DESEMBARGADORES
RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES MAIRTON MARQUES CARNEIRO
LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR EZILDA PASTANA MUTRAN
VÂNIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA RONALDO MARQUES VALLE MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA GLEIDE PEREIRA DE MOURA ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR
MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO ROSI MARIA GOMES DE FARIAS
RICARDO FERREIRA NUNES MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO EVA DO AMARAL COELHO
LEONARDO DE NORONHA TAVARES ROBERTO GONÇALVES DE MOURA KÉDIMA PACÍFICO LYRA
CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE AMILCAR ROBERTO BEZERRA GUIMARÃES
LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO
PRESIDÊNCIA
DESIGNAR o servidor FÁBIO CRISTINO DA SILVA PEREIRA, Analista Judiciário - Área Judiciária,
matrícula nº 70637, para responder pelo Cargo em Comissão de Secretário, REF-CJS-8, junto à
Secretaria de Gestão de Pessoas deste Egrégio Tribunal de Justiça, durante o afastamento da titular,
Maria de Lourdes Carneiro Lobato, matrícula nº 56545, nos períodos de 12/09/2022 a 16/09/2022 e de
19/09/2022 a 20/09/2022.
DESIGNAR a servidora GRACE RAMOS CARDOSO LEÃO, Analista Judiciário - Área Judiciária, matrícula
nº 96083, para responder pelo Cargo em Comissão de Chefe da Assessoria Jurídica da Secretaria de
Gestão de Pessoas, REF-CJS-4, durante o impedimento do titular, Fábio Cristino da Silva Pereira,
matrícula nº 70637, nos períodos de 12/09/2022 a 16/09/2022 e de 19/09/2022 a 20/09/2022.
EXONERAR, a pedido, a servidora TALITA VAZ ARAÚJO, Analista Judiciário - Área Judiciária, matrícula
nº 171891, do Cargo em Comissão de Diretor de Secretaria, REF-CJS-3, junto à Secretaria da Vara Única
da Comarca de Eldorado dos Carajás, a contar de 01/09/2022.
NOMEAR o bacharel HILÁRIO CARVALHO MONTEIRO JUNIOR, para exercer o Cargo em Comissão de
Assessor de Juiz, REF-CJS-2, junto ao Gabinete do Juízo da Vara Cível e Criminal Distrital de Mosqueiro,
a contar de 01/09/2022.
DESIGNAR a servidora AMÉLIA BEMERGUY, Analista Judiciário - Área Judiciária, matrícula nº 121436,
para responder pelo Cargo em Comissão de Diretor de Secretaria, REF-CJS-3, junto à Secretaria da 6ª
Vara do Juizado Especial Cível da Capital, durante o afastamento da titular, Maria de Lourdes Sobrinho de
Souza Filha, matrícula nº 59404, retroagindo seus efeitos ao período de 16/08/2022 a 19/08/2022.
DESIGNAR a servidora BENILMA GUTERRES NOGUEIRA, Auxiliar Judiciário, matrícula nº 96261, para
responder pela função de Coordenadora de Núcleo, junto ao Núcleo de Movimentação Processual da
Unidade de Processamento Judicial das Varas Cíveis e Empresariais (UPJ) - 12ª a 15ª Varas Cíveis e
Empresariais da Capital, durante o afastamento por férias da titular, Walquíria de Menezes Nascimento,
matrícula nº 32794, no período de 19/09/2022 a 03/10/2022.
DESIGNAR a servidora PAULA CRISTINA FURTADO AGUIAR DA COSTA, Analista Judiciário - Área
Judiciária, matrícula nº 171051, para exercer a função de Secretária, junto ao Juizado Especial Cível e
Criminal da Comarca de Breves, durante o afastamento por férias do servidor Marlon da Gama Sanches,
matrícula nº 145424, no período de 09/09/2022 a 23/09/2022.
Referência: TJPA-MEM-2022/37280
PJECOR: 0001222-78.2021.2.00.0814
Assunto: Renúncia e designação de interino para o Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais
da Vila Agropalma (CNS: 16.129-9)
DECISÃO
Trata-se de renúncia subscrita por MATEUS TAVARES DE QUEIROZ, titular do Cartório de Registro Civil
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
de Pessoas Naturais (RCPN) da Vila Agropalma (CNS: 16.129-9), em razão de aprovação em outro
concurso extrajudicial.
Informa que não tem substituto ou pessoa interessada em assumir a serventia ora renunciada, em razão
do atual estado econômico deficitário.
À fl. 21, a Corregedoria Geral de Justiça (CGJ) despachou no processo de renúncia determinando
remessa do feito ao Juiz Corregedor Permanente para manifestação acerca do pleito (ID 312174), que
homologou o pedido de renúncia e nomeou para responder como interino da Serventia Extrajudicial o
Senhor MARCOS VINICIUS CORDEIRO, Oficial Titular do Cartório do Único Ofício de Tailândia - Cartório
Cordeiro (ID 326758).
O renunciante informou que titular do Cartório de Tailândia Marcos Vinicius Cordeiro se negou a receber o
acervo do RCPN da Vila Agropalma, motivo pelo qual, em razão da urgência em tomar posse no novo
concurso e, por motivo de segurança, o acervo do referido Cartório fora alocado no Setor de Arquivo da
1ªVara Cível e Criminal da Comarca de Tailândia (ID 336459).
Às fls. 47-48, a Corregedoria Geral de Justiça (CGJ) requereu que os titulares dos municípios contíguos se
manifestassem sobre o interesse em responder interinamente pela serventia. Informou que constam dos
autos informação sobre a demanda por certidões concernentes aos atos já lavrados de RCPN, pendentes
de expedição, uma vez vaga a serventia.
1) a transferência provisória do acervo pertinente ao serviço de Vila dos Palmares, para a serventia mais
próxima, qual seja o Ofício Único de Tailândia, e AUTORIZO que o Titular deste expeça as certidões cujos
requerimentos lhes forem dirigidos, até segunda ordem;
2) Notificação do Juiz Corregedor Permanente para que promova e fiscalize a transferência do acervo,
bem assim as orientações pertinentes ao delegatário ora autorizado;
À fl. 61, o titular do Cartório do único Ofício da sede da Comarca Marcus Vinícius Sousa Cordeiro informou
que aceita o acervo do Cartório da Vila Agropalma, enfatizando a inviabilidade financeira da referida
serventia.
É consenso que o Cartório, tendo em vistas os relevantes serviços públicos prestados à comunidade, não
pode ficar com suas atividades paralisadas, em virtude de vacância da serventia pela renúncia do
delegatário responsável, não podendo sofrer solução de continuidade.
O artigo 39, §2º da Lei Federal nº. 8.935/94, determina que: ¿Extinta a delegação a notário ou oficial de
registro, a autoridade competente declarará vago o respectivo serviço, designará o substituto mais antigo
para responder pelo expediente e abrirá concurso¿.
Com o advento do Provimento nº 77/2018-CNJ, restou determinado que a designação do oficial interino
deve recair sequencialmente sobre o Oficial Substituto mais antigo da serventia; delegatário em exercício
no mesmo município ou município contíguo e; como último critério, substituto de outra serventia bacharel
em direito. Senão vejamos:
§ 1º A designação deverá recair no substituto mais antigo que exerça a substituição no momento da
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declaração da vacância.
(...)
Art. 5º Não havendo substituto que atenda aos requisitos do § 2º do art. 2º e do art. 3º, a corregedoria de
justiça designará interinamente, como responsável pelo expediente, delegatário em exercício no mesmo
município ou no município contíguo que detenha uma das atribuições do serviço vago.
§ 1º Não havendo delegatário no mesmo município ou no município contíguo que detenha uma das
atribuições do serviço vago, a corregedoria de justiça designará interinamente, como responsável pelo
expediente, substituto de outra serventia bacharel em direito com no mínimo 10 (dez) anos de exercício
em serviço notarial ou registral.
Como se verifica dos autos, inexiste substituto mais antigo no Cartório de Registro Civil de Pessoas
Naturais (RCPN) da Vila Agropalma (CNS: 16.129-9), restando inviável sua designação.
Assim, impõe-se o atendimento à regra seguinte, definida no Provimento nº 77/2018/CNJ, qual seja, do
art. 5º, in verbis:
Art. 5º Não havendo substituto que atenda aos requisitos do § 2º do art. 2º e do art. 3º, a corregedoria de
justiça designará interinamente, como responsável pelo expediente, delegatário em exercício no mesmo
município ou no município contíguo que detenha uma das atribuições do serviço vago.
A Lei nº 8.935, de 18 de novembro de 1994, que regulamenta o art. 236 da Constituição Federal, que trata
dos serviços notariais e de registro (Lei dos cartórios) dispõe que:
Parágrafo único. Poderão, contudo, ser acumulados nos Municípios que não comportarem, em razão do
volume dos serviços ou da receita, a instalação de mais de um dos serviços.
Art. 44. Verificada a absoluta impossibilidade de se prover, através de concurso público, a titularidade de
serviço notarial ou de registro, por desinteresse ou inexistência de candidatos, o juízo competente proporá
à autoridade competente a extinção do serviço e a anexação de suas atribuições ao serviço da mesma
natureza mais próximo ou àquele localizado na sede do respectivo Município ou de Município contíguo.
Da leitura dos artigos supracitados observa-se que, quando não comportarem, em razão do volume dos
serviços ou da receita, a instalação de mais de um dos serviços e, verificada a impossibilidade de prover o
cartório por desinteresse dos candidatos, a autoridade competente poderá extinguir os serviços e anexar
suas atribuições ao serviço da mesma natureza mais próximo ou àquele localizado na sede do respectivo
Município ou de Município contíguo.
Art. 7º Os Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal e Territórios formalizarão, no prazo de 30
dias a contar da publicação desta resolução, por decisão fundamentada, proposta de acumulações e
desacumulações dos serviços notariais e de registro vagos (artigos 26 e 49 da Lei n. 8.935/1994), a qual
deverá ser encaminhada à Corregedoria Nacional de Justiça;
f) a fim de garantir o fácil acesso da população ao serviço de registro civil das pessoas naturais, as
unidades vagas existentes nos municípios devem ser mantidas e levadas a concurso público de provas e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
títulos. No caso de não existir candidato, e for inconveniente para o interesse público a sua extinção, será
designado para responder pela unidade do serviço vaga o titular da unidade de registro mais próxima,
podendo ser determinado o recolhimento do acervo para a sua sede e atendendo-se a comunidade
interessada mediante serviço itinerante periódico, até que se viabilize o provimento da unidade vaga;
Art. 7º Verificada a absoluta impossibilidade de provimento por concurso público da titularidade de serviço
notarial ou de registro, seja por desinteresse ou inexistência de candidatos, poderão ser adotadas as
seguintes providências:
§ 1º Autorizadas as providências previstas nos incisos I e II, o acervo da serventia extinta será
encaminhado ao serviço da mesma natureza mais próximo, ou àquele localizado na sede da respectiva
comarca ou de município contíguo, a critério do Juízo ou da Corregedoria de Justiça (Lei nº 8.935/94, art.
44), ou ao serviço anexado, respectivamente.
Destarte, o § 3º do art. 8º da Lei n° 6.881/2006, dispõe que a competência para a designação Cartorário
Interino é do Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, in verbis:
Art. 8º No prazo máximo de seis meses após a vacância ou criação do serviço notarial ou de registro será
aberto o procedimento de concurso de provimento ou de remoção.
Pelo exposto, com base no inciso IV do art. 39 da Lei 8.935, de 18 de novembro de 1994, acato o pedido
de renúncia de MATEUS TAVARES DE QUEIROZ e, considerando a absoluta impossibilidade de se
prover a serventia, ainda que precariamente, em razão do volume dos serviços ou da receita, com fulcro
no disposto no art. 44 da Lei Federal nº 8.935/94 c/c o inciso II do art. 7º do Código de Normas dos
Serviços Notariais e de Registro do Estado do Pará, determino a anexação precária das atribuições do
Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais (RCPN) da Vila Agropalma (CNS: 16.129-9) ao Cartório do
Único Ofício de Tailândia (CNS: 06.851-0) e, com fulcro no artigo 5º do Provimento nº 77/2018 do
Conselho Nacional de Justiça, designo para responder pelo referido serviço MARCOS VINICIUS
CORDEIRO, Oficial Titular do Cartório do Único Ofício de Tailândia (CNS: 06.851-0), até outorga de
delegação a um concursado.
À Divisão de Apoio Técnico Jurídico da Presidência para cumprimento do decidido, devendo dar ciência
deste ato ao requerente; à Corregedoria Geral de Justiça; à Comissão Permanente para Elaboração da
Lista de Serventias Vagas; ao Juiz de Direito da Comarca para que dê ciência à delegatária designada e à
Divisão de Controle e Fiscalização de Arrecadação Extrajudicial da Secretaria de Planejamento,
Coordenação e Finanças para cobrança das pendências na prestação de contas.
PORTARIA Nº 3119/2022-GP
CONSIDERANDO tratar-se a renúncia decisão unilateral adotada pelo titular e insuscetível de apreciação
pela Presidência deste Poder,
RESOLVE:
PORTARIA Nº 3120/2022-GP
RESOLVE:
Art. 1º ANEXAR as atribuições dos serviços do Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais da Vila
Agropalma (CNS: 16.129-9), de forma precária, ao Cartório do Único Ofício de Tailândia (CNS: 06.851-0),
nos termos do inciso II do artigo 7º do Código de Normas dos Serviços Notariais e de Registro do Estado
do Pará.
PORTARIA Nº 3121/2022-GP
R E S O L V E:
Art. 1º DESIGNAR MARCOS VINICIUS CORDEIRO, Oficial Titular do Cartório do Único Ofício de
Tailândia (CNS: 06.851-0), para responder interinamente pelo Cartório de Registro Civil de Pessoas
Naturais da Vila Agropalma (CNS: 16.129-9), com fundamento no artigo 5º do Provimento nº 77/2018 do
Conselho Nacional Justiça, até ulterior deliberação.
DECISÃO
Tratam os autos de Processo Administrativo Disciplinar, instaurado por meio da Portaria nº 01/2020-GAB
da 1ª vara Cível e Criminal da Comarca de Conceição do Araguaia (ID 207647, fl.33), para apuração de
irregularidade em tese na conduta da Oficial TEREZINHA CARREIRO VARÃO, Titular do Cartório do
Único Ofício da Comarca de Santana do Araguaia (CNS nº 06.737-1), tendo sido precedida de atuação
policial, em que foi determinada a Verificação Preliminar de Informações (VPI), que tinha como objetivo
conseguir dados a respeito de valores abusivos cobrados pelo Cartório Extrajudicial de Santana do
Araguaia/PA.
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Relatam os autos que Terezinha Carreiro Varão juntamente com Teodoro Carvalho Varão Neto,
escrevente substituto, Paulo Carvalho Varão e Salomão Carreiro Varão Júnior, ambos escreventes, em
unidade de desígnios, estariam cometendo diversos delitos, consubstanciada em negociação de valores
para a expedição de certidões e outros atos cartorários em desacordo com as determinações legais e
administrativas.
Tais fatos foram relatados por diversas testemunhas, inicialmente por Ari Boch Edson Martin Auriena
Júnior, André Felipe Klein, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Santana do Araguaia e Maria
Janete Rodoy Bocchi, bem como relataram outras fraudes referentes a emissão de selos que não
corresponderiam a data de sua efetiva emissão, mas a data anterior.
Consta da decisão que o representante do Ministério Público se manifestou favorável ao deferimento das
medidas cautelares solicitadas pela autoridade policial, inclusive afastamento das funções delegadas da
oficiala e escreventes do cartório.
Em decisão prolatada em 13/07/2020, o Juiz Corregedor Permanente da Comarca, com fundamento nos
arts. 282, I, II e art. 319, VI, todos do CPP, e, ainda, os arts. art. 1199 e arts. 31 ao 36, todos do
Provimento Conjunto nº 002/2019 -CJRMB/CJCI do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, determinou o
afastamento temporário da cúpula gerencial e administrativa do Cartório Varão de todas as atividades
finalísticas e de meio inseridas na delegação pública pelo prazo inicial de 90 (noventa) dias, confirmando
decisões cautelares anteriores dos seguintes indiciados: 1)TEREZINHA CARREIRO VARÃO,
corroborando a decisão interlocutória prolatada em19/06/2020; 2-) TEODORO CARVALHO VARÃONETO;
3-) PAULO CARVALHO VARÃO e; 4-) SALOMÃO CARREIRO VARÃO JÚNIOR.
Diante dos indícios de cometimento dos crimes de excesso de exação (art. 316, §1º, CP) ou excesso de
exação qualificada (art. 316, §2º, CP), estelionato (art. 171, CP), associação criminosa (art. 288, CP),
falsificação de selo ou sinal público majorada (art. 296, §1º, II e §2º, CP), falsidade ideológica majorada
(art. 299, parágrafo único, CP), lavagem de dinheiro (art. 1º, Lei 9613/98) e crime contra a ordem
econômica e tributária (art. 1º e 2º da Lei 8.137/90) a Corregedoria Geral de Justiça determinou a abertura
de Processo Administrativo Disciplinar contra a titular do Cartório do Único Ofício de Santana do Araguaia
com o objetivo de apurar os fatos noticiados pela autoridade policial local, decisão da lavra da Corregedora
das Comarcas do Interior à época, Desembargadora Diracy Nunes Alves, que culminou com a publicação
da Portaria nº 038/2020 - CJCI no Diário da Justiça Eletrônico, de 16/07/2020, por meio da Edição de nº
6946/2020.
Para apuração dos fatos, foram delegados poderes à Comissão Processante concedendo-lhe o prazo de
60 (sessenta) dias para sua conclusão.
Instaurado o processo administrativo disciplinar contra a responsável pelo Cartório Único de Santana do
Araguaia/PA, foi nomeado o presidente da Comissão Processante, bem como foram indicados dois nomes
para ser interventor do cartório referido, sendo que a interventora escolhida pela Presidência do Tribunal
de Justiça do Estado do Pará foi a Senhora Maria Dolores Oliva da Fonseca Neta.
Regularmente instruído o feito, constituída a Comissão Processante, foi designada audiência de instrução
para o dia 15/10/2020, sendo que não foi possível a sua realização, tendo em vista problemas de internet
que ocorriam corriqueiramente na comarca aquela época, razão pela qual foi designada nova data para a
realização da audiência.
Antes da realização da audiência que foi novamente designada, a delegatária processada pugnou pelo
adiamento da audiência, tendo em vista a situação de pandemia vivenciada globalmente, entretanto o MM.
Juiz CÉSAR LEANDRO PINTO MACHADO indeferiu o pedido, uma vez que a processada não apresentou
justificativa plausível.
Na data de 19/10/2020 foi realizada a audiência de instrução sendo que a parte processada não foi ouvida,
uma vez que não compareceu à audiência, tampouco apresentou justificativa plausível para o não
comparecimento, razão pela qual o presidente da Comissão Processante designou nova data de audiência
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
A Defesa não apresentou rol de testemunhas, sendo ouvida pela Comissão Processante uma testemunha,
qual seja, o Delegado Diego Máximo.
Em nova data de audiência, novamente não foi possível ouvir a processada, que pediu a dispensa de sua
participação em audiência, tendo comparecido seu advogado, após o juízo deferir o pedido de dispensa,
uma vez que é direito da processada de comparecer e/ou falar nos autos conforme sua conveniência.
Dessa forma deu-se continuidade à audiência ouvindo a testemunha Ari Boch.
Ao final da audiência, foi determinado que se oficiasse à interventora solicitando cópias de eventuais
relatórios enviados à esta Corregedoria no período da duração da intervenção no Cartório, bem como que
fosse oficiado ao Juiz Corregedor de Santana do Araguaia para que este enviasse cópias das últimas
correições realizadas.
- Relatório de Correição no Cartório do Único Ofício de Santana do Araguaia, fls. 616/633 (06/08/2008).
Após a juntada dos documentos acima referidos, a defesa da processada formulou seguidos pedidos, seja
para a Comissão Processante, seja para esta Corregedoria de Justiça de retorno à atividade cartorária,
que não foi analisado por esta Corregedoria, uma vez que a decisão que determinou o afastamento da
referida delegatária foi prolatada pelo juízo criminal de Santana do Araguaia/PA, sendo este o juízo
competente para a análise do pedido.
Foi juntado aos autos ofício do Delegado de Polícia Dr. Luciano Freitas informando que a interventora em
exercício no Cartório Único de Santana do Araguaia/PA fora ameaçada, bem como informou o
indiciamento da processada e seu grupo familiar pelo envolvimento de 593 (quinhentos e noventa e três)
crimes.
Por derradeiro, foi verificado pela Presidência da Comissão Processante que não tinha sido oportunizado à
parte processada o direito de apresentar alegações finais, o que foi feito, pelo prazo de 15 (quinze) dias.
Em seguida, a processada apresentou a sua defesa, nos termos do artigo 1.226, do Código de Normas do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará, alegando, preliminarmente, que o presente processo administrativo
disciplinar encontrava eivado de vício, uma vez que o prazo para o seu término ultrapassou 120 dias,
acarretando prejuízo à defesa, além de não ter sido possível a realização de seu interrogatório.
Afirmou, ainda, que o interrogatório seria o último ato a ser praticado no processo administrativo
disciplinar. Alegou também, a inépcia da portaria que instaurou o presente processo administrativo
disciplinar, asseverando que não há na referida portaria a descrição completa e detalhada dos ilícitos
supostamente praticados pela processada, devendo ser declarada inepta.
A defesa não fez a defesa de mérito, uma vez que o faria após a declaração de nulidade do presente
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
processo administrativo.
Por fim, em 11/07/2022, conforme relatório colacionado no ID 1699252, a Comissão Processante concluiu
que os atos praticados pela processada Terezinha Carreiro Varão são graves, devendo ser aplicada a
pena condizente com a gravidade do ato praticado.
Para a Comissão Processante, no que toca à gravidade do ato praticado, considerando que são condutas
que são passíveis de punição na seara criminal, percebe-se que a repressão deve guardar o mesmo grau
de relevância e austeridade, com o fim de haver uma proteção deficiente dos princípios e balizas da
administração pública, levando à sociedade um sinal de descrédito ao serviço notarial e registral do
município de Santana do Araguaia, assim, a supracitada Comissão Processante recomendou a aplicação
da pena mais grave prevista na legislação de regência, qual seja, a pena de PERDA DA DELEGAÇÃO,
nos termos do artigo 32, da Lei 8.935/94, combinado com o artigo 1.201, V do Código de Normas dos
Serviços Notariais e Registrais do Estado do Pará.
Por fim, constatada a inobservância da legislação em regência, e as faltas graves cometidas, acolhendo o
Relatório Final da Comissão Processante e, considerando-a incursa, na conduta descrita no art. 31, inciso
I, da Lei n. 8.93594, a Corregedoria Geral de Justiça sugeriu a aplicação da penalidade de perda da
delegação, prevista no art. 35, II, do mesmo diploma, à Terezinha Carreiro Varão, Titular do Cartório do
Único Ofício da Comarca de Santana do Araguaia (CNS nº 06.737-1), conforme manifestação transcrita:
O Processo Administrativo Disciplinar em tela foi instruído de acordo com a Legislação pertinente, sendo
analisados de forma minuciosa todos os elementos e documentos constantes dos autos e in loco,
garantindo o contraditório e a ampla defesa conforme art. 5º, LV e LIV da Constituição Federal e art. 187
da Lei nº 5. 810/94.
Ressalte-se, que a processada se encontra afastada cautelarmente das suas atividades até decisão final
deste procedimento.
Adentrando nas provas, tem-se o depoimento do delegado de polícia o Dr. Diego Máximo, em seu
depoimento, de início (segunda parte do depoimento a partir dos 0,37 segundos do vídeo) afirmou que não
tinha como afirmar a ocorrência dos delitos delimitados na portaria que instaurou o processo administrativo
disciplinar, uma vez que os fatos ainda estavam em investigação policial, contudo, tinham uma vasta
documentação que atestam a ocorrência de delitos, tais como, diferença de datas entre o recolhimento do
valor dos selos e a data da emissão dos documentos referente a esses selos emitidos, divergência entre o
registro do ato praticado e o ato verdadeiramente praticado.
O Delegado Dr. Diego Máximo afirmou também em seu depoimento (segunda parte do depoimento a partir
dos 2,08 minutos do vídeo) que alguns atos tiveram o recolhimento a menor do que deveria ter sido
recolhido, como também tiveram atos que teve o recolhimento a maior do que deveria ter sido recolhido,
havendo uma manipulação do que a serventia vinha arrecadando e demostrando ao Tribunal de Justiça do
Estado do Pará, mas não pode afirmar quanto a ocorrência da materialidade, uma vez que ainda estava
sendo apurado, e que ficou sabendo dos ilícitos que estavam supostamente ocorrendo no cartório de
Santana do Araguaia, uma vez que, em um almoço, estava ouvindo uma pessoa conhecida como Ari Boch
conversando ao telefone e reclamando que tinha pago um valor que não seria justo no cartório, momento
que interpelou o referido senhor e pediu mais informações sobre o fato (início da terceira parte do vídeo do
depoimento), e solicitou que o referido fosse depor na delegacia, sendo que, em depoimento perante a
autoridade policial o senhor Ari Boch afirmou que pechinchou o preço do ato notarial, tendo conseguido
um valor menor do que antes exigido pelo funcionário do cartório, sendo que o valor exigido era muito
superior ao valor da tabela de emolumentos, o que levou o delegado a procurar outras vítimas.
Em continuidade em seu depoimento, o delegado Dr. Diego Máximo asseverou que (terceira parte do
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depoimento a partir do 1,34 minutos do vídeo) que houve a representação para o afastamento da titular do
cartório e de seus funcionários, que são seus filhos, tendo sido apreendidos documentos, entretanto os
documentos ainda não tinham sido analisados, e ainda não tinha sido produzido relatório. Às perguntas da
defesa, o delegado afirmou (aos 0,34 segundos da quarta parte do depoimento) que recebeu denúncias a
respeito do Cartório de Santana do Araguaia, mas nunca recebeu denúncia a respeito de uma pessoa
específica.
Assim, diante dos depoimentos trazidos, tem-se que a titular do Cartório de Santana do Araguaia, mesmo
que não tenha praticado diretamente os atos ilícitos acima descortinados, tem-se a culpa da referida
cartorária ao eleger seu filho Paulo Varão como escrevente que praticou o ato, bem como tem-se a culpa
por não fiscalizar (in vigilando) os atos praticados no cartório, já que era de conhecimento local outros atos
ocorridos, semelhantes ao aqui investigados.
Além disso, oportuno destacar trecho do relatório final da Comissão Processante que trata da oitiva da
testemunha Sr. Ari Boch que traduz indubitáveis as conclusões a que ora se chega:
Por sua vez, em depoimento a testemunha Sr. Ari Boch afirmou (depoimento a partir do 1,15 minutos do
vídeo) que foi até o Cartório de Santana do Araguaia para registrar uma cédula de crédito rural do Banco
do Brasil, no valor de R$117.000,00 (cento e dezessete mil reais), sendo que não estava lembrado do dia
exato.
Que estava com a tabela do Tribunal de Justiça nas mãos, sendo que o cartório cobrou o valor de
R$3.000,00 (três mil reais) para registrar o ato, momento em que disse que o valor estava fora da tabela.
Ato contínuo, tendo em vista a indagação do valor pela testemunha, o funcionário do cartório fez o valor de
R$2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) para registrar o ato, sendo que depois de muita insistência foi
entregue um recibo em branco, além de que e o próprio funcionário do cartório preencheu o cheque para o
pagamento do ato, uma vez que a testemunha estava sem os óculos no momento.
Asseverou, ainda, o Sr. Ari Boch que pagou ao cartório o valor correspondente a 100% a mais do que era
devido e, ao sair do cartório, foi ao restaurante almoçar, indignado com o tinha acabado de acontecer,
momento em que que sua esposa ligou (a testemunha divagava sobre uma recordação de que todos
chamavam o cartório de Santana do Araguaia como cartório maldito) e conversaram que o cartório cobrou
2 mil reais pelo ato, e que estava fora da tabela, sendo que nesse momento foi interpelado por um
delegado de polícia que estava almoçando ao seu lado, determinando que ele fosse depor que estava
conversando em voz alta com sua esposa no telefone, já que o que estava sendo relatado entre eles era
um ato criminoso.
Continuando em seu depoimento, a testemunha Ari Boch disse que falou ao delegado que ia depor na
delegacia, principalmente se a denúncia for pra frente, já que todos sofrem com esse cartório há quinze
anos.
Continuando em seu depoimento, a testemunha disse pro presidente da comissão que houve um ajuste de
preço pra praticar o ato, e esse preço foi 2 mil reais, valor esse que era muito acima do que era praticado
em outros cartórios na localidade, bem como estava fora do valor de tabela. Afirmou a testemunha,
estreme de dúvidas, que o funcionário do cartório não queria lhe entregar a nota do serviço, e perguntou o
porquê que ele queira a nota, sendo justificado pela testemunha que teria que prestar contas com o seu
sócio, sendo depois entregue pelo funcionário do cartório um recibo de ¿feira¿, que não continha as
informações do ato praticado. Disse, ainda, que o nome do funcionário que o atendeu foi o senhor Paulo
Varão (terceira parte do depoimento, aos 0,38 segundos do vídeo), sendo conhecido como filho da dona
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
do cartório, tendo ainda no cartório mais dois filhos, sendo que esse outro filho se chama Teodoro.
Afirmou que teve alguns outros problemas com o cartório, e que ainda vai pedir ressarcimento do cartório,
já que em outros atos foi cobrado valores mais altos do que era da tabela e, além disso, o tratamento era
horrível, era como se o cartório não fizesse parte do Brasil. Para a defesa, o senhor Ari disse que o ato foi
realizado no ano de 2020 e que recebeu um recibo de 2 mil reais assinado e preenchido pelo senhor Paulo
Varão. Afirmou que não teve contato direto com a titular do Cartório, sendo que quem cobrou o ato foi o
senhor Paulo Varão, autorizado pela titular do cartório.
Respondeu ao advogado de defesa que não procurou o juiz da comarca, durante esses 15 anos, e que
não tem nenhuma reclamação direta contra a senhora Terezinha, mas que tem reclamação a fazer contra
o cartório, e que nunca estava com a titular do cartório.
Além das provas orais colhidas pela comissão processante, foi solicitado informações a respeito do
cartório à interventora que se encontra na gestão da serventia, sendo relatado por ela que o cartório
estava cheio de irregularidades trabalhistas sendo que em relação ao quadro de colaboradores, não
constavam o nome de alguns funcionário que efetivamente tralhavam no cartório, a saber, Eliana da Silva
Macedo, Ana Lúcia Rodrigues do Santos, Carol Varão, Paulo Varão, Theodoro Varão, Salomão Varão e
Zenaide.
O relatório ainda aponta que em cotejo com os depoimentos, gera valor pejorativo à atividade exercida
pelos filhos da titular do cartório, fato esse que se torna aliado ao entendimento de que a titular sabia ou
ao menos poderia saber das práticas ilícitas ocorridas dentro de sua serventia, principalmente pelo fato do
autor direto dos atos ilícitos não estar devidamente registrado como funcionário do cartório.
Ademais, foi relatado pela interventora do cartório que outras irregularidades foram encontradas na
serventia, entretanto, não teria como precisá-las, uma vez que muito dos materiais foram apreendidos pela
polícia civil, não tendo sido encontrados, inclusive, o livro caixa e o livro de controle de depósito prévio.
As conclusões constantes do relatório conclusivo informam ter incorrido a Senhora Terezinha Carreiro
Varão em inobservância dos deveres impostos aos registradores e notários pela lei 8.935/94 e pelo Código
de Normas do Tribunal de Justiça do Pará, mais especificamente o que está disposto no artigo 30, II, V,
VII, VIII, IX, X, e no artigo 31, I, II, III, V, ambos da Lei 8.935/94, combinado com o artigo 1.200, I, II, III, V,
VI, do Código de Normas do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, uma vez que o fato do filho da titular
do cartório, o senhor Paulo Varão, se passar por encarregado do cartório, sem ter qualquer registro na
folha de funcionários, cobrar valores de emolumentos acima dos indicados na tabela, exercendo a sua
função de forma contínua no cartório, fato relatado pela interventora, o que faz surgir a responsabilidade
da titular na modalidade in vigilando e in eligendo, devendo ser penalizada de acordo com a sua
gravidade.
É certo que a titular foi nomeada legalmente, sob regime anterior à Constituição de 1988, mas tal fato, não
lhe submete a regime de responsabilidade diferenciado, tampouco lhe exime de responsabilidades.
O delegatário no exercício da função delegada pelo poder público, submete-se aos princípios que regem
toda a administração pública, uma vez que presta serviço público à sociedade em nome do poder público,
pelo que deve, no desempenho de suas atividades, observar os princípios da legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência, art. 3º da Lei 8.935/1994 e art. 37 da Constituição da República.
Dentre os princípios precitados o da legalidade preconiza que o administrador deve agir, sempre, em
observância à lei, ou seja, na medida em que ela autoriza e como o determina. Assim, seu ato deve se
conformar ao que se encontra preconizado na norma.
Assim, se não há autorização legal para atuação, não pode haver atuação administrativa e, por outro lado,
se esta existir, deve corresponder ao regramento existente.
A Lei nº 8.935/1994, em seu art. 30, expressamente elenca os deveres dos notários e oficiais de registro,
pelo que, a luz do princípio da legalidade, sua conduta não pode tergiversar destes, sob pena de
caracterização de infração disciplinar.
Ademais, pelo princípio da moralidade, os notários e registradores devem observar os padrões éticos,
sendo-lhes vedado qualquer comportamento astucioso que confunda ou dificulte o exercício do direito por
parte do cidadão.
O princípio da moralidade está estabelecido no art. 30 da Lei nº 8.935/94 e abrange desde regras de
conduta até obrigações próprias do exercício profissional. Os deveres são gerais e especiais: começam
pela exigência de comportamento dignificador da função na vida privada e incluem a probidade na
realização dos atos, no atendimento das partes, na conservação dos livros, papéis e documentos da
serventia, no encaminhamento de dúvidas e nos cuidados no recolhimento de tributos.
Desse contexto não se apura o advento de erro eventual, equívoco simples, mero descuido ou
desencontro de informações, mas, sim, verdadeiro e inaceitável acinte aos deveres preconizados pela Lei
nº 8.935/1994, artigo 30, II, V, VII, VIII, IX, X, e artigo 31, I, II, III, V, combinado com o artigo 1.200, I, II, III,
V, VI, do
Desse modo, submetida que se encontra à devida observância da legislação de regência, constata-se sua
inobservância, e as faltas graves cometidas, acolho o Relatório Final da Comissão Processante e,
considerando-a incursa na conduta descrita no art. 31, inciso I, da Lei nº 8.935/94, SUGIRO À
PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ que aplique a penalidade de PERDA
DA DELEGAÇÃO prevista no art.35, II do mesmo diploma, à Senhora TEREZINHA CARREIRO VARÃO.
Por fim, sendo dever desta autoridade a imediata comunicação aos órgãos competentes quando da
verificação da existência de indícios de prática criminosa, determino a remessa de cópia integral dos autos
ao Ministério Público do Estado do Pará, para conhecimento e adoção das medidas cabíveis.
É o necessário relato.
De antemão, destaco a plena observância ao devido processo legal, de sorte que o presente feito
administrativo foi regularmente instruído com fiel atendimento às exigências legais, bem como foram
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
Consta da referida decisão, além da medida de afastamento da titular, diversas outras medidas cautelares,
dentre as quais se destacam o afastamento de toda a cúpula do cartório, incluindo Teodoro Carvalho
Varão Neto - Escrevente Substituto, Paulo Carvalho Varão e Salomão Carreiro Varão Júnior, ambos
escreventes.
Observa-se, ainda, que os fundamentos fáticos expostos revelam que a titular e demais funcionários da
serventia estariam cometendo diversos delitos, consubstanciados em negociação de valores para a
expedição de certidões e outros atos cartorários em desacordo com as determinações legais e
administrativas, bem como fraudes referentes à emissão de selos que não corresponderiam a data de sua
efetiva emissão, mas a data anterior.
Assim, o afastamento foi medida cautelar determinada em decisão interlocutória proferida no dia
13.07.2020, ID 61.905, pelo Juiz da Comarca, após pedido da autoridade policial e oitiva do Ministério
Público, nos autos do Processo-crime nº 0003143-79.2020.814.0050, mediante fundamentos próprios.
Diante disso, a atuação da corregedoria, limitou-se a, diante do impedimento judicial da titular de exercer
suas funções, determinar o regime de intervenção, para garantir continuidade do serviço público, bem
assim, dada a notícia de irregularidade, instaurar o PROCESSO ADIMINISTRATIVO DISCIPLINAR para
apuração das irregularidades noticiadas.
A manutenção dos indiciados em seus postos de controle e comando é um obstáculo real, concreto, para
a investigação dos crimes relatados supostamente praticados. Com efeito, há volumosa atividade
financeira envolvida na delegação informada, o que demonstra a inequívoca necessidade do afastamento
temporário dos indiciados da função pública delegada.
Seus afastamentos temporários da função pública delegada contribuem para a escorreita investigação das
supostas atividades criminosas e igualmente para a reputação da própria atividade notarial na comarca de
Santana do Araguaia que, por via reflexa, é uma atividade deste Poder Judiciário.
O regramento dos atos notariais e de registradores, como na hipótese dos agentes públicos aqui tratados,
está disposto no Provimento Conjunto nº 002/2019 - CJRMB/CJCI do Tribunal de Justiça do Estado do
Pará. O ato jurisdicional de afastamento é determinado pelo Juízo, no entanto, o prazo do afastamento e o
modo de substituição dos afastados é feito consoante esse ato normativo secundário.
(...)
A hipótese narrada nos autos constitui hipotéticos crimes e faltas administrativas, também.
Deste modo, o afastamento dos integrantes da cúpula do Cartório Varão é medida necessária para a
perfectibilização da investigação criminal e da própria imagem do Poder Judiciário do Estado do Pará.
Portanto, com fundamento nos arts. 282, I, II e art. 319, VI, todos do CPP, bem como determinam os arts.
art. 1199 e arts. 31 ao 36, todos do Provimento Conjunto nº 002/2019-CJRMB/CJCI do Tribunal de Justiça
do Estado do Pará, DETERMINO OAFASTAMENTO TEMPORÁRIO da cúpula gerencial e administrativa
do Cartório Varão de todas as atividades finalísticas e de meio inseridas na delegação pública, PELO
PRAZOINICIAL de 90(noventa) dias, dos seguintes indiciados:
Após a regular intimação do teor desta Decisão Interlocutória, ficam os indiciados advertidos que o não
cumprimento das medidas cautelares diversas da prisão aqui determinadas, pode ensejar o pedido de
prisão preventiva pelo Ministério Público, conforme a regra do art. 282, §4º do CPP.¿
O art. 31 dispõe a inobservância das prescrições legais ou normativas são infrações disciplinares que
sujeitam os notários às penalidades:
Art. 31. São infrações disciplinares que sujeitam os notários e os oficiais de registro às penalidades
previstas nesta lei:
Diante disso, resta comprovada a autoria e materialidade da infração administrativa praticada por
TEREZINHA CARREIRO VARÃO, Titular do Cartório do Único Ofício da Comarca de Santana do Araguaia
(CNS nº 06.737-1), por ter descumprido as obrigações referentes a inobservância das prescrições legais
ou normativas, violando, assim, a regra contida no art. 31, I, da Lei nº 8.935/94, consubstanciada em
negociação de valores para a expedição de certidões e outros atos cartorários em desacordo com as
determinações legais e administrativas, bem como outras fraudes referentes a emissão de selos que não
corresponderiam a data de sua efetiva emissão, mas a data anterior.
No que tange a aplicação da pena, deve se considerar os termos dos artigos 32, 33, 34 e 35 da Lei
nº.8.935/94 - Lei dos Cartórios, in verbis:
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Art. 32. Os notários e os oficiais de registro estão sujeitos, pelas infrações que praticarem, assegurado
amplo direito de defesa, às seguintes penas:
I - repreensão;
II - multa;
IV - perda da delegação.
II - a de multa, em caso de reincidência ou de infração que não configure falta mais grave;
Art. 34. As penas serão impostas pelo juízo competente, independentemente da ordem de gradação,
conforme a gravidade do fato.
II - de decisão decorrente de processo administrativo instaurado pelo juízo competente, assegurado amplo
direito de defesa.
Assim, em consonância com a manifestação da Corregedora Geral de Justiça, aplico a pena de PERDA
DE DELEGAÇÃO em desfavor de TEREZINHA CARREIRO VARÃO, Titular do Cartório do Único Ofício da
Comarca de Santana do Araguaia (CNS nº 06.737-1), declarando-o vago, nos termos do art. 32, inc. IV da
Lei dos Cartórios e, com fulcro no artigo 5º do Provimento nº 77/2018 do Conselho Nacional de Justiça,
designo para responder interinamente pelo Cartório do Único Ofício da Comarca de Santana do Araguaia
(CNSnº06.737-1) a Sra. MARIA DOLORES OLIVA DA FONSECA NETA, Titular da Serventia do Único
Ofício de Floresta do Araguaia (CNS nº 06.794-2), até outorga de delegação a um concursado.
À Divisão de Apoio Técnico Jurídico da Presidência para cumprimento do decidido, devendo dar ciência
deste ato ao requerente; à Corregedoria Geral de Justiça; à Comissão Permanente para Elaboração da
Lista de Serventias Vagas; ao Juiz de Direito da Comarca para que dê ciência à delegatária designada e à
Divisão de Controle e Fiscalização de Arrecadação Extrajudicial da Secretaria de Planejamento,
Coordenação e Finanças.
PORTARIA Nº 3211/2022-GP
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RESOLVE:
PORTARIA Nº 3212/2022-GP
R E S O L V E:
Art. 1º DESIGNAR MARIA DOLORES OLIVA DA FONSECA NETA, Titular da Serventia do Único Ofício
de Floresta do Araguaia (CNS nº 06.794-2), para responder interinamente pelo Cartório do Único Ofício de
Santana do Araguaia (CNS: 06.737-1), com fundamento no artigo 5º do Provimento nº 77/2018 do
Conselho Nacional Justiça, até ulterior deliberação.
PORTARIA Nº 199/2022-CGJ
RESOLVE:
I - INSTAURAR Processo Administrativo Disciplinar sob o rito sumário, na forma do art. 191 e 191 -A e
parágrafos da Lei nº 5.810/94, em face do ex-servidor ATILA FELIPE CORDEIRO DE OLIVEIRA, a fim de
apurar os fatos descritos nos autos 0002889-65.2022.2.00.0814-PjeCor;
Belém, 09.09.2022.
PORTARIA Nº 200/2022-CGJ
R E S O L V E:
Belém, 09.09.2022.
PORTARIA Nº 201/2022-CGJ
RESOLVE:
I - INSTAURAR Processo Administrativo Disciplinar Simplificado, sob o rito sumário, na forma dos
artigos 191 (§§ 3º a 12) e 191-A, ambos da Lei 5.810/94, em desfavor da servidora ADRIANE FARIAS
SIMÕES, a fim de apurar os fatos descritos nos autos 0002916-48.2022.2.00.0814-PjeCor;
Belém, 09.09.2022.
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Nº 027/2022-CGJ*
A Excelentíssima
PROCESSO Senhora Desembargadora ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, Corregedora Geral
Nº 0002175-08.2022.2.00.0814
de Justiça, no uso de suas atribuições legais e regimentais;
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
FAZ SABER através do presente Edital que fica alterada a Correição Geral Ordinária designada no Edital
n. 020/2022-CGJ, publicado
PROCESSADO: ANDERSON no Diário
GOMES de Justiça
ROCHA, de 11/08/2022,
OFICIAL DE para as seguintes
JUSTIÇA datas:
AVALIADOR LOTADO NA
CENTRAL DE MANDADOS DA COMARCA DE PARAUAPEBAS/PA
ADVOGADOS: MANUEL ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JÚNIOR (OAB/PA 23.221), JOÃO PAULO
DE KÓS MIRANDA SIQUEIRA (OAB/PA 19.044), BERNARDO JOSÉ MENDES DE LIMA (OAB/PA
18.913), EUGEN BARBOSA ERICHSEN (OAB/PA 18.938), LORRAINE FERREIRA COELHO (OAB/PA
25.211), BRUNO SODRÉ LEÃO (OAB/PA 23.994), RICARDO COELHO DA SILVA (OAB/PA 29.755),
KARINA TUMA MAUÉS (OAB/PA 18.634), PAULO HENRIQUE CARNEIRO DE CASTRO (OAB/PA
24.362) E ROSILENE ALVES CAMPOS FERREIRA (OAB/PA 25.355)
DENUNCIANTES: EXMA. SRA. DRA. ELINE SALGADO VIEIRA, JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 2ª
VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE PARAUAPEBAS/PA; EXMO. SR. DR. EUDES DE
AGUIAR AYRES, JUIZ DE DIREITO RESPONDENDO PELA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA
COMARCA DE PARAUAPEBAS/PA; EXMO. SR. DR. LAURO FONTES JÚNIOR, JUIZ DE DIREITO
TITULAR DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA E EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE
PARAUAPEBAS/PA; EXMA. SRA. DRA. PRISCILA MAMEDE MOUSINHO, JUÍZA DE DIREITO
RESPONDENDO PELA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE PARAUAPEBAS/PA E
EXMO. SR. DR. CELSO QUIM FILHO, JUIZ DE DIREITO DIRETOR DO FÓRUM DA COMARCA DE
PARAUAPEBAS/PA
DECISÃO
Inicialmente, adoto ¿in totum¿ o relatório conclusivo apresentado pela Comissão Processante constante
no documento Id. 1927036.
Outrossim, verifica-se que o Processo Administrativo Disciplinar instaurado por decisão proferida nos
autos da Reclamação Disciplinar n.º 0001433-80.2022.2.00.0814 foi instruído de maneira célere, rigorosa
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e de acordo com a legislação pertinente, sendo analisados de forma minuciosa todos os documentos que
foram juntados, o interrogatório do acusado, garantindo desta forma, o contraditório e a ampla defesa
previstos no art. 5 º, LV e LIV da Constituição Federal e no art. 187 da Lei nº 5. 810/94.
A apuração realizada pela comissão veio elucidar suposta conduta desidiosa do Oficial de Justiça
Avaliador Anderson Gomes Rocha, consistente em excesso de prazo reiterado, superior a 30 (trinta) dias,
no cumprimento de mandados extraídos dos autos dos processos n.ºs 0808759-66.2019.8.14.0040,
0805792-77.2021.8.14.0040, 0808849-06.2021.8.14.0040, 0804916-59.2020.8.14.0040, 0004134-
95.2014.8.14.0040, 0808766-87.2021.8.14.0040, 0809720-36.2021.8.14.0040, 0804466-
82.2021.8.14.0040, 0806833-79.2021.8.14.0040, 0002309-58.2010.8.14.0040, 0002724-
94.2017.8.14.0040 e 0805093-23.2020.8.14.0040, em inobservância aos prazos estabelecidos no art. 9º
do Provimento Conjunto nº 009/2019-CJRMB/CJCI.
Em sua defesa escrita, o indiciado alegou: (1) ausência de cometimento de ato infracional, diante do
contexto (imprevisível) encontrado na Comarca de Parauapebas/PA que teria gerado um trabalho hercúleo
e até de impossível cumprimento pelos Oficiais de Justiça; (2) ausência de transgressão de normas legais;
(3) inexistência de prejuízo ao Poder Judiciário; (4) inexistência de desídia do servidor; (5) boa-fé do
servidor processado; e (6) orientação da D. Presidência do TJ/PA para que os Oficiais de Justiça
cumprissem tão somente dos Mandados urgentes.
Na defesa constam relacionados os 12 (doze) processos com mandados reclamados nestes autos e
discriminada a situação individualizada de cada um deles.
Em análise ao termo de indiciação do Oficial de Justiça Avaliador Anderson Gomes Rocha constante do
documento Id. 1855483, verifico que o seu teor apontou os fatos ilícitos que lhe foram imputados, bem
como as provas correspondentes e o respectivo enquadramento legal, refletindo a convicção preliminar do
colegiado, atendendo aos requisitos legais previstos no art. 217 da Lei da Lei nº 5.814/94 - Regime
Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará[1].
Sabido que o termo de indiciação é peça essencial a defesa, a comissão perfeitamente procedeu a
conformação do fato comprovadamente praticado ao acusado à moldura abstrata descrita na Lei da Lei nº
5.814/94 - Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará, tipificando a conduta
do acusado como falta grave prevista no art. 189, caput, 1ª parte, do já referenciado diploma.
Por seu turno, defendeu o indiciado que sua conduta não decorreu de desídia ou má-fé, mas sim de
fatores alheios a sua vontade, decorrentes da conjuntura vivenciada durante a pandemia do novo corona
vírus, gerando sobrecarga de trabalho. Entretanto, como bem pontuou o colegiado, todos os mandados
reclamados foram recebidos pelo Oficial de Justiça Avaliador em período posterior ao auge da pandemia,
quando o expediente interno e externo já havia sido restabelecido e apenas os servidores componentes do
grupo de risco permaneciam em regime especial de trabalho remoto.
Assim sendo, a comissão concluiu que as justificativas apresentadas pelo servidor processado em sua
defesa não o isentam de suas responsabilidades, devendo o mesmo responder administrativamente pelos
seus atos.
Diante disso, a apuração levada a efeito, evidenciou que dos 12 (doze) mandados reclamados que foram
distribuídos ao Oficial de Justiça Avaliador Anderson Gomes Rocha, o servidor devolveu apenas 04
(quatro), deixou de devolver 02 (dois) e não restou comprovada a devolução de 06 (seis), dentro do prazo
normativo previsto no Provimento Conjunto nº 009/2019-CJRMB/CJCI, procrastinando mesmo que
culposamente, o regular andamento dos processos n.ºs 0808759-66.2019.8.14.0040, 0805792-
77.2021.8.14.0040, 0808849-06.2021.8.14.0040, 0804916-59.2020.8.14.0040, 0004134-
95.2014.8.14.0040, 0808766-87.2021.8.14.0040, 0809720-36.2021.8.14.0040, 0804466-
82.2021.8.14.0040, 0806833-79.2021.8.14.0040, 0002309-58.2010.8.14.0040, 0002724-
94.2017.8.14.0040 e 0805093-23.2020.8.14.0040.
Há nos autos comprovação de que, após instado, por meio de aplicativo de WhatsApp, para justificar e
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Resta demonstrado que os fatos em questão são de natureza grave, uma vez que o Oficial de Justiça
Anderson Gomes Rocha, deixou de cumprir com seu mister, por não ter cumprido e devolvido dentro do
prazo normativo os mandados expedidos nos 12 (doze) processos acima identificados, que lhe foram
distribuídos, e alguns deles, na sua posse por quase 02 (dois) anos e ainda, por não ter prestado as
informações solicitadas pelos Magistrados denunciantes, inclusive pelo Diretor do Fórum da Comarca de
Parauapebas/PA e por este Órgão Correcional, quando solicitado, conforme provas juntadas nos
presentes autos.
Da análise do art. 184 da Lei nº 5.810/94, ficou comprovado que a conduta do servidor causou danos à
imagem do Poder Judiciário ao prejudicar, ainda que, culposamente, o regular andamento dos feitos dos
quais se extraíram os mandados distribuídos ao indiciado.
De igual modo, verificou-se a natureza culposa da infração decorrente da conduta negligente do servidor
processado, que se afigurou grave dada a quantidade de mandados e o tempo de retenção sem
cumprimento.
Desse modo, não parece ser razoável que este Órgão responsável pela promoção da normalidade e do
aperfeiçoamento da prestação jurisdicional não julgue pela necessidade de aplicação da penalidade
prevista em lei diante da falta disciplinar cometida pelo indiciado.
A administração visa à eficiência do serviço, e a não observância de prazos não significa eficiência. Assim,
esta Corregedoria vem a prestigiar conclusão do colegiado quanto ao cometimento da falta pelo indiciado
demonstrando negligência e falta de zelo pela imagem de sua instituição, no seu habitual proceder.
Considerando os fatos ocorridos e conhecidos do indiciado, bem como os atrasos causados ao andamento
dos processos, acolho o relatório conclusivo do trio processante, por entender que a conduta do servidor
ANDERSON GOMES ROCHA, Oficial de Justiça Avaliador, se enquadra nos termos do art. 189, caput,
1ª parte (falta grave) c/c art. 183, inciso II, ambos da Lei Estadual nº 5.810/94 (RJU/PA), devendo ser
responsabilizada administrativamente consoante o disposto no art. 183, II, do já referido diploma, com
pena de 60 (sessenta) dias de suspensão, levando em conta a análise do art. 184[2] realizada, pelo
conjunto dos fatos apurados.
Corregedora-Geral de Justiça
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PROCESSO Nº 0001647-71.2022.2.00.0814
SINDICÂNCIA INVESTIGATIVA
REQUERENTE: MM. JUIZ DE DIREITO CRISTIANO LOPES SEGLIA, TITULAR DA VARA ÚNICA DA
COMARCA DE SÃO FÉLIX DO XINGU
DECISÃO
Tratam os autos de Sindicância Administrativa Investigativa instaurada por determinação deste Órgão
Correcional por meio da Portaria nº 132/2022 ¿ CGJ, (DJE 08/06/22) para investigar possível participação
de servidores do Poder Judiciário em suposto vazamento de informações sigilosa constante dos autos nº
0800191-17.2022.8.14.0053 e nº 0800630-28.2022.8.14.0053, em tramite na Vara Única da Comarca de
São Félix do Xingu.
O procedimento em epígrafe teve origem em Pedido de Providências formulado pelo Cristiano Lopes
Seglia, Titular da Vara Única da Comarca de São Felix do Xingu, por meio do qual notícia durante sua
atuação nos autos nº 0800191-17.2022.8.14.0053 e nº 0800630-28.2022.8.14.0053, classificados como
sigilosos e distribuídos pela Delegacia de São Félix do Xingu e Divisão de Combate a Crimes Econômicos
e Patrimoniais Praticados por Meios Cibernéticos, respectivamente, surgiram indícios de vazamento de
informações sigilosas, haja vista que os representantes dos investigados distribuíram petições especificas
no feito e registraram acessos pelo sistema.
Iniciado os trabalhos, em 27/06/2022, em ata (ID 1673436) a comissão deliberou, em síntese: 1) por
solicitar à Secretaria de Informática que informe: a) o nome, cargo, e o login da pessoa que distribuiu os
procedimentos 0800191-17.2022.8.14.0053 e nº 0800630-28.2022.8.14.0053, no PJE; b) a data e hora em
que os procedimentos nº 0800191-17.2022.8.14.0053 e nº 0800630-28.2022.8.14.0053 foram distribuídos
no PJE; c) quais as datas e horas que os representantes dos investigados peticionaram nos
procedimentos nº 0800191-17.2022.8.14.0053 e nº 0800630-28.2022.8.14.0053; d) qual a data e hora em
que os procedimentos nº 0800191-17.2022.8.14.0053 e nº 0800630-28.2022.8.14.0053 foram cadastrados
como sigilosos no PJE; 2) solicitar ao Juiz de Direito da Comarca de São Felix do Xingu, Dr. Cristiano
Lopes Seglia para designar data, hora e local para ser ouvido, sugerindo o Colegiado a data de
04/07/2022, às 14:30 hs.
Em 01/07/2022 promoveu a tomada de declarações do MM. Juiz de Direito Cristiano Lopes Seglia, Titular
da Vara Única da Comarca de São Felix do Xingu.
O Colegiado em seu relatório (ID 1673439), pelo investigado até 01/07/2022, entendeu não haver
indícios de que servidores do Poder Judiciário tenham dado causa a quebra de sigilo do procedimento nº
0800630-28.2022.8.14.0053, concluindo seu relatório pelo arquivamento do presente procedimento.
É o Relatório.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
Decido.
A Sindicância Investigativa em epígrafe foi devidamente instruída de maneira célere e rigorosa, sendo
analisados os documentos constante dos autos e a oitiva realizada.
A apuração levada a efeito pelo Colegiado constatou que dos dois procedimentos informados pelo MM.
Juiz de Direito Cristiano Lopes Seglia, Titular da Vara Única da Comarca de São Felix do Xingu, apenas o
procedimento nº 0800630-28.2022.8.14.0053 encontrava-se sob sigilo, e que o advogado Werbet Gama
teria tomado conhecimento das informações sigilosas através de agentes públicos da Polícia Civil.
Consoante levantado pela Comissão, o MM. Juiz de Direito Cristiano Lopes Seglia veio a requerer a
apuração dos fatos a este Órgão Correcional por haver tido conhecimento através do Promotor de Justiça
Odélio Divino Garcia Junior, extra autos, que o processo nº 0800630-28.2022.8.14.0053, tem uma
interceptação.
Segundo informou o magistrado ao Colegiado, o Promotor Odélio Divino Garcia Junior ouviu um
interlocutor dizer que ¿tinham que gratificar o menino do Fórum¿.
Entretanto, averiguou a comissão que o MM. Juiz de Direito Cristiano Lopes Seglia não teve acesso a
citada interceptação, que ainda não do consta dos citados autos, o que impossibilitou de se esclarecer
com precisão tal fato, diante do que, se comprometeu o magistrado perante o colegiado à dar ciência a
este Órgão Censor, em caso de envolvimento de servidor deste Poder Judiciário no episódio em questão.
A Lei n° 5.810, de 24 de janeiro de 1994, a qual dispõe sobre o Regime Jurídico Único dos Servidores
Públicos do Estado do Pará, em seu artigo 224, assim estabelece:
¿Art. 224 ¿ O julgamento acatará o relatório da Comissão, salvo quando contrário às provas dos
autos¿.
Por todo exposto, acolho o relatório final apresentado pela Comissão Sindicante e com fulcro no art. 91,
§3º, do Regimento Interno do TJPA e art. 201, I, da Lei Estadual nº 5.810/94, determino o
ARQUIVAMENTO da presente Sindicância Investigativa, por reputar com base no que consta destes
autos, que até o presente momento não há indícios de que servidores do Poder Judiciário tenham
dado causa a quebra de sigilo do procedimento nº 0800630-28.2022.8.14.0053.
Dê-se ciência.
Corregedora-Geral de Justiça
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PROCESSO Nº 0000525-23.2022.2.00.0814
REQUERENTE: MM. JUIZ DE DIREITO JOSÉ LEONARDO PESSOA VALENÇA, TITULAR DA VARA
DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ALTAMIRA
DECISÃO
Trata-se de Recurso Administrativo (Id. 1939094) da decisão pela qual este Órgão Censório determinou a
aplicação da pena de suspensão de 10 (dez) dias ao Oficial de Justiça PAULO VICTOR ASSIS DOS
SANTOS (decisão Id. 1905979).
É o relatório.
Decido.
No que tange ao Recurso Administrativo, o Regimento Interno desta Egrégia Corte estabelece em seu art.
41 o prazo de 10 (dez) dias úteis para a interposição do recurso em epígrafe, verbis:
¿Art. 41. Da decisão da Corregedoria caberá recurso para o Conselho da Magistratura no prazo de 10
(dez) dias úteis, contados da ciência do(a) interessado(a), sem efeito suspensivo, salvo em se tratando de
matéria Disciplinar.¿
Posto isso, recebo o Recurso Administrativo e, por conseguinte, DETERMINO a remessa destes autos ao
Colendo Conselho da Magistratura, conforme o comando inserto no Art. 28, VII, do Regimento Interno
deste Tribunal de Justiça, para o competente processamento e julgamento.
Belém(PA), 09/09/2022.
Corregedora-Geral de Justiça
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PROCESSO Nº 0000749-29.2020.2.00.0614
DECISÃO
Trata-se de Recurso Administrativo (Id. 1938353) da decisão pela qual este Órgão Censório determinou a
aplicação da pena de suspensão de 10 (dez) dias ao Oficial de Justiça MARCELO ANAICY SILVA
CARVALHO (decisão Id. 1854988).
É o relatório.
Decido.
No que tange ao Recurso Administrativo, o Regimento Interno desta Egrégia Corte estabelece em seu art.
41 o prazo de 10 (dez) dias úteis para a interposição do recurso em epígrafe, verbis:
¿Art. 41. Da decisão da Corregedoria caberá recurso para o Conselho da Magistratura no prazo de 10
(dez) dias úteis, contados da ciência do(a) interessado(a), sem efeito suspensivo, salvo em se tratando de
matéria Disciplinar.¿
Posto isso, recebo o Recurso Administrativo e, por conseguinte, DETERMINO a remessa destes autos ao
Colendo Conselho da Magistratura, conforme o comando inserto no Art. 28, VII, do Regimento Interno
deste Tribunal de Justiça, para o competente processamento e julgamento.
Belém(PA), 09/09/2022.
Corregedora-Geral de Justiça
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
PROCESSO Nº 0002494-73.2022.2.00.0814
PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS
REQUERENTE: CELSO QUIM FILHO, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA VARA DE JUIZADO ESPECIAL
E DIRETOR DO FÓRUM DA COMARCA DE PARAUAPEBAS/PA
DECISÃO :Cuida-se de Pedido de Providências encaminhado pelo magistrado CELSO QUIM FILHO, JUIZ
DE DIREITO TITULAR DA VARA DE JUIZADO ESPECIAL E DIRETOR DO FÓRUM DA COMARCA DE
PARAUAPEBAS/PA, a fim de dar conhecimento a esta Corregedoria Geral de Justiça acerca de eventual
falta disciplinar cometida pelo servidor LUIS CARLOS COELHO DE OLIVEIRA, ATENDENTE JUDICIÁRIO
LOTADO NA COMARCA DE PARAUAPEBAS/PA, em decorrência de episódio acontecido no dia
21/07/2022 no Fórum da Comarca de Parauapebas. (¿) É o que basta relatar. Passo a decidir.
Analisando as informações apontadas, percebe-se que o objetivo principal do presente expediente é
comunicar o fato ao Órgão Correcional para fins de apuração sobre eventual falta disciplinar cometida pelo
servidor LUÍS CARLOS COELHO DE OLIVEIRA. Desse modo, de tudo que foi apurado, constatou-se que
a falha funcional realmente aconteceu, é incontroversa, tendo em vista que não foi observado pelo servidor
os deveres impostos no art. 177, incisos IV e VI da Lei 5.810/94 (RJU)[i], no entanto, restou evidenciado
que foi um momento de descontrole emocional, dada as circunstâncias do fato, o que se encontra na
esfera da falibilidade humana. Observa-se a excepcionalidade da situação, tendo em vista o zelo com que
o servidor desenvolve seu mister, conforme evidenciado no documento de Id 1879891, o qual certifica que
não consta de seus registros funcionais expediente disciplinar ou aplicação de penalidade, ficando
suficientemente esclarecido de que houve um descontrole momentâneo do servidor, tendo ele
demonstrado arrependimento, inclusive, apresentando suas escusas ao vigilante do Fórum por sua
conduta reprovável.
Diante do exposto, considerando não haver a princípio qualquer outra medida a ser tomada por este
Órgão Correcional, DETERMINO o ARQUIVAMENTO do presente expediente, com fulcro no Art. 200,
Parágrafo único, da Lei nº 5.810/94, no entanto, RECOMENDO ao servidor LUIS CARLOS COELHO DE
OLIVEIRA que observe os regulamentos e normas vigentes, especialmente a Portaria nº 59/2022-DF que
estabelece medidas de segurança a serem adotadas no Fórum de Parauapebas, evitando, dessa
forma, que fatos dessa natureza ocorram novamente. Dê-se ciência às partes. Utilize-se cópia do presente
como ofício. À Secretaria para os devidos fins. Belém, 05 de setembro de 2022. Desembargadora
ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Corregedora-Geral de Justiça
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
DECISÃO: Trata-se de expediente encaminhado pela Vara Agrária de Marabá informando o conteúdo da
sentença com resolução de mérito que julgou procedente o pedido de desbloqueio da matrícula do imóvel
FAZENDA RIO BONITO (matrícula nº 13920, livro 2, folha 001, Cartório de Registro de Imóveis de Marabá
¿ PA, prenotada sob o nº 78073), em virtude de ter sido demonstrada a regularidade do domínio. Trata-se
de medida prevista no art. 10º do Prov. 004/2021/CJCI que disciplina os procedimentos para desbloqueio
de matrículas bloqueadas em razão do Prov. 013/2006-CJCI, estando regular o procedimento. Desta
feita, determino o registro e arquivamento em pasta própria de acompanhamento do Registro de
Atividades Judiciais. À Secretaria desta Corregedoria Geral de Justiça para os devidos fins. Após,
ARQUIVE-SE. Belém, 09 de setembro de 2022. DESEMBARGADORA ROSILEIDE MARIA DA COSTA
CUNHA Corregedora-Geral da Justiça do Estado do Pará
CorOrd nº 0002895-72.2022.2.00.0814
DECISÃO/OFÍCIO 2022
Trata-se de decisão exarada pelo Dr. Sérgio Augusto Andrade Lima, Juiz de Direito titular da 12ª Vara
Criminal de Belém, nos autos do processo nº 0002594-54.2018.814.0401, na qual julga-se impedido,
juntamente com a Diretora de Secretaria da unidade, para atuar no feito, entendendo inapropriado a
remessa do referido processo ao substituto automático, sendo mais viável sua redistribuição, o que
justifica seja provocada a Corregedoria Geral de Justiça - CGJ para análise e adoção das providências
cabíveis. É o relatório. A RESOLUÇÃO n.º 14/2016, instituiu o Código de Ética dos Servidores do Tribunal
de Justiça do Estado do Pará, dispondo que:
Art. 8º São deveres do servidor, sem prejuízo das demais obrigações legais e regulamentares:
XIX - declarar seu impedimento ou suspeição nas situações que possam afetar o desempenho de suas
funções com independência e imparcialidade.
Nesse sentido, oriento que servidor que se declarar suspeito ou impedido para funcionar em determinado
processo deve comunicar o fato, por escrito e nos respectivos autos, ao juiz da vara em que atua, a fim de
seja indicado outro servidor, com a mesma qualificação, para exercer a sua função no feito em que se deu
a suspeição. No que se refere ao impedimento do magistrado, o mesmo deve cumprir o disposto na
Portaria nº 2540/2020-GP, que define regras de aplicação da tabela de substituição automática nas
unidades judiciárias de 1º grau. Dê-se ciência ao Juiz de Direito titular da 12ª Vara Criminal de Belém.
Após, arquive-se o presente expediente. Belém/PA, data registrada no sistema. ROSILEIDE MARIA DA
COSTA CUNHA - Desembargadora Corregedora-Geral de Justiça
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
Trata-se de expediente oriundo da Vara Criminal da Comarca de Rio do Sul no Estado de Santa Catarina,
solicitando o encaminhamento de Certidão de Antecedentes Criminais de DENISON PEREIRA MELO
(CPF n.º 868.227.802-20, RG n.º 5413543, nascido em 25/11/1987, filho de Francisca das Chagas Pereira
e Cosme da Conceição Melo), com o fito de instruir os autos da ação penal n.º 5010659-
06.2022.8.24.0054. Desse modo, DETERMINO a expedição de ofício à Distribuição de Feitos Criminais da
Comarca de Belém/PA, a fim de que atenda ao pedido formulado, encaminhando a mencionada certidão
de antecedentes criminais diretamente ao Juízo requerente. De outro vértice, dê-se ciência ao requerente
acerca da providência acima adotada por esta Corregedoria-Geral de Justiça, informando-lhe que, nas
próximas oportunidades, pode diligenciar, pesquisando e emitindo Certidão de Antecedentes
Criminais diretamente no Portal do TJ/PA no seguinte endereço eletrônico da internet:
https://consultas.tjpa.jus.br/certidao/pages/pesquisaGeralCentralCertidao.action. Utilize-se cópia do
presente como ofício. Por fim, ARQUIVE-SE. À Secretaria para os devidos fins. Belém (PA), data da
assinatura eletrônica. Desembargadora ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA - Corregedora-Geral de
Justiça
DECISÃO
Trata-se de Consulta Administrativa apresentada pelo Juiz Lauro Fontes Júnior, Coordenador da UPJ
Cível e Empresarial de Parauapebas, solicitando orientação a respeito de como proceder quanto aos
processos administrativos de competência correicional vinculada à jurisdição voluntária (ex.:
suscitação de dúvida, processos administrativos diversos, os quais normalmente são iniciados
pelos representantes das serventias extrajudiciais ou mesmo por sigadoc), em especial aqueles
vinculados à Lei 6.501/73, uma vez que se trata de feitos cujo fluxo é incompatível com os sistemas de
gestão utilizados pelo TJPA (Libra, PJE e Protocolo). Esclareceu o magistrado que em consulta por ele
realizada junto à Presidência desta Côrte, a orientação que lhes foi repassada (PA-REQ-2021/05644) foi
de que o trâmite dos referidos processos de natureza administrativa, deveriam continuar sendo por meio
do sistema SIGA-DOC. Diante da orientação da Presidência, o magistrado questionou a maneira pela qual
se daria a operacionalização, vez que tais feitos normalmente são iniciados por agentes externos a este
Poder Judiciário que não têm acesso ao SigaDoc, pelo que indagou: ¿1) Como se dará a distribuição de
tais expedientes? Quem será o responsável por fazê-la? 2) Uma vez distribuído o feito e encaminhado ao
Juiz Corregedor, como se dará o controle de prazo? 3) Havendo determinação do Juízo corregedor para
cumprimento de decisão/despacho, não pdoendo ser este efetivado de forma eletrônica, será cumprido por
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
Oficial de Justiça? E se for por oficial de Justiça, como se dará a distribuição do expediente a um dos onze
atuantes na comarca de Parauapebas uma vez que o SigaDoc não conta com tal ferramenta? 4) Não
tendo o sistema SigaDoc mecanismo de controle de rastreabilidade de suas fases e tampouco apresenta
relatórios a possibilitar controle interno, além de não contar com prospecção dos índices de eficiência
(produtividade), como essas questões serão aferidas?¿ O feito foi remetido à Secretaria de Informática e
ao Departamento de Planejamento, Gestão e Estatística, para manifestação no prazo de 30 (trinta) dias (id
1177308). Em 21.02.2022 o Diretor do DPGE se manifestou apontando que as dúvidas lançadas pelo
consulente têm relação direta com a programação e funcionamento do sistema SigaDoc, pelo que a
Secretaria de Informática é quem seria o setor técnico competente para esclarecê-las (id 1212163). Em 14
de junho de 2022 o Secretário de Informática apresentou ¿Despaho Orientativo¿ acerca das indagações
apresentadas pelo consulente (id 1609788). Em 06 de julho de 2022 a Secretaria de informática
apresentou novamente o despacho orientativo acima referenciado. É o Relatório. Por se tratar de questão
que exige esclarecimentos técnicos, é de suma importância a análise da manifestação da Secretaria de
Informática consubstanciado no Despacho orientativo apresentado. O ¿Despacho Orientativo¿ contém 05
(cinco) laudas nas quais se buscou apresentar respostas aos questionamentos apresentados pelo Juiz
Lauro Fontes Júnior na inicial, e isso se deu através de casos: 1 ) Caso 01 ¿ Jurisdição Voluntária ¿
Exemplo: Solicitação de Dúvida Registral; 2) Caso 02 ¿ Processos Administrativos Diversos. Nota-se,
preliminarmente, que o setor técnico, para se pronunciar sobre os questionamentos, promoveu uma
diferenciação entre processos administrativos que envolvam provimentos judiciais, como é o caso da
suscitação de dúvida que possui código específico na tabela de classes do CNJ, e processos que eles
denominaram meramente administrativos, acerca dos quais não houve conceituação nem qualquer
exemplificação. Deve ser ressaltado que a orientação técnica exarada no mês de junho de 2022
deixou muito claro que, para os feitos do ¿Caso1¿, enquanto procedimentos de jurisdição
voluntária, o sistema a ser utilizado é o PJE, inclusive foi feito correlação de situação exemplificativa
(suscitação de dúvida) com a respectiva classificação na Tabela de Classes do CNJ e apontamentos no
sentido de que as demais indagações feitas pelo magistrado com relação a processos desta natureza
podem ser atendidas através de funcionalidades existentes no sistema PJE, a exemplo do controle de
prazo, distribuição de mandados aos oficiais de justiça, rastreabilidade de fases e outros. Ocorre que, a
partir de minudente análise da orientação técnica supramencionada oriunda da Secretaria de Informática,
restou constatado conflito com o que foi orientado pela Presidência desta Côrte em 05.11.2021 no
PA-REQ-2021/05644, quando da consulta feita pelo Juiz Lauro Fontes Júnior diretamente àquele órgão,
no que se refere ao sistema a ser utilizado para tramitação de processos administrativos que envolvam
matérias relativas a registros públicos (a exemplo, da suscitação de dúvida, averiguação de paternidade e
outros), haja vista que na consulta anterior datada de 05.11.2021(PA-REQ-2021/05644) ficou
estabelecido que ¿o trâmite dos referidos processos devem continuar sendo por meio do sistema SigaDoc,
plataforma em que se reúnem todos os feitos administrativos em tramitação do Poder Judiciário do Pará,
sendo inviável para administração deste Poder Judiciário que apenas os feitos da referida unidade passem
a tramitar no PJE¿. Na oportunidade, vale mencionar que a partir da diferenciação feita pela Secretaria de
Informática com relação a processos administrativos em trâmite neste Poder Judiciário (Caso 1 e Caso 2),
o objeto da presente consulta não alcança apenas os feitos em tramitação na UPJ Cível,
Empresarial, da fazenda e de Execução Fiscal de Parauapebas, mas também todos aqueles em
tramitação em qualquer unidade judicial deste TJPA, que possua competência para processar e
julgar feitos atinentes a registros públicos, os quais guardam relação com o estabelecido nas
tabelas de classes, assuntos e movimentos estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça e que
a tramitação de qualquer feito relacionado a estas tabelas fora de sistemas capazes de estabelecer
fluxos processuais e parametrização, como é o caso do Siga-doc, pode provocar inconsistência no
que se refere a dados estatísticos das respectivas unidades que assim operarem. Ante o exposto,
diante das divergências acima apontadas, ENCAMINHE-SE cópia do inteiro teor da presente consulta
administrativa à Presidência desta Côrte para pronunciamento conclusivo acerca da questão. À Secretaria
para providências. Belém (PA), data registrada no sistema. Desembargadora ROSILEIDE MARIA DA
COSTA CUNHA - Corregedora-Geral de Justiça
PROCESSO Nº 0000639-59.2022.2.00.0814
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
SINDICADA: MEILI SILVA LIMA, AUXILIAR JUDICIÁRIO LOTADA NA VARA ÚNICA DA COMARCA
DE TOMÉ-AÇU/PA
DENUNCIANTE: EXMO. SR. DR. IRAN FERREIRA SAMPAIO, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA VARA
ÚNICA DA COMARCA DE CONCÓRDIA DO PARÁ/PA
DECISÃO: (¿) É o Relatório. DECIDO: Analisando os autos, constata-se que a Sindicância Apuratória em
questão teve regular processamento, tendo sido observados os princípios do devido processo legal, do
contraditório e da ampla defesa, sendo a servidora sindicada devidamente notificada, participando da
instrução do feito, acompanhada de advogados, bem como, observa-se que o depoimento testemunhal e o
interrogatório estão resumidamente transcritos no Relatório Final da Comissão Processante. A instrução
evidencia que a servidora MEILI SILVA LIMA recebeu: I - Em 06.03.2020, a Carta Precatória enviada pelo
malote digital 40120206883878, figurando como deprecante o juízo da 4ª Vara Federal da Seção
Judiciária do Estado do Pará (TRF da 1ª Região) e deprecado o juízo da Comarca de Concórdia do Pará,
para oitiva de duas testemunhas arroladas no processo criminal n. 0006695-75.2019.4.01.3900, contudo,
não procedeu a distribuição dessa Carta Precatória; II - Em 21.05.2021 (14 meses depois), o malote
digital 40120218582869, enviado pelo Juízo Federal da 4ª Vara da Seção Judiciária do Estado do Pará, à
Comarca de Concórdia do Pará, solicitando informações acerca do cumprimento da carta precatória que
havia sido encaminhada anteriormente (via malote digital 40120206883878), contudo, a servidora se
manteve inerte mais uma vez, pois não procedeu a distribuição da aludida Carta Precatória, e
sequer comunicou à Chefia acerca da cobrança, nem prestou informações ao juízo
deprecante, retardando, assim, o cumprimento da ordem judicial, uma vez que a carta precatória
somente foi distribuída em 11.02.2022, após o Juízo de Concórdia ter sido instado a se manifestar
perante a Corregedoria Geral de Justiça, após Pedido de Providências instaurado no PJECor à
pedido do Juízo deprecante. Dessa forma, ficou suficientemente esclarecido de que a falha funcional
realmente aconteceu, a mesma é incontroversa, pois a servidora sindicada não só deixou de providenciar
a distribuição da carta precatória em questão à época do seu encaminhamento, ocorrido em 06/03/2020,
como, mesmo após ter sido cobrada cerca 1 ano e 2 depois pelo Juízo deprecante, especificamente em
21/05/2021, não adotou qualquer providência a fim de corrigir a falha pela não distribuição da referida
carta precatória, tampouco comunicou o fato a sua chefia. Desse modo, não se sustentam as alegações
da defesa de excesso de trabalho e de insuficiência de servidores na Vara de Concórdia do Pará, pois os
autos demostram no mínimo uma atitude negligente da servidora, a qual cometeu uma sequência de
falhas envolvendo o mesmo fato, pois se manteve inerte mesmo após ter sido cobrada acerca da
distribuição ou não da carta precatória que havia recebido há mais de 1 ano. Para além disso, constam
dos autos que essa não foi a primeira vez que a servidora deixou de distribuir carta precatória recebida, o
que foi inclusive objeto de apuração desse Órgão Correcional nos autos da Sindicância Apuratória nº.
0003625-20.2021.2.00.0814. Assim, em que pese a servidora não ter agido com dolo, os danos
processuais são indiscutíveis, uma vez que a conduta omissiva da servidora trouxe notório prejuízo às
partes, uma vez que não distribuiu a carta precatória no dia em que acusou recebimento no Malote Digital
(10/03/2020), tampouco quando recebeu em 21/05/2021 (14 meses depois), pedido de informações do
Juízo deprecante, e, sequer providenciou a imediata distribuição do expediente que havia recebido, o que
motivou, justificadamente, o Juízo deprecante a ingressar com o pedido de providências, pois verificou a
inércia do Juízo deprecado, como já exaustivamente exposto. Desse modo, não resta qualquer dúvida que
houve negligência da servidora, logo, caracterizada está a existência de infração disciplinar. De outra
banda, a Lei n.º 5.810/1994 no art. 177, incisos IV, VI e IX, assim determina: ¿Art. 177 - É vedado ao
servidor: (¿) IV - obediência às ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais; (¿) VI -
observância aos princípios éticos, morais, às leis e regulamentos; (¿) IX - atender com presteza: (¿) b) às
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EMENTA:
DECISÃO (...).
36
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Desse modo, urge que se analise o objeto do presente, qual seja a decorrência ou não de irregularidade
funcional da conduta do oficial que deixou de prestar contas e efetivar recolhimentos referentes a
significativo número de selos de segurança por período de 8 anos, conforme indicado pela SEPLAN em
relatório de pendências lavrado após inúmeras notificações.
V - proceder de forma a dignificar a função exercida, tanto nas atividades profissionais como na vida
privada;
VII - afixar em local visível, de fácil leitura e acesso ao público, as tabelas de emolumentos em vigor;
VIII - observar os emolumentos fixados para a prática dos atos do seu ofício;
X - observar os prazos legais fixados para a prática dos atos do seu ofício;
XI - fiscalizar o recolhimento dos impostos incidentes sobre os atos que devem praticar;
XII - facilitar, por todos os meios, o acesso à documentação existente às pessoas legalmente
habilitadas;
Art. 1.200. São infrações administrativas que sujeitam os tabeliães e oficiais de registro às penalidades
previstas neste Código.
I - a inobservância das prescrições legais ou normativas;
II - a conduta atentatória às instituições notariais e de registro;
III - a cobrança indevida ou excessiva de emolumentos, ainda que sob a alegação de urgência;
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Art. 165. A Taxa de Fiscalização instituída pelo art. 3º, inciso XV, da Lei Complementar nº 21, de 28.02.94,
e alterações posteriores, deverá ser recolhida mensalmente, até o dia cinco (05) do mês subsequente,
mediante boleto bancário fornecido pelo Sistema Integrado de Arrecadação Extrajudicial ¿ Cartório
Extrajudicial, no site do Tribunal de Justiça do Estado em favor do Fundo de Reaparelhamento do Ju-
diciário ¿ FRJ.
Parágrafo único. As serventias não informatizadas também deverão observar o prazo previsto no caput
deste artigo, podendo, para evitar o pagamento de multas e demais encargos moratórios devidos ao
Fundo de Reaparelhamento do Poder Judiciário, formalizar, com a antecedência cabível, a solicitação
referida no § 2º do art. 164 deste Código.
Art. 167. Os responsáveis pelo recolhimento da Taxa de Fiscalização enviarão, até o dia cinco (05) de ca-
da mês, à Coordenação Geral de Arrecadação o Boletim de Emolumentos, através de meio eletrônico
de transmissão de dados ou do modelo anexo ao Provimento nº 003/2008, desta última forma somen-
te até o lote de fevereiro de 2016
Decorre dos normativos de regência que é obrigação do oficial proceder ao recolhimento do FRJ e FRC,
dentro pro prazo estabelecido, de sorte que não o fazendo, incorre em inobservância de dever funcional
passível de penalidade.
Depreende-se dos autos que os selos indicados em relatório gerado pelo órgão de fiscalização
ultrapassam os 9000 selos.
A defesa do processado sustentou ausência de responsabilidade com fundamento em dois eixos: seu
afastamento do serviço em função do exercício de cargo eletivo de vice-prefeito de Maracanã e o efetivo
pagamento dos valores devidos pelos selos conforme documentos que junta aos autos.
Quanto a primeira escusa de responsabilidade, observa-se que de fato o oficial titular exerceu cargo
político de vice-prefeito do município de Maracanã, no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2012 (1º
mandato) e no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2016.
Ocorre que a quando do primeiro mandato, conforme consta das informações disponíveis do acervo desta
Corregedoria Geral de Justiça, o Titular do ofício procedeu adequadamente, apresentando seu pedido de
afastamento à Presidência do Tribunal de Justiça que, considerando o impedimento, deferiu o pedido
designando para responder interinamente a então oficial substituta mais antiga, conforme portaria n.
2843/2009-GP, sendo pois promovidas todas as medidas e anotações pertinentes ao controle e
fiscalização pelos órgãos competentes.
Eis que a decisão da Presidência (fls. 4, id. 616224) fez constar expressa delimitação do período de
afastamento informado:
Destarte, em que pese o oficial ter promovido a devida comunicação de impedimento, com pedido de
afastamento para o período do 1º mandato eletivo, conforme consta dos assentos da corregedoria, em
especial do PP.n. 2009001001204, no que concerne ao segundo mandato - iniciado em 1º.01.2013 e
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extinto em 12.2016, não procedeu com o mesmo zelo, antes deixou de indicar qualquer noticia a respeito,
de sorte que a administração, permaneceu sem a correta indicação dos modos pelos quais o serviço
restava sendo prestado.
No que tange ao argumento segundo o qual não lhe são inexigíveis os valores em função do efetivo
pagamento, verifica-se que não subsiste, uma vez que, havendo a Divisão de Arrecadação Extrajudicial
constatado o transcurso do prazo para recolhimento, declarando a existência de débito, constitui-se ônus
do oficial demonstrar que o débito fora quitado, ponto em que não logrou êxito, considerando que os
documentos juntados não possuem dados suficientes a correlacionar os valores pagos com os valores
devidos.
O prazo transcorreu sem que o oficial tenha efetivado o recolhimento e sem qualquer resposta que viesse
justificar a inconsistência.
Não configurada aptidão às escusas apresentadas, os deveres funcionais em análise restam violados, em
especial pela ausência de repasses de valores de caráter tributário e cujo pagamentos compõem os
emolumentos efetivamente pagos pelos usuários do serviço.
Assim, deixando de observar o disposto nos arts.165 e 167 do CNSNR/TJPA, inobservou os prazos para
recolhimento das taxas não apenas em meses, mais em anos, mitigando indevidamente o que dispõe,
ainda o art. 22. X do mesmo código.
Desse forma, a instrução demonstrou que não havendo o titular promovido as comunicações e pedido de
afastamento pertinente, restou vinculado às responsabilidades fiscais concernentes ao período
compreendido entre 10/2008 a 12/2008 e 01/2013 a 08/2016.
Ademais, não efetivados os recolhimentos obrigatórios no prazo, a despeito das notificações efetivadas
regularmente pelo órgão técnico fiscalizador, o oficial não procedeu ao pagamento nem após a
instauração do PAD, restando pois configurada a falta disciplinar, uma vez que deixou de recolher os
valores devidos, no prazo, sem responder à notificação de pendência da SEPLAN.
O grau de lesividade é intermediário, uma vez que não implica em prejuízo direto de um determinado
usuário, mas afeta o interesse público, com prejuízos ao efetivo potencial dos serviços sustentados pelo
FRJ e FRC, além de dificultar a atividade do órgão de atribuição fiscalizatória.
Incurso, assim, o oficial na conduta descrita no art. 30, X, XI da Lei. 8.935\94 e art.1200, I, V e VII do
Código de Normas do Estado do Pará, razão porque acolho em parte o Relatório Final da Comissão
Processante, aplicando a pena de suspensão por 60 dias, por ser suficiente no contexto dos fatos
apurados no presente PAD, observada a gradação pertinente e a inexistência de antecedentes.
Ainda, considerando a absoluta obrigatoriedade de que sejam efetivados os recolhimentos dos valores
devidos aos cofres públicos, determino que o oficial efetive os pagamentos em 30 dias.
No mais, durante o período de suspensão, o substituto responsável pelo serviço, perceberá, a titulo de
remuneração, após pagamento das despesas do cartório, rendimento total de até 90,25% dos ministros do
STF.
Publique-se e intime-se.
PROCESSO Nº 0002815-11.2022.2.00.0814
PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS
atenção aos prazos processuais, zelando pela qualidade dos serviços prestados aos jurisdicionados. É o
Relatório. DECIDO. Analisando os fatos apresentados pelo requerente, percebe-se que a sua real
intenção é a finalização do estudo social para que o Processo nº 0804873-59.2022.8.14.0006 siga o seu
fluxo regular. Ocorre que, consoante às informações prestadas pelo Juízo requerido, observo que a
providência reclamada se encontra em vias de ser satisfeita, uma vez que os estudo social determinado
está em fase de finalização. Diante do exposto, considerando não haver a princípio qualquer outra medida
a ser tomada por este Órgão Correcional, DETERMINO o ARQUIVAMENTO do Pedido de Providências,
com fulcro no art. 9º, § 2º da Resolução nº 135 do Conselho Nacional de Justiça, antes, porém,
RECOMENDO ao Setor Social da Comarca de Ananindeua para que continue envidando esforços no
sentido de concluir os procedimentos técnicos que estão faltando o mais breve possível, encaminhando o
relatório conclusivo ao Juízo do feito, a fim de que a prestação jurisdicional alcance seu objetivo,
observando sempre o princípio constitucional da razoável duração do processo, disposto no Art. 5º,
LXXVIII, da Constituição Federal. Dê-se ciência às partes. Utilize-se cópia do presente como ofício. À
Secretaria para os devidos fins. Belém, 06 de setembro de 2022. Desembargadora ROSILEIDE MARIA
DA COSTA CUNHA Corregedora-Geral de Justiça
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(1) as partes - credor e/ou beneficiário e ente devedor - para, no prazo comum de 08 (oito) dias, se
manifestarem sobre os cálculos ID10995691;
(2) o credor e/ou beneficiário para, no prazo acima referido, apresentar documentos pessoais (RG e CPF
ou CNPJ) e seus dados bancários para depósito do crédito, devendo informar, também, se autoriza a
dedução do montante das custas de expedição de alvará eletrônico ou se prefere pagá-las por conta
própria.
Intime-se. Cumpra-se.
(1) as partes - credor e/ou beneficiário e ente devedor - para, no prazo comum de 08 (oito) dias, se
manifestarem sobre os cálculos ID 10995686 ;
(2) o credor e/ou beneficiário para, no prazo acima referido, apresentar documentos pessoais (RG e CPF
ou CNPJ) e seus dados bancários para depósito do crédito, devendo informar, também, se autoriza a
dedução do montante das custas de expedição de alvará eletrônico ou se prefere pagá-las por conta
própria.
Intime-se. Cumpra-se.
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PODER JUDICIÁRIO
Aos doze dias do mês de setembro de dois mil e vinte e dois, às 09h35min, havendo quórum legal,
cumprimentando a todos, a Desembargadora Ezilda Pastana Mutran, Presidente da Sessão, declarou
aberta a 30ª Sessão Ordinária por Videoconferência; colocou para aprovação a ata e resenha da sessão
anterior, que no silêncio foi aprovada; facultada a palavra, a Presidente elevou os pensamentos a Deus,
pedindo a proteção para que cuide de cada um de nós e que todos tenhamos uma semana abençoada.
Deu ciência que, em razão da ausência justificada da Desembargadora Rosileide Cunha, o feito de sua
relatoria pautado, fica adiado para a próxima sessão e, não havendo quem mais quisesse fazer uso da
palavra, deu-se início à sessão.
Processo Julgado
: 002
: 0805446-52.2021.8.14.0000
: AGRAVO DE INSTRUMENTO
Decisão: A Turma Julgadora, à unanimidade de votos, conhece do recurso para negar provimento, tendo o
Desembargador Roberto Moura, vistor, convergido aos termos do voto da Eminente Relatora. O
Julgamento foi presidido pela Exma. Desembargadora Ezilda Mutran.
Turma Julgadora: EZILDA PASTANA MUTRAN, MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA e ROBERTO
GONCALVES DE MOURA
Processo Adiado
: 001
: 0801742-31.2021.8.14.0000
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: AGRAVO DE INSTRUMENTO
: MUNICIPIO DE ULIANOPOLIS
Decisão: Adiado para a próxima sessão ordinária em razão da ausência justificada da Exma Desa.
Relatora.
E como, nada mais houvesse, foi encerrada a Sessão às 09h44min, sendo julgado um processo e um
adiado, lavrando eu, Eliane Vitória Amador Quaresma, Secretária da 1ª Turma de Direito Público, a
presente Ata, que subscrevi.
Presidente
ATA DE JULGAMENTO
ATA DA 31ª Sessão Ordinária de 2022 da 2ª Turma de Direito PRIVADO, realizada por meio da
ferramenta plenário virtual, sistEma pje, com início às 14h Do dia 30 DE AGOSTO de 2022 e término
06 DE SETEMBRO de 2022, sob a presidência DO exmO. sr. des. RICARDO FEREIRA NUNES.
PROCESSOS ELETRÔNICOS:
ORDEM 001
PROCESSO 0801102-62.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Ricardo Ferreira Nunes, Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa.
Gleide Pereira de Moura
ORDEM 002
PROCESSO 0809998-26.2022.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Des.
Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes
ORDEM 003
PROCESSO 0809149-54.2022.8.14.0000
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POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Des.
Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes
ORDEM 004
PROCESSO 0801253-91.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
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Turma Julgadora: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Des.
Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes
ORDEM 005
PROCESSO 0812379-41.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, José
Torquato Araújo de Alencar
ORDEM 006
PROCESSO 0805379-53.2022.8.14.0000
48
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POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Des.
Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes
ORDEM 007
PROCESSO 0008195-51.2016.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose
Torquato Araújo de Alencar
ORDEM 008
PROCESSO 0808192-24.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Gleide Pereira de Moura, Des. Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes, Jose
Torquato Araújo de Alencar
ORDEM 009
PROCESSO 0806518-79.2018.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 010
PROCESSO 0811278-66.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 011
PROCESSO 0802822-93.2022.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
52
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ORDEM 012
PROCESSO 0800855-18.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Gleide Pereira de Moura, Des. Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes, Jose
Torquato Araújo de Alencar
ORDEM 013
PROCESSO 0000376-19.2011.8.14.0039
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 014
PROCESSO 0024840-92.2014.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Ricardo Ferreira Nunes, Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa.
Gleide Pereira de Moura
ORDEM 015
PROCESSO 0001547-86.2019.8.14.0085
POLO ATIVO
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ADVOGADO FERNANDO AUGUSTO STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA - (OAB PA26132-
A)
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Ricardo Ferreira Nunes, Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa.
Gleide Pereira de Moura
ORDEM 016
PROCESSO 0010428-23.2018.8.14.5150
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Des. Ricardo Ferreira Nunes, Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa.
Gleide Pereira de Moura
ORDEM 017
PROCESSO 0011164-80.2016.8.14.0051
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Ricardo Ferreira Nunes, Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa.
Gleide Pereira de Moura
ORDEM 018
PROCESSO 0802957-72.2019.8.14.0045
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Ricardo Ferreira Nunes, Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa.
Gleide Pereira de Moura
ORDEM 019
PROCESSO 0052508-38.2014.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Ricardo Ferreira Nunes, Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa.
Gleide Pereira de Moura
ORDEM 020
PROCESSO 0015363-81.2019.8.14.0006
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Des. Ricardo Ferreira Nunes, Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa.
Gleide Pereira de Moura
ORDEM 021
PROCESSO 0811499-53.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose
Torquato Araújo de Alencar
ORDEM 022
PROCESSO 0129113-54.2016.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose
Torquato Araújo de Alencar
ORDEM 023
PROCESSO 0800467-22.2018.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Des.
Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes
61
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ORDEM 024
PROCESSO 0013516-20.2014.8.14.0006
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Des.
Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes
ORDEM 025
PROCESSO 0800780-35.2019.8.14.0046
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Des.
Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes
ORDEM 026
PROCESSO 0017420-82.2013.8.14.0006
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Des.
Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes
ORDEM 027
PROCESSO 0801922-02.2019.8.14.0070
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Des.
Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes
ORDEM 028
PROCESSO 0801433-38.2017.8.14.0133
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Des.
Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes
ORDEM 029
PROCESSO 0806437-91.2022.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Des.
Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes
ORDEM 030
PROCESSO 0805073-26.2018.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 031
PROCESSO 0804784-65.2021.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Des.
Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes
ORDEM 032
PROCESSO 0800059-27.2019.8.14.0097
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Des.
Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes
ORDEM 033
67
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PROCESSO 0012689-55.2018.8.14.0107
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Des.
Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes
ORDEM 034
PROCESSO 0002296-55.1996.8.14.0006
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
68
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Turma Julgadora: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Des.
Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes
ORDEM 035
PROCESSO 0831670-36.2017.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 036
PROCESSO 0800245-24.2021.8.14.0083
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Des.
Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes
ORDEM 037
PROCESSO 0801820-24.2021.8.14.0065
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Gleide Pereira de Moura, Des. Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes, Jose
Torquato Araújo de Alencar
ORDEM 038
PROCESSO 0831496-90.2018.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
71
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Turma Julgadora: Desa. Gleide Pereira de Moura, Des. Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes, Jose
Torquato Araújo de Alencar
ORDEM 039
PROCESSO 0800362-43.2020.8.14.0085
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Gleide Pereira de Moura, Des. Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes, Jose
Torquato Araújo de Alencar
ORDEM 040
PROCESSO 0800077-50.2020.8.14.0085
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Gleide Pereira de Moura, Des. Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes, Jose
Torquato Araújo de Alencar
ORDEM 041
PROCESSO 0807365-42.2022.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 042
PROCESSO 0022188-68.2015.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 043
PROCESSO 0002523-98.2018.8.14.0030
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Gleide Pereira de Moura, Des. Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes, Jose
Torquato Araújo de Alencar
ORDEM 044
PROCESSO 0408642-41.2016.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
75
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Turma Julgadora: Desa. Gleide Pereira de Moura, Des. Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes, Jose
Torquato Araújo de Alencar
ORDEM 045
PROCESSO 0006525-81.2018.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Gleide Pereira de Moura, Des. Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes, Jose
Torquato Araújo de Alencar
ORDEM 046
PROCESSO 0005061-05.2010.8.14.0201
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Gleide Pereira de Moura, Des. Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes, Jose
Torquato Araújo de Alencar
ORDEM 047
PROCESSO 0058986-28.2015.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Gleide Pereira de Moura, Des. Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes, Jose
Torquato Araújo de Alencar
ORDEM 048
77
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
PROCESSO 0004800-84.2017.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Gleide Pereira de Moura, Des. Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes, Jose
Torquato Araújo de Alencar
ORDEM 049
PROCESSO 0800014-55.2019.8.14.0054
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes, Des. Ricardo Ferreira Nunes, Jose Torquato
Araújo de Alencar
ORDEM 050
PROCESSO 0800255-93.2021.8.14.0107
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes, Des. Ricardo Ferreira Nunes, Jose Torquato
Araújo de Alencar
ORDEM 051
PROCESSO 0801095-40.2020.8.14.0107
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes, Des. Ricardo Ferreira Nunes, Jose Torquato
Araújo de Alencar
ORDEM 052
PROCESSO 0800440-62.2020.8.14.0109
POLO ATIVO
80
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Amílcar Roberto Bezerra Guimaraes, Des. Ricardo Ferreira Nunes, Jose Torquato
Araújo de Alencar
PODER JUDICIÁRIO
28ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 2022 DA 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, REALIZADA POR MEIO DE
VIDEOCONFERÊNCIA NO DIA 13 DE SETEMBRO DE 2022, ÀS 09H30MIN, SOB A PRESIDÊNCIA DO
EXMO. SR. DES. RICARDO FERREIRA NUNES. PRESENTES OS EXMOS. SRS.
DESEMBARGADORES: RICARDO FERREIRA NUNES, MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES,
GLEIDE PEREIRA DE MOURA, AMILCAR ROBERTO BEZERRA GUIMARÃES E JUIZ CONVOCADO
JOSÉ TORQUATO ARAÚJO DE ALENCAR. REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO:
PROCURADOR DE JUSTIÇA JORGE DE MENDONÇA ROCHA. SESSÃO INICIADA ÀS 09H30MIN.
PARTE ADMINISTRATIVA
O PRESIDENTE DA 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, EXCELENTÍSSIMO DESEMBARGADOR
RICARDO FERREIRA NUNES, INVOCANDO A PROTEÇÃO DE DEUS, DECLAROU ABERTA A 28ª
SESSÃO ORDINÁRIA POR VIDEOCONFERÊNCIA DA 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, DO ANO DE
2022, ÀS 09H30MIN. INICIALMENTE, FACULTADA A PALAVRA AOS DEMAIS INTEGRANTES DA
TURMA, ACERCA DA APROVAÇÃO DA ATA DA SESSÃO ANTERIOR, NÃO HAVENDO EMENDAS,
DECLAROU APROVADA. A SESSÃO ENCERROU-SE ÀS 11H00MIN.
ORDEM 001
81
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
PROCESSO 0806117-12.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
AGRAVANTE D. I. S.
POLO PASSIVO
AGRAVADO M. L. R. S.
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 002
PROCESSO 0800106-69.2017.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
82
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
ORDEM 003
PROCESSO 0802001-94.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
DECISÃO:RETIRADO DE PAUTA
ORDEM 004
PROCESSO 0809617-39.2018.8.14.0006
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 005
PROCESSO 0045610-97.2000.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 006
84
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
PROCESSO 0041598-15.2015.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 007
PROCESSO 0803895-84.2020.8.14.0028
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 008
PROCESSO 0000194-44.2012.8.14.0121
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
CEJUSC
DIA 20/09/2022
PROCESSO 0809668-87.2022.8.14.0301
REQUERENTE: M A V D S
REQUERIDA: P D S N
DIA 20/09/2022
6ª VARA
PROCESSO 0847854-91.2022.8.14.0301
REQUERENTE: M D J D S
REQUERIDO: R D S P
DIA 20/09/2022
7ª VARA
PROCESSO 0817787-17.2020.8.14.0301
REQUERENTE: E L D S
ADVOGADOS: ARIANA CARLA COSTA MARTINS FAVACHO e OMAR ADAMIL COSTA SARE E
OUTROS
REQUERIDA: R D C F
DIA 20/09/2022
4ª VARA
PROCESSO 0849602-61.2022.8.14.0301
REQUERENTE: E N D C P
REQUERIDO: J C
89
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
ATA/RESENHA DA 27ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PLENÁRIO VIRTUAL (SISTEMA PJe) - ANO 2022
DA EGRÉGIA 2ª TURMA DE DIREITO PENAL. Colegiado sob Presidência do Excelentíssimo
Desembargador RÔMULO NUNES. Sessão que também houve participação, além da Presidência da
Turma, dos Exmos. Desembargadores RONALDO VALLE, LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR e
ALTEMAR DA SILVA PAES. Representante do Ministério Público Estadual habilitado no sistema,
Procurador de Justiça HAMILTON NOGUEIRA SALAME. Sessão realizada de forma virtual por meio da
ferramenta Plenário Virtual, disponibilizada no site oficial do TJ/PA, iniciada às 14H do DIA 05 DE
SETEMBRO DE 2022 E TÉRMINO ÀS 14H DO DIA 13 DE SETEMBRO DE 2022, cujas ocorrências em
processos pautados (informações extraídas via sistema), se encontram consignadas a seguir:
(*) NOME(S) DO(S) RÉU(S) ESCRITO(S) POR EXTENSO, CONFORME DETERMINAÇÃO DESTA
EGRÉGIA TURMA, EM CONSONÂNCIA COM ENTENDIMENTO DO COLENDO SUPERIOR TRIBUNAL
DE JUSTIÇA.
102
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
Do que para constar, eu, Tânia Maria da Costa Martins, Secretária Geral da UPJ das Turmas Penais
do TJ-PA, consigno a presente Ata/Resenha com dados extraídos do sistema PJe em julgamento sob
ferramenta Plenário Virtual, para os devidos fins. DES. RÔMULO NUNES, Presidente. Belém/PA, 13 de
setembro de 2022.
19ª Sessão Ordinária de 2022 de Plenário Virtual da 1ª Turma de Direito Penal, sob a Presidência da
Exma. Desembargadora Maria Edwiges de Miranda Lobato. Com participação da Exma. Desembargadora
Vânia Lúcia Carvalho da Silveira e do Exmo. Juiz Convocado Altemar da Silva Paes, convocado para esta
Sessão. Representante do Ministério Público habilitado no sistema, o Exmo. Procurador de Justiça Dr.
Geraldo de Mendonça Rocha. Sessão realizada de forma virtual por meio da ferramenta Plenário Virtual,
disponibilizada no site oficial do TJPA, iniciada às 14h do dia 25 de julho de 2022 e término às 14h do
dia 01 de agosto de 2022. Cuja as ocorrências em processos pautados (informações extraídas via
sistema PJe) se encontram consignadas a seguir:
Do que para constar, eu, Ney Gonçalves Ramos, Secretário da 1ª Turma de Direito Penal, consigno a
presente Ata/Resenha com dados extraídos do sistema PJe em Julgamento sob ferramenta Plenário
Virtual, para os devidos fins. Desembargadora Maria Edwiges de Miranda Lobato, Presidente. Belém/PA,
04 de agosto de 2022.
20ª Sessão Ordinária de 2022 de Plenário Virtual da 1ª Turma de Direito Penal, sob a Presidência da
Exma. Desembargadora Maria Edwiges de Miranda Lobato. Com participação da Exma. Desembargadora
Vânia Lúcia Carvalho da Silveira e do Exmo. Juiz Convocado Altemar da Silva Paes, convocado para esta
121
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
Sessão. Representante do Ministério Público habilitado no sistema, a Exma. Procuradora de Justiça Dra.
Maria Célia Filocreão Gonçalves. Sessão realizada de forma virtual por meio da ferramenta Plenário
Virtual, disponibilizada no site oficial do TJPA, iniciada às 14h do dia 01 de agosto de 2022 e término às
14h do dia 08 de agosto de 2022. Cuja as ocorrências em processos pautados (informações extraídas
via sistema PJe) se encontram consignadas a seguir:
Do que para constar, eu, Ney Gonçalves Ramos, Secretário da 1ª Turma de Direito Penal, consigno a
presente Ata/Resenha com dados extraídos do sistema PJe em Julgamento sob ferramenta Plenário
Virtual, para os devidos fins. Desembargadora Maria Edwiges de Miranda Lobato, Presidente. Belém/PA,
10 de agosto de 2022.
125
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
Processo: 0000696-49.2008.814.0306
Vistos.
No que se refere ao pedido de extensão da execução a outra empresa em razão de suposta confusão
patrimonial, deverá também ser apresentada a qualificação completa da empresa que se pretende
executar.
Após, prestadas as informações, expeça-se citação com os valores informados pelo exequente, nos
seguintes termos:
29 de agosto de 2022
Juíza de Direito
126
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
Processo: 0000110-80.2006.814.0301
Decisão fls:181
Vistos.
Considerando o que consta das fls. 172 e 174, intime-se a empresa Telefonica para que traga aos autos
comprovação da permanência dos bloqueios informados na petição de fls. 179, no prazo de 30 (trinta)
dias.
Após, conclusos.
Juíza de Direito
Processo: 0000057-65.2007.814.0306
Advogado: MARILIA DIAS ANDRADE ¿ OAB/PA 14351, LUANA SILVA SANTOS ¿ OAB/PA 16292
Vistos.
Juíza de Direito
Processo: 0000079-94.2005.814.0306
Decisão fls:156
Vistos.
Esclareça, a executada, sobre os pedidos de fls. 146 e 151, já que no primeiro refere-se a 6 bloqueios, no
segundo refere-se a 7 bloqueios, mas em ambos apresentou telas de apenas dois (nos bancos Bradesco e
Barinsul).
Após, conclusos.
Juíza de Direito
128
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão vertical para a referência 06 da classe B, na data de 05 de setembro de 2020, com
efeitos financeiros no mês da publicação, à servidora LUCILENE GEORGIA DE SOUZA TUNAS, matrícula
64866, ocupante do cargo de Auxiliar Judiciário - Área Judiciária.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
132
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
A;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
FÓRUM CÍVEL
FÓRUM CRIMINAL
Ato Ordinatório
O Advogado LEILA GOMES GAYA OAB/PA Nº23.143, estar intimado da audiência designada para
o dia 27 de outubro de 2022, às 10h, processo nº 0014444-08.2018.814.0401, no Fórum Criminal,
Secretaria da 6ª Vara Criminal, bairro Cidade Velha, Belém-Pará.
Ato Ordinatório
FÓRUM DE ICOARACI
ICOARACI - COMARCA DE BELÃMÂ RUA MANOEL BARATA, 1107, BAIRRO PONTA GROSSA,
BELÃM/PA - CEP 66810-100Â E-mail: 1famicoaraci@tjpa.jus.br - Telefone: 3211-7070/3211-7071
Processo nº: 0001624-75.2005.8.14.0201 DESPACHO          Considerando as petições
nº2022.00898162-37 e ID.2022.00720913-30, bem como as informações constantes nas certidões
nº2022.0090868105 e nº2022.0076253988, DEFIRO o pedido de desarquivamento dos autos,
independentemente do recolhimento de custas, face à gratuidade da justiça que ora defiro à parte
peticionante. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Procedido o desarquivamento, abra-se vista ao(Ã ) Defensor(a)
Público(a) signatário(a), pelo prazo de 05 (cinco) dias, para fins de retirada da(s) cópia(s) do(s)
documento(s) mencionado(s) no petitório acima referido.          Decorrido o prazo, não
havendo outros requerimentos pendentes de apreciação judicial, certifique-se o necessário e,
observadas as formalidades legais, retornem os autos ao arquivo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Cumpra-se. Â Â Â Â
     Icoaraci-Belém/PA, 15 de agosto de 2022. GERALDO NEVES LEITE Juiz de Direito
PROCESSO: 00037997220108140201 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GERALDO NEVES LEITE A??o: Divórcio Litigioso
em: 17/08/2022 REQUERENTE:J. B. S. Representante(s): OAB 9714 - FRANCIARA PEREIRA LEMOS
(DEFENSOR) REQUERIDO:M. F. S. . PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃÂ VARA DE FAMÃLIA
DISTRITAL DE ICOARACI - COMARCA DE BELÃMÂ RUA MANOEL BARATA, 1107, BAIRRO PONTA
GROSSA, BELÃM/PA - CEP 66810-100Â E-mail: 1famicoaraci@tjpa.jus.br - Telefone: 3211-7070/3211-
7071 Ação de Divórcio Litigioso Processo nº 0003799-72.2010.8.14.0201            Â
DESPACHO      Considerando as informações constantes na certidão de fls.30, tendo a parte
requerente, em vida, recebido cópia do mandado de averbação pertinente, antes deste JuÃ-zo
deliberar acerca do pedido constante na petição de fls.43, não havendo informações nos autos,
oficie-se à Serventia Cartorial responsável pelo casamento, a fim de que informe, no prazo de 05 (cinco)
dias, acerca do eventual cumprimento da sentença de fls.18/19.      Após, certifique-se o
necessário e faça-se concluso para deliberação.      Icoaraci-Belém/PA, 15 de agosto de
2022. GERALDO NEVES LEITE Juiz de Direito PROCESSO: 00039089720118140201 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GERALDO NEVES LEITE A??o:
Divórcio Litigioso em: 17/08/2022 AUTOR:E. S. B. Representante(s): OAB 11503 - LUCIANA SANTOS
FILIZZOLA BRINGEL (DEFENSOR) REU:G. F. L. B. Representante(s): OAB 27215 - TATIANE FERREIRA
MORAES (ADVOGADO) . PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃÂ VARA DE FAMÃLIA
DISTRITAL DE ICOARACI - COMARCA DE BELÃMÂ RUA MANOEL BARATA, 1107, BAIRRO PONTA
GROSSA, BELÃM/PA - CEP 66810-100Â E-mail: 1famicoaraci@tjpa.jus.br - Telefone: 3211-7070/3211-
7071 Ação de Divórcio Litigioso Processo nº 0003908-97.2011.8.14.0201 Requerente: E.D.S.B.
Requerida: G.F.L.B.             DESPACHO      Preliminarmente, não havendo
informações nos autos, certifique-se a Secretaria Judiciária acerca da expedição de eventual
mandado de averbação.      Satisfeita a providência, caso positivo, comunique-se a parte
peticionante e, não havendo outros requerimentos pendentes de apreciação judicial, arquive-se. Do
contrário, caso negativo, estando certificado o trânsito em julgado da sentença de fls.17, proceda-se
com os atos de comunicação necessários para fins de efetivação da averbação do divórcio
junto ao Cartório de Registro Civil responsável pelo casamento, retornando os autos ao arquivo após a
satisfação da referida diligência.      Cumpra-se.      Icoaraci-Belém/PA, 15 de agosto
de 2022. GERALDO NEVES LEITE Juiz de Direito PROCESSO: 00055356820138140201 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GERALDO NEVES LEITE A??o:
Arrolamento de Bens em: 17/08/2022 AUTOR:MARIA DE JESUS GONCALVES FERREIRA
Representante(s): OAB 13475 - LUIS DENIVAL NETO (ADVOGADO) REU:DURVAL COSTA FERREIRA
Representante(s): OAB 16319 - NADIA HELLEN GAIA DE ALMEIDA (ADVOGADO) . PODER
JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃÂ VARA DE FAMÃLIA DISTRITAL DE ICOARACI - COMARCA DE
BELÃMÂ RUA MANOEL BARATA, 1107, BAIRRO PONTA GROSSA, BELÃM/PA - CEP 66810-100Â E-
mail: 1famicoaraci@tjpa.jus.br - Telefone: 3211-7070/3211-7071 Processo nº: 0005535-
68.2013.8.14.0201 DESPACHO           Face às informações consignadas na certidão
de fls.413, não havendo petição pendente de análise judicial, observadas as formalidades legais,
retornem os autos ao arquivo.                    Icoaraci-Belém/PA, 15 de agosto
de 2022. GERALDO NEVES LEITEÂ Juiz de Direito PROCESSO: 00736126120158140201 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GERALDO NEVES LEITE A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 17/08/2022 AUTOR:A. N. M. A. Representante(s): OAB 12943 -
INGRID LEDA NORONHA MACEDO (DEFENSOR) REPRESENTANTE:M. N. M. M. REU:A. T. A. J. .
PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃÂ VARA DE FAMÃLIA DISTRITAL DE ICOARACI -
COMARCA DE BELÃMÂ RUA MANOEL BARATA, 1107, BAIRRO PONTA GROSSA, BELÃM/PA - CEP
145
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
EDITAL DE INTERDIÇÃO
PROC. Nº 0800817-22.2022.8.14.0201
A Dra. EDNA MARIA DE MOURA PALHA ¿ Juíza de Direito, Auxiliar da 3ª Entrância, respondendo pela
2ª Vara Cível e Empresarial Distrital de Icoaraci, Comarca de Belém, Estado do Pará, no uso de suas
atribuições legais etc. FAZ SABER a todos quanto o presente EDITAL virem ou dele conhecimento tiver
que foi DECRETADA, POR SENTENÇA, A INTERDIÇÃO DE RAYSSA LIMA NEVES, brasileiro(a),
nascido(a) aos 22/04/2002, portador(a) do RG nº 8333298 PC/PA e CPF nº 053.532.002-76; filho(a) de
Edilson Pantoja Neves e Marília de Nazaré Pontes Lima, cujo registro de nascimento foi feito sob o nº
60397, Fls.20. Liv. A-71, no Cartório de Registro Civil de Icoaraci/Belém/PA, residente e domiciliado (a) no
mesmo endereço que seu curador(a) que se encontra na impossibilidade de reger os atos da vida civil,
nomeando como seu CURADOR (A) DEFINITIVO (A) o (a) senhor (a) MARÍLIA DE NAZARÉ PONTES
LIMA, brasileiro(a), portador(a) do RG nº 2929633 PC/PA e CPF nº 919.464.922-72, residente e
domiciliado(a), na Alameda Vasco da Gama nº 10-A (Fundos), Travessa Andradas e Paracuri, CEP:
66.811-400 Agulha/Icoaraci/Belém/PA, tudo de conformidade com a sentença prolatada nos autos cíveis
de CURATELA/INTERDIÇÃO (Proc. nº 0800817-77.2022.8.14.0201), tendo como autor (a) MARÍLIA DE
NAZARÉ PONTES LIMA e como interditando (a) RAYSSA LIMA NEVES, Dado e passado neste Distrito
de Icoaraci, aos doze (12) dias do mês de setembro do ano de dois mil e vinte e dois (2022). Eu, Kátia
Cristina Corrêa da Fonseca, Analista Judiciário, o digitei. (Artigo 1º, §3º do Provimento 006/2006-CJRMB).
FÓRUM DE ANANINDEUA
EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO DE 20 DIAS
O Excelentíssimo Senhor Doutor EMANOEL JORGE DIAS MOUTA, Juiz de Direito Titular da 4ª Vara
Criminal da Comarca de Ananindeua, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que
figura como REQUERIDO ROSICLEIDE MODESTO MOREIRA, brasileira, paraense, filha de Carlos
Alberto Damasceno Moreira e Leila do Socorro da Mota Modesto, residente e domiciliada à Av.
Castanheira, nº 192 ¿ Floresta Park ¿ Levilândia ¿ Ananindeua/PA, mas ATUALMENTE EM LUGAR
INCERTO E N¿O SABIDO, nos autos nº 0815832-89.2022.814.0006, como n¿o foi(ram) encontrado(s)
para ser(em) citado(s) pessoalmente, expede-se o presente EDITAL, para que a REQUERIDA tome
ciência da decisão que deferiu medidas protetivas em favor da requerente E.C.D.S.E.S. e caso queira,
apresente CONTESTAǿO, por escrito, no prazo de 05 (CINCO) dias, sob pena dos fatos alegados pela
requerente (vítima), serem presumidos verdadeiros, nos termos do enunciado 43 do FONAVID e da
portaria 02/2021, a qual regulamenta o andamento das medidas protetivas nesta Vara. Eu, Vanessa
Gonçalves Bentes, Auxiliar Judiciário da 4ª Vara Criminal, o digitei, de ordem do Excelentíssimo Juiz.
Comarca de Ananindeua
EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO DE 20 DIAS
O Excelentíssimo Senhor Doutor EMANOEL JORGE DIAS MOUTA, Juiz de Direito Titular da 4ª Vara
Criminal da Comarca de Ananindeua, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que
figura como DENUNCIADO: ALISSON ULISSE TEIXEIRA DA SILVA, brasileiro, natural de Brasília/DF,
filho de Tereza Cristina Teixeira da Silva, nascido em 23/04/1983. Endereço: VILA ESPERANÇA, RUA-A,
Nº 61 - CENTRO ¿ ANANINDEUA/PA, mas ATUALMENTE EM LUGAR INCERTO E N¿O SABIDO, nos
autos nº 0000517-25.2020.814.0006 como não foi(ram) encontrado(s) para ser(em) citado(s)
pessoalmente, para que apresente RESPOSTA À ACUSAÇÃO, por escrito, no prazo de 10(DEZ) dias,
através de sua defesa técnica, oportunidade em que deverá alegar tudo o que interesse à sua defesa,
oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, tudo com
fulcro nos arts. 396 e 396-A, do CPP, SOB PENA DE SUSPENSÃO DO PROCESSO E DO CURSO DO
PRAZO PRESCRICIONAL. Eu, Vanessa Gonçalves Bentes, Auxiliar Judiciário da 4ª Vara Penal, o digitei,
de ordem do Excelentíssimo Juiz.
Comarca de Ananindeua
ATO ORDINATÓRIO
(De acordo com o art. 93, XIV da CF/88, art. 162, §4º do CPC, do Provimento 006/2006-CJRMB, alterado
pelo Provimento 8/2014-CJRMB)
Processo: 0064717.17.2015.814.0006
Denunciado: J. O. D. S.
Advogado(a) de Defesa: Dr. EDIEL GAMA LOPES, OAB/PA 21906 (Procuração ID: 72858073, fls. 23)
Ananindeua, 13/09/2022.
Simone S da S Sampaio
Comarca de Ananindeua
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
EDITAIS
Luiziana Maria Henderson Guedes de Oliveira, Oficial do Cartório de Registros Civil Segundo Ofício da
Comarca de Belém do Estado do Pará, faz saber que pretendem contrair matrimônio os seguintes casais:
1- ROBERTH DA SILVA DIAS e TATIANNY FONSECA PINHEIRO. Ele é solteiro e Ela é solteira.
2- JOSÉ RICARDO GONÇALVES DA SILVA e CRISTIANE COSTA MÂNCIO. Ele é solteiro e Ela é
solteira.
3- RICARDO COSTA PINHEIRO e MANOELA GONÇALVES DE MORAES. Ele é solteiro e Ela é solteira.
4- JOSÉ CECIM RASSY FILHO e SHEYLA MUNIZ FURTADO. Ele é divorciado e Ela é solteira.
5- FELIPE AUGUSTO DA SILVA MACHADO e DANIELLY AMARAL BARRETO. Ele é solteiro e Ela é
solteira.
6- VITOR NAGAI YAMAKI e BRUNA FEIO DE OLIVEIRA. Ele é solteiro e Ela é solteira.
7- DANIEL TRINDADE RIBEIRO e BARBARA KELLY CAMPOS SALGADO. Ele é solteiro e Ela é solteira.
8- ULISSES TAVARES DE ARRUDA e ANALOU MESSIAS CASTRO. Ele é solteiro e Ela é solteira.
Eu, Luiziana Maria Henderson Guedes de Oliveira, oficial, o fiz publicar. Belém, 12 de setembro de 2022.
Faço saber por lei que pretendem casar-se e apresentaram os documentos exigidos por lei:
EVERALDO SALDANHA BRAGA e ERICA KEIDE RIBEIRO DOURADO. Ele divorciado, Ela solteira.
JOSÉ ROBERTO DE ARAGÃO SOUZA e LOURDES NAZARÉ DE LIMA SOUZA. Ele divorciado, Ela
divorciada.
Se alguém souber de impedimentos denuncie-o na forma da Lei. E Eu, Acilino Aragão Mendes, Oficial do
Cartório Val-de-Cães, Comarca de Belém Estado do Pará, faço afixação deste, neste Oficio e sua
publicação no Diário de Justiça. Belém, 13 de setembro de 2022.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
Conrrado Rezende Soares, Oficial Registrador do Cartório de Registros Civil do Terceiro Ofício da
Comarca de Belém, Estado do Pará, faz saber que pretendem contrair matrimônio os seguintes casais:
1. ANDRÉ BARBOSA DO CARMO e SOLANGE SILVA GONÇALVES. Ele é solteiro e Ela é solteira.
2. ALAN MARCOS PINTO COSTA e RISALVA JAYNE MONTEIRO DE LIMA. Ele é solteiro e Ela é
solteira.
3. LIDINALDO PACHECO MARINHO e ANNA MICHELLE DA SILVA GATO. Ele é solteiro e Ela é solteira.
4. EDUARDO ALBERTO SANTOS FURTADO e ANA VITÓRIA MORAES TORRES. Ele é solteiro e Ela é
solteira.
PROCESSO: 0829912-17.2020.8.14.0301
O(A) Dr(a). VALDEISE MARIA REIS BASTOS, Juiz(a) de Direito da 3ª Vara Cível e Empresarial de Belém,
faz saber a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que através deste Juízo e
Secretaria processaram-se os autos nº 0829912-17.2020.8.14.0301, da Ação de CURATELA que tem
como REQUERENTE: SILVANA MONTE TRINDADE DOS SANTOS, brasileira e FIRMINO GOUVEIA
DOS SANTOS, brasileiro, a interdição de ISABELLA TRINDADE GOUVEIA DOS SANTOS, brasileira,
nascida em 20/03/2002, filho(a) de Firmino Gouveia dos Santos e Silvana Monte Trindade dos Santos,
portadora de enfermidade mental que o impossibilita de praticar qualquer ato da vida civil, tendo sido
prolatada ao final da sentença, cuja parte final é a seguinte: ¿ ISTO POSTO, decido o
seguinte: Reconheço a incapacidade relativa do (a) interditando (a) ISABELLA TRINDADE GOUVEIA
DOS SANTOS, e, com fundamento no artigo 4º, III, do Código Civil, decreto-lhe a interdição, nomeando-
lhe, curadores os senhores FIRMINO GOUVEIA DOS SANTOS e SILVANA MONTE TRINDADE DOS
SANTOS, conforme artigo 1.767 e seguintes, do mesmo Código; Salvo os considerados personalíssimos
pelo ordenamento jurídico, fica o (a) interditado (a) impedido (a) de praticar pessoalmente, sem assistência
do (a) curador (a), todos os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação perante terceiros,
para si, seus herdeiros e dependentes, podendo fazê-los somente se devidamente assistido pelo curador
(a); O (a) curador (a), ora nomeado (a), deverá comparecer na secretaria o Juízo a fim de prestar o
compromisso de bem e fielmente exercer o encargo, firmando o competente termo; O (a) curador (a) não
tem poderes para vender, permutar e onerar bens imóveis da (o) interditada (o). O (a) curador (a) não tem
poderes para contrair empréstimos em nome do (a) interditado (a). Ditas restrições devem constar nos
termos de curatela. Expeça-se Mandado de Registro da presente Interdição e Curatela, a fim de que o
Senhor Oficial do Cartório de Registro Civil Comarca promova o cumprimento ao artigo 92, Lei 6.015/73;
Expeça-se mandado de averbação para constar no registro de nascimento ou casamento do (a) interditado
(a) que foi decretada a interdição e nomeado curador (a) a (o) mesmo (a); e Oficie-se a Receita Federal
informando sobre a interdição e curatela, do (a) interditado (a). Caso seja eleitor, expeça-se oficio ao
Cartório Eleitoral comunicando da sentença que decretou interdição e curatela, do (a) interditado (a).
Custas pelo autor, caso não seja beneficiário da justiça gratuita. Transitada em julgado, cumprida a
decisão, arquive-se em definitivo, observando-se as cautelas de estilo. Publique-se em conformidade com
o art.755, §3º, do CPC. Registre-se. Intimem-se. Dê ciência ao Ministério Público. Expeça-se o necessário.
Cumpra-se. P.R.I.C. Após, com o trânsito em julgado, estando o feito devidamente certificado,
ARQUIVEM-SE, observadas as cautelas de praxe. Belém/PA; VALDEISE MARIA REIS BASTOS Juíza de
Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital. Belém, em 6 de setembro de 2022
Juiz(a) de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
COMARCA DE MARABÁ
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DO PARÁ
O Excelentíssimo Sr. Dr. AMARILDO JOSÉ MAZUTTI, Juiz de Direito Titular da Região Agrária de
Marabá, Estado do Pará, república Federativa do Brasil na Forma da Lei etc... FAZ SABER a todos quanto
o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem que, perante o Juízo da Região Agrária de Marabá e
expediente da Secretaria da Região Agrária de Marabá e Comarca de Marabá, se processam os autos de
Ação Civil Pública - Processo Nº 0008557-08.2012.8.14.0028, em que figura como requerente:
ASSOCIAÇÃO RURAL TERRA PROMETIDA e requerida NEUZA MARIA SANTIS SEMINOTTI. Em
razão da notícia constante nos autos de que A REQUERIDA encontra-se em local incerto e não sabido,
pelo presente edital fica a requerida devidamente CITADA para, querendo, apresentar contestação ao
pedido no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de revelia e presunção de veracidade dos fatos articulados
na inicial, nos termos do art. 334 e 344 do CPC. E, para que ninguém possa alegar ignorância no presente
ou no futuro, será o edital publicado no Diário de Justiça Eletrônico do Estado do Pará e afixado no átrio
da Vara Agrária de Marabá, na forma da Lei, informando que este Juízo Funciona das 08:00 às 14:00
horas, na Rodovia Transamazônica, s/n Agrópolis do INCRA, Amapá, Estado do Pará. EXPEDIDO nesta
cidade de Marabá, 26 dias do mês de SETEMBRO de 2022. Eu, Alline Nazareth Raiol Sousa Pereira,
Diretora de Secretaria, este digitei e o subscrevo (art. 1º, § 3º do Provimento nº 006/2006-CJRMB c/c
006/2009-CJCI). Alline Nazareth Raiol Sousa Pereira. Diretora de Secretaria. Região Agrária de Marabá.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
COMARCA DE SANTARÉM
E D I T A L D E I N T I M AÇÃO
P R A Z O 15 D I A S
O Dr. Flávio Oliveira Lauande, MM. Juiz de Direito Titular da Vara de Execução Penal da Comarca de
Santarém, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, no uso de suas atribuições legais, etc..
FAZ SABER a quem este ler ou dele tomar conhecimento, INTIME-SE o apenado RODRIGO MARTINS
DA SILVA, brasileiro, filho de Guilherme Martins da Silva e Maria Erlinda Martins da Silva, nascido em
07/04/1987, atualmente em lugar incerto e não sabido, para que mantenha contato com o setor
interdisciplinar da Vara de Execução Penal desta Comarca, através do aplicativo WhatsApp (93) 99134-
6704, com a finalidade de dar início ao cumprimento da pena que lhe foi imposta nos autos do processo nº
0004804-71.2012.814.0051, FICANDO DESDE JÁ CIENTE QUE CASO NÃO CUMPRA AO
DETERMINADO NESTE EDITAL ESTARÁ SUJEITO A REGRESSÃO DE REGIME OU A OUTRA
SANÇÃO. CUMPRA-SE. Dado e passado nesta cidade de Santarém, Estado do Pará, Secretaria da Vara
de Execução Penal de Santarém, aos 12 dias do mês de setembro de 2022. Eu, ____, Ádria Gonçalves
Vinhote, Analista Judiciário, digitei e subscrevo.
MEDIDAS PROTETIVAS
Requerente: A. M.C. D. S
FINALIDADE: INTIMAR o REQUERIDO, acima qualificado, da ação em epigrafe, para que no prazo de 15
(cinco) dias apresente agravo de instrumento, quanto a matéria fática disponível, podendo ser-lhe
nomeado curador especial em caso de revelia (art.257, IV do CPC/2015) iniciando a contagem do primeiro
dia útil seguinte ao fim do prazo de 20 (vinte) dias (art.231,IV, CPC/2015: III ¿ DISPOSITIVO ANTE o
exposto, ANTE o exposto, tendo em vista estarem presentes os requisitos da medida antecipatória de
tutela prevista no art. 300 do CPC/15, DEFIRO, liminarmente, as seguintes medidas protetivas, conforme
previsto nos artigos 22 e 23 da Lei nº: 11.340/2006: EM DESFAVOR DO REQUERIDO: I) - Afastamento
do lar onde convive com a vítima, podendo retirar os seus pertences de uso pessoais, acompanhado do
Oficial de Justiça; II) ¿ PROIBIÇO DE APROXIMAÇO DA OFENDIDA, DE SEUS FAMILIARES E
TESTEMUNHAS, PELO QUE FIXO O LIMITE MÍNIMO DE 100 METROS DE DISTÂNCIA ENTRE O
AGRESSOR E ELA; III) Proibição de dirigir a palavra ou ter contato com a vítima, seus familiares e
testemunhas seja pessoalmente, seja por telefone ou qualquer outro meio de comunicação; IV) Proibição
de frequentar os lugares comumente frequentados pela vítima, notadamente o local de trabalho e/ou
estudo desta e sua residência. Intime-se o requerido para imediato cumprimento desta decisão,
advertindo-o de que, em caso de desobediência, sua prisão preventiva poderá ser decretada, caso haja
procedimento criminal em tramitação, ou, poderá acarretar a fixação de outras medidas mais rígidas,
inclusive multa pecuniária no valor de 01 a 10 salários mínimos revertidos para a ofendida, uma vez que o
descumprimento de ordem judicial configura ato atentatório à dignidade da justiça, conforme art. 77 do
CPC/15. Ademais, o descumprimento de medidas protetivas de urgência poderá acarretar a
caracterização do crime próprio, previsto no art. 24-A Lei nº 11.340/2006 (incluído pela Lei nº 13.641,
publicada em 04/04/2018). Intime-se a vítima para ciência desta decisão. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Comarca de Santarém Av. Mendonça Furtado, s/n, Bairro
Liberdade, Santarém ¿ Pará, CEP 68040-050, Tel. 3064-9235 Advirta-se o requerido, que caso não haja a
interposição de agravo de instrumento, no prazo de 15 dias, a contar da intimação, a presente decisão
restará estabilizada, conforme prevê o art. 304 do NCPC e o processo será extinto. Na hipótese do
parágrafo anterior, deverá a secretaria certificar a inexistência de agravo de instrumento e remeter os
autos ao gabinete conclusos para sentença de extinção. Caso contrário, deverá aguardar o prazo previsto
no art. 1018, §2º do NCPC e, após certificado, fazer conclusão de rotina. Havendo recurso de agravo será
designada audiência de conciliação, caso pertinente, prosseguindo-se com as demais fases do rito
comum. Comunique-se à Autoridade Policial a fim de efetivar o cumprimento das medidas acima impostas.
Cumpra-se com urgência, em razão do perigo iminente que corre a vítima. Expedientes necessários.
Santarém, 05 de agosto de 2021. Gabriel veloso de Araújo Juiz de Direito Plantonista
MEDIDAS PROTETIVAS
Requerente: L. S. B.
FINALIDADE: INTIMAR o REQUERIDO, acima qualificado, da ação em epigrafe, para que no prazo de 15
(cinco) dias apresente agravo de instrumento, quanto a matéria fática disponível, podendo ser-lhe
nomeado curador especial em caso de revelia (art.257, IV do CPC/2015) iniciando a contagem do primeiro
dia útil seguinte ao fim do prazo de 20 (vinte) dias (art.231,IV, CPC/2015: III ¿ DISPOSITIVO ANTE o
exposto, tendo em vista estarem presentes os requisitos da medida antecipatória de tutela prevista no art.
300 do CPC/15, DEFIRO, liminarmente, as seguintes medidas protetivas, conforme previsto nos
artigos 22 e 23 da Lei nº: 11.340/2006:
I) ¿ Proibição de perseguir, intimidar, ameaçar a ofendida ou fazer uso de qualquer método que
prejudique ou ponha em risco a sua vida, sua integridade física e psíquica, bem como sua
propriedade;
II) ¿ Proibição de aproximação da vítima e seus familiares, pelo que fixo o limite mínimo de 100
metros de distância.
III) Proibição de dirigir a palavra ou ter contato com a requerente, seja pessoalmente, seja por
telefone ou qualquer outro meio de comunicação;
Intime-se a vítima por telefone, considerando medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo
novo coronavírus (COVID-19). Caso infrutífera essa diligência, expeça-se, imediatamente, o
mandado de intimação que deverá ser cumprido pelo (a) Oficial (a) de Justiça, dentro do prazo
legal.
Deve o(a) oficial(a) de justiça ou a quem realizar a intimação da ofendida, esclarecê-la, nos termos
do art. 3º, § 3º, da RESOLUÇÃO nº 346, do Conselho Nacional de Justiça, que, em caso de
descumprimento das medidas, deverá comunicar imediatamente a autoridade policial, através
da Delegacia da Mulher (DEAM - Av. Sérgio Henn, 70, Bairro Interventoria, com atendimento presencial
de Segunda a sexta-feira, das 08h às 18h), ou da Seccional da Polícia Civil (Travessa Silvino Pinto, s/n
entre Marechal Rondon e Borges Leal, bairro Nossa Senhora das Graças, em finais de semana, feriado ou
turno da noite), bem como acionamento da Polícia Militar através do número 190, em caso de
atendimento imediato no local dos fatos.
de Santarém, Av. Mendonça Furtado, s/n, Bairro Liberdade), através do telefone nº (93) 3064-9222, ou,
ainda, pelo e-mail mulhersantarem@tjpa.jus.br, devendo ser adotadas pela Vara as medidas
pertinentes para o acolhimento psicossocial da mulher e informações à mulher.
Consoante a Lei nº 13.894/2019, encaminho a vítima para atendimento prioritário nos serviços de
assistência judiciária, a fim de ajuizar as ações de divórcio, separação, anulação de casamento ou
dissolução de união estável, guarda/visitas e/ou alimentos junto à Defensoria Pública do Estado do
Pará ou junto ao CEJUSC, nesta Comarca.
Para o aperfeiçoamento do ato de intimação do requerido por meio eletrônico, deve o Oficial de
Justiça certificar-se acerca da identificação do promovido, juntando aos autos cópia de um documento de
identidade com foto, bem como comprovação da intimação.
ADVIRTA-SE O REQUERIDO que, caso não haja a interposição de recurso agravo de instrumento no
prazo de 15 dias, ou outro tipo de defesa, a contar da juntada do mandado de intimação nos autos, a
presente decisão restará ESTABILIZADA e o processo será extinto, com MANUTENÇÃO DAS
MEDIDAS PROTETIVAS IMPOSTAS, INDEPENDENTEMENTE DE PRODUÇÃO DE PROVAS, com
prazo de validade a ser fixado por ocasião da prolação da sentença.
Havendo recurso de agravo ou qualquer outro meio de defesa, será designada audiência de justificação,
caso pertinente, prosseguindo-se com as demais fases do rito comum.
Não localizado o requerido, intime-se a promovente para indicar o endereço atualizado dele, em 05 dias.
Esgotadas todas as possibilidades de intimação pessoal do requerido, intime-se por edital (ENUNCIADO
43/FONAVID).
Cumpra-se com URGÊNCIA, dentro do PRAZO DE 48 HORAS, em razão do perigo iminente que corre a
vítima, nos termos da Resolução nº 346/2020 do CNJ, destacando que é cabível a intimação por hora
certa de medidas protetivas de urgência, nos termos do art. 362, do CPP e arts. 252,253,254, do CPC
(Enunciado 42/FONAVID). Caso necessário, autorizo o cumprimento do mandado no PLANTÃO.
Por não vislumbrar na espécie, diante da natureza da controvérsia posta em debate, a possibilidade de
composição consensual, deixo de designar a audiência a que alude o disposto no artigo 334 do Código de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
Processo Civil.
Dispensável a comunicação por ofício à Autoridade Policial a fim de efetivar o cumprimento das medidas
acima impostas, vez que possui acesso ao sistema PJE.
O presente feito deverá ser autuado em segredo de justiça, com base no art. 189, II e III, do Código de
Processo Civil - ENUNCIADO 34 do FONAVID.
Fica desde já deferido o cumprimento em horário especial e requisição de força policial, caso
necessário.
(Assinado digitalmente)
Juiz de Direito, titular da Vara Agrária, respondendo cumulativamente pela Vara do Juizado da Violência
Doméstica e
MEDIDAS PROTETIVAS
Requerente: J. D. M. B.
FINALIDADE: INTIMAR o REQUERIDO, acima qualificado, da ação em epigrafe, para que no prazo de 15
(cinco) dias apresente agravo de instrumento, quanto a matéria fática disponível, podendo ser-lhe
nomeado curador especial em caso de revelia (art.257, IV do CPC/2015) iniciando a contagem do primeiro
dia útil seguinte ao fim do prazo de 20 (vinte) dias (art.231,IV, CPC/2015: III ¿ DISPOSITIVO ANTE o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
exposto, tendo em vista estarem presentes os requisitos da medida antecipatória de tutela prevista no art.
300 do CPC/15, DEFIRO, liminarmente, as seguintes medidas protetivas, conforme previsto nos
artigos 22 e 23 da Lei nº: 11.340/2006:
I) ¿ Proibição de perseguir, intimidar, ameaçar a ofendida ou fazer uso de qualquer método que
prejudique ou ponha em risco a sua vida, sua integridade física e psíquica, bem como sua
propriedade;
II) ¿ Proibição de aproximação da vítima e seus familiares, pelo que fixo o limite mínimo de 100
metros de distância mantido o direito de convivência do requerido com o(s) filho(s) comum(s),
desde que através de terceira pessoa, a fim de garantir o cumprimento da medida;
III) Proibição de dirigir a palavra ou ter contato com a requerente, seja pessoalmente, seja por
telefone ou qualquer outro meio de comunicação;
Intime-se a vítima por telefone, considerando medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo
novo coronavirus (COVID-19). Caso infrutífera essa diligência, expeça-se, imediatamente, o
mandado de intimação que deverá ser cumprido pelo(a) Oficial(a) de Justiça, dentro do prazo legal.
Deve o(a) oficial(a) de justiça ou a quem realizar a intimação da ofendida, esclarecê-la, nos termos
do art. 3º, § 3º, da RESOLUÇÃO nº 346, do Conselho Nacional de Justiça, que, em caso de
descumprimento das medidas, deverá comunicar imediatamente a autoridade policial, através
da Delegacia da Mulher (DEAM - Av. Sérgio Henn, 70, Bairro Interventoria, com atendimento presencial
de Segunda a sexta-feira, das 08h às 18h), ou da Seccional da Polícia Civil (Travessa Silvino Pinto, s/n
entre Marechal Rondon e Borges Leal, bairro Nossa Senhora das Graças, em finais de semana, feriado ou
turno da noite), bem como acionamento da Polícia Militar através do número 190, em caso de
atendimento imediato no local dos fatos.
Consoante a Lei nº 13.894/2019, encaminho a vítima para atendimento prioritário nos serviços de
assistência judiciária, a fim de ajuizar as ações de divórcio, separação, anulação de casamento ou
dissolução de união estável, guarda/visitas e/ou alimentos junto à Defensoria Pública do Estado do
Pará ou junto ao CEJUSC, nesta Comarca.
Para o aperfeiçoamento do ato de intimação do requerido por meio eletrônico, deve o Oficial de
Justiça certificar-se acerca da identificação do promovido, juntando aos autos cópia de um documento de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
ADVIRTA-SE O REQUERIDO que, caso não haja a interposição de recurso agravo de instrumento no
prazo de 15 dias, ou outro tipo de defesa, a contar da juntada do mandado de intimação nos autos, a
presente decisão restará ESTABILIZADA e o processo será extinto, com MANUTENÇÃO DAS
MEDIDAS PROTETIVAS IMPOSTAS, INDEPENDENTEMENTE DE PRODUÇÃO DE PROVAS, com
prazo de validade a ser fixado por ocasião da prolação da sentença.
Havendo recurso de agravo ou qualquer outro meio de defesa, será designada audiência de justificação,
caso pertinente, prosseguindo-se com as demais fases do rito comum.
Não localizado o requerido, intime-se a promovente para indicar o endereço atualizado dele, em 05 dias.
Esgotadas todas as possibilidades de intimação pessoal do requerido, intime-se por edital (ENUNCIADO
43/FONAVID).
Cumpra-se com URGÊNCIA, dentro do PRAZO DE 48 HORAS, em razão do perigo iminente que corre a
vítima, nos termos da Resolução nº 346/2020 do CNJ, destacando que é cabível a intimação por hora
certa de medidas protetivas de urgência, nos termos do art. 362, do CPP e arts. 252,253,254, do CPC
(Enunciado 42/FONAVID). Caso necessário, autorizo o cumprimento do mandado no PLANTÃO.
Por não vislumbrar na espécie, diante da natureza da controvérsia posta em debate, a possibilidade de
composição consensual, deixo de designar a audiência a que alude o disposto no artigo 334 do Código de
Processo Civil.
Dispensável a comunicação por ofício à Autoridade Policial a fim de efetivar o cumprimento das medidas
acima impostas, vez que possui acesso ao sistema PJE.
Fica desde já deferido o cumprimento em horário especial e requisição de força policial, caso necessário.
O presente feito deverá ser autuado em segredo de justiça, com base no art. 189, II e III, do Código de
Processo Civil - ENUNCIADO 34 do FONAVID.
(Assinado digitalmente)
IB SALES TAPAJÓS
MEDIDAS PROTETIVAS
Requerente: S. P
REQUERIDO: ANGLESON WILLIAN DOS SANTOS, atualmente em local incerto e não sabido.
FINALIDADE: INTIMAR o REQUERIDO, acima qualificado, da ação em epigrafe, para que no prazo de 15
(cinco) dias apresente agravo de instrumento, quanto a matéria fática disponível, podendo ser-lhe
nomeado curador especial em caso de revelia (art.257, IV do CPC/2015) iniciando a contagem do primeiro
dia útil seguinte ao fim do prazo de 20 (vinte) dias (art.231,IV, CPC/2015: III ¿ DISPOSITIVO ANTE o
exposto, tendo em vista estarem presentes os requisitos da medida antecipatória de tutela prevista no art.
300 do CPC/15, DEFIRO, liminarmente, as seguintes medidas protetivas, conforme previsto nos
artigos 22 e 23 da Lei nº: 11.340/2006:
I) Afastamento do lar onde convive com a vítima, podendo retirar os seus pertences de uso
pessoais, acompanhado do Oficial de Justiça;
II) ¿ Proibição de perseguir, intimidar, ameaçar a ofendida ou fazer uso de qualquer método que
prejudique ou ponha em risco a sua vida, sua integridade física e psíquica, bem como sua
propriedade;
III) ¿ Proibição de aproximação da vítima e seus familiares, pelo que fixo o limite mínimo de 100
metros de distância mantido o direito de convivência do requerido com o(s) filho(s) comum(s),
desde que através de terceira pessoa, a fim de garantir o cumprimento da medida;
IV) Proibição de dirigir a palavra ou ter contato com a requerente, seja pessoalmente, seja por
telefone ou qualquer outro meio de comunicação;
Intime-se a vítima por telefone, considerando medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
Deve o(a) oficial(a) de justiça ou a quem realizar a intimação da ofendida, esclarecê-la, nos termos
do art. 3º, § 3º, da RESOLUÇÃO nº 346, do Conselho Nacional de Justiça, que, em caso de
descumprimento das medidas, deverá comunicar imediatamente a autoridade policial, através
da Delegacia da Mulher (DEAM - Av. Sérgio Henn, 70, Bairro Interventoria, com atendimento presencial
de Segunda a sexta-feira, das 08h às 18h), ou da Seccional da Polícia Civil (Travessa Silvino Pinto, s/n
entre Marechal Rondon e Borges Leal, bairro Nossa Senhora das Graças, em finais de semana, feriado ou
turno da noite), bem como acionamento da Polícia Militar através do número 190, em caso de
atendimento imediato no local dos fatos.
Consoante a Lei nº 13.894/2019, encaminho a vítima para atendimento prioritário nos serviços de
assistência judiciária, a fim de ajuizar as ações de divórcio, separação, anulação de casamento ou
dissolução de união estável, guarda/visitas e/ou alimentos junto à Defensoria Pública do Estado do
Pará ou junto ao CEJUSC, nesta Comarca.
Para o aperfeiçoamento do ato de intimação do requerido por meio eletrônico, deve o Oficial de
Justiça certificar-se acerca da identificação do promovido, juntando aos autos cópia de um documento de
identidade com foto, bem como comprovação da intimação.
ADVIRTA-SE O REQUERIDO que, caso não haja a interposição de recurso agravo de instrumento no
prazo de 15 dias, ou outro tipo de defesa, a contar da juntada do mandado de intimação nos autos, a
presente decisão restará ESTABILIZADA e o processo será extinto, com MANUTENÇÃO DAS
MEDIDAS PROTETIVAS IMPOSTAS, INDEPENDENTEMENTE DE PRODUÇÃO DE PROVAS, com
prazo de validade a ser fixado por ocasião da prolação da sentença.
Havendo recurso de agravo ou qualquer outro meio de defesa, será designada audiência de justificação,
caso pertinente, prosseguindo-se com as demais fases do rito comum.
Não localizado o requerido, intime-se a promovente para indicar o endereço atualizado dele, em 05 dias.
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Esgotadas todas as possibilidades de intimação pessoal do requerido, intime-se por edital (ENUNCIADO
43/FONAVID).
Cumpra-se com URGÊNCIA, dentro do PRAZO DE 48 HORAS, em razão do perigo iminente que corre a
vítima, nos termos da Resolução nº 346/2020 do CNJ, destacando que é cabível a intimação por hora
certa de medidas protetivas de urgência, nos termos do art. 362, do CPP e arts. 252,253,254, do CPC
(Enunciado 42/FONAVID). Caso necessário, autorizo o cumprimento do mandado no PLANTÃO.
Por não vislumbrar na espécie, diante da natureza da controvérsia posta em debate, a possibilidade de
composição consensual, deixo de designar a audiência a que alude o disposto no artigo 334 do Código de
Processo Civil.
Dispensável a comunicação por ofício à Autoridade Policial a fim de efetivar o cumprimento das medidas
acima impostas, vez que possui acesso ao sistema PJE.
Fica desde já deferido o cumprimento em horário especial e requisição de força policial, caso necessário.
O presente feito deverá ser autuado em segredo de justiça, com base no art. 189, II e III, do Código de
Processo Civil - ENUNCIADO 34 do FONAVID.
IB SALES TAPAJÓS
MEDIDAS PROTETIVAS
Requerente: G.A. B
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FINALIDADE: INTIMAR o REQUERIDO, acima qualificado, da ação em epigrafe, para que no prazo de 15
(cinco) dias apresente agravo de instrumento, quanto a matéria fática disponível, podendo ser-lhe
nomeado curador especial em caso de revelia (art.257, IV do CPC/2015) iniciando a contagem do primeiro
dia útil seguinte ao fim do prazo de 20 (vinte) dias (art.231,IV, CPC/2015: III ¿ DISPOSITIVO ANTE o
exposto, tendo em vista estarem presentes os requisitos da medida antecipatória de tutela prevista no art.
300 do CPC/15, DEFIRO, liminarmente, as seguintes medidas protetivas, conforme previsto nos
artigos 22 e 23 da Lei nº: 11.340/2006:
I) ¿ Proibição de perseguir, intimidar, ameaçar a ofendida ou fazer uso de qualquer método que
prejudique ou ponha em risco a sua vida, sua integridade física e psíquica, bem como sua
propriedade;
II) ¿ Proibição de aproximação da vítima e seus familiares, pelo que fixo o limite mínimo de 100
metros de distância;
III) Proibição de dirigir a palavra ou ter contato com a requerente, seja pessoalmente, seja por
telefone ou qualquer outro meio de comunicação;
Intime-se a vítima por telefone, considerando medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo
novo coronavirus (COVID-19). Caso infrutífera essa diligência, expeça-se, imediatamente, o
mandado de intimação que deverá ser cumprido pelo(a) Oficial(a) de Justiça, dentro do prazo legal.
Deve o(a) oficial(a) de justiça ou a quem realizar a intimação da ofendida, esclarecê-la, nos termos
do art. 3º, § 3º, da RESOLUÇÃO nº 346, do Conselho Nacional de Justiça, que, em caso de
descumprimento das medidas, deverá comunicar imediatamente a autoridade policial, através
da Delegacia da Mulher (DEAM - Av. Sérgio Henn, 70, Bairro Interventoria, com atendimento presencial
de Segunda a sexta-feira, das 08h às 18h), ou da Seccional da Polícia Civil (Travessa Silvino Pinto, s/n
entre Marechal Rondon e Borges Leal, bairro Nossa Senhora das Graças, em finais de semana, feriado ou
turno da noite), bem como acionamento da Polícia Militar através do número 190, em caso de
atendimento imediato no local dos fatos.
Consoante a Lei nº 13.894/2019, encaminho a vítima para atendimento prioritário nos serviços de
assistência judiciária, a fim de ajuizar as ações de divórcio, separação, anulação de casamento ou
dissolução de união estável, guarda/visitas e/ou alimentos junto à Defensoria Pública do Estado do Pará
, a qual está excepcionalmente atendendo de forma remota, através do e-mail: dppa.nrba@gmail.com.br e
telefones (93) 99187-0815 e 998114-8216; ou junto ao CEJUSC, por meio do e-mail:
cejuscsantarem@tjpa.jus.br.
caso de desobediência sua PRISÃO PREVENTIVA poderá ser decretada (art. 313, III, CPP), ou,
poderá acarretar a fixação de outras medidas mais rígidas, inclusive multa pecuniária no valor de 01 a 10
salários mínimos revertido para a ofendida, uma vez que o descumprimento de ordem judicial configura
ato atentatório à dignidade da justiça, conforme art. 77 do CPC/15.
Para o aperfeiçoamento do ato de intimação do requerido por meio eletrônico, deve o Oficial de
Justiça certificar-se acerca da identificação do promovido, juntando aos autos cópia de um documento de
identidade com foto, bem como comprovação da intimação.
ADVIRTA-SE O REQUERIDO que, caso não haja a interposição de recurso agravo de instrumento no
prazo de 15 dias, ou outro tipo de defesa, a contar da juntada do mandado de intimação nos autos, a
presente decisão restará ESTABILIZADA e o processo será extinto, com MANUTENÇÃO DAS
MEDIDAS PROTETIVAS IMPOSTAS, INDEPENDENTEMENTE DE PRODUÇÃO DE PROVAS, com
prazo de validade a ser fixado por ocasião da prolação da sentença.
Havendo recurso de agravo ou qualquer outro meio de defesa, será designada audiência de justificação,
caso pertinente, prosseguindo-se com as demais fases do rito comum.
Não localizado o requerido, intime-se a promovente para indicar o endereço atualizado dele, em 05 dias.
Esgotadas todas as possibilidades de intimação pessoal do requerido, intime-se por edital (ENUNCIADO
43/FONAVID).
Cumpra-se com URGÊNCIA, dentro do PRAZO DE 48 HORAS, em razão do perigo iminente que corre a
vítima, nos termos da Resolução nº 346/2020 do CNJ, destacando que é cabível a intimação por hora
certa de medidas protetivas de urgência, nos termos do art. 362, do CPP e arts. 252,253,254, do CPC
(Enunciado 42/FONAVID). Caso necessário, autorizo o cumprimento do mandado no PLANTÃO.
Por não vislumbrar na espécie, diante da natureza da controvérsia posta em debate, a possibilidade de
composição consensual, deixo de designar a audiência a que alude o disposto no artigo 334 do Código de
Processo Civil.
Dispensável a comunicação por ofício à Autoridade Policial a fim de efetivar o cumprimento das medidas
acima impostas, vez que possui acesso ao sistema PJE.
Fica desde já deferido o cumprimento em horário especial e requisição de força policial, caso necessário.
(Assinado digitalmente)
RAFAEL GREHS
MEDIDAS PROTETIVAS
Requerente: O. B. D. J. D. S
REQUERIDO: ODENILDO MENDES DOS SANTOS , atualmente em local incerto e não sabido.
FINALIDADE: INTIMAR o REQUERIDO, acima qualificado, da ação em epigrafe, para que no prazo de 15
(cinco) dias apresente agravo de instrumento, quanto a matéria fática disponível, podendo ser-lhe
nomeado curador especial em caso de revelia (art.257, IV do CPC/2015) iniciando a contagem do primeiro
dia útil seguinte ao fim do prazo de 20 (vinte) dias (art.231,IV, CPC/2015: III ¿ DISPOSITIVO ANTE o
exposto, Com fulcro nos dispositivos da Lei 11.340/06 concedo em favor da vítima as seguintes medidas
protetivas de urgência:
II) ¿ Contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação;
III) Proibição de frequentar bares, boates e estabelecimentos onde venda bebida alcoólica;
inclusive a residência da vítima.
Intime-se o requerido para imediato cumprimento desta decisão, advertindo-o de que, em caso de
desobediência, sua prisão preventiva poderá ser decretada, caso haja procedimento criminal em
tramitação, ou, poderá acarretar a fixação de outras medidas mais rígidas, inclusive multa pecuniária no
valor de 01 a 10 salários mínimos revertido para a ofendida, uma vez que o descumprimento de ordem
judicial configura ato atentatório à dignidade da justiça, conforme art. 77 do CPC/15.
Advirta-se o requerido, que caso não haja a interposição de agravo de instrumento, no prazo de 15 dias, a
contar da intimação, a presente decisão restará estabilizada, conforme prevê o art. 304 do NCPC e o
processo será extinto.
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Havendo recurso de agravo será designada audiência de conciliação, caso pertinente, prosseguindo-se
com as demais fases do rito comum.
Intime-se a vítima para ciência desta decisão, bem como para constituir advogado para prosseguir com o
feito, não podendo, deve ser encaminhada à Defensoria Pública, nos termos do Artigo 18, II, da Lei
11.340/2006.
Comunique-se à Autoridade Policial a fim de efetivar o cumprimento das medidas acima impostas.
MEDIDAS PROTETIVAS
Requerente: C. D. O. D
REQUERIDO: MARCUS ANTONIO ALVES DA SILVA, atualmente em local incerto e não sabido.
FINALIDADE: INTIMAR o REQUERIDO, acima qualificado, da ação em epigrafe, para que no prazo de 15
(cinco) dias apresente agravo de instrumento, quanto a matéria fática disponível, podendo ser-lhe
nomeado curador especial em caso de revelia (art.257, IV do CPC/2015) iniciando a contagem do primeiro
dia útil seguinte ao fim do prazo de 20 (vinte) dias (art.231,IV, CPC/2015: III ¿ DISPOSITIVO ANTE o
exposto, tendo em vista estarem presentes os requisitos da medida antecipatória de tutela prevista no art.
300 do CPC/15, DEFIRO, liminarmente, as seguintes medidas protetivas, conforme previsto nos
artigos 22 e 23 da Lei nº: 11.340/2006:
I) ¿ Proibição de perseguir, intimidar, ameaçar a ofendida ou fazer uso de qualquer método que
prejudique ou ponha em risco a sua vida, sua integridade física e psíquica, bem como sua
propriedade;
II) ¿ Proibição de aproximação da vítima e seus familiares, pelo que fixo o limite mínimo de 100
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metros de distância;
III) Proibição de dirigir a palavra ou ter contato com a requerente, seja pessoalmente, seja por
telefone ou qualquer outro meio de comunicação;
Intime-se a vítima por telefone, considerando medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo
novo coronavirus (COVID-19). Caso infrutífera essa diligência, expeça-se, imediatamente, o
mandado de intimação que deverá ser cumprido pelo(a) Oficial(a) de Justiça, dentro do prazo legal.
Deve o(a) oficial(a) de justiça ou a quem realizar a intimação da ofendida, esclarecê-la, nos termos
do art. 3º, § 3º, da RESOLUÇÃO nº 346, do Conselho Nacional de Justiça, que, em caso de
descumprimento das medidas, deverá comunicar imediatamente a autoridade policial, através
da Delegacia da Mulher (DEAM - Av. Sérgio Henn, 70, Bairro Interventoria, com atendimento presencial
de Segunda a sexta-feira, das 08h às 18h), ou da Seccional da Polícia Civil (Travessa Silvino Pinto, s/n
entre Marechal Rondon e Borges Leal, bairro Nossa Senhora das Graças, em finais de semana, feriado ou
turno da noite), bem como acionamento da Polícia Militar através do número 190, em caso de
atendimento imediato no local dos fatos.
Consoante a Lei nº 13.894/2019, encaminho a vítima para atendimento prioritário nos serviços de
assistência judiciária, a fim de ajuizar as ações de divórcio, separação, anulação de casamento ou
dissolução de união estável, guarda/visitas e/ou alimentos junto à Defensoria Pública do Estado do Pará
, a qual está excepcionalmente atendendo de forma remota, através do e-mail: dppa.nrba@gmail.com.br e
telefones (93) 99187-0815 e 998114-8216; ou junto ao CEJUSC, por meio do e-mail:
cejuscsantarem@tjpa.jus.br.
Para o aperfeiçoamento do ato de intimação do requerido por meio eletrônico, deve o Oficial de
Justiça certificar-se acerca da identificação do promovido, juntando aos autos cópia de um documento de
identidade com foto, bem como comprovação da intimação.
ADVIRTA-SE O REQUERIDO que, caso não haja a interposição de recurso agravo de instrumento no
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
prazo de 15 dias, ou outro tipo de defesa, a contar da juntada do mandado de intimação nos autos, a
presente decisão restará ESTABILIZADA e o processo será extinto, com MANUTENÇÃO DAS
MEDIDAS PROTETIVAS IMPOSTAS, INDEPENDENTEMENTE DE PRODUÇÃO DE PROVAS, com
prazo de validade a ser fixado por ocasião da prolação da sentença.
Havendo recurso de agravo ou qualquer outro meio de defesa, será designada audiência de justificação,
caso pertinente, prosseguindo-se com as demais fases do rito comum.
Não localizado o requerido, intime-se a promovente para indicar o endereço atualizado dele, em 05 dias.
Esgotadas todas as possibilidades de intimação pessoal do requerido, intime-se por edital (ENUNCIADO
43/FONAVID).
Cumpra-se com URGÊNCIA, dentro do PRAZO DE 48 HORAS, em razão do perigo iminente que corre a
vítima, nos termos da Resolução nº 346/2020 do CNJ, destacando que é cabível a intimação por hora
certa de medidas protetivas de urgência, nos termos do art. 362, do CPP e arts. 252,253,254, do CPC
(Enunciado 42/FONAVID). Caso necessário, autorizo o cumprimento do mandado no PLANTÃO.
Por não vislumbrar na espécie, diante da natureza da controvérsia posta em debate, a possibilidade de
composição consensual, deixo de designar a audiência a que alude o disposto no artigo 334 do Código de
Processo Civil.
Dispensável a comunicação por ofício à Autoridade Policial a fim de efetivar o cumprimento das medidas
acima impostas, vez que possui acesso ao sistema PJE.
Fica desde já deferido o cumprimento em horário especial e requisição de força policial, caso necessário.
(Assinado digitalmente)
MEDIDAS PROTETIVAS
Requerente: S. M. P
FINALIDADE: INTIMAR o REQUERIDO, acima qualificado, da ação em epigrafe, para que no prazo de 15
(cinco) dias apresente agravo de instrumento, quanto a matéria fática disponível, podendo ser-lhe
nomeado curador especial em caso de revelia (art.257, IV do CPC/2015) iniciando a contagem do primeiro
dia útil seguinte ao fim do prazo de 20 (vinte) dias (art.231,IV, CPC/2015: III ¿ DISPOSITIVO ANTE o
exposto, tendo em vista estarem presentes os requisitos da medida antecipatória de tutela prevista no art.
300 do CPC/15, DEFIRO, liminarmente, as seguintes medidas protetivas, conforme previsto nos
artigos 22 e 23 da Lei nº: 11.340/2006:
I) ¿ Proibição de perseguir, intimidar, ameaçar a ofendida ou fazer uso de qualquer método que
prejudique ou ponha em risco a sua vida, sua integridade física e psíquica, bem como sua
propriedade;
II) ¿ Proibição de aproximação da vítima e seus familiares, pelo que fixo o limite mínimo de 100
metros de distância, mantido o direito de convivência do requerido com o(s) filho(s) comum(s),
desde que através de terceira pessoa, a fim de garantir o cumprimento da medida;
III) Proibição de dirigir a palavra ou ter contato com a requerente, seja pessoalmente, seja por
telefone ou qualquer outro meio de comunicação;
V) ¿ Pagamento de alimentos pelo requerido em favor de seu(s) filho(s), PELO PRAZO DE 06 (SEIS)
MESES, no montante de 30% (trinta por cento) do salário mínimo, a partir da intimação do
requerido do teor desta decisão, devendo o pagamento ser realizado todo dia 10 (dez) de cada mês,
à genitora do(s) menor(es), mediante recibo, sendo entregue por um terceiro, com o fim de garantir
o efetivo cumprimento das presentes medidas.
Intime-se a vítima por telefone, considerando medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo
novo coronavirus (COVID-19). Caso infrutífera essa diligência, expeça-se, imediatamente, o
mandado de intimação que deverá ser cumprido pelo(a) Oficial(a) de Justiça, dentro do prazo legal.
Deve o(a) oficial(a) de justiça ou a quem realizar a intimação da ofendida, esclarecê-la, nos termos
do art. 3º, § 3º, da RESOLUÇÃO nº 346, do Conselho Nacional de Justiça, que, em caso de
descumprimento das medidas, deverá comunicar imediatamente a autoridade policial, através
da Delegacia da Mulher (DEAM - Av. Sérgio Henn, 70, Bairro Interventoria, com atendimento presencial
de Segunda a sexta-feira, das 08h às 18h), ou da Seccional da Polícia Civil (Travessa Silvino Pinto, s/n
entre Marechal Rondon e Borges Leal, bairro Nossa Senhora das Graças, em finais de semana, feriado ou
turno da noite), bem como acionamento da Polícia Militar através do número 190, em caso de
atendimento imediato no local dos fatos.
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Consoante a Lei nº 13.894/2019, encaminho a vítima para atendimento prioritário nos serviços de
assistência judiciária, a fim de ajuizar as ações de divórcio, separação, anulação de casamento ou
dissolução de união estável, guarda/visitas e/ou alimentos junto à Defensoria Pública do Estado do Pará
ou junto ao CEJUSC, nesta Comarca.
Para o aperfeiçoamento do ato de intimação do requerido por meio eletrônico, deve o Oficial de
Justiça certificar-se acerca da identificação do promovido, juntando aos autos cópia de um documento de
identidade com foto, bem como comprovação da intimação.
ADVIRTA-SE O REQUERIDO que, caso não haja a interposição de recurso agravo de instrumento no
prazo de 15 dias, ou outro tipo de defesa, a contar da juntada do mandado de intimação nos autos, a
presente decisão restará ESTABILIZADA e o processo será extinto, com MANUTENÇÃO DAS
MEDIDAS PROTETIVAS IMPOSTAS, INDEPENDENTEMENTE DE PRODUÇÃO DE PROVAS, com
prazo de validade a ser fixado por ocasião da prolação da sentença.
Havendo recurso de agravo ou qualquer outro meio de defesa, será designada audiência de justificação,
caso pertinente, prosseguindo-se com as demais fases do rito comum.
Não localizado o requerido, intime-se a promovente para indicar o endereço atualizado dele, em 05 dias.
Esgotadas todas as possibilidades de intimação pessoal do requerido, intime-se por edital (ENUNCIADO
43/FONAVID).
Cumpra-se com URGÊNCIA, dentro do PRAZO DE 48 HORAS, em razão do perigo iminente que corre a
vítima, nos termos da Resolução nº 346/2020 do CNJ, destacando que é cabível a intimação por hora
certa de medidas protetivas de urgência, nos termos do art. 362, do CPP e arts. 252,253,254, do CPC
(Enunciado 42/FONAVID). Caso necessário, autorizo o cumprimento do mandado no PLANTÃO.
Por não vislumbrar na espécie, diante da natureza da controvérsia posta em debate, a possibilidade de
composição consensual, deixo de designar a audiência a que alude o disposto no artigo 334 do Código de
Processo Civil.
Dispensável a comunicação por ofício à Autoridade Policial a fim de efetivar o cumprimento das medidas
acima impostas, vez que possui acesso ao sistema PJE.
Fica desde já deferido o cumprimento em horário especial e requisição de força policial, caso necessário.
O presente feito deverá ser autuado em segredo de justiça, com base no art. 189, II e III, do Código de
Processo Civil - ENUNCIADO 34 do FONAVID.
(Assinado digitalmente)
RAFAEL GREHS
MEDIDAS PROTETIVAS
Requerente: E. L. D.S
FINALIDADE: INTIMAR o REQUERIDO, acima qualificado, da ação em epigrafe, para que no prazo de 15
(cinco) dias apresente agravo de instrumento, quanto a matéria fática disponível, podendo ser-lhe
nomeado curador especial em caso de revelia (art.257, IV do CPC/2015) iniciando a contagem do primeiro
dia útil seguinte ao fim do prazo de 20 (vinte) dias (art.231,IV, CPC/2015: III ¿ DISPOSITIVO ANTE o
exposto, tendo em vista estarem presentes os requisitos da medida antecipatória de tutela prevista no art.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
300 do CPC/15, DEFIRO, liminarmente, as seguintes medidas protetivas, conforme previsto nos
artigos 22 e 23 da Lei nº: 11.340/2006:
I) ¿ Proibição de perseguir, intimidar, ameaçar a ofendida ou fazer uso de qualquer método que
prejudique ou ponha em risco a sua vida, sua integridade física e psíquica, bem como sua
propriedade;
II) ¿ Proibição de aproximação da vítima e seus familiares, pelo que fixo o limite mínimo de 100
metros de distância, mantido o direito de convivência com os filhos do casal, por meio de uma
terceira pessoa, para garantir o cumprimento das medidas protetivas;
III) Proibição de dirigir a palavra ou ter contato com a requerente, seja pessoalmente, seja por
telefone ou qualquer outro meio de comunicação;
Intime-se a vítima por telefone, considerando medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo
novo coronavirus (COVID-19). Caso infrutífera essa diligência, expeça-se, imediatamente, o
mandado de intimação que deverá ser cumprido pelo(a) Oficial(a) de Justiça, dentro do prazo legal.
Deve o(a) oficial(a) de justiça ou a quem realizar a intimação da ofendida, esclarecê-la, nos termos
do art. 3º, § 3º, da RESOLUÇÃO nº 346, do Conselho Nacional de Justiça, que, em caso de
descumprimento das medidas, deverá comunicar imediatamente a autoridade policial, através
da Delegacia da Mulher (DEAM - Av. Sérgio Henn, 70, Bairro Interventoria, com atendimento presencial
de Segunda a sexta-feira, das 08h às 18h), ou da Seccional da Polícia Civil (Travessa Silvino Pinto, s/n
entre Marechal Rondon e Borges Leal, bairro Nossa Senhora das Graças, em finais de semana, feriado ou
turno da noite), bem como acionamento da Polícia Militar através do número 190, em caso de
atendimento imediato no local dos fatos.
Consoante a Lei nº 13.894/2019, encaminho a vítima para atendimento prioritário nos serviços de
assistência judiciária, a fim de ajuizar as ações de divórcio, separação, anulação de casamento ou
dissolução de união estável, guarda/visitas e/ou alimentos junto à Defensoria Pública do Estado do Pará
, a qual está excepcionalmente atendendo de forma remota, através do e-mail: dppa.nrba@gmail.com.br e
telefones (93) 99187-0815 e 998114-8216; ou junto ao CEJUSC, por meio do e-mail:
cejuscsantarem@tjpa.jus.br.
Encaminhe-se a promovente para o Centro de Referência Maria do Pará, para atendimento psicossocial e
demais atendimentos pela rede de proteção local pertinentes.
No ato da intimação, verifique-se se a requerente tem interesse em ser encaminhada para a Clínica
Escola do IESPES (atendimento psicológico), inserção nos projetos Lute por Elas (aulas de defesa
pessoal gratuitas por 3 meses) e o ¿Tem Saída Tapajós¿ (concorrência para vaga de emprego
formal).
Para o aperfeiçoamento do ato de intimação do requerido por meio eletrônico, deve o Oficial de
Justiça certificar-se acerca da identificação do promovido, juntando aos autos cópia de um documento de
identidade com foto, bem como comprovação da intimação.
ADVIRTA-SE O REQUERIDO que, caso não haja a interposição de recurso agravo de instrumento no
prazo de 15 dias, ou outro tipo de defesa, a contar da juntada do mandado de intimação nos autos, a
presente decisão restará ESTABILIZADA e o processo será extinto, com MANUTENÇÃO DAS
MEDIDAS PROTETIVAS IMPOSTAS, INDEPENDENTEMENTE DE PRODUÇÃO DE PROVAS, com
prazo de validade a ser fixado por ocasião da prolação da sentença.
Havendo recurso de agravo ou qualquer outro meio de defesa, será designada audiência de justificação,
caso pertinente, prosseguindo-se com as demais fases do rito comum.
Não localizado o requerido, intime-se a promovente para indicar o endereço atualizado dele, em 05 dias.
Esgotadas todas as possibilidades de intimação pessoal do requerido, intime-se por edital (ENUNCIADO
43/FONAVID).
Cumpra-se com URGÊNCIA, dentro do PRAZO DE 48 HORAS, em razão do perigo iminente que corre a
vítima, nos termos da Resolução nº 346/2020 do CNJ, destacando que é cabível a intimação por hora
certa de medidas protetivas de urgência, nos termos do art. 362, do CPP e arts. 252,253,254, do CPC
(Enunciado 42/FONAVID). Caso necessário, autorizo o cumprimento do mandado no PLANTÃO.
Por não vislumbrar na espécie, diante da natureza da controvérsia posta em debate, a possibilidade de
composição consensual, deixo de designar a audiência a que alude o disposto no artigo 334 do Código de
Processo Civil.
Dispensável a comunicação por ofício à Autoridade Policial a fim de efetivar o cumprimento das medidas
acima impostas, vez que possui acesso ao sistema PJE.
Fica desde já deferido o cumprimento em horário especial e requisição de força policial, caso
necessário.
O presente feito deverá tramitar em segredo de justiça, com base no art. 189, II e III, do Código de
Processo Civil - ENUNCIADO 34 do FONAVID.
Expedientes necessários.
MEDIDAS PROTETIVAS
Requerente: S. A. C
FINALIDADE: INTIMAR o REQUERIDO, acima qualificado, da ação em epigrafe, para que no prazo de 15
(cinco) dias apresente agravo de instrumento, quanto a matéria fática disponível, podendo ser-lhe
nomeado curador especial em caso de revelia (art.257, IV do CPC/2015) iniciando a contagem do primeiro
dia útil seguinte ao fim do prazo de 20 (vinte) dias (art.231,IV, CPC/2015: III ¿ DISPOSITIVO ANTE o
exposto, tendo em vista estarem presentes os requisitos da medida antecipatória de tutela prevista no art.
300 do CPC/15, DEFIRO, liminarmente, as seguintes medidas protetivas, conforme previsto nos
artigos 22 e 23 da Lei nº: 11.340/2006:
I) ¿ Proibição de perseguir, intimidar, ameaçar a ofendida ou fazer uso de qualquer método que
prejudique ou ponha em risco a sua vida, sua integridade física e psíquica, bem como sua
propriedade;
II) ¿ Proibição de aproximação da vítima e seus familiares, inclusiva da Fernanda, pelo que fixo
o limite mínimo de 100 metros de distância;
III) Proibição de dirigir a palavra ou ter contato com a requerente, seja pessoalmente, seja por
telefone ou qualquer outro meio de comunicação;
Intime-se a vítima por telefone, considerando medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo
novo coronavirus (COVID-19). Caso infrutífera essa diligência, expeça-se, imediatamente, o
mandado de intimação que deverá ser cumprido pelo(a) Oficial(a) de Justiça, dentro do prazo legal.
Deve o(a) oficial(a) de justiça ou a quem realizar a intimação da ofendida, esclarecê-la, nos termos
do art. 3º, § 3º, da RESOLUÇÃO nº 346, do Conselho Nacional de Justiça, que, em caso de
descumprimento das medidas, deverá comunicar imediatamente a autoridade policial, através
da Delegacia da Mulher (DEAM - Av. Sérgio Henn, 70, Bairro Interventoria, com atendimento presencial
de Segunda a sexta-feira, das 08h às 18h), ou da Seccional da Polícia Civil (Travessa Silvino Pinto, s/n
entre Marechal Rondon e Borges Leal, bairro Nossa Senhora das Graças, em finais de semana, feriado ou
turno da noite), bem como acionamento da Polícia Militar através do número 190, em caso de
atendimento imediato no local dos fatos.
Consoante a Lei nº 13.894/2019, encaminho a vítima para atendimento prioritário nos serviços de
assistência judiciária, a fim de ajuizar as ações de divórcio, separação, anulação de casamento ou
dissolução de união estável, guarda/visitas e/ou alimentos junto à Defensoria Pública do Estado do Pará
, a qual está excepcionalmente atendendo de forma remota, através do e-mail: dppa.nrba@gmail.com.br e
telefones (93) 99187-0815 e 998114-8216; ou junto ao CEJUSC, por meio do e-mail:
cejuscsantarem@tjpa.jus.br.
Para o aperfeiçoamento do ato de intimação do requerido por meio eletrônico, deve o Oficial de
Justiça certificar-se acerca da identificação do promovido, juntando aos autos cópia de um documento de
identidade com foto, bem como comprovação da intimação.
ADVIRTA-SE O REQUERIDO que, caso não haja a interposição de recurso agravo de instrumento no
prazo de 15 dias, ou outro tipo de defesa, a contar da juntada do mandado de intimação nos autos, a
presente decisão restará ESTABILIZADA e o processo será extinto, com MANUTENÇÃO DAS
MEDIDAS PROTETIVAS IMPOSTAS, INDEPENDENTEMENTE DE PRODUÇÃO DE PROVAS, com
prazo de validade a ser fixado por ocasião da prolação da sentença.
Havendo recurso de agravo ou qualquer outro meio de defesa, será designada audiência de justificação,
caso pertinente, prosseguindo-se com as demais fases do rito comum.
Não localizado o requerido, intime-se a promovente para indicar o endereço atualizado dele, em 05 dias.
Esgotadas todas as possibilidades de intimação pessoal do requerido, intime-se por edital (ENUNCIADO
43/FONAVID).
Cumpra-se com URGÊNCIA, dentro do PRAZO DE 48 HORAS, em razão do perigo iminente que corre a
vítima, nos termos da Resolução nº 346/2020 do CNJ, destacando que é cabível a intimação por hora
certa de medidas protetivas de urgência, nos termos do art. 362, do CPP e arts. 252,253,254, do CPC
(Enunciado 42/FONAVID). Caso necessário, autorizo o cumprimento do mandado no PLANTÃO.
Por não vislumbrar na espécie, diante da natureza da controvérsia posta em debate, a possibilidade de
composição consensual, deixo de designar a audiência a que alude o disposto no artigo 334 do Código de
Processo Civil.
Dispensável a comunicação por ofício à Autoridade Policial a fim de efetivar o cumprimento das medidas
acima impostas, vez que possui acesso ao sistema PJE.
Fica desde já deferido o cumprimento em horário especial e requisição de força policial, caso necessário.
Juíza Titular
MEDIDAS PROTETIVAS
Requerente: M. I. S. D.M
REQUERIDO: ARENILSON SOUSA DOS SANTOS, atualmente em local incerto e não sabido.
FINALIDADE: INTIMAR o REQUERIDO, acima qualificado, da ação em epigrafe, para que no prazo de 15
(cinco) dias apresente agravo de instrumento, quanto a matéria fática disponível, podendo ser-lhe
nomeado curador especial em caso de revelia (art.257, IV do CPC/2015) iniciando a contagem do primeiro
dia útil seguinte ao fim do prazo de 20 (vinte) dias (art.231,IV, CPC/2015: III ¿ DISPOSITIVO ANTE o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
exposto, tendo em vista estarem presentes os requisitos da medida antecipatória de tutela prevista no art.
300 do CPC/15, DEFIRO, liminarmente, as seguintes medidas protetivas, conforme previsto nos
artigos 22 e 23 da Lei nº: 11.340/2006:
I) ¿ Afastamento do lar onde convive com a vítima, podendo retirar os seus pertences de uso
pessoais, acompanhado do Oficial de Justiça;
II) Proibição de perseguir, intimidar, ameaçar a ofendida ou fazer uso de qualquer método que
prejudique ou ponha em risco a sua vida, sua integridade física e psíquica, bem como sua
propriedade;
III) ¿ Proibição de aproximação da vítima e seus familiares, pelo que fixo o limite mínimo de 100
metros de distância.
IV) Proibição de dirigir a palavra ou ter contato com a requerente, seja pessoalmente, seja por
telefone ou qualquer outro meio de comunicação;
Intime-se a vítima por telefone, considerando medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo
novo coronavirus (COVID-19). Caso infrutífera essa diligência, expeça-se, imediatamente, o
mandado de intimação que deverá ser cumprido pelo(a) Oficial(a) de Justiça, dentro do prazo legal.
Deve o(a) oficial(a) de justiça ou a quem realizar a intimação da ofendida, esclarecê-la, nos termos
do art. 3º, § 3º, da RESOLUÇÃO nº 346, do Conselho Nacional de Justiça, que, em caso de
descumprimento das medidas, deverá comunicar imediatamente a autoridade policial, através
da Delegacia da Mulher (DEAM - Av. Sérgio Henn, 70, Bairro Interventoria, com atendimento presencial
de Segunda a sexta-feira, das 08h às 18h), ou da Seccional da Polícia Civil (Travessa Silvino Pinto, s/n
entre Marechal Rondon e Borges Leal, bairro Nossa Senhora das Graças, em finais de semana, feriado ou
turno da noite), bem como acionamento da Polícia Militar através do número 190, em caso de
atendimento imediato no local dos fatos.
Consoante a Lei nº 13.894/2019, encaminho a vítima para atendimento prioritário nos serviços de
assistência judiciária, a fim de ajuizar as ações de divórcio, separação, anulação de casamento ou
dissolução de união estável, guarda/visitas e/ou alimentos junto à Defensoria Pública do Estado do
Pará ou junto ao CEJUSC, nesta Comarca.
Para o aperfeiçoamento do ato de intimação do requerido por meio eletrônico, deve o Oficial de
Justiça certificar-se acerca da identificação do promovido, juntando aos autos cópia de um documento de
identidade com foto, bem como comprovação da intimação.
ADVIRTA-SE O REQUERIDO que, caso não haja a interposição de recurso agravo de instrumento no
prazo de 15 dias, ou outro tipo de defesa, a contar da juntada do mandado de intimação nos autos, a
presente decisão restará ESTABILIZADA e o processo será extinto, com MANUTENÇÃO DAS
MEDIDAS PROTETIVAS IMPOSTAS, INDEPENDENTEMENTE DE PRODUÇÃO DE PROVAS, com
prazo de validade a ser fixado por ocasião da prolação da sentença.
Havendo recurso de agravo ou qualquer outro meio de defesa, será designada audiência de justificação,
caso pertinente, prosseguindo-se com as demais fases do rito comum.
Não localizado o requerido, intime-se a promovente para indicar o endereço atualizado dele, em 05 dias.
Esgotadas todas as possibilidades de intimação pessoal do requerido, intime-se por edital (ENUNCIADO
43/FONAVID).
Cumpra-se com URGÊNCIA, dentro do PRAZO DE 48 HORAS, em razão do perigo iminente que corre a
vítima, nos termos da Resolução nº 346/2020 do CNJ, destacando que é cabível a intimação por hora
certa de medidas protetivas de urgência, nos termos do art. 362, do CPP e arts. 252,253,254, do CPC
(Enunciado 42/FONAVID). Caso necessário, autorizo o cumprimento do mandado no PLANTÃO.
Por não vislumbrar na espécie, diante da natureza da controvérsia posta em debate, a possibilidade de
composição consensual, deixo de designar a audiência a que alude o disposto no artigo 334 do Código de
Processo Civil.
Dispensável a comunicação por ofício à Autoridade Policial a fim de efetivar o cumprimento das medidas
acima impostas, vez que possui acesso ao sistema PJE.
Fica desde já deferido o cumprimento em horário especial e requisição de força policial, caso necessário.
(Assinado digitalmente)
MEDIDAS PROTETIVAS
Requerente: N.C. S.
REQUERIDO: CLAUBER ROBSON PEREIRA DOS REIS, atualmente em local incerto e não sabido.
FINALIDADE: INTIMAR o REQUERIDO, acima qualificado, da ação em epigrafe, para que no prazo de 15
(cinco) dias apresente agravo de instrumento, quanto a matéria fática disponível, podendo ser-lhe
nomeado curador especial em caso de revelia (art.257, IV do CPC/2015) iniciando a contagem do primeiro
dia útil seguinte ao fim do prazo de 20 (vinte) dias (art.231,IV, CPC/2015: III ¿ DISPOSITIVO ANTE o
exposto, tendo em vista estarem presentes os requisitos da medida antecipatória de tutela prevista no art.
300 do CPC/15, DEFIRO, liminarmente, as seguintes medidas protetivas, conforme previsto nos
artigos 22 e 23 da Lei nº: 11.340/2006:
I) ¿ Proibição de perseguir, intimidar, ameaçar a ofendida ou fazer uso de qualquer método que
prejudique ou ponha em risco a sua vida, sua integridade física e psíquica, bem como sua
propriedade;
II) ¿ Proibição de aproximação da vítima e seus familiares, pelo que fixo o limite mínimo de 100
metros de distância;
III) Proibição de dirigir a palavra ou ter contato com a requerente, seja pessoalmente, seja por
telefone ou qualquer outro meio de comunicação;
Intime-se a vítima por telefone, considerando medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo
novo coronavirus (COVID-19). Caso infrutífera essa diligência, expeça-se, imediatamente, o
mandado de intimação que deverá ser cumprido pelo(a) Oficial(a) de Justiça, dentro do prazo legal.
Deve o(a) oficial(a) de justiça ou a quem realizar a intimação da ofendida, esclarecê-la, nos termos
do art. 3º, § 3º, da RESOLUÇÃO nº 346, do Conselho Nacional de Justiça, que, em caso de
descumprimento das medidas, deverá comunicar imediatamente a autoridade policial, através
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da Delegacia da Mulher (DEAM - Av. Sérgio Henn, 70, Bairro Interventoria, com atendimento presencial
de Segunda a sexta-feira, das 08h às 18h), ou da Seccional da Polícia Civil (Travessa Silvino Pinto, s/n
entre Marechal Rondon e Borges Leal, bairro Nossa Senhora das Graças, em finais de semana, feriado ou
turno da noite), bem como acionamento da Polícia Militar através do número 190, em caso de
atendimento imediato no local dos fatos.
Consoante a Lei nº 13.894/2019, encaminho a vítima para atendimento prioritário nos serviços de
assistência judiciária, a fim de ajuizar as ações de divórcio, separação, anulação de casamento ou
dissolução de união estável, guarda/visitas e/ou alimentos junto à Defensoria Pública do Estado do Pará
, a qual está excepcionalmente atendendo de forma remota, através do e-mail: dppa.nrba@gmail.com.br e
telefones (93) 99187-0815 e 998114-8216; ou junto ao CEJUSC, por meio do e-mail:
cejuscsantarem@tjpa.jus.br.
Para o aperfeiçoamento do ato de intimação do requerido por meio eletrônico, deve o Oficial de
Justiça certificar-se acerca da identificação do promovido, juntando aos autos cópia de um documento de
identidade com foto, bem como comprovação da intimação.
ADVIRTA-SE O REQUERIDO que, caso não haja a interposição de recurso agravo de instrumento no
prazo de 15 dias, ou outro tipo de defesa, a contar da juntada do mandado de intimação nos autos, a
presente decisão restará ESTABILIZADA e o processo será extinto, com MANUTENÇÃO DAS
MEDIDAS PROTETIVAS IMPOSTAS, INDEPENDENTEMENTE DE PRODUÇÃO DE PROVAS, com
prazo de validade a ser fixado por ocasião da prolação da sentença.
Havendo recurso de agravo ou qualquer outro meio de defesa, será designada audiência de justificação,
caso pertinente, prosseguindo-se com as demais fases do rito comum.
Não localizado o requerido, intime-se a promovente para indicar o endereço atualizado dele, em 05 dias.
Esgotadas todas as possibilidades de intimação pessoal do requerido, intime-se por edital (ENUNCIADO
43/FONAVID).
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Cumpra-se com URGÊNCIA, dentro do PRAZO DE 48 HORAS, em razão do perigo iminente que corre a
vítima, nos termos da Resolução nº 346/2020 do CNJ, destacando que é cabível a intimação por hora
certa de medidas protetivas de urgência, nos termos do art. 362, do CPP e arts. 252,253,254, do CPC
(Enunciado 42/FONAVID). Caso necessário, autorizo o cumprimento do mandado no PLANTÃO.
Por não vislumbrar na espécie, diante da natureza da controvérsia posta em debate, a possibilidade de
composição consensual, deixo de designar a audiência a que alude o disposto no artigo 334 do Código de
Processo Civil.
Dispensável a comunicação por ofício à Autoridade Policial a fim de efetivar o cumprimento das medidas
acima impostas, vez que possui acesso ao sistema PJE.
Fica desde já deferido o cumprimento em horário especial e requisição de força policial, caso necessário.
(Assinado digitalmente)
MEDIDAS PROTETIVAS
Requerente: C.A. R. S.
FINALIDADE: INTIMAR o REQUERIDO, acima qualificado, da ação em epigrafe, para que no prazo de 15
(cinco) dias apresente agravo de instrumento, quanto a matéria fática disponível, podendo ser-lhe
nomeado curador especial em caso de revelia (art.257, IV do CPC/2015) iniciando a contagem do primeiro
dia útil seguinte ao fim do prazo de 20 (vinte) dias (art.231,IV, CPC/2015: III ¿ DISPOSITIVO ANTE o
exposto, tendo em vista estarem presentes os requisitos da medida antecipatória de tutela prevista no art.
300 do CPC/15, DEFIRO, PARCIALMENTE, liminarmente, as seguintes medidas protetivas, conforme
previsto nos artigos 22 e 23 da Lei nº: 11.340/2006:
I) AFASTAMENTO DO LAR onde convive com a vítima, podendo retirar os seus pertences de uso
pessoais, acompanhado do Oficial de Justiça;
II) Proibição de perseguir, intimidar, ameaçar a ofendida ou fazer uso de qualquer método que
prejudique ou ponha em risco a sua vida, sua integridade física e psíquica, bem como sua
propriedade;
III) Proibição de aproximação da vítima e seus familiares, pelo que fixo o limite mínimo de 100
metros de distância, mantido o direito de convivência com o(s) filho(s) do casal, por intermédio de
uma terceira pessoa, para garantir o cumprimento das medidas protetivas;
IV) Proibição de dirigir a palavra ou ter contato com a requerente, seja pessoalmente, seja por
telefone ou qualquer outro meio de comunicação;
Intime-se a vítima por telefone, considerando medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo
novo coronavirus (COVID-19). Caso infrutífera essa diligência, expeça-se, imediatamente, o
mandado de intimação que deverá ser cumprido pelo(a) Oficial(a) de Justiça, dentro do prazo legal.
Deve o(a) oficial(a) de justiça ou a quem realizar a intimação da ofendida, esclarecê-la, nos termos
do art. 3º, § 3º, da RESOLUÇÃO nº 346, do Conselho Nacional de Justiça, que, em caso de
descumprimento das medidas, deverá comunicar imediatamente a autoridade policial, através
da Delegacia da Mulher (DEAM - Av. Sérgio Henn, 70, Bairro Interventoria, com atendimento presencial
de Segunda a sexta-feira, das 08h às 18h), ou da Seccional da Polícia Civil (Travessa Silvino Pinto, s/n
entre Marechal Rondon e Borges Leal, bairro Nossa Senhora das Graças, em finais de semana, feriado ou
turno da noite), bem como acionamento da Polícia Militar através do número 190, em caso de
atendimento imediato no local dos fatos.
Consoante a Lei nº 13.894/2019, encaminho a vítima para atendimento prioritário nos serviços de
assistência judiciária, a fim de ajuizar as ações de divórcio, separação, anulação de casamento ou
dissolução de união estável, guarda/visitas e/ou alimentos junto à Defensoria Pública do Estado do Pará
, a qual está excepcionalmente atendendo de forma remota, através do e-mail: dppa.nrba@gmail.com.br e
telefones (93) 99187-0815 e 998114-8216; ou junto ao CEJUSC, por meio do e-
mail: cejuscsantarem@tjpa.jus.br.
Para o aperfeiçoamento do ato de intimação do requerido por meio eletrônico, deve o Oficial de
Justiça certificar-se acerca da identificação do promovido, juntando aos autos cópia de um documento de
identidade com foto, bem como comprovação da intimação.
ADVIRTA-SE O REQUERIDO que, caso não haja a interposição de recurso agravo de instrumento no
prazo de 15 dias, ou outro tipo de defesa, a contar da juntada do mandado de intimação nos autos, a
presente decisão restará ESTABILIZADA e o processo será extinto, com MANUTENÇÃO DAS
MEDIDAS PROTETIVAS IMPOSTAS, INDEPENDENTEMENTE DE PRODUÇÃO DE PROVAS, com
prazo de validade a ser fixado por ocasião da prolação da sentença.
Havendo recurso de agravo ou qualquer outro meio de defesa, será designada audiência de justificação,
caso pertinente, prosseguindo-se com as demais fases do rito comum.
Não localizado o requerido, intime-se a promovente para indicar o endereço atualizado dele, em 05 dias.
Esgotadas todas as possibilidades de intimação pessoal do requerido, intime-se por edital (ENUNCIADO
43/FONAVID).
Cumpra-se com URGÊNCIA, dentro do PRAZO DE 48 HORAS, em razão do perigo iminente que corre a
vítima, nos termos da Resolução nº 346/2020 do CNJ, destacando que é cabível a intimação por hora
certa de medidas protetivas de urgência, nos termos do art. 362, do CPP e arts. 252,253,254, do CPC
(Enunciado 42/FONAVID). Caso necessário, autorizo o cumprimento do mandado no PLANTÃO.
Por não vislumbrar na espécie, diante da natureza da controvérsia posta em debate, a possibilidade de
composição consensual, deixo de designar a audiência a que alude o disposto no artigo 334 do Código de
Processo Civil.
Dispensável a comunicação por ofício à Autoridade Policial a fim de efetivar o cumprimento das medidas
acima impostas, vez que possui acesso ao sistema PJE.
O presente feito deverá ser autuado em segredo de justiça, com base no art. 189, II e III, do Código de
Processo Civil - ENUNCIADO 34 do FONAVID.
Fica desde já deferido o cumprimento em horário especial e requisição de força policial, caso necessário.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
Expedientes necessários.
RAFAEL GREHS
Juiz de Direito
MEDIDAS PROTETIVAS
Requerente: L. T. S.
FINALIDADE: INTIMAR o REQUERIDO, acima qualificado, da ação em epigrafe, para que no prazo de 15
(cinco) dias apresente agravo de instrumento, quanto a matéria fática disponível, podendo ser-lhe
nomeado curador especial em caso de revelia (art.257, IV do CPC/2015) iniciando a contagem do primeiro
dia útil seguinte ao fim do prazo de 20 (vinte) dias (art.231,IV, CPC/2015: III ¿ DISPOSITIVO ANTE o
exposto, vislumbrando presentes os requisitos da medida antecipatória de tutela prevista no art. 300 do
CPC/15, sem prejuízo de ampliação/modificação para outras pelo r. Juízo da Vara Especializada e, por
obvio, eventuais decisões judiciais em Varas de Família, DEFIRO, liminarmente, as seguintes medidas
protetivas, conforme previsto nos artigos 22 e 23 da Lei nº: 11.340/2006:
2) Proibição de aproximação da vítima e seus familiares, pelo que fixo o limite mínimo de 200 metros de
distância, mantido o direito de convivência do requerido com o(s) filho(s) comum(s), desde que através de
terceira pessoa, a fim de garantir o cumprimento da medida;
3) Proibição de dirigir a palavra ou ter contato com a vítima, seja pessoalmente, seja por telefone ou
qualquer outro meio de comunicação;
Deve o(a) oficial(a) de justiça esclarecer à ofendida de que, em caso de descumprimento da medida,
deverá comunicar imediatamente a autoridade policial, bem como que não havendo interesse na
manutenção da medida em virtude de posterior reconciliação ou desinteresse, deverá requerer sua
revogação expressa em juízo.
Intime-se o promovido para imediato cumprimento desta decisão, advertindo-o que em caso de
desobediência sua PRISÃO PREVENTIVA poderá ser decretada (art. 313, III, CPP), ou, poderá
185
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
acarretar a fixação de outras medidas mais rígidas, inclusive multa pecuniária no valor de 01 a 10 salários
mínimos revertido para a ofendida, uma vez que o descumprimento de ordem judicial configura ato
atentatório à dignidade da justiça, conforme art. 77 do CPC/15.
ADVIRTA-SE O REQUERIDO, que caso não haja a interposição de recurso agravo de instrumento no
prazo de 15 dias a contar da intimação, a presente decisão restará ESTABILIZADA, conforme prevê o
art. 304 do NCPC e o processo será extinto, com MANUTENÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS
IMPOSTAS, INDEPENDENTE DE PRODUÇÃO DE PROVAS.
Havendo recurso de agravo será designada audiência de conciliação, caso pertinente, prosseguindo-se
com as demais fases do rito comum.
Cumpra-se com urgência pelo oficial plantonista, destacando que é cabível a intimação com hora
certa de medidas protetivas de urgência, nos termos do art. 362, do CPP e arts. 252,253,254, do CPC
(Enunciado 42/FONAVID).
Não localizado o requerido, intime-se a promovente para indicar o endereço atualizado do mesmo, em 05
dias.
Esgotadas todas as possibilidades de intimação pessoal do requerido, intime-se por edital (ENUNCIADO
43/FONAVID).
Expedientes necessários.
MEDIDAS PROTETIVAS
Requerente: J. D. S. B.
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REQUERIDO: ERIK CASTRO BRITO LIRA., atualmente em local incerto e não sabido.
FINALIDADE: INTIMAR o REQUERIDO, acima qualificado, da ação em epigrafe, para que no prazo de 15
(cinco) dias apresente agravo de instrumento, quanto a matéria fática disponível, podendo ser-lhe
nomeado curador especial em caso de revelia (art.257, IV do CPC/2015) iniciando a contagem do primeiro
dia útil seguinte ao fim do prazo de 20 (vinte) dias (art.231,IV, CPC/2015: III ¿ DISPOSITIVO ANTE o
exposto, tendo em vista estarem presentes os requisitos da medida antecipatória de tutela prevista no art.
300 do CPC/15, DEFIRO, liminarmente, as seguintes medidas protetivas, conforme previsto nos
artigos 22 e 23 da Lei nº: 11.340/2006:
I) ¿ Afastamento do lar onde convive com a vítima, podendo retirar os seus pertences de uso
pessoais, acompanhado do Oficial de Justiça;
II) - Proibição de perseguir, intimidar, ameaçar a ofendida ou fazer uso de qualquer método que
prejudique ou ponha em risco a sua vida, sua integridade física e psíquica, bem como sua
propriedade;
III) ¿ Proibição de aproximação da vítima e seus familiares, pelo que fixo o limite mínimo de 100
metros de distância.
IV) - Proibição de dirigir a palavra ou ter contato com a requerente, seja pessoalmente, seja por
telefone ou qualquer outro meio de comunicação;
VI) - Comparecer ao CAPS-AD (Avenida Presidente Vargas, 2809, próximo à Defensoria Pública,
Aparecida ¿ 08 às 18 h), NO PRAZO DE CINCO DIAS, para que seja submetido ao acompanhamento
pelo Centro de Atenção Psicossocial de apoio a usuários de álcool e outras drogas, pelo período
mínimo de 03 (três) meses.
Intime-se a vítima por telefone, considerando medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo
novo coronavirus (COVID-19). Caso infrutífera essa diligência, expeça-se, imediatamente, o
mandado de intimação que deverá ser cumprido pelo(a) Oficial(a) de Justiça, dentro do prazo legal.
Deve o(a) oficial(a) de justiça ou a quem realizar a intimação da ofendida, esclarecê-la, nos termos
do art. 3º, § 3º, da RESOLUÇÃO nº 346, do Conselho Nacional de Justiça, que, em caso de
descumprimento das medidas, deverá comunicar imediatamente a autoridade policial, através
da Delegacia da Mulher (DEAM - Av. Sérgio Henn, 70, Bairro Interventoria, com atendimento presencial
de Segunda a sexta-feira, das 08h às 18h), ou da Seccional da Polícia Civil (Travessa Silvino Pinto, s/n
entre Marechal Rondon e Borges Leal, bairro Nossa Senhora das Graças, em finais de semana, feriado ou
turno da noite), bem como acionamento da Polícia Militar através do número 190, em caso de
atendimento imediato no local dos fatos.
Consoante a Lei nº 13.894/2019, encaminho a vítima para atendimento prioritário nos serviços de
assistência judiciária, a fim de ajuizar as ações de divórcio, separação, anulação de casamento ou
dissolução de união estável, guarda/visitas e/ou alimentos junto à Defensoria Pública do Estado do
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Para o aperfeiçoamento do ato de intimação do requerido por meio eletrônico, deve o Oficial de
Justiça certificar-se acerca da identificação do promovido, juntando aos autos cópia de um documento de
identidade com foto, bem como comprovação da intimação.
ADVIRTA-SE O REQUERIDO que, caso não haja a interposição de recurso agravo de instrumento no
prazo de 15 dias, ou outro tipo de defesa, a contar da juntada do mandado de intimação nos autos, a
presente decisão restará ESTABILIZADA e o processo será extinto, com MANUTENÇÃO DAS
MEDIDAS PROTETIVAS IMPOSTAS, INDEPENDENTEMENTE DE PRODUÇÃO DE PROVAS, com
prazo de validade a ser fixado por ocasião da prolação da sentença.
Havendo recurso de agravo ou qualquer outro meio de defesa, será designada audiência de justificação,
caso pertinente, prosseguindo-se com as demais fases do rito comum.
Não localizado o requerido, intime-se a promovente para indicar o endereço atualizado dele, em 05 dias.
Esgotadas todas as possibilidades de intimação pessoal do requerido, intime-se por edital (ENUNCIADO
43/FONAVID).
Cumpra-se com URGÊNCIA, dentro do PRAZO DE 48 HORAS, em razão do perigo iminente que corre a
vítima, nos termos da Resolução nº 346/2020 do CNJ, destacando que é cabível a intimação por hora
certa de medidas protetivas de urgência, nos termos do art. 362, do CPP e arts. 252,253,254, do CPC
(Enunciado 42/FONAVID). Caso necessário, autorizo o cumprimento do mandado no PLANTÃO.
Por não vislumbrar na espécie, diante da natureza da controvérsia posta em debate, a possibilidade de
composição consensual, deixo de designar a audiência a que alude o disposto no artigo 334 do Código de
Processo Civil.
Dispensável a comunicação por ofício à Autoridade Policial a fim de efetivar o cumprimento das medidas
acima impostas, vez que possui acesso ao sistema PJE.
1. CAPS-AD, dando ciência desta decisão, bem como para que encaminhe relatório mensal
de atendimento a estre Juízo, no prazo de 15 dias a contar do 1º atendimento ao requerido, devendo ser
realizada a busca ativa do paciente/requerido, preferencialmente por telefone, tão só para o primeiro
atendimento, caso necessário e haja condições estruturais pelo equipamento (Ofício nº 038/2019, datado
de 19/08/2019, subscrito pela Coordenadora do CAPS-AD). Deve, ainda, o CAPS fazer a avaliação da
possibilidade da internação (hospitalidade voluntária, por 15 dias) logo no primeiro atendimento.
Fica desde já deferido o cumprimento em horário especial e requisição de força policial, caso necessário.
(Assinado digitalmente)
MEDIDAS PROTETIVAS
Requerente: M. R. T. S.
FINALIDADE: INTIMAR o REQUERIDO, acima qualificado, da ação em epigrafe, para que no prazo de
15 (cinco) dias apresente agravo de instrumento, quanto a matéria fática disponível, podendo ser-lhe
nomeado curador especial em caso de revelia (art.257, IV do CPC/2015) iniciando a contagem do primeiro
dia útil seguinte ao fim do prazo de 20 (vinte) dias (art.231,IV, CPC/2015, consoante as medidas
protetivas abaixo relacionadas e demais advertências exaradas na decisão:
I) Afastamento do lar onde convive com a vítima, podendo retirar os seus pertences de uso
pessoais, acompanhado do Oficial de Justiça;
II) ¿ Proibição de perseguir, intimidar, ameaçar a ofendida ou fazer uso de qualquer método que
prejudique ou ponha em risco a sua vida, sua integridade física e psíquica, bem como sua
propriedade;
III) ¿ Proibição de aproximação da vítima e seus familiares, pelo que fixo o limite mínimo de 100
metros de distância,
IV) Proibição de dirigir a palavra ou ter contato com a requerente, seja pessoalmente, seja por
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
VI) Diante do relato da vítima de que já fora ameaçada com uma arma de fogo, nos termos do artigo
22, inciso I, da Lei n 11.340/2006, suspendo a posse e porte de armas de fogo que o requerido tenha
consigo, bem como determino a busca e apreensão de qualquer arma de fogo que estejam em seu
poder. Observem os executores do mandado de busca e apreensão, a ser realizada no endereço do
requerido, as disposições do artigo 536, §1º, §2º e §3º do CPC.
VII - Autorizada a requisição de força policial pelo oficial executor do mandado, bem como a
conclusão da diligência fora do período ordinário, nos termos do artigo 212, §1º, do CPC, devendo
a arma e o requerido serem apresentados na Delegacia de Polícia (caso o requerido não tenha o
devido porte ¿ crime de porte ilegal de arma de fogo) ou neste Fórum, a fim de ser acautelada em
arquivo próprio (no caso de ele possuir o devido porte).
Intime-se a vítima por telefone, considerando medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo
novo coronavirus (COVID-19). Caso infrutífera essa diligência, expeça-se, imediatamente, o
mandado de intimação que deverá ser cumprido pelo(a) Oficial(a) de Justiça, dentro do prazo legal.
Deve o(a) oficial(a) de justiça ou a quem realizar a intimação da ofendida, esclarecê-la, nos termos
do art. 3º, § 3º, da RESOLUÇÃO nº 346, do Conselho Nacional de Justiça, que, em caso de
descumprimento das medidas, deverá comunicar imediatamente a autoridade policial, através
da Delegacia da Mulher (DEAM - Av. Sérgio Henn, 70, Bairro Interventoria, com atendimento presencial
de Segunda a sexta-feira, das 08h às 18h), ou da Seccional da Polícia Civil (Travessa Silvino Pinto, s/n
entre Marechal Rondon e Borges Leal, bairro Nossa Senhora das Graças, em finais de semana, feriado ou
turno da noite), bem como acionamento da Polícia Militar através do número 190, em caso de
atendimento imediato no local dos fatos.
Consoante a Lei nº 13.894/2019, encaminho a vítima para atendimento prioritário nos serviços de
assistência judiciária, a fim de ajuizar as ações de divórcio, separação, anulação de casamento ou
dissolução de união estável, guarda/visitas e/ou alimentos junto à Defensoria Pública do Estado do Pará
, a qual está excepcionalmente atendendo de forma remota, através do e-mail: dppa.nrba@gmail.com.br e
telefones (93) 99187-0815 e 998114-8216; ou junto ao CEJUSC, por meio do e-mail:
cejuscsantarem@tjpa.jus.br.
Encaminhe-se a promovente para o Centro de Referência Maria do Pará, para atendimento psicossocial e
demais atendimentos pela rede de proteção local pertinentes.
caso de desobediência sua PRISÃO PREVENTIVA poderá ser decretada (art. 313, III, CPP), ou,
poderá acarretar a fixação de outras medidas mais rígidas, inclusive multa pecuniária no valor de 01 a 10
salários mínimos revertido para a ofendida, uma vez que o descumprimento de ordem judicial configura
ato atentatório à dignidade da justiça, conforme art. 77 do CPC/15.
Para o aperfeiçoamento do ato de intimação do requerido por meio eletrônico, deve o Oficial de
Justiça certificar-se acerca da identificação do promovido, juntando aos autos cópia de um documento de
identidade com foto, bem como comprovação da intimação.
ADVIRTA-SE O REQUERIDO que, caso não haja a interposição de recurso agravo de instrumento no
prazo de 15 dias, ou outro tipo de defesa, a contar da juntada do mandado de intimação nos autos, a
presente decisão restará ESTABILIZADA e o processo será extinto, com MANUTENÇÃO DAS
MEDIDAS PROTETIVAS IMPOSTAS, INDEPENDENTEMENTE DE PRODUÇÃO DE PROVAS, com
prazo de validade a ser fixado por ocasião da prolação da sentença.
Havendo recurso de agravo ou qualquer outro meio de defesa, será designada audiência de justificação,
caso pertinente, prosseguindo-se com as demais fases do rito comum.
Não localizado o requerido, intime-se a promovente para indicar o endereço atualizado dele, em 05 dias.
Esgotadas todas as possibilidades de intimação pessoal do requerido, intime-se por edital (ENUNCIADO
43/FONAVID).
Cumpra-se com URGÊNCIA, dentro do PRAZO DE 48 HORAS, em razão do perigo iminente que corre a
vítima, nos termos da Resolução nº 346/2020 do CNJ, destacando que é cabível a intimação por hora
certa de medidas protetivas de urgência, nos termos do art. 362, do CPP e arts. 252,253,254, do CPC
(Enunciado 42/FONAVID). Caso necessário, autorizo o cumprimento do mandado no PLANTÃO.
Por não vislumbrar na espécie, diante da natureza da controvérsia posta em debate, a possibilidade de
composição consensual, deixo de designar a audiência a que alude o disposto no artigo 334 do Código de
Processo Civil.
Dispensável a comunicação por ofício à Autoridade Policial a fim de efetivar o cumprimento das medidas
acima impostas, vez que possui acesso ao sistema PJE.
2. CEJUSC, para fins de solucionar questões relacionadas a pensão alimentícia, guarda de filhos,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
Fica desde já deferido o cumprimento em horário especial e requisição de força policial, caso
necessário.
Expedientes necessários.
Juíza Titular
[1] GONÇALVES, Rui Abrunhosa (Coord.). Risco em situações de violência doméstica: manual de
Assinado eletronicamente
MEDIDAS PROTETIVAS
Requerente: A. D. S. R. M.
FINALIDADE: INTIMAR o REQUERIDO, acima qualificado, da ação em epigrafe, para que no prazo de 15
(cinco) dias apresente agravo de instrumento, quanto a matéria fática disponível, podendo ser-lhe
nomeado curador especial em caso de revelia (art.257, IV do CPC/2015) iniciando a contagem do primeiro
dia útil seguinte ao fim do prazo de 20 (vinte) dias (art.231,IV, CPC/2015: III ¿ DISPOSITIVO ANTE o
exposto, vislumbrando presentes os requisitos da medida antecipatória de tutela prevista no art. 300 do
CPC/15, DEFIRO, liminarmente, MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA PARA O AGRESSOR,
conforme previsto nos artigos 22 e 23 da Lei nº: 11.340/2006, sem prejuízo de revisão e/ou ampliação pelo
r. Juízo da Vara Privativa, consistente na proibição de condutas, na forma seguinte:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
1) Proibição de aproximação da vítima e seus familiares, pelo que fixo o limite mínimo de 200 metros de
distância, mantido o direito de convivência do requerido com o(s) filho(s) comum(s), desde que através de
terceira pessoa, a fim de garantir o cumprimento da medida;
2) Proibição de dirigir a palavra ou ter contato com a vítima, seja pessoalmente, seja por telefone ou
qualquer outro meio de comunicação;
3) Proibição de frequentar os mesmos lugares que a ofendida, a fim de preservar a sua integridade física e
psicológica, inclusive a residência da vítima.
Deve o(a) oficial(a) de justiça esclarecer à ofendida de que, em caso de descumprimento da medida,
deverá comunicar imediatamente a autoridade policial, bem como que não havendo interesse na
manutenção da medida em virtude de posterior reconciliação ou desinteresse, deverá requerer sua
revogação expressa em juízo.
Intime-se o promovido para imediato cumprimento desta decisão, advertindo-o que em caso de
desobediência sua PRISÃO PREVENTIVA poderá ser decretada (art. 313, III, CPP), ou, poderá
acarretar a fixação de outras medidas mais rígidas, inclusive multa pecuniária no valor de 01 a 10 salários
mínimos revertido para a ofendida, uma vez que o descumprimento de ordem judicial configura ato
atentatório à dignidade da justiça, conforme art. 77 do CPC/15.
ADVIRTA-SE O REQUERIDO, que caso não haja a interposição de recurso agravo de instrumento no
prazo de 15 dias a contar da intimação, a presente decisão restará ESTABILIZADA, conforme prevê o
art. 304 do NCPC e o processo será extinto, com MANUTENÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS
IMPOSTAS, INDEPENDENTE DE PRODUÇÃO DE PROVAS.
Havendo recurso de agravo será designada audiência de conciliação, caso pertinente, prosseguindo-se
com as demais fases do rito comum.
Cumpra-se com urgência pelo oficial plantonista, destacando que é cabível a intimação com hora
certa de medidas protetivas de urgência, nos termos do art. 362, do CPP e arts. 252,253,254, do CPC
(Enunciado 42/FONAVID).
Não localizado o requerido, intime-se a promovente para indicar o endereço atualizado do mesmo, em 05
dias.
Esgotadas todas as possibilidades de intimação pessoal do requerido, intime-se por edital (ENUNCIADO
43/FONAVID).
Expedientes necessários.
MEDIDAS PROTETIVAS
Requerente: E. C. F. D. B.
REQUERIDO: GUSTAVO HENRIQUE CAMPOS COSTA, atualmente em local incerto e não sabido.
FINALIDADE: INTIMAR o REQUERIDO, acima qualificado, da ação em epigrafe, para que no prazo de 15
(cinco) dias apresente agravo de instrumento, quanto a matéria fática disponível, podendo ser-lhe
nomeado curador especial em caso de revelia (art.257, IV do CPC/2015) iniciando a contagem do primeiro
dia útil seguinte ao fim do prazo de 20 (vinte) dias (art.231,IV, CPC/2015: III ¿ DISPOSITIVO ANTE o
exposto, Com fulcro nos dispositivos da Lei 11.340/06 concedo em favor da vítima as seguintes medidas
protetivas de urgência:
II) ¿ Proibição de contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de
comunicação;
III) Proibição de frequentar A RESIDÊNCIA DA VÍTIMA E SEU LOCAL DE TRABALHO situado na Rua
Tome de Sousa (Academia Titanium), bairro Santarenzinho e na Av. Moaçara, bairro Diamantino
(Cross Experience).
Intime-se o requerido para imediato cumprimento desta decisão, advertindo-o de que, em caso de
desobediência, sua prisão preventiva poderá ser decretada, caso haja procedimento criminal em
tramitação, ou, poderá acarretar a fixação de outras medidas mais rígidas, inclusive multa pecuniária no
valor de 01 a 10 salários mínimos revertido para a ofendida, uma vez que o descumprimento de ordem
judicial configura ato atentatório à dignidade da justiça, conforme art. 77 do CPC/15.
Advirta-se o requerido, que caso não haja a interposição de agravo de instrumento, no prazo de 15 dias,
a contar da intimação, a presente decisão restará estabilizada, conforme prevê o art. 304 do NCPC e o
processo será extinto.
Havendo recurso de agravo será designada audiência de conciliação, caso pertinente, prosseguindo-se
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
Intime-se a vítima para ciência desta decisão, bem como para constituir advogado para prosseguir com o
feito, não podendo, deve ser encaminhada à Defensoria Pública, nos termos do Artigo 18, II, da Lei
11.340/2006.
Comunique-se à Autoridade Policial a fim de efetivar o cumprimento das medidas acima impostas.
NOTIFICAÇÃO
PAC: 0807143-18.2022.8.14.0051
NOTIFICADO(A): REQUERENTE: BANCO DO BRASIL SA
Adv.: Advogado(s) do reclamado: SERVIO TULIO DE BARCELOS - OAB MG44698, JOSE ARNALDO
JANSSEN NOGUEIRA - OAB PA21078-A
OBSERVAÇÕES:
1. O prazo para quitação das custas processuais não se confunde com o vencimento do boleto. Regularize
seu débito em até 15 (quinze) dias contados da ciência desta notificação.
NOTIFICAÇÃO
Secretaria de Planejamento, Coordenação e Finanças do TJPA, por seu chefe subscritor, com fulcro no
§2º do art. 46 da Lei Estadual nº. 8.328/15 e §2º do art. 2º e art. 8º da Resolução nº. 20/2021-TJPA,
expede a presente NOTIFICAÇÃO nos termos abaixo delineados:
PAC: 0806374-10.2022.8.14.0051
NOTIFICADO(A): SAMUEL FREITAS DOS SANTOS
OBSERVAÇÕES:
1. O prazo para quitação das custas processuais não se confunde com o vencimento do boleto. Regularize
seu débito em até 15 (quinze) dias contados da ciência desta notificação.
COMARCA DE ALTAMIRA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE ALTAMIRA
Processo nº 0801332-60.2018.8.14.0005
FAZ SABER, aos quantos o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem, que por este Juízo e
Secretaria da 1ª Vara e Infância e Juventude desta Comarca, tramitam os autos de Ação de ADOÇÃO
(1401), - Processo nº 0801332-60.2018.8.14.0005, em que é(são) REQUERENTES: WNATY XIPAYA, E
TJOPIN ARARA, e requerido(s): TAENA XIPAYA E TAKAGNHOTI KAYAPÓ, que por meio deste, pelo
prazo de 20 (vinte) dias, ficam INTIMADOS os pais biológicos, TAENA XIPAYA E TAKAGNHOTI
KAYAPÓ, para ciência do teor da sentença proferida nos autos, a seguir transcrita: ¿
SENTENÇA. Vistos. Trata-se de ação de guarda convertida em ação de adoção interposta por WNATY
XIPAYA e TJOPIN ARARA, devidamente qualificados, em favor da menor T. X. K., nascida em
05/06/2017, filha de TAENA XIPAYA e TAKAGNHOTI KAYAPÓ, em razão da entrega da menor
voluntariamente pelos pais biológicos, desde o seu nascimento. Com a inicial foram juntados documentos
pertinentes, dentre os quais documentos de identificação das partes, certidão de nascimento da infante,
dentre outros. Em prosseguimento foi deferida a guarda provisória da menor em favor dos autores (ID
7332015). Adiante, em audiência, foram colhidos os depoimentos dos requerentes e dos requeridos. Na
ocasião, os requerentes apresentaram manifestação no sentido de converter a ação de guarda em ação
de adoção, tendo em vista o parentesco entre a requerente e a requerida, além do consentimento dos pais
biológicos, o que foi deferido pelo MM. Juízo (ID 10702961). Em seguida, foi juntado relatório de Estudo
Social realizado pelo Setor Psicossocial desta Vara da Infância e Juventude da Comarca de Altamira/PA
(ID 61437540). Manifestação do Órgão Ministerial (ID 66683547). A Defensoria Pública apresentou
manifestação (ID 75960095). Nestes termos, vieram-me os autos conclusos. É o relatório.
Decido. Inicialmente, verifica-se o regular desenvolvimento do processo segundo as disposições do
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e do Código de Processo Civil (CPC) aplicáveis, não havendo
falhas ou nulidades que maculem a sua validade. Com efeito, os pretensos adotantes revelaram que
receberam a guarda de fato da menor desde o seu nascimento, de forma livre, consciente e voluntária
pelos pais biológicos e, desde então, vêm imprimindo as diligências com vistas à regularização desta
guarda e a concretização do intuito de adoção. Somados à manifestação das partes, o estudo social
realizado pelo Setor Psicossocial desta Vara da Infância e Juventude da Comarca de Altamira/PA concluiu
que os requerentes moram na aldeia Pitjiptpjia, Rio Curuá, exercendo a atividade de agricultura e desejam
adotar a criança T., filha biológica da requerida, irmã da requerente; Que os requerentes e os requeridos
vivem em harmonia, moram na mesma aldeia e mantêm convivência diária; Consta, ainda, que a
requerente não conseguia engravidar e desejava constituir uma família; Que a requerida passou por duas
gestações próximas e juntamente com o seu companheiro decidiram entregar a criança T. para a
requerente que não tinha filhos e não conseguia engravidar; Que a criança tem desenvolvimento normal e
adequado para a sua idade, além do que é bem cuidada e amada; Que os vínculos afetivos entre o casal e
a criança são fortes e genuínos, além do que a convivência familiar é saudável oferecendo reais
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
vantagens para a infante, razão pela qual se manifestou favorável à adoção (ID 61437540). Acerca do
tema da adoção, faz-se mister ressaltar que a nova Lei 12.010/2009 instituiu a obrigatoriedade dos
pretensos adotantes figurarem num Cadastro Nacional mediante prévio processo de habilitação (arts. 50,
197-A e seguintes do ECA), excepcionando o deferimento de adoção a pretendentes não cadastrados
somente quando: I ¿ se tratar de pedido de adoção unilateral; II ¿ for formulado por parente com o qual a
criança ou adolescente mantenha vínculos de afinidade e afetividade; III ¿ oriundo o pedido de quem
detém a tutela ou guarda legal de criança maior de 3 (três) anos ou adolescente, desde que o lapso de
tempo de convivência comprove a fixação de laços de afinidade e afetividade, e não seja constatada a
ocorrência de má-fé ou qualquer das situações previstas nos arts. 237 ou do 238 do ECA. Estas três
hipóteses estão previstas no § 13 do art. 50 do ECA, com redação dada pela nova Lei 12.010/2009. In
casu, os pais biológicos entregaram a menor, desde o seu nascimento, de livre e espontânea vontade, aos
requerentes. Ademais, a criança foi acolhida pelos requerentes, os quais inicialmente tinham a guarda de
fato, obtiveram a guarda formal após o ajuizamento da presente demanda e vêm diligenciando para a
regularização da adoção, conforme manifestações uníssonas no processo. Restou constatado, ainda que,
atualmente, a menor possui mais de 05 anos de idade e a realização de estudo social atestou que a
infante vem recebendo o amparo devido, permanece saudável, é bem cuidada e mantém relacionamento
afetivo típico paterno e materno com os requerentes, demonstrando um bom relacionamento e harmonia
na convivência, o que se impõe reconhecer que a adoção pelo casal requerente atende aos melhores
interesse da criança. Enfim, restou esclarecido que o(a) menor tem assegurado um ambiente e uma
convivência familiar adequados, isto é, que a criança é querida na família dos requerentes, recebendo
amor, carinho e todos os cuidados necessários para um desenvolvimento saudável. Também
demonstraram idoneidade social, moral e emocional para adotar, sendo constatado pelo estudo realizado,
a adequação de seu ambiente familiar, profissão, entre outras condições que podem garantir o
atendimento às necessidades vitais básicas do adotando incluindo alimentação, saúde, lazer, vestuário,
educação e formação moral, psicológica e emocional. Ademais, os pais biológicos declararam, tanto em
audiência, quanto em estudo social, o consentimento quanto ao pedido de adoção pelos autores, estando
cientes das regras legais do procedimento de adoção, incluindo seu caráter definitivo e o rompimento das
relações originais e a criação de novos vínculos com os adotantes. ISTO POSTO, atento a tudo o mais
que consta nos autos, com base nas disposições legais contidas nos arts. 24, 41, 42, 43 e 45 da Lei
8.069/90 ECA e por fundar-se em motivo legítimo e apresentar reais vantagens para o adotando, decreto a
perda do poder familiar dos pais biológicos (TAKAGNHOTI KAYAPÓ e TAENA XIPAYA) em relação à
menor em epígrafe formulado na inicial para atribuir à infante T. X. K. a condição de filha de WNATY
XIPAYA e TJOPIN ARARA, com todas as consequências jurídico-legais, inclusive a aquisição do
sobrenome dos adotantes, passando a se chamar T. X. A.. Considerando o que dispõe o art. 199-A do
ECA, com redação dada pela Lei 12.010/09, expeça-se o pertinente mandado para inscrição no Registro
Civil como dispõe o art. 47 do ECA e, por consequência, o cancelamento do registro de nascimento
original (§ 2.º do art. 47 do ECA). Publique-se, registre-se e intimem-se, INCLUSIVE os pais biológicos
pelo DJE. Isento de custas nos termos do art. 141, § 2.º do ECA. Dê-se ciência à Defensoria Pública e ao
Ministério Público. Transitado em julgado, arquivem-se os autos. Altamira/PA, 5 de setembro de
2022. JOSÉ LEONARDO PESSOA VALENÇA. Juiz de Direito Titular". E para que não se alegue
ignorância, foi expedido o presente em três (03) vias de igual teor e forma, para um só efeito, que serão
publicadas nos termos da Lei. CUMPRA-SE. Dado e passado na cidade de Altamira, Estado do Pará, aos
6 de setembro de 2022. Eu, Antonio Ronaldo da S. Queiroz, Atendente Judiciário, o digitei e eu, Diretora
de Secretaria, conferi e assino.
NOTIFICAÇÃO
NOTIFICAÇÃO
NOTIFICAÇÃO
NOTIFICAÇÃO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
COMARCA DE TUCURUÍ
PODER JUDICIÁRIO
NOTIFICAÇÃO
OBSERVAÇÕES:
1. O prazo para quitação das custas processuais não se confunde com o vencimento do boleto. Regularize
seu débito em até 15 (quinze) dias contados da ciência desta notificação.
Chefe da UNAJ-TU
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
Matrícula 5116-0
204
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COMARCA DE CASTANHAL
DECISÃO
Cuidam os presentes autos de suscitação de dúvida apresentada pelo Cartório de Registro de Imóveis
de Viseu/PA.
Consta dos autos que Javaes S/A ingressou naquela serventia com pedido de averbação de
cancelamento da matrícula nº 621, fls. 21, do Livro 2-B, das transcrições das transmissões daquela
serventia.
O pedido foi rejeitado pelo cartório de origem conforme nota devolutiva constante do ID 58460345.
Recebidos os autos neste juízo, ordenei sua remessa ao Ministério Público, que apresentou parecer no ID
69481932, opinando pela possibilidade do cancelamento administrativo pelo cartório de registro de imóveis
competente.
Éo relatório. Decido.
Cuidam os presentes autos de suscitação de dúvida formulada pelo Oficial Titular do Cartório de Registro
de Imóveis de Viseu/PA.
Analisando os presentes autos, observo que a dúvida apresentada deve ser julgada procedente. Senão
vejamos:
No caso dos autos, conforme relatado e demonstrado pelo registrador, não há a possibilidade de
cancelamento administrativo da escritura pública e matrícula conforme requerido pelo interessado, tendo
em vista a necessidade de decisão judicial, nos termos do que preceituam os arts. 233, I da Lei nº
6.015/73 e 966, I do Código de Normas dos Serviços Notariais e de Registro do Estado do Pará.
Isto porque as asserções apresentadas pela parte interessada devem ser objeto de análise, discussão e
decisão na via judicial própria, não cabendo, desse modo, por simples pedido de cancelamento
administrativo buscar-se cancelamento de matrícula de imóvel, especialmente porque, conforme
referido pela registradora, no caso em questão, teria ocorrido criação de uma segunda cadeia
dominial, supostamente no ano de 1986, havendo necessidade de saber que norma retirou a
atribuição do cartório de Viseu no que concerne à área em questão.
Assim, a matéria, sendo o caso, deve ser objeto de apreciação judicial, garantindo-se aos interessados
ampla participação, observados os princípios do contraditório e da ampla defesa.
Assim, diante da situação em questão, observa-se que assiste razão à registradora em não realizar o
cancelamento requerido.
Diante do exposto, data vênia do parecer do Ministério Público, julgo procedente a dúvida suscitada
, consignando que não é cabível, pelas razões acima descritas, o pedido de cancelamento
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
P.R.I.
Juiz de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
COMARCA DE CURIONÓPOLIS
De ordem do Dr. Thiago Vinícius de Melo Quedas, MM. Juiz de Direito desta Comarca de Curionópolis,
Estado do Pará, República Federativa do Brasil, no uso de suas atribuições legais e etc.
Faço saber a todos quantos o presente edital virem, ou dele conhecimento tiverem, que através deste,
torna-se pública a LISTA PROVISÓRIA DOS JURADOS, que servirão ao TRIBUNAL DO JÚRI
POPULAR NO ANO DE 2023, os cidadãos abaixo relacionados, conforme determina o CPP.
Art. 436. O serviço do júri é obrigatório. O alistamento compreenderá os cidadãos maiores de 18 (dezoito)
anos de notória idoneidade. (Redação dada pela Lei n¿ 11.689, de 2008)
¿ 1o Nenhum cidadão poderá ser excluído dos trabalhos do júri ou deixar de ser alistado em razão
de cor ou etnia, raça, credo, sexo, profissão, classe social ou econômica, origem ou grau de instrução.
(Incluído pela Lei n¿ 11.689, de 2008)
¿ 2o A recusa injustificada ao serviço do júri acarretará multa no valor de 1 (um) a 10 (dez) salários
mínimos, a critério do juiz, de acordo com a condição econômica do jurado. (Incluído pela Lei n¿ 11.689,
de 2008)
Art. 437. Estão isentos do serviço do júri: (Redação dada pela Lei n¿ 11.689, de 2008)
III ¿ os membros do Congresso Nacional, das Assembleias Legislativas e das Câmaras Distrital e
Municipais; (Incluído pela Lei n¿ 11.689, de 2008)
VII ¿ as autoridades e os servidores da polícia e da segurança pública; (Incluído pela Lei n¿ 11.689,
de 2008)
IX ¿ os cidadãos maiores de 70 (setenta) anos que requeiram sua dispensa; (Incluído pela Lei n¿
11.689, de 2008)
X ¿ aqueles que o requererem, demonstrando justo impedimento. (Incluído pela Lei n¿ 11.689, de
2008)
Art. 438. A recusa ao serviço do júri fundada em convicção religiosa, filosófica ou política importará
no dever de prestar serviço alternativo, sob pena de suspensão dos direitos políticos, enquanto não
prestar o serviço imposto. (Redação dada pela Lei n¿ 11.689, de 2008)
Art. 439. O exercício efetivo da função de jurado constituirá serviço público relevante, estabelecerá
presunção de idoneidade moral e assegurará prisão especial, em caso de crime comum, até o julgamento
definitivo. (Redação dada pela Lei n¿ 11.689, de 2008)
Art. 440. Constitui também direito do jurado, na condição do art. 439 deste Código, preferência, em
igualdade de condições, nas licitações públicas e no provimento, mediante concurso, de cargo ou função
pública, bem como nos casos de promoção funcional ou remoção voluntária. (Redação dada pela Lei n¿
11.689, de 2008)
Art. 441. Nenhum desconto será feito nos vencimentos ou salário do jurado sorteado que
comparecer à sessão do júri. (Redação dada pela Lei n¿ 11.689, de 2008)
Art. 442. Ao jurado que, sem causa legítima, deixar de comparecer no dia marcado para a sessão ou
retirar-se antes de ser dispensado pelo presidente será aplicada multa de 1 (um) a 10 (dez) salários
mínimos, a critério do juiz, de acordo com a sua condição econômica. (Redação dada pela Lei n¿ 11.689,
de 2008)
Art. 443. Somente será aceita escusa fundada em motivo relevante devidamente comprovado e
apresentada, ressalvadas as hipóteses de força maior, até o momento da chamada dos jurados. (Redação
dada pela Lei n¿ 11.689, de 2008)
Art. 444. O jurado somente será dispensado por decisão motivada do juiz presidente, consignada na
ata dos trabalhos. (Redação dada pela Lei n¿ 11.689, de 2008)
Art. 446. Aos suplentes, quando convocados, serão aplicáveis os dispositivos referentes às
dispensas, faltas e escusas e à equiparação de responsabilidade penal prevista no art. 445 deste Código.
(Redação dada pela Lei n¿ 11.689, de 2008).
1.Adriana Silva Sampaio da Silva, professora, rua Mogno 112, Centro, Curionópolis-Pará.
208
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2.Adriano Lisboa da Silva, Assessor de Gabinete I, rua Tucupi, 207, Centro, Curionópolis-Pará.
3.Adriano Gatti Mesquita Cavalcanti, professor, lotado na Escola São Benedito Curionópolis-Pará.
4.Amanda Kelvia Cavalcante Dos Reis, empresária, av. Albernaz Qd 08, Lt. 28, bairro, Bandeirantes
Curionópolis ¿ Pará
5.Agamileia dos Santos Silva Ozorio, professora, av. Brasil, 32, Centro, Curionópolis-Pará.
7.Aldineia da Silva Lima, Auxiliar de Secretaria, à av. Rio de Janeiro, 169, Centro, Curionópolis-Pará.
8.Alexsandro Souza Nogueira, professor, av. São Paulo, 200, Centro, Curionópolis-Pará.
9.Ana Lúcia Honorato de Sousa, assist. Legislativo, com endereço à av. Amazonas, 326, Centro,
Curionópolis-Pará.
10.Antônia Oliveira da Silva, professora, Rua Santa Catarina, Qd. 03, lote 22, Planalto,
Curionópolis-Pará.
11.Antônia Simone Ferreira da Silva, Agente Administrativa- laboratório, av. Rio Grande do Sul, 79,
Centro, Curionópolis-Pará.
12.Alexandro dos Santos Aguiar, empresário, av. Guanabara, 128, Centro, Curionópolis-Pará.
14.Arlete Rodrigues de Lima, Assessora de Gabinete II, residente à av. Sergipe, 97, bairro da Paz,
Curionópolis-PA
16.Bernardo Lopes de Araújo, empresário, av. Gov. Carlos Santos, 70, Centro, Curionópolis-Pará.
209
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17.Charles Lins, empresário, av. Carlos Santos, 76, Centro Curionópolis ¿ Pará
18.Celia Maria Sousa de Souza, Professora, av. Minas Gerais,75, Centro, Curionópolis-Pará.
19.Cláudia Rosa da Conceição Queluz, aux. de enfermagem, av. Piauí, 101, Centro, Curionópolis-
Pará.
20.Djair Araujo Sousa, empresário, rua Tucupi n°65 A, Centro, Curionópolis ¿ Pará
22.Dédalo Dorneles Ferraz de Oliveira, agente administrativo, Escola M. São Benedito, rua
Marajuba, 14, bairro da Paz, Curionópolis-Pará.
23.Diego Ramon Nina Rocha, agente administrativo, Escola M. Santos Dumont, rua Belém, quadra
16, lote 03-A, Jardim Panorama, Curionópolis-Pará.
24.Douglas Andrade dos Santos, professor, rua Ipê, 121, Centro, Curionópolis-Pará.
25.Eloide Lopes Herculano, Coordenadora, avenida Carlos Santos, 112, Centro, Curionópolis-Pará.
26.Elielson Alves Beserra Silva, professor, lotado na Escola Santos Dumont, Curionópolis-Pará.
27.Edison Sousa da Silva, motorista, avenida Espírito Santo, 34, Centro, Curionópolis-Pará.
29.Elnice Ribeiro da Rocha Cunha, Professora, av. Rio de Janeiro, 156, Centro, Curionópolis-Pará.
30.Elvirene Rodrigues de S. Cruz, Professora, com endereço à rua Castanheira, 35, Centro, Curionópolis-
Pará.
31.Ellen White Lima Lopes, empresária, av. Minas Gerais n° 71, Centro, Curionópolis ¿ Pará.
33.Eunice Alves de Barros, Professora, rua Sumaúma, 219, Centro, Curionópolis- Pará.
210
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35.Francelmir Da Costa Alves, empresário, av. Maranhão, 127, bairro da Paz Curionópolis ¿ Pará.
36.Francisca Eliete Da Silva, empresária, rua Belém Qd. 26 Lt. 03, bairro Jardim Panorama
Curionópolis ¿ Pará
37.Franciane dos Santos Costa, Mon. Ed. Física, av. São Paulo, 233, Centro, Curionópolis-Pará.
38.Francinalda dos Santos Costa, Professora, av. São Paulo, Centro, Curionópolis-Pará.
39.Francinete Conceição Silva, Ag. Com. Saúde, rua Jacarandá, 126, Centro, Curionópolis-Pará.
40.Francisca da Silva Lima Gomes, Professora, av. Alagoas, 132, Centro, Curionópolis-Pará.
42.Francisco dos Anjos de Jesus, comerciante, rua Tucupi, 44, Centro, Curionópolis-Pará.
43.Francivânia Moreira da Silva, ag. De saúde, av. Mato Grosso, 187, Centro, Curionópolis-Pará.
44.Geovania Silva Lopes, professora, rua Gameleira, 08, bairro da Paz, Curionópolis-Pará.
46.Gilmara Ferreira Alves, Aux. de Laboratório, av. Presidente Vargas, bairro Jardim Panorama,
Curionópolis-Pará.
48.Hellem Samara Oliveira de Oliveira, professora, lotada na Escola São Benedito, Curionópolis-
Pará.
49.Honório Vieira Neto, engenheiro agrônomo, secretaria do Meio Ambiente, rua 25 de Dezembro,
12,
211
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50.Ivanusa Silva Santos, empresária, rua Palmeiras, 71, Centro Curionópolis ¿ Pará
51.Iranilde Medeiros Costa do Carmo, Professora, av. Amazonas, 20, Centro, Curionópolis-Pará.
53.Janaina Pereira da Silva, professora, av. Maranhão 179, bairro da Paz, Curionópolis-Pará.
54.Jozélia Vieira de Sousa, professora, com endereço à avenida Mato Grosso, 17, Centro,
Curionópolis-Pará.
55.Janeudy Reis Sousa, monitora, av. Rio de Janeiro, esq. Ipê, 190, Centro, Curionópolis-Pará.
56.Jeane Costa Cunha, tesoureira, quadra 11, lote 02, bairro Miguel Chamon, Curionópolis-Pará.
57.Jairo Pereira da Silva, professor, com endereço à rua Sumaúma, 219, Centro, Curionópolis-
Pará.
58.Joaquina Valmisa Evangelista Matos, professora, av. Guanabara, 148, Centro, Curionópolis-
Pará.
59.Janilson André Palheta dos Santos, professor, Escola Santos Dumont, Curionópolis-Pará.
60.José André Saraiva Carvalho, empresário, Javaé Auto Center, avenida Pará, 348, Centro,
Curionópolis-PA
61.José Cildo de Freitas, empresário, avenida Rio de Janeiro, 83, Centro, Curionópolis-PA
62.Jose Valério de Sousa, Instrutor Esportivo, rua Nova, 69, centro, Curionópolis-Pará.
63.José Vanderlei Barbosa, Controlador interno, rua Goiânia, 64, J. Panorama, Curionópolis-PA
64.José Zuqueta Marques, orient. Educacional, rua Cedro, 85, Centro, Curionópolis-Pará.
65.Josenilda Marques da Silva, ag. Saúde, av. Alagoas, 191, Centro, Curionópolis-Pará.
212
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67.Juciane da Silva dos Santos, aux. de secretaria, av. Rio Grande do Sul, 106, Centro,
Curionópolis-Pará.
68.Júlio Iglesias da Silva Matias, Agente de Trânsito, av 1 de maio, qd. 42, bairro Planalto,
Curionópolis-Pará.
69.Kássia Herculano Barros, auxiliar administrativo, rua Açaí, 08, Centro, Curionópolis-Pará
70.Kátia Francisca de Souza Moraes, professora, estrada da Cutia, 03, J. Panorama, Curionópolis-
Pará.
71.Kaline B. De Azevedo, empresária, av. 21 de Abril Q.20 Lt.01, bairro Planalto Curionópolis ¿
Pará.
72.Keiliane Francisca Oliveira da Silva, recepcionista, av. Maranhão, 155, bairro da Paz,
Curionópolis-Pará.
73.Keytt Cibele Muniz de Souza, recepcionista, rua Jacarandá, 163, Centro, Curionópolis-Pará.
74.Leda Viveiros da Silva, Professora, com endereço à Rua 03, Qd. 10, Lote 37, Bandeirantes.
Curionópolis-Pará.
75.Leonilda Araujo Santos, empresária, av. Piauí, 95, Centro Curionópolis ¿ Pará
76.Márcio Antônio Cardoso Rocha, professor, rua Itaúba, 94, Centro, Curionópolis-Pará.
77.Marcos Jonatas Alencar Do Nascimento, av. Rio de Janeiro, 155, Centro Curionópolis ¿ Pará.
78.Maria Ancelma Ferreira Santos, professora, rua Ipê, 280-A, Centro, Curionópolis-Pará.
79.Marcelo Duarte dos Santos, professor, rua 08 de Agosto, 18, bairro Planalto, Curionópolis-Pará.
80.Maria Aparecida da Mata Silva, aux. De enfermagem, av. Mato Grosso, 17, Centro, Curionópolis-
Pará.
213
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81.Madevab Alves Azevedo, empresário, Casa Agropecuária, Av. Pará s/n, Centro Curionópolis ¿
Pará
82.Marinalva Fernandes Nunes, empresária, rua Tucupi, 35, Centro Curionópolis ¿ Pará
83.Maria da Paz Assunção Gomes, secretária, av. São Paulo, 225, Centro, Curionópolis-Pará.
85.Maria dos Santos Costa, professora, rua Amapá, 24, Planalto, Curionópolis-Pará.
88.Maria Nilza do Carmo Valente, Escola Betel, rua Nova, entre as avenidas Guanabara e Rio de
Janeiro, Centro, Curionópolis-Pará.
89.Marcos Estevam Lima Junior, empresário, rua Tucupi, 22, Centro Curionópolis ¿ Pará
91.Marinalva Pereira da Silva, professora, av. Goiás, 04, bairro da Paz, Curionópolis-Pará.
92.Maiany Belo Rezende Gomes, empresária, av. Rio De Janeiro, 182, Centro Curionópolis ¿ Pará.
94.Neuracy Gomes dos Santos, escriturária, rua Palmeira, 08, Centro, Curionópolis-Pará.
95.Patrícia Alencar Pinto, Auxiliar Administrativo, rua Babaçu, 17, bairro da Paz, Curionópolis-Pará
98.Rejaneo Pacheco de Carvalho, assessor parlamentar, av. Santa Catarina, 169, Centro,
Curionópolis-Pará.
100.Robson Jairo Dos Santos Secundino, empresário, rua Ibiriba, 120, Centro Curionópolis ¿ Pará
101.Rosineide Oliveira Alves Lemes, rua Cedro, 53, monitora, Centro, Curionópolis-Pará
104.Rafael Silva Carvalho, professor de informática, avenida São Paulo, 187, Centro, Curionópolis-
Pará.
105.Salmon Ariel Alves Monteiro, agente administrativo, Escola M. José Rodrigues, Avenida São
Paulo, 151, Centro, Curionópolis-Pará.
106.Tânia Regina Zuqueto Pinto Herculano, Professora, av. Alagoas, 82, Centro, Curionópolis-Pará.
107.Tânia Ribeiro da Silva, Professora, com endereço rua Açaí, 109, Centro, Curionópolis-Pará.
108.Thais Inácio de Lima, Técnico Administrativo, rua Tucupi, 151 B, Centro, Curionópolis-Pará.
110.Valéria Araújo Quadros, professora, à av. Minas Gerais, 129, Centro, Curionópolis-Pará
111.Valdenora De Jesus Da Silva, empresária, rua Mogno, 78, Centro Curionópolis - Pará
112.Valdeir De Jesus Da Silva, empresário, avenida Alagoas, 134, Centro Curionópolis ¿ Pará
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114.Vilson Cleber Fusco da Silva, agente de portaria, Escola Santos Dumont, Curionópolis-Pará.
115.Vitor Nunes dos Reis, professor, Escola Municipal São Sebastião, Curionópolis-Pará.
116.Waldenira Ferreira dos Santos, agente de saúde, rua 21 de Abril, 20, Centro, Curionópolis-
Pará.
117.Watillas Costa Lemes, empresário, av. Bahia, 68, Centro Curionópolis ¿ Pará
119.Wendy de Sousa Azevedo, Aux. De Secretaria, Escola J.K., rua Jacarandá, Curionópolis-Pará.
E para que chegue ao conhecimento de todos os interessados e, no futuro ninguém possa alegar
ignorância, expede-se o presente edital, que será afixado no local de costume e publicado na forma da lei.
Dado e passado nesta cidade e Comarca de Curionópolis, aos 13 de setembro de 2022.
Atendente Judiciário
Matrícula 3275-1
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COMARCA DE AFUÁ
RESENHA: 31/05/2021 A 31/05/2021 - SECRETARIA DA VARA UNICA DE AFUA - VARA: VARA UNICA
DE AFUA PROCESSO: 00071284020198140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA A??o: Declaração de
Ausência em: 31/05/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DE ESTADO DO PARA
REQUERENTE:JOANA VAZ DA SILVA REQUERIDO:RAIMUNDO BARBOSA DA SILVA. EDITAL Prazo
de 1 (um) ano Por ordem do Exmo. Dr. Erick Costa Figueira, Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá,
Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc. Pelo presente Edital, indo devidamente
assinado, extraÃ-do dos autos do Processo n.º 0007128-40.2019.8.14.0002 - DECLARAÃÃO DE
AUSÃNCIA, em que figura como requerido: RAIMUNDO BARBOSA DA SILVA que atualmente encontra-
se em lugar incerto e não sabido, vem, em atenção à Decisão Interlocutória de fl. 13, ANUNCIAR a
arrecadação dos bens do ausente supracitado e CHAMAR o mesmo a entrar na posse de seus bens,
nos termos do Art. 745 do CPC, referente aos autos do processo em epÃ-grafe, que tramita neste Fórum
da Comarca de Afuá, sito na Praça Albertino Baraúna, s/n, centro, Afuá (PA). Dado e passado nesta
cidade e Comarca de Afuá, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, ao(s) vinte e oito (28)
dia(s) do mês de maio de dois mil e vinte e um (2021). Eu, Elimar de Lima Cardoso, Auxiliar Judiciário, o
digitei. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â ERICK COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da
Comarca de Afuá CERTIDÃO DE PUBLICAÃÃO Certifico para os devidos fins, que, nesta data, publiquei
o presente edital, referente aos autos em epÃ-grafe, no mural do Fórum desta Comarca de Afuá(PA).
Afuá (PA), ____ /____ / 2021. Assinatura do servidor
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O Excelentíssimo Senhor ÊNIO MAIA SARAIVA, Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de
Senador José Porfírio, faz saber à nacional MARIA MIRANILDES LIMA DE OLIVEIRA, com endereço
desconhecido, do que não tendo sido possível a intimação pessoal, pois encontrando-se em lugar incerto
e não sabido, expede-se o presente EDITAL com o prazo de 20 (vinte) dias a fim de tomar ciência da
sentença prolatada por este Juízo em 07/06/2021 nos autos da MEDIDA PROTETIVA DE URGÊNCIA nº
0000982-72.2020.8.14.0058, que, na íntegra, diz: ¿SENTENÇA MARIA MIRANILDES LIMA DE
OLIVEIRA, devidamente qualificada nos autos, alegando ser vítima de violência doméstica e familiar
contra a mulher, com incidência na Lei Maria da Penha, Lei nº 11.340/2006, ingressou com pedido de
medidas protetivas de urgência em face de MATEUS MALAQUIAS. Em decisão liminar foram deferidas as
medidas de proteção pretendidas pela requerente às fls. 09/10. O requerido foi regularmente intimado,
mas não apresentou contestação (fl. 13). Vieram-me os autos conclusos É o relatório. DECIDO. Em razão
da ausência de defesa tempestiva pelo requerido, embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o
que faço nos termos do art. Do Entendo desnecessária a produção de provas em audiência, haja vista que
o objeto dos presentes autos é tão somente a apreciação da manutenção e/ou revogação da medida
protetiva de urgência. Tenho que a causa está suficientemente instruída para o seu julgamento, pelo que
passo a sua apreciação nos termos do artigo 355, I do Código de Processo Civil. A ocorrência traz a
descrição da violência sofrida pela vítima, a qual deu ensejo a decisão liminar concessiva das medidas
protetivas de urgência, perdurando-se até o presente momento. Consigno que a medida protetiva prevista
na lei nº 11.340/06 visa a garantia da ofendida que se encontra em situação de risco, resguardando, além
de sua incolumidade física e psíquica, o direito de uma vida sem violência e com harmonia, solidariedade,
respeito e dignidade, fundamentos esses que devem prevalecer dentro do âmbito familiar (parentes
próximos ou pessoas com quem convive ou já conviveu). Assim, considerando o caráter protetivo da
norma, prepondera em casos tais a palavra da vítima, que merece ser salvaguardada ante a alegada
situação de violência/ameaça. Demais, anoto que as lides domésticas e familiares, por serem relações
jurídicas continuativas, perduram no tempo e, por isso, são passíveis de modificações em sua situação de
fato e de direito. Em vista disso, a sentença que as resolve não transita materialmente em julgado, ou seja,
se porventura o requerido vier demonstrar posteriormente a imprescindibilidade de se aproximar e de
manter contato com a vítima, as medidas poderão ser revistas. Como também se faz possível que a
ofendida requeira a revogação das medidas concedidas. O novo CPC, claramente voltado à duração
razoável do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada
de maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da propositura da demanda principal (Artigo do
). Ocorre que, se a medida assim requerida (de modo antecedente) e deferida, não for confrontada pela
parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento, ela se estabiliza, isto é, conservará
os seus efeitos práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No
presente caso, conforme certificado nos autos, o requerido fora devidamente intimado da decisão
antecipatória de tutela e não interpôs recurso de agravo de instrumento, razão pela qual tenho como
estabilizado os efeitos da tutela de urgência e por via de consequência, procedo à extinção do processo.
DISPOSITIVO Diante do exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a
estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo e mantenho as medidas protetivas já
fixadas, o que faço nos termos do art. , caput, do , e por via de consequência, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. , X do . Intime-se a requerente, advertindo-a que
eventual quebra das medidas protetivas, no transcurso do prazo supra determinado, deverá ser
comunicada a autoridade policial como descumprimento de medidas protetivas. Transcorrido referido
prazo deverá a requerente ingressar com novo pedido de medidas protetivas de urgência. Sem custas,
nos termos do art. 28 da Lei Maria da Penha. Ciente o MP. Façam-se as comunicações necessárias.
Certifique-se o trânsito em julgado, após, arquive-se promovendo-se as baixas no sistema. Publique-se.
Registre-se. Cumpra-se. Serve a presente decisão de ofício/mandado/carta precatória, aos fins a que se
destina, tudo nos termos dos Provimentos nº 003/2009 CJCI. Datado eletronicamente. Ênio Maia Saraiva
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Juiz de Direito.¿ Aos 25 (vinte e cinco) dias do mês de agosto do ano de 2022 (dois mil e vinte e dois). Eu,
Natália Franklin Silva e Carvalho, Analista Judiciária, subscrevi e assino em conformidade com o
Provimento 006/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior.
O Excelentíssimo Senhor ÊNIO MAIA SARAIVA, Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de
Senador José Porfírio, faz saber ao nacional MARCELO BARBOSA DA SILVA, com endereço
desconhecido, do que não tendo sido possível a intimação pessoal, pois encontrando-se em lugar incerto
e não sabido, expede-se o presente EDITAL com o prazo de 20 (vinte) dias a fim de tomar ciência da
sentença prolatada por este Juízo em 03/08/2022 nos autos da AÇÃO PENAL nº 0000359-
86.2012.8.14.0058, que, na íntegra, diz: ¿S E N T E N Ç A Tratam os autos de Ação Penal em tramitação
perante a Vara Única da Comarca de Senador José Porfírio, para apurar a suposta prática do crime
previsto no art. 34, parágrafo único, inciso II, da Lei 9.605/1998 ¿ Lei de Crimes Ambientais. Os Réus
foram presos em flagrante em 10/09/2012. A denúncia foi oferecida em 09/01/2014. A decisão que
recebeu a denúncia proferida em 14/01/2014. Após toda a tramitação do feito, vieram os autos conclusos.
Era o que cabia relatar. Passo à fundamentação. Compulsando-se os autos, verifica-se que é hipótese de
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE dos acusados em decorrência da prescrição da pretensão punitiva virtual.
Explique-se com maior vagar. Doutrina majoritária entende ser o Direito Penal dividido basicamente em
duas vertentes, quais sejam: o Direito Penal Objetivo e o Subjetivo. O primeiro é traduzido nas normas
(latu sensu) que o Estado, enquanto regulador da vida em sociedade, elabora, a fim de que se previnam
ou reprimam a prática de infrações de natureza penal; o segundo é caracterizado pelo poder-dever que
tem aquela mesma entidade, possuidora exclusiva da jurisdição, de, em havendo a prática do delito,
exercer o seu jus puniendi (direito de punir) sobre o infrator. É a lição de ROGÉRIO GRECO1 ao afirmar
que: Direito Penal Subjetivo, a seu turno, é a possibilidade que tem o Estado de criar e fazer cumprir suas
normas, executando as decisões condenatórias proferidas pelo Poder Judiciário. É o próprio jus puniendi.
Se determinado agente praticar um fato típico, antijurídico e culpável, abre-se ao Estado o dever-poder de
iniciar a persecutio criminis in judicio, visando alcançar, quando for o caso e obedecido o devido processo
legal, um decreto condenatório. Ocorre que há circunstâncias expressamente previstas pela lei nas quais o
Estado pode, tanto quanto renunciar ao citado jus puniendi (graça, indulto ou anistia), perder dita
prerrogativa (morte do agente, retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso,
prescrição, decadência, perempção etc.). São as intituladas causas extintivas da punibilidade previstas no
art. 107 do Código Penal Brasileiro (CP). Dentre as citadas causas extintivas da punibilidade,
especificamente no que tange às hipóteses legais de perda, pelo Estado, do jus puniendi, está o instituto
que de mais perto interessa ao presente caso: a prescrição penal. Denomina-se prescrição penal a perda
do jus puniendi pelo Estado em razão do decurso do tempo. Em outros termos, e usando da preciosa lição
daquele mesmo doutrinador: (...) poderíamos conceituar a prescrição como o instituto jurídico mediante o
qual o Estado, por não ter tido capacidade de fazer valer o seu direito de punir em determinado espaço de
tempo previsto pela lei, faz com que ocorra a extinção da punibilidade. O citado instituto (prescrição), por
sua vez, dentre outras, divide-se em duas espécies: prescrição da pretensão punitiva do Estado e
prescrição da pretensão executória do Estado, distinguindo-se a primeira da segunda porque aquela
ocorre antes do trânsito em julgado da decisão condenatória, ao que a segunda, somente ocorreria após.
A breve digressão fora necessária para demonstrar que no presente caso é possível a perfeita aplicação
do instituto da prescrição da pretensão punitiva do Estado, razão da necessidade de decretação da
extinção da punibilidade. E para que se demonstre tal assertiva, é mister que se esclareça aquilo que a
doutrina intitula de prescrição em perspectiva, virtual ou antecipada. Trata-se da possibilidade de se
reconhecer a ocorrência da prescrição e, portanto, concluir pela extinção da punibilidade do réu, tomando
por base a futura e provável pena a ser aplicada ao caso (pena in concreto). Em outros termos, quando da
aplicação do mencionado instituto, o magistrado, antes de aferir em quais dos incisos do art. 109 do
Código Penal (que enumera os prazos prescricionais da pretensão punitiva do estado) se enquadraria o
delito praticado, verificaria, de acordo com as peculiaridades do caso concreto, o quantum da pena que, na
ocasião da sentença condenatória, seria aplicada ao réu. Em suma, é a antecipação da PPP retroativa.
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Desta feita, fixada a futura pena aplicável, em sendo o caso, reconhece-se antecipadamente (ou em
perspectiva) a ocorrência da prescrição, decretando, antes mesmo da decisão final a ocorrência da
extinção da punibilidade do réu. Em que pesem as divergências doutrinária, jurisprudencial e sumulares
sobre o assunto, não há como fechar os olhos para desnecessidade de movimentação da máquina
judiciária em circunstância desse gênero. Neste sentido, segue observação de Rogério Greco3, cuja
clareza elucidativa merece transcrição, litteris: Qual seria a utilidade da ação penal, que movimentaria toda
a complexa e burocrática máquina judiciária, quando, de antemão, já se tem conhecimento de que ao final
da instrução processual, quando o julgador fosse aplicar a pena, a quantidade seria suficiente para que
fosse declarada a extinção da punibilidade com base na prescrição da pretensão punitiva estatal? Seria
fazer com que todos os envolvidos no processo penal trabalhassem em vão, pois que, desde o início da
ação penal, já se saberia que seria impossível a formação do título executivo penal. Como é sabido, a
prescrição virtual controlada pelo art. 109 do CPB, usando como referência a iminente pena em concreto,
tem no presente caso termo inicial de contagem no recebimento da denúncia (14/01/2014 ¿ id. 55204878
¿ pág. 9). Desta feita, há que se reconhecer a ocorrência do instituto da prescrição para o presente caso,
ainda que em perspectiva/virtual. Tomando por base a pena possivelmente aplicável ao caso (1 ano de
detenção), tendo em vista que os réus são primários e possuidores de bons antecedentes (Id. 55204883 ¿
pág. 15; e Id. 55204884 - pág. 01/02), é esperado que eles sejam sentenciados em pena em concreto cuja
o prazo prescricional já esteja neste momento atingido. Veja-se que o crime imputado aos réus tem pena
mínima de 1 (um) ano e máxima de 3 (três) anos de detenção e multa (art. 34, parágrafo único, da Lei
9.605/98). Embora os réus tenham sido citados por edital, o que suspende o prazo prescricional, nos
termos do art. 366 do CPP, somente o foram em 29/05/2019 (id. 55205070 ¿ pág. 15/16). Ou seja, quando
já alcançada a prescrição da pretensão punitiva, tendo como termo inicial a data de recebimento da
denúncia (14/01/2014), considerando, ainda, a pena mínima de 1 (um) ano de detenção para cada Réu,
que prescreve em 4 (quatro) anos, porém reduz-se à metade em razão do disposto no art. 115 do CP. Não
se pode olvidar ainda que o prazo prescricional in casu reduz-se da metade, pois os réus eram menores
de 21 (vinte um) anos de idade na data dos fatos (art. 115 do CPB), conforme id. 55204880 ¿ pág. 06/08.
Ora, se a pena possivelmente aplicável ao caso é de certa grandeza que, entre a data do recebimento da
denúncia (14/01/2014) e a data atual (28/03/2022), transcorrera por completo o prazo prescricional (art.
109, V, c/c art. 115, ambos do CP), a outra conclusão não se pode chegar senão a de que nesta data
extinguira-se a punibilidade dos autores do fato, ante a ocorrência da prescrição, conforme art. 107, IV, do
Código Penal. Ademais, o Código de Processo Penal, em seu artigo 61, autoriza o juiz a reconhecer uma
causa de extinção da punibilidade de ofício, razão pela qual esta é a medida mais acertada. Nesse ínterim,
ressalta-se a atenção aos artigos 115 e 119 do CPB. Portanto, não tendo o Estado exercido seu ius
puniendi em tempo hábil, o reconhecimento da extinção da punibilidade pela ocorrência da prescrição é
medida que se impõe, nos termos do art. 109, V, c/c art. 115 e art. 107, IV, todos do Código Penal.
Dispositivo Ante o exposto, DECLARO A OCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO do suposto crime do art. 34,
parágrafo único, inciso II, da Lei nº 9.605/1998 e, a fortiori, EXTINGO A PUNIBILIDADE dos acusados
FELIPE BALIEIRO DA SILVA, ORISVAN ALBUQUERQUE SOARES e MARCELO BARBOSA DA SILVA,
com base nos artigos 109, inciso V, c/c art. 115 e 107, inciso IV, todos do Código Penal. Decreto a perda
da fiança, nos termos do art. 341, inciso I, do Código de Processo Penal. Condeno o Estado do Pará ao
pagamento de R$651,00 (seiscentos e cinquenta e um reais) a título de honorários advocatícios à Dra.
RUTILEIA EMILIANO DE FREITAS TOZETTI, OAB/PA 25.676-A, que patrocinou a defesa do réu
ORISVAN ALBUQUERQUER SOARES na condição de defensora dativa a partir da resposta à acusação,
em razão da inexistência de órgão da Defensoria Pública nesta Comarca. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se os Réus da presente sentença. Intime-se o Ministério e a Defesa Dativa. Após o trânsito em
julgado desta sentença, dê-se baixa e arquivem-se imediatamente os presentes autos. Senador José
Porfírio (PA), datado e assinado eletronicamente. José Luís da Silva Tavares Juiz de Direito Substituto.¿
Aos 30 (trinta) dias do mês de agosto do ano de 2022 (dois mil e vinte e dois). Eu, Natália Franklin Silva e
Carvalho, Analista Judiciária, subscrevi e assino em conformidade com o Provimento 006/2009 da
Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior.
EDITAL DE CITAÇÃO
220
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
O Excelentíssimo Senhor ÊNIO MAIA SARAIVA, Juiz de Direito Titular pela Comarca de Senador José
Porfírio-PA, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, no uso das atribuições a mim conferidas por
Lei, etc... FAZ SABER, aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que por este Juízo e
expediente da Secretaria da Vara Única desta Comarca, tramita os autos da Ação de Alimentos. Lei nº
5.478/68 (69) sob o n° 0800002-24.2022.8.14.0058, na qual, Requerente: Emanuel Correa dos Santos,
representante legal Andrielle Mendes Correa, Residente na Estrada do Machacá, Zona Rural de Senador
José Porfírio, Elton Pereira dos Santos (REQUERIDO, com paradeiro incerto e não sabido, do que, como
não há como ser encontrada para ser citado pessoalmente, expede-se o presente EDITAL com prazo de
20 (vinte) dias, pelo qual CITA-SE o Requerido ELTON PEREIRA DOS SANTOS, plenamente capaz, do
inteiro teor da Peça Inicial oferecida pelo MINISTERIO PUBRICO DO ESTADO DO PARÁ que. ciente de
que que chegue ao conhecimento de todos os interessados e não possam no futuro alegar ignorância,
expediu-se este Edital que será publicado na forma da Lei. Dado e passado nesta cidade de Senador José
Porfírio, Estado do Pará, aos vinte e quatro dias do mês de agosto de dois mil e vinte e dois. Eu, ______
(Mario Lima de Oliveira) Auxiliar de Secretária, digitei, subscrevi.
EDITAL DE CITAÇÃO
Processo: 0800003-09.2022.8.14.8.14.0058
O Excelentíssimo Senhor ÊNIO MAIA SARAIVA, Juiz de Direito Titular pela Comarca de Senador José
Porfírio-PA, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, no uso das atribuições a mim conferidas por
Lei, etc... FAZ SABER, aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que por este Juízo e
expediente da Secretaria da Vara Única desta Comarca, tramita os autos da Ação de Alimentos. Lei nº
5.478/68 (69) sob o n° 0800003-09.2022.8.14.0058, na qual, Requerente: Rayssa Lima de Andrade,
Milena Lima de Andrade e Rainara Lima de Andade, representante legal Marinete Macedo de Lima,
Residente na Rua Cloves Mendes, nº 865, Bairro Novo, na cidade de Senador José Porfírio-PA,
Requerido: Ronaldo Santos de Andrade, com paradeiro incerto e não sabido, do que, como não há como
ser encontrada para ser citado pessoalmente, expede-se o presente EDITAL com prazo de 30 (trinta) dias,
pelo qual CITA-SE o Requerido RONALDO SANTOS DE ANDRADE, plenamente capaz, do inteiro teor da
Peça Inicial oferecida pelo MINISTERIO PUBRICO DO ESTADO DO PARÁ que na integra diz O
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ, por meio de sua
apresentante que esta subscreve, vem, na qualidade de substituto processual de RAYSSA LIMA DE
ANDRADRE, MILENA LIMA DE ANDRADE E RAINARA LIMA DE ANDRADE, representados por
MARINETE MACEDO DE LIMA, portadora da cédula de identidade RG nº 7696296, inscrita no CPF nº
040.995.772-01, residente na Rua Clovis Mendes, nº 865, Bairro Novo, tel. 93-99147-8417 Zona Rural de
Senador Jose Porfírio/PA, propor, com fulcro na Lei n.º 5.478/1968, artigo 229 da Constituição Federal, e
em diversos artigos dos Códigos Civil e de Processo Civil,
AÇÃO DE ALIMENTOS C/C REGULARIZAÇÃO DE GUARDA E VISITAS
em face de RONALDO SANTOS DE ANDRADE, filho de Rosilda Santos de Andrade, tel. 93-99186-
3904, residente no Travessa5o do arrependido, casa do vereador Gilmar, na cidade de Placas-PA, pelas
razo5es de fato e de direito a seguir expostas.
RAZÕES FÁTICAS
MARINETE MACEDO DE LIMA compareceu a; Promotoria de Justiça e
informou que teve um relacionamento com RONALDO SANTOS DE ANDRADE, nascendo dessa unia5o
RAYSSA LIMA DE ANDRADRE, MILENA LIMA DE ANDRADE E RAINARA LIMA DE ANDRADE,
(certido5es de nascimentos anexos).
A reclamante informa que o genitor na5o ajuda regularmente na
subsistência dos menores, mesmo sendo procurado para a prestaça5o do referido auxílio.
221
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
a 30% (trinta por cento) do salário-mínimo ou 20% (vinte por cento) do salário líquido do requerido,
devendo ocorrer o que for mais vantajoso para os(as) menores, a ser depositado em conta judicial
aberta para esta finalidade;
. ciente de que que chegue ao conhecimento de todos os interessados e não possam no futuro alegar
ignorância, expediu-se este Edital que será publicado na forma da Lei. Dado e passado nesta cidade de
Senador José Porfírio, Estado do Pará, aos trinta e um dias do mês de agosto de dois mil e vinte e dois.
Eu, ______ (Mario Lima de Oliveira) Auxiliar de Secretaria, digitei, subscrevi e o Diretor(a) de Secretaria
assina.
EDITAL DE CITAÇÃO
Processo: 0800121-19.2021.8.14.0058
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR ÊNIO MAIA SARAIVA, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA VARA ÚNICA
DA COMARCA DE SENADOR JOSÉ PORFÍRIO, ESTADO DO PARÁ, REPÚBLICA FEDERATIVA DO
BRASIL, ETC... FAZ SABER aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento, que PEDRO PAULO
CAETANO RIBEIRO, brasileiro, filho de Maria de Fátima Caetano Ribeiro, com endereço declarado nos
autos como sendo TRAVESSA EDISON, 593, BELA VISTA, SENADOR JOSé PORFíRIO - PA - CEP:
68360-000, pelo cometimento do crime tipificado no artigo 129, §9°, do Código Penal. E como não foi
encontrado (a) para ser citado (a) pessoalmente, expede-se o presente EDITAL, com o prazo de 15
(quinze) dias (art. 361 e 365 todos do CPP), para responder à acusação, por escrito, no prazo de 05
(cinco) dias.. DECISÃO - MANDADO/OFÍCIO/COMUNICAÇÃO (Provimento nº 003/2009 da CJMB-
TJE/PA, com redação dada pelo Provimento n. º 011/2009) A Autoridade Policial comunicou a este Juízo
que, no dia 11/08/2022, a vítima LUZIA DA SILVA, compareceu à Delegacia de Polícia de Senador José
223
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
Porfírio-Pa para comunicar que PEDRO PAULO CAETANO RIBEIRO, seu ex-companheiro, teria praticado
contra ela o crime de violência doméstica previsto no art. 7º, II e IV da Lei 11.340/2006, em razão do que a
vítima requer a concessão de Medidas Protetivas de Urgência. Em sua oitiva prestada perante a
Autoridade Policial, a requerente relatou que na data do dia 09/08/2022, durante uma conversando
mantida com o requerido na residência em que coabitavam, informou para ele que desejava romper o seu
relacionamento amoroso, quando este manifestou o seu inconformismo que este fato, puxando a filha do
casal de seus braços, dizendo-lhe ¿quando eu tirar o meu CPF, vou tirar tua filha de ti¿ (textuais). Ato
contínuo, o agressor ainda teria se apossado do aparelho celular da requerente, saindo de casa, levando-o
consigo, causando-lhe prejuízo patrimonial. Ao final, a requerente acrescentou que o rompimento da união
estável ocorreu em razão do agressor estar desempregado e não ajudar nas despesas da casa, tornando
o convívio entre ambos insustentável. Diante disso, requer Medidas Protetivas de Urgência para
resguardar a sua integridade física e psicológica. O pedido veio instruído com o boletim de ocorrência
policial, termo de declaração da ofendida e depoimento de testemunhas, assim como pelo termo de
requerimento de medidas protetivas. Suficientemente relatado, passo a decidir. Decido. Satisfeitos os
requisitos do art. 12, §1º, da Lei nº 11.340/2006, passo à apreciação do pedido de medidas protetivas de
urgência formulado pela Autoridade Policial em favor da vítima. As medidas protetivas, elencadas como de
urgência pelo legislador, devem obediência aos pressupostos processuais para concessão das cautelares
em geral, quais sejam, o periculum in mora (perigo da demora) e fumus boni júris (aparência do bom
direito). A mais abalizada doutrina entende que o fundamento das medidas em questão é assegurar à
mulher em situação de risco o direito a uma vida sem violência, sendo certo que a adoção da providência
cautelar ou satisfativa, pelo juiz está vinculada à vontade da vítima. (DIAS, Maria Berenice, A Lei Maria da
Penha na Justiça: a efetividade da Lei11.340/2006 de combate à violência doméstica e familiar contra a
mulher, 2ª ed, São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010, p. 106). A Lei nº 11.340/2006 estabelece um rol de
medidas protetivas de urgência destinadas a salvaguardar a mulher vítima de violência de gênero no
âmbito da unidade doméstica e familiar e em qualquer relação íntima de afeto. O elenco de medidas
possui caráter exemplificativo e está previsto nos artigos 22 a 24 e em outras disposições esparsas da lei
em comento. Analisando os autos, entendo que a hipótese em análise é merecedora da intervenção
estatal, considerando que resta demonstrada, pelo menos em sede de cognição sumária, própria à
espécie, a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, como evidenciado no procedimento
encaminhado pela autoridade policial. DEFIRO as seguintes medidas protetivas requeridas pela vítima,
devendo as mesmas serem aplicadas de imediato, nos termos do art. 22, inciso III, alíneas ¿a¿, ¿b¿ e ¿c¿
da Lei n. 11.340/2006: I - CONTRA O AGRESSOR: a) Afastamento do lar, domicílio ou local de
convivência com a ofendida, caso se constate que ainda coabitam; b) Proibição de aproximação da
ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de 100 (cem) metros de distância
entre estes e o agressor; c) Proibição de contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por
qualquer meio de comunicação, isto é, carta, telegrama, telefone, e-mail, mensagens de texto (sms); Por
outro lado, deixo de acolher os pedidos de alimentos provisórios e suspensão do direito de visitas, pois a
requerente não reuniu aos autos nenhum elemento que pudesse comprovar, em sede de cognição
sumária, o vínculo de parentalidade entre o menor e o requerido. Destaca-se que esta decisão não impede
que a requerente possa ingressar com a competente ação de alimentos ou guarda em prol de seu filho
menor, por meio de advogado ou da Defensoria Pública, caso queira, devendo instrui-las com os
documentos que entender pertinentes para subsidiar a apreciação de seus pedidos. O agressor deverá se
abster de perseguir, intimidar, ameaçar a ofendida ou fazer uso de qualquer método que prejudique ou
ponha em risco sua vida, sua integridade física e psíquica, bem como sua propriedade. Em caso de
descumprimento das medidas protetivas de urgência ao norte detalhadas por parte do representado,
poderá ser DECRETADA a sua PRISÃO PREVENTIVA, nos termos do artigo 313, IV, do CPP,
requisitando-se desde já o auxílio da força policial. Intimem-se, através de Oficial de Justiça, o agressor e
a vítima das determinações, nos termos do art. 21, da Lei n.º 11.340/2006. Comunique-se, na forma do art.
18, III, Lei n. 11.340/2006, ao Ministério Público a presente decisão para que adote as providências
cabíveis, com urgência. Cite-se pessoalmente o agressor, que poderá contestar o pedido, caso queira, no
prazo de 05 (cinco) dias. Oficie-se a autoridade policial, encaminhando-lhe cópia da decisão. Efetue-se as
anotações pertinentes ao direito de preferência constante do art. 33, parágrafo único da Lei nº
11.340/2006. SERVE A PRESENTE COMO MANDADO, na forma do provimento n.º 003/2009 da CJMB-
TJE/PA. Cumpra-se com urgência, observadas as formalidades e cautelas legais. Cumpra-se, com
urgência. Senador José Porfírio (PA), data e hora registradas pelo sistema. Ênio Maia Saraiva Juiz de
Direito. Assim, para que chegue ao conhecimento do interessado e ninguém possa alegar ignorância,
mandou expedir o presente Edital, na forma da Lei. Passado nesta comarca de Senador José Porfírio,
datado eletronicamente. Eu, Natália Franklin Silva e Carvalho, Analista Judiciária, subscrevi e assino em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
conformidade com o artigo 1º, § 1º, inciso IX, do Provimento 006/2006-CJRMB, com aplicação autorizada
pelo Provimento nº 006/2009-CJCI.
O Excelentíssimo Senhor ÊNIO MAIA SARAIVA, Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de
Senador José Porfírio, faz saber à nacional CHARLIANE BATISTA SOUZA, com endereço
desconhecido, do que não tendo sido possível a intimação pessoal, pois encontrando-se em lugar incerto
e não sabido, expede-se o presente EDITAL com o prazo de 20 (vinte) dias a fim de tomar ciência da
sentença prolatada por este Juízo em 03/08/2022 nos autos da MEDIDA PROTETIVA DE URGÊNCIA nº
0000581-73.2020.8.14.0058, que, na íntegra, diz: ¿SENTENÇA Trata-se de Medidas Protetivas de
Urgência (Lei Maria da Penha), pleiteadas por CHARLIANE BATISTA SOUZA em face de DERISVALDO
BRITO DOS SANTOS. Diante das declarações prestadas pela vítima no Boletim de Ocorrência Policial,
foram deferidas liminarmente as medidas protetivas pleiteadas em decisão proferida no dia 19 de junho de
2020 (id 47925647 - Págs. 03/07). Contudo, verificou-se por ocasião da tentativa de intimação das partes
acerca da citada decisão que ambas se encontravam em local incerto e não sabido, tento a diligência
intimatória restado inexitosa, conforme certidão acostada no id nº 47925649 - Págs. 3/4. Na cota de id nº
65780713 - Págs. 1/2, o Ministério Público manifestou-se pela extinção do feito com a consequente
revogação das medidas protetivas, em razão do decurso do tempo. Vieram os autos conclusos. É o
relatório. Decido Inicialmente, cumpre destacar que as medidas protetivas previstas no artigo 22, da Lei nº.
11.340 /2006, têm natureza excepcional/cautelar e possuem características de urgência e preventividade.
No caso em análise, em que pese a ausência de informações acerca do atual paradeiro da ofendida, não
existe comprovação dos requisitos legais de situação atual de risco e violência, para possibilitar a
manutenção das medidas protetivas de urgência, mormente porque desde o seu deferimento, ocorrido em
19/06/2020, ou seja, há mais de 2 (dois) anos, não houve registro de reiteração de qualquer conduta que
coloque em risco a integridade física e psicológica da ofendida, fato estes que juntos, levam à inarredável
conclusão de que seus efeitos já não se justificam em concreto. A vítima e o autuado sequer foram
localizados para intimação/citação. Isso porque, as medidas protetivas visam atender, em caráter
emergencial, situações temporárias e relevantes que buscam a proteção da vítima, razão pela qual, devem
perdurar apenas enquanto persistir a situação de violência, não podendo ser estendidas por tempo
indeterminado, sob pena de perder o caráter emergencial e preventivo. Ante o exposto, JULGO EXTINTO
o processo sem resolução de mérito, ante a perda do objeto, com fulcro no art. 485, VI, do Código de
Processo Civil. Diante disso, REVOGO as medidas protetivas outrora deferidas liminarmente em favor da
ofendida em decisão de id nº 47925647 - Págs. 03/07, em virtude da ausência de comprovação de
situação atual de necessidade, risco e violência. Advirta-se a vítima que a revogação das medidas não
implica na impossibilidade de a qualquer tempo, em caso de necessidade, ingressar com novo pedido,
diante de nova situação de risco e violência. Intimem-se as partes, por edital, com prazo de 20 (vinte)
dias. Ciência ao Ministério Público. Após o trânsito em julgado, certifique-se e arquivem-se os autos,
dando baixa no sistema eletrônico (PJE). Cumpra-se. Senador José Porfírio (PA), data e hora registradas
pelo sistema. Ênio Maia Saraiva Juiz de Direito.¿ Aos 19 (dezenove) dias do mês de agosto do ano de
2022 (dois mil e vinte e dois). Eu, Natália Franklin Silva e Carvalho, Analista Judiciária, subscrevi e assino
em conformidade com o Provimento 006/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior.
O Excelentíssimo Senhor ÊNIO MAIA SARAIVA, Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de
Senador José Porfírio, faz saber à nacional DERISVALDO BRITO DOS SANTOS, com endereço
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
desconhecido, do que não tendo sido possível a intimação pessoal, pois encontrando-se em lugar incerto
e não sabido, expede-se o presente EDITAL com o prazo de 20 (vinte) dias a fim de tomar ciência da
sentença prolatada por este Juízo em 03/08/2022 nos autos da MEDIDA PROTETIVA DE URGÊNCIA nº
0000581-73.2020.8.14.0058, que, na íntegra, diz: ¿SENTENÇA Trata-se de Medidas Protetivas de
Urgência (Lei Maria da Penha), pleiteadas por CHARLIANE BATISTA SOUZA em face de DERISVALDO
BRITO DOS SANTOS. Diante das declarações prestadas pela vítima no Boletim de Ocorrência Policial,
foram deferidas liminarmente as medidas protetivas pleiteadas em decisão proferida no dia 19 de junho de
2020 (id 47925647 - Págs. 03/07). Contudo, verificou-se por ocasião da tentativa de intimação das partes
acerca da citada decisão que ambas se encontravam em local incerto e não sabido, tento a diligência
intimatória restado inexitosa, conforme certidão acostada no id nº 47925649 - Págs. 3/4. Na cota de id nº
65780713 - Págs. 1/2, o Ministério Público manifestou-se pela extinção do feito com a consequente
revogação das medidas protetivas, em razão do decurso do tempo. Vieram os autos conclusos. É o
relatório. Decido Inicialmente, cumpre destacar que as medidas protetivas previstas no artigo 22, da Lei nº.
11.340 /2006, têm natureza excepcional/cautelar e possuem características de urgência e preventividade.
No caso em análise, em que pese a ausência de informações acerca do atual paradeiro da ofendida, não
existe comprovação dos requisitos legais de situação atual de risco e violência, para possibilitar a
manutenção das medidas protetivas de urgência, mormente porque desde o seu deferimento, ocorrido em
19/06/2020, ou seja, há mais de 2 (dois) anos, não houve registro de reiteração de qualquer conduta que
coloque em risco a integridade física e psicológica da ofendida, fato estes que juntos, levam à inarredável
conclusão de que seus efeitos já não se justificam em concreto. A vítima e o autuado sequer foram
localizados para intimação/citação. Isso porque, as medidas protetivas visam atender, em caráter
emergencial, situações temporárias e relevantes que buscam a proteção da vítima, razão pela qual, devem
perdurar apenas enquanto persistir a situação de violência, não podendo ser estendidas por tempo
indeterminado, sob pena de perder o caráter emergencial e preventivo. Ante o exposto, JULGO EXTINTO
o processo sem resolução de mérito, ante a perda do objeto, com fulcro no art. 485, VI, do Código de
Processo Civil. Diante disso, REVOGO as medidas protetivas outrora deferidas liminarmente em favor da
ofendida em decisão de id nº 47925647 - Págs. 03/07, em virtude da ausência de comprovação de
situação atual de necessidade, risco e violência. Advirta-se a vítima que a revogação das medidas não
implica na impossibilidade de a qualquer tempo, em caso de necessidade, ingressar com novo pedido,
diante de nova situação de risco e violência. Intimem-se as partes, por edital, com prazo de 20 (vinte)
dias. Ciência ao Ministério Público. Após o trânsito em julgado, certifique-se e arquivem-se os autos,
dando baixa no sistema eletrônico (PJE). Cumpra-se. Senador José Porfírio (PA), data e hora registradas
pelo sistema. Ênio Maia Saraiva Juiz de Direito.¿ Aos 19 (dezenove) dias do mês de agosto do ano de
2022 (dois mil e vinte e dois). Eu, Natália Franklin Silva e Carvalho, Analista Judiciária, subscrevi e assino
em conformidade com o Provimento 006/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior.
O Excelentíssimo Senhor ÊNIO MAIA SARAIVA, Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de
Senador José Porfírio, faz saber à nacional RAIMUNDO FREITAS DA SILVA, com endereço
desconhecido, do que não tendo sido possível a intimação pessoal, pois encontrando-se em lugar incerto
e não sabido, expede-se o presente EDITAL com o prazo de 60 (sessenta) dias a fim de tomar ciência da
sentença absolutória prolatada por este Juízo em 10/11/2021 nos autos da Ação Penal nº0011998-
56.2018.14.0005, que, na íntegra, diz: ¿ PROCESSO N° 0011998-56.2018.14.0005 SENTENÇA Vistos e
etc. O Ministério Público do Estado do Pará ofereceu denúncia contra os acusados BENEDITO SALES
FREITAS, RAIMUNDO FREITAS DA SILVA e JOSÉ AILTON BEZERRA, imputando-lhes a conduta
delituosa descrita no art. 14, do Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003). Segundo narra a inicial,
no dia 06 de setembro de 2018, por volta das 07h, a polícia civil se dirigiu até a região da Ressaca, neste
município, a fim de apurar o crime de homicídio que teve como vítima o vereador Izoeldo Batista Guedes.
Os policiais estavam à procura de Raimundo Freitas da Silva e Jose Ailton Bezerra, que ao serem
localizados, confessaram o crime de homicídio e informaram a onde estava a arma de fogo utilizada no
crime. A arma de fogo fora comprada por Benedito Sales Freitas e Raimundo Freitas da Silva, pela quantia
226
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais). Após diligências, os policiais encontraram: 01 (uma) carabina,
calibre 16; 52 (cinquenta e duas) munições, calibre 16; 02 (duas) luvas cirúrgicas e 01 (uma) luva cor
laranja nas proximidades da propriedade de Benedito Freitas. Auto / Termo de Exibição e Apreensão de
Objeto à fl. 18. Recebimento da denúncia em 20 de setembro de 2018 (fls. 33/34). Resposta à Acusação
dos acusados Benedito Sales Freitas e Raimundo Freitas da Silva oferecida às fls. 73/76, bem como a do
acusado José Ailton Bezerra às fls. 78/81. Audiência de Instrução, na qual se colheu o depoimento das
testemunhas Fernando Marcolino, Mhoabe Khayan Azevedo Lima e Hilder Alves da Silva, além do
interrogatório do réu Benedito Sales Freitas (fls. 97/99). Memoriais Finais apresentadas pelo Ministério
Público às fls. 100/102, em que se sustentou a absolvição dos denunciados José Ailton Bezerra e
Raimundo Freitas da Silva, além da condenação de Benedito Sales Freitas pelo crime de previsto no art.
14, da Lei nº 10.826/2003. Às fls. 105/109, Memoriais Finais da defesa de José Ailton Bezerra e Raimundo
Freitas da Silva e Benedito Sales Freitas, requerendo a absolvição dos acusados, alegando-se a ausência
de provas, outrossim, em caso de condenação, requereu-se a atenuante da confissão quanto ao réu
Benedito Freitas, nos termos do art. 65, III, d do CPB. Brevemente relatado. Decido. A presente ação
penal trata de acusação contra 3 (três) demandados como incursos as penas do crime previsto no art. 14,
caput, da Lei nº 10.826/2003: Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido: Art. 14. Portar, deter, adquirir,
fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter,
empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem
autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena ¿ reclusão, de 2 (dois) a 4
(quatro) anos, e multa. A autoria e materialidade de porte ilegal de arma de fogo não restam devidamente
comprovadas nos autos com relação aos réus José Ailton Bezerra e Raimundo Freitas da Silva. Por outro
lado, pende contra BENEDITO SALES a responsabilidade pelo delito. A materialidade do crime está
demonstrada pelo Auto / Termo de Exibição e Apreensão de Objeto à fl. 18, onde consta a apreensão da
arma de fogo, do tipo espingarda, munições e luvas, na ocorrência policial que resultou na prisão dos réus.
Já a autoria, esta se perfaz pelos testemunhos colhidos e pela confissão. De acordo com o depoimento da
testemunha policial Fernando Cesar Marcolino da Silva Júnior, conforme consta em termo de audiência
(fls. 97/99), declarou: que tomou conhecimento do homicídio do vereador; que foram até o local dos fatos
para investigar tal crime; que após diligências os policiais civis localizaram uma arma de fogo que fora
utilizada para praticar o homicídio; que a espingarda estava escondida debaixo de uma árvore
desmontada, próxima à propriedade de Benedito Sales.. De acordo com o depoimento da testemunha
Mohab Khayan Azevedo Lima (fls. 97/99), o mesmo declara: que após o homicídio, foi montada uma
equipe e foi até a região da Ressaca, neste município; que no local do crime, foram feitas diligências para
identificar os autores do crime; que a polícia foi informada que um dos suspeitos era Benedito Freitas; que
o acusado Raimundo revelou ter escondido a arma de fogo e levou a polícia até o local em que haviam
escondido; que a arma estava enterrada à aproximadamente a 03 km de distância da residência de
Benedito; que a arma de fogo era do tipo espingarda.. A testemunha Hilder Alves da Silva (fls. 97/99)
afirmou em instrução: que José Ailton foi quem informou a polícia onde a arma de fogo estava escondida;
que a arma de fogo estava na região dos fundos da casa do acusado Benedito. Em seu interrogatório (fls.
97/99), o réu Benedito Sales de Freitas afirma: que a arma de fogo do tipo espingarda era de sua
propriedade; que haviam munições, mas não sabe precisar a quantidade; que comprou a espingarda em
uma propriedade próxima de sua residência; que a arma estava escondida próxima aos fundos de sua
residência; que a arma estava escondida debaixo de um pé de árvore; que o filho do acusado foi quem
escondeu a arma; que os demais acusados moravam com Benedito; que não foram os acusados que
esconderam a arma. José Ailton e Raimundo não foram localizados para interrogatório. Sendo assim,
observo do conjunto probatório e de tudo mais que compõe os autos, que não resta comprovado que os
réus José Ailton Bezerra e Raimundo Freitas da Silva concorreram para a infração penal prevista no art.
14, caput, da Lei nº 10.826/2003. Quando ao acusado Benedito Sales de Freitas, está cristalino que
praticou o crime de porte ilegal de arma de fogo, previsto no art. 14, da Lei nº 10.826/2003. A autoria está
demonstrada em razão dos depoimentos policiais, que foram unânimes em afirmar que o réu BENEDITO
mantinha sob a sua guarda a arma de fogo que fora localizada nas imediações de sua propriedade.
Durante o seu interrogatório, o réu BENEDITO confessou que a arma de fogo apreendida era sua,
afirmando ainda que os demais acusados não esconderam a arma. Portanto, provada a autoria e
materialidade da infração penal e não existindo justificativas ou dirimentes em favor do réu BENEDITO
SALES FREITAS, há de lhe ser aplicada as reprimendas do crime do 14, da Lei nº 10.826/2003.
Adentrando nas teses defensivas, não encontro amparo para seu acolhimento, vez que o conjunto
probatório constante nos autos, especialmente a prova testemunhal e confissão colhidas em audiência,
são suficientes para a condenação do demandado. DA REINCIDÊNCIA O réu BENEDITO SALES
FREITAS tem contra si condenação criminal transitada em julgado, conforme processo nº 0003967-
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82.2018.8.14.0058, atualmente em execução definitiva de pena. Os fatos tratados naquele feito são
contemporâneos a estes ora julgados, pelo que não se configura a reincidência prevista no art. 61, I do
CP, que essencialmente tem aplicação para crimes cometidos após a condenação originária. Por outro
lado, entendo que a presença de condenação transitada em julgado não apta a configurar reincidência
ganha forma de maus antecedentes, a ser quantificado na dosimetria. Diante do exposto, julgo
parcialmente procedente a pretensão punitiva estatal para condenar
BENEDITO SALES FREITAS, pelo crime do art. 14, da Lei nº 10.826/2003. Absolvo RAIMUNDO FREITAS
DA SILVA e JOSÉ AILTON BEZERRA pela prática dos fatos ora tratado, com fundamento no art. 386, IV
do CPP. I ¿ Da Dosimetria do réu BENEDITO SALES: Analisando as circunstâncias judiciais do art. 59 do
CPB, observo que a culpabilidade do réu é normal à espécie. O réu é portador de maus antecedentes,
conforme setença condenatória transitada em julgado na ação nº 0003967-82.2018.8.14.0058, pelo que
valoro negativamente a circunstância confirme explanado na fundamentação acima. Sua conduta social e
personalidade não foram aferidas nos autos. O motivo é aquele previsto no próprio tipo legal, pelo que
valoro de forma neutra. Nada a valorar quando as circunstâncias do crime. As armas e muições foram
apreendidas pela policia, nada havendo a valorar quanto as conseqüências do crime. O comportamento da
vítima em nada concorreu para o crime. Diante disso, fixo a pena base em 2 (dois) anos e 4 (quatro)
meses de reclusão e multa. Não há agravante a ser valorada. Reconheço a atenuante descritas no art. 65,
inciso III, d, do CPB, pelo que atenuo a pena para 2 (dois) anos de reclusão, em atenção a Súmula 231 do
STJ. Não há circunstâncias de aumento ou diminuição de pena, pelo que fixo a pena em 2 (dois) anos de
reclusão. Estabeleço a multa ao condenado no importe de 10 (dez) dias-multa fixada na razão de 1/30 do
salário mínimo vigente à época do fato. Considerando a quantidade de pena aplicada, entendo por fixar o
regime aberto. Considerando o regime de pena aplicado, entendo que a detração não tem aptidão para
beneficiá-lo. Incabível a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, bem como o
sursis, tendo em vista que o requerido é portador de maus antecedentes. Disposições finais. Defiro ao
condenado BENEDITO SALES DE FREITAS o direito de recorrer em liberdade. Deixo de fixar indenização
civil, nos termos do Art. 387, IV do Código de Processo Penal, devido ausência de contraditório específico.
Após o trânsito em julgado da decisão, procedam-se as comunicações de praxe e expeça-se. Guia de
Recolhimento Definitivo ao juízo das execuções penais. Certificado pelo diretor de secretaria a ausência
de recolhimento da pena de multa após o decurso do prazo de 10 (dez) dias, a contar do trânsito em
julgado da sentença condenatória, determino a extração de certidão da sentença ¿ que deverá ser
instruída com as seguintes peças: I - denúncia ou queixa-crime e respectivos aditamentos; II - sentença ou
acórdão, com certidão do trânsito em julgado - e consequente encaminhamento em 05 (cinco) dias à
Procuradoria Geral do Estado para fins de aplicação da legislação relativa à dívida ativa da Fazenda
Pública, consoante Provimento nº 006/2008- CJCI e art. 51, do Código Penal. Em virtude da situação
econômica do acusado, deixo de condená-lo às custas processuais. Fixo honorários advocatícios à
advogada Rutileia Emiliano de Freitas Tozetti, OAB/PA 25.676-A, no importe de R$ 3.000,00 (três mil
reais), considerando que assumiu a defesa dos réus à partir da resposta à acusação, em razão da
ausência da Defensoria Pública nesta comarca. Publique-se. Registre-se. Intimem-se os condenados.
Intime-se, pessoalmente, a defesa por se tratar de defensor dativo. Ciência ao Ministério Público. P.R.I.
Senador José Porfírio-PA, 10 de novembro de 2021. Ênio Maia Saraiva Juíza de Direito.¿ Aos 19
(dezenove) dias do mês de agosto do ano de 2022 (dois mil e vinte e dois). Eu, Natália Franklin Silva e
Carvalho, Analista Judiciária, subscrevi e assino em conformidade com o Provimento 006/2009 da
Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior.
O Excelentíssimo Senhor ÊNIO MAIA SARAIVA, Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de
Senador José Porfírio, faz saber à nacional JOSE AILTON BEZERRA, com endereço desconhecido, do
que não tendo sido possível a intimação pessoal, pois encontrando-se em lugar incerto e não sabido,
expede-se o presente EDITAL com o prazo de 60 (sessenta) dias a fim de tomar ciência da sentença
absolutória prolatada por este Juízo em 10/11/2021 nos autos da Ação Penal nº0011998-56.2018.14.0005,
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mantinha sob a sua guarda a arma de fogo que fora localizada nas imediações de sua propriedade.
Durante o seu interrogatório, o réu BENEDITO confessou que a arma de fogo apreendida era sua,
afirmando ainda que os demais acusados não esconderam a arma. Portanto, provada a autoria e
materialidade da infração penal e não existindo justificativas ou dirimentes em favor do réu BENEDITO
SALES FREITAS, há de lhe ser aplicada as reprimendas do crime do 14, da Lei nº 10.826/2003.
Adentrando nas teses defensivas, não encontro amparo para seu acolhimento, vez que o conjunto
probatório constante nos autos, especialmente a prova testemunhal e confissão colhidas em audiência,
são suficientes para a condenação do demandado. DA REINCIDÊNCIA O réu BENEDITO SALES
FREITAS tem contra si condenação criminal transitada em julgado, conforme processo nº 0003967-
82.2018.8.14.0058, atualmente em execução definitiva de pena. Os fatos tratados naquele feito são
contemporâneos a estes ora julgados, pelo que não se configura a reincidência prevista no art. 61, I do
CP, que essencialmente tem aplicação para crimes cometidos após a condenação originária. Por outro
lado, entendo que a presença de condenação transitada em julgado não apta a configurar reincidência
ganha forma de maus antecedentes, a ser quantificado na dosimetria. Diante do exposto, julgo
parcialmente procedente a pretensão punitiva estatal para condenar
BENEDITO SALES FREITAS, pelo crime do art. 14, da Lei nº 10.826/2003. Absolvo RAIMUNDO FREITAS
DA SILVA e JOSÉ AILTON BEZERRA pela prática dos fatos ora tratado, com fundamento no art. 386, IV
do CPP. I ¿ Da Dosimetria do réu BENEDITO SALES: Analisando as circunstâncias judiciais do art. 59 do
CPB, observo que a culpabilidade do réu é normal à espécie. O réu é portador de maus antecedentes,
conforme setença condenatória transitada em julgado na ação nº 0003967-82.2018.8.14.0058, pelo que
valoro negativamente a circunstância confirme explanado na fundamentação acima. Sua conduta social e
personalidade não foram aferidas nos autos. O motivo é aquele previsto no próprio tipo legal, pelo que
valoro de forma neutra. Nada a valorar quando as circunstâncias do crime. As armas e muições foram
apreendidas pela policia, nada havendo a valorar quanto as conseqüências do crime. O comportamento da
vítima em nada concorreu para o crime. Diante disso, fixo a pena base em 2 (dois) anos e 4 (quatro)
meses de reclusão e multa. Não há agravante a ser valorada. Reconheço a atenuante descritas no art. 65,
inciso III, d, do CPB, pelo que atenuo a pena para 2 (dois) anos de reclusão, em atenção a Súmula 231 do
STJ. Não há circunstâncias de aumento ou diminuição de pena, pelo que fixo a pena em 2 (dois) anos de
reclusão. Estabeleço a multa ao condenado no importe de 10 (dez) dias-multa fixada na razão de 1/30 do
salário mínimo vigente à época do fato. Considerando a quantidade de pena aplicada, entendo por fixar o
regime aberto. Considerando o regime de pena aplicado, entendo que a detração não tem aptidão para
beneficiá-lo. Incabível a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, bem como o
sursis, tendo em vista que o requerido é portador de maus antecedentes. Disposições finais. Defiro ao
condenado BENEDITO SALES DE FREITAS o direito de recorrer em liberdade. Deixo de fixar indenização
civil, nos termos do Art. 387, IV do Código de Processo Penal, devido ausência de contraditório específico.
Após o trânsito em julgado da decisão, procedam-se as comunicações de praxe e expeça-se. Guia de
Recolhimento Definitivo ao juízo das execuções penais. Certificado pelo diretor de secretaria a ausência
de recolhimento da pena de multa após o decurso do prazo de 10 (dez) dias, a contar do trânsito em
julgado da sentença condenatória, determino a extração de certidão da sentença ¿ que deverá ser
instruída com as seguintes peças: I - denúncia ou queixa-crime e respectivos aditamentos; II - sentença ou
acórdão, com certidão do trânsito em julgado - e consequente encaminhamento em 05 (cinco) dias à
Procuradoria Geral do Estado para fins de aplicação da legislação relativa à dívida ativa da Fazenda
Pública, consoante Provimento nº 006/2008- CJCI e art. 51, do Código Penal. Em virtude da situação
econômica do acusado, deixo de condená-lo às custas processuais. Fixo honorários advocatícios à
advogada Rutileia Emiliano de Freitas Tozetti, OAB/PA 25.676-A, no importe de R$ 3.000,00 (três mil
reais), considerando que assumiu a defesa dos réus à partir da resposta à acusação, em razão da
ausência da Defensoria Pública nesta comarca. Publique-se. Registre-se. Intimem-se os condenados.
Intime-se, pessoalmente, a defesa por se tratar de defensor dativo. Ciência ao Ministério Público. P.R.I.
Senador José Porfírio-PA, 10 de novembro de 2021. Ênio Maia Saraiva Juíza de Direito.¿ Aos 19
(dezenove) dias do mês de agosto do ano de 2022 (dois mil e vinte e dois). Eu, Natália Franklin Silva e
Carvalho, Analista Judiciária, subscrevi e assino em conformidade com o Provimento 006/2009 da
Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior.
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O Excelentíssimo Senhor ÊNIO MAIA SARAIVA, Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de
Senador José Porfírio, faz saber à nacional MATEUS MALAQUIAS, com endereço desconhecido, do que
não tendo sido possível a intimação pessoal, pois encontrando-se em lugar incerto e não sabido, expede-
se o presente EDITAL com o prazo de 20 (vinte) dias a fim de tomar ciência da sentença prolatada por
este Juízo em 07/06/2021 nos autos da MEDIDA PROTETIVA DE URGÊNCIA nº 0000982-
72.2020.8.14.0058, que, na íntegra, diz: ¿SENTENÇA MARIA MIRANILDES LIMA DE OLIVEIRA,
devidamente qualificada nos autos, alegando ser vítima de violência doméstica e familiar contra a mulher,
com incidência na Lei Maria da Penha, Lei nº 11.340/2006, ingressou com pedido de medidas protetivas
de urgência em face de MATEUS MALAQUIAS. Em decisão liminar foram deferidas as medidas de
proteção pretendidas pela requerente às fls. 09/10. O requerido foi regularmente intimado, mas não
apresentou contestação (fl. 13). Vieram-me os autos conclusos É o relatório. DECIDO. Em razão da
ausência de defesa tempestiva pelo requerido, embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que
faço nos termos do art. Do Entendo desnecessária a produção de provas em audiência, haja vista que o
objeto dos presentes autos é tão somente a apreciação da manutenção e/ou revogação da medida
protetiva de urgência. Tenho que a causa está suficientemente instruída para o seu julgamento, pelo que
passo a sua apreciação nos termos do artigo 355, I do Código de Processo Civil. A ocorrência traz a
descrição da violência sofrida pela vítima, a qual deu ensejo a decisão liminar concessiva das medidas
protetivas de urgência, perdurando-se até o presente momento. Consigno que a medida protetiva prevista
na lei nº 11.340/06 visa a garantia da ofendida que se encontra em situação de risco, resguardando, além
de sua incolumidade física e psíquica, o direito de uma vida sem violência e com harmonia, solidariedade,
respeito e dignidade, fundamentos esses que devem prevalecer dentro do âmbito familiar (parentes
próximos ou pessoas com quem convive ou já conviveu). Assim, considerando o caráter protetivo da
norma, prepondera em casos tais a palavra da vítima, que merece ser salvaguardada ante a alegada
situação de violência/ameaça. Demais, anoto que as lides domésticas e familiares, por serem relações
jurídicas continuativas, perduram no tempo e, por isso, são passíveis de modificações em sua situação de
fato e de direito. Em vista disso, a sentença que as resolve não transita materialmente em julgado, ou seja,
se porventura o requerido vier demonstrar posteriormente a imprescindibilidade de se aproximar e de
manter contato com a vítima, as medidas poderão ser revistas. Como também se faz possível que a
ofendida requeira a revogação das medidas concedidas. O novo CPC, claramente voltado à duração
razoável do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada
de maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da propositura da demanda principal (Artigo do
). Ocorre que, se a medida assim requerida (de modo antecedente) e deferida, não for confrontada pela
parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento, ela se estabiliza, isto é, conservará
os seus efeitos práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No
presente caso, conforme certificado nos autos, o requerido fora devidamente intimado da decisão
antecipatória de tutela e não interpôs recurso de agravo de instrumento, razão pela qual tenho como
estabilizado os efeitos da tutela de urgência e por via de consequência, procedo à extinção do processo.
DISPOSITIVO Diante do exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a
estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo e mantenho as medidas protetivas já
fixadas, o que faço nos termos do art. , caput, do , e por via de consequência, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. , X do . Intime-se a requerente, advertindo-a que
eventual quebra das medidas protetivas, no transcurso do prazo supra determinado, deverá ser
comunicada a autoridade policial como descumprimento de medidas protetivas. Transcorrido referido
prazo deverá a requerente ingressar com novo pedido de medidas protetivas de urgência. Sem custas,
nos termos do art. 28 da Lei Maria da Penha. Ciente o MP. Façam-se as comunicações necessárias.
Certifique-se o trânsito em julgado, após, arquive-se promovendo-se as baixas no sistema. Publique-se.
Registre-se. Cumpra-se. Serve a presente decisão de ofício/mandado/carta precatória, aos fins a que se
destina, tudo nos termos dos Provimentos nº 003/2009 CJCI. Datado eletronicamente. Ênio Maia Saraiva
Juiz de Direito.¿ Aos 25 (vinte e cinco) dias do mês de agosto do ano de 2022 (dois mil e vinte e dois). Eu,
Natália Franklin Silva e Carvalho, Analista Judiciária, subscrevi e assino em conformidade com o
Provimento 006/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior.
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O Excelentíssimo Senhor ÊNIO MAIA SARAIVA, Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de
Senador José Porfírio, faz saber aos nacionais EDENILSON LIMA DA TRINDADE e ELANI MELO
COSTA, os quais não foram encontrados no endereço declarado nos autos para serem intimados
pessoalmente da sentença, encontrando-se em lugar incerto e não sabido, determinou a expedição do
presente EDITAL com o prazo de 20 (vinte) dias a fim de tomarem ciência da sentença prolatada por este
Juízo em 27/07/2022, nos autos da Ação de Medidas Protetivas de Urgência nº 0000501-
12.2020.8.14.0058, que, na íntegra, diz: ¿SENTENÇA/MANDADO. Trata-se de requerimento de Medidas
Protetivas com fundamento na ocorrência de situação fática que, em tese, configurou violência doméstica
e familiar contra a mulher. Inicialmente, o magistrado que me antecedeu no feito deferiu medidas
protetivas em favor da vítima, a teor da decisão de id nº 51584165 - Págs. 5/6. Posteriormente, a
requerente compareceu perante a Secretaria da 2ª Vara Criminal de Altamira/PA, para informar que não
possui mais interesse no prosseguimento das medidas protetivas, visto que retomou o convívio pacífico
com o requerido, reatando a relação amorosa que mantinham, conforme termo de declarações assinado
de próprio punho acostado aos autos no id nº 56007543 - Pág. 2. Instado a se manifestar, o Ministério
Público opinou favoravelmente à revogação das medidas protetivas com o consequente arquivamento do
feito, ante à expressa manifestação da vítima por sua desnecessidade (id nº 59732905 - Pág. 1). Vieram
os autos conclusos. É o relatório. Decido. A Lei nº 11.340/06, que trata da violência doméstica e familiar
contra a mulher, estabeleceu medidas protetivas em face das vítimas dos delitos nela previstos. Cabe ao
juiz conhecer do pedido e decidir a respeito da necessidade das medidas protetivas de urgência, que
poderão ser deferidas de imediato sem oitiva das partes ou do Ministério Público. Para tanto, como medida
cautelar, basta que se verifiquem os requisitos do fumus boni iuris e periculum in mora. A medida foi
deferida liminarmente, já que, naquele momento, verificava-se a presença dos requisitos. Agora, temos
de verificar a necessidade de sua conservação. As Medidas Protetivas são deferidas para resguarda a
integridade física e psicológica da ofendida em razão do periculum in mora, que, no caso em tela, entendo
já ter se esvaído, sobretudo pelas declarações firmadas pela própria requerente, tal como consta no termo
de declarações acostado aos autos no id nº id nº 56007543 - Pág. 2, porquanto relatou ter reatado o
relacionamento amoroso que mantinha com o requerido, informando não ter mais interesse na
manutenção das medidas que haviam sido deferidas em seu favor. Dessa forma, torna-se desnecessária a
tramitação destes autos, tendo em vista já ter atingido seu objetivo imediato. Com efeito, inexistindo
razões que justifiquem a manutenção das restrições impostas ao requerido, as medidas protetivas devem
ser revogadas, a fim de que não se perpetuarem no tempo. Ressalta-se, por oportuno, que esta decisão
não impede que, em havendo novo fato que viole a integridade física ou psicológica da ofendida, esta
venha a requer outras Medidas Protetivas para que tenha os seus direitos resguardados. Ante o exposto, e
por tudo mais que dos autos consta, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO,
com fundamento no art. 485, VI, do CPC, revogando as medidas protetivas deferidas
liminarmente. Intimem-se requerente e autuado pessoalmente. Servirá a presente, por cópia digitada,
como mandado. Outrossim, caso o requerido e/ou a requerente não sejam intimados pessoalmente, por
não residirem mais no endereço constate nos autos, que a intimação ocorra por edital com prazo de 20
(vinte) dias. Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquive-se. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Ênio Saraiva Maia. Juiz de Direito. Assinado eletronicamente por: ENIO MAIA SARAIVA - 27/07/2022
15:56:30¿. Aos 30 (dois) dias do mês agosto do ano de 2022 (dois mil e vinte e dois). Eu, Elder Savio
Alves Cavalcanti, Diretor de Secretaria de 1ª entrância, subscrevi e assino em conformidade com o
Provimento 006/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior.
E D I T A L DE I N T I M A Ç Ã O D E S E N T E N Ç A
60 (SESSENTA) DIAS
O Doutor ÊNIO MAIA SARAIVA, Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de Senador José
Porfírio, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, faz saber ao nacional MAURICIO PAULINO DA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
SILVA, filho de José Angelo da Silva e Rosangela Paulino da Silva, natural de Vitória do Xingu-PA, CPF:
Nº 00416950205, nascido em 04/07/1985, ROSANGELA PAULINO DA SILVA, brasileira, natural de São
Gonçalo do Amarante, filha de Maria do Carmo Alves Paulino e Manoel Francelino Paulino, CPF: Nº
726.555.422-15, JOSÉ ANGELO DA SILVA, brasileiro, natural de Altamira-PA, filho de Osmarina Oliveira
da Silva, CPF: Nº 647.119.432-34, que devidos não ter sidos localizados para seres intimados
pessoalmente, expede-se o presente EDITAL com o prazo de 60 (sessenta) dias, a fim de tomar ciência
da sentença prolatada por este Juízo em 11/01/2022, nos autos do processo nº 0000061-
16.2020.8.14.0058 ¿ Medidas Protetivas de Urgência (Lei Maria da Penha) Criminal (1268) que, na
íntegra, diz: PROCESSO Nº. 0000061-16.2020.8.14.0058 SENTENÇA ROSANGELA PAULINO DA
SILVA e JOSÉ ANGELO DA SILVA, devidamente qualificados nos autos, alegando serem vítima de
violência doméstica e familiar, com incidência na Lei Maria da Penha, Lei nº 11.340/2006, ingressaram
com pedido de medidas protetivas de urgência em face de MAURICIO PAULINO DA SILVA. Em decisão
liminar foram deferidas as medidas de proteção pretendidas pela requerente às fls. 13/14. O requerido
apresentou contestação às fls. 21/24. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Entendo
desnecessária a produção de provas em audiência, haja vista que o objeto dos presentes autos é tão
somente a apreciação da manutenção e/ou revogação da medida protetiva de urgência. Tenho que a
causa está suficientemente instruída para o seu julgamento, pelo que passo a sua apreciação nos termos
do artigo 355, I do Código de Processo Civil. A ocorrência traz a descrição da violência sofrida pelas
vítimas, a qual deu ensejo a decisão liminar concessiva das medidas protetivas de urgência, perdurando-
se até o presente momento. Consigno que a medida protetiva prevista na lei nº 11.340/06 visa a garantia
de vítimas que se encontram em situação de risco, resguardando, além de sua incolumidade física e
psíquica, o direito de uma vida sem violência e com harmonia, solidariedade, respeito e dignidade,
fundamentos esses que devem prevalecer dentro do âmbito familiar (parentes próximos ou pessoas com
quem convive ou já conviveu), como é o caso do requerido, que é prole das vítimas. Assim, considerando
o caráter protetivo da norma, prepondera em casos tais a palavra da vítima, que merece ser
salvaguardada ante a alegada situação de violência/ameaça. Demais, anoto que as lides domésticas e
familiares, por serem relações jurídicas continuativas, perduram no tempo e, por isso, são passíveis de
modificações em sua situação de fato e de direito. Em vista disso, a sentença que as resolve não transita
materialmente em julgado, ou seja, se porventura o requerido vier demonstrar posteriormente a
imprescindibilidade de se aproximar e de manter contato com a vítima, as medidas poderão ser revistas.
Como também se faz possível que a ofendida requeira a revogação das medidas concedidas. O novo
CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite
que a tutela satisfativa seja veiculada de maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da
propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim requerida (de
modo antecedente) e deferida, não for confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o
agravo de instrumento, ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos práticos, independentemente
da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No presente caso, conforme certificado nos
autos, o requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso de
agravo de instrumento, razão pela qual tenho como estabilizado os efeitos da tutela de urgência e por via
de consequência, procedo à extinção do processo. DISPOSITIVO Diante do exposto, em observância às
regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do
processo e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC,
e por via de consequência, JULGO EXTINTO o processo sem resolução de mérito, de acordo com o art.
485, X do CPC. Intime-se a requerente, advertindo-a que eventual quebra das medidas protetivas, deverá
ser comunicada à autoridade policial como descumprimento de medidas protetivas. Sem custas, nos
termos do art. 28 da Lei Maria da Penha. Ciente o MP. Façam-se as comunicações necessárias. Publique-
se. Registre-se. Cumpra-se. Senador José Porfírio, 11 de janeiro de 2022. Ênio Maia Saraiva Juiz de
Direito. Aos 31 (trinta e um) dias do mês de agosto do ano de 2022. (dois mil e vinte e dois) Eu, Mario
Lima de Oliveira) Auxiliar de Secretaria, digitei.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7454/2022 - Quarta-feira, 14 de Setembro de 2022
O Excelentíssimo Senhor ÊNIO MAIA SARAIVA, Juiz de Direito Titular da Comarca de Senador José
Porfírio, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, no uso das atribuições a mim conferidas por Lei,
etc... FAZ SABER, aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que por este Juízo e expediente da
Secretaria da Vara Única desta Comarca, tramita os autos da Ação Cível ¿ Investigação de Paternidade,
sob o n° 0800042-06.2022.8.14.0058, movido pelo BANCO VOLKSWAGEN S.A em face de MANOEL
CLEBESON DE OLIVEIRA, atualmente com paradeiro incerto e não sabido, do que, como não há como
ser encontrados para ser intimado pessoalmente, expede-se o presente EDITAL com prazo de 20 (vinte)
dias, pelo qual INTIMA-SE o requerido MANOEL CLEBESON DE OLIVEIRA plenamente capazes, do
inteiro teor da SENTENÇA JUDICIAL que, na íntegra, diz: ¿Sentença. BANCO VOLKSWAGEN S.A.,
devidamente qualificado, move Ação de Busca e Apreensão com pedido liminar em face de MANOEL
CLEBESON DE OLIVEIRA, também identificado, alegando que as partes celebraram contrato de
financiamento para aquisição de bem garantido por alienação fiduciária, relativo ao veículo Marca VW,
modelo GOL 1.0L MC4, chassi n.º 9BWAG45UXKT044677, ano de fabricação 2018 e modelo 2019, cor
BRANCA, placa QDV3397, renavam 01164512347. Aduz que a ré se tornou inadimplente por ter deixado
de pagar a parcela vencida em 30.04.2019, restando um débito de R$ 57.350,88. Assim, requereu a
apreensão do bem contratado, liminarmente, citando-se a requerida para contestar, e, ao final julgar
procedente o pedido, nos termos do Decreto Lei nº 911/69 e suas alterações. Com a inicial apresentou
documentos. Liminar deferida no Id. 54876041, determinando a citação da parte demandada após
apreensão do bem. O credor propôs requerimento de cumprimento de liminar de busca e apreensão nº
0801637-05.2022.8.14.0005, que foi distribuído à 3ª vara Cível de Altamira/PA. Conforme consta nos id.
58849975, fls. 07 e 08, aquele juízo logrou apreender o bem e citar o devedor. O réu não contestou. O
autor requereu a consolidação da posse e da propriedade do veículo, pugnando pela extinção do feito (id.
58871140). Eis o relato. Decido de forma antecipada. No presente caso, impõe-se a aplicação dos efeitos
da revelia decretada, dispostos no artigo 344 do NCPC/2015, que preceitua: ¿Se o réu não contestar a
ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor¿.
AÇÃO ANULATÓRIA. CRÉDITO BANCÁRIO. FRAUDE. REVELIA. EFEITOS. ART. 319 DO CPC. SENDO
O RÉU REVEL, O AUTOR FICA DESOBRIGADO DE PROVAR A VERACIDADE DOS FATOS
DEDUZIDOS NA INICIAL COMO FUNDAMENTO DE SEU PEDIDO: INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 319 DO
CPC. COM EFEITO, ANTE A ALEGAÇÃO DO AUTOR DE QUE OS DEPÓSITOS FEITOS NA CONTA-
CORRENTE DO RÉU REVEL SE DERAM DE FORMA FRAUDULENTA E FRENTE AOS DOCUMENTOS
ACOSTADOS AOS AUTOS QUE CORROBORAM A TESE SUSTENTADA(grifo nosso), DEVE SER
MANTIDA A SENTENÇA QUE JULGOU PROCEDENTE O PLEITO INAUGURAL (Classe do Processo :
APELAÇÃO CÍVEL 20040110372716APC DF - Registro do Acórdão Número : 244983 - Data de
Julgamento : 27/03/2006 - Órgão Julgador : 5ª Turma Cível - Relator : ASDRUBAL NASCIMENTO LIMA -
Publicação no DJU: 05/06/2006 Pág. : 272 - até 31/12/1993 na Seção 2, a partir de 01/01/1994 na Seção
3) Dos autos temos o contrato celebrado pelas partes, devidamente assinado pela ré, que corrobora com
as alegações do autor na inicial (id. 49691342). Por sua vez, a mora apontada na peça inaugural não foi
rechaçada pela parte ré. Sabe-se que a mora autoriza a rescisão contratual e a retomada da posse do
bem que passou a integrar o patrimônio e garantir o crédito do autor. PROCESSO CIVIL E CIVIL.
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. DL 911/69. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. PURGAÇÃO DA MORA. NÃO
EFETIVAÇÃO. I - A APELANTE, INJUSTIFICADAMENTE, NÃO EFETIVOU A PURGA DA MORA. DESSA
FORMA, NÃO HAVIA ALTERNATIVA JURÍDICA, SENÃO JULGAR PROCEDENTE A AÇÃO DE BUSCA E
APREENSÃO. II - NEGOU-SE PROVIMENTO. UNÂNIME (Classe do Processo : APELAÇÃO
CÍVEL 20030710171199APC DF - Registro do Acórdão Número : 248159 - Data de Julgamento :
27/03/2006 - Órgão Julgador : 1ª Turma Cível - Relator : JOSÉ DIVINO - Publicação no DJU: 01/08/2006
Pág. : 121 até 31/12/1993 na Seção 2, a partir de 01/01/1994 na Seção 3) Com a consolidação da
propriedade e posse do bem em mãos do autor proprietário fiduciário, é cabível a venda do bem, salvo por
preço vil, devendo o produto da venda ser aplicado no pagamento do seu crédito. ¿Mas o credor não
poderá vender o bem por preço vil, sob pena de se caracterizar abuso de direito¿. (RT 532/208). Pelo
exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial, ao passo em que confirmo a liminar, para consolidar a
propriedade e a posse plena e exclusiva do bem acima descrito, nas mãos do proprietário fiduciário, nos
termos do Decreto Lei 911/69. Condeno o requerido ao pagamento das custas e despesas processuais,
bem como honorários advocatícios que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, o que faço
com fulcro no art. 85, §2º do NCPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se as partes por seus advogados.
Não havendo pagamentos das custas finais, encaminhe-se à PGE para inscrição em dívida. Transitado em
julgado, certifique-se e arquive-se. Datado e assinado eletronicamente. Ênio Maia Saraiva Juiz de Direito¿
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E para que chegue ao conhecimento de todos os interessados e não possam no futuro alegar ignorância,
expediu-se este Edital que será publicado na forma da Lei. Dado e passado nesta cidade de Senador José
Porfírio, Estado do Pará, aos dois dias do mês de setembro de dois mil e vinte e dois. Eu, ___ (Áurea Lima
mendes de Sousa) Auxiliar de Secretaria, digitei e subscrevi.
O Excelentíssimo Senhor ÊNIO MAIA SARAIVA, Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de
Senador José Porfírio, faz saber à nacional FRANCISCO DE OLIVEIRA PANTOJA, com endereço
desconhecido, do que não tendo sido possível a intimação pessoal, pois encontrando-se em lugar incerto
e não sabido, expede-se o presente EDITAL com o prazo de 20 (vinte) dias a fim de tomar ciência da
sentença prolatada por este Juízo em 02/05/2022 nos autos da MEDIDA PROTETIVA nº 0004709-
10.2018.8.14.0058, que, na íntegra, diz: ¿SENTENÇA/MANDADO Trata-se de Medidas Protetivas de
Urgência requeridas por FRANCISCO DE OLIVEIRA PANTOJA, idoso de 77 anos à época dos fatos, no
dia 29/11/2018 (id nº 38616276 - Pág. 3), contra seu filho JOSÉ MAGNO DE OLIVEIRA PANTOJA. Ao
analisar os autos, a magistrada que me antecedeu no presente feito entendeu por bem determinar o
cumprimento de diligências complementar pela autoridade policial, antes de decidir sobre a necessidade
da concessão do afastamento do lar ao requerente (id nº 38616278 - Pág. 3). Entretanto, decorridos mais
de 3 (três) anos desde aquela determinação, em que pese este juízo tenha empreendido diligências, não
houve resposta acerca do cumprimento das deliberações pendentes nos autos. O Ministério Público
opinou pelo arquivamento do feito, em razão do extenso lapso temporal que transcorreu desde o
requerimento das medidas pelo ofendido (id nº 55934782 - Pág. 1) Vieram os autos conclusos. É o
relatório. Passo a decidir. No caso dos autos, entendo que a providência jurisdicional pleiteada não se faz
mais necessária e adequada ao caso, mormente em razão do lapso temporal que atingiu o feito, visto que
decorridos mais de 03 (três) anos desde a comunicação do fato, não houve notícias de reiteração de
agressões ou manifestação superveniente de interesse da vítima declinando sobre a necessidade do
deferimento das medidas. As pretensas ameaças/agressões relatadas sequer estão bem provadas nos
autos, tanto que o feito baixou em diligência por 2 (duas) vezes à autoridade policial para que desse
continuidade às investigações, nunca advindo qualquer resposta. Diante disso, uma vez ausente o
requisito do periculum in mora, entendo que não subsistem razões que fundamentem o deferimento das
medidas protetivas. Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO EXTINTO O
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, ante a perda do objeto da ação cautelar, com fulcro no art.
485, VI, do CPC. Intimem-se as partes. Ciência ao Ministério Público. Após o trânsito em julgado, dê-se
baixa no sistema e arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Cópia da
presente servirá como OFÍCIO/MANDADO, nos termos dos Provimentos nº 003/2009 CJCI. Assinado e
datado eletronicamente. Ênio Maia Saraiva Juiz de Direito.¿ Aos 06 (seis) dias do mês de setembro do
ano de 2022 (dois mil e vinte e dois). Eu, Natália Franklin Silva e Carvalho, Analista Judiciária, subscrevi e
assino em conformidade com o Provimento 006/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do
Interior.