órgão competente (art.
244, §3º).
Deixar de sinalizar qualquer Multa, agravada em até Retenção do veículo. 246 Gravíssima
obstáculo à livre circulação, cinco vezes, a critério da
à segurança de veículo e autoridade de trânsito,
pedestres, tanto no leito da conforme o risco à
via terrestre como na segurança.
calçada, ou obstaculizar a
via indevidamente. >>
11.16
PARAR
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Fazer ou deixar que se faça Multa. Remoção do veículo. 179, I Grave
reparo em veículo na via
pública, salvo nos casos de
impedimento absoluto de
sua remoção e em que o
veículo esteja devidamente
sinalizado: em pista de
rolamento de rodovias e
vias de trânsito rápido.
11.17
NÃO PARAR
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Desobedecer às ordens Multa. 195 Grave
emanadas da autoridade
competente de trânsito ou
de seus agentes.
11.18
TRANSITAR COM VEÍCULO AUTOMOTOR
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Transitar pela contramão de Multa. 186, I Grave
direção em: vias com duplo
sentido de circulação,
exceto para ultrapassar
outro veículo e apenas pelo
tempo necessário,
respeitada a preferência do
veículo que transitar em
sentido contrário.
11.19
PEDESTRES E VEÍCULOS NÃO MOTORIZADOS
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Deixar de conduzir pelo Multa. 247 Média
bordo da pista de
rolamento, em fila única, os
veículos de tração ou
propulsão humana e os de
tração animal, sempre que
não houver acostamento ou
faixa a eles destinados.
PARADA - imobilização do veículo com a PISTA - parte da via normalmente utilizada para
finalidade e pelo tempo estritamente necessário a circulação de veículos, identificada por
para efetuar embarque ou desembarque de elementos separadores ou por diferença de nível
passageiros. em relação às calçadas, ilhas ou aos canteiros
centrais.
PASSAGEM DE NÍVEL - todo cruzamento de
nível entre uma via e uma linha férrea ou trilho PLACAS - elementos colocados na posição
de bonde com pista própria. vertical, fixados ao lado ou suspensos sobre a
pista, transmitindo mensagens de caráter
PASSAGEM POR OUTRO VEÍCULO - movimento permanente e, eventualmente, variáveis,
de passagem à frente de outro veículo que se mediante símbolo ou legendas pré-
desloca no mesmo sentido, em menor reconhecidas e legalmente instituídas como
velocidade, mas em faixas distintas da via. sinais de trânsito.
Brasil, Código de Trânsito Brasileiro. Código de Trânsito Brasileiro: instituído pela Lei nº 9.503, de 23 de
setembro de 1997 - 1ª edição - Brasília: DENATRAN, 2016. 204 p.
Brasil. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 1988.
Brasil. Departamento Nacional de Trânsito. 100 anos de Legislação de Trânsito no Brasil: 1910 - 2010 /
Ministério das Cidades, Departamento Nacional de Trânsito, Conselho Nacional de Trânsito. – Brasília:
Ministério das Cidades, 2010. 264 p.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio: o dicionário da língua portuguesa. 8 ed. Ver. Atual.
Curitiba: Positivo, 2010. 960 p.
GOMES, Ordeli Savedra. Código de trânsito brasileiro comentado e legislação complementar. 4ª edição.
Curitiba: Juruá, 2009. 906 p.
HONORATO, Cássio Mattos. O trânsito em condições seguras. Campinas, SP: Millennium Editora, 2009. 259
p.
HONORATO, Cássio Mattos. Sanções ao Código de Trânsito Brasileiro: Análise das Penalidades e das
Medidas Administrativas cominadas na Lei n. 9503/97. Campinas, SP: Millennium Editora, 2004. 311 p.
Indicação, CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN - DENATRAN Ministério das Cidades, 2014.
MACEDO, Leandro Machado. Legislação de Trânsito Descomplicada. 2ª ed. Florianópolis: Conceito Editorial,
2009. 630 p.
MACEDO, Leandro Machado. Resumo de legislação de trânsito. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ferreira, 2013. 304 p.
RIZZARDO, Arnaldo. Comentários ao código de trânsito brasileiro. 7. Ed. Ver., atual. E ampl. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2008. 749 p.
SITES:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9503.htm
http://www.denatran.gov.br/download/resolucoes/resolucao_contran_168.pdf
http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/RESOLUCAO_CONTRAN_160.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13281.htm
www.denatran.gov.br