Tales de Mileto
Tales foi o primeiro filósofo, a primeira pessoa a tentar romper com o
pensamento mítico e propagar uma explicação com argumentos, razões para ser isso e
não aquilo, um logos(lógica). Ele acreditava que o elemento primordial de tudo seria a
água ², mas não se tem registros exatos de como ele chegou a essa conclusão, no entanto
é possível fazer algumas suposições.
Anaximandro
De Mileto, assim como Tales, que foi o seu mestre. Anaximandro, no entanto,
não via a água como sendo o elemento primordial. Aarqué, para ele, seria o que ele
chamou de Apeiron.³ Essa idéia de Anaximandro deu uma abertura muito maior para
novas interpretações da realidade, por ela passar a ser explicada de uma forma mais
abstrata.
Anaxímenes
Foi discípulo de Anaximandro e continuou com a linha de pensamento mais
abstrato, inaugurada pelo seu mestre, mas para Anaxímenes a arqué seria a pneuma, o
ar. Mas da mesma forma que a água de Tales não era, literalmente, água, o ar de que
Anaxímenes fala é o material incorpóreo, vazio, que a tudo permeia.
Xenófanes
Foi o precursor dos eleatas e já não se encaixa na escola de Mileto, como os
filósofos vistos até então. Xenófanes registrou seus pensamentos em textos poéticos e
foi um dos primeiros a atacar com mais voracidade a religião antropomorfista dos
gregos. Ele defendia a idéia de um único Deus.
Pitágoras de Samos
Era natural da Jônia, mas migrou para a Itália, onde desenvolveu grande
parte do seu trabalho. O pensamento pitagórico marcou tanto na filosofia que até o
helenismo, cerca de um milênio depois de sua existência, ainda haviam pensadores
vinculados ao seu nome e ao seu pensamento. Pitágoras influenciou, até mesmo, Platão.
Os Pluralistas
Anaxágoras de Clazômena
Para Anaxágoras, o que moveria essas combinações e separações das quais tudo
surgiria, seria o nous, que pode ser traduzido como inteligência, ou espírito. O nous
seria a causa de toda a existência cósmica
Leucipo
Apesar do pouco que se sabe a seu respeito, ele é considerado o fundador dessa
escola. Provavelmente foi discípulo de Zenão, tendo sofrido influência dos eleatas. Suas
idéias se tornaram conhecidas através do desenvolvimento do atomismo pelo seu
discípulo, Demócrito.
Demócrito
Parmênides
Melisso de Samos
Zenão de Eléia
Antropocentrismo e Humanismo
Racionalismo (razão)
O Racionalismo é uma corrente filosófica baseada nas operações mentais para
definir a viabilidade e efetividade das proposições apresentadas.Essa corrente surgiu
como doutrina no século I a. C. para enfatizar que tudo que é existente é decorrente de
uma causa. Muito tempo depois, já na Idade Moderna, os filósofos racionalistas
adotaram a matemática como elemento para expandir a idéia de razão e a explicação da
realidade.
Empirismo (experiências)
Liberdade e idealismo
Idealismo, bem exemplificado pelas doutrinas, entre outras, do “sujeito
absoluto” que põe o “não-eu”, o objeto, de Fichte, e do “Espírito absoluto” ou “Ideia
real”, de Hegel, que têm como horizonte típico do romantismo o “infinito”, ideal ou
real, conservou uma noção de liberdade como característica oposta ao do mundo da
natureza.
Renascimento e iluminismo
O Renascimento foi um movimento cultural que marcou a fase de transição dos
valores e das tradições medievais para um mundo totalmente novo, em que os códigos
cavalheirescos cedem lugar à afetação burguesa, às máscaras sociais desenvolvidas pela
burguesia emergente.
Esta importante etapa histórica predominou no Ocidente entre os séculos XV e
XVI, principalmente na Itália, centro irradiador desta revolução nas artes, na literatura,
na política, Portugal e Espanha.
Neste momento crítico de profundas transformações, surgiu o Renascimento,
com uma eclosão criativa sem precedentes, inspirada nos antigos valores greco-
romanos, retomados pelos artistas que vivenciaram a decadência de um paradigma e o
nascimento de um universo totalmente diferente. Este movimento representou, portanto,
uma profunda ruptura com um modo de vida mergulhado nas sombras do fanatismo
religioso, para então despertar em uma esfera materialista e antropocêntrica. Agora o
centro de tudo se deslocava do Divino para o Humano, daí a vertente renascentista
conhecida como Humanismo Europa, especialmente pela Inglaterra, Alemanha, Países
Baixos e com menos ênfase em Portugal e Espanha.
Além do Antropocentrismo, o Renascimento também intrduz princípios
hedonistas – a busca do máximo prazer no momento presente, como tesouro maior do
Homem – e individualistas – a exaltação do indivíduo e de sua suprema liberdade dentro
do grupo social -, bem como o otimismo e o racionalismo.
Características gerais:
* Racionalidade
* Dignidade do Ser Humano
* Rigor Científico
* Ideal Humanista
* Reutilização das artes greco-romana
Inicia-se com as Epístolas de São Paulo e o Evangelho de São João e terminano século
VIII, quando teve início a Filosofia medieval. A patrística resultou do esforço feito
pelos dois apóstolos intelectuais (Paulo e João) e p elos primeiros Padres da Igreja para
conciliar a nova religião – o Cristianismo – com o pensamento filosófico dos gregos e
romanos, pois somente com tal conciliação seria possível convencer os pagãos da nova
verdade e converte-los a ela. A Filosofia patrística liga-se, portanto, à tarefa religiosa da
evangelização e à defesa da religião cristã contra os ataques teóricos e morais que
recebia dos antigos.
Divide-se em patrística grega (ligada à Igreja de Bizâncio) e patrística latina (ligada à
Igreja de Roma) e se us nomes mais importantes foram : Justino, Tertuliano,
Atenágoras, Orígenes, Clemente, Eusébio, Santo Ambrósio, São Gregório Nazianzo,
São João Crisóstomo, Isidoro de Sevilha, Santo Agostinho, Beda e Boécio. A patrística
foi o brigada a introduzir idéias desconhecidas para os filósofos Greco -romanos: a idéia
de criação do mundo, de pecado original, de Deus como trindade una, de encarnação e
morte de Deus, de juízo final ou de fim dos tempos e ressurreição dos mortos, etc.
Precisou também explicar como o mal p ode existir no mundo, já que tudo foi criado
por Deus, que é pura perfeição e bondade. Introduziu, sobretudo com Santo Agostinho e
Boécio, a idéia de “homem interior”, isto é , da consciência m oral e do livre-arbítrio, p
elo qual o homem se torna responsável pela existência do mal no mundo. Para impor as
idéias cristãs, os Padres da Igreja as transformaram em verdades reveladas por Deus
(através da Bíblia e dos santos) que, por serem decretos divinos, seriam dogmas, isto é,
irrefutáveis e inquestionáveis. Com isso, surge uma distinção, desconhecida pelos
antigos, entre verdades reveladas ou da fé e verdades da razão ou humanas, isto é, entre
verdades sobrenaturais e verdades naturais, as primeiras introduzindo a noção de
conhecimento recebido por uma graça divina, superior ao simples conhecimento
racional.
Dessa forma, o grande tema de toda a Filosofia patrística é o da possibilidade de
conciliar razão e fé, e, a esse respeito, havia três posições principais:
* Os que julgavam fé e razão irreconciliáveis e a fé superior à razão (diziam eles: “Creio
porque absurdo”).
* Os que julgavam fé e razão conciliáveis, mas subordinavam a razão à fé (diziam eles:
“Creio para compreender”).
* Os que julgavam razão e fé irreconciliáveis, mas afirmavam que cada uma delas tem
seu campo próprio de conhecimento e não devem misturar-se (a razão se refere a tudo o
que concerne à vida temporal dos homens no mundo; a fé, a tudo o que se refere à
salvação da alma e à vida eterna futura).
Escolástica
CONHECIMENTO TEOLÓGICO
EMPIRISMO
O CONHECIMENTO CIENTÍFICO