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A formação e consolidação da chamada rede de comunicações que hoje é conhecida

como “internet” foi desenvolvida nos anos de 1970, em meio a tensão da Guerra Fria e as
pressões entre a União soviética e os Estados Unidos, principalmente no meio da espionagem
e comunicação entre informantes ao redor do mundo. Entretanto, após a queda do muro de
Berlin em 1989 e término da União Soviética em 1991, a internet começou a ser disponibilizada
na sociedade civil, ainda muito simples e de difícil acesso. Todavia, no século XXI, o
“capitalismo virtual” começou a crescer com o aumento de usuários da rede, e a manipulação
juntamente com o controle de dados nunca foram tão intensos. Por outro lado, muitos pensam
como isso influencia nas decisões e ações na internet, e se isso é prejudicial a nossa
identidade e privacidade.
De acordo com dados do IBGE, mais de 85% dos jovens entre 18 a 24 anos, utilizam a
internet para várias atividades, como assistir vídeos, enviar ou receber mensagens ou imagens
para amigos e conversar por chamada de voz ou de vídeo. O jovem é o principal alvo das
grandes empresas, que buscam clientes com a mentalidade consumista, como cita Zygmunt
Bauman em sua teoria sobre modernidade líquida, os jovens do século XXI não formam laços
fortes e se voltam ao consumo. Com isso em mente, o algoritmo das empresas detectam as
informações dos usuários, identificando sua idade e gostos, colocando em todo o lugar da rede,
anúncios de produtos que se relacionam com os gostos e desejos dos usuários.
As grandes empresas realizam, também, uma medida de censura em meio as
informações na rede, como cita Pepe Escobar, jornalista investigativo independente brasileiro,
falando que as grandes empresas, com sedes no Oriente Médio e Ásia, manipulam as
informações, as censurando, deixando o algoritmo da rede somente com as informações que
os interessam.
Logo, a grande rede que possibilitou que a globalização crescesse cada vez mais, está
sendo utilizada para manipular os seus usuários, visando o consumismo e o lucro, utilizando da
sociedade pós-moderna como fonte de renda. A fim de minimizar essa quebra de privacidade,
organizações governamentais, como o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, devem
pressionar o governo e as grandes empresas para a criação de leis cibernéticas, onde limitam
o poder de manipulação e aumentam a privacidade do usuário na rede comum.

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