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Escola Estadual Professor José Quintella Cavalcanti

Maria Eduarda da Silva Leite


2°M02

História

Arapiraca - AL
2022
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Maria Eduarda da Silva Leite
2°M02

As unificações da Itália e da Alemanha

Trabalho solicitado pelo professor Hiram na


disciplina de História no requisito de nota do
3° Bimestre do 2° Ano M02.

Arapiraca - AL
2022
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No decorrer do século XIX o crescimento de uma de uma burguesia industrial em alguns
estados germânicos e no norte da Península Itálica deu início ao processo de unificação da
Alemanha e Itália.Para essa burguesia, a formação de um Estado que limitasse um mercado
interno e protegesse a indústria nascente da concorrência inglesa e francesa era essencial para
os negócios Por outro lado, a aristocracia que exercia o poder nesses Estados sabia que sua
capacidade de se impor militarmente diante dos vizinhos dependia da força do setor industrial.
A convergência de interesses entre a aristocracia e a burguesia foi fundamental para os
processos de unificação em ambos os países. O problema é que a unificação desses Estados
sofria forte oposição da França, pois ameaçava sua hegemonia e o equilíbrio europeu,
definido pelo Congresso de Viena

Unificação da Alemanha

Pelo Congresso de Viena, a Alemanha foi dividida em 38 estados autônomos. Em 1818, a


Prússia patrocinou a criação do Zollverein, uma união aduaneira que integrou
progressivamente todos os estados da confederação e acelerou o desenvolvimento industrial.
O processo de unificação política fortaleceu-se com a ascensão de Otto Von Bismarck ao
cargo de chanceler da Prússia em 1862. Ele incorporou
territórios de tradição germânica e regiões importantes para a industrialização alemã. Assim,
em guerras contra Dinamarca (1864), Áustria-Hungria (1866) e França (1871), Bismarck
consolidou a unificação alemã, criando o II Reich (II Império).

Unificação da Itália

A unificação italiana começou efetivamente com a ascensão do Conde de Cavour, em 1852,


ao posto de primeiro-ministro do Reino Piemonte Sardenha. Com apoio da França, em 1859,
do líder socialista Garibaldi, entre 1860 e 1861, e da Alemanha, em 1870, Cavour incorporou
territórios de cultura italiana em uma série de guerras contra a Áustria- -Hungria e a Igreja

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Católica. Veneza foi anexada em 1866, e Roma, cinco anos depois. A Igreja reagiu, rompendo
com o Estado italiano recém criado. As relações só foram normalizadas em 1929, com a
assinatura do Tratado de Latrão, que estabelecia a criação do Estado do Vaticano e o
pagamento à Igreja de uma indenização pelos territórios perdidos.
A unificação da Alemanha e da Itália fragilizou o equilíbrio da Europa e inaugurou uma nova
fase de concorrência econômica e interestatal que conduziria o continente à I Guerra Mundial.

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