SALTO
2018
VINICIUS MENDONÇA ZANONI
SALTO
2018
RETIFICADOR CONTROLADO DE MEIA ONDA
CONVERSOR CA/CC
___________________________________________________________________
Prof.
Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio
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DEDICATÓRIA
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 11
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................. 14
7 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 74
11
1 INTRODUÇÃO
1.2 OBJETIVOS
Este trabalho tem por objetivo geral estudar e projetar uma fonte de tensão
regulável baseada em um retificador monofásico de meia onda com tiristor. O
projeto consiste na execução de um retificador monofásico regulável de meia onda
com carga resistiva utilizando tiristor. O tiristor será acionado através do circuito
integrado TCA 785, o qual gera pulsos de disparo em sincronia com a tensão de
rede. O ajuste do ângulo de disparo e consequentemente da tensão de saída, é feito
através da regulagem da tensão de referência no pino 11 do TCA 785.
1.3 METODOLOGIA
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 INTRODUÇÃO
2.2 TIRISTORES
𝛼 (2.2)
𝐼 𝛼 𝐼 𝐼 (2.3)
𝐼𝐶 𝛼 𝐼 𝐼 (2.4)
Como a corrente 𝐼𝐴 é a soma das correntes 𝐼𝐶1 e 𝐼𝐶2 , tem-se a equação 2.5.
𝐼 𝐼 𝐼
=𝛼 𝐼 𝛼 𝐼 𝐼 𝐼 (25)
𝐼 𝐼 𝐼 (2.6)
20
𝐼 (2.7)
𝐶 𝑉 𝑉 𝐶 (2.8)
ocasionando altas correntes de fuga 𝐼𝐶𝐵1 e 𝐼𝐶𝐵2. Como visto na equação 2.7,
valores elevados de 𝐼𝐶𝐵1 e 𝐼𝐶𝐵2, podem fazer com que (𝛼1 + 𝛼2) tenda a unidade,
levando ao disparo indesejado do dispositivo.
21
3 CONVERSORES CONTROLADOS
3.1 RETIFICADORES
π o SCR conduz. O SCR estando habilitada em t0, uma corrente fluirá na carga e a
tensão de saída v0 será igual à tensão de entrada. No tempo t = π, a corrente cai
naturalmente à zero, uma vez que o SCR estará inversamente polarizado. Durante o
semiciclo negativo, o dispositivo bloqueará o fluxo de corrente e não haverá tensão
na carga. O SCR ficará desabilitado até que um novo pulso seja aplicado novamente
no gatilho em t0 + 2π. O ângulo mensurado em (Graus) é chamado, ângulo de
disparo ou ângulo de retardo (α), esse ângulo é denominado ângulo de condução
(θ), (BARBI, 2005). Portanto, conclui-se que a partir da variação do ângulo de
disparo, varia-se a tensão na carga. A tensão média na carga pode ser calculada
pela seguinte expressão (3.1):
(3.1)
Figura 6b: Formas de onda para retificador meia onda, carga resistiva.
FONTE: (AHMED, 2000, p. 183).
𝑉 (3.2)
𝛼 (3.3)
(3.4)
Mas além das equações acima citadas, existe outro método para encontrar o
valor do ângulo de extinção, que é pelo ábaco de Pushlowski, (BARBI, 2005).
Figura 7b: Formas de onda para retificador meia onda, carga (RL).
FONTE: (AHMED, 2000, p. 183).
muito pequena, fazendo com que a corrente se anule antes do próximo disparo,
(BARBI, 2005). Sendo assim, pode-se calcular a tensão na carga pela seguinte
expressão (3.5).
𝑉 𝛼 (3.5)
Figura 8a: Retificador monofásico de meia onda, carga (RL) com diodo de circulação.
FONTE: (AHMED, 2000, p. 189).
28
Figura 8b: Formas de onda para retificador meia onda, carga (RL).
FONTE: (AHMED, 2000, p. 189).
Figura 11a: Retificador de onda completa, terminal central com diodo de circulação.
FONTE: (AHMED, 2000, p. 200).
32
𝑉 𝛼 (3.6)
33
𝑉 √ (3.7)
𝑉 𝛼 (3.8)
36
𝑉 √ ∫ 𝑉 𝜔 𝜔 (3.9)
𝛼 (3.10)
(3.11)
Pino Função
1 O V - Terra.
2 Saída complementar de Q2 – coletor aberto Imáx. 1,5 mA.
3 Saída QU - coletor aberto.
4 Saída complementar de Q1 - coletor aberto Imáx. 1,5 mA.
5 Detector de zero para sincronização.
6 Inibidor de disparo – levando a 0 V.
7 Saída QZ- soma lógica NOR de A1 e A2
8 Tensão estabilizada interna – 3,1 V.
9 RR – controla a corrente de carga de cp (20 k ≤Rp ≤500K).
10 CR – capacitor de formação da rampa (Cp ≤ 500 nF).
11 Tensão de controle – é comparada à tensão da rampa.
12 Capacitor de controle da largura do pulso de disparo (+ 500 μs/nF).
13 Comutação para pulso longo dos pinos 2 e 4 comuta com 0 V.
14 Saída Q1 – semiciclo negativo – seguidor de emissor – Imáx. 55 mA.
15 Saída Q2 – semiciclo positivo – seguidor de emissor – Imáx. 55 mA.
16 Alimentação – 8 V ≤ Vcc ≤ 18 V.
42
O circuito interno será explicado apenas para fixar o conceito do disparo por
pulsos. Além disso, o conhecimento de como o TCA 785 funciona, ajudará a
entender os circuitos de disparo e como projetá-los. A figura 10 mostra uma parte do
diagrama de blocos do TCA785.
O sinal no pino 5 tem uma forma de onda próxima a uma onda quadrada,
com amplitude que variam de +0,7Vp até -0,7Vp e a passagem por 0V tanto na
borda de subida como na de descida determinará o início da rampa, como pode-se
ver na figura 17b.
Pelo gráfico da figura 18, quando a variação de tempo for de 0,1s (por
exemplo, de 0s a 0,1s ou de 0,2s a 0,3s), a variação de tensão será sempre a
mesma (0,1V). No TCA785, ocorre justamente o descrito acima. O capacitor C R é
carregado linearmente através de uma fonte de corrente constante, cujo valor pode
ser controlado por RR, segundo a expressão (4.1), (SIEMENS, 2005).
45
𝐼 (4.1)
𝑉 (4.2)
possui uma saída Q1(pino14) e Q2(pino 15) defasadas em 180º. Enquanto Q1 serve
para disparar um SCR no semiciclo positivo, Q2 pode ser usada para disparar um
segundo SCR no semiciclo negativo. Com as informações dos circuitos anteriores, o
bloco Lógico de Formação dos Pulsos encarrega-se de colocar nas saídas a forma
de pulso selecionada. A duração dos pulsos depende de C12 e do coeficiente β,
conforme a tabela abaixo.
𝐼𝐵 (4.3)
𝐼 𝐼𝐵 (4.4)
𝐶 (4.5)
52
𝑉 (4.6)
O disparo por pulsos muitas vezes é mais conveniente que por disparo CC,
pois há redução na potência dissipada na junção Gate-Cátodo e, há possibilidade de
obter isolação entre o circuito de disparo e a etapa de potência. Mas em casos de
cargas indutivas, há um intervalo entre o momento do disparo e o momento em que
o SCR entrará em condução. Consequentemente devemos manter o pulso aplicado
ao Gate por um tempo razoável, mas isso acarretará em pulsos longos tendendo a
saturar o núcleo do transformador de pulsos.
Uma terceira alternativa é o disparo por pulsos de alta frequência, esse
sistema permite que o núcleo do transformador de pulsos não seja saturado. Nesta
situação o pulso longo é transformado em um trem de pulsos de alta frequência,
conforme a figura 25d/25e:
aplicada ao gatilho. A tensão VGP é uma tensão com envoltória VGD e possui alta
frequência quando há necessidade de se aplicar pulso no gatilho. Para exemplificar
este método, vejamos a figura 25f a seguir:
5 CIRCUITO PROPOSTO
5.1 INTRODUÇÃO
𝑉𝐶 𝑉
𝑉𝐶
𝑉𝐶 𝑉𝐶𝐶
Para o Pino 10 foi escolhido um capacitor de 0.047 µF. Com esses valores e
substituindo nas expressões (13) e (12), podemos encontrar a corrente máxima de
descarga do capacitor CR e dimensionar o resistor RR para o pino 9. O período (t) da
rampa em CR é de 8,33 ms, (equivalente a ½ período de 60Hz).
𝐼𝐶
𝐼𝐶 𝐴
59
𝑉 𝐼 (5.1)
𝐼 𝐴
𝑉𝐶𝐶 𝑉 𝑉 (5.2)
𝑉 𝑉𝐶𝐶
𝑉 𝑉𝐶𝐶 𝑉𝐶𝐶
𝑉 𝑉𝐶𝐶
𝑉 𝐼 (5.3)
𝑉
𝐼
𝑉𝐶 (5.4)
Para este trabalho, todo circuito foi construído em placa universal, tanto a
fonte 12 Vcc, como também o circuito de acionamento e potência, conforme mostra
a figura 30.
Figura 34: Leitura da rampa de sincronismo com a tensão de controle no valor máximo.
FONTE: Autoria Própria.
67
Por fim, foi realizado um terceiro teste para tensão de controle ajustada em
metade do valor máximo da rampa de sincronismo, ou seja, tensão de controle igual
a 5 𝑉 , resultando em um ângulo de disparo de 90∘ demonstrado na figura 42. Como
relatado anteriormente, quando a rampa de sincronismo atinge o mesmo valor da
tensão de controle no pino11, é gerado um pulso no pino 15 quando a senoide da
rede está em seu semiciclo negativo e outro pulso no pino 14 quando a rede está em
seu semiciclo positivo, como podemos observar na figura 43, ocasionando na saída
um valor de tensão média de 24,0 𝑉, conforme mostra a figura 44.
71
7 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS