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Roteiro de Aula

Ø Sistema Ar0cular
Ø Sistema Muscular
van07932_ch01_AP1 . qxd 13 / 1 / 03 5 : 05 PM Page 15

CAPÍTULO 1
Capítulo 1 História da Anatomia 15

Obje0vo:
Conhecer os conceitos e
fundamentais do sistema ar0cular
juntamente com o sistema
muscular.

FIGURA 1.15 A Lição de Anatomia do Dr. Tulp, um famoso quadro de Rembrandt completado em 1632, descreve uma das demonstrações
públicas de anatomia que eram populares durante este período. O Dr. Nicholas Tulp era um anatomista holandês famoso que descreveu o de-
feito congênito na coluna vertebral conhecido como espinha bífida aberta.

anatomistas tradicionalistas, inclusive de seu professor Sylvius Felizmente, também existiam anatomistas sérios, cientistas
(Jacques Dubois) de Paris. Sylvius até mesmo foi mais além notáveis que fizeram significantes contribuições durante este pe-
dando-lhe o apelido de Vesanus (o louco). Vesalius ficou tão ner- ríodo. Duas das contribuições mais importantes foram a explicação
voso pelos ataques implacáveis que destruiu muitas de suas obras da circulação sangüínea e o desenvolvimento do microscópio.
Primeira
costela

Manúbrio
do esterno

h08_AP8 . qxd 13 / 1 / 03 7 : 31 PM Page 215


Ar8culações S egunda
costela
Ponto de conexão existente entre qualquer parte C artilagem Liga
costal radi
rígida que compõe o esqueleto (ossos ou car8lagem)
FIGURA 8.24 A articulação esternoclavicular e ligamentos as
Capítulo 8 Articulações 215

Ligamento está encoberto pela glândula parótida. Este ligamento impede


esternoclavicular
posterior cabeça da mandíbula seja deslocada posteriormente e frature a
Ligamento Clavícula
Ligamento timpânica se o mento sofrer um severo golpe. O ligamento e
esternoclavicular
anterior
interclavicular mandibular não está ligado diretamente com a articulação m
estende inferior e anteriormente do processo estilóide à ma
Ligamento
interclavicular
posterior do ramo da mandíbula. No lado medial da articulaçã
ligamento esfenomandibular se estende da espinha do osso
nóide ao ramo da mandíbula.
Primeira
Os movimentos da articulação temporomandibula
costela cluem abaixamento e elevação da mandíbula como uma art
C ápsula
articular çãoPrimeira
sinovial gínglimo, protração e retração da mandíbula
costela
Manúbrio uma articulação sinovial plana, e movimentos rotatórios lat
do esterno
Disco O movimento lateral torna-se possível pelo disco articular.
Ligamento
articular
costoclavicularA articulação temporomandibular pode ser palpada facilm
pressionando firmemente a área na frente de sua ore
Manúbrio abrindo e fechando sua boca. Esta articulação é muito vulneráve
S egunda do esterno xações quando a mandíbula está completamente abaixada, com
costela rante o bocejo. Contudo, a recolocação da mandíbula geralme
Ligamento uma tarefa simples, e é realizada pressionando para baixo no
C artilagem dos molares enquanto se empurra a mandíbula para trás.
costal radiado esternocostal

CAPÍTULO 8
A síndrome da articulação temporomandibular (ATM) é
GURA 8.24 A articulação esternoclavicular e ligamentos associados. (a) Vista anterior expondo um corte frontal (coronal) e (b) vista doença
posterior.recentemente reconhecida que pode afligir pro
mente 75 milhões de americanos. Aparentemente a causa d
drome da ATM é um mal alinhamento de uma ou de amb
articulações temporomandibulares. Os sintomas desta condiçã
tá encoberto pela glândula parótida. Este ligamento impede que a
beça da mandíbula seja deslocada posteriormente e frature a parte
Articulação Esternoclavicular riam desde dor facial moderada e intermitente até intensa e con
dor na cabeça, pescoço, ombros ou dorso. Ruídos na mandíbu
Tipos de Ar=culações

Classificação Funcional Classificação Estrutural


Tipo de movimento que elas realizam Do que elas são feitas

Presença ou não de cavidade entre entre


Tipo de tecido conjun=vo que une os ossos
os ossos _ Cavidade Sinovial

Ø Sinartroses _ imóveis Ø Fibrosas _ sem cavidades

Ø Anfiartroses _ pouco móveis Ø Car=laginosas _ sem cavidade

Ø Diartroses _ muito móveis Ø Sinoviais _ um pouco das 2 anteriores


198 Unidade 4 Suporte e Movimento

Ar/culações Fibrosas
Ausência de uma cavidade ar/cular
Ø Unidos por uma camada densa de tecido
conjun/vo não modelado.

Ø Suturas Unidos por uma camada densa de


tecido conjun/vo não modelado
Ø Sindesmoses
Sutura
Lâmina externa de osso compacto
v Membranas Interósseas
Ø Gnofoses

Sinartrose

Ar/culações fibrosas compostas por uma CAPÍTULO 8


camada densa e irregular de Tecido Conjun/vo
O sso esponjoso
Lâmina interna de osso compacto
FIGURA 8.1 Secção do crânio mostrando uma sutura.

sagital entre os dois ossos parietais. Na sutura escamosa (sobrepo-


sição), a margem de um osso se sobrepõe à margem do osso com o
Ar/culações Fibrosas
Ausência de uma cavidade ar/cular
Ø Unidos por uma camada densa de tecido Anfiartroses
conjun/vo não modelado.
Sindesmose Tibiofibular
Ø Suturas
Ø Sindesmoses
v Membranas Interósseas
Ø Gnofoses Membrana Interóssea
Ligamento
Ar/culações fibrosas ligadas por fibras Tibiofibular
colágenas ou lâminas de tecido fibroso Posterior
chamadas membranas interósseas
Ar/culações Fibrosas van07932_ch08_AP8.qxd 30/11/02 11:59 AM Page 199

Ausência de uma cavidade ar/cular


Ø Unidos por uma camada densa de tecido
conjun/vo não modelado.
Capí

Ø Suturas ARTICULAÇÕES CA
E smalte
Articula çõ e s c artila gín e a s p ermite m
Ø Sindesmoses resposta a torções ou compressões.
C oroa cartilagíne as são sínfises e sincondro
D entina

v Membranas Interósseas Objetivo 6 D escrever a estrutu


onde ocorrem sínfises.
Polpa do dente
(na cavidade pulpar)
Ø Gnofoses Objetivo 7 D escrever a estrutu
G engiva indicar onde ocorrem sincondro

Ligamento
periodontal
Sínfises
As superfícies dos ossos que se
cobertas com cartilagem hialina que
Alvéolo genas para formar um bloco interpo
dental
C emento bloco amortece a articulação e perm
sínfise púbica e as articulações interv
Ar/culações fibrosas que ocorrem entre os
R aiz
cos intervertebrais (fig. 8.4) são exem
nas movimentos limitados sejam p
dentes e os ossos de sustentação Vasos do
dente e nervo
intervertebral, o movimento combin
da coluna vertebral resulta em extens

FIGURA 8.3 A gonfose é uma articulação fibrosa em que o dente é


mantido em sua cavidade (alvéolo dental). sínfise: G. symphysis, crescendo junto
Objetivo 6 D escrever a estrutura de uma sínfise e indicar
Polpa do dente
onde ocorrem sínfises.
(na cavidade pulpar)
Objetivo 7 D escrever a estrutura de uma sincondrose e
G engiva indicar onde ocorrem sincondroses.

Ligamento Sínfises
periodontal 200 Unidade 4 Suporte e Movimento

Ar#culações Car#laginosas Alvéolo


As superfícies dos ossos que se articulam em uma sínfise são
cobertas com cartilagem hialina que é infiltrada com fibras colá-
genas para formar um bloco interposto de fibrocartilagem. Este
dental
Ausência de uma cavidade ar#cular
C emento

R aiz
bloco amortece a articulação e permite movimento limitado. A
sínfise púbica e as articulações intervertebrais formadas pelos dis-
E pífise proximal do úmero lhe
qu
cos intervertebrais (fig. 8.4) são exemplos de sínfises. Embora ape- Lâmina epifisial proximal po
nas movimentos limitados sejam possíveis em cada articulação (local da articulação sincondrose)
ext

CAPÍTULO 8
intervertebral, o movimento combinado de todas as articulações
Peças ósseas são conectadas firmemente por
Vasos do
dente e nervo ter
da coluna vertebral resulta em extensa ação no conjunto.

car#lagem hialina ou fibrocar#lagem tor
con
FIGURA 8.3 A gonfose é uma articulação fibrosa em que o dente é
mantido em sua cavidade (alvéolo dental). sínfise: G. symphysis, crescendo junto

Ø Sínfises 6
C orpo

Ø Sincondroses do úmero 7

CAPÍTULO 8
As
est
no
Lâmina epifisial tip
distal sã
Disco intervertebral co
E pífise distal

C orpo vertebral
do úmero
O
O
FIGURA 8.5 Uma radiografia do úmero esquerdo de uma criança
Sínfise púbica com 10 anos de idade mostrando uma articulação do tipo sincondrose.
(composta de fibrocartilagem)
Em um osso longo, este tipo de articulação ocorre em ambas as lâmi-
nas epifisiais proximal e distal. A atividade mitótica nas articulações sin-
condroses é responsável pelo crescimento do osso em comprimento. çõe
(a) (b)
art
tud
FIGURA 8.4 Exemplos de sínfises. (a) A sínfise púbica e (b) articulações intervertebrais entre os corpos vertebrais.
Sincondroses ae
Sincondroses são articulações cartilagíneas que têm cartila-
do
gem hialina entre os ossos que se articulam, algumas das quais são
me
cobertas com cartilagem hialina que é infiltrada com fibras colá
Alvéolo genas para formar um bloco interposto de fibrocartilagem. Est
dental
C emento bloco amortece a articulação e permite movimento limitado. A
R aiz
sínfise púbica e as articulações intervertebrais formadas pelos dis
cos intervertebrais (fig. 8.4) são exemplos de sínfises. Embora ape
nas movimentos limitados sejam possíveis em cada articulaçã
Vasos do intervertebral, o movimento combinado de todas as articulaçõe
Ar#culações Car#laginosas dente e nervo da coluna vertebral resulta em extensa ação no conjunto.

Ausência de uma cavidade ar#cular


FIGURA 8.3 A gonfose é uma articulação fibrosa em que o dente é
mantido em sua cavidade (alvéolo dental). sínfise: G. symphysis, crescendo junto
Cobertas com Car#lagem Hialina e infiltrada com Fibras Colágenas
para formar um bloco interposto de fibrocar#lagem.

Amortece a ar#culação e permite movimento limitado.

Ø Sínfises
Ø Sincondroses
Disco intervertebral

C orpo vertebral

Sínfise púbica
(composta de fibrocartilagem)

(a) (b)

FIGURA 8.4 Exemplos de sínfises. (a) A sínfise púbica e (b) articulações intervertebrais entre os corpos vertebrais.
200 Unidade 4 Suporte e Movimento

Ar#culações Car#laginosas E pífise proximal do úmero l


q
Lâmina epifisial proximal p
(local da articulação sincondrose)
e
t
q
t
c

Ø Sínfises
Ø Sincondroses C orpo
do úmero

A
Car#lagem Hialina entre os ossos que se

CAPÍTULO 8
A
ar#culam, algumas das quais são temporárias e e
formam a Lâmina Epifisial (lâmina de crescimento) Lâmina epifisial
n
t
entre a Diáfise e as Epífises distal s
c
E pífise distal
do úmero
O
O
FIGURA 8.5 Uma radiografia do úmero esquerdo de uma criança
com 10 anos de idade mostrando uma articulação do tipo sincondrose.
Em um osso longo, este tipo de articulação ocorre em ambas as lâmi-
nas epifisiais proximal e distal. A atividade mitótica nas articulações sin-
condroses é responsável pelo crescimento do osso em comprimento. ç
é reabsorvido e as fibras de carbono são eliminadas.

Estrutura de uma Articulação Sinovial


Articulações sinoviais são envolvidas por uma cápsula arti-
cular composta por tecido conjuntivo denso regular. Cada cápsula
articular contém um líquido sinovial lubrificante contido no inte-
rior da cavidade articular (fig. 8.7). O termo sinovial é derivado de
Ar#culações Sinoviais uma palavra grega que significa “clara do ovo”, com a qual este lí-
quido se assemelha. É secretado por uma membrana sinovial fina
Possuem os componentes
terminada e limitada,das
alguns ar#culações fibrosas
uma ampli- e car#laginosas,
FIGURA 8.6 Embora a flexibilidade articular seja estruturalmente de-
indivíduos conseguem atingir
que reveste a cápsula articular por dentro. O líquido sinovial, se-

e a presença de um espaço denominado Cavidade artroplastia:


tude extraordinária de movimentos através de extensos treinamentos.
Sinovial ou
G. arthron, articulação; plasso, formar

Cavidade Ar#cular entre os ossos ar#culados.

Bolsa
F êmur suprapatelar

Membrana
sinovial
Bolsa subtendíne a lateral
do m. gastrocnêmio
Tendão do m.
quadríceps
femoral

Patela
Membrana
Há uma cavidade entre os ossos sinovial
Bolsa subcutâne a
C artilagem pré-patelar
articular

C orpo adiposo
Menisco infrapatelar

Cavidade Sinovial
C avidade
articular
Bolsa subcutâne a
infrapatelar
ou cheia de
líquido
sinovial
Cavidade Ar#cular
Bolsa
infrapatelar
Tíbia
Ligamento da patela

Cre ek

FIGURA 8.7 A articulação do joelho representa uma articulação sinovial, mostrada aqui em uma vista sagital.
FIGURA 8.6 Embora a flexibilidade articular seja estruturalmente de-
terminada e limitada, alguns indivíduos conseguem atingir uma ampli-
tude extraordinária de movimentos através de extensos treinamentos. artroplastia: G. arthron, articulação; plasso, formar

Ar#culações Sinoviais
Cápsula ar#cular e cavidade sinovial Bolsa
F êmur suprapatelar
Uma membrana fibrosa externa Membrana
sinovial
+ uma membrana sinovial interna Bolsa subtendíne a lateral
do m. gastrocnêmio
Tendão do m.
quadríceps
Preenchido com Líquido Sinovial femoral

Patela
Membrana
Camada interna da cápsula ar#cular sinovial
Bolsa subcutâne a
C artilagem pré-patelar
Car#lagem Hialina articular

C orpo adiposo
Estrutura Fibrocar#laginosa (lateral e medial) Menisco infrapatelar

ou Cavidade Sinovial C avidade Bolsa subcutâne a


articular infrapatelar
cheia de
líquido
Preenche, lubrifica, nutre, absorve choque, troca gases sinovial
Bolsa
infrapatelar
Tíbia
Ligamento da patela

Vista sagital da ar#culação do joelho. Cre ek

FIGURA 8.7 A articulação do joelho representa uma articulação sinovial, mostrada aqui em uma vista sagital.
Capítulo 8 Articulações 2

Acrômio

Ar#culações Sinoviais M. supra-espinal

Bolsa SubacromialBolsa
subacromial
Bolsa
subacromial
Acrômio
M. deltóide
M. supra-espinal

C avidade
articular C ápsula
articular

Membrana
sinovial
Ø Bolsas e Bainhas dos tendões C artilagem

são estruturas que reduzem o sobre a cabeça do úmero

atrito, encontradas junto às B ainha


do tendão
ar#culações sinoviais. C ápsula
articular
C avidade
glenoidal
contendo
líquido sinovial

C ápsula articular
B ainha M. deltóide
Bainha do Tendão do tendão Úmero

Tendão do m. bíceps
braquial (cabeça longa)
Líquido
sinovial

Tendão do m. bíceps Vista frontal da ar#culação do ombro.


braquial (cabeça longa)

FIGURA 8.8 Bolsas e bainhas dos tendões são estruturas que reduzem o atrito, encontradas junto às articulações sinoviais. (a) Uma bols
um saco fechado cheio de líquido sinovial. As bolsas comumente estão localizadas entre músculos ou entre tendões e cápsulas articulares.
Uma bainha de tendão é um saco de camada dupla com líquido sinovial que envolve completamente um tendão.

outra. Esta articulação é uma articulação condilar (elipsóidea) Trauma em uma articulação sinovial provoca a produção
CAPÍTULO
204 Unidade 4 Suporte e Movimento FIGURA 8.9 As articulações intercarpais no punho são exemplos
de articulações sinoviais planas nas quais as superfícies articulares
Ar#culações Sinoviais _ Tipos Ar#culações Gínglimos (Dobradiça) permitem
de ossos adjacentes são planas ou ligeiramente encurvadas. Ob-
serve a representação diagramática mostrando a direção de movi-
movimentos em um único plano (monoaxiais)
mentos possíveis.
D ente do áxis
Arco anterior

R ádio
Úmero

Áxis

O sso
hamato
O ssos
carpais
Convexa

Ulna

O sso capitato
FIGURA 8.11 A articulação do atlas com o áxis forma uma articu-
Côncava
lação trocóidea que permite a rotação. Observe a representação
diagramática mostrando a direção do movimento possível. (Na figura
CAPÍTULO 8

Ar#culações Planas permitem apenas 8.10, determine quais ossos se articulam na região do cotovelo for-
mando a articulação trocóidea.)
movimentos de deslizamentos
FIGURA 8.10 Uma articulação sinovial gínglimo permite apenas
FIGURA 8.9 As articulações intercarpais no punho são exemplos movimento de flexão e extensão. A articulação gínglimo do cotovelo
de articulações sinoviais planas nas quais as superfícies articulares compreende a articulação da extremidade distal do úmero com a ex-
de ossos adjacentes são planas ou ligeiramente encurvadas. Ob- tremidade proximal da ulna. Observe a representação diagramática
serve a representação diagramática mostrando a direção de movi- mostrando a direção dos movimentos possíveis.
mentos possíveis.
O sso capitato
FIGURA 8.11 A articulação do atlas com o áxis forma uma articu-
lação trocóidea que permite a rotação. Observe a representação
diagramática mostrando a direção do movimento possível. (Na figura

CAPÍTULO 8
Ar#culações Sinoviais _ Tipos Ar#culação Condilar (Elipsóidea) é
8.10, determine quais ossos se articulam na região do cotovelo for-
mando a articulação trocóidea.)
estruturada de forma que uma superEcie
D ente do áxis
FIGURA 8.9 As articulações intercarpais no punho são exemplos convexa oval de um osso se ajuste em
de articulações sinoviais planas nas quais
Arcoas anterior
superfícies articulares
de ossos adjacentes são planas ou ligeiramente encurvadas. Ob- uma depressão côncava do outro
serve a representação diagramática mostrando a direção de movi-
mentos possíveis.

R ádio O sso
Úmero
metacarpal

C abeça do osso
Áxis metacarpal
B ase
da falange
proximal

Falange
Ulna proximal

Ar#culação Trocóidea (Pivô) é limitado


à rotação
FIGURA 8.11 em torno
A articulação de um
do atlas comeixo central
o áxis forma uma articu-
ação trocóidea que permite a rotação. Observe a representação
diagramática mostrando a direção do movimento possível. (Na figura
FIGURA 8.12 As articulações metacarpofalângicas da mão são
8.10, determine quais FIGURA
ossos se
movimento
8.10 Uma articulação sinovial gínglimo permite apenas
dearticulam na região
flexão e extensão. do cotovelo
A articulação for-
gínglimo do cotovelo exemplos de articulações condilares (elipsóideas) nas quais o côn-
mando a articulação trocóidea.)
compreende a articulação da extremidade distal do úmero com a ex- dilo oval de um osso se articula com a cavidade do outro. Observe a
tremidade proximal da ulna. Observe a representação diagramática representação diagramática mostrando a direção dos movimentos
mostrando a direção dos movimentos possíveis. possíveis.
Capítulo 8 Articulações 205
Ar#culações Sinoviais _ Tipos Ar#culações Esferóideas são uma
Capítulo super8cie 205
8 Articulações
convexa arredondada com uma cavidade côncava
Ílio

Ílio
Falanges
C abeça
Falanges do fêmur
no acetábulo
C abeça
do fêmur
no acetábulo
Primeiro osso
metacarpal
Primeiro osso
metacarpal
F êmur

F êmur

Trapé zio

Trapé zio

Ar#culação Selar tem uma super8cie côncava em


uma direção e uma super8cie convexa em outra

CAPÍTULO 8
FIGURA 8.13 Uma articulação selar é formada quando o trapézio FIGURA 8.14 Uma articulação esferóidea ilustrada pela articula-
se articula com a base do primeiro osso metacarpal. Observe a re- ção do quadril. Observe a representação diagramática mostrando as
FIGURA
presentação8.13 Uma articulação
diagramática selar as
mostrando é formada
direçõesquando o trapézio
possíveis dos mo- FIGURA
direções 8.14 Uma articulação
dos movimentos esferóidea ilustrada pela articula-
possíveis.
se articula
vimentos. com a base do primeiro osso metacarpal. Observe a re- ção do quadril. Observe a representação diagramática mostrando as
presentação diagramática mostrando as direções possíveis dos mo- direções dos movimentos possíveis.
Ar#culações Sinoviais _ Movimentos
A amplitude do movimento em uma ar#culação sinovial é determinada pela
estrutura da ar#culação analisada e pela disposição dos músculos e ossos associados.

Ø Deslizamento
Ø Angular
Ø Rotação
Ø Especial

A descrição dos movimentos ar#culares é feita tendo como


referência a posição anatômica.
204 Unidade 4 Suporte e Movimento

Ar#culações Sinoviais _ Movimentos


Ø Deslizamento
Ø Angular
Ø Rotação
Ø Especial

As super=cies ar#culares de ossos adjacentes O sso


hamato
O ssos
são planas ou ligeiramente encurvadas. carpais

O sso capitato
CAPÍTULO 8

FIGURA 8.9 As articulações intercarpais no punho são exemplos


de articulações sinoviais planas nas quais as superfícies articulares
de ossos adjacentes são planas ou ligeiramente encurvadas. Ob-
Ar#culações Sinoviais _ Movimentos
Ø Deslizamento
Ø Angular
Aumentam ou Diminuem o Ângulo da ar#culação
Ø Rotação produzido pelos ossos que se ar#culam.
Ø Especial

Ø Flexão _ diminui o ângulo da ar#culação no plano ântero-posterior;


Ø Extensão _ aumenta o ângulo da ar#culação no plano ântero-posterior;
Ø Abdução _ parte do corpo afasta-se do eixo principal do corpo;
Ø Adução _ parte do corpo aproxima-se do eixo principal do corpo;
Ø Circundução _ movimento circular envolvendo mais de um movimento.
208 Unidade 4 Suporte e Movimento

Ar#culações Sinoviais _ Movimentos


Ø Deslizamento Dorsiflexão

Ø Angular
Ø Rotação (b)

Flexão Flexão
Ø Especial plantar

Hiperextensão do Joelho

Aumentam ou diminuem o
ângulo da ar#culação produzido
CAPÍTULO 8

pelos ossos que se ar#culam.


E xtensão

(a)

Ø Flexão _ diminui o ângulo da ar#culação no plano ântero-posterior


Abdução
Ø Extensão _ aumenta o ângulo da ar#culação no plano ântero-posterior
CAPÍT
E xtensão

(a)

Ar#culações Sinoviais _ Movimentos Abdução

Ø Deslizamento
Ø Angular
Ø Rotação
Ø Especial

Aumentam ou diminuem o
ângulo da ar#culação produzido Adução

pelos ossos que se ar#culam.

Ø Abdução _ parte do corpo afastando-se


(c) do eixo principal do corpo
Ø Adução _ parte
FIGURA 8.15 do corpo aproxima-se do eixo principal do corpo
Movimentos angulares nas articulações sinoviais incluem (a) flexão e extensão, (b) dorsiflexão e flexão plan
e adução.
Capítulo 8 Articulações

Ar#culações Sinoviais _ Movimentos


Ø Deslizamento
Ø Angular
Ø Rotação
Ø Especial

Aumentam ou diminuem o
ângulo da ar#culação produzido
pelos ossos que se ar#culam.

Ø Circundução _ movimento circular


(a) Rotação (b) Circundução

Movimentos circulares nas articulações sinoviais incluem (a) rotação e (b) circundução.
Ar#culações Sinoviais _ Movimentos
Ø Deslizamento
Ø Angular
Ø Rotação
Ø Especial

Movimento de uma parte do corpo


ao redor de seu Próprio eixo

(a) Rotação
210 Unidade 4 Suporte e Movimento

Ar#culações Sinoviais _ Movimentos


Ø Deslizamento
Elevação
Ø Angular
E versão
Ø Rotação
Ø Especial Abaixamento

Inversão
(a)
Só ocorrem em locais específicos do corpo.
CAPÍTULO 8

Ø Elevação _ eleva uma parte do corpo (c)


Ø Depressão _ movimenta para baixo uma parte do corpo

Protração
Ar#culações Sinoviais _ Movimentos
Ø Deslizamento
Ø Angular
Ø Rotação
Ø Especial

Só ocorrem em locais específicos do corpo.

Ø Protração ou Protrusão _ movimenta adiante uma parte do corpo


Ø Retração _ movimenta para trás uma parte do corpo
Ar#culações Sinoviais _ Movimentos
Ø Deslizamento
Ø Angular
Ø Rotação
Ø Especial

Só ocorrem em locais específicos do corpo.

Ø Inversão _ movimenta a planta do pé para dentro (mediamente)


Ø Eversão _ movimenta a planta do pé para fora (lateralmente)
Ar#culações Sinoviais _ Movimentos
Ø Deslizamento
Ø Angular
Ø Rotação
Ø Especial

Só ocorrem em locais específicos do corpo.

Ø Dorsiflexão _ levanta o dorso do pé


Ø Flexão Plantar _ leva a ponta do pé em direção inferior
Ar#culações Sinoviais _ Movimentos
Ø Deslizamento
Ø Angular
Ø Rotação
Ø Especial

Só ocorrem em locais específicos


do corpo.

Ø Supinação _ rotação do antebraço, vira a palma da mão anteriormente


Ø Pronação _ rotação do antebraço, vira a palma da mão posteriormente
Ar#culações Sinoviais _ Movimentos
Ø Deslizamento
Ø Angular
Ø Rotação
Ø Especial

Só ocorrem em locais específicos


do corpo.

Ø Oposição _ movimento digital exercido entre o dedão e os outros dedos


Sistema Muscular
1) Músculo Estriado Esquelé@co _ movimento voluntário
2) Músculo Estriado Cardíaco _ coração
3) Músculo Liso _ órgãos e vasos

São diferentes em sua anatomia microscópica, localização e


como são controlados pelo sistema nervoso.
Ø De acordo com suas caracterís@cas morfológicas e
Sistema Muscular funcionais, dis@nguem-se 3 @pos de tecido:
Corte longitudinal

Ø Contração Forte;
Ø Rápida;
Ø Descon5nua;
Ø Voluntária.

Ø Contração Forte;
Ø Rápida;
Ø Con5nua;
Ø Involuntária.

Ø Contração Fraca;
Ø Lenta;
Ø Involuntária.
Sistema Muscular
Nó Sinoatrial (SA)
ou Marcapasso Fibras de Condução Atrial

Ø Com estrias transversais;


Fascículo Atrioventricular
(Feixe de His)

Ø Células alongadas e ramificadas; Nó Atrioventricular (AV)


Ramos Direito
e Esquerdo

Ø Apresenta discos intercalares (junções entre as células). 1O 1 TecidoRamos


Muscular
Subendocárdicos
(Fibras de PurKinje)
principalmente próximo às extrem
lares. A lipofuscina é um pigment
Histologia Básica que não se multiplicam e têm vida
As fibras cardíacas apresent
(Figura 10.28) recobertos por m
a 0,3 µ.m e localizados próximo a
região do aparelho de Golgi. Esses
dantes nas células musculares do
600 grânulos por célula), mas ex
direito e nos ventrículos. São grân
cula precursora do hormônio ou
tico (ANP, atrial natriuretic pepti
nos rins, aumentando a eliminaç
e água (diurese) pela urina. O ho
ação oposta à da aldosterona, um
que atua nos rins promovendo a r
Enquanto a aldosterona aumenta
mônio natriurético tem efeito con
pressão arterial.
No coração existe uma rede de c
cas modificadas, acopladas às outr

Disco Intercalar
órgão, que têm papel importante
Figura 10.24 Cortes longitudioais de parte de
do estímulo cardíaco, de tal mod
duas células musculares cardíacas. Aparte dos discos átrios e ventrículos ocorrem em
intercalares orientada transversalmente às células tornando possível que o coração e
musculares consiste em fas<ia adherens e desmos-
somos. Há diversas mitocôndrias (M). Entre as duas função de bombeamento do sangu
células observam-se fibras reticulares. (18.000X. Re- dado no Capítulo 11 .
produzida, com autorização, de Junqueira LCU, Salles
!MM:Ultraestrutura eFunção Celular. Edgard Blücher,
Fibras reticulares Disco intercalar 1975.)

..,. Músculo liso


Figura 10.23 Fotomicrografia de múS<ulo cardíaco. Note aestriação transversal e os
discos intmalares (pontas de seta). O músculo liso é formado pela a
gas, mais espessas no centro e afi
des, com núcleo único e central (F
da célula muscular lisa pode variar
músculo cardíaco existe apenas uma expansão de túbulo T pequenos vasos sanguíneos até 50
por sarcômero e não duas, como ocorre no músculo esque- Durante a gravidez, aumenta muit
Mitocôndrias lético. O retículo sarcoplasmático não é tão desenvolvido e e o tamanho (hipertrofia) das fibra
Figura 10.25 Ultraestrutura do
músculo cardíaco na região do disco in-
distribui-se irregularmente entre os miofilamentos. As células musculares lisas sã
de cálcio nos outros dois tipos de tecido muscular
• Os íons Ca2+ se combinam com as moléculas de calmo-
dulina, uma proteína com afinidade para estes íons. O
complexo calmodulina-Ca 2+ ativa a enzima quinase da
cadeia leve da miosina II. A enzima ativada fosforila

Sistema Muscular
-
Ø Aglomerado de células fusiformes;

Ø Sem estrias.
-
Histologia Básica

Figura 10.30 Esquema tridimensional de um pedaço de músculo liso. As células são


circundadas por fibras reticulares, que prendem as células umas às outras. Obseive que, no
corte transversal, as células apresentam diferentes diâmetros (conforme aaltura em que
Corte Transversal foram cortadas) eque em muitas ocorte não apanhou os núcleos.

Corte Longitudinal

gura 10.29 Fotomiaografia de células musculares lisas em corte transversal (acima) eem corte longitudinal (embaixo). Note que os núdeos se localízam no centro das células. Os
eos de muitas células não foram incluídos no corte. (Coloração pela pararrosanilina eazul de toluidina. Médio aumento.)

mbinadas com um radical fosfato, quando se estiram em as moléculas de miosina II. Uma vez fosforiladas, essas
amento. Nos outros tecidos musculares a miosina é do moléculas se distendem, tomando a forma filamen-
o I e existe permanentemente estirada, constituindo os tosa, deixam descobertos os sítios que têm atividade de
amentos grossos. ATPAse e se combinam com a actina. Essa combinação
Sistema Muscular

Ø Feixes de células longas (até 30cm), cilíndricas e mul9nucleadas;


1O 1 Tecido Museular
Corte Transversal
Ø Com estrias transversais (função); Cada
filament
tro, são

Ø O musculo é composto por numerosas fibras (ou células) que


tem no
10. l l).
O mi
percorrem pra9camente todo o seu comprimento; tos finos
tos long
uma dis
filament

Ø Cada fibra normalmente é inervada por apenas 1 terminação como, p


que liga
fibrilas (
nervosa situada mais ou menos no centro. plasmát
nas que
da mem
distrofi.
colema.

•o
A
Corte Longitudinal ao cr
frequ
ses d
cula

Da l
vão até
sos (mi
Figura 10.6 Músculoestriado esquelético em corte transversal (acima) eem corte lon- (Figura
gitudinal(abaixo). Os núcleoslocalizam-se na periferia da célula, oque se obseiva melhor Com
no corte transversal. (Hematoxilina-eosina. Médioaumento.) somente
Sistema Muscular _ Funções

Ø Produção de movimento;
Ø Estabilização da posição do corpo;
Ø Armazenamento e liberação de contudo (es:ncteres);
Ø Termogênese.

CaracterísGcas
vExcitabilidade Eletroquímica
vContraGlidade
vExtensibilidade
vElasGcidade
Capítulo 9 Sistema Muscular 235

Músculo Estriado Esquelé2co Frontal


Braquial

Orbicular do olho
T emporal
Zigomático
O ccipital
Masseter
E sternocleidomastóideo
Orbicular da boca
E sternocleido- Trapé zio
Trapé zio mastóideo R edondo maior
D eltóide
D eltóide Infra-espinal
Latíssimo do dorso P eitoral Rombóide maior
Tríceps
maior
Cada um dos músculos esquelé2cos S errátil anterior
Braquial
braquial
Latíssimo
pode ser considerado um órgão O blíquo Bíceps braquial
do dorso
externo do abdome
composto por milhares de células, que R eto do abdome
Braquior-
radial
O blíquo externo
do abdome
Braquiorradial
são chamadas de Fibras Musculares T ensor da
Glúteo médio

fáscia lata
Glúteo máximo
Iliopsoas

CAPÍTULO 9
P ectíneo
Adutor magno
Adutor longo
Grácil
Trato iliotibial
S artório Grácil
V asto lateral Bíceps femoral
V asto medial V asto lateral
S emitendíneo
S artório
S emimembranáceo
Fibular longo
E xtensor longo
dos dedos G astrocnêmio
G astrocnêmios
Sóleo
Tibial anterior
Sóleo
Fibular longo
T endão do calcâneo

Margulies/W aldrop

(a) (b) Margulies/W aldrop

FIGURA 9.1 Os principais músculos superficiais do esqueleto. (a) Vista anterior e (b) vista posterior.

Objetivo 5 D escrever os vários tipos de arquitetura da


ESTRUTURA DOS fibra muscular e analisar as vantagens biomecânicas de
MÚSCULOS ESQUELÉTICOS cada tipo.
Músculo Estriado Esquelé<co

Ø As fibras musculares estão organizadas em grupos de


feixes, sendo o Epimísio uma camada de tecido
conjun<vo recobre o músculo inteiro.

Microfibrilas
Fibras Musculares (contração)
(contração)
Perimísio
Epimísio
Endomísio

Tecido conjun<vo que


envolve o músculo todo.
Músculo Estriado Esquelé.co

Ø Do epimísio partem finos septos de tecido conjun.vo que


se dirigem para o interior do músculo, separando os feixes,
criando o Perimísio que envolve os feixes de fibras.

Microfibrilas
Fibras Musculares (contração) Camada de Tecido Conjun.vo
(contração) que recobre e delimita um
Perimísio feixe de fibra muscular.
Epimísio
Endomísio
Músculo Estriado Esquelé:co

Ø Cada fibra muscular é envolvida pelo Endomísio, que


é formado pela lâmina basal da fibra muscular,
associada a fibras re:culares.

Microfibrilas
Fibras Musculares (contração)
(contração)
Perimísio
Epimísio
Endomísio

Envolve cada fibra muscular _


formado pela lamina basal da
fibra muscular e fibras
re:culares.
Músculo Estriado Esquelé,co

Ø O tecido conjun,vo mantém as fibras musculares unidas,


sendo extensões de tecido conjun,vo chamadas em
conjunto de Fáscias.

Funções:
Ø Coesão de todas as fibras:
• Mesmo aquelas que não se estendem por todo o músculo;
• ou não são a,vadas pela regulação da força exercida.

Ø Transmi,r a força de contração a outras estruturas


como tendões e ossos.
Músculo Estriado EsqueléGco
Ø É uma porção de extremidade onde esta havendo
um afunilamento para a formação de um tendão.

Fibras de colágeno se
inserindo no músculo

Região de Transição

Inserem-se em
dobras
especializadas
Tendão quando do Sarcolema.
é cilíndrica, Aponeurose
quando laminar.
Tecidos Musculares – Músculo Esquelé3co _ tecido conjun3vo

Os tecidos conjun3vos envolvem:

Ø Epimísio: musculo todo;


Ø Perimísio: feixes de fibras musculares;
Ø Endomísio: fibras musculares.

Corte transversal. Coloração pelo picrosirius-hematoxilina. Grande aumento.

Ø Rede de capilares sanguíneos em volta


dos fibras musculares.

Corte longitudinal. Os vasos sanguíneos foram injetados com resina plás3ca.


Extensa rede de capilares sanguíneos em volta das fibras musculares. Corante
de Giemsa. Fotomicrografia com luz polarizada. Pequeno aumento.
Músculo Atua Sob Comando Direto do Sistema Nervoso – Os Receptores Sensoriais (feedback de movimento)

• Receptores sensoriais formado por 5-10 fibras musculares modificadas encapsuladas e


fusiformes, localizados internamente nos músculos, em paralelo com as fibras musculares.

Ø Fusos Musculares

Fibras Aferentes Ia e II

Fibras Eferentes
Motoneurônios ! (responsáveis por
inervar os fusos musculares) e os
Motoneurônios β (combina
caracterísJcas de motoneurônios " e β)

• No esJramento, ocorre uma tensão mecânica na membrana das fibras aferentes, provocando o surgimento de um
P.R. seguido de aumento da frequência de disparos de P.A. conduzidos para medula pelos aferentes;

• No encurtamento, o fuso fica sem carga e sua aJvidade diminui.

Ø Sinalizam ao S.N. alterações de comprimento do músculo onde se encontram.


Músculo Atua Sob Comando Direto do Sistema Nervoso – Os Receptores Sensoriais (feedback)
Ø Órgãos Tendinosos de Golgi

Estruturas encapsuladas delgadas


localizadas na junção entre as
fibras musculares esqueléQcas e o
tendão, disposição em série.
• Quando há tensão no músculo, as fibras de colágeno são esQradas e
esQmulam os terminais entrelaçados a eles;

• Amplitudes de P.R. e frequências de P.A. são proporcionais a forca (maiores


ainda se forem tensão + força muscular).

Ø Eles que informam o S.N. a diferença entre uma Contração Muscular Isotônica (encurta o
músculo) e uma Isométrica (há força sendo feita porem sem alteração no comprimento).
Músculo Estriado Esquelé2co _ Classificação

Ø Origem é o nome que se dá para o


local estático durante um movimento.
Ø Inserção é o nome que se dá à
parte móvel durante um movimento.

Convencionou-se que a porção mais


proximal é geralmente a origem, enquanto
a porção distal de um músculo é
geralmente sua inserção.
Músculo Estriado Esquelé2co _ Classificação de Acordo com a Função

Ø Agonista _ o principal em um movimento


Ø Antagonista _ se opõe ao movimento
Ø Sinergismos _ auxiliam o músculo principal
Ø Estabilizadores (Fixadores) _ estabilizam uma
região durante o movimento
Músculo Estriado Esquelé2co _ Arquitetura Muscular
Classificação de Acordo com os Fascículos
Reto do abdome

Paralelo _ fibras em paralelo


Fusiforme (Triangular) _ fibras convergindo em um tendão central
Circulares _ fibras de forma concêntricas
Bíceps Braquial
Unipenado, Bipenado, Mul2penado (penados) _ em forma de leque

Digástrico _ com 2 ventres


Poligástrico _ com muitos ventres (Músculo Reto Abdominal) Orbicular da Boca
Músculo Estriado EsqueléKco _ Nomenclaturas

Ø Disposição das Fibras _ Músculo Reto e Músculo Oblíquo


Ø Tamanho _ Glúteo Maximo e Glúteo Médio
Ø Forma _ Músculo Deltoide e Músculo Trapézio
Ø Ação que Exerce _ Músculo Flexor Longo do Polegar
Ø Número de Origens _ Músculo Trísceps Braquial
Ø Localização _ Músculo Temporal e Músculo Frontal
Ø Origem e Inserção _Músculo Esternocleidomastóideo

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