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FACULDADE MULTIVIX

DICIPLINA: LABORATORIO DE QUIMICA

CURSO: ENGENHARIA ELETRICA

PROFESSOR: Rogerio Gonçalves Sarmento Junior

RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA: TESTE DE CHAMA

GRUPO: Adisley.M, Nicoly.S, Iwry.T, Matheus.J, Roberval, Silas.S

Serra / ES

Maio 2022
INTRODUÇÃO

O teste da chama baseia-se no comportamento dos elétrons de um determinado elemento


quando esse absorve e libera energia. Quando isto acontece, a chama apresenta coloração
diferente.

De acordo com o modelo proposto por Bohr a primeira lei diz que os elétrons podem girar
em orbitas* somente a determinada distancias permitidas do núcleo atômico. A segunda lei
diz que um átomo irradia energia quando um elétron salta de uma orbita de maior energia
para uma de menor energia. Além disso, um átomo absorve energia quando um elétron e
deslocado de uma órbita de menor energia para uma de energia maior.

Significa dizer que quando o elétron da camada de valência absorve energia este elétron
passa para um nível mais excitado. E, no retorno ao estado fundamental, o elétron emite
uma frequência de luz característico do elemento.

A chama é um componente importante para a avaliação prática dessas leis, pois fornece
para o elemento energia capaz de excitar os elétrons. É possível observar o espectro de luz
visível produzido pelo elemento na chama.

*O conceito de órbitas dos elétrons é um assunto atualmente considerado controverso.

OBJETIVOS

Observar a emissão de luz de coloração característica de cada elemento químico no expe-


rimento (calor da chama).

MATERIAIS E REAGENTES

• Sulfato de cobre (CuSO4)


• Cloreto de cálcio (CaCI2)
• Cloreto de sódio (NaCI)
• Cloreto de bário (BaCI2)
• Cloreto de potássio (KCI)
• Algodão
• Álcool etílico
• Béquer 50 ml
• Vidro de Relógio
• Vela
• Pinça

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

I. Em diferentes béqueres, colocou-se uma pequena quantidade de cada sal a ser tes-
tado. Solubilizou-se os sais em cerca de 5ml de álcool etílico;
II. Umedeceu um pequeno pedaço de algodão em cada uma das soluções salinas pre-
paradas. E em seguida, com o auxílio da pinça foi colocado o algodão sobre o vidro
de relógio;
III. Com bastante cuidado, foi aproximada a chama da vela ao algodão e foram obser-
vadas as chamas criadas.

ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Quais as cores observadas para cada sal testado?

Nos diferentes sais analisados observou-se a mudança na coloração. A Tabela demonstra


os resultados obtidos.

Cor da chama de acordo com a solução.

Substância Cor
CuSO4 Verde
CaCl2 Vermelho alaranjado
NaCl Amarelo alaranjado
BaCl2 Verde amarelado
KCl Violeta

Visto que inicialmente a coloração da maioria das substâncias era incolor, avaliou-se a co-
loração emitida quando exposta a chama e verificou-se que possuem diferentes emissões
do espectro de luz visível.
Distribuição eletrônica dos elementos;

Elemento Elétrons Configuração eletrônica


Cobre 29 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1 3d10
Cálcio 20 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2
Sódio 11 1s2 2s2 2p6 3s1
Bário 56 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2
Potássio 19 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1

Se fossem testado sulfato de cálcio (CaSO4) e o sulfato de sódio (Na2SO4), daria cor ver-
melho para o (CaSO4) e amarela para o (Na2SO4).

CONCLUSOES

Observou-se que cada substância apresentou um espectro de luz diferente na chama, o


que significa dizer que as substâncias possuem características eletrônicas diferentes, com a
emissão diferente de energia dos fótons, dependendo da quantidade de energia absorvida e
liberada durante o aquecimento.

Portanto este experimento demonstra que é possível identificar um elemento por meio da
coloração emitida, devido a quantidade de energia absorvida e liberada do elétron, como
explica o modelo atômico de Bohr sobre a quantidade de energia de determinada camada
na eletrosfera.

ANEXOS

Imagens dos experimentos feito no laboratório de química no dia 10/05/22.


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS

SANTOS, W. L. P.dos.; MOL, G. de S. Química Cidadã: Volume 1: Ensino Médio. 2. ed. São
Paulo: AJS, 2013.
FONSECA, M.R.M. da. Química 1. 1. ed. São Paulo: Ática, 2013

https://lyrus58.wixsite.com/projeto-c-viva/post/o-lado-negro-do-fogo-de-artif%C3%ADcio

SCHIAVON, Marco Antônio; SANTOS, José Mauro da Silva; MANO, Valdir, Química Geral
Experimental I, São João Del Rei: Apostila – Universidade Federal de São João Del Rei,
Departamento de Ciências Naturais, 2005

BROWN, Theodore L.; LEMAY, Eugene; Jr., BURSTEN, Bruce Jr., Química – A ciência cen-
tral, 9a ed., São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
FACULDADE MULTIVIX
DICIPLINA: QUÍMICA GERAL
CURSO: ENGENHARIA ELETRICA
PROFESSOR: Rogerio Gonçalves Sarmento Junior

RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA N°3: FENÔMENOS FÍSICOS E QUIMICOS

GRUPO: Adisley.M, Nicoly.S, Iwry.T, Matheus.J, Roberval, Silas.S

Serra - ES
Junho / 2022
INTRODUÇÃO

Como escreveu o Prof. Diogo Lopes Dias e a Prof. Carolina Batista, em um fenômeno
físico a substância mantém a sua identidade, pois a mudança ocorre apenas em seu
formato, ou seja, antes, durante e após a ocorrência de um fenômeno físico, as subs-
tâncias que constituem a matéria serão exatamente as mesmas.

O fenômeno químico é caracterizado pela formação de uma nova substância, ou seja,


as substâncias que formam a matéria antes da ocorrência de um fenômeno químico
são diferentes das substâncias que compõem a matéria após o fenômeno.

Por exemplo, o derretimento do gelo é um fenômeno físico, pois embora tenha mu-
dado de estado a matéria continua sendo água.

A queima da madeira e um fenômeno químico, que ocorre por meio de uma reação de
combustão enquanto a madeira (combustível) inflama.

Quando pegamos uma folha de papel e simplesmente a rasgamos, modificamos seu


formato e tamanho, mas ainda temos o papel. Porém, se essa folha for queimada, te-
remos modificação na sua composição.
Portanto, podemos distinguir um fenômeno químico dum fenômeno físico basicamente
pela composição. Se após a mudança o material continuar com a mesma composição,
então o fenômeno é físico. Caso uma nova substância seja formada, temos um fenô-
meno químico.
Exemplos de fenômenos físicos e químicos, veja no anexo 1.

OBJETIVO
Verificar, por procedimento experimental, as diferenças entre os fenômenos químicos
e os fenômenos físicos.

MATERIAIS E REAGENTES
- Bico de Bunsen
- Tubos de ensaio
- Estantes para tubos
- Pinça de madeira
- Chumbo (Pb)
- Zinco (Zn)
- Sacarose (C12H22O11)
- Cloreto de Sódio (NaCI)
- Ácido clorídrico 1M (HCI)
- Sulfato de sódio (Na2SO4)
- Cloreto de Bário (BaCI2)
- Cloreto de ferro III (FeCI3)
- Tiocianato de amônio (NH4SCN)

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

EXPERIMENTO A: AQUECIMENTO
Neste experimento inserimos uma pequena porção de sacarose (açúcar) em um tubo
de ensaio, em seguida com auxílio de uma pinça de madeira, seguramos este tubo so-
bre uma chama no bico de Bunsen e acompanhamos seu aquecimento até a porção
esquentar e derreter, tornando se então um líquido caramelo. Ver imagens no anexo 2

EXPERIMENTO B: DISSOLUÇÃO
Em um primeiro experimento inserimos uma pequena porção de cloreto de sódio
(NaCI) em um tubo de ensaio, em seguida acrescentamos uma pequena quantidade
de água. Agitamos essa mistura e após alguns instantes foi observado que o cloreto
de sódio (NaCI) tinha se dissolvido por completo.
Na sequência com auxílio de uma pinça de madeira seguramos este tubo sobre uma
chama no bico de Bunsen e acompanhamos seu aquecimento até o sal dissolvido pre-
cipitar. Veja as imagens no anexo 3.1
No segundo experimento inserimos um pequeno pedaço de Zinco (Zn) em um tubo de
ensaio, em seguida acrescentamos 2 ml de Ácido clorídrico 1M (HCI), aguardamos por
um instante e observamos que a presença do zinco foi diminuindo. Em seguida com
auxílio de uma pinça de madeira seguramos este tubo sobre uma chama no bico de
Bunsen e ao aquecer observamos que o material começou a evaporar. Veja as ima-
gens no anexo 3.2
EXPERIMENTO D: COLORAÇÃO
Neste experimento utilizamos um tubo de ensaio e uma pinça de madeira para segurar
durante a experiência, inserimos 1 ml de solução de cloreto de ferro III (FeCI3), em se-
guida acrescentamos 1 ml de solução de tiocianato de amônio (NH4SCN). Agitamos o
material e na sequência observamos a mudança deste material, no qual se tornou em
um líquido vermelho sangue. Ver imagens no anexo 4.
ANÁLISE E DISCURSSÃO DOS RESULTADOS
Analisando nossas experiencias no laboratório, observamos que alguns testes conse-
guimos alcançar nossos objetivos.
No primeiro experimento ao aquecer a sacarose (açúcar), tivemos bastante sucesso e
alcançamos o objetivo proposto que era observa como esse material reagiria a uma
determinada temperatura.
No segundo experimento no qual foi proposto a dissolução do cloreto de sódio (N aCI),
em uma pequena quantidade de água, houve uma pequena demora devido a quanti-
dade de sal que colocamos no tubo de ensaio, porém ao posicionar o tubo de ensaio a
uma temperatura podemos observar a dissolução do cloreto de sódio (NaCI).
Ainda dentro deste objetivo, realizamos um novo experimento de dissolução, agora uti-
lizando um pequeno pedaço de Zinco (Zn) em um tubo de ensaio, acrescentamos 2 ml
de Ácido clorídrico 1M (HCI) e aguardamos por um instante e observamos que a pre-
sença do zinco foi diminuindo, talvez por temos inserido uma quantidade elevada o
material demorou um pouco mais para se dissolver. Em seguida o elevamos a uma
temperatura e observamos que material começou a evaporar de certa forma mais lento
que o previsto devido a quantidade dentro do tubo de ensaio.
Por fim realizamos um experimento de coloração, onde inserimos 1 ml de solução de
cloreto de ferro III (FeCI3), em seguida acrescentamos 1 ml de solução de tiocianato
de amônio (NH4SCN), agitamos e na sequência observamos a sua mudança de colora-
ção, acredito que esse foi o experimento mais positivo que tivemos, pois colocamos a
quantidades certas de materiais e de uma forma rápida vimos o resultado.
CONCLUSÕES
Observamos que a cada experiencia proposta tentamos alcançar o nosso objetivo.
vimos como reage a sacarose elevada a uma temperatura e que de forma rápida se
torna um líquido caramelado.
Como o cloreto de sódio se dissolve junto a água e na sequência elevando a uma tem-
peratura como houve a precipitação do sal.
Vimos também a evaporação do zinco ao se misturar com o ácido e a mudança de co-
loração do cloreto de ferro na solução de tiocianato de amônio. A cada experiencia um
novo aprendizado.
ANEXOS
Anexo 1.

Anexo 2.

Anexo 3.1.
Anexo 3.2.

Anexo 4.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS

DIAS, Diogo Lopes. "Fenômenos físicos e químicos"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/fenomenos-fisicos-quimicos.htm. Acesso em 21
de maio de 2022.
Carolina Batista
Bacharela em Química Tecnológica e Industrial pela Universidade Federal de Alagoas
(2018) e Técnica em Química pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnolo-
gia de Pernambuco (2011).
FACULDADE MULTIVIX

DICIPLINA: LABORATORIO DE QUIMICA

CURSO: ENGENHARIA ELETRICA

PROFESSOR: Rogerio Gonçalves Sarmento Junior

RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA: LIGAÇÕES QUIMICAS

GRUPO: Adisley.M, Nicoly.S, Iwry.T, Matheus.J, Roberval, Silas.S

Serra / ES

Junho 2022
INTRODUÇÃO
O meio material ao nosso redor reflete os diversos modos pelos quais os átomos se
ligam para formar compostos. Por isso, as ligações químicas representam um
assunto de fundamental importância, e seu conhecimento é essencial para um
melhor entendimento da constituição e das transformações que ocorrem em nosso
mundo. Algumas substâncias (alimentos e combustíveis) fornecem energia mediante
a quebra de ligações químicas; outras interagem, dando origem a novos compostos,
ou levam à dissolução de resíduos por meio da formação de novas ligações
(solventes e detergentes). Dessa forma, um número ilimitado de compostos participa
do nosso dia a dia, das mais variadas formas.
As teorias atuais sobre ligação química foram, em grande parte, inspiradas na ideia
da união por meio de pares de elétrons, proposta por G. N. Lewis (Figura 5.1) em
1916, logo após o lançamento da teoria de Bohr.
Na concepção de Lewis, os dois elétrons da ligação são atraídos eletrostaticamente
por cada núcleo atômico e, dessa forma, são compartilhados por eles. A ligação é
representada por meio de dois pontos, que seriam os elétrons, colocados entre os
símbolos dos elementos.
Toma, H. E. Estrutura atômica, ligações e estereoquímica. São Paulo: Editora
Blucher, 2013.

OBJETIVOS

Constatar, na prática, diferenças entre o comportamento de substâncias iônicas e


moleculares. Verificar a solubilidade de alguns compostos, já que a natureza iônica
de uma substância influi na solubilidade em determinados solventes.

MATERIAIS E REAGENTES

Pipeta 1 mL Suporte Universal

Garras Bico de Bunsen

Tubos de ensaio

Estante para tubos


Pinça de Madeira

NaCl

ZnCl2

Naftaleno sólido

Iodo sólido

Sacarose

Álcool Etílico

Óleo comestível

Querosene

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

I. Substâncias Iônicas e Moleculares Frente ao Aquecimento:

Feita a separação dos materiais e reagentes necessários para realização do


experimento. Levando um tubo de ensaio, procurou-se um dos professores para
adicionar uma pequena quantidade de iodo ao tubo. Retornando a bancada
utilizando uma pinça de madeira, o tubo foi aquecido ao fogo com auxílio do bico de
gás Bunsen, até observar alguma mudança no estado físico do iodo. Utilizando três
tubos, foi coletado e armazenado em estado solido separadamente a sacarose,
cloreto de zinco (ZnCl2) e cloreto de sódio (NaCl). Foi aquecido os três tubos
separadamente observando as mudanças características em seu estado físico.

II. Polaridade e Solubilidade

Foi armazenado em três tubos de ensaio separadamente os respectivos elementos


01 ml de água, 01 ml de Álcool etílico e 01 ml de querosene, utilizando uma pipeta
volumétrica para fazer a coleta dos elementos. Em cada tubo foi acrescentado 2
gotas de óleo comestível, agitado intensamente e observado os resultados.

Feito novamente a coleta e armazenamento dos mesmos elementos, exceto o óleo


comestível que foi substituído por quantidades pequenas e equivalentes de Cloreto
de sódio, Naftaleno e iodo. Foi acrescentado uma pequena quantidade de Cloreto de
sódio separadamente em três tubos de ensaio, da mesma forma do experimento
anterior, cada tubo contém 01 ml de água, 01 ml de Álcool etílico e 01 ml de
querosene, misturado intensamente até observar as mudanças. Feito o mesmo
procedimento com os dois elementos que restaram, sendo o naftaleno e iodo e
observado as mudanças.

ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Nos diferentes elementos analisados observou-se algumas mudanças. A Tabela


abaixo demonstra os resultados obtidos:

ELEMENTO ESTADO FÍSICO


Antes Depois
Iodo Solido Gasoso
Sacarose Solido Líquido
NaCl Solido Solido
ZnCl2 Solido Solido
Tabela 1.0 – Resultados obtidos no experimento I.

Iodo: o iodo sublimou após o aquecimento devido a sua ligação química covalente,
valor de massa molar baixa comparado a sacarose por exemplo e por ser um dipolo
induzido, constituído por força de fraca intensidade.

Sacarose: apresentou estado caramelizado(líquido) durante o aquecimento e logo


após ser aquecido apresentou estado solido novamente, devido a força
intermolecular ser de hidrogênio, que respectivamente possui mais intensidade,
dificultando a separação das molécula
NaCl: o cloreto de sódio é um elemento de ligação iônica e possui forte intensidade
de força intermolecular, desta forma o calor não foi suficiente para causar
deformação significativa no aspecto físico do NaCl.

ZnCl2: o cloreto de zinco, assim como o NaCl é um elemento de ligação iônica e


possui forte intensidade de força intermolecular, desta forma o calor não foi
suficiente para causar deformação significativa no aspecto físico do elemento.

Todas as substâncias sublimam. A taxa de sublimação depende da temperatura,


pressão do ar e substância correspondente. Talvez não seja possível atingir
condições reais de temperatura e pressão para fazer todas as substâncias
sublimam, mas pode-se afirmar que todas as substâncias podem sublimar desde
que atinjam a temperatura e pressão necessária para tal.

Todas as substâncias iônicas possuem forte ligação devido a força intermolecular


que constitui esse tipo de ligação, desta forma, pode-se considerar que todas as
substâncias deste tipo possuem alto ponto de fusão, sendo necessário uma grande
quantidade de energia para romper a ligação.

No segundo procedimento experimental observou-se as seguintes questões


conforme a tabela abaixo.

SOLVENTE SOLUBILIDADE COMPARATIVA


Óleo NaCl Naftaleno Iodo
Água Insolúvel Solúvel Insolúvel Insolúvel
Álcool etílico Insolúvel Insolúvel Solúvel Solúvel
Querosene Solúvel Insolúvel Solúvel Solúvel
Tabela 1.1 – Resultados obtidos no experimento II.

Análise com óleo

Óleo e a água não dissolveram devido a água ser polar e o óleo apolar. O óleo ficou
sobre a água devido ser menos denso.

Álcool etílico e o óleo não dissolveram devido a distinção de polaridade entre as


substâncias, sendo a Álcool etílico polar e o óleo apolar. Durante o experimento o
óleo se concentrou no fundo do tubo de ensaio, devido a sua densidade ser maior
que a densidade do álcool etílico.

Óleo e o querosene dissolveram, pois são duas substâncias apolares.

Análise com NaCL

O NaCL dissolveu-se muito bem em água devido as moléculas positivas da água


atraírem os íons negativos do cloreto e as moléculas negativas de água atraírem os
íons positivos do sódio.

Álcool etílico e o NaCL não dissolveram devido a distinção de polaridade entre as


substâncias, sendo Álcool etílico polar e o óleo apolar. Durante o experimento o
NaCL se concentrou no fundo do tubo de ensaio, devido a sua densidade ser maior
que a densidade do álcool etílico.

NaCl e querosene não dissolveram, pois o NaCL é polar e o querosene apolar.

Análise com Naftaleno

O naftaleno não dissolveu em água devido uma substância ser apolar e a outra
polar. O Naftaleno concentrou-se na superfície da água devido sua densidade ser
menor.

O naftaleno dissolveu-se em álcool etílico, pois são substâncias apolares. Devido ao


erro na quantidade equivalente e a saturação de dissolução, um pouco de naftaleno
foi observado no fundo do tubo de ensaio.

O naftaleno dissolveu-se em querosene devido as duas substâncias serem apolares.


Devido ao erro na quantidade equivalente e ao limite de solubilidade, um pouco de
naftaleno foi observado no fundo do tubo de ensaio.

Análise com Iodo

O iodo não se dissolveu em água devido uma substância ser apolar e a outra polar.
A coloração ficou marrom devido água ceder um elétron do átomo de oxigênio para
o iodo, fazendo-o mudar a forma de absorção de luz.
O iodo se dissolveu em álcool etílico devido serem apolares. Foi observado uma
pequena quantidade de iodo ao fundo do tubo de ensaio devido ao limite de
solubilidade, não sendo o iodo completamente dissolvido em álcool etílico.

O iodo se dissolveu em querosene devido serem apolares. Foi observado uma


pequena quantidade de iodo ao fundo do tubo de ensaio devido ao limite de
solubilidade, não sendo o iodo completamente dissolvido em querosene.

CONCLUSÕES

Conforme os experimentos feitos, chegamos aos resultados desejáveis,


conseguimos associar a teoria e a prática, trazendo mais clareza para o
entendimento sobre os tipos de ligações químicas, forças intermoleculares, estado
físico de alguns elementos de acordo com ambiente e a solubilidade de
determinadas substâncias.

ANEXOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

https://www.todamateria.com.br/ligacoes-quimicas/

JESPERSEN, N.D.; HYSLOP, A. Química - A Natureza Molecular da Maté-


ria -Vol. 1, 7ª edição. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2017.

Toma, H. E. Estrutura atômica, ligações e estereoquímica. [São Paulo]: Edi-


toraBlucher, 2013.

https://study.com/academy/answer/is-nacl-more-soluble-in-water-or-
kerosene-explain.html

https://www.vedantu.com/question-answer/i2-more-soluble-in-ki-than-water-class-
11- chemistry-cbse-5ff4a27791b2211592c8014a

https://www.scienceworld.ca/resource/deep-purple-magic/
FACULDADE MULTIVIX
DISCISPLINA: LABORÁTORIO DE QUIMICA
CURSO: ENGENHARIA ELÉTRICA
PROFESSSOR: ROGÉRIO GONSALVEZ SARMENTO JUNIOR

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA


IDENTIFICANDO ÁCIDOS E BASES COM INDICADORES

GRUPO: ADISLEY.M, NICOLY.S, IWRY.T, MATHEUS.J, ROBERVAL.N, SILAS.S

SERRA/ES
Junho 2022
INTRODUÇAO
Os ácidos e bases foi uma descoberto pelo cientista sueco Avante arrhenius , os
ácidos e bases estão presentes em nosso planeta, um ácido é um composto capaz
de fornecer e os de hidrogênios h+ suco de laranja que tomamos, ácido gástrico que
temos em nossos estomago, em solução aquosa na natureza vulcões podem gerar
água extremamente ácidas, a fotossíntese das plantas podem gerar a acidez da
água por produzir CO2, a fermentação do suco de frutas pode vir a produzir ácido
acético.
Uma base é um composto capaz de fornecer íons hidróxidos oh negativo em so-
lução aquosa carbonato e bicarbonato e estão presentes em fontes de água e ro-
chas junto com outras substâncias básicas como fosfatos, Borato arsenatos e amô-
nia.
Em uma reação de neutralização íons hidrogênio de reagente ácido com íons hi-
dróxido de uma base formam a água é um produto em todas as reações ácido base
o esquema de uma reação de neutralização total pode ser representado pela reação
genérica a seguir.

Hx(aq)+YOH YOX(aq) H2O(lig)

Os ácidos e as bases são identificados através das substâncias chamadas d indi-


cadores é uma espécie química que muda de cor conforme o PH do meio onde se
encontra o ácido ou básico o PH é o potencial hidrogênio refere-se à concentração
de íons h positivo o h3o positivo em solução quanto maior a quantidade desses íons
mais ácida.
A escala de medição de PH, foi criada para a avaliação da quantidade de H+ ou
de OH- dissolvido em água, criou-se as escalas logarítmicas de pH e de p OH, vai
de 0 até 14, sendo que no ponto 7 considerando neutro, os valores menores que 7
já são considerados ácidos enquanto os maiores que 7 são considerados como ba-
ses alcalinas.

OBJETIVO
1.identificar as substâncias que continham dentro da solução nos vidros.
2. verificar a tonalidades das cores (mudança de cores nos indicadores)
MATERIAIS E REAGENTES

➢ Pipetas volumétricas de 1 e 10 ml
➢ Béqueres de 100 ml
➢ Tubos de ensaio
➢ Água destilada
➢ Solução de fenolftaleína 1%
➢ Solução de azul bromotimol
➢ Solução de alaranjado de metila
➢ Fita de papel de tornassol
➢ Soluções desconhecidas

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Identificação de soluções desconhecidas


Colocamos em 8 tubos de ensaio 5 ml de água destilada e adicionar 0,5 ml de
cada uma das 8 soluções desconhecidas para observar as tonalidades das cores.
(Conforme imagem 1 e 8)

1. Solução A
2. Solução B
3. Solução C
4. Solução D
5. Solução E
6. Solução F
7. Solução G
8. Solução H

Agitamos cada tubo e mergulhamos um pequeno pedaço de papel tornassol em


cada um deles e observamos a cor.
Dividimos cada solução em 3 tubos de ensaio e procedemos aos testes com os in-
dicadores e anotamos os resultados em uma tabela (conforme a tabela 1)

ANÁLISE E DISCURSÃO DOS RESULTADOS


Os indicadores reagiram diferentemente em cada uma das soluções, conforme
suas características físicas e química. (conforme as imagens de 2 a 9)
O Azul de Bromotimol (C27H28Br2O5S) é um indicador PH que em solução ácida
fica amarelo, em solução básica fica azul e em solução neutra fica verde, a mudança
de acontece em intervalos de PH que é de 6,0 e PH a 7,6.
A fenolftaleína é um indicador de PH com á formula C20H14O4, na forma de suas
soluções alcalinas, mantém-se incolor em soluções ácidas e torna-se cor de rosa em
soluções básicas. a sua cor muda a valores de PH entre 8,2 e PH 9,8. (conforme
imagem 2)
Alaranjado de metila, diferente de um indicador universal o alaranjado de metila
não tem um largo aspecto de mudanças de cores, sua mudança de cor ocorre na
faixa de PH medianamente ácido.
O papel de tornassol é um indicador extraído de certos líquenes, (Liquens é uma
planta encontrada somente na Holanda) o tornassol pode se apresentar em três dife-
rentes cores; vermelha, azul ou neutra, ele se tornou vermelha em condições de
baixo PH, ácidas, e azul em condições de alto PH, a mudança de ocorre para varia-
ção de PH entre 4,5 a 8,3 é utilizado quando se quer determinar simplesmente, se a
solução é ácida ou base.
A solução A desconhecida, solução A é HCI (ácido clorídrico) uma solução
aquosa, ácida e queimante. (conforme a imagem 2)
A solução B desconhecida, solução B é HNO3 (ácido nítrico) é um ácido de ele-
vado grau de ionização e volátil a temperatura ambiente, é considerado um ácido
forte sendo considerado um ácido muito corrosivo. (conforme a imagem 3)
A solução C desconhecida, solução C é H2SO4 (ácido sulfúrico), é um ácido forte,
solúvel em água, não é inflamável, mas muito corrosivo e oxidante, não tem cheiro e
é incolor. (conforme a imagem 4)
A solução D é NAOH (hidróxido de sódio ou Soda caustica) é um hidróxido cáus-
tico muito usado na indústria, na fabricação de bases químicas para fabricação de
papel, detergentes e outro, trata se de um ácido forte é altamente corrosivo e produz
queimaduras, ele reage na forma de exotérmica causando muitas dores. (conforme
a imagem 5)
A solução E é NH4OH (hidróxido de amônia) é uma base fraca, derivado da solu-
ção aquosa do aborbulhamento de amônia na água.
A solução F é suco de limão, rico em ácido cítrico, é um ácido orgânico fraco, que
pode ser encontrado nas frutas cítricas, na laranja, limão e outras. (conforme a ima-
gem 6)
A solução G é uma mistura de água e cal (CaH8O7) mais conhecido como hidró-
xido de cálcio, reação dele é desprendimento de calor, quando se manuseia ele traz
queimaduras com o suor. (conforme a imagem 7)
A solução G era vinagre (ácido acético ou ácido etanoico) é um ácido fraco, corro-
sivo com vapores que causam irritação nos olhos, ardência garganta e nariz.
CONCLUSÃO
Conforme as análises químicas o uso de indicadores para definição de ácidos e
bases, torna se a análise pratica segura garantindo uma conclusão de exatidão bem
definido, os métodos de análise são eficientes que indicam até o grau de acidez ou
alcalinidade básicas das substâncias vimos que quanto mais indicador fica próximo
de 0 e 7 a solução fica mais ácida e quanto mais a solução entre 8 e 14 a substância
fica base e entre 7 ela é neutra.
QUESTIONÁRIOS
1 Quais substâncias testadas são ácidas e quais são básicas? Justifique.
1° Solução- ácida
2° Solução- ácida
3° Solução- ácida
4° Solução- base
5° Solução- base
6° Solução- ácida
7° Solução- base
8° Solução- ácida
Substâncias ácidas- A acides de uma solução é medida quantitativamente pela con-
centração de íons H+ presente usando se uma escala exponencial o logaritmo deci-
mal da concentração com sinal trocado, conhecido como PH=- log(h+) -. As substân-
cias as ácidas mudam de cor de acordo com as misturas de suas soluções.
Substâncias básicas- É definido como qualquer substância que aumenta a concen-
tração de íons de hidroxila, OH-, em solução aquosa com base na teoria na teoria de
Arrhenius as bases sem ácido não reagem, quer dizer que elas não alteram as co-
res.
2- O que indicadores ácidos-base?
Os indicadores ácidos base são substâncias que por suas propriedades físicas e
químicas,
apresentam a capacidade de mudar de cor na presença de um ácido ou de uma
base.
O ph é o potencial hidrogeniônico, ou seja, refere-se a concentração de íons {H3},
{ou
H30+} em uma solução. Quanto maior a quantidade desses íons, mais ácida é a so-
lução.
Desse modo os indicadores apresentam uma cor quando estão em meio ácido e ou-
tra cor
quando estão em meio ácido e outra cor quando está em meio básico.

3- Em relação aos indicadores quais são as alterações de cor observada em cada


um?
Azul de bromoltil- é um ácido orgânico fraco em meio ácido (nesse caso, baixo de
6,0 apresenta coloração amarelas enquanto em que em meio básico/ acima de 7,6
cor muda para azul.
Fenolfinalína- ele é um indicador de ácido base sintético muito usado em laborató-
rios ela fica incolor em meio usado ácido e adquirem uma coloração rosa intensa em
meio básica.
4- Qual o ácido orgânico está presente no vinagre? É um ácido fraco ou forte?
O ácido acético apresenta muita baixa capacidade de ionização, quando submetido
a solução
aquosa.
Sob esse aspecto, podemos ainda salientar que este ácido, quando observarmos
sob a ótica
das propriedades da química orgânica, considerado como sendo um ácido fraco.

5- Qual a vantagem do papel indicador universal sobre os outros indicadores?


Tem a vantagem de apresentar uma variedade de cores muito grande comparativa-
mente com
os outros indicadores, sendo assim, permite comparar com mais rigor o caráter ácido
ou
básico das soluções.
6- Após a identificação das soluções desconhecidas pelo professor, represente a fór-
mula molecular dos ácidos e bases inorgânicos e faça a dissociação deles.
A, HCL H++CI-
B, HN3 H++NC3
C, H2SO4 2H++SO4
D, NACH Na+(OH)-
E, NH4OH NH++OH-
F, C6H8O7 H++(C6H7O7)
G, Ca (OH)2 ca+++2(OH)-
H, H3C6H5O7 H++(H2C6H5O7)
ANEXOS:
Tabela 1: Tabela de demonstrativa dos ensaios com cada solução desconhecidas
com seus reagentes e seus resultados após ensaios,

Substância/ Azul de bro- Fenolftaleína Alaranjado de Papel de tor-


indicador motimol metila nassol/azul
Solução A Âmbar s/cor Vm/escuro Rosa
Solução B Dourado s/cor Vm/escuro Rosa
Solução C Amarelo s/cor Vm/claro Rosa
Solução D Bronze Roxo Laranja Azul
Solução E Bronze claro s/cor Laranja claro Azul
Solução F Am/claro Rosa claro Vm/escuro Rosa
Solução G Mr/ claro Roxo escuro Lr/claro Azul
Solução H Am/claro s/cor Vm/escuro Rosa

IMAGEM 1

IMAGEM 2
IMAGEM 3

IMAGEM 4

IMAGEM 5
IMAGEM 6

IMAGEM 7

IMAGEM 8
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://www.coladaweb.com/quimica/quimica-inorganica/acidos-e-bases
https://www.passeidireto.com/arquivo/87981354/aula-05-identificando-acidos-e-ba-
ses-com-indicadores/2
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/quimica/acidos-e-bases-definicoes-de-arrhe-
nius-bronsted-lowry-e-lewis.htm
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/comparacao-entre-acidos-bases.htm
https://www.youtube.com/watch?v=y0_WuA3T5t4
https://www.google.com/search?q=o+que+%C3%A9+liquens+no+papel+tornas-
sol&rlz=1C1OKWM_pt-
BRBR1010BR1010&oq=&aqs=chrome.3.35i39i362l5j46i39i362j69i59i450l2.2744239
6j0j15&sourceid=chrome&ie=UTF-8
https://www.pro-analise.com.br/index.php?route=product/category&path=212_324
https://www.google.com/search?q=Azul+de+bromotimol%2C+ex-
tra%C3%ADdo+de%3A+%3Chttp%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FA-
zul_de_bromotimol%3E+Acesso+em+05%2F05%2F2015&rlz=1C1OKWM_pt-
BRBR1010BR1010&oq=Azul+de+bromotimol%2C+ex-
tra%C3%ADdo+de%3A+%3Chttp%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FA-
zul_de_bromoti-
mol%3E+Acesso+em+05%2F05%2F2015&aqs=chrome..69i57.1299j0j7&sour-
ceid=chrome&ie=UTF-8
FACULDADE MULTIVIX

DICIPLINA: LABORATORIO DE QUIMICA

CURSO: ENGENHARIA ELETRICA

PROFESSOR: Rogerio Gonçalves Sarmento Junior

RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA: ESTUDOS DAS REAÇÕES QUÍMICAS

GRUPO: Adisley.M, Nicoly.S, Iwry.T, Matheus.J, Roberval, Silas.S

Serra / ES

Junho 2022
INTRODUÇÃO

As reações químicas são geralmente acompanhadas por efeitos físicos facilmente ob-
servados, tais como a emissão de calor e luz, a formação precipitada, a liberação de gás
ou mudança de cor.

Uma reação química ocorre quando um material passa por uma transformação em
que sua constituição muda, ou seja, seus átomos se rearranjam para formar novas
substâncias.

As reações químicas tais como a combustão, a redução de metais e a fermentação


eram conhecidas desde a antiguidade. As teorias iniciais de transformação foram de-
senvolvidas por filósofos gregos. Na idade média, as transformações químicas foram
estudadas por alquimistas. O Antoine Lavoisier desenvolveu a teoria da combustão,
tal como uma reação química com o oxigênio. Lavoisier descobriu a função do oxigê-
nio na respiração, nas oxidações, nas reações químicas e foi também quem propôs o
seu atual nome. Indicou o oxigênio como um dos constituintes do ar. Em 1781, ele o
indica como o responsável pelo processo de combustão e da respiração.

Por volta de 1774, o químico francês realizava experiências sobre a combustão e a


calcinação de substâncias. E observava que, dessas reações, sempre resultavam óxi-
dos cujo peso era maior que o das substâncias originalmente usadas. Informado sobre
as características do gás que ativava a queima de outras substâncias, passou a fazer
experiências com o mesmo e acabou por deduzir que a combustão e a calcinação
nada mais era que o resultado da combinação do gás com as outras substâncias. E
que o peso aumentado dos compostos resultantes correspondia ao peso da substân-
cia inicialmente empregada, mais o do gás a ela incorporado através da reação.

No século 17, Johann Rudolph Glauber produziu o ácido clorídrico e o sulfato de


sódio por reação de ácido sulfúrico e cloreto de sódio. Com o desenvolvimento do
processo da camada de chumbo em 1746 e o processo de Leblanc, permitiu a produ-
ção de grande escala de ácido sulfúrico e de carbonato de sódio.

Joseph Louis Gay Lussac reconheceu em 1808 que os gases sempre reagem numa
certa relação um com o outro. Com base nesta idéia e na teoria atômica de John
Dalton, Joseph Proust tinha desenvolvido a Lei de Proust, que mais tarde resultou nos
conceitos de estequiometria e equações químicas.
OBJETIVO
Identificar os diferentes tipos de reações químicas, classificar e equacionar rea-
ções.
MATERIAIS REAGENTES
• Estantes com tubos de ensaio
• Pipetas de 1,0 mL, 5,0 mL e 10 mL
• Pinça tesoura
• Pinça madeira
• Cápsula de porcelana
• Espátula de metal
• Béquer de 100 mL e 50 mL
• Provetas de 50 mL e 10 mL
• Termômetro
• Bastão de vidro do fundo chato
• Solução de cloreto de sódio 0,1 M
• Solução de iodeto de potássio 0,1 M
• Solução de brometo de potássio 0,1 M
• Magnésio em fita ou raspas
• Solução de cloreto de ferro III a 3%
• Solução de amido
• Solução de hidróxido de sódio a 10%
• Fenolftaleína 1%
• Solução de hidróxido de sódio 1 M
• Fio de cobre
• Solução de nitrato de prata a 5%
• Palha de aço (bombril)
• Solução de sulfato de cobre II 1 M
• Carbonato de cálcio
• Solução de ácido clorídrico 1 M
• Água oxigenada
• Solução de ácido sulfúrico diluído
• Hidróxido de sódio
• Solução de tiocianato de amônio a 5%
• Acetato de sódio
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. Em um tubo de ensaio, adicionamos cerca de 5,0 mL de solução de cloreto de só-
dio a 5,0 mL de solução de Brometo de Potássio. Observamos e anotamos.
2. Colocamos em um tubo de ensaio de 5,0 mL de solução de cloreto de ferro III e
adicionamos, a seguir, 1,0 mL de solução de hidróxido de sódio a 10%. Observamos
a formação de um precipitado.
3. Levamos um pequeno fragmento de magnésio seguro por uma pinça-tesoura à
chama do bico de gás. (Tivemos cuidado ao observar a luz, pois ela é prejudicial a
vista) Observamos e anotamos. Recolhemos o produto em uma cápsula de
porcelana e adicionamos 10 mL de água destilada e agitamos com bastão de vidro
para homogeneizar. Adicionamos 2 gotas de fenolftaleína. Observamos e anotamos.
4. Em um tubo de ensaio contendo cerca de 3 mL de solução de nitrato de prata,
imergirmos cerca de 1 cm de fio de cobre. Continuamos a prática e observamos
após cinco minutos e depois anotamos.
5. Colocamos em um tubo de ensaio 3,0 mL de solução de sulfato de cobre Il e intro-
duzimos uma pequena porção de palha de aço, de forma que a mesma fique total-
mente imersa na solução. Observamos e anotamos o que ocorreu.
6. colocamos em um tubo de ensaio, cerca de 1 g de carbonato de cálcio e adiciona-
mos 5mL de ácido clorídrico 1 M. Observamos e anotamos.
7. Colocamos 1 mL de solução de cloreto de ferro III em um tubo de ensaio e junta-
mos 1 mL de solução de tiocianato de amônio. Agitamos e observamos.
8. Colocamos 3,0 mL de solução de iodeto de potássio em um tubo de ensaio e adi-
cionamos 3,0 mL de ácido sulfúrico diluído, agitamos e adicionamos 3,0 mL de água
oxigenada, agitamos e adicionamos 2 gotas de uma solução de amido. Observamos
e Anotamos.
9. Dissolvemos uma pequena quantidade de hidróxido de sódio em 5,0 mL de água
destilada verificamos a sua temperatura e anotamos.
10. Dissolvemos uma pequena quantidade de acetato de sódio em 5,0 mL de água
destilada verificamos a sua temperatura e anotamos.
ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
No experimento 01, observamos e inicialmente não obtivemos nenhuma reação vi-
sível, mas, quando analisamos o processo químico, vimos que se trata de uma rea-
ção de dupla troca.
Dois reagentes compostos dão origem a dois produtos compostos.
NaCl + KBr = NaBr + KCl
No experimento 02, misturamos as duas soluções dentro de um Béquer, e o cloreto
de ferro III com o hidróxido de sódio reagiram instantaneamente e mudando para a
cor marrom, que se precipitou e ficou em suspensão no béquer. Essa reação é de
dupla troca.
A reação das duas soluções foi;
FeCl3 (aq) + 3 NaOH (aq) = Fe(OH)3(s) + 3 NaCl(aq)
O precipitado formado foi o hidróxido de ferro III - Fe(OH)3
No experimento 03, pegamos o Magnésio com o auxílio de uma pinça e colocamos
no fogo, e logo após começou a sair uma luz branca.
No processo de queima do Magnésio ele formou um produto que foi o Óxido de
Magnésio – MgO
Logo após adicionamos 10mL de Água Destilada junto ao produto formado no pro-
cesso de queima do Magnésio, e ao adicionar e duas gotas de Fenolftaleína, apre-
sentou a cor rosa, indicando que o produto que se formou é uma base que se chama
Hidróxido de Magnésio - Mg(OH)2.
No experimento 04, adicionamos 3 mL de nitrato de prata em um tubo de ensaio e
logo em seguida colocamos cerca de 1 cm de fio de cobre, e no 1° contato, o cobre
perdeu a sua cor “bronze” e ficou com a cor prata. Após 5 minutos observamos o de-
saparecimento do cobre o líquido fica com a cor azul.
Cu + 2AgNO3 –> Cu(NO3)2 + 2Ag
Está é uma reação de óxido-redução, porque a prata recebeu elétrons e o ganhou
elétrons, por isso o cobre oxidou.
No experimento 05, adicionamos em um tubo de ensaio 3,0 mL de solução de sul-
fato de cobre II e logo após colocamos um pequeno pedaço de pala de aço na solu-
ção e ocorreu a sua oxidação.
CuSo4 + Fe = Cu + FeSo4
O cobre oxida a palha de aço que contêm ferro e há formação de um solido meio
vermelho que é o Cobre metálico.
Esta reação que ocorreu e de simples troca e é como foi a do experimento 4, uma
reação de óxido-redução.
No experimento 06, adicionamos em um tubo de ensaio 1 g de carbonato de cálcio
e 5 mL de ácido clorídrico 1 M, e ao misturar, o carbonato de cálcio se dissolveu e
ocorreu a formação de um gás, o dióxido de carbono – Co2.
CaCO3(s) + 2 HCl(aq) = H2O(l) + CO2(g) + CaCl2(aq)
Ela se trata de uma reação de dupla troca.
No experimento 07, Adicionamos 1 mL de cloreto de Ferro lll e 1 mL de tiocianato
de amônio e misturamos, ao misturar, ficou com a cor vermelho sangue.
FeCl3(aq) + 3NH4SCN(aq) → Fe(SCN)3(aq) + 3NH4Cl(aq)
Esta é uma equação do tipo de dupla troca.
No experimento 08, quando misturamos o iodeto de potássio com o ácido sulfúrico,
não apresentou nenhuma reação visual, e ao adicionar a água oxigenada e duas go-
tas de solução de amido, ela começou a apresentar uma coloração amarela até che-
gar à coloração marrom.
A equação da reação;
H2O2 + H2SO4 + 2 KI = K2SO4 + 2 H2O + I2
A equação é do tipo dupla troca.
No experimento 09, dissolvemos uma pequena quantidade de hidróxido de sódio
em 5,0 mL de água destilada, e logo em seguida a temperatura começou a subir até
chegar à faixa dos 40°C.
Esta é uma reação exotérmica, ela libera calor.
A equação da reação;

H2O + NaOH = Na+ + OH- + H2O

No experimento 10, dissolvemos uma pequena quantidade de acetato de sódio em


5,0 mL de água destilada, e logo em seguida a temperatura começou a cair até chegar
à faixa de 27°C.

Esta dissolução é um processo endotérmico, ela absorve calor.


A equação da reação;

CH3COONa + H2O = Na+ + CH3COO- + + H2O

CONCLUÇÕES

Observamos que as reações químicas é a transformação de uma substância para


uma nova que tem a identidade química diferente. Uma transformação ou fenômeno
químico ocorre quando a natureza ou a composição da matéria é alterada. Vimos
também novas substâncias sendo formada, como no processo de queima do Magné-
sio que se formou um produto chamado Óxido de Magnésio – MgO.

Conhecer mais sobre as reações químicas ajuda a entender e compreender nas


análises práticas de química.
ANEXOS

Experimento 01

Experimento 02
Experimento 03

Experimento 04
Experimento 05

Experimento 06
Experimento 07

Experimento 08

Experimento 09
Experimento 10

QUESTIONARIO

01. Escreva a equação química da reação que ocorreu na etapa 01. Classifique-
a.

NaCl + KBr = NaBr + KCl

Reação de dupla troca.

02. Com relação a etapa 02, responda:

a) Qual a fórmula e o nome do composto insolúvel formado?

Hidroxilo de ferro lll, e a sua formula é Fe(OH)3

b) Escreva a equação da reação que se processou e classifique-a.

FeCl3 (aq) + 3 NaOH (aq) = Fe(OH)3(s) + 3 NaCl(aq)

Reação de dupla troca

03. com relação a etapa 03, responda:

a) Com que substância combinou-se o magnésio?

Gás oxigênio - O2
b) Qual a fórmula e o nome da substância branca que se forma nessa combinação?

Oxido de magnésio – MgO

c) Após a diluição com água destilada do produto formado e adição da fenolftaleína o


que aconteceu? Por quê?

Ela ficou rosa, por ser uma base que se chama hidroxilo de magnésio.

d) Escreva a equação da reação observada e classifique-a.

2 Mg(s) + O2(g) –> 2 MgO(s)

04. Com relação a etapa 04, responda:

a) Qual a substância que se formou sobre o cobre?

Prata – Ag

b) Por que a solução que era incolor tornou-se azul?

Por causa da migração do cobre para a solução

c) Escreva a equação da reação e classifique-a.

Cu + 2AgNO3 –> Cu(NO3)2 + 2Ag

05. Com relação a etapa 05, responda:

a) Por que houve descoloração da solução?

Porque o cobre oxida a palha de aço que contêm ferro e há formação de um solido
meio vermelho que é o Cobre metálico.

b) A reação observada poderia ocorrer no sentido inverso? Justificar.

Não, por causa da diferença de potencial.

c) Escreva a equação da reação e classifique-a.


CuSo4 + Fe = Cu + FeSo4

Reação de simples troca

06. Com relação a etapa 06, responda:

a) Qual o nome e a fórmula de gás formado?

Dióxido de carbono - CO2

b) Escreva a equação da reação e classifique-a.

CaCO3(s) + 2 HCl(aq) = H2O(l) + CO2(g) + CaCl2(aq)

Reação de dupla troca.

c) Por que o H2CO3 não aparece no produto da equação?

Porque o H2CO3 é formado quando se dilui com o dióxido de carbono em água, nessas
condições ele é instável e ele se transforma facilmente água e CO 2.

07. Com relação a etapa 07, responda:

a) Qual o nome e a fórmula do produto insolúvel formado?

Tiocianato férrico, e a formula é Fe(SCN)3(aq)

b) Escreva a equação da reação e classifique-a.

FeCl3(aq) + 3NH4SCN(aq) → Fe(SCN)3(aq) + 3NH4Cl(aq)

Reação de dupla troca.

08. Com relação a etapa 08, responda:

a) Escrever a equação da reação entre iodeto de potássio, ácido sulfúrico e água oxi-
genada, indicando os números de oxidação de todos os átomos dos elementos parti-
cipantes.
H2+1O2-1 + H2+1S+6O4-2 + 2 K+1I-1 = K2+2S+6O4-8 + 2 H2+2O-2 + I20

H2+2O2-2 + H2+2S+6O4-8 + 2 K+1I-1 = K2+2S+6O4-8 + 2 H2+2O-2 + I20

Reação do tipo óxido-redução.

b) Qual a substância oxidante e qual o redutor?

Oxidante: H2O2

Redutor: Kl

c) Porque se adiciona 2 gotas de solução de amido ao produto formado? O que


aconteceu?

O amido foi utilizado como indicador do iodo, como tinha iodo ele escureceu.

d) explique.

O amido é considerado um polímero natural, pois ele é um polissacarídeo, ou seja,


é um carboidrato formado pela união sucessiva de várias moléculas de α-glicose. A
glicose é um açúcar, a reação que observamos é da formação de um complexo de
iodo e amido. O iodo se liga no amido, através de uma reação química, dando origem
a um composto de coloração azul. Se a solução de iodo não for diluída, o azul é tão
intenso que parece arroxeado.

09. Com relação a etapa 09, responda:

a) Houve aumento ou diminuição da temperatura?

Aumento

b) A diluição do hidróxido de sódio é um processo endotérmico? Explique.

Não, porque é uma reação exotérmica e ocorre liberação de calor.

10. Com relação a etapa 10, responda:

a) Houve aumento ou diminuição da temperatura? Diminuição.


b) A diluição do acetato de sódio é um processo endotérmico ou exotérmico? Explique.

Endotérmica, porque as reações endotérmicas se caracterizam por possuírem ba-


lanço energético positivo quando é comparada a energia entalpia dos produtos em
relação aos reagentes. Assim, a variação dessa energia (variação de entalpia) pos-
sui sinal positivo (+ΔH) e indica que houve mais absorção de energia do meio ex-
terno que liberação. Ambas em forma de calor. Como consequência, a temperatura
dos produtos finais é menor que a dos reagentes. Fazendo com que todo o recipi-
ente no qual estão contidos se resfrie da mesma maneira.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

FOGAçA, Jennifer Rocha Vargas. "O que é uma reação química?"; Brasil Escola. Dis-
ponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-uma-reacao-qui-
mica.htm. Acesso em 18 de junho de 2022.

FOGAçA, Jennifer Rocha Vargas. "Amido"; Brasil Escola. Disponível em: https://bra-
silescola.uol.com.br/quimica/amido.htm. Acesso em 18 de junho de 2022.

PINCELI, Carlos Ricardo Pinceli. “Lavoisier, Antoine Laurent (1743-1794)”; Unicamp.


Disponível em: http://www.fem.unicamp.br/~em313/paginas/person/lavoisie.htm.
Acesso em 18 de junho de 2022.

“Reações Químicas”; Wikipédia. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Chemi-


cal_reaction. Acesso em 18 de junho de 2022.
FACULDADE MULTIVIX

DICIPLINA: LABORATORIO DE QUIMICA

CURSO: ENGENHARIA ELETRICA

PROFESSOR: Rogerio Gonçalves Sarmento Junior

RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA: ESTEQUIOMETRIA

GRUPO: Adisley.M, Nicoly.S, Iwry.T, Matheus.J, Roberval, Silas.S

Serra / ES

Junho 2022
INTRODUÇÃO

Estequiometria é o cálculo que relaciona a quantidade de reagentes e produtos e pré-


determinam a quantidade de produto formado. Além de se basear nas Leis Ponderais, relaci-
onadas com as massas dos elementos químicos.

Nas reações químicas, as substâncias reagem entre si originando produtos em pro-


porções especificas sem mudar os átomos das reações. Com isso, é possível calcular
quanto de produto será formado.
Para calcularmos, devemos seguir os seguintes passos:
1. Escrever as equações químicas.
2. Balancear as equações.
3. Escrever os valores das substâncias, seguindo os dados do problema e
identificando o que pede.
4. Estabelecer a relação entre os números de moles, massa e volume.
5. Fazer uma regra de 3 para calcular os valores que se pede na questão.

OBJETIVOS
Determinar a porcentagem de rendimento de rendimento de uma reação química, apli-
cando estequiometria.
MATERIAS E REAGENTES
• 02 vidros de relógio
• Funil
• 02 provetas
• Suporte com anel de ferro
• 02 béqueres
• Bico de gás
• 03 bastões de vidro
• Estufa
• Papel de filtro
• Dessecador
• Cromato de potássio
• Cloreto de bário
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Pesamos 0,80g de cromato de potássio e transferimos para um béquer de 250 ml,


adicionamos 100 ml de água e agitamos até dissolver. Aquecemos a solução até fer-
ver. Anexo 1.
Pesamos 0,60 g de cloreto de bário e transferimos para um béquer de 250 ml, adicio-
namos 50 ml de água e agitamos até dissolver. Anexo 2.
Após a solução de cromato de potássio ferver, misturamos com a solução de cloreto
de bário e agitamos até se misturarem por completo. Anexo 3.
Pesamos o papel filtro que deu 0,54g e colocamos no funil. Após preparamos o funil,
adicionamos a solução aos poucos e com cuidado. Assim que filtramos todo o líquido,
retiramos o papel filtro, colocamos em um vidro de relógio e descartamos o líquido
filtrado. Anexo 4.
Levamos o papel filtro no vidro relógio para secar na estufa à 150°C por 15min. Após
os 15min, retiramos da estufa e colocamos para resfriar num dessecador. Depois de
frio, pesamos o papel filtro novamente.

ANÁLISE E DISCUSSÕES DOS RESULTADOS

1. Escreva a equação química correspondente à reação observada. Indique


o precipitado formado. Qual é o seu nome?
A equação química entre cloreto de bário, cromato de potássio é
𝐾2 𝐶𝑟𝑂4 + 𝐵𝑎𝐶𝑙2 → 𝐵𝑎𝐶𝑟𝑂4 + 2𝐾𝐶𝑙
O precipitado formado foi 𝐵𝑎𝐶𝑟𝑂4 , Cromato de bário.

2. Qual a finalidade de se aquecer a solução de cromato de potássio?


Aquecemos a solução de cromato de potássio para aumentar a solubilidade.

3. Por que a filtração deve ser realizada com o máximo de cuidado?


A filtração deve ser feita com o máximo de cuidado para que não perca parte do pre-
cipitado.

4. Qual a finalidade de se lavar o precipitado obtido com água destilada?


Lavamos com água para não perder parte do precipitado e aproveitarmos todo ele.
5. Calcule o rendimento teórico da reação. Calcule o rendimento prático.
Compare o resultado prático com o calculado teoricamente. Calcule o rendi-
mento percentual da reação.
𝑔
𝑐𝑟𝑜𝑚𝑎𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑜𝑡𝑎𝑠𝑠𝑖𝑜 = 194,18 𝑚𝑜𝑙 𝑐𝑙𝑜𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑏á𝑟𝑖𝑜 = 208,23 𝑔/𝑚𝑜𝑙
𝑛
𝑛=
𝑚𝑚
0,80 0,60
𝑛 = 194,19 𝑛 = 208,23

𝑛 = 0,0041𝑚𝑜𝑙 𝑛 = 0,0028𝑚𝑜𝑙

RENDIMENTO TEÓRICO RENDIMENTO PRÁTICO


𝑐𝑙𝑜𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑏á𝑟𝑖𝑜 = 0,0028𝑚𝑜𝑙 𝑝𝑎𝑝𝑒𝑙 𝑐𝑜𝑚 𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑝𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜 = 2,86𝑔
𝑔
𝑐𝑟𝑜𝑚𝑎𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑏á𝑟𝑖𝑜 = 253,32 𝑚𝑜𝑙 Deu um rendimento maior que o cálculo teórico.

𝑚 = 𝑛 ∗ 𝑚𝑚 0,7092𝑔 − 100%
𝑚 = 0,0028 ∗ 253,32 2,86 − 𝑥
𝑚 = 0,7092𝑔 0,7092𝑥 = 286
286
𝑥 = 0,7092 𝑥 = 403,27%

6. Discuta as causas dos desvios, que porventura forem encontrados, entre o


resultado prático e o teórico.
Provavelmente o papel com precipitado não secou totalmente, por isso uma grande
alteração no peso.
7. Numa queima de 30 gramas de grafite puro obtiveram-se dióxido de car-
bono com 90% de rendimento. Qual foi a massa de produto encontrada?
A massa do produto encontrada é:
30𝑔 − 100%
𝑥 − 90%
100𝑥 = 2700
2700
𝑥=
100
𝑥 = 27𝑔
CONCLUSÕES
Concluímos que os resultados que obtivemos foi acima do esperado, podendo ser
por conta de pouco tempo na estufa ou no dessecador, entre outros fatores. Cau-
sando um aumento na gramatura do precipitado.
Mas, só conseguimos tirar essas conclusões devido ao uso do cálculo estequiomé-
trico.

ANEXOS

Anexo 1.

Anexo 2.
Anexo 3.

Anexo 4.
Anexo 5.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://www.todamateria.com.br/estequiometria/amp/
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/estequiometria-reacoes.htm
https://pt.intl.chemicalaid.com/tools/equationbalancer.php?equa-
tion=BaCl2+%2B+K2CrO4+%3D+KCl+%2B+BaCrO4
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DICIPLINA: LABORATORIO DE QUIMICA

CURSO: ENGENHARIA ELETRICA

PROFESSOR: Rogerio Gonçalves Sarmento Junior

RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO DE DNA DO MORANGO

GRUPO: Adisley.M, Nicoly.S, Iwry.T, Matheus.J, Roberval, Silas.S

Serra / ES

Junho 2022
INTRODUÇÃO

O DNA é uma molécula orgânica responsável pelo armazenamento e transmissão da in-


formação genética que é expressa pela produção das variadas proteínas que compõem o
ser vivo. O DNA é composto por nucleotídeos, estes compõem sequências que formam a
genes, que podem ser encontradas em duas formas, mais condensados na heterocroma-
tina e menos condensado na eucromatina. O DNA é primordial para a sobrevivência da
célula, por consequência para a vida (CLARK,1980).

Os morangos são plantas da espécie Fragaria e também são seres vivos, portanto, pos-
suem DNA que define suas características e com o uso de alguns métodos é possível vi-
sualizar sem o uso de microscópio (ANTUNES et al., 2011).

OBJETIVOS

Compreender e identificar o DNA em solução, associar a precipitação do DNA na solu-


ção com os reagentes usados no procedimento.

MATERIAIS E REAGENTES

• Três morangos;
• Saco plástico transparente;
• Detergente comercial incolor;
• Béquer 250ml;
• Tubo de ensaio;
• Bastão de vidro;
• Álcool etílico gelado;
• Cloreto de sódio (NaCl);
• Água (H2O);
• Peneira;
• Pipeta.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Foi realizado no laboratório o experimento para extração do DNA do morango, foi prepa-
rado a solução de NaCL e detergente. Para a solução, é necessário 15ml de detergente,
10g de NaCL e completar com 150ml de H2O.
Os três morangos foram colocados dentro do saco plástico e macerados, depois de mace-
rados foi colocado 1/3 da solução junto com a polpa e misturamos a solução com o bas-
tão de vidro e deixamos descaçar por 30 minutos para obter uma solução liquefeita da
polpa.

Em seguida, com auxílio de uma peneira filtramos a solução. Em seguida com uma pi-
peta, acrescentamos o álcool etílico gelado até o volume de solução estar dobrado.

ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Qual a função do NaCL?

Fornece íons que são necessários para a fase de precipitação do DNA.

Qual o papel do álcool?

O DNA extraído das células do morango encontra se na fase aquosa da mistura, ou seja,
dissolvido na agua. Na presença de álcool e de concentrações relativamente altas de Na+
o DNA sai da solução, isto é, ele é precipitado. O precipitado aparece na superfície da so-
lução, entre a mistura aquosa e o álcool.

CONCLUSOES

Foi observado no experimento que a maceração é necessária par romper a parede celular
do morango, sendo essa parede o que diferencia as células eucariontes vegetais e ani-
mais.

A solução é necessária para duas etapas da extração, o detergente é utilizado para que a
bicama fosfolipídica seja rompida. Ao adicionar o sal, o NA+ vai interagir com o grupo fos-
fato PO4- do DNA, fazendo com que os nucleotídeos possam se precipitar.

A filtração separa os restos de estruturas celulares da solução contendo DNA de outras


moléculas. Ao adicionar o álcool, o DNA aglutina e forma uma massa filamentosa esbran-
quiçada.
ANEXOS

Imagens dos experimentos feito no laboratório de química no dia 14/06/22.

Anexo 1: Morangos macerados. Anexo 2: NaCL. Anexo 3:H2O. Anexo 4:Detergente.

Anexo 5: Álcool gelado. Anexo 6: solução da primeira mistura. Anexo 7: Polpa misturada
com 1/3 da solução. Anexo 8: solução com a polpa peneirada. Anexo 9:DNA extraído.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS

http://www.invivo.fiocruz.br/

https://pontobiologia.com.br/

https://auth.services.adobe.com/

http://aprendendo-quimica.blogspot.com/

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