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ANO/CARGA HORÁRIA
1.º Ano – 25 HORAS
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ÍNDICE
1. Apresentação....................................................................................................................5
2. Objectivos de Apredizagem............................................................................................5
3. Âmbito dos Conteúdos.....................................................................................................5
4. Avaliação...........................................................................................................................6
5. Bibliografia / Outros Recursos........................................................................................6
6. Introdução.........................................................................................................................7
7. Caldos................................................................................................................................9
7.1. Caldos de Galinha.................................................................................................................9
7.2. Caldos de Vitela..................................................................................................................13
7.3. Caldos de Peixe..................................................................................................................15
8. Molhos.............................................................................................................................19
9. Organograma dos Fundos de Cozinha e Molhos Derivados..................................................21
9.1. Fundos Escuros Derivados................................................................................................21
9.2. Fundos Claros e Derivados................................................................................................22
9.3. Fundos de Peixe, Marisco e Derivados............................................................................22
9.4. Outros Molhos Base e Derivados ....................................................................................23
10. Técnicas Básicas para a Preparação de Molhos ..................................................................25
11. Maneiras de Engrossar Molhos...............................................................................................28
12. As Ervas Aromáticas....................................................................................................31
13. Fundo Escuro de Vitela e seus Derivados..............................................................................33
13.1. Molho Espanhol e Molho Demi-Glace...........................................................................33
13.1.1. Molho Bordelaise.........................................................................................................34
13.1.2. Molho Porto..................................................................................................................35
13.1.3. Molho Robert...............................................................................................................35
13.1.4. Molho Madeira.............................................................................................................35
13.1.4.1. Molho Perígueux......................................................................................................35
13.1.4.1.1. Molho Perígourdine..............................................................................................35
13.1.5. Molho à Caçador.........................................................................................................36
13.1.6.Molho à Cigana................................................................................................36
13.2. Extrato de Carne................................................................................................37
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13.2.1. Molho Português.............................................................................................37
14. Fundo Escuro de Caça e Seus Derivados...............................................................................38
14.1. Molho Poivrade...............................................................................................................38
14.2. Molho Grand Veneur......................................................................................................38
15. Fundo Escuro de Borrego .......................................................................................................38
15.1. Molho de Borrego com Chalotas e Tomilho................................................... 39
16. Fundo Claro de Carne.............................................................................................................. 39
16.1. Geleia de Carne............................................................................................................. 39
16.1.1. Consomme de Carne.................................................................................................. 40
16.2. Molho Aveludado............................................................................................................ 41
16.2.1. Molho Alemão.............................................................................................................. 41
16.2.1.1. Molho Poullete............................................................................................. 42
17. Fundo Claro de Aves................................................................................................................ 42
17.1. Geleia de Aves................................................................................................................ 42
17.1.1. Consommé de Aves.................................................................................................... 42
17.2. Molho Aveludado de Aves............................................................................................. 43
17.2.1. Molho Supremo........................................................................................................... 43
17.2.1.1. Molho Albufeira........................................................................................................ 43
17.2.1.2. Molho Aurora............................................................................................................ 43
17.2.1.3. Molho Régence para Aves...................................................................................... 43
18. Fummet de Peixe..................................................................................................................... 44
18.1. Consommé de Peixe.......................................................................................... 44
18.2. Molho Aveludado de Peixe................................................................................ 44
18.2.1. Molho ao Vinho Branco.................................................................................. 44
18.2.1.1. Molho Veneziano......................................................................................... 45
18.2.2. Molho Aurora Magro...................................................................................... 45
18.2.3. Consommé de Peixe....................................................................................... 45
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18.2.3.1. Molho de Anchovas..................................................................................... 45
18.2.3.2. Molho Joinville............................................................................................. 45
18.2.3.3. Molho Régence de Peixe............................................................................ 46
19. Fundo de Marisco e Seus Derivados............................................................................... 46
19.1. Molho Americano............................................................................................... 47
19.2. Bisque de Marisco.............................................................................................. 47
20. Outros Molhos de Base e Seus Derivados...................................................................... 47
20.1. Maionese............................................................................................................. 47
20.1.2. Molhos Derivados do Molho Maionese......................................................... 49
20.2. Molho Holândes................................................................................................. 49
20.2.1 Molho Derivados do Molho Holândes............................................................ 50
20.3. Molho Bechamel................................................................................................. 51
20.3.1 Derivados do Molho Bechamel....................................................................... 54
21. Molhos à Base de Vegetais................................................................................................. 54
21.1. Molho de Tomate............................................................................................... 54
22. Vinagretas............................................................................................................................. 55
22.1. Vinagreta Clássica.............................................................................................. 56
22.1.1. Variantes da Vinagreta.................................................................................. 56
22.2. Outras Vinagretas para Saladas....................................................................... 56
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1. Apresentação
Neste módulo pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre: caldos
(no contexto de base para molhos); fundos de cozinha; fumets; molhos de bases e seus
derivados; aveludados e manteigas compostas. Pretende-se, ainda, que os alunos
reconheçam a importância dos molhos na cozinha.
Neste módulo, pretende-se que os alunos apliquem os conhecimentos adquiridos
no módulo anterior através da elaboração de fichas técnicas com descrição dos elementos
nutritivos, elementos aromáticos, temperos, líquidos, métodos de preparação e tempos de
confecção. Esta fichas, se forem seguidas na prática efectiva, devem resultar num produto
final específico capaz de motivar os alunos para a sua execução.
2. Objectivos de Aprendizagem
Identificar os principais fundos de cozinha, molhos de base e seus derivados;
Identificar as diversas manteigas compostas, assim como as suas aplicações na
cozinha;
Elaborar fichas técnicas acerca de: fundos de cozinha, molhos e seus derivados e
manteigas compostas;
Confecionar:
Roux ou embamatas;
Aparelhos (recheios de rissóis e massas de croquetes)
Court-bouillons;
Fumets; Geleias; Marinadas; Salmouras; Caldos; Consommés; Aveludados; Molhos
de Tomate; Fundos Brancos e Escuros;
Molhos de Base e Seus Derivados: Demi-Glace, Bechamel, Maionese; Holandês,
Bearnês, Vinagrete, Manteigas Compostas.
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Etapas
Molhos (Compostos ou Derivados)
Utensílios e Aparelhos de Suporte à Confeção dos Molhos
Preparações que os implicam, tais como: court bouillon; essências; geleias;
marinadas; salmouras, entre outros
Fundos de Cozinha, Molhos de Base e Seus Derivados
Métodos de Confeção; Manteigas Compostas
Confeção
Aplicação. Preparação, Confeção e Aplicação prática dos conteúdos
abordados.
4. Avaliação
A Avaliação é feita através de exercícios práticos elaborados nas aulas práticas tendo
em conta todas as normas de Higiene e Segurança no local de elaboração das mesmas.
“AS BASES DE COZINHA” A Escola Cozinha da Emília de Franco Luise : Edições do Gosto.
TANTE CECILE, Ma Cuisine: 365 Jours – 730 Recettes. Paris: PMI., 1994.
Revistas da especialidade:
Intermagazine
Portugal Gastronómico
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6. Introdução
Um caldo bem feito é a base de um bom molho ou de uma boa sopa – é o que lhos
dá sabor e textura. Conforme o tipo de molho ou sopa que se quer preparar, o cozinheiro
vai precisar de manteigas, natas, azeite ou vinagre de boa qualidade, mas na maioria dos
casos o fundamental para um bom molho ou uma boa sopa, é um caldo transparente com
o gosto do seu ingrediente principal, bem como o de outras substâncias que entrem na sua
preparação. Os caldos desempenham um papel fundamental na cozinha, em especial na do
restaurante. Os restaurantes utilizam as melhores peças de carne e os melhores peixes –
como bifes e costeletas, linguado e robalo – que se cozinham rapidamente. Tudo o que
estiver pouco tempo ao lume, por exemplo carnes vermelhas mal passadas, fica tenro e
preserva a sua textura. O único defeito dessa cozinha de luxo, preparada na altura de
servir, é não chegar a intensificar, a apurar, o sabor da carne ou do peixe. Só se obtêm
sabores intensos com uma cozedura prolongada e completa. Em culinária, a textura e o
aroma devem ser sempre equilibrados. Uma cenoura pouco cozida retém a sua textura
crocante, mas é pouco saborosa se a compararmos com uma cozinhada até ficar quase
desfeita mas com um gosto forte. O truque é tentar aliar a vantagem das duas
possibilidades.
Sabor concentrado Na cozinha francesa clássica, o sabor pouco forte das peças submetidas
a uma cozedura rápida, como um peito de galinha ou um filete de pregado grelhados, é
compensado pelo molho que o acompanha. Todos os ossos e aparas são utilizados na
preparação de caldos com um sabor muito concentrado, utilizados para esse fim, bem
como para enriquecer sopas que de um outro modo consistiriam apenas em amido e
legumes. Os humildes ingredientes que deitamos na panela do caldo têm uma importância
decisiva em culinária. O cozinheiro deve resistir à tentação de usar tudo aquilo de que se
quer ver livre. Os ossos de carne têm de ser torrados cuidadosamente, para não
escurecerem, o que daria um gosto ácido ao caldo; as espinhas do peixe devem “suar”
levemente em azeite ou manteiga para que a côr escureça um pouco. Este processo,
tecnicamente designado por reacção de Maillard, altera as proteínas presentes à
superfície, caramelizando-as para um sabor diferente e mais pronunciado. É isso que faz a
diferença entre, digamos, uma galinha cozida e uma galinha assada ou um linguado cozido
e um linguado grelhado.
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Algumas características são comuns a todos os caldos, seja qual for o ingrediente principal.
Devem ser transparentes e relativamente pouco gordos, pois a gordura a ferver num caldo
emulsifica, dando origem a uma textura turva e a um gosto indefinido. No entanto, os
caldos de vitela e peixe devem tornar-se suficientemente gelatinosos para solidificar depois
de frios, de modo a que os molhos e as sopas a que dão origem deixam um gosto forte na
boca. Nunca se deve juntar sal – os caldos são peças usadas na construção de um prato e
não um prato acabado. Os caldos são sempre submetidos a um processo de redução, que
concentra a sua salinidade natural, e são muitas vezes acrescentados a ingredientes com o
seu próprio teor de sal, como por exemplo o queijo.
Os fundos e os molhos base são tão importantes para a cozinha como os alicerces de um
prédio. Um bom cozinheiro não pode fazer um bom trabalho se não tiver conhecimentos
sobre este assunto e não poderá começar o seu trabalho, se não dispuser de bons molhos
de base. A qualidade deles tem de ser absolutamente irrepreensível e não poderá ser feita
com economia na escolha dos produtos. Em poucas palavras, a arte da culinária passa por
aqui e todos os grandes chefes de cozinha têm obrigatoriamente consciência desta parte
fundamental da gastronomia. Se algum de vós optar e vanguardista, nada poderá fazer se
se esquecer que estes são os pilares da confecção de cada prato.
Neste novo milénio em que regista uma contínua evolução de tudo o que nos rodeia e em
que há uma vontade férrea de criar pratos novos.
Temos mesmo de confecionar fundos e molhos que fazem parte desta arte de dois séculos
para ter boa comida? Ainda faz sentido estas bases gastronómicas num Mundo onde tudo
já está inventado?
A resposta a todas estas perguntas é muito simples: não chegamos a lado nenhum se não
soubermos onde pretendemos chegar. Não conhecer estas preparações, para um
cozinheiro é equivalente ao desconhecimento por um político da história do seu País.
As coisas só podem ser criadas e adaptadas ao mundo de hoje se soubermos de onde tudo
partiu. Não podemos inventar pratos novos se não começarmos onde os outros já
chegaram.
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É altura de darmos, finalmente, alguma importância a estas bases da cozinha. Não
destruamos o passado, ignorando-o.
Como em todas as outras artes a cozinha tem a sua história e, como a história e, como a
história ensina, lembra o passado e cria um futuro melhor.
7. Introdução
Se torrar primeiro os ossos, o seu caldo escuro de galinha adquirirá um sabor muito mais
acentuado. É particularmente indicado para usar em molhos de carne e consommés. O
caldo fica transparente e concentrado, pois a gordura da galinha desaparece quase todo na
cozedura.
Há quem diga que tanto os legumes como os ossos devem ser torrados até ficarem
castanhos, mas eu acho isso desnecessário. A relação entre os ossos muito ou pouco
torrados e o caldo obtido é igual à relação entre os grãos de café muito ou pouco torrados
e a bebida produzida. Mais significa mais forte, mas talvez também mais amargo.
A proporção entre ossos e água aqui indicada é apenas uma orientação, pois quanto mais
ossos, melhor, em especial se quiser um caldo bem forte. A cozedura prolongada influirá
no sabor e na concentração do caldo. Se o quiser mais intenso, use mais ossos ou coe o
caldo para uma panela limpa, retire com a escumadeira o máximo de gordura e deixe
cozinhar em fogo lento até reduzir o líquido na proporção adequada.
Um caldo feito com pele e ossos finos pouco gosto terá. Os melhores são feitos com a
carcaça inteira, crua ou cozinhada e cortada aos pedaços, ou as asas.
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De uma maneira geral obtém-se carcaças inteiras gratuitamente nos talhos que
vendem bifes e peitos de galinha. Se não conseguir arranjar ossos, pode comprar aves para
cozer a preços muito económicos. Essas são em geral aves mais velhas. A carne não é
muito boa, mas coza-as até se desfazerem porque dão muito sabor e consistência ao caldo.
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3. Adicione esse líquido aos ossos torrados que deitou na panela. Junte a restante
água e deixe levantar fervura.
5. Coe o líquido para um jarro ou tigela e deixe o conteúdo da panela repousar uns
minutos. O caldo que ainda estiver agarrado aos ossos vai acumular-se no fundo.
Junte-o ao da tigela.
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6. Deixe o caldo a rrefecer - cubra com um pa no da loiça, se necessário. Quando ele
se encontrar à temperatura ambiente, retire a gordura que ainda encontrar à superfície,
depois leve ao frigorífico. Depois de frio, o caldo deve ter uma consistência gelatinosa;
quanto mais ossos da perna usar, mais gelatinoso ele fica.
Q u a n ti d a d e : C e r c a d e 1 , 5 L i t r o s d e C a l d o
3 Litros de água
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1Cenoura grosseiramente picada
Uns pés de salsa
2 C o m a e s c u m a d e i r a , r e ti r e a e s p u m a q u e f o r m a r à s u p e r fí c i e . J u n t e
os legumes e a salda. Deixe ferver durante 2 horas em lume brando.
3 C o e o l í q u i d o o b ti d o p a r a d e n t r o d e u m a ti g e l a o u j a r r o e d e i x e
a r r e f e c e r . Q u a n d o o c a l d o e s ti v e r f r i o , g u a r d e - o n o f r i g o r í fi c o d e u m
dia para o outro. De manhã a maior parte da gordura formará uma
c a m a d a s ó l i d a à s u p e r fí c i e . R e ti r e - a c o m u m a c o l h e r e d e p o i s v o l t e a
ferver o caldo para eliminar qualquer gordura remanescente. Se o
g u a r d a r n o f r i g o r í fi c o p a r a u s a r m a i s t a r d e , o c a l d o fi c a r á g e l a ti n o s o .
Encontrará ossos de vitela no talho. Os ossos de vaca não são tão gelatinosos como os de
vitela e produzem um caldo muito forte, ideal para usar com pratos de carne. O caldo feito
com ossos de vitela pode, por sua vez, ser transformado em jus, usado com base em
muitos molhos que nem sempre se destinam a acompanhar carne de vitela ou vaca.
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Q u a n ti d a d e : C e r c a d e 3 L i t r o s d e c a l d o
3Kg de ossos de vitela crus
6 Litros de água
500g de cebolas grosseiramente picadas
300g de pés de aipo grosseiramente picados
300 g de cenouras grosseiramente picadas
Cenoura grosseiramente picada
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3. Coe o caldo para dentro de um recipiente e deixe arrefecer. Depois de frio, tornar-
se-á gelatinoso.
7.3
Caldo de Peixe
O caldo de peixe é o mais rápido de preparar – basta uma hora, no máximo. Pode pedir
espinhas de peixe na peixaria mas nem todas dão um bom caldo. Os de peixe de carne
branca são os melhores, portanto o linguado, o pregrado, a pescada-branca e o badejo são
a melhor opção. Logo a seguir vêm os peixes pouco oleosos, como o salmão ou o robalo.
Os ossos de peixe oleosos como o arenque ou a cavala, não são muito indicados.
Deixe as espinhas “suar” em manteiga para ficarem com um gosto mais acentuado antes
de lhes juntar água. Têm tendência a pegar ao fundo, portanto vá raspando com uma
colher durante o processo.
O caldo de peixe é o menos versátil, pois só liga bem com peixe, enquanto que o de
galinha fica bem quer com pratos de galinha quer com peixe ou legumes.
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Q u a n ti d a d e : C e r c a d e 2 L i t r o s d e c a l d o
2Kg de espinhas de peixe cruas (ver acima)
25g de manteiga
250ml de vinho branco
1 Alho-Francês picado
1 Cebola picada
1 c. sopa de grãos de pimenta preta esmagados
Pés de Salsa ou de Coentros
3 Litros de água
1. Sangre as espinhas em bastante água fria. Deite fora os pedaços com sangue, que
ficam junto da cabeça. Aqueça devagar a manteiga numa panela ou caçarola grande.
Junte as espinhas e mexa até lhe cheirar a peixe cozido. As espinhas não devem ficar
castanhas.
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nenhuma gordura a eliminar, mas retire as impurezas que se vão acumulando no
fundo ao longo da cozedura.
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CA LDO DE PEIXE JAPONÊS
O Dashi é um caldo de peixe à base de algas e atum usado na preparação de Sopas
Japonesas.
Não o deixe ferver muito tempo, pois a evaporação concentra o caldo, tornando-o menos
delicado.
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8. Molhos
A maioria dos cozinheiros amadores parece encarar a preparação de um trabalho como um
exercício árduo ou misterioso, reservado apenas aos inspiradores Chefes dos restaurantes
de luxo. À primeira vista a ideia de preparar um molho possa desesperar qualquer
cozinheiro, o repertório de molhos clássicos é já de si tão vasto que só a lista dos respectivos
nomes, assusta qualquer principiante. No entanto, preparar um molho não é o mesmo que
construir um foguetão e se aprender a fazer alguns molhos básicos (os chamados molhos-
padrão) sentirá a capacidade, liberdade e confiança necessárias para inventar outros tantos.
Para muitos cozinheiros, a preparação de molhos é um dos ramos mais gratificantes da
culinária.
Diversidade O termo molho cobre uma vasta gama de preparações. Há os molhos franceses
clássicos, como o molho béchamel branco, o molho veloute louro, os jus de vitela ou galinha
acastanhados, os molhos de manteiga quentes (beurre blanc e beurre found) e os molhos
de manteiga frios. Há as salsas do México e da Espanha e os molhos picantes do Médio
Oriente. Não esqueçamos as leves vinagretas (molhos franceses para saladas), servidas com
saladas ou peixe e os relishes e chutneys, sinónimos da Velha Inglaterra. Ao longo da última
década, os nossos padrões alimentares sofreram alterações drásticas.
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Hoje conhecemos melhor as cozinhas de outros países, pois viajamos e frequentamos
restaurantes com uma assiduidade cada vez maior. Os Chefes dos nossos dias procuram
satisfazer a procura de molhos mais leves, mais simples, menos gordurosos e mais fáceis de
preparar do que os do passado, quer se destinem ao dia a dia ou a ocasiões especiais.
Casar molhos com alimentos Seja qual for o molho que decidiu fazer, ele deve
complementar, enriquecer e acentuar o sabor do prato que acompanha, seja ele de ovos,
peixe, legumes, carne, aves ou caça, ou uma sobremesa. O molho escolhido nunca deve
“dominar” o gosto do prato nem deixar-se “dominar” por ele. De uma maneira geral, o
molho deve ter um gosto inconfundível, uma boa textura e um aspecto luzidio. Vamos
aprender a fazer bons molhos e a preparar variantes de alguns deles, bem como alguns
molhos inovadores.
Atualmente, os supermercados oferecem uma variedade cada vez maior de molhos pré-
preparados, mas nada se compara a um molho feito em casa. Uma última palavra: que o
requinte do gosto de qualquer molho, ou prato, depende do tempero que por sua vez
depende inteiramente das papilas gustativas do cozinheiro. Um bom molho deve ser
provado várias vezes enquanto está a ser preparado.
A todos bom apetite e que cheguem ao fim a conhecer e a apreciar molhos deliciosos.
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9. Organograma dos Fundos de cozinha e Molhos derivados
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9.2 Fundos claros e derivados
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9.4 Outros Molhos Base e Derivados
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10. Técnicas Básicas para a Preparação de Molhos
Para fazer bem um molho, é preciso dominar as técnicas que se seguem de acordo com o
tipo de alimento que se quer preparar. As técnicas não são difíceis e garantem resultados
sublimes. É indispensável ter à mão equipamento como varas de arame; espátulas;
escumadeiras e passadores finos. É fundamental utilizar a peça certa e com as medidas
adequadas a tarefa que temos em mãos – não há dúvida de que isso facilita muito as tarefas
culinárias, em especial a preparação de molhos.
Os molhos cozinhados que contêm gemas de ovos, são geralmente batidos numa tigela
colocada dentro de um tacho de água a ferver para não talharem.
Os molhos castanhos feitos com antecedência, podem ser guardados no frigorífico, sendo a
gordura que se solidifica à superfície, fácil de retirar com uma colher.
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Coloque um passador fino em cima da caçarola ou tigela e verta o molho por cima. Com as
costas de uma concha, empurre o molho pela rede do passador.
Deite fora o material sólido que ficar retido no passador.
Desincrustar
Os molhos de carne e de assados, são feitos desincrustando os sucos
caramelizados que ficam agarrados ao recipiente onde se assou ou
fritou carne, aves ou legumes.
Para se fazer um molho de assado, retire o alimento do recipiente, remova com uma colher
o excesso de gordura e desincruste os sucos caramelizados deitando em cima deles caldo,
água ou vinho e mexendo para incorporar as partículas no líquido. Reduza e termine de
acordo a receita. Um molho desses permite obter um sabor e um aroma mais intenso do que
se deixar apenas os ingredientes cozinhar em lume brando.
Clarificar Manteiga
Quando a Manteiga é aquecida lentamente, os sólidos de leite
separam-se da gordura, a resultante gordura líquida transparente –
manteiga clarificada – e pode ser aproveitada.
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2 Deite a manteiga líquida e transparente numa tigela. Deite fora os sólidos do leite que
restarem na caçarola. Retira com a escumadeira as impurezas que encontrar à superfície da
manteiga clarificada.
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11. Maneiras de Engrossar Molhos
Liquidificar
Muitos molhos podem ser preparados rapidamente com a varinha mágica. Estão neste caso
o molho holândes e o pesto.
Temperar
O sal e a pimenta são necessários para acentuar o gosto de um
molho, mas devem ser usados com moderação. Antes de servir,
prove o molho e retifique os temperos, se necessário. Nos molhos claro, deve preferir a
pimenta branca e a preta.
Roux
Manteiga e farinha misturadas ao lume servem para dar espessura a
molhos como o béchamel. Derreta a manteiga numa caçarola até ela
ficar em espuma, junte igual peso de farinha e deixe cozinhar,
mexendo sempre uns 40 segundos. Vá adicionando leite mexendo
até obter um molho espesso.
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Manteiga
Se acrescentar manteiga gelada a um molho quente, ele ficará consistente e brilhante.
Certifique-se de que a manteiga não aquece muito, para o molho não
talhar.
Pão
Por vezes os molhos são engrossados com pão – o molho de pão é um bom exemplo. Na
região do Mediterrâneo, é frequente usar-se pão, além de frutos secos,
em molhos como o tarator turco, a salsa di noci italiana ou o romesco
espanhol.
Beurre Manié
O Beurre Manié é uma pasta feita de manteiga e farinha acrescentada no final do
cozinhado. Para o preparar, misture com um garfo, duas partes de
manteiga amolecida e uma de farinha. A pouco e pouco, adicione o
preparado ao molho quente, batendo sempre até o molho engrossar.
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Ovos e Natas
Os ovos, em especial as gemas, são a base espessante de muitas emulsões. Molhos quentes
emulsionados, como o molho holandês, são cozinhados numa tigela colocada dentro de um
tacho com água a ferver, para evitar que as gemas cozam. Por vezes usam-se gemas de ovos
misturadas com natas (aquilo a que se chama uma ligação) para enriquecer e engrossar um
clássico molho velouté.
A ligação é adicionada no fim da cozedura. Para engrossar um molho por meio de uma
ligação, deite gemas e natas numa tigela e junte uma colher do molho quente. Fora do lume,
adicione essa misture ao molho que está na caçarola. Leve ao lume muito baixo e deixe
cozinhar mexendo sempre até o molho aderir às costas da colher.
Sirva imediatamente.
Especiarias
Use sempre ervas aromáticas frescas. As ervas macias, como cebolinho, estragão ou
manjericão, devem ser picadas e introduzidas à última hora. Cozinhe as ervas rústicas, como
alecrim ou tomilho, no molho.
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12. As Ervas Aromáticas
Embora possamos criar misturar interessantes seguindo o nosso paladar, muitas das ervas
que vamos conhecer, têm um sabor específico que combina perfeitamente com um certo
tipo de carne ou peixe ou acrescenta sabor a um determinado molho.
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16. Louro – molhos, caldos
17. Alho – muito usado na cozinha mediterrânica, aroma intenso
18. Oregão – erva usada para temperar molho de tomate; pizza; outros molhos
19. Chalota – usada no lugar da cebola com aroma mais suave
20. Cebola – um dos ingredientes básicos na cozinha; refogados; molhos; caldos
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13. Fundo Escuro de Vitela e seus Derivados
Molho Espanhol
Derivado do fundo escuro. Ingredientes
Ossos de Vitela
Mirepoix de legumes
Polpa de tomate
Cogumelos laminados
Fundo escuro de vitela
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Derreter a manteiga, levemente, até ficar acastanhada. Juntar a farinha e incorporar bem.
Adicionar a polpa de tomate e cozer tudo durante dois minutos.
Molhar o roux com vinho branco e deixar evaporar alguns momentos antes de unir o fundo
castanho de vitela. Cozer sobre lume brando, até que o molho fique mais espesso e
aveludado. Retificar o sabor com sal e pimenta. Passar pelo coador.
Com este molho de base podemos criar muitos outros molhos. Na confeção do molho Demi
Glace, tenho de vos prevenir: Nos textos de cozinha clássica, há geralmente muita confusão
sobre a diferença entre o molho espanhol e o molho Demi Glace. Queria aqui recordar a
definição do Demi Glace que se encontra no Lê Repertório de La Cuisine, um dos textos mais
usados entre os cozinheiros profissionais: “ Demi Glace: Fauce Espanhole à son suprême de
perfection” (molho espanhol no seu grau supremo de perfeição). Enfim, eu acho que uma
vez preparado um bom fundo escuro, podemos também extrair um Demi Glacé de maneira
muito mais leve e fácil.
Reduzir quase completamente sobre lume brando, o vinho tinto com a chalota descascada e
cortada em fatias, a pimenta esmagada e as folhas de louro. Adicionar o molho Demi Glace e
deixar cozer durante 10 minutos sempre em lume brando. Juntar a manteiga, fora do lume e
bater com uma vara. Este molho tinha também um outro ingrediente: o tutano mas depois
dos problemas que surgiram com as “vacas loucas”,
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São poucos os cozinheiros que o usam ou os clientes que o comem com o mesmo prazer. O
tutano era cortado em cubos ou lâminas e adicionado ao molho já pronto.
Idêntica à receita precedente, substituindo apenas 1 dos Dl de vinho tinto por 1 Dl de vinho
do porto seco de boa qualidade. Nesta receita não há dúvida sem colocar ou não tutano,
porque simplesmente não está previsto.
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13.1.5. Molho a Caçador
Para carnes salteadas e frango à caçador. Ingredientes para ½ L de molho
½ L de molho Demi Glace
150 Grs Cogumelos
20 Grs Manteiga
20 Grs Chalota
1 Dente de alho
Salsa picada
2 Colheres de polpa de tomate bem reduzido
50 Grs Vinho branco seco
Corar levemente o alho e a chalota picada com a manteiga, unir os cogumelos laminados e
deixar guisar durante 5 – 6 minutos. Unir a pola de tomate e deixar guisar durante 2
minutos, antes de molhar com o vinho branco.
Deixar evaporar o vinho e juntar o molho Demi Glace. Cozer sobre lume brando durante 10
minutos. Finalizar o molho com salsa picada.
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Saltear na manteiga a juliana de fiambre; língua cogumelos e trufas.
Molhar com o vinho branco, deixar evaporar e unir o molho Demi Glace. Cozer durante 5
minutos.
Simplesmente pondo a ferver o nosso fundo escuro e deixando reduzir para concentrar os
sabores num molho que vai ficar cada vez mais escuro e concentrado. Só para terem uma
ideia: 1 L de bom fundo escuro resulta em 200 – 250 Grs de extrato de carne!
Não há um ponto certo, todos os Cozinheiros têm o seu gosto particular e varia em função
do uso que querem fazer. Normalmente, o ponto ótimo, apanhada em uma pequena
quantidade no meio de dois dedos, começar a colar e a ser muito gelatinoso.
Sim é este o verdadeiro “Rei dos Molhos”. Aqui temos a máxima concentração dos sabores
da carne e do fundo que preparamos. Não precisa dum ingrediente especial para ficar mais
espesso; não precisa de farinha nem de maizena, nem mesmo fécula. Os únicos elementos
que podem ter esta função são a manteiga e o azeite, em pequenas quantidades.
Como temos visto o molho Demi Glace, este faz parte da cozinha clássica e tem muitos
derivados. Ou seja, o molho Demi Glace é um “molho-mãe” básico. O extrato de carne
também pode ser considerado básico e podemos finaliza-lo como quisermos para a
confeção dos nossos pratos.
Juntar o extrato de carne ao molho de tomate e ferver tudo durante uns minutos. Molho
usado para finalizar carnes salteadas; vitela; novilho ou porco.
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14. Fundo Escuro de Caça e seus Derivados
Para a confeção deste fundo, deve-se usar o mesmo procedimento do fundo escuro de
vitela. A sua redução vai dar um bom extrato de caça que se usa exactamente com um
extrato de carne, em todas as confeções à base de caça.
Os ossos para a confeção deste fundo podem ser de caça de penas ou de caça de pelo, em
função dos pratos que pretendemos confecionar.
Reduzir quase completamente, sobre lume brando o vinho tinto com a chalota descascada e
cortada em fatias e a pimenta esmagada. Juntar ao fundo de caça e deixar cozer durante 5
minutos. Passar pelo coador e, fora do lume juntar a manteiga e bater com uma vara.
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A confeção deste fundo, deve usar-se o mesmo procedimento do fundo escuro de vitela .
A sua redução vai dar um bom extrato de borrego que se usa exactamente como um extrato
de carne, em todas as confeções à base de borrego.
Reduzir quase completamente em lume brando, o vinho com a chalota descascada e cortada
em fatias, a pimenta esmagada e as ramas de tomilho. Juntar o fundo de borrego e deixar
cozer durante 5 minutos. Passar pelo coador e fora do lume, juntar a manteiga e bater com
uma vara.
Juntar no tacho todos os ingredientes e pôr a ferver em lume não muito forte. Deixar cozer
durante 3 horas. Tirar as impurezas que aparecem à superfície. Passar por um pano de
cozinha.
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extrato encorpado e gelatinoso. Esta geleia usa-se a nível profissional na confeção de
molhos claros ou num consommé, onde precisamos de uma forte concentração de sabores
que, uma vez clarificados, podem ser usados para gelatinar pratos frios de carne.
Misturar a carne picada; a água; a cenoura; o aipo; a cebola; a pimenta; o tomate maduro
cortado em cubos; a folha de louro e a clara de ovo. Estes são os ingredientes da
“clarificação”. Colocar ao lume e levantar fervura, tendo o cuidado para que os ingredientes
não se agarrem ao fundo do tacho. Assim que apanha calor a clara do ovo, junta os
ingredientes da clarificação, numa crosta que agarra todas as impurezas à superfície do
consommé. Deixar cozer muito devagar, durante cerca de uma hora. Entretanto, efetuar um
pequeno buraco na crosta de lado e verificar se o processo de clarificação está a acontecer.
Retificar de sal. Passar o consommé por um pano de cozinha e tirar todos os restos de
gordura que podem aparecer na superfície, passando um papel absorvente.
Nota: O consommé de carne pode ser feito, utilizando um bom caldo de carne. Para
dar um pouco de côr ao nosso consommé, podemos queimar um pouco a cebola
sobre uma chapa ou grelha quente.
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16.2. Molho Aveludado
Ingredientes para ½ L de molho
25 Grs manteiga
30 Grs farinha
½ L de fundo claro de carne
Sal e pimenta
Sumo de ½ limão
Derreter a manteiga e juntar a farinha. Cozer durante uns minutos sem deixar alourar a
manteiga. Unir o fundo claro de carne bem quente e deixar cozer sobre lume brando
durante 15 – 20 minutos. Retificar de sal, pimenta e juntar o sumo de limão. Passar pelo
coador ou pelo misturador. Este molho é utilizado como base de molhos aveludados de
carne e como tempero de confeções de pratos à base de carne; croquetes; recheios e
terrinas.
Reduzir o fundo claro de vitela até extrair um terço da quantidade inicial. Unir o molho
aveludado e ferver em lume brando durante uns minutos. Fora do lume, incorporar a gema
de ovo dissolvida nas natas. Não cozer demasiado. Retificar o sabor e passar pelo coador ou
no misturador.
O molho alemão, pode ser perfumado com especiarias ou ervas aromáticas e ficará com o
nome do tempero usado.
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16.2.1.1. Molho Poulette
Derivado do molho alemão
Juntar ao molho alemão um bom caldo de cogumelos bem reduzido. Finalizar com salsa
picada.
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8. 1 Folha pequena de louro
9. Pimenta em grão
10. Sal
Juntar ao molho aveludado de aves, 120 Grs de natas. Cozer durante uns minutos, passar
pelo coador ou num misturador.
Molho supremo finalizado com uma colher de extrato de carne e 25 Grs de puré de
pimentos vermelhos.
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18. Fumet de Peixe
18.1. Consommé de Peixe
Ingredientes para um L de consommé
1.5 L de fumes de peixe
1,5 Dl vinho branco seco
250 Grs Polpa de peixe branco (pescada)
60 Grs Alho francês
30 Grs chalota
2 – 3 Cogumelos de Paris
1 Rama de funcho
1 Clara de ovo
1 Dl água
Sal e pimenta
Um pouco de Martini Dry
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Pimenta em grão esmagada
120 Grs natas
Sal e pimenta
Sumo de limão
Reduzir quase completamente o vinho branco com a chalota, folha de louro e a pimenta
esmagada. Unir as natas e o molho aveludado de peixe. Deixar cozer durante 5 minutos,
passar pelo coador ou no misturador.
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18.2.3.3. Molho Régence de Peixe
Molho Normande perfumado com essência de trufas e caldo de cogumelos bem reduzido.
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Ingredientes
300 Grs de fumet de peixe
250 Grs Fundo castanho de carne
250 Grs Molho de tomate
1 Colher Extrato de carne
Proceder como para o fundo de mariscos mas substituir a água pelos ingredientes acima
referidos. Cozer durante 40 minutos; passar pelo passe-vite; reduzir novamente e passar
pelo coador/misturador, incorporando 50 Grs de manteiga fresca, 50 Grs de natas e gotas
de sumo de limão. Molho ótimo para acompanhar peixe ou mariscos.
20.1. Maionese
Um molho suave e delicioso feito com gema de ovo, azeite e mostarda. A maionese é talvez
o molho frio mais popular de todos e constituía base de inúmeras variantes. É
especialmente indicada para peixe cozido e frito; peixe e marisco frios e carnes frias.
O azeite pode impor o seu gosto ao da maionese, por isso é preferível o uso de um óleo sem
sabor, por exemplo de girassol.
Preferível bater a maionese numa tijela com uma vara de arames, mas quem quiser poupar
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tempo, pode usar a varinha mágica ou um copo misturador.
Ingredientes:
2 Gemas de ovo
1 C. chá de mostarda de Dijon
1 C. chá de vinagre branco
120 Ml de óleo de girassol ou canola
2 C. de chá de sumo de limão
Deite as gemas, a mostarda e o vinagre numa tijela. Junte uma pitada de sal e pimenta (de
preferência branca).
Coloque a tijela em cima de um pano da loiça humedecido e adicione óleo – de início, gota a
gota – sem parar de bater.
Junte o óleo em fio quando o molho começar a engrossar, batendo sempre para manter a
emulsão estável.
Depois de todo o óleo ter sido incorporado e a maionese engrossar, adicione o sumo de
limão, continuando a bater e retifique os temperos.
A maionese pode perfeitamente ser preparada num copo misturador, mas nunca faça
menos de 300 Ml.
Coloque as gemas; a mostarda; o vinagre, uma pitada de sal e pimenta no copo misturador
ou no copo da varinha mágica. Ligue a máquina na velocidade mínima e vá deitando o óleo
em fio através do buraco da tampa do recipiente até a maionese estar espessa e bem ligada.
Adicione o sumo de limão e misture rapidamente. Retifique os temperos.
1
pessoas: 130 Grs Molho maionese; 40 Grs de tomate bem espesso; 40 Grs pimentos
assados, sal e pimenta.
Molho Remoulade – Para acompanhar peixe frito. Ingrediente para 4 pessoas: 130 Grs de
maionese; alcaparras; salsa; pepinos; cerefólio; estragão; 30 Grs de filete de anchova bem
picado; mostarda, sal e pimenta.
Molho Mousseline – Para acompanhar carnes brancas cozidas ou peixe cozido. Ingredientes
para 4 pessoas: 130 Grs de maionese; 60 Grs de natas batidas, sal e pimenta.
Molho Verde – Para acompanhar carne cozida. Ingredientes para 4 pessoas: 130 Grs de
maionese; folhas de espinafres; estragão; salsa; 120 Grs de cerefólio (posto a ferver alguns
segundos, arrefecido e picado muito fino); mostarda; molho Inglês, sal e pimenta.
Molho Cocktail – Para cocktail de gambas ou camarões. Ingredientes para 4 pessoas: 130
Grs molho maionese; algumas gotas de sumo de cebola; 5 Grs Bourbon; 60 Grs molho
ketchup; 2 Grs rabano picado, sal e pimenta.
Molho Tártaro – Para acompanhar peixe frito. Ingredientes para 4 pessoas: 130 Grs molho
maionese; 60 Grs ovo cozido picado; 10 Grs cebola picada; 5 Grs cebolinho picado; sal e
pimenta; mostarda, molho Inglês.
Molho Gloucester – Para acompanhar peixe cozido. Ingredientes para 4 pessoas: 130 Grs
molho maionese; 60 Grs nata azeda ou iogurte natural; 5 Grs ramas de funcho picado, sal e
pimenta.
Molho Russo – Para acompanhar peixe cozido ou crustáceo. Ingredientes para 4 pessoas:
130 Grs maionese; 5 Grs caviar; 70 Grs carne de lagosta ou lavagante picado; mostarda;
tabaco, sal e pimenta.
1
Um molho Holandês talhado pode ser remediado, colocando uma gema de ovo numa tijela
limpa e acrescentado-lhe a mistura coalhada a pouco e pouco, mexendo sempre.
Quantidade 600ml
2 C. sopa de vinagre de vinho branco
2 C. sopa de água
1 C. chá de grãos de pimenta branca levemente esmagados
4 Gemas
250 Grs de manteiga sem sal clarificada
½ Sumo de meio limão
1 Pitada de pimenta-de-caiena
1 – Deite o vinagre, a água e os grãos de pimenta numa caçarola pequena de base dupla e
leve ao lume até levantar fervura. Baixe a temperatura e deixe cozinhar em lume brando 1
minuto ou até estar reduzido a 1 terço.
2 – Retira do lume e deixe arrefecer, depois coe o líquido para dentro de uma tijela
resistente ao calor. Junte as gemas ao líquido e mexa bem.
3 – Coloque a tijela dentro de uma caçarola com água a ferver: a base deve ficar rente à
superfície da água. Basta a mistura durante 5 – 6 minutos ou até engrossar e ficar em forma
de fita, cremosa e leve.
Molho Musselina – Para peixe cozido. Juntar 100 Grs de natas batidas ao molho Holandês.
Molho Maltesa – Juntar o sumo de duas laranjas muito bem reduzido e concentrado ao
molho Holandês. Molho ótimo para os espargos.
Molho Béarnaise – Sem dúvida nenhuma, o molho derivado mais conhecido. Ingredientes:
Molho Holandês
Um pouco de vinagre de estragão
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Folhas de estragão
Ramas de cerefólio
Sal e pimenta
Este molho é muito conhecido para acompanhar carnes grelhadas e tem também dois
derivados:
Molho Foyot - Juntar ao molho Béarnaise uma colher ou duas de extrato de carne.
1 – Coloque numa caçarola com o leite e a folha de louro. Leve ao lume e quando estiver
quase a levantar fervera, cozinhe em lume brando durante 4 a 5 minutos. Deixe arrefecer.
2 – Noutra caçarola, derreta a manteiga em lume brando. Junte a farinha e cozinhe durante
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30 – 40 segundos, mexendo sempre com uma colher de pau, até o roux estar amarelado.
3 – Retire do lume. Junte o leite frio, deitando-o por um passador, ao roux e mexa
vigorosamente até estar tudo bem ligado.
4 – Leve a caçarola a lume médio e continue a mexer durante 4 -5 minutos até o molho
engrossar e começar a ferver. Baixe o lume e deixe cozinhar 20 – 25 minutos. Quando o
molho estiver bem ligado e brilhante, tempere com sal, pimenta branca e noz-moscada.
A Consistência ideal.
A Consistência do molho béchamel – fina, média ou espessa, depende do fim para que vai
utilizá-lo.
Um béchamel fino é ideal para envolver legumes e peixe ou para tornar uma sopa
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mais consistente.
Um béchamel médio também serve para legumes, por exemplo o “molho mornay”
que fica ótimo com couve-flor e queijo. É também ideal para gratinados e de massa
como lasanha.
Os molhos béchamel mais espessos, são usados para ligar os ingredientes de cremes
e recheios e como base de soufflés. Em grande medida, são as quantidades de
farinha e manteiga usados no béchamel, que vão determinar a sua consistência,
embora um béchamel demasiado espesso, possa sempre ser dissolvido num pouco
de leite e um béchamel demasiado líquido possa ser engrossado com beurre manié.
Seja qual for a consistência que se deseja para o béchamel, se ele criar grumos, bata-o
vigorosamente com a vara de arames ou a varinha mágica até ele ficar bem ligado.
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Juntar ao molho béchamel o queijo ralado e fora do lume juntar as gemas dissolvidas nas
natas. Molho ótimo para gratinar legumes e carnes.
Molho de Natas – Ingredientes para 1L: 1L de molho béchamel; 150 Grs natas, sal e
pimenta.
Juntar as natas ao molho béchamel e deixar cozer até a consistência desejada. Molho usado
para acompanhar carnes, temperar legumes ou, em substituição do molho béchamel
tradicional, quando se precisa de um molho mais aveludado.
1
250 Ml de Água
100 Ml de Sumo de tomate (facultativo)
2 – Junte o tomate, o concentrado e o açúcar. Deixe cozinhar em lume brando, sem tampa
uns 5 minutos. Deite a água e o sumo de tomate, aumente a temperatura e leve a levantar
fervura.
3 – Reduza o lume e deixe ferver, sem tampa durante 30 minutos. Tempere e, com o auxílio
de uma concha, deite o molho num passador. Volte a deitar na panela e aqueça antes de
servir.
Variantes – Rústico: Não passe pelo assador e retire a folha de louro e o tomilho antes de
servir.
Picante: Para dar ao molho um travo picante, junte uma malagueta picada aos tomates.
22. Vinagretas
Uma vinagreta é um molho para salada e grande parte do sucesso de uma salada depende
da harmonia e do equilíbrio do molho com que é temperada, sem se sobrepor ao paladar dos
ingredientes. A vinagreta mais conhecida é a clássica, ou francesa, que é o resultado da
combinação entre um vinagre de boa qualidade e um azeite não aromatizado. Na última
década, os Chefes começaram a usar os mais diversos tipos de vinagres, quer para temperar
saladas, que como alternativa aos molhos mais pesados da cozinha francesa.
1
quantidades de vinagreta e guardar em frascos hermeticamente fechados à temperatura
ambiente. Agite bem antes de usar.
Quantidade: 150 Ml
Mel e Gengibre – Junte 1 C. sopa de mel centrifugado e 1 C. chá de gengibre fresco ralado à
vinagreta clássica. Deixe repousar de um dia para o outro antes de servir.
Trufas e Vinho Madeira – Coloque 100 Ml de Vinho da Madeira e uma chalota picada num
caçarola pequena e ferva para reduzir até obter um xarope espesso. Deixe arrefecer, depois
misture com a vinagreta clássica e 1 C. chá de óleo de trufas. Deixe repousar 1 hora, depois
coe. Para um resultado ainda melhor, junte 1 C. chá de trufas frescas picadas antes de servir.
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Unir o azeite nos vinagres, pouco a pouco. Entretanto, trabalha-se a vinagreta no misturador.
Rectificar de sal e pimenta.
Vinagreta à Francesa
Ingredientes para 1 L de Vinagreta
150 Grs de chalotas picadas
10 Grs de Mostarda
1 Rama de estragão
1 Rama de Cerefólio
270 Grs de Vinagre de vinho branco
500 Grs de Azeite
Sal e pimenta
Unir todos os ingredientes, exceto o azeite que vai ser incorporado, pouco a pouco, enquanto
se trabalha a vinagreta com o misturador. Retificar de sal e pimenta.
Vinagreta de Maçã
Descascar as maçãs e as cebolas e cortar aos pedaços. Triturar finamente com uma parte do
vinagre. Unir o azeite, a pouco e pouco, que entretanto se trabalha no misturador. Retificar o
sabor com o rabano, sal e pimenta.
Vinagreta de Legumes
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120 Grs Curgetes
100 Grs Pimentos amarelos
100 Grs Pimentos vermelhos
1 Rama de cerefólio
10 Grs de Manjericão
20 Grs Cebolinho
50 Grs Molho de soja
350 Grs de Azeite
150 Grs Vinagre de vinho tinto
Sal e pimenta
Cortar os legumes em cubos muito pequenos. Picar as ervas aromáticas. Misturar o molho de
soja com o vinagre e o azeite. Juntar os legumes e as ervas aromáticas. Finalizar o tempero
com sal e pimenta.
Nota: Estas vinagretas podem ser finalizadas com ervas aromáticas a gosto. As ervas
aromáticas mais indicadas para as vinagretas, são:
Cerefólio
Estragão
Salsa
Coentro
Tomilho
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Manjerona
Cebolinho
Hortelã
Funcho Selvagem
Não esquecer que o alho, mesmo tendo um sabor forte, se bem doseado, pode melhorar de
forma determinante o sabor da vossa vinagreta.
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