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Resumo
A aplicação da metodologia e a de conformidade aos padrões (Standards)
internacionais para o cálculo da Pegada Ecológica foi feita no Município de Pardinho, Estado
de São Paulo, Brasil. O estudo de caso mostra as dificuldades para acesso a dados nacionais e
locais e os ajustes dos Padrões para a medição final da Pegada Ecológica de Pardinho, em
progresso, bem como para a replicação da metodologia em outras municipalidades, como
áreas geográficas subnacionais.
Abstract
The application of the methodology and the Standards for Ecological Footprint
calculation was done in the Municipality of Pardinho, State of São Paulo, Brazil. The case
study shows the difficulties for accessing both national and local data and the adjustments of
the Standards for final Pardinho´s Ecological Footprint, in progress, as well as for replication
of the methodology in other municipalities as sub-national geographic areas.
Introdução
Ainda que, hoje em dia, a sustentabilidade seja um tema de importância e premência
inquestionáveis, ainda há muito o que se fazer quanto ao desenvolvimento de ferramentas e à
adoção de práticas que contribuam para garantir uma perspectiva mais efetiva, dos pontos de
vista econômico, social e ambiental.
∗
O estudo foi patrocinado pelo Instituto Jatobás, São Paulo, para ser empregado como uma das ferramentas do
modelo Ecopolo de Desenvolvimento Sustentável Municipal, concebido pelo Instituto EcoAnima, São Paulo.
1
Biólogo, doutor em ciências pela USP, prof. livre docente EPM-UFSP. Tel.: (11)8536-3999. E-mail: <
jsfurtado2@gmail.com>.
2
Doutorando PPGA-FEA-USP. Av. Luciano Gualberto, 908 – sala E-115/117 – São Paulo, SP – CEP. 05008-
000. Tel.: (11)3818-4034. E-mail: <flaviohjr@usp.br>.
3
Doutorando PPGA-FEA-USP. Rua Joaquim de Almeida, 210-apto. 94 – S.Paulo, SP – CEP. 04050-010. Tel.:
(11)8133-2555. E-mail: <hermann@usp.br>.
Avanços e Percalços Furtado / Hourneaux / Hermann
Este artigo tem por objetivo discutir uma dessas ferramentas, a chamada pegada
ecológica, que pretende mensurar a utilização dos recursos naturais por parte de uma dada
população versus a sua capacidade de reprodução desses recursos. A metodologia de pegada
ecológica foi proposta por Rees e Wackernagel em meados da década de 1990. Trata-se de
uma conceituação original para o tema da sustentabilidade que está disseminada na literatura
internacional. A pegada ecológica vem sendo aplicada em estudos por todo o mundo e conta
com uma rede de especialistas, os quais dispõem, via Internet, de elementos facilitadores do
processo (documentos, manuais, planilhas etc.).
Duas principais categorias de indagações estão diretamente relacionadas à população-
alvo:
• Como aquela comunidade está se comportando em relação à sustentabilidade do
planeta Terra? e
• Que medidas são recomendadas para a mudança de conduta em relação ao
consumo de bens e serviços, visando melhorar o indicador de pegada ecológica?
Aspectos metodológicos
Este artigo é resultado de uma pesquisa exploratória. Triviños (1987, p.109) aponta
que os estudos exploratórios permitem ao investigador “aumentar sua experiência em torno de
determinado problema”, a partir de uma hipótese e do aprofundamento dos estudos nos
limites de uma realidade específica, buscando antecedentes e maior conhecimentos para, em
seguida, planejar uma pesquisa descritiva ou de tipo experimental. Sampieri, Collado e Lucio
(1994, p.59) justificam o uso do estudo exploratório quando o objetivo é examinar um
determinado tema que tenha sido pouco ou nada estudado anteriormente, permitindo que se
obtenha um maior grau e familiaridade com os fenômenos envolvidos no estudo.
O método de pesquisa utilizado neste artigo foi o estudo de caso único. Tanto Mattar
(1996) quanto Triviños (1987) defendem o estudo de casos como importante ferramenta
metodológica. Yin (2001) define esse método como “uma investigação empírica que investiga
um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto de vida real, especialmente, quando os
limites entre o fenômeno e o contexto não são claramente definidos...” (YIN, 2001, p.32-33).
Ademais, o estudo de caso parece ser a melhor estratégia a ser adotada porque os objetivos
desta pesquisa vão ao encontro da essência de um estudo de caso, que é a de tentar “esclarecer
RGSA – www.rgsa.com.br V.2 Nº. 1– jan. /abr. 2008
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Avanços e Percalços Furtado / Hourneaux / Hermann
uma decisão ou um conjunto de decisões: o motivo pelo qual foram tomadas, como foram
implementadas e com quais resultados” (SCHRAMM apud YIN, 2001, p.31).
Revisão da literatura
O que é o conceito de pegada ecológica
A pegada ecológica é expressa por um indicador métrico, caracterizado pelo número
de hectares de terra/área bioprodutiva necessários para que sejam providos os recursos
naturais renováveis que sustentem, por prazo indeterminado, o padrão de consumo de bens e
serviços da população considerada. Trata-se, portanto, de ferramenta ou instrumento
importante para demonstrar, com bastante clareza e objetividade, aspectos relevantes para
diferentes níveis ou esferas de interesse. A importância desse tipo de ferramenta se evidencia
a partir do momento em que pode ajudar a reabrir o controverso tema “capacidade de carga”
(REES, 2003, p.8), uma visão que pode contribuir para um uso mais eficiente dos recursos
naturais.
Assim, a pegada ecológica não expressa medições energéticas, econômicas ou
monetárias, mas a área ou superfície ecoprodutiva (geralmente, em hectares) necessária para
prover bens bióticos que garantam o padrão de consumo da população local (FURTADO,
2005, p.182). Em outras palavras, a pegada ecológica é
O método apresenta uma proposta de melhoria contínua de seu processo, obtida depois
de 15 anos de desenvolvimento metodológico (WACKERNAGEL et al, 2005, p.5), e foi
agraciado com o prêmio Skol Award for Social Entrepreneurship, em 2006, oferecido pela
Fundação Skol como reconhecimento pela abordagem inovadora e eficiente de resolução de
problemas sociais críticos.
A metodologia de cálculo da pegada ecológica leva em conta seis premissas principais
(WACKERNAGEL et al, 2005, p.6):
a) os montantes anuais de recursos consumidos e gastos gerados pelas comunidades são
monitorados por organizações nacionais e internacionais;
b) a quantidade de recursos biológicos apropriados para uso humano é diretamente
relacionada à quantidade de terra bioprodutiva necessária para a regeneração e assimilação
dos resíduos;
c) ponderando-se cada área em proporção a sua produtividade de biomassa utilizável
(potencial anual de produção de biomassa utilizável), diferentes áreas podem ser expressas
em termos de um hectare produtivo médio padrão;
d) a demanda total em hectares globais pode ser agregada, adicionando-se todas as áreas
provedoras de recursos e assimiladoras de resíduos requeridas para suportar a demanda;
e) a demanda humana agregada (pegada ecológica) e a capacidade natural (biocapacidade)
podem ser diretamente comparadas uma com a outra.
f) a área de demanda pode exceder a área de fornecimento.
criados pela Global Footprint Network, órgão que fomenta o uso da metodologia em todo o
mundo.
Áreas bioprodutivas
O planeta Terra apresenta uma superfície da ordem de 51 bilhões de hectares (a
unidade usada neste estudo). Destes, somente 11,1 bilhões são aproveitáveis e estão
distribuídos de acordo com a classificação apresentada na tabela 1:
Tabela 1
Área aproveitável do planeta
Áreas mundiais (bilhões de hectares)
Culturas 1,5
Pastagens 3,5
Florestas 3,6
Área construída 0,2
Subtotal 8,8
Peixes 2,3
Total 11,1
Fonte: Bruisma (2003).
Fatores de equivalência
A metodologia de cálculo da pegada ecológica pressupõe a utilização dos chamados
fatores de equivalência, que representam a produtividade potencial média mundial de uma
dada área bioprodutiva em relação à média de todas as áreas disponíveis. O fator de
equivalência dependerá do tipo de produção, conforme apresentado na tabela 2.
Tabela 2
Fatores de equivalência
Tipo Fator de equivalência
Primária 2,19
Culturas
Secundária 1,80
Pastagens Permanente 0,48
Florestas 1,37
Florestas Florestas AWS 1,37
Florestas NAWS 1,37
Área construída Área construída 2,19
Marinhas 0,36
Peixes
Água doce 0,36
Fonte: Wackernagel et al (2005).
Fatores de rendimento
Os fatores de rendimento descrevem a extensão na qual uma determinada área é mais
ou menos produtiva que a média global para a mesma categoria de uso; por exemplo,
plantação de cereais, pasto, florestas, etc. Os fatores de rendimento locais devem ser
comparados aos nacionais, e estes, aos globais, disponibilizados pela Organização para a
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Avanços e Percalços Furtado / Hourneaux / Hermann
Áreas bioprodutivas
Áreas bioprodutivas referem-se ao espaço biologicamente produtivo e que protege a
biodiversidade. Consistem em florestas nativas, áreas de proteção ambiental, pastos, cerrados,
savanas etc.
Quadro 1
Fórmulas para cálculo da pegada ecológica
Resultado
Fator Unidade fator Rendimento global Fator de equivalência
final
Cultura Hectare global (=) ton./ano (/) ton./hectare/ano (x) Hectare global/hectare
Pastagem Hectare global (=) ton./ano (/) ton./hectare/ano (x) Hectare global/hectare
Pesca Hectare global (=) ton./ano (/) ton./hectare/ano (x) Hectare global/hectare
Floresta Hectare global (=) M3madeira/ano (/) m3madeira/hectare/ano (x) Hectare global/hectare
Áreas
Hectare global (x) hectares (/) - (x) Hectare global/hectare
construídas
Emissões Hectare global (=) Gjoules (/) Gjoules/hectare/ano (x) Hectare global/hectare
Fonte: adaptado de Wackernagel et al (2005).
Quadro 2
Fórmulas para cálculo da capacidade biológica
Resultado Rendimento Fator de
Fator Unidade Fator
Final Global Equivalência
Cultura Hectare global (=) hectares - - (x) Hectare global/hectare
Pastagem Hectare global (=) hectares - - (x) Hectare global/hectare
Pesca Hectare global (=) hectares - - (x) Hectare global/hectare
Floresta Hectare global (=) hectares - - (x) Hectare global/hectare
Áreas
Hectare global (=) Hectares - - (x) Hectare global/hectare
construídas
Emissões Hectare global (=) Hectares - - (x) Hectare global/hectare
Fonte: adaptado de Wackernagel et al (2005).
Caso o resultado seja positivo (maior que 1,0), há um superávit. Caso contrário, um
déficit, sendo o consumo maior que a biocapacidade.
O caso Pardinho
As páginas seguintes referem-se especificamente aos resultados obtidos na aplicação
da metodologia descrita para o município de Pardinho.
O município de Pardinho
O município de Pardinho está localizado a noroeste do estado de São Paulo, com uma
população estimada, neste estudo, em 5.129 habitantes (IBGE, dados de 2003). A tabela 3
apresenta a evolução do PIB do município.
Tabela 3
PIB de Pardinho
1999 2000 2001 2002 2003
PIB
33,5 37,26 45,78 54,87 56,09
(em R$ milhões)
PIB per capita
7.169 7.738,46 9.232,98 10.753,92 10.689,66
(em R$)
Fonte: Antuniassi; Bueno; Pimentel (2007).
Tabela 4
Distribuição da área do município de Pardinho
ÁREAS DE PARDINHO (EM HECTARES)
Cultura perene 593,70
Cultura semiperene 46,50
Culturas
Cultura anual 1.534,50
Total 2.174,70
CONSUMO Área com pastagens 13.702,80
Pastagens
Total 13.702,80
Área com reflorestamento 763,00
Florestas
Total 763,00
Total 16.640,50
Área com vegetação natural 1.538,80
Florestas Área inaproveitada 93,10
BIOCAPACIDADE
Área complementar 590,70
Total 2.222,60
OUTROS Outros Área inaproveitável 164,30
TOTAL Área total 19.027,40
Fonte: Cati (2006).
b) a inexistência (no Brasil) ou a raridade (no mundo) de outras aplicações para o mesmo
objeto de estudo (municípios), o que impossibilita, primeiro de tudo, uma abordagem
teórica mais consistente. Além disso, faltam aplicações específicas para comparação
em termos, tanto da metodologia, quanto dos resultados obtidos, se são consistentes ou
não. E por não se tratar de um estudo longitudinal (ao menos, por enquanto), restringe-
se a possibilidade de comparação ou de análise da evolução dos dados;
de projetos dessa natureza. “[...] quanto mais dados locais disponíveis, mais
detalhados os resultados” (GLOBAL FOOTPRINT NETWORK, 2006b, p.2);
Quadro 3
Parâmetros para cálculo da PE para o caso Pardinho
Padrão Objetivo Adesão ao caso Pardinho
Consistência com Assegurar que a avaliação é Foi feita uma adequação no
contas de pegada consistente com as contas de pegada cálculo da PE, considerando-
1 nacionais nacionais da rede de pegada global se os fatores de rendimento
(NFA) para o país no qual a nacionais
avaliação é feita
Definição de limites Assegurar que os limites de estudo
2 De acordo
de estudo estão claramente definidos
Cálculos para Assegurar que resultados de pegadas Existem duas versões para o
população subnacionais possam ser comparados cálculo, possibilitando as
3
subnacional quando avaliados sob as mesmas comparações
limitações e pelas mesmas definições
Pegada em Não é aplicável ao caso em
empresas e estudo
4 Ainda não estabelecido
organizações - não
aplicável
Assegurar que todos os fatores de
Fatores de conversão usados no estudo
APLICAÇÃO
5 Idem ao item 1
conversão derivados subnacional estejam consoantes com
as contas de pegadas nacionais
A fim de criar relatórios que possam Não é aplicável ao caso em
ser comparados mundialmente, estudo, por não se tratar de
assegurando que os componentes de um estudo nacional e sim,
Consistência dos
6 consumo e subcomponentes são subnacional
componentes
consistentes com as contas de
pegadas nacionais e não mutuamente
sobrepostas
Uso de elementos Assegurar que se o estudo de pegada Nenhuma ocorrência relatada
não padronizados se basear em novos elementos (ou no projeto
em estudos de omitir outros) àqueles elementos de
7
pegada ecológica pegada ecológica padronizados, essas
diferenças serão identificadas e
explicadas
Métodos de pegada Não é aplicável ao caso em
8 para proprietários Não disponível estudo
do lugar
Dar um senso da precisão de pegada Considerado quando do
ecológica em termos de seus cálculo das médias e
9 Estimativas de erro
resultados e fazer comparações com utilização de próxis,
resultados mais significantes conforme relatado no projeto
Qualquer cidade pode ter sua pegada ecológica calculada dessa forma (GLOBAL
FOOTPRINT NETWORK, 2006b, p.2). Informações detalhadas, geralmente, são disponíveis
apenas em nível nacional, e raramente cidades ou regiões apresentam um fluxo de dados
completo para o cálculo da pegada ecológica (GLOBAL FOOTPRINT NETWORK, 2006b,
p.1), o que explica a dificuldade de realização de estudos desse tipo.
Como a realidade nacional não é necessariamente refletida num determinado cenário
subnacional, principalmente, se considerarmos um país de extremas diferenças como o Brasil,
com sua extensão continental e com discrepantes realidades sociais, econômicas, políticas e
culturais, sugere-se que seja feita uma adaptação dos procedimentos sugeridos pela
metodologia tradicional, como apontados anteriormente.
Postas todas essas dificuldades e problemas, sugere-se que seja feita uma adaptação do
que é proposto pela metodologia. Neste estudo, apresenta-se outra alternativa de cálculo para
a pegada ecológica, em que os valores reflitam a realidade local com mais ênfase.
Para tanto, os valores não ajustados foram calculados, utilizando-se a fórmula prescrita
pela metodologia já consagrada.
Consumo
Resultado antes do
aparente Global yield Fator de equivalência
ajuste
região
Ton./ano (/) Ton./hectare/ano (x) Hectare global/hectare (=) Hectare global
Coeficiente ajuste
Resultado antes do
fator de rendimento Resultado após ajuste
ajuste
local/global yield
Hectare global (/) (número absoluto) (=) Hectare global
O coeficiente ajuste é o fator de rendimento local dividido pelo global yield. Assim,
espera-se um resultado que tenha maior proximidade com as realidades locais. Pelos
resultados obtidos, percebeu-se que há uma diferença considerável quando se utilizam os
índices de produtividade adaptados à realidade local, como foi feito na metodologia adaptada.
Essa abordagem privilegia locais com produtividade mais alta que a média, como é o caso do
município estudado.
Considerações finais
Espera-se que este trabalho tenha contribuído para o diagnóstico ambiental do
município de Pardinho e, conseqüentemente para a definição de políticas que busquem a
sustentabilidade na região. Além disso, o estudo pôde contribuir para as discussões sobre o
cálculo da pegada ecológica, pela assimilação e disseminação do conhecimento, além de uma
análise da aplicabilidade dos conceitos e novas sugestões para estudos futuros.
É oportuno mencionar que a diversidade de abordagem do projeto será importante para
identificar, de um lado, os pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidades relacionadas à
Pegada Ecológica da população alvo e, de outro, as medidas que serão propostas para redução
de déficits ecológicos ou aprimoramento de superávit. Assim, os indicadores selecionados
estariam alinhados às características econômicas, ambientais e sociais prevalentes no
município de Pardinho e nas demais áreas de influência política, de um lado, e aos elementos
que comporão a matriz da pegada ecológica, representados por categorias de consumo e
tipologias de terra/área.
As metodologias disponíveis dão importância especial aos indicadores referentes ao
capital natural constituído de bens renováveis dos quais a sociedade humana depende e que
são considerados essenciais para garantir os serviços ecológicos ou ambientais, dos quais a
sociedade humana também necessita. Entretanto, são levados em consideração indicadores
sociais e institucionais, uma vez que o Brasil é marcado por problemas sociais graves,
envolvendo inserção socioeconômica e justiça social. Além disso, e para contribuir para a
melhor visão de sustentabilidade, os indicadores eleitos serão agregados nas dimensões
econômica, ambiental e social e nas interfaces socioeconômica, socioambiental e econômico-
ambiental. Inclusive, espera-se que a discussão de um objetivo de crescimento econômico nos
países emergentes, como o Brasil, acompanhado de um declínio dos recursos naturais nos
países desenvolvidos, torne premente a adoção de práticas de maior produtividade e mudanças
nos hábitos da população, possibilitando “vantagens ecológicas” de cidades que assim se
Referências
ANTUNIASSI, M. H.; BUENO, O. C.; PIMENTEL, A. E. B. Projeto Pardinho Diagnóstico
Econômico 2007. Pardinho: Instituto Jatobás/EcoAnima, 2007.
MATTAR, F. N. Pesquisa de marketing. São Paulo: Atlas, 1996. 271p. (Edição compacta).
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Tradução: Daniel Grassi. Porto Alegre:
Bookman, 2001.