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2 - CASO PRÁTICO

WILLIAM foi preso em flagrante delito pela suposta prática do crime de tráfico
de drogas, na forma do artigo 33 da lei 11.343 de 2006, pois foi surpreendido pela
Polícia Militar em local conhecido por ser ponto de mercancia de substâncias
entorpecentes portanto 3,0g de “maconha” e 0,5g de “cocaína”.

O custodiado foi conduzido ao 37º DP da Cidade de Itaquaquecetuba - SP,


sendo lavrado o respectivo auto de prisão em flagrante e desenvolvido todos os
trâmites legais para a ratificação do flagrante pela autoridade policial.

Submetido à Audiência de Custódia, o Ministério Público do estado de São


Paulo entendeu que WILLIAM preenchia os requisitos necessários para a
concessão da liberdade provisória, sem medidas cautelares diversas da prisão, vez
que o custodiado é primário, ostenta bons antecedentes, tem endereço fixo e
trabalho lícito, além da quantidade ínfima de drogas que foram encontradas em sua
posse e a total ausência de elementos que demonstrem, ainda que de forma
sumária, qualquer tipo de envolvimento habitual com o crime ou com organizações
criminosas.

O Juízo natural do caso, a 28ª Vara Criminal do Foro de Itaquaquecetuba -


TJSP, que realizou a audiência de custódia, mesmo diante da manifestação do
Ministério Público, decidiu converter de ofício a prisão em flagrante em prisão
preventiva sob o fundamento de que o crime de tráfico de drogas é grave, causa
severos danos à sociedade e também é equiparado à hediondo por força
Constitucional, merecendo maior reprimenda por parte da autoridade judiciária, não
sendo suficiente a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão.

A família de WILLIAM lhe procura, na qualidade de advogado (a), para


apresentar a medida processual cabível, à exceção dos pedidos de revogação ou
de relaxamento da prisão preventiva, vez que o Juízo natural da ação penal não
mudará de opinião.

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