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Estrutura do Sistema Financeiro Nacional:


(Figura 1)

1.1. Conselho Monetário Nacional:


É o órgão superior do Sistema Financeiro Nacional e tem a responsabilidade de formular a
política da moeda e do crédito, objetivando a estabilidade da moeda e o desenvolvimento
econômico e social do país.

1.2. O Banco Central do Brasil


É a Secretaria-Executiva do CMN e da Comoc. Compete ao Banco Central organizar e
assessorar as sessões deliberativas (preparar, assessorar e dar suporte durante as
reuniões, elaborar as atas e manter seu arquivo histórico).

1.3. Comissão de Valores Mobiliários


É uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda do Brasil, tem poderes para disciplinar,
normalizar e fiscalizar a atuação dos diversos integrantes do mercado. Seu poder de
normalizar abrange todas as matérias referentes ao mercado de valores mobiliários.
Atualmente é presidida por Marcelo Barbosa.

1.4. Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional:


O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) é um órgão colegiado,
de segundo grau, integrante da estrutura do Ministério da Fazenda e tem por finalidade
julgar, em última instância administrativa, os recursos contra as sanções aplicadas pelo
BACEN e CVM e, nos processos de lavagem de dinheiro, as sanções aplicadas pelo COAF
e demais autoridades competentes.

1.5. Bancos comerciais.


Os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que têm como
objetivo principal proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar, a curto e
a médio prazos, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas
físicas e terceiros em geral.

1.6 - Caixa Econômica Federal


É uma instituição financeira, sob a forma de empresa pública do governo federal brasileiro,
com patrimônio próprio e autonomia administrativa com sede em Brasília (DF) e com filiais
em todo o território nacional. É uma pessoa jurídica autônoma, vinculada ao Ministério da
Fazenda.
Integra o Sistema financeiro nacional, auxiliando na política de crédito do Governo Federal,
submetendo-se às suas decisões e à disciplina normativa ao Ministro da Fazenda, e à
fiscalização do Banco Central do Brasil. Conta em caráter excepcional com serviços
bancários autorizados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Suas contas e operações
estão sujeitas a exame e a julgamento do Tribunal de Contas da União(TCU).

1.7 - Cooperativas de crédito


Cooperativa de crédito é uma instituição financeira formada pela associação de pessoas
para prestar serviços financeiros exclusivamente aos seus associados. Os cooperados são
ao mesmo tempo donos e usuários da cooperativa, participando de sua gestão e usufruindo
de seus produtos e serviços. Nas cooperativas de crédito, os associados encontram os
principais serviços disponíveis nos bancos, como conta-corrente, aplicações financeiras,
cartão de crédito, empréstimos e financiamentos. Os associados têm poder igual de voto
independentemente da sua cota de participação no capital social da cooperativa. O
cooperativismo não visa lucros, os direitos e deveres de todos são iguais e a adesão é livre
e voluntária.
Por meio da cooperativa de crédito, o cidadão tem a oportunidade de obter atendimento
personalizado para suas necessidades. O resultado positivo da cooperativa é conhecido
como sobra e é repartido entre os cooperados em proporção com as operações que cada
associado realiza com a cooperativa. Assim, os ganhos voltam para a comunidade dos
cooperados.
No entanto, assim como partilha das sobras, o cooperado está sujeito a participar do rateio
de eventuais perdas, em ambos os casos na proporção dos serviços usufruídos.
As cooperativas de crédito são autorizadas e supervisionadas pelo Banco Central, ao
contrário dos outros ramos do cooperativismo, tais como transporte, educação e
agropecuária
Proteção: Os depósitos em cooperativas de crédito têm a proteção do Fundo Garantidor do
Cooperativismo de Crédito (FGCoop). Esse fundo garante os depósitos e os créditos
mantidos nas cooperativas singulares de crédito e nos bancos cooperativos em caso de
intervenção ou liquidação extrajudicial dessas instituições. Atualmente, o valor limite dessa
proteção é o mesmo em vigor para os depositantes dos bancos.

1.8. Bancos de investimentos:


• São instituições criadas para conceder créditos de médio e longo prazos para as
empresas.
• Instituições de natureza privada, reguladas e fiscalizadas pelo BACEN e CVM.
• Tipos de Crédito:
a) Podem manter contas correntes, desde que essas contas não sejam remuneradas e não
movimentáveis por cheques; resolução 2.624;
b) Administração de fundos de investimentos;
c) Abertura de capital e subscrição de novas ações de uma empresa (IPO e underwriting).
d) Capital de Giro;
e) Capital Fixo (investimentos): sempre acompanhadas de projeto;
f) Captam recursos através de CDB/RDB ou venda de cotas de fundos;
g) Também podem captar recursos via emissão de Letra Financeira.
Comentário: Com o crescimento do Mercado de Capitais, cada vez mais torna-se importante
a
presença dos bancos de Investimento.

1.9 Bancos de desenvolvimento:


• Controlados pelo Governo Estadual
• ATENÇÃO: Legalmente o BNDES NÃO é um Banco de Desenvolvimento, ele é uma
empresa
Pública Federal. (Resolução 394/1976);
• Objetivos:
• Financiamento a médio e longo prazos;
• Impulsionar o desenvolvimento econômico e social da região e do país;
• Captação:
• Repasse de órgãos financeiros do Governo Federal;
• Repasse do BNDES;
• CDB/RDB
• Cédulas hipotecárias,
• Cédulas pignoratícias de debêntures
• Aplicação:
• Empréstimos e Financiamentos de médio e longo prazos;
• Leasing
• Principais agentes de fomentos regionais:
• BNB (Banco do Nordeste), BASA (Banco da Amazônia)
• Exemplo de Banco de Desenvolvimento:
• BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul).
Comentário: O BNDES não é considerado Banco de Desenvolvimento pelo fato de ser uma
empresa Pública Federal, o que é vetado a um Banco de Desenvolvimento segundo a
resolução
394 de 1976.

1.10 Sociedades de crédito, financiamento e investimento (Financeiras):


• Objetivo: financiar bens duráveis por meio de crédito direto ao consumidor (CDC ou Credi-
ário). Exemplos: Losango, Portocred, BV Financeira;
• Principal característica: crédito pulverizado (muitas operações de valores relativamente
pequenos para uma grande quantidade de clientes);
• Não podem manter contas-correntes;
• Por ser uma atividade de risco, as operações passivas estão limitadas a 12 vezes o seu
patrimônio;
• As taxas altas são justificadas pelo alto índice de inadimplência;
• Captação (operações passivas);
• Letras de Câmbio (LC);
• Depósito a prazo (RDB APENAS);
• Letra Financeira.
Comentário: As grandes Financeiras que atuam no Brasil pertencem a grandes bancos.
Assim
suas captações são na maioria repasse do Banco Múltiplo no qual faz parte. Exemplo,
Finasa
(Repasse do Bradesco), Losango (Repasse do HSBC).

1.11 Sociedades de arrendamento mercantil:


• Sociedade Anônima;
• Ideia: o lucro de uma atividade pode ser proveniente do uso de um equipamento, e não de
sua atividade. Exemplo: Transportadora.
• Suas operações se assemelham a uma locação (de um bem móvel) tendo o cliente, ao
final do contrato, as opções de renovar, devolver o bem, ou adquirir o bem por um valor
prefixado (chamado de valor residual garantido - VRG).
• Captação de Recursos: através da emissão de Debêntures (garantidos pelo Patrimônio
das
sociedades), empréstimos junto a outras instituições financeiras ou de recursos no exterior.
IMPORTANTE: As Sociedades de Arrendamento Mercantil (leasing) estão autorizadas a
emitir
Debêntures mesmo não sendo S.A Aberta.
Comentário: Uma Sociedade de Arrendamento Mercantil deve ser constituída SEMPRE
sobre a
forma de S.A e o lucro de suas atividades assemelha a de uma locadora.

1.12 Sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e;


Sua principal função é a de promover a aproximação entre compradores e vendedores de
títulos, valores mobiliários e ativos financeiros, dando a estes, a negociabilidade adequada
através de operações no sistema eletrônico da bolsa.
• Constituídas sob a forma de S.A, dependem da autorização do CVM e do BACEN para
funcionar;
• Típicas do mercado acionário, operando na compra, venda e distribuição de títulos e
valores mobiliários;
• Operam nas bolsas de valores e de mercadorias;
• Os investidores não operam diretamente nas bolsas. O investidor abre uma conta corrente
na corretora, que atua nas bolsas a seu pedido, mediante cobrança de comissão (também
chamada de corretagem, de onde obtém seus ganhos);
• Uma corretora pode atuar também por conta própria;
• ​• Têm a função de dar maior liquidez e segurança ao mercado acionário;
• Podem Administrar fundos e clubes de Investimento;
• Podem Intermediar operações de Câmbio.
Comentário: Graças aos limites operacionais estabelecidos pelas corretoras e
regulamentados
pela CVM, os riscos de falta de solvência e de liquidez são minimizados, pois se não
existissem
esses limites poderiam “quebrar” o sistema mobiliário, haja vista que a liquidação financeira
no
mercado acionário se dá sempre em D+3.

1.13 Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários:


As DTVM têm as mesmas funções que as CTVM.
NOVIDADE → Não existe mais diferença na área de atuação entre as CTVM e as DTVM
desde
a decisão conjunta abaixo:
DECISÃO CONJUNTA (BACEN E CVM Nº 17) – 02/03/2009:
“As sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários ficam autorizadas a operar
diretamente nos ambientes e sistemas de negociação dos mercados organizados de bolsa
de
valores. ”
→ O que faz uma Distribuidora?
Como instituição auxiliar do Sistema Financeiro Nacional, tem como objetivo intermediar
operações com Títulos e valores mobiliários. Por exemplo: papéis de Renda Fixa, Ações,
Debêntures, certificados de incentivos fiscais e, ainda, atuar no mercado de Commodities,
na
compra e venda de Ouro e intermediação em Bolsa de Mercadorias.

1.14 - BM&FBOVESPA:
BOLSAS DE VALORES
→ São associações civis, sem fins lucrativos, onde se realizam as transações de
compra e venda
de títulos e valores mobiliários entre as sociedades corretoras membros. São subordinadas
à
CVM;
→ Principais atribuições:
• Manter um local adequado à realização de transações de compra e venda entre as
corretoras detentoras de títulos naquela bolsa;
• Zelar pela segurança e liquidez do mercado de capitais
• Manter total transparência das transações efetuadas.
→ Fundo de Garantia:
Como forma de garantir o cumprimento dos negócios realizados, protegendo os investidores
contra negociações fraudulentas, as bolsas se obrigam a manter um fundo de garantia.
• Podem se transformar em S.A caso queiram. (Resoluções 2690 de 28/01/2000 e 2709 de
30/03/2000).
• Comentário: A BOVESPA deixou de ser uma sociedade civil sem fins lucrativos e
transformou-se em uma S.A, dando início em outubro das negociações de suas ações no
mercado de capitais.
BM & F BOVESPA S.A. – BOLSA DE VALORES, MERCADORIAS E FUTUROS.
Empresa criada pelos acionistas da Bovespa Holding S.A. e da Bolsa de Mercadorias &
Futuros-
BM&F S.A., é listada no Novo Mercado depois de obtido o seu registro de companhia aberta
na
Comissão de Valores Mobiliários (CVM), criada dia 12 de agosto de 2008.
A negociação das ações de sua emissão em bolsa iniciou-se no dia 20 de agosto do mesmo
ano.
A bolsa opera um elenco completo de negócios com ações, derivativos, commodities,
balcão e
operações estruturadas.
As negociações se dão em pregão eletrônico e via internet, com facilidades de homebroker.
A nova companhia é líder na América Latina nos segmentos de ações e derivativos, com
participação de aproximadamente 80% do volume médio diário negociado com ações e
mais
de US$ 67 bilhões de negócios diários no mercado futuro.
DEVERES E OBRIGAÇÕES
Manter equilíbrio entre seus interesses próprios e o interesse público a que deve atender,
como responsável pela preservação e auto-regulação dos mercados por ela administrados;
Cabe à entidade administradora aprovar regras de organização e funcionamento dos
mercados
e as normas de conduta necessárias ao seu bom funcionamento e à manutenção de
elevados
padrões éticos de negociação nos mercados por ela administrados
AS REGRAS DE NEGOCIAÇÃO DA BOLSA DEVEM:
• Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições
artificiais de demanda, oferta ou preço dos valores mobiliários negociados em seus
ambientes;
• Assegurar igualdade de tratamento às pessoas autorizadas a operar em seus ambientes;
• Evitar ou coibir práticas não-equitativas em seus ambientes;
• Fixar as variações de preços e quantidades ofertadas, em seu ambiente de negociação
que
for caracterizado como centralizado e multilateral, que exige a adoção de procedimentos
especiais de negociação, bem como os procedimentos operacionais necessários para
quando tais variações forem alcançadas, respeitadas as condições mínimas que forem
estabelecidas pela CVM em regulamentação específica.

1.15 O Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), do Banco Central do Brasil:


O Selic é um sistema informatizado que se destina à custódia de títulos escriturais de
emissão
do Tesouro Nacional, bem como ao registro e à liquidação de operações com os referidos
títulos.
Liquidadas Brutos em Tempo Real – LBTR (Online)
Participantes do Selic: Bancos, caixas econômicas, SCTVM, SDTVM, BACEN; fundos;
entidades
abertas e fechadas de previdência complementar, sociedades seguradoras, resseguradores
lo-
cais, operadoras de planos de assistência à saúde e sociedades de capitalização outras
entida-
des, a critério do administrador do Selic.
Por seu intermédio, é efetuada a liquidação das operações de mercado aberto e de
redescon-
to com títulos públicos, decorrentes da condução da política monetária. O sistema conta
ainda
com módulos complementares, como o Ofpub e o Ofdealer, por meio dos quais são
efetuados
os leilões, e o Lastro, para especificação dos títulos objeto das operações compromissadas
con-
tratadas entre o Banco Central e o mercado.
Administrado pelo Banco Central do Brasil operado em parceria com a Anbima.
Seus centros operacionais (centro principal e centro de contingência) localizados na cidade
do
Rio de Janeiro.
Das 6h30 às 18h30, todos os dias úteis
Se a conta de custódia do vendedor não apresentar saldo suficiente de títulos, a operação é
mantida em pendência pelo prazo máximo de 60 minutos ou até 18h30, o que ocorrer
primeiro.
1.16 - CETIP S.A.
• Cetip S.A. Balcão Organizado de Ativos e Derivativos
• Depositária principalmente de títulos de renda fixa privados, títulos públicos estaduais e
municipais. (Estaduais e municipais emitidos posteriores a Janeiro de 1992).
• Com poucas exceções, os títulos são emitidos escrituralmente, (eletrônicos).
• As operações de compra e venda são realizadas no mercado de balcão.
• Conforme o tipo de operação e o horário em que realizada, a liquidação é em D ou D+1.
Principais títulos liquidados e custodiados no CETIP:
Captação Bancária
• CDB
• RDB
• DI
• DPGE
• LF
Titulos Agrícolas
• CPR
• CRA
• LCA
Títulos de Crédito
• CCB
• Export Note
Títulos Imobiliários
• CRI
• LCI
• LH
• ​Títulos Públicos
• Públicos e Estaduais emitidos posteriores a Janeiro de 1992.
Valores Mobiliários
• Debêntures
• Nota Comercial
Derivativos
• Box de Duas Pontas (Tipo de Opções)
• Contrato de Swap
• Contrato a Termo de Moeda
• Opções Flexíveis de Ações
• Opções Flexíveis de Mercadorias
• Opções sobre Taxas de Câmbio
• Swap Fluxo de Caixa
• Termo de Índice DI
• Termo de Mercadoria
• Termo de Moedas com Fluxo de Pagamentos
Outros
• Cédula de Debêntures
• Cotas de Fundos
• LC
1.17 - SOCIEDADES DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO:
• Suas atribuições são semelhantes às APE’s.
• É uma Sociedade Anônima (S.A) ;
• Entidade com fins Lucrativos;
• Deve conter em seu nome, a expressão “Crédito Imobiliário”.
Captação de Recursos:
• Poupança;
• Depósitos a prazo;
• Letras e Cédulas Hipotecárias;
• Letra Financeira
• Convênio com outros bancos;
• Repasses da CEF.
Além do financiamento direto, emprestam recursos às empresas para empreendimentos
imo-
biliários (compra, construção e capital de giro para essas empresas).
Comentário: A grande diferença entre APE e SCI é que a primeira não pode ser S.A, e não
tem
fins lucrativos, enquanto a segunda (SCI) necessariamente é uma S.A e tem fins lucrativos.

1.18 - Associações de poupança e empréstimo.


• Constitui-se em uma forma associativa para a construção ou aquisição da casa própria,
sem
finalidade de lucro. É uma sociedade civil, onde todos os poupadores são proprietários da
Associação. O depositante adquire vínculo societário, e a remuneração da poupança fun-
ciona como dividendos adquiridos pelo vínculo societário.
Captação de recursos:
• Poupança;
• Depósitos a prazo;
• Letras e Cédulas Hipotecárias;
• Repasses de outros bancos;
• Empréstimos externos.
Aplicação de recursos: através de financiamentos imobiliários (SFH)
• POUPEX (Poupança do Exército) administrada pelo BB.
Comentário: Quem Investe em uma APE torna-se sócio e proprietário, tendo assim direito a
dividendos.

2 - Sociedades de fomento mercantil (factoring) e sociedades administradoras de cartões de


crédito.
Factoring é um processo de fomento mercantil, no qual a empresa fomentada vende seus
créditos, gerados por suas vendas a prazo, para uma empresa de factoring.
Com essa operação, a empresa fomentada recebe imediatamente o valor desses créditos
futuros, possibilitando poder de negociação com seus fornecedores e evitando a
descapitalizacao.
O objetivo principal de uma empresa de factoring é o fomento mercantil, ou seja, fomentar é
acessorar pequenas e médias empresas em seus negócios.
As Sociedades Administradoras de Cartões de Crédito são empresas prestadoras de
serviços, que fazem a intermediação entre os portadores de cartões, os estabelecimentos
afiliados, as bandeiras (Visa, MasterCard etc.) e as instituições financeiras.
Características:
São empresas NÃO financeiras;
Constituídas sobre a forma de uma S.A;
Receitas das Administradoras de Cartão de Crédito
Anuidade: cobrada ao portador para se associar a sistema de cartão de crédito.
Algumas administradoras já estão deixando de cobrar essa tarifa;
Comissão: percentual pago pelo estabelecimento a administradora pela utilização por parte
do usuário;
Remuneração de Garantia e Taxa de Administração: cobradas ao portador quando este
efetua compra parceladas pelo cartão.

3 - Produtos e serviços financeiros.


3.1 - Depósitos à vista, depósitos a prazo (CDB e RDB) e letras de câmbio.
a). DEPOSITO A VISTA (CONTA CORRENTE): Instrumento de captação para instituições
financeiras a custo zero, já que se trata de uma
conta não remunerada para o cliente.
É o tipo mais usual de conta bancária e o recurso fica a disposição para ser sacado a
qualquer
momento.
b). DEPOSITO A PRAZO (CDB e RDB): Os Certificados de Depósito Bancário (CDB) e os
Recibos de Depósito Bancário (RDB) são títulos
privados representativos de depósitos a prazo feitos por pessoas físicas ou jurídicas.
Podem emitir CDB os bancos comerciais, múltiplos, de investimento, de desenvolvimento e
a
Caixa Econômica Federal.
Podem emitir RDB, além desses, as sociedades de crédito, financiamento e as cooperativas
de
crédito a seus associados.
Rentabilidade
• Pré-Fixada
• Pós-Fixada
Liquidez:
O CDB pode ser negociado no mercado secundário. O CDB também pode ser resgatado
antes
do prazo final caso o banco emissor concorde em resgatá-lo. No caso de resgate antes do
prazo
final, devem ser respeitados os prazos mínimos.
O CDB pode ser negociado por meio de transferência. O RDB é inegociável e intransferível.
Garantias:
Possuem cobertura do FGC até o limite vigente, atualmente de R$ 250.000,00:
Tributação:
Sobre os rendimentos das aplicações em CDB e RDB irão incidir 2 Impostos: IOF e I.R.
c). LETRAS DE CAMBIO:
É um título de crédito pelo qual o sacador (emitente) dá ao sacado (aceitante), ordem de
pagar,
ao tomador (beneficiário investidor), determinada quantia, no tempo e no lugar fixados na le-
tra.
O emitente é o devedor, a instituição financeira é o aceitante e o beneficiário é a Pessoa
Físi-
ca ou Jurídica que está investindo o valor.
A Letra de Câmbio – LC é o principal instrumento de captação das Sociedades de Crédito,
Finan-
ciamento e Investimento “Financeiras”.
É popularmente conhecido como o “CDB das financeiras”, pois tem características muito
simi-
lares a um CDB.
É um instrumento de Renda Fixa e trata-se de um título nominativo que pode ser pré-fixado
ou
pós-fixado.

3.2 - Cobrança e pagamento de títulos e carnês:


A cobrança bancária tem por finalidade processar mediante registro a cobrança de títulos
entregues ao Banco por meio de borderô (borderaux) de cobrança, referentes ao
faturamento das empresas.
Para tal são emitidos bloquetes e entregues aos sacados, ficando o Banco incumbido do
controle, acatando sempre que solicitado pelo cedente, instruções para alterações de
cobrança.
Os bloquetes (boletos) são emitidos em substituição às duplicatas, notas promissórias e
letras de câmbio, e têm o poder de circular pela câmara de compensação. Devido à enorme
concorrência e à necessidade de qualificar cada vez mais o produto, foram criados
diferentes e sofisticados tipos de cobranças baseadas na tecnologia dos recursos da
informática.
O fluxo de cobrança bancária se resume: no cedente (quem vende), no sacado (quem
compra) e no banco, que faz a intermediação da operação, recebendo o valor do sacado e
repassando ao cedente.
Os Bancos oferecem diversas formas de procedimentos, os quais têm custos diferenciados
para os cedentes, podendo ser utilizadas das modalidades a seguir:
• Convencional;
• Cobrança pré-impressa sem registro;
• Cobrança pré-impressa com registro;
• Cobrança escritural;
• Cobrança por teleprocessamento.
A cobrança bancária é de grande importância para os bancos, pois além de estreitarem as
relações entre os bancos e as empresas é também uma fonte de captação de depósitos à
vista.

3.3 - Transferências automáticas de fundos:


É uma prestação de serviço, onde o banco, automaticamente, movimenta as contas do
cliente, mediante prévia autorização, entre uma ou mais contas em uma ou mais agências
do banco.

A transferência, ou seja, débito de uma conta de aplicação para a conta corrente, ou


vice-versa, pode ser feita, programadamente (agendada), quando mediante ordem direta do
correntista.
É, ainda, possível, que a transferência automática de fundos se processe em razão da
necessidade de suprimento da conta corrente: sempre que, essa estiver carente de
provisão, deverá o banco sacar de algum fundo e supri-la.

3.4 – Commercialpapers:
NOTAS PROMISSÓRAS (COMERCIAL PAPER)
Quem pode emitir: SA Aberta e SA Fechada
São vedadas as ofertas públicas de notas promissórias por instituições financeiras,
sociedades
corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários e sociedades de arrendamento
mercantil. Dessa forma, as Notas Promissórias dessas instituições não são valores
mobiliários.
A venda de nota promissória comercial necessita obrigatoriamente de uma instituição
financeira atuando como agente colocador, podendo ser uma distribuidora ou corretora.
Pode
ser resgatada antecipadamente (o que implica na extinção do título) caso o prazo mínimo
de
30 dias seja cumprido, e que o titular (investidor) da NP concorde.
A nota promissória comercial não possui garantia real, por isso é um instrumento para
empresas
com bom conceito de crédito.
Prazo
O prazo mínimo da NP é de 30 dias.
O prazo máximo da NP é de 180 dias para S.A. de capital fechado e 360 dias para S.A. de
capital aberto.
A NP possui uma data certa de vencimento.
Rentabilidade
• Pré-Fixada
• Pós-Fixada
A nota promissória não pode ser remunerada por:
Índice de Preços: Como o prazo máximo de uma NP é de 360 dias, e a remuneração de
ativos
por índice de preços exige prazo mínimo de um ano, uma NP não pode ser remunerada por
índice de preços. Ou seja, uma NP emitida com prazo de 1 ano teria um pouco mais de 360
dias,
pois teria 365 ou 366 dias.
TBF: Não é permitida a emissão de NP remunerada por TBF. Pois, a NP é uma operação
do
mercado de valores mobiliários, enquanto a TBF, de acordo com a Lei 10.192, deve ser
utilizada
exclusivamente para remuneração de operações realizadas no mercado financeiro.

3.5 - Arrecadação de tributos e tarifas públicas:


arrecadação de Tributos e Tarifas Públicas é um serviço prestado às instituições públicas,
em regra por força de acordos e convênios específicos, que estabelecem as condições de
arrecadação e repasse desses tributos/tarifas.
Para os entes estatais a vantagem é a facilitação da arrecadação, à medida que o
contribuinte terá maior facilidade para o pagamento, o que contribui, decisivamente, para o
adimplemento pontual dos débitos. Acresça-se, ainda, que a centralização da arrecadação
em determinados Bancos facilita o controle de caixa e dos débitos dos contribuintes.
Para os bancos também há vantagens: se de um lado despende com a estrutura de sua
máquina para um serviço em favor da Entidade Pública, de outro lado recebe um fluxo
maior de recursos, que permanecem em seu caixa – além, é claro, de ser um fato de
aproximação, senão até de expansão, de sua clientela.

3.6 - Home/office banking, remote banking.


“Remote Banking” é um processo de evolução da tecnologia bancária com o objetivo de
reduzir custos da operação e também gerar mais eficiência ao processo desse serviço.
É o “banco remoto”, ou seja, todas as formas que se tem de acessar a um banco, mesmo
sem ir até esse banco.
Alguns exemplos:
• Caixas Eletrônicos 24 horas;
• Home e Office Banking (acesso ao sistema do banco pela Internet);
• Envio de Cheques na Residência do Cliente;
• Mobile Banking (aplicativos dos bancos para celular).

3.7 - Corporate finance.


“Corporate Finance” ou “Finanças Corporativas” é uma evolução dos serviços prestados por
parte dos bancos as grandes empresas.
O grande objetivo desse serviço é auxiliar essas empresas em processos de aquisições,
cisões, incorporações e fusões.
Normalmente esses processos envolvem grandes números, tanto da empresa adquirida
quanto de quem está adquirindo.
E o banco auxilia nesse processo no cálculo do valor da empresa (Valuation), pesquisa de
mercado para verificar se a operação se justifica entre outras variáveis. Isso ocorre, porque
normalmente os bancos têm profissionais mais preparados para fazer essas análises.
Eventualmente, além da prestação de serviço da análise financeira e de mercado, o banco
também pode conceder empréstimo ou auxiliar na captação de recursos para que a
operação ocorra.
O banco cobra uma comissão sobre a operação ou uma taxa fixa.

3.8 - Fundos mútuos de investimento:


A principal diferença entre fundos de investimento e fundos de investimento em cotas está
na
política de investimento.
Fundos de Investimento: compram ativos como títulos públicos, CDB’s, ações, debêntures e
etc.
Fundos de Investimento em cotas: compram cotas de fundos. São uma espécie de
investidor
(cotista) de fundos de investimento.
Comunhão de recursos sob a forma de condomínio onde os cotistas têm o mesmo interesse
e objetivos ao investir no mercado financeiro e de capitais
A base legal dos fundos de investimento é o condomínio, e é desta base que emerge o seu
sucesso, pois, o capital investido para cada um dos investidores cotistas, é somado aos
recursos de outros cotistas para, em conjunto e coletivamente, ser investido no mercado,
com todos os
benefícios dos ganhos de escala, da diversificação de risco e da liquidez das aplicações.
COTA
As cotas do fundo correspondem a frações ideais de seu patrimônio, e sempre são
escriturais e nominativas. A cota, portanto, é a menor fração do Patrimônio Líquido do
fundo.

3.9 - Hot money.


Hot money, em sua origem, designa fundos aplicados em ativos financeiros, em diversos
países, que atraem pela possibilidade de ganhos rápidos devido a elevadas taxas de juros
ou a grandes diferenças cambiais. São operações de curtíssimo prazo, em que os recursos
podem ser deslocados de um mercado para outro com muita rapidez. Esses recursos são
administrados por especuladores no mercado de câmbio e caracterizam-se por alta
volatilidade, em oposição às aplicações de bancos centrais, bancos de investimento ou
investidores domésticos. Por essa particularidade, são considerados causadores de
turbulências nos mercados financeiros, em algumas situações.
No Brasil, o termo hot money, amplamente empregado por bancos comerciais, por extensão
de sentido aplica-se também a empréstimos de curtíssimo prazo (de 1 a 29 dias). Esses
empréstimos têm a finalidade de financiar o capital de giro das empresas para cobrir
necessidades imediatas de recursos.

3.10 - Contas garantidas.


A Conta Corrente Garantida – CCG é uma linha de crédito exclusiva para Pessoa Jurídica.
É como um Cheque Especial, pois está sempre disponível (por isso se classifica como um
Crédi-
to Rotativo), porém o tomador do recurso (empresa) deve disponibilizar garantias para a
realização da operação.
Alguns exemplos de garantias:
• Penhor de bens;
• Duplicatas;
• Cheques;
• Recebíveis do Cartão de Crédito;
• Alienação Fiduciária de Bens;
Nessa operação de crédito incide IOF + Taxa de Juros cobrada pela Instituição.
É uma linha de crédito de fácil contratação, pois está sempre disponível e possui
amortização automática do saldo devedor, de acordo com a entrada recursos na conta do
devedor.
Normalmente contratado para necessidades de Capital de Giro, Fluxo de Caixa.

3.11 - Crédito rotativo:


Crédito rotativo é um tipo de crédito que funciona de forma semelhante a um "empréstimo
de emergência", sendo concedido tanto a pessoas físicas quanto jurídicas. Mediante o
contrato de crédito rotativo abre-se uma linha de crédito a uma pessoa física ou jurídica com
limite pré-estabelecido e que pode ser utilizado de forma automática pelo tomador, de
acordo com suas necessidades. O crédito disponível diminui à medida que o tomador o
utiliza e aumenta à medida que é feito o pagamento do principal já utilizado.
Geralmente, esse tipo de crédito é concedido pelos bancos a seus clientes, após análise de
crédito. Ocorre que, quando não há saldo disponível na conta-corrente do cliente, a
instituição financeira libera o crédito préestabelecido de forma automática. Outra
característica desse tipo de crédito é que o cliente paga encargos e impostos somente pelos
recursos usados e pelo tempo que os utilizou.
Assim, é possível analisar algumas características do crédito rotativo:
Geralmente é realizada uma análise prévia de crédito, para saber se o tomador tem
condições financeiras de pagar os limites que utilizar.O tomador pode utilizar ou retirar
fundos até um limite de crédito pré-aprovado.A quantidade de crédito disponível aumenta e
diminui na medida em que o dinheiro é utilizado ou pago.O crédito pode ser usado
repetidamente. O tomador faz pagamentos com base apenas no valor que ele realmente
utilizou e apenas esse valor será acrescido de juros e eventuais impostos.O tomador pode
pagar parceladamente (sujeito a exigências de pagamento mínimo), ou integralmente, a
qualquer momento.

3.12 Descontos de títulos:


O desconto bancário é uma operação de crédito onde o tomador desse empréstimo entrega
títulos com recebimento futuro para o banco.
Em contrapartida o banco antecipa esses recebimentos (à vista) na conta do tomador. É
uma antecipação de recebível que ocorre com desconto no valor de face (valor original) dos
títulos.
Exemplo de títulos: Cheques, Boletos, Recebíveis no Cartão de Crédito...
Nesse tipo de operação há o “Direito de Regresso” que é uma garantia adicional para o
banco.
Como funciona?
Exemplo: A empresa entrega para o banco 50 cheques com data futura. O banco aplica um
desconto sobre os valores e antecipa os cheques para a empresa. Posteriormente nas
datas de cada cheque o banco vai amortizando o empréstimo. Porém, se um desses
cheques é devolvido por falta de fundos, o risco não é do banco. O banco entrega o cheque
para a empresa e debita a conta corrente da mesma. Sendo assim, a empresa irá cobrar o
cheque do emitente e não o banco.

3.13 - Financiamento de capital de giro:


As operações de financiamento de Capital de Giro destinam a proporcionar recursos para
capital de giro das empresas, mediante a entrega por parte da mesma de duplicatas/
cheques pré-datados, ou outras garantias, as quais quando duplicatas ou cheques
pré-datados, são caucionadas ficando o produto da liquidação destinado ao pagamento da
operação na data do seu vencimento.
Capital de Giro (Mútuo) é uma operação de empréstimo de curto ou médio prazo vinculada
a um contrato específico que estabeleça prazo, taxas, valores e garantias.
São as operações tradicionais de empréstimo vinculadas a um contrato específico que
estabeleça prazo, taxas, valores e garantias necessárias e que atendam às necessidades
de capital de giro das empresas.
São operações de empréstimo, com plano de amortização de até 180 dias, garantido por
duplicatas, com taxas de juros mais baixas, ou por aval e notas promissórias, com taxas de
juros mais altas.
Existem vários contratos que não possuem a denominação expressa de Capital de Giro,
porém, possuem as mesmas características, como por exemplo: desconto de nota
promissória ("papagaio"), contrato com alienação fiduciária, mútuo com garantia ou para
aquisição de bem móvel (normalmente veículo ou máquina), contrato de mútuo, etc.

3.14 - Vendorfinance/comprorfinance:
O “Vendor Finance” é uma operação de crédito na qual o Vendedor está se financiando.
Trata-se de uma cessão de crédito que permite a empresa vender a prazo (e com isso
aumentar suas vendas) e receber o valor à vista por parte do banco, que irá cobrar juros
pela operação. O objetivo principal é facilitar as vendas.
Exemplo: A empresa BBB fornece máquinas e equipamentos para outras empresas. Porém,
estava com dificuldades de vendas, pois não parcelava as máquinas. Então foi no banco
onde tem conta e fez uma operação de “Vendor Finance”. Com isso a empresa BBB agora
vende em 24 vezes as suas máquinas, em uma operação que o banco realiza. Mas, o
recebimento do valor para a empresa BBB ocorre no ato da compra.
O que ocorre é que nesse exemplo, a BBB vai intermediar junto ao banco a operação que
será concedida em nome do comprador. Depois da operação o banco irá enviar os boletos
para o comprador realizar os pagamentos. Caso o comprador não pague as parcelas, as
mesmas serão
debitadas da conta da BBB.
O “Compror Finance” é uma operação de crédito pela qual o “Comprador” está se
financiando. O objetivo principal é realizar o pagamento à vista para o fornecedor
(conseguindo uma negociação melhor de valor, prazo de entrega, etc.) e dilatar o prazo de
pagamento junto ao banco, que irá cobrar juros para fazer a operação.
Por exemplo: A empresa XXXX quer comprar uma máquina junto ao fornecedor YYYY.
Porém o YYYY não parcela a compra da máquina e a empresa XXXX não dispõe de
recurso para comprar à vista. A empresa XXXX vai até o Banco e faz uma operação de
“Compror Finance”, com isso consegue o valor à vista, compra a máquina e irá pagar
parcelado junto ao banco.

3.15 - Leasing (tipos, funcionamento, bens):


Arrendamento Mercantil é a operação por meio da qual o proprietário (arrendador) de um
bem móvel/imóvel cede a um terceiro (arrendatário) o uso por um prazo e por essa cessão
recebe uma contraprestação.
É uma espécie de “aluguel”.
Arrendador = Sociedade de Arrendamento Mercantil (proprietária do bem)
Arrendatário = Cliente (utiliza o bem)
Existem 3 tipos de Leasing:
• OPERACIONAL
Prazo mínimo = 90 dias
Ao final do contrato, valor
do bem = Valor de Mercado.
Parcela Menor Parcela Maior
Objetivo não é adquirir o bem.
• FINANCEIRO
Prazo mínimo:
Bens com vida útil até 5 anos
= 2 anos
Bens com vida útil superior
= 3 anos.
Valor do bem é diluído nas parcelas, podendo ter Valor Residual Garantido (VRG) ao final.
Objetivo é adquirir o bem.
• LEASING BACK
O grande objetivo do Leasing Back é conseguir “Capital de Giro” para a empresa, pois se
vende o bem e já o arrenda para utilização, gerando caixa.

NÃO é uma operação de crédito, é uma Prestação de Serviço, por esse motivo não gera
IOF. Terá apenas ISS (Imposto Sobre Serviços).
O bem objeto de um Leasing não faz parte do ativo (Balanço Patrimonial) da empresa
arrendatária, pois a mesma está apenas utilizando o bem.

3.16 - Financiamento de capital fixo:


São contratos mútuos, empréstimos com características idênticas aos de capital de giro,
porém, diferem por admitirem prazos superiores a 180 dias, mas suas cláusulas são
restritivas e exigentes, já que é maior o risco e mais amplo o resgate.

3.17 - Crédito direto ao consumidor:


• Financiamento concedido por uma financeira a seus clientes, para a aquisição de bens ou
serviços, ou ainda, sem propósitos específicos.
• Muito utilizado na compra de veículos, móveis e eletrodomésticos. Sempre que possível, o
bem adquirido com o financiamento fica vinculado em garantia à operação.
Definição: CDC ou Crédito Direto ao Consumidor – São operações de crédito concedidas
pelos Bancos, ou pelas chamadas Financeiras, a pessoas físicas ou jurídicas, destinadas a
empréstimos sem direcionamento ou financiamentos de bens ou serviços.
Condições: É necessário ter uma conta corrente em um banco, com cadastro atualizado,
sem restrições e limite de crédito aprovado.
Contratação: Depois de definido o limite, você pode acessar qualquer um dos Terminais de
Autoatendimento, internet, agências bancárias ou diretamente nos terminais POS das lojas,
dependendo da linha a ser utilizada.
Imposto: Gera cobrança de IOF.
3.18 - Crédito rural:
Quem pode se utilizar do crédito rural?
I – produtor rural (pessoa física ou jurídica);
II – cooperativa de produtores rurais; e
III – pessoa física ou jurídica que, mesmo não sendo produtor rural, se dedique a uma das
seguintes atividades:
a) pesquisa ou produção de mudas ou sementes fiscalizadas ou certificadas;
b) pesquisa ou produção de sêmen para inseminação artificial e embriões;
c) prestação de serviços mecanizados de natureza agropecuária, em imóveis rurais,
inclusive
para a proteção do solo;
d) prestação de serviços de inseminação artificial, em imóveis rurais;
e) medição de lavouras;
f) atividades florestais.
ATENÇÃO: profissionais que se dedicam a exploração de pesca e aquicultura, com fins
comer-
ciais não são mais beneficiados pelas linhas empréstimos de crédito rural.
Atividades financiadas pelo crédito rural:
I – custeio das despesas normais de cada ciclo produtivo;
II – investimento em bens ou serviços cujo aproveitamento se estenda por vários ciclos
produ-
tivos;
III – comercialização da produção.
Recursos Controlados:
a) os recursos obrigatórios (decorrentes da exigibilidade de depósito à vista);
b) os das Operações Oficiais de Crédito sob supervisão do Ministério da Fazenda;
c) os de qualquer fonte destinados ao crédito rural na forma da regulação aplicável, quando
sujeitos à subvenção da União, sob a forma de equalização de encargos financeiros, inclusi-
ve os recursos administrados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES);
d) os oriundos da poupança rural, quando aplicados segundo as condições definidas para
os
recursos obrigatórios;
e) os dos fundos constitucionais de financiamento regional;
f) os do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).
Não controlados: todos os demais.
Para concessão do crédito rural, é necessário que o tomador apresente orçamento, plano
ou
projeto, exceto em operações de desconto de Nota Promissória Rural ou de Duplicata Rural
Garantias aceitas:
a) penhor agrícola, pecuário, mercantil, florestal ou cédula;
b) alienação fiduciária;
c) hipoteca comum ou cédula;
d) aval ou fiança;
e) seguro rural ou ao amparo do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária
(Proagro);
(OBRIGATÓRIO a contratação para empréstimos contratados com recursos controlados e a
partir de Julho de 2014 após publicação da CMN 4.235)
f) proteção de preço futuro da commodity agropecuária, inclusive por meio de penhor de
direitos, contratual ou cedular;
g) outras que o Conselho Monetário Nacional admitir.
IMPORTANTE: Alíquota de IOF para operações de crédito rural é de zero. O IOF cobrado
em
algumas operações é o IOF adicional.
No caso de operação de comercialização, na modalidade de desconto de nota promissória
ru-
ral ou duplicata rural, a alíquota zero é aplicável somente quando o título for emitido em de-
corrência de venda de produção própria.

3.19 - Cadernetas de poupança:


• É a aplicação mais popular;
• Possui total liquidez, porém com perda de rentabilidade. Remunera sobre o menor saldo
do período.
Aplicações realizadas nos dias 29, 30 e 31 de cada mês, terão como data de aniversário o
dia 01
do mês subsequente.
Aplicação em cadernetas de poupança realizada através de depósito em cheque tem como
data
de aniversário o dia do DEPÓSITO e não o dia da compensação do mesmo.
Podem captar através de poupança somente as Instituições Financeiras que fazem parte do
Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
1. Caixa Econômica Federal – CEF
2. Sociedade de Crédito Imobiliário – SCI
3. Associações de Poupança e Empréstimos – APE
4. Bancos Múltiplos com carteira de SCI.
OBS: As Companhias Hipotecárias não podem captar através de Poupança.
Garantias: Aplicações em cadernetas de poupança estão cobertas pelo Fundo Garantidor
de
Crédito – FGC até o limite vigente que atualmente é de R$ 250.000,00. Poupanças da CEF
são
100% cobertas pelo governo federal.
Serviços Essenciais da Caderneta de Poupança – Não pode ser cobrada
tarifa.
1. Fornecimento de cartão com função movimentação;
2. Fornecimento de segunda via do cartão, exceto nos casos de pedidos de reposição
formu-
lados pelo correntista, decorrentes de perda, roubo, furto, danificação e outros motivos
não imputáveis à instituição emitente;
3. Realização de até dois saques, por mês, em guichê de caixa ou em terminal de
autoatendi-
mento;
4. Realização de até duas transferências, por mês, para conta de depósitos de mesma
titula-
ridade;
5. Fornecimento de até dois extratos, por mês, contendo a movimentação dos últimos trinta
dias;
6. Realização de consultas mediante utilização da internet;
7. Fornecimento, até 28 de fevereiro de cada ano, do extrato consolidado, discriminando,
mês
a mês, os valores cobrados no ano anterior relativo a tarifas; e
8. Prestação de qualquer serviço por meios eletrônicos, no caso de contas cujos contratos
prevejam utilizar exclusivamente meios eletrônicos.
A regulamentação estabelece também que a realização de saques em terminais de
autoatendi-
mento em intervalo de até trinta minutos é considerada como um único evento.

3.20 - Financiamento à importação e à exportação: repasses de recursos do BNDES:

3.21 - Cartões de crédito.


3.22 - Títulos de capitalização:
Poupança de longo prazo atrelada a um jogo
Seus rendimentos são de, no mínimo, 0,35% ao mês (Circular SUSEP 459). Exceções são
os pla-
nos contratados nas modalidades – Popular e Incentivo.
Os títulos são estruturados, quanto a sua forma de pagamento, em PM, PP e PU.
• PM = É um título que prevê um pagamento a cada mês de vigência do título.
• PP = É um título em que não há correspondência entre o número de pagamentos e o nú-
mero de meses de vigência do título.
• PU = É um título em que o pagamento é único (realizado uma única vez), tendo sua
vigência
estipulada na proposta.
Divisão do Prêmio:
• Provisão para sorteio
• Taxa de Carregamento
• Provisão matemática
Nos títulos com vigência igual a 12 meses, os pagamentos são obrigatoriamente fixos. Já
nos
títulos com vigência superior, é facultada a atualização dos pagamentos, a cada período de
12
meses, por aplicação de um índice oficial estabelecido no próprio título.
• Carência: prazo em que o investidor não poderá solicitar o resgate. Pode variar de 01 a 02
anos, dependendo do plano.
• Resgate Antecipado: o investidor irá receber um percentual de sua reserva matemática.
a) Modalidade Tradicional:
É o titulo de capitalizacao que tem por objetivo restituir ao titular, ao final do prazo de
vigencia, no minimo, o valor total dos pagamentos efetuados pelos subscritar, desde que
todos os pagamentos previstos tenham sido realizados nas datas programadas.
b) Modalidade Compra-Programada:
É o titulo de capitalizacao em que as sociedades de capitalizacao garante ao titular, ao final
da vigencia, o recebimento do valor de resgate em moeda corrente nacional, sendo
disponibilizada ao titular a faculdade de optar, se este assim desejar e sem qualquer outro
custo, pelo recebimento do bem ou servico referenciado na ficha de cadastro, subsidiado
por acordos comerciais celebrados com industrias, atacadistas ou empresas comerciais.
c) Modalidade Popular:
É o titulo de capitalizacao que tem por objetivo propiciar a participacao do titular em
sorteios, sem que haja devolucao integral dos valores pagos. Normalmente, esta
modalidade é a utilizada quando há cessao de resgate a alguma instituicao.
c) Modalidade Incentivo:
É o titulo de capitalizacao que esta vinculado a um evento promocional de carater comercial
instituido pela subscritar. O subscritar neste caso é a empresa que compra o titulo e a cede
total ou parcialmente (somente a direito a sorteios

3.23 - Planos de aposentadoria e pensão privados.


3.24 -Planos de seguros.

4 - Mercado de capitais:
O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que visa
proporcionar
liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização. É
constituído pelas bolsas, corretoras e outras instituições financeiras autorizadas.
No mercado de capitais, os principais títulos negociados são os representativos do capital
de
empresas — as ações — ou de empréstimos tomados, via mercado, por empresas —
debêntures
conversíveis em ações, bônus de subscrição e commercial papers —, que permitem a
circulação
de capital para custear o desenvolvimento econômico.

4.1 - Ações: características e direitos:


AÇÕES
Ação representa a menor "fração" do capital social de uma empresa, ou seja, a unidade do
capital nas sociedades anônimas. Quem adquire estas "frações" é chamado de acionista
que
vai ter certa participação na empresa, correspondente a quantas destas "frações" ele
detiver.
Forma: nominativa ou escritural;
As ações são um investimento de prazo indeterminado e de renda variável.
TIPO DE AÇÕES
• Ordinárias (ON): Garantem o direito a voto nas assembleias aos acionistas;
• Preferenciais (PN):
• Têm preferência no recebimento de dividendos em relação as ordinárias.
• Não têm direito a voto.
• Recebem 10% a mais de dividendos em relação às ordinárias.
• Caso a companhia fique 3 anos sem distribuir dividendos passa a ter direito a voto.
OBS: Empresas que abrem seu capital deverão ter no mínimo 50% de suas ações sendo do
tipo
ordinária.
Comentário: As ações preferenciais (PN) apesar de não terem direito a voto, podem
adquiri-lo
caso a empresa não pague dividendos (lucro) em 3 anos consultivos.
DIREITOS E PROVENTOS DE UMA AÇÃO
Dividendos: Distribuição de parte do lucro aos seus acionistas. Por lei as empresas devem
dividir no mínimo 25% do seu lucro líquido.
• IMPORTANTE: O valor distribuído em forma de dividendos é descontado do preço da
ação.
Juros sobre o Capital Próprio: São proventos pagos em dinheiro como os dividendos,
sendo,
porém dedutíveis do lucro tributável da empresa limitados a Taxa de Juros de Longo Prazo

TJLP;
Bonificações: Correspondem à distribuição de novas ações para os atuais acionistas, em
função
do aumento do capital. Excepcionalmente pode ocorrer a distribuição de bonificação em
dinheiro;
Subscrição: Direito aos acionistas de aquisição de ações por aumento de capital, com preço
e prazos determinados. Garante a possibilidade de o acionista manter a mesma
participação
no capital total. O acionista, caso deseje, poderá transferir o direito de subscrição a terceiros
(vender), por meio de venda desse direito em pregão (Mercado Secundário).
OBS: O direito de subscrição assemelha-se ao direito de um titular de uma opção de
compra
(call), ou seja, ambos possuem o direito de comprar uma determinada quantidade de ações
com prazos e condições pré-estabelecidos.
Grupamento (Inplit): Reduzir a quantidade de ações aumentando o valor de cada ação;
(Objetivo: Menor risco).
Desdobramento (Split): Aumenta a quantidade de ações reduzindo o valor da ação;
(Objetivo:
Maior liquidez)
IMPORTANTE: Tanto no processo de split como o de inplit, o capital do investidor não se
altera.

4.2 - Debêntures:
OBJETIVO
Captação de recursos de médio e longo prazo para sociedades anônimas (S.A.) não
financeiras
de capital aberto.
Obs.: As sociedades de arrendamento mercantil e as companhias hipotecárias estão
também
autorizadas a emitir debêntures.
Não existe padronização das características deste título. Ou seja, a debênture pode incluir:
• Qualquer prazo de vencimento;
• Amortização (pagamento do valor nominal) programada na forma anual, semestral,
trimestral, mensal ou esporádica, no percentual que a emissora decidir;
• Remunerações através de correção monetária ou de juros;
• Remunerações através do prêmio (podendo ser vinculado à receita ou lucro da emissora).
Direito dos debenturistas: além das três formas de remuneração, o debenturista pode gozar
de outros direitos/atrativos, desde que estejam na escritura, com o propósito de tornar mais
atrativo o investimento neste ativo:
• Conversão da debênture em ações da companhia;
• Garantias contra o inadimplemento da emissora.
O limite para emissão de debêntures é definido em assembleia.
Resgate Antecipado: as debêntures podem ter na escritura de emissão cláusula de resgate
antecipado, que dá ao emissor (a empresa que está captando recursos) o direito de
resgatar
antecipadamente, parcial ou totalmente as debêntures em circulação.
Aplicação em debêntures não estão cobertas pelo FGC.
IMPORTANTE: As Sociedades de Arrendamento Mercantil (leasing), Companhias
Hipotecárias e o BNDES Participações, também estão autorizados a emitir debêntures.

4.3 - Diferenças entre companhias abertas e companhias fechadas:


Abertas:
• Negociação em bolsas de valores ou mercado de balcão organizado;
• Divisão do capital entre muitos sócios (pulverização);
• Cumprimento de várias normas exigidas pelo agente regulador (bolsas de Valores e CVM).
Fechadas:
• Negociação no balcão das empresas, sem garantia;
• Concentração do capital na mão de poucos acionistas.
OBS: Uma empresa não pode manter ações negociadas em mercado de balcão e bolsa de
valores de forma simultânea.
Comentário: Uma empresa quando abre o capital está também abrindo a sua contabilidade
para
o mercado, devendo assim possuir uma gestão transparente publicando balanços
periódicos
entre outras exigências feitas pela CVM.

4.4 - Operações de underwriting:


UNDERWRITING – OFERTA PÚBLICA
AGENTES UNDERWRITER: Bancos de Investimento, Bancos Múltiplos com carteira de
Investimento ou Sociedade Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (SDTVM) e
Corretoras
de Títulos e Valores Mobiliários (CTVM).
UNDERWRITING DE MELHORES ESFORÇOS (BEST EFFORTS)
Subscrição em que a instituição financeira se compromete a realizar os melhores esforços
para
a colocação junto ao mercado das sobras do lançamento.
Não há comprometimento por parte do intermediário para a colocação efetiva de todas as
ações.
A empresa assume os riscos da aceitação ou não das ações lançadas por parte do
mercado.
UNDERWRITING FIRME (STRAIGHT)
Subscrição em que a instituição financeira subscreve integralmente a emissão para
revendê-la
posteriormente ao público.
Selecionando esta opção a empresa assegura a entrada de recursos.
O risco de mercado é do intermediário financeiro.
UNDERWRITING STAND-BY
Subscrição em que a instituição financeira se compromete a colocar as sobras junto ao
público
em determinado espaço de tempo, após o qual ela mesmo subscreve o total das ações não
colocadas.
Decorrido o prazo, o risco de mercado é do intermediário financeiro.

4.5 - Funcionamento do mercado à vista de ações:


É a compra ou venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço estabelecido
em pregão. Assim, quando há a realização de um negócio, ao comprador cabe arcar com o
valor financeiro envolvido na operação, sendo que o vendedor deve fazer a entrega dos
títulos-objeto da transação, nos prazos estabelecidos pela Bolsa de Valores de São Paulo -
BOVESPA e pela Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia - CBLC.

4.6 - Mercado de balcão:


MERCADO DE BALCÃO ORGANIZADO: Ambiente de negociação passível de acesso por
amplo
rol de instituições integrantes do sistema de intermediação, administrado por instituições
auto
reguladoras, autorizadas e supervisionadas pela CVM, que mantêm sistema de negociação
(eletrônico ou não) e registro de operações, regido por regras adequadas à realização de
operações de compra e venda de títulos e valores mobiliários, bem como à divulgação de
informações relativas àquelas operações.
MERCADO DE BALCÃO NÃO ORGANIZADO: Mercado de títulos e valores mobiliários sem
local físico definido para a realização das negociações, que são realizadas por telefone
entre
as instituições participantes, não é supervisionado por entidade auto reguladora e não tem
transparência quanto aos volumes e preços negociados.
BOLSAS: ambiente de negociação operado por sociedades corretoras, com sistema de
negociação eletrônica ou viva-voz, e regras adequadas à realização de operações de
compra
e venda de títulos e valores mobiliários, bem como à divulgação das informações relativas
àquelas operações.
SUBSCRIÇÃO PÚBLICA (quando dependerá de prévio registro da emissão na Comissão
de
Valores Mobiliários e haverá a intermediação obrigatória de instituição financeira – art. 82
da
Lei 6.404/76).
SUBSCRIÇÃO PARTICULAR (quando poderá fazer-se por deliberação dos subscritores em
assembleia geral ou por escritura pública – art. 88 da Lei 6.404/76). Não necessita de
autorização
da CVM.

4.7 - Operações com ouro:


Ouro é um ativo financeiro aceito internacionalmente.
A liquidação pode ser física (com entrega do ativo) ou financeira.
Custos para operação:
• Taxa de Corretagem (paga para a corretora para realizar a operação);
• Taxa de Custódia (apurada diariamente e cobrada mensalmente);
• Seguro para Transporte das Barras de Ouro;
• Incidência de Imposto de Renda para aplicações superiores a R$ 20.000 por mês.
Liquidação:
Ocorre no dia útil seguinte ao da negociação. A liquidação física é realizada pelo vendedor,
ea
liquidação financeira pelo comprador.
Riscos presentes no investimento:
• Flutuação de preço do ativo;
• Transporte e guarda das barras de ouro por parte do titular.

5 - Mercado de câmbio:
É o mercado onde ocorre a negociação de moedas estrangeiras entre as instituições ou
pessoas
interessadas em movimentar essas moedas.
As operações de câmbios são muito utilizadas pelo comércio exterior (exportação e
importação),
turismo ou até mesmo como investimento.
Em caso de investimentos atrelados a variação cambial, existe a possibilidade de realizar
operações com o objetivo de: Especular (assumir riscos em busca de ganhos), Fazer Hedge
(buscar uma proteção cambial) ou Arbitrar (lucrar com distorções de preço).

5.1 - Instituições autorizadas a operar:


bancos múltiplos; bancos comerciais; caixas econômicas; bancos de investimento; bancos
de desenvolvimento; bancos de câmbio; agências de fomento; sociedades de crédito,
financiamento e investimento; sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários;
sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários e sociedades corretoras de
câmbio.

5.2 - Operações básicas:


• Bancos de desenvolvimento
• Agências de fomento
• Sociedades de crédito, financiamento e investimento – Financeira.
5.3 - Contratos de câmbio: características.
Contrato de câmbio é o documento que formaliza a operação de compra ou de venda de
moeda estrangeira. Nele são estabelecidas as características e as condições sob as quais
se realiza a operação de câmbio. Dele constam informações relativas à moeda estrangeira
que um cliente está comprando ou vendendo, à taxa contratada, ao valor correspondente
em moeda nacional e aos nomes do comprador e do vendedor. Os contratos de câmbio
devem ser registrados no Sistema Câmbio pelo agente autorizado a operar no mercado de
câmbio.
Nas operações de compra ou de venda de moeda estrangeira de até US$ 3 mil, ou seu
equivalente em outras moedas estrangeiras, não é obrigatória a formalização do contrato de
câmbio, mas o agente do mercado de câmbio deve identificar seu cliente e registrar a
operação no Sistema Câmbio

5.4 - Taxas de câmbio:


Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações
(centavos)
da moeda nacional. No Brasil, a moeda estrangeira mais negociada é o dólar dos Estados
Unidos, fazendo com que a cotação comumente utilizada seja a dessa moeda. Dessa
forma,
quando dizemos, por exemplo, que a taxa de câmbio é 2,00, significa que um dólar dos
Estados
Unidos custa R$ 2,00. A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em relação à
outra. As cotações apresentam taxas para a compra e para a venda da moeda, as quais
são
referenciadas do ponto de vista do agente autorizado a operar no mercado de câmbio pelo
Banco Central.
PTAX é a taxa que expressa à média das taxas de câmbio praticada no mercado
interbancário.
Divulgada pelo BACEN.
TODAS as operações devem ter registro OBRIGATÓRIO no SISBACEN pelas instituições
autorizadas por ele a atuar.

5.5 - Remessas:
A remessa de dinheiro do EXTERIOR PARA O BRASIL pode ser feita
de forma prática e segura de três maneiras diferentes: por ordem de
pagamento, por cartão internacional ou pelos Correios.
Independentemente da forma utilizada, sempre estão envolvidos o
remetente do dinheiro e o beneficiário. O remetente é quem está no
exterior e faz a remessa do dinheiro. A identificação do remetente deve
seguir a legislação do país da remessa. O beneficiário é quem vai receber
o dinheiro no Brasil.
A remessa de dinheiro do Brasil para o exterior pode ser feita por
intermédio de instituição autorizada pelo Banco Central do Brasil a operar
em câmbio de forma prática e segura por meio de ordem de pagamento e
pelos Correios. Independentemente da forma utilizada, sempre estão
envolvidos o remetente do dinheiro e o beneficiário. O remetente é
quem está no Brasil e que vai fazer a remessa do dinheiro. A identificação
do remetente deve ocorrer em todas as situações, independentemente do
valor da remessa. O beneficiário é quem vai receber o dinheiro no
exterior.

5.6 - SISCOMEX:
• Sistema informatizado com a função de administrar o comércio exterior brasileiro;
• Objetivos do sistema: registro, acompanhamento e controle das operações de
exportação e
importação;
• Instrumento de integração entre a SECEX, a SRF e o BACEN.
O módulo Exportação do Siscomex foi desenvolvido pelo Banco Central do Brasil e lançado
em
1993.
O módulo Importação, desenvolvido pelo Serpro, foi lançado em 1997.
→ Vantagens:
• Harmonização (uniformidade) de conceitos envolvidos nos processos de compra e
venda com o exterior;
• Ampliação da quantidade de pontos de atendimento no país;
• Redução de custos administrativos;
• Redução da burocracia (diminuição do número de documentos);
• Padronização de procedimentos;
• Acesso mais rápido e de melhor qualidade às informações estatísticas sobre as
exportações e importações brasileiras.
Modalidades de Habilitação:
I – Habilitação ordinária: destinada à pessoa jurídica;
II – Habilitação simplificada: para as pessoas físicas, as empresas públicas ou sociedades
de
economia mista, as entidades sem fins lucrativos e, também, para as algumas pessoas
jurídicas especificadas na legislação;
III –Habilitação especial: destinada aos órgãos da administração pública direta;
IV –Habilitação restrita: para pessoa física ou jurídica que tenha operado anteriormente no
comércio exterior, exclusivamente para realização de consulta ou retificação de declaração.

6 - Operações com derivativos:


6.1. Características básicas do funcionamento do mercado a termo:
Negócio com ativos, títulos e valores mobiliários que se liquida a um tempo certo de vista,
nor-
malmente 30, 60 ou 90 dias depois. Prazo de um contrato a termo deve ser de 16 a 999
dias.
Compreende as operações de compra e venda realizadas em pregão, relativas a contratos
autorizados pela BM&FBovespa, para liquidação no final do prazo estabelecido nos
contratos ou,
antecipadamente, por solicitação do cliente comprador.
→ Principais Características:
• O vendedor: compromisso de entregar o bem negociado;
• O comprador: pagamento do preço previamente ajustado;
• Não há ajuste diário;
• Tem negociação secundária;
• Contratos NÃO PADRONIZADOS.

6.2. Características básicas do funcionamento mercado de opções:


Mercado em que são negociados direitos de compra ou venda de um lote de ações, com
preços e prazos de exercício preestabelecidos.
• Lançador: Aquele que vende uma opção, assumindo a obrigação de, se o titular exercer,
vender ou comprar o lote de ações – objeto a que se refere;
• Titular de opção: Aquele que tem o direito de exercer ou negociar uma opção;
• Prêmio: Preço de negociação, por ação-objeto, de uma opção de compra ou venda
pago pelo comprador de uma opção;
• Exercício de opções: Operação pela qual o titular de uma operação exerce seu direito
de comprar o lote de ações-objeto, ao preço de exercício;
• Pó (Virar Pó): Gíria utilizada pelos profissionais do mercado financeiro, significando
título e/ou investimento que perdeu totalmente o seu valor no mercado. Ex.: "meu
investimento naquela ação virou pó.

6.3. Características básicas do funcionamento mercado futuro:


• Além de mercadorias, são negociados ativos financeiros;
• A liquidação dos contratos pode ser física ou financeira. Predomina a liquidação financeira
(apenas 2% dos contratos são liquidados com a entrega física do ativo negociado);
• Os contratos são PADRONIZADOS (quantidade, peso, vencimento, local de entrega). Por
isso, são menos flexíveis que os contratos no mercado a termo;

6.4. Características básicas do funcionamento operações de swap:


→ SWAP = troca, ferramenta de hedge;
→ Consiste em operações que envolvem a troca de:
• Moedas;
• Índices;
• Taxas de Juros;
• Exemplo 1: Aplicação em CDB com rendimentos atrelados ao dólar ou a variação do
índice
da poupança. Na verdade, o cliente adquiriu um CDB Pré-fixado e trocou o índice de remu-
neração.
→ Os contratos de Swap são registrados na CETIP.
→ Os contratos de swap são liquidados em D+1
→ A melhor data para renovar um contrato de Swap, para que o investidor não fique
nenhum
dia desprotegido é um dia antes do seu vencimento (D-1)
Comentário: Quem faz uma operação de swap está procurando se proteger contra
surpresas do mercado financeiro.

7- Garantias do Sistema Financeiro Nacional:


7.1. AVAL:
• Garantia autônoma e independente (a responsabilidade subsiste, ainda que a obrigação
do
avalizado seja nula – falência – incapacidade – falsidade).
• Somente em cambial (somente em títulos de crédito).
• Obrigação solidária (o avalista tem a mesma responsabilidade que o avalizado – tem
100%
de responsabilidade).
• Necessita da outorga conjugal (cód. civil – art. 1647, III) – outorga uxória (mulher casada)

outorga marital (homem casado) exceto no regime de separação absoluta.
• O devedor principal não é obrigado a apresentar outro avalista em caso de morte do
primeiro.
• Não admite “benefício de ordem” ou “beneficio de excussão”.
TIPOS DE AVAL
Pode ser aposto no verso ou no anverso do título de crédito e, tão somente no título.
• Aval em preto (indica, através de cláusula, o avalizado)
• Aval em branco (é sempre em favor do sacador-credor).
Aval parcial ou limitado – é vedado o aval parcial – art. 897 – parágrafo único do ncc.,
“exceto”
na duplicata, cheque, letra de câmbio e nota promissória, em virtude das leis especiais pre-
valecerem sobre as leis gerais. (As leis uniformes (especiais) sobre duplicata, cheque, letra
de câmbio e nota promissória que autorizam o aval parcial, por isso, o código civil tem sua
ação
nula perante esses títulos).
Aval póstumo (é dado após o vencimento do título – rolagem de dívida – tem o mesmo valor
do dado antes do vencimento).
Aval de aval ou sucessivo (é prestado a outro avalista).
Aval cumulativo (vários avalistas a um mesmo obrigado no título).
Cancelamento de aval – o aval pode ser cancelado. Art. 898, parágrafo 2º do ncc –
“considera-se não escrito o aval cancelado”.
IMPORTANTE:
• Com exceção do aval em preto (que designa a quem é dado), se o título não foi aceito: –
na
letra de câmbio, o avalizado será o sacador-credor.
• Na duplicata, o avalizado será o sacado.
7.2. fiança:
1. Garantia acessória e subsidiária (o fiador só se obrigará se o devedor principal não
cumprir
a prestação devida, a menos que se tenha estipulado solidariedade).
2. Somente em contratos (nunca em cambiais – títulos).
3. Obrigação subsidiária: retratável (o fiador poderá exonerar-se da obrigação a todo o tem-
po, se a fiança tiver duração ilimitada. Ficando obrigado por todos os efeitos da fiança por
60 dias após a notificação ao credor). Art. 835 do ncc.
4. Necessita da outorga conjugal – outorga uxória (mulher casada) – outorga marital
(homem
casado) exceto no regime de separação absoluta. Art. 1.647, inciso III do ncc.
5. O credor pode exigir outro fiador em caso de morte, insolvência ou incapacidade do pri-
meiro. Art. 826 do ncc.
6. Goza do “benefício de ordem” ou “benefício de excussão” – (consiste no direito
assegurado
ao fiador de exigir do credor que acione, em primeiro lugar, o devedor principal, isto é, que
os bens do devedor principal sejam executados antes dos seus) art. 827 do ncc.
Tipos de fiança:
• Fiança comum (é a normal, goza de todas as regalias da fiança).
• Fiança solidária (é aquela em que o fiador abre mão de alguns benefícios, como o
benefício
de ordem..., tornando-se quase avalista. (Fiador solidário)
• Fiança excessiva (não sendo limitada, a fiança compreenderá todos os acessórios da
dívida
principal, inclusive as despesas judiciais, desde a citação do fiador). art. 822 do ncc.
• Fiança limitada (se a fiança for dada para uma parte do débito, não se estenderá ao
restan-
te). Art. 823 do ncc.
• Sub-fiança (é a fiança que garante outra fiança).
Importante: a fiança conjuntamente prestada a um só débito por mais de uma pessoa
importa
o compromisso de solidariedade entre elas, se declaradamente não se reservarem o
benefício de divisão.
Os fiadores são solidários entre si, em regra, exceto em caso de benefício da divisão.
Benefício de divisão – cada fiador, responde unicamente pela parte que, em proporção, que
lhe couber no pagamento. – Cada fiador pode fixar no contrato a parte da dívida que toma
sob
sua responsabilidade. Art. 829 de ncc.
Benefício de sub-rogação – é um dos direitos relativos aos efeitos da “fiança” em que o
fiador
que pagar integralmente a dívida, fica sub-rogado nos direitos do credor, podendo
demandar a
cada um dos outros fiadores pela respectiva cota. (Art. 831 do ncc).
Obs: quando o credor, sem justa causa, demorar a execução iniciada contra o devedor,
poderá
o fiador promover-lhe o andamento. Art. 834 do ncc.

7.3. penhor mercantil:


PENHOR (se dá com bens móveis, ou seja, é a transferência efetiva da posse que, em
garantia
do débito ao credor, faz o devedor, de uma coisa móvel).
Ex.: Penhor de joias, penhor (caução) de títulos de crédito.
PENHOR INDUSTRIAL e MERCANTIL (máquinas – aparelhos – materiais – instrumentos,
instala-
dos ou em funcionamento, com os acessórios ou sem eles – animais utilizados na indústria
– sal
e bens destinados a exploração de salinas – produtos da suinocultura – animais destinados
à in-
dustrialização de carnes e derivados – matérias-primas e produtos industrializados). Art.
1.447
REGISTRO – Cartório de Registro de Imóveis.
O credor poderá tomar em garantia um ou mais objetos até o valor da dívida. Art. 1.469
Os credores podem fazer efetivo o penhor, antes de recorrerem à autoridade judiciária,
sempre
que haja perigo de demora, dando aos devedores comprovantes dos bens de que se
apossarem.
Art. 1.470.

7.4. alienação fiduciária:


O bem, móvel ou imóvel – ficará em poder do devedor (fiduciante), alienando ao financiador
(fiduciário), em garantia do pagamento da dívida contraída. Em outras palavras, o bem
móvel
ou imóvel, que comprei a prazo e estou devendo é a garantia do débito.
Bem “móvel” – Dec. 911/69
Bem “imóvel” – Lei 9.514/97
REGISTROS – Bem móvel no Cartório de Títulos e Documentos e, bem imóvel no Cartório
de Registro de Imóveis.

7.5. hipoteca:
HIPOTECA (se dá com bens imóveis, ou seja, a garantia real sobre uma coisa, em regra,
IMÓVEL).
Exceções: navios – aeronaves – minas e pedreiras – estradas de ferro com as máquinas.
1. É nula a cláusula que proíbe ao proprietário alienar (vender) imóvel hipotecado. Art. 1.475
do NCC.
2. REGISTRO DA HIPOTECA – As hipotecas serão registradas no cartório do lugar do
imóvel
(Registro de Imóveis), ou de cada um deles, se o título se referir a mais de um. Art. 1.492.
3. O Registro da hipoteca, sobre ESTRADAS DE FERRO, será no Município da “estação”
inicial
da respectiva linha. Art. 1.502.
4. A hipoteca dos NAVIOS e das AERONAVES reger-se-á pelo disposto em lei especial.
Parágrafo
único do art. 1.473
REGISTRO – não se registrarão, no mesmo dia, duas hipotecas, sobre o mesmo imóvel, em
favor de pessoas diversas, salvo se as escrituras, do mesmo dia, indicarem à hora em que
foram
lavradas. Art. 1.494.
O IMÓVEL PODERÁ SER HIPOTECADO MAIS DE UMA VEZ. Art. 1.494
DA EXTINÇÃO DA HIPOTECA – A hipoteca extingue-se:
I – pela extinção da obrigação principal;
II – pelo perecimento da coisa;
III – pela resolução da propriedade;
IV – pela renuncia do credor;
V – pela remição;
VI – pela arrematação ou adjudicação.
• Extingue-se ainda a hipoteca com a averbação, no Registro de Imóveis, do cancelamento
do registro, à vista da respectiva prova. Art. 1.500 (arts. 1.473 a 1.505 do NCC.)

7.6. fianças bancárias:


Tipo de garantia em que o banco (fiador) se solidariza com o seu cliente
(afiançado)
Utilização:
• Obtenção de empréstimos e financiamentos no País;
• Habilitação em concorrência pública;
• Locação;
• Adiantamento por encomenda de bens;
• Acesso as linhas de crédito em outros bancos;
• Garantias em concorrências e execuções de obras públicas;
• Financiamentos para exportação;
• Em operações na BM&F.
Tipos de Fiança Bancária:
• BID BOND: concorrências públicas no exterior;
• PERFORMANCE BOND: garantias de contratos de execução longa. Exemplo: EMBRAER;
• ADVANCED PAYMENT BOND: garantia de pagamento antecipado ao exportador no exte-
rior;
• REFUNDMENT BOND: assegurar o recebimento do importador em casos de pagamento
antecipado.
Obs.: A fiança bancária NÃO é um empréstimo por isso, só incide IOF caso o banco seja
obri-
gado a honrar a fiança.

7.7. fundo garantidor de crédito (FGC):


Tem o objetivo de garantir os investimentos dos clientes contra as instituições financeiras;
Investimentos Garantidos:
• Depósitos à vista;
• Depósitos em Contas de Investimento;
• Depósitos em Contas Salário;
• Depósitos a prazo (BC, BI, BD);
• Poupança (APE, CEF, SCI);
• Letras de Câmbio (SCFI);
• Letras Imobiliárias;
• Letras Hipotecárias;
• Letras de Crédito Imobiliário.
• Letras de Crédito do Agronegócio
VALOR DA GARANTIA: R$ 250.000,00 por titular, em todas as instituições do
conglomerado.
• Constituição do Fundo: 0,0125% do saldo dos recursos cobertos.
Exceção: Quando o investimento coberto tratar de DPGE (Depósito a Prazo com Garantia
Espe-
cial, a cobertura do FGC será de 20 milhões e não 250 mil.)
Créditos em nome de dependentes do beneficiário em aplicações cobertas devem ser
compu-
tados separadamente.
NÃO ESTÃO COBERTAS PELO FGC APLICAÇÕES EM: FUNDOS DE INVESTIMENTO,
DEPÓSITO JU-
DICIAL, DEBÊNTURES, NOTAS PROMISSÓRIAS E AÇÕES.
• Obs.: os novos valores e percentuais foram determinados pela resolução CMN 3.400, de
06/09/2006, e os valores devem ser recolhidos mensalmente.
Comentário: O FCC não garante R$ 250.000,00 por CPF como alguns pensam e sim por
titular
e por conglomerado. Assim se o cliente possuir uma aplicação superior em um produto
coberto pelo FCC e a instituição vier a falência, o cliente só receberá o valor aplicado
limitado a
R$ 250.000,00, mesmo que a conta seja CONJUNTA.
Obs.: As cooperativas de créditos assim como os Bancos cooperativos, são associados ao
FGCoop e não ao FGC.

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