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STF - DJe nº 183/2022 Divulgação: terça-feira, 13 de setembro de 2022 Publicação: quarta-feira, 14 de setembro de 2022 85

Relator

EMB.DIV. NO AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 49.232 (517)


ORIGEM : 49232 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
EMBTE.(S) : CEMIG DISTRIBUICAO S.A
ADV.(A/S) : ALEX CAMPOS BARCELOS (42336/DF, 21671/ES, 38772/GO, 117084/MG, 184807/RJ)
ADV.(A/S) : SERVIO TULIO DE BARCELOS (4275/AC, 12855A/AL, A1048/AM, 2742-A/AP, 47533/BA, 30990-A/CE, 30987/DF, 17362/
ES, 30261/GO, 14009-A/MA, 44698/MG, 14354-A/MS, 14258/A/MT, 21148-A/PA, 20412-A/PB, 01885/PE, 12008/PI,
96626/PR, 159947/RJ, 1085-A/RN, 6673/RO, 479-A/RR, 95803A/RS, 54354/SC, 897A/SE, 295139/SP, 6515/TO)
EMBDO.(A/S) : VERA LÚCIA DO PERPÉTUO SOCORRO SOARES OLIVEIRA
ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS
INTDO.(A/S) : ECEL - ENGENHARIA E CONSTRUCOES LTDA
ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS
INTDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Trata-se de embargos de divergência opostos contra acórdão da Segunda Turma que negou provimento a agravo regimental da ora embargante, cuja
ementa do julgamento foi a seguinte:
“AGRAVO REGIMENTAL NA RECLAMAÇÃO. MATÉRIA PRECLUSA. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO NA ORIGEM. CARÁTER
INFRACONSTITUCIONAL. TEMA 181 (SEM REPERCUSSÃO GERAL). AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
I - As razões do agravo regimental são inaptas para desconstituir os fundamentos da decisão agravada, que, por isso, se mantêm hígidos.
II - É inviável a utilização da via reclamatória para reacender matéria preclusa.
III - Os pressupostos de admissibilidade recursal são definidos pela legislação infraconstitucional, inexistindo questão a ser tratada por esta Corte, conforme
já foi fixado na Tese 181 (sem repercussão geral).
IV- O que pretende a agravante é fazer uso do instrumento processual da reclamação como sucedâneo recursal, finalidade essa que se revela estranha à
sua destinação constitucional.
V - Agravo regimental a que se nega provimento” (pág. 1 do documento eletrônico 16).
É o relatório suficiente. Decido.
Bem examinados os autos, verifico que a pretensão recursal não merece conhecimento.
Isso porque os embargos de divergência não são cabíveis contra acórdão proferido em reclamação, ante a ausência de previsão regimental (artigos 330 e
seguintes do RISTF).
Nesse sentido, cito os seguintes precedentes:
“AGRAVO REGIMENTAL EM EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. NÃO
CABIMENTO DOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA CONTRA JULGAMENTO DE RECLAMAÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. Não
são cabíveis embargos de divergência em face de acórdão proferido em sede de reclamação, ante a falta de previsão normativa. Precedentes. 2. Inadmissíveis os
embargos de divergência, quando baseados em paradigma de classe processual distinta. 3. Cabe ao embargante, nos termos do art. 331 do RISTF, demonstrar o
cotejo analítico entre o acórdão embargado e o paradigma invocado, para fins de uniformização da jurisprudência. 4. Agravo regimental a que se nega provimento”
(RCL 24.145-AgR-EDv-ED-AgR/SC, Rel. Min. Edson Fachin, Tribunal Pleno).
“AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NO AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO
REGIMENTAL NA RECLAMAÇÃO. PROCESSUAL CIVIL. INCABÍVEIS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA OPOSTOS CONTRA ACÓRDÃO PROFERIDO EM
RECLAMAÇÃO. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO COM DETERMINAÇÃO DE ARQUIVAMENTO” (Rcl 32.664-AgR-ED-
AgR-EDv-AgR/RJ, Rel. Min. Cármen Lúcia, Tribunal Pleno).
Na mesma esteira, registro, ainda: Rcl 27.015-AgR-Edv-AgR/SP, Rel. Min. Alexandre de Moraes; e Rcl 22.375-AgR-ED-EDv/SC, Rel. Min. Rosa Weber, entre
outros.
Isso posto, não conheço dos embargos de divergência
Publique-se.
Brasília, 12 de setembro de 2022.
Ministro Ricardo Lewandowski
Relator

EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA 25 (518)


ORIGEM : 01267603620221000000 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. ALEXANDRE DE MORAES
EXCPTE.(S) : L.H.
ADV.(A/S) : BENO FRAGA BRANDAO (20920/PR, 34666/SC) E OUTRO(A/S)
EXCPTO.(A/S) : SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO
Trata-se de exceção de incompetência ajuizada por LUCIANO HANG “contra o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL para investigação, processamento e
julgamento dos fatos relacionados ao presente feito e, em especial, para o proferimento da decisão que determinou as medidas cautelares contra o excipiente,
datada de 19/8/22”.
Argumenta o excipiente, em síntese, que esta SUPREMA CORTE é incompetente para processamento e julgamento de pessoas que não possuem foro por
prerrogativa de função neste Tribunal, nos termos dos arts. 102, b e c, da CF/88 e 84 do Código Processo Penal. Quanto ao ponto, ressalta que nenhuma das
pessoas indicadas no pedido inicial do Senador RANDOLFE RODRIGUES, na representação da Polícia Federal, e na decisão que determinou as medidas, é
autoridade com prerrogativa de foro.
Segue argumentando que (a) “diferentemente do que ocorreu nos Inqs. 4874/DF e Inq. 4828/DF, não há nenhuma autoridade com prerrogativa de foro capaz
de justificar a competência dessa SUPREMA CORTE, nos termos do art. 102, “b” e “c” da Constituição Federal”; (b) “os fatos aqui investigados não possuem
conexão com o objeto da investigação dos Inq. 4874/DF e Inq. 4828/DF. Não há nenhuma relação com o ex-Deputado Federal ROBERTO JEFFERSON MONTEIRO
FRANCISCO que poderia atrair a competência do STF”; (c) “na remota hipótese de se entender o contrário (o que se admite apenas para fins argumentativos), os
fatos ocorreram após o julgamento da Questão de Ordem suscitada na AP 937 (maio de 2018), onde o Plenário do STF entendeu que a competência por
prerrogativa de foro aplica-se aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e relacionado às funções desempenhadas”.
Além disso, afirma que, no caso objeto desta exceção, nenhuma das mensagens trocadas no grupo de WhatsApp que deu origem à investigação ameaça a
vida ou a dignidade de qualquer um dos Ministros do STF, configurando-se como exercício regular do direito de crítica e de liberdade de expressão.
Em acréscimo, noticia que “o próprio Senador Randolph e mais oito Senadores da República subscreveram uma notícia-crime com base na mesma matéria
de Guilherme Amado, distribuída no dia 18 do mês passado perante a 15ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal de Brasília (autos 1053936-68.2022.4.01.3400)”.
Requer, por fim, “o acolhimento da Exceção com a competente declinação de competência, nos termos do Princípio do Juiz Natural” e “considerando que já
foi feita distribuição de notícia-crime sobre o mesmo fato, conforme item 3.14 acima, requer seja o feito encaminhado para a 15ª Vara Federal Criminal da Justiça
Federal de Brasília, a fim de ser apensado aos autos 1053936-68.2022.4.01.3400”.
É o relatório. DECIDO.
Não assiste razão ao requerente.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 5667-31E1-483D-7F2B e senha 00A8-D4D1-0FB2-8583
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Os argumentos trazidos pelo excipiente foram devidamente afastados na decisão que determinou as medidas ora impugnadas, tendo sido consignado, com
base nos elementos de prova juntados à Pet 10.543/DF – que tramita em sigilo – a significativa relação dos fatos investigados com aqueles já objeto de apuração em
diversos Inquéritos que tramitam nesta SUPREMA CORTE.
Na decisão impugnada por meio desta exceção de incompetência, já tornada pública, assim ficou consignado:
“O Inq. 4.874/DF, que justificou a distribuição desta Pet 10.543/DF à minha relatoria, por prevenção, foi instaurado, após determinação nos autos do Inq
4.828/DF, de minha relatoria, em virtude da presença de fortes indícios e significativas provas apontando a existência de uma verdadeira organização criminosa, de
forte atuação digital e com núcleos de produção, publicação, financiamento e político absolutamente semelhantes àqueles identificados no Inq. 4.781/DF, com a
nítida finalidade de atentar contra a Democracia e o Estado de Direito; o que, em tese, caracteriza os crimes previstos no art. 18, art. 22, I e IV e art. 23, I, II e IV,
todos da Lei n. 7.170/1983 (então vigente); art. 2º, da Lei n. 12.850/2013; art. 1º, I e II, art. 2º, I, ambos da Lei n. 8.137/1990; art. 22, parágrafo único, da Lei n.
7.492/1986 e art. 1º, da Lei n. 9.613/1998.
As condutas noticiadas nestes autos e identificadas pela Polícia Federal estão abarcadas pelo objeto do referido inquérito, notadamente pela grande
capacidade socioeconômica do grupo investigado, a revelar o potencial de financiamento de atividades digitais ilícitas e incitação à prática de atos antidemocráticos.
(...)
Nesse contexto, não há dúvidas de que as condutas dos investigados indicam possibilidade de atentados contra a Democracia e o Estado de Direito,
utilizando-se do modus operandi de esquemas de divulgação em massa nas redes sociais, com o intuito de lesar ou expor a perigo de lesão a independência do
Poder Judiciário, o Estado de Direito e a Democracia; revelando-se imprescindível a adoção de medidas que elucidem os fatos investigados, especialmente diante da
existência de uma organização criminosa identificada no Inq. 4.874/DF e também no Inq. 4.781/DF, ambos de minha relatoria.
(…)
É importante ressaltar que o modus operandi identificado nos Inqs. 4.781/DF, 4.828/DF e 4.874/DF revela verdadeira estrutura destinada à propagação de
ataques ao Estado Democrático de Direito, ao SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, ao Tribunal Superior Eleitoral, além de autoridades vinculadas a esses órgãos, com
estratégias de divulgação bem definidas. Essas condutas, de elevado grau de periculosidade, se revelam não apenas como meros “crimes de opinião”, eis que os
investigados, no contexto da organização criminosa sob análise, funcionam como líderes, incitando a prática de diversos crimes e influenciando diversas outras
pessoas, ainda que não integrantes da organização, a praticarem delitos.
Além disso, o poder de alcance das manifestações ilícitas fica absolutamente potencializado considerada a condição financeira dos empresários apontados
como envolvidos nos fatos, eis que possuem vultosas quantias de dinheiro, enquanto pessoas naturais, e comandam empresas de grande porte, que contam com
milhares de empregados, sujeitos às políticas de trabalho por elas implementadas. Esse cenário, portanto, exige uma reação absolutamente proporcional do Estado,
no sentido de garantir a preservação dos direitos e garantias fundamentais e afastar a possível influência econômica na propagação de ideais e ações
antidemocráticas”.
O Plenário do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL já assentou a possibilidade da prorrogação de sua competência na hipótese de existência de conexão
probatória e presença de indícios apontando a existência de uma verdadeira organização criminosa, de forte atuação digital e com núcleos de produção, publicação,
financiamento e político absolutamente semelhantes a investigações em trâmite nesta CORTE. Nesse sentido, veja-se o seguinte julgado:
Ementa: PENAL E PROCESSUAL PENAL. DENÚNCIA OFERECIDA PELO PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA EM RAZÃO DE FATOS CONEXOS A
CONDUTAS INVESTIGADAS EM INQUÉRITO QUE TRAMITA NESTA CORTE. COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. INOCORRÊNCIA DE
ABOLITIO CRIMINIS PELA PRESENÇA DE CONTINUIDADE NORMATIVO-TÍPICA. OBSERVÂNCIA INTEGRAL DOS ARTIGOS 41 E 395 DO CÓDIGO DE
PROCESSO PENAL. PRESENÇA DE JUSTA CAUSA PARA A AÇÃO PENAL.DENÚNCIA APTA. NARRATIVA CLARA E EXPRESSA QUE SE AMOLDA À
DESCRIÇÃO TÍPICA DOS CRIMES IMPUTADOS. EXISTÊNCIA DE PROVA DA MATERIALIDADE E INDÍCIOS DE AUTORIA. DENÚNCIA RECEBIDA.
RECEBIMENTO INTEGRAL DA DENÚNCIA.
1. CONEXÃO PROBATÓRIA. Competência do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL para a análise do recebimento de Denúncia oferecida pelo Procurador
Geral da República.
2. Denúncia oferecida em virtude de investigações conduzidas no INQ 4.874/DF que, por sua vez, foi instaurado após determinação exarada nos
autos do INQ 4.828/DF, em trâmite nessa CORTE e também de minha relatoria, pela presença de fortes indícios e significativas provas apontando a
existência de uma verdadeira organização criminosa, de forte atuação digital e com núcleos de produção, publicação, financiamento e político
absolutamente semelhantes aos identificados no INQ 4.781/DF.
3. Prorrogação de competência do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL nas hipóteses de encerramento da investigação criminal, com o término do inquérito
policial e eventual denúncia apresentada pelo Procurador Geral da República (Inquérito 4.641, Rel. Min. ROBERTO BARROSO, DJe de 16/8/2018; Inquérito 4.343,
Rel. Min. GILMAR MENDES, DJe de 6/11/2018).
(…) omissis
8. DENÚNCIA INTEGRALMENTE RECEBIDA, com posterior declínio de competência à Seção Judiciária do Distrito Federal.
(Pet 9844, Relator(a): ALEXANDRE DE MORAES, Tribunal Pleno, DJe de 18/8/2022)
Assim, ainda que esta investigação se encontre em fase inicial, seria absolutamente prematuro proceder ao declínio de competência desta SUPREMA
CORTE, ainda mais em momento anterior à análise, pela Polícia Federal, dos elementos colhidos a partir das buscas e quebras de sigilo realizadas nos autos da Pet
10.543/DF, que demonstrarão a extensão da conexão dos fatos apurados com aqueles investigados nos Inquéritos 4.781/DF, 4.874/DF, 4.879/DF e 4.888/DF.
Diante do exposto, com base no art. 21, § 1º, do Regimento Interno do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, JULGO EXTINTA a presente Exceção de
Incompetência e DETERMINO A BAIXA IMEDIATA dos autos ao arquivo, independentemente da publicação desta decisão.
Após, publique-se.
Brasília, 9 de setembro de 2022.
Ministro ALEXANDRE DE MORAES
Relator
Documento assinado digitalmente

EXTENSÃO NO HABEAS CORPUS 185.913 (519)


ORIGEM : 185913 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES
REQTE.(S) : JORGE LUIS LEPINSK
ADV.(A/S) : ANDRE LUIS CALLEGARI (57206/DF, 26663/RS)
ADV.(A/S) : MARILIA ARAUJO FONTENELE DE CARVALHO (43260/DF)
ADV.(A/S) : PEDRO RAPHAEL CAMPOS FONSECA (13836/DF, 60442/GO, 164942/SP)
ADV.(A/S) : JOAO PAULO CUNHA (52369/DF, 447908/SP)

DECISÃO: Trata-se de pedido de extensão em favor de Jorge Luís Lepinsk, que não teria tido seu processo convertido em diligência para oferecimento de
acordo de não persecução penal após a confirmação de sua condenação definitiva à pena de 1 (um) ano, 6 (seis) meses e 20 (vinte) dias de reclusão (eDOC 194).
O requerente pede a suspensão da ação penal até que seja julgado o mérito da tese sobre a retroatividade do Acordo de não persecução no presente writ.
É o relatório. Decido.
No caso em análise, observo que não há decisão de suspensão de processos proferida por esta Relatoria que possa ser objetivamente estendida ao
requerente.
Além disso, embora o postulante tenha demonstrado a possibilidade de aproveitamento da tese a eventualmente ser fixada neste habeas corpus, não
vislumbro prevenção desta Relatoria para o conhecimento e a apreciação dos fatos concretos indicados na petição protocolada nestes autos. Trata-se, portanto, de
pedido que mais se assemelha a habeas corpus a ser submetido ao regular procedimento de distribuição.
Ante o exposto, determino à Secretaria que desentranhe a petição constante dos eDOCs 194 a 197 e encaminhe o pedido à Presidência desta Corte, com a
sugestão de livre redistribuição na classe de habeas corpus.
Publique-se. Intimem-se.
Brasília, 9 de setembro de 2022.
Ministro GILMAR MENDES

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 5667-31E1-483D-7F2B e senha 00A8-D4D1-0FB2-8583

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