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Série NS
Manual do usuário
NS 12
NS 16
NS 26
NS 26/Desk
www.audivi.com.br
As consoles AUDÍVI série NS são modulares, com grande flexibilidade de opcionais e permitem a
substituição de módulos com a mesa “no ar”. Os módulos de entrada são duplos, cada qual com dois
atenuadores (faders) de 100 mm que controlam dois sinais estéreo. Cada canal tem duas entradas
(linha/mic ou auxiliar) selecionáveis pelo painel frontal. Os diferentes módulos são:
• Módulo de microfone 2310: dois canais de microfone (MIC) e duas entradas de linha estéreo
desbalanceadas (AUX), com pan-pot e controle de ganho de 30dB (+/- 15 dB), EQ de duas bandas
tipo Baxandall (+/- 15dB). Possui fonte phantom (+48V).
• Módulo de microfone 2312: três canais de microfone (MIC) e três entradas de linha estéreo
desbalanceadas (AUX), com pan-pot e controle de ganho de 30dB (+/- 15 dB), EQ de duas bandas
tipo Baxandall (+/- 15dB), e processador de microfone com compressão e noise gate. Possui fonte
phantom (+48V).
• Módulo de linha 2301: duas entradas estéreo balanceadas (LIN) e duas desbalanceadas (AUX).
Quatro presets para ajuste de ganho da entrada.
• Módulo de linha 2320: duas entradas digitais AES/EBU e duas entradas analógicas
desbalanceadas (AUX). Cada canal tem um LCD que indica o nível de entrada, barramentos
atribuídos, entrada selecionada...
• Módulo Master 2306: saídas PGM e AUD balanceadas, e SEND estéreo desbalanceada. A 0VU
fornecem +4dBm. Se ligar uma saída balanceada a uma entrada desbalanceada, o nível é -2dBm a
0VU.
Possui uma entrada híbrida para um conector viva-voz de telefone celular. Existe uma entrada para
a saída de áudio de um PC, que pode ser monitorado pelo alto-falante de CUE.
Opcional: DGNS, saída digital AES/EBU de Programa e Audição.
1.2.2 Saídas
Todas as saídas ficam no Master 2306. Os módulos de linha e microfone têm três mandadas estéreo
para as saídas master: PGM (Programa), AUD (Audição) e SEND.
• A saída PROGRAM é a principal, para o link do transmissor.
• A saída AUDITION serve para monitoração, não do que está no ar.
• SEND é um barramento estéreo, que serve, por exemplo, para mixar todos os canais de
entrada de linha, e enviar para monitores no estúdio.
• O barramento de CUE permite monitorar a entrada de canais fechados, por um alto-falante
mono à direita, na ponte de medição. O nível é ajustado por um atenuador no módulo Master.
Cada canal tem um controle de saída DigiSolid, para controlar programas satélite, o software de
automação, processadores de áudio digital ou disparar DAT, Minidisc, Decks etc. via controle remoto. A
Saída DigiSolid (OUT) suportada em todos os módulos é ativada ao abrir o atenuador (fader) principal ou
pressionar o botão AIR do canal. A entrada DigiSolid (IN) (apenas nos módulos 2320) é comandada por um
PC, via porta paralela, para ligar/desligar canais de entrada com atenuação progressiva controlada por um
atenuador digital.
1.2.4 Cue
Ao pressionar o botão CUE, o áudio deste canal é ouvido no alto-falante interno de CUE, quer o
canal esteja desativado ou “no ar”. Pressione CUE novamente para cancelar a operação. Se CUE estiver
ativado em vários canais, você ouvirá no alto-falante a soma dos sinais presentes em cada módulo. O nível
é ajustado com um atenuador de CUE, localizado no módulo Master.
Os faders são controlados por tensão (VCA) o que garante baixo ruído, grande estabilidade, elimina
a necessidade de manutenção dos faders, permite automação (com um computador) e mantém o equilíbrio
de estéreo com menos de 0,2 dB de diferença.
O botão On-Air acende ao colocar o canal “no ar” e é um comando digital, sem ruído.
Nos módulos MIC há um botão On-Air mestre no módulo Master 2306, que ativa todos os canais
de microfones simultaneamente. Mas pode-se selecionar, por jumpers internos, os microfones que vão “ao
ar” em conjunto. Quando On-Air é ativado, um relé fecha os monitores de estúdio. Para manter a
monitoração no estúdio, use os botões “no ar” de cada microfone.
Este botão fica acima do atenuador principal em cada canal de entrada. Pressione-o para colocar o
canal “no ar”; e o botão acende. O nível “no ar” é controlado pelo atenuador principal. Pressione-o
novamente para desativar o canal. O botão On-Air é ativado eletronicamente utilizando tecnologia VCA, ao
invés de acionamento mecânico. Isso permite uma operação livre de cliques e plops, porque a AUDÍVI
utiliza uma ação de atenuação rápida em vez da tecla de comutação.
Quando uma console opera sob controle de um PC, o botão AIR é comandado pelo PC.
Para módulos MIC, há um botão On-Air mestre no módulo Master 2306, que ativa todos os canais
de microfones simultaneamente. Ou você pode mudar, utilizando jumpers internos, os microfones que vão
juntos ao ar. Quando o botão AIR é ativado, ele acende a luz “no ar” (tally) (a console envia um sinal de tally
de 12 Vcc). Além disso, um relé é ativado para fechar os monitores do estúdio.
Essa modalidade permite um recurso interessante, pois você sempre utilizará o botão MIC no
master. Mas se desejar abrir os microfones sem fechar os falantes do estúdio, para pode ouvir uma ligação
telefônica, por exemplo, poderá fazê-lo operando diretamente as chaves dos canais “no ar”. Neste caso o
sinal de tally não será ativado.
NS 12: até 12 canais (6 módulos duplos), com módulos mic 2310/2312 e/ou módulos linha 2301.
Tem um Master 2306 e um painel de medição com dois VUs analógicos (Programa).
Opcionais:
VC180: medidor de barra de LEDs com VU de pico real e indicador de fase vetorial; Relógio e
Cronômetro, e saídas digitais AES.
NS 16: até 16 canais (8 módulos duplos 2301, 2320, 2310, 2312. Tem um Master 2306 e um painel
de medição com quatro VUs analógicos (Programa e Audição).
Opcionais:
VC180: medidor de barra de LEDs com VU de pico real e indicador de fase vetorial; Relógio e
Cronômetro, e saídas digitais AES.
NS 26: até 26 canais (13 módulos 2301, 2310, 2320, 2312) ou 16 canais com desktop central (40
cm de largura). Tem um Master 2306 e um painel de medição com quatro VUs analógicos
(Programa e Audição).
Opcionais:
VC180: medidor de barra de LEDs com VU de pico real e indicador de fase vetorial; Relógio e
Cronômetro e saídas digitais AES.
NS 26/Desk: até 26 canais (13 módulos 2301 / 2310 / 2320 / 2312), ou 16 canais com desktop
central (40 cm de largura). Tem um painel de medição VU estendido com 2 telas planas LCD (15”).
Opcionais:
Geralmente utiliza 3 unidades VC180, e um Cronômetro/Relógio (opção TM) que substitui o alto-
falante de CUE e inclui um alto-falante e um mostrador numérico com Relógio (que indica a hora
enquanto os canais de microfone estão desligados) e um Cronômetro (minutos;segundos) que
indica o tempo que os microfones estão “no ar”. Este cronômetro é ativado quando os microfones
são ligados com o botão Master On Air. Ao desligar os microfones, ele continua indicando o tempo
durante 3 segundos e depois volta à condição de Relógio.
A seção analógica tem etapas de 20 graus, com quadrantes de vetores. Isso permite acompanhar
variações rápidas do programa. Por outro lado, a seção digital mantém por alguns segundos o valor máximo
detectado na rotação de fase.
Um programa musical com boa sensação de estéreo tem em média (analógico) de 40 a 60 graus,
com picos (digital) de 80 graus. Leituras de 0 e 20 indicam um sinal quase mono. A indicação -0 ou
INVERTED significa que há sérios problemas de inversão de fase. Isso deve ser corrigido rapidamente
porque os sinais invertidos ‘desaparecem’ ao serem recebidos em sintonizadores FM mono.
Este modo de cronômetro é ativado quando os mics estão ligados utilizando o botão On-Air no
Master. Ao desligar os microfones, o tempo permanece na tela durante 3 segundos e depois ela volta ao
‘modo relógio’. Se ligar novamente os microfones (antes dos 3 segundos) volta a operar como cronômetro.
Ajuste do Relógio:
Para ajustar o relógio há três botões: MODE, UP e DOWN. Pressionar o botão MODE inicia o ajuste.
A unidade de minuto piscará. Com os botões Up e Down, mude este valor.
Pressionando Mode novamente, ajusta-se a dezena de minuto. Pressionando Mode de novo ajusta-
se a hora. Pressionando Mode mais uma vez o ajuste está concluído.
A saída AES/EBU (chamada aqui de AES-3) é balanceada com transformador. Use cabos de áudio
blindados de par trançado, para conectá-la. A conexão ao módulo Master usa um conector DB-9 com esta
pinagem:
1 PROGRAMA AES/EBU 6 NC
2 PROGRAMA AES/EBU 7 GND
3 GND 8 GND
4 AUDIÇÃO AES/EBU 9 NC
5 AUDIÇÃO AES/EBU
Connector DB-9
1.3.4.2 Configurações
Alguns parâmetro do protocolo AES/EBU podem ser alterados com os jumpers localizados no lado
dos componentes da placa DGNS. Logo, será necessário remover a placa do painel, para modificar os
jumpers. A figura a seguir mostra a posição padrão dos jumpers.
JP1 JP4 JX Freq. amostragem (Fs) * para trabalhar com Fs = 44,1 kHz,
OFF ON 1-2 48 kHz (padrão) coloque um cristal de 11,2896 MHz
onde indicado na figura acima.
ON OFF 2-3 44,1 kHz (*modificado pelo usuário)
As configurações de ‘Copyright', ‘Ênfase' e Freq. amostragem (Fs) são iguais para Programa e
Audição. O jumper JX é comum às duas saídas. Os jumpers não indicados (JD-AUD e JDPRG) não devem
ser alterados.
Para evitar loops de terra, que podem provocar zumbido e ruídos, não conecte o GND do áudio
com o terra da alimentação CA. Esta conexão deve ser apenas no pino de terra do cabo de
alimentação.
Geralmente, são considerados sinais parasitas todos os sinais indesejados que surgem nas linhas de
áudio. Um tipo comum é o hum, um zumbido de baixa freqüência (múltipla de 50 ou 60 Hertz) provocado
pela interação de campos eletromagnéticos provenientes da rede elétrica. Quando a fonte de interferência é
um campo magnético, (geralmente originado em um transformador de alimentação), a interferência
resultante chama-se humming eletromagnético. Quando a interferência é devida a potenciais elétricos,
como os cabos de alimentação, que são muito maiores que os sinais de áudio presentes no circuito, ocorre
um humming eletrostático. Essa diferença não é meramente acadêmica, pois a solução do problema exige
que se conheça o tipo de ruído para que seja aplicada a solução correta.
Outros sinais parasitas são: HUM DE CA, RÁDIO-FREQÜÊNCIA e CROSSTALK. Os ruídos de hum
e a rádio-freqüência são originados por campos eletromagnéticos de alta freqüência. Os primeiros são
causados por perturbações devidas à conexão e desconexão de equipamentos na rede elétrica, os
segundos são provocados por transmissores de comunicação ou equipamentos industriais.
Se esses sinais penetrarem nas linhas de áudio, com suficiente intensidade, podem superar a ação
dos filtros de proteção e alcançar partes sensíveis dos estágios de entrada. Neste caso, os sinais
interferentes poderão ser demodulados e somados ao sinal de áudio e serão amplificados pelo sistema.
Assim, é fundamental manter a interferência dentro de margens reduzidas. Para isso, evite cabos de áudio
muito longos, com seções aéreas ou que passem perto de transformadores ou transmissores de RF. Para
proteção contra freqüências muito altas, recomenda-se utilizar cabos com blindagem dupla, com garantia de
seus fabricantes. CROSSTALK é a recepção de sinais de outras linhas de áudio. Como os demais sinais
indesejados, eles devem ser controlados quando seu nível está abaixo do nível do ruído residual do
sistema. E todas as considerações feitas para o caso de zumbido se aplicam.
As consoles NS têm diversas proteções internas contra campos de RF, nas bandas de transmissão
comercial de AM e FM. Quando a estação transmissora está instalada corretamente, não haverá problemas
de interferência, mesmo com um equipamento de FM de 50 kW instalado no terraço da estação de rádio.
Mas se a antena estiver mal posicionada em relação ao Estúdio ou se tiver sérios problemas de SWR, ela
não irá garantir sempre um valor baixo de intensidade de campo. Ou pode haver uma conexão de terra ruim
e surgirão fortes ondas estacionárias nos cabos do Estúdio que poderão induzir altas correntes elétricas
dentro da console de áudio.
Sintomas: se a interferência ocorre na banda de A.M., o som transmitido pela rádio A.M. será
ouvido nos alto-falantes, no fundo (ou nos barramentos PGM, AUD ou SEND). No caso de transmissão de
FM, a interferência dentro da console demodula o componente A.M da portadora FM; (geralmente, hum da
fonte de alimentação) provocando um zumbido de fundo, porque e muitos transmissores de FM, o estágio
final de saída não é alimentado com tensão estabilizada. Logo, se a console NS apresentar zumbido, faça
um teste desligando o transmissor durante alguns segundos para ver se o problema desaparece. Às vezes,
um transmissor FM com o estágio de saída mal calibrado também produz interferência que pode ser ouvida
no áudio transmitido (devido ao desalinhamento, uma parte da modulação FM é convertida em modulação
AM).
Solução: as Consoles NS já possuem filtros internos que evitam a interferência de RF. Logo, se
ocorrer interferência, normalmente ela é causada por problemas de instalação na estação transmissora que
geram altas correntes na fiação de áudio nos estúdios, devido às ondas estacionárias. Essas correntes
circulam dentro do gabinete da NS, e entram na console quando superam as barreiras dos filtros de RF
internos. A solução deve ser corrigir o problema fora da console, adquirindo anéis de ferrite de 60 mm de
diâmetro, para passar os cabos e conectores por eles. Eles devem ser usados em cada um dos conectores
D25, nas entradas e saídas. O conjunto total de cabos em cada conector deverá ser passado dando uma
volta por dentro do anel (veja o item 2.3.3.2).
Olhando a console por trás, vemos no lado esquerdo a chave liga/desliga, o fusível principal (1 A) e
o conector de CA do cabo de alimentação do Interlock (fornecido com a console). Junto ao interlock de CA
há um seletor de tensão (220/110 VCA).
O painel traseiro também contém os conectores dos alto-falantes dos monitores, fones, linhas
telefônicas e aparelhos de telefone, e a saída de Tally para as luzes “no ar”.
Todos os conectores de entrada são DB-25 multi-pinos, localizados sob o painel traseiro. Lembre-se
que, boas conexões entre a console e os equipamentos de áudio, são muito importantes para garantir uma
operação segura e sem falhas. Para isso, recomendamos que você dedique o tempo necessário para fazer
a fiação da console, com muito cuidado e utilizando componentes de alta qualidade. Uma boa solução é
adquirir o acessório kit de cabos de conexão, AUDÍVI MNGNS.
As saídas da SALA DE CONTROLE são em potência e pode-se ligar diretamente nelas alto-falantes
de 4 ou 8 ohms. O amplificador estéreo interno fornece 14 W rms. O volume é ajustado no atenuador
CONTROL LEVEL no módulo Master.
Nota: a resistência CC do alto-falante é muito próxima à sua impedância nominal, Por isso,
recomendamos que, antes da instalação, meça com um ohmímetro a resistência do alto-falante e
descarte qualquer um com valor inferior a 3 ohms.
As saídas de monitor do ESTÚDIO são saídas de linha com nível fixo. Elas alimentam caixas
amplificadas (ativas), que têm seu próprio amplificador com controle de volume, ou conjuntos de
amplificador e caixas, de monitores profissionais até caixinhas de som para PCs. O volume nas caixas no
Estúdio é independente do nível na sala de controle, e é operado pelos locutores, sem intervenção do
operador da console.
A console tem conectores RCA nas duas saídas de monitor. Confira a polaridade das caixas
acústicas, para que os alto-falantes dos monitores operem com a fase correta.
Existem duas saídas de fones no painel traseiro, com conectores de 1/8”. O nível das duas saídas é
fixo e você deve usar uma caixa de mixagem de fones com controles de nível independentes. Assim, cada
locutor ou jornalista tem seu próprio controle do nível no fone. Um potenciômetro rotativo de 1 kOhm,
localizado na mesa do locutor, será adequado para atenuar o nível (consulte 2.3.5 - Conexões
recomendadas das consoles NS). As saídas de fones são protegidas contra curto circuitos acidentais. É
possível conectar até 3 fones em paralelo em cada saída. Lembre-se que para usar fones na sala de
controle, também é necessário um controle de nível externo como no Estúdio. Outra solução é utilizar fones
com controle de volume ou fones sem fio.
2.2.1.3 CUE
A série NS incorpora um alto-falante para cue. Ao pressionar CUE em qualquer canal, o sinal é
ouvido no alto-falante de CUE, mesmo com o atenuador principal fechado e o botão On Air desligado. A
saída de "CUE" é amplificada, para conectar um alto-falante externo ou um par de fones. Pode-se usar uma
caixa amplificada ou um pequeno alto-falante. Quando esta saída é conectada, o alto-falante interno da
console é desconectado. O nível é controlado pelo atenuador "CUE" do módulo Master.
Aviso: esta saída usa um jack estéreo (1/8”). Tip e ring são interligados para que ao conectar um
fone estéreo, ele tenha áudio nos dois canais. Se você conectar um plugue mono, não haverá áudio
na saída de CUE, pois haverá um curto-circuito, porque o pino ring do jack (ligado ou pino tip) ficará
em contato com o terra/GND (sleeve) do plugue mono.
A saída On-Air fornece 12 volts / 0,3 A quando os microfones do estúdio estão ativados. Isso
permite ativar os indicadores a LED de “No Ar” que são muito confiáveis e não necessitam de substituição,
pois não queimam como as lâmpadas incandescentes. O kit “On-Air Light” da AUDÍVI, com caracteres de
100 mm de altura, é uma solução profissional.
A Mini-Central de Comunicação NS (chamada de "Híbrida") opera duas linhas telefônicas. Ela tem
ajustes internos de precisão já calibrados de fábrica. Normalmente não exige ajustes pelo usuário.
No painel traseiro há quatro conectores RJ11. Dois são entradas de linha telefônica. Os outros dois
são saídas para aparelhos de telefone (da produção). Esses telefones geralmente operam quando as linhas
não estão em uso pela híbrida. As linhas podem ser conectadas diretamente à linhas telefônicas analógicas
comuns ou a uma central PBX. Às vezes uma central PBX deteriora o fator de rejeição da híbrida. Logo,
recomendamos conectar a console diretamente a linhas analógicas, sempre que possível. As entradas da
híbrida têm filtros internos para rejeição de RF, que atuam nas bandas de AM, FM e UHF. Geralmente não é
necessário adicionar mais filtros. As linhas telefônicas têm proteção interna contra alta tensão, por varistores
de óxido metálico, porém recomendamos ter também uma boa proteção externa.
As linhas telefônicas sempre devem ter proteção contra raios e descargas elétricas.
Consulte o diagrama geral de proteção, no final deste capítulo.
Basicamente, o conector de “viva voz” transmite sinais de áudio do telefone: microfone (tip do
miniplugue) e alto-falante (ring). A console envia o sinal de programa ao celular e recebe áudio dele, que
entra pelos controles da híbrida.
Geralmente, o microfone e o alto-falante são desconectados ao utilizar a opção “viva voz”. As
considerações anteriores são válidas para o equipamento Motorola (StarTac; V120; V60; V300, V600 e
similares). Outras marcas podem exigir um conector diferente.
Se o celular tiver outro tipo de conector "viva voz" você terá de adquirir o acessório de "viva voz"
adequado ao telefone e consultar o manual do usuário para fazer as conexões conforme indicado aqui.
A série NS tem conexões de SEND e RETURN para uma Híbrida externa (pinos 13 e 15 do
conector Master). Send é Mix-minus, ou seja, inclui todos os sinais do barramento PGM, com exceção do
Return da Híbrida, para evitar um loop de realimentação. O áudio que entra pelo retorno da híbrida externa
passa pelo mesmo circuito de amplificação que o sinal da híbrida interna. Logo, o atenuador de controle da
Híbrida opera da mesma forma que com as linhas telefônicas conectadas a console, enviando o sinal para o
ar ou para CUE, conforme a posição em que está.
2.2.2.2 INSERTS
Os módulos de Microfone têm conexões de insert nos dois canais de microfone (MIC-A e MIC-B),
enquanto que os módulos de linha só têm um insert estéreo para LINE A. Pela conexão de insert, a console
envia áudio a um processador externo (por exemplo, um compressor). O sinal processado volta ao módulo
de microfone para ser mixado na console. Ou seja, o processador é ligado em série com a entrada do
módulo e se o processador for desligado ou desconectado, não haverá áudio na entrada do módulo.
Cada canal tem um conector para enviar sinais de controle 'DigiSolid'. Ao abrir o atenuador
principal, a saída 'DigiSolid-Out' é ativada, disparando dispositivos como um sistema de automação,
processadores de áudio digital, reprodutores de CD ou Minidisc etc. A saída DigiSolid tem circuito em
coletor aberto. Com o atenuador fechado a saída é um circuito aberto. Ao abrir o atenuador, o circuito é
fechado. Ela opera com até +24V, 100mA.
Nos módulos 2301, 2310 e 2312, o conector DigiSolid-Out fica abaixo do módulo, na placa de
circuito e para isso é necessário afastar o módulo para conectá-lo (Consulte 2.4 – ‘Personalização dos
módulos’). A saída DigiSolid usa um conector polarizado no mesmo local e com as mesmas conexões dos
módulos 2301, 2310 e 2312:
1=DigiSolid-Out A 2=GND 3=DigiSolid-Out B
Nos módulos digitais 2320 o conector DigiSolid está na traseira do módulo, ao lado do DB-25. É um
conector polarizado de 5 pinos que incorpora uma entrada DigiSolid, que permite controlar os canais da
NS, de um computador com sistema de automação (pela porta paralela), ativando as entradas pelo software
de automação, para controlar, por exemplo, programas satélite. A distribuição é esta:
Conector DigiSolid 2320
1 Out B 2 In B 3 GND 4 Out A 5 In A
As entradas DigiSolid dos canais A e B podem ser conectadas em paralelo, para comandar os dois
canais com apenas um sinal de controle. Os canais serão programados para que ao receber o sinal de
controle da DigiSolid, um canal seja ativado, aumentando seu volume progressivamente, enquanto o outro o
reduz até zero, produzindo assim um crossfade automaticamente. Pode-se programar diferentes curvas de
atenuação e tempos de atraso (consulte 3.5 – ‘Módulos digitais 2320’).
O conector de saída principal é um DB-25 multi-pinos. Opcionalmente, você pode solicitar um kit
completo de conexões AUDÍVI MNGNS que inclui todos os cabos e conectores padrão para as entradas e
saídas. As saídas PGM e AUD são balanceadas eletronicamente, com alta rejeição de sinais em modo
comum. A saída SEND é estéreo desbalanceada. Para desbalancear uma saída balanceada, basta
conectar o pino positivo (+), e deixar desconectado o pino negativo (-).
Os níveis de saída são: 0 VU = +4 dBm. Quando uma saída balanceada é ligada a entradas
desbalanceadas, o nível cai 6 dB, logo 0 VU = -2 dBm. Observe que se conectar um equipamento não-
profissional à saída da NS, possivelmente o nível será alto demais e poderá ser clipado. Neste casos use
um atenuador fixo para reduzir o nível. Consulte o suporte técnico de seu revendedor AUDÍVI.
Entrada da híbrida para celulares: à esquerda do conector DB-25 há um minijack (1/8”), que é a
entrada da híbrida para celulares, que conectam-se pelo conector de "viva voz". Consulte "3.2.1 -Mini-
Central de linha telefônica" para ver como utilizar. A conexão do celular à console é descrita em “2.2.1.5 -
Conexão de linhas telefônicas”
Entrada CUE: O conector principal DB-25 tem mais uma entrada para monitoração, prevista para
ligar a uma saída de áudio de um PC. Assim, pode-se monitorar o PC diretamente no alto-falante da
console, sem necessidade de alto-falantes externos para CUE do PC.
Nota: no módulo 2312s, o conector da direita corresponde aos canais A e B; e o da esquerda ao canal C
(olhando a console por trás).
Como indicado no esquema anterior; os módulos 2320 usam para a conexão AES-3 os mesmos
pinos utilizados pelas entradas AUX nos módulos 2301 e 2310. Ou seja:
Isso significa que os cabos dos módulos 2301 e 2320 são compatíveis. Os cabos das entradas AUX
entram primeiro; depois entram os das entradas AES-3. Lembre-se que no sinal digital os dois canais
passam por apenas um cabo balanceado.
Pode-se usar na entrada AES-3 um cabo S/PDIF, conectando o sinal do S/PDIF ao terminal 2 do
XLR e a blindagem aos terminais 1 e 3.
Nota: O cabo do módulo digital 2320 é semelhante ao mostrado acima, exceto pelas entradas
AUX que correspondem às entradas AES/EBU (Consulte 2.3.1). As entradas AES/EBU geralmente
usam conectores XLR fêmea.
Lembre-se: para usar as CONEXÕES de INSERTS, remova os jumpers JF8 e JF9 do módulo
correspondente, como indicado em 2.4 – Personalização dos módulos.
Por padrão, todos os módulos de microfone estão configurados para ser ativados pelo botão AIR no
master, mas este recurso pode ser desativado pelo jumper (JA) em cada módulo, se necessário. Isso é útil
para operadores que falam “no ar” em programas transmitidos da sala de controle. Neste caso, o microfone
na sala de controle não será ativado quando os microfones do Estúdio estiverem no ar. Para isso, o canal
onde está ligado o MIC da Sala de Controle deve ser desativado do botão MIC no Master. Remova jumper
JA (A, B ou C conforme o canal). Assim, pode-se abrir o microfone da sala de controle apenas
pressionando o botão AIR do módulo.
Por outro lado, pode-se configurar este canal para uso do locutor e quando você ativar este
microfone, os alto-falantes de monitoração da Sala de Controle são fechados para evitar realimentação.
Para isso, conecte a saída DigiSolid do canal MIC (consulte DigiSolid, 2.2.4) à entrada MUTE da placa do
Monitor. A placa do Monitor fica na torre de VUs. Retire o painel traseiro e localize um conector de dois
pinos chamado MUTE (fica perto dos conectores RJ-11 de telefones). Para conectá-lo, é necessário um
cabo especial com dois conectores planos nas extremidades.
Todos os módulos de microfone podem fornecer tensão phantom de 12V / 48V, mas ela vem
desativada de fábrica. Para ligar a alimentação phantom, consulte a tabela na próxima página.
2.4.3 Inserts
Os módulos de microfone e linha têm pontos de inserção, que devem ser ativados por jumpers (JI
aberto). Com os inserts ativados, não há sinal de áudio no módulo a não ser que um equipamento (por
exemplo, um compressor) esteja conectado (e ligado) no send / return de inserção.
A seguir, estão descritas as configurações, incluindo as conexões de DigiSolid-Out (as conexões
DigiSolid dos módulos digitais 2320 são explicadas em 3.5 - Módulo Digital 2320). Obviamente, será
necessário retirar os módulos do gabinete para fazer essas alterações. Normalmente, não é necessário
desligar a console.
Nota: os módulos de linha têm apenas dois jumpers, que devem ser retirados para utilizar INSERT.
( ** ) Nas placas de circuito impresso da série SY2310H, os jumpers JAA e JAB estão no lado dos
componentes, logo será necessário retirar a placa de circuito impresso do painel para fazer as alterações.
Lembre-se: os equipamentos de áudio operam com diferentes níveis de sinal. Os profissionais com
saídas linha balanceadas têm nível de áudio de +4dBm ou + 8 dBm, enquanto que equipamentos
domésticos com saídas desbalanceadas, têm nível de áudio de -10dBm.
Use as entradas balanceadas da console para dispositivos profissionais, e as entradas AUX
desbalanceadas para equipamentos domésticos (DVD, Cassette etc).
Primeiro: monte os monitores de vídeo. Ao adquirir os monitores, verifique se a base pode ser
desmontada.
Se a base do monitor for fixada no corpo, não será possível montar o monitor na console.
Para instalar os monitores de vídeo, faça o seguinte:
a) Remova a tampa do painel traseiro, fixada com parafusos.
b) Afrouxe a cinta de fixação (que vai apoiar as telas) e os suportes quadrados ajustáveis.
c) Coloque o monitor de vídeo no painel traseiro por trás, como mostra a figura.
d) Ajuste os quadrados para que a tela seja posicionada na altura correta.
e) Aperte as cintas de fixação, esticando-as até que a tela fique bem firme.
f) Conecte os cabos de vídeo d de alimentação.
g) Faça o mesmo para o segundo monitor. Quando terminar a montagem, reaparafuse a tampa
traseira.
Antes de montar as duas partes da NS 26/DESK, recomendamos que você faça todas as conexões
da console, e passe os cabos pelo painel traseiro, como mostrado na próxima figura. Coloque o corpo
principal da console em uma mesa e coloque o painel traseiro atrás da console, mas não os monte ainda,
para ter espaço para encaixar todos os conectores.
O painel traseiro tem uma abertura que permite puxar os cabos para trás. Outra solução é perfurar a
mesa abaixo do painel traseiro e passar os cabos por baixo da mesa, assim os cabos ficarão ocultos.
Observe as seguintes figuras:
A figura anterior mostra como passar o cabo após conectá-lo ao módulo. A zona cinza na próxima
figura indica a abertura para saída dos cabos.
A próxima etapa será juntar o painel traseiro com o corpo da NS 26/DESK. Isso é bem simples, pois
basta montar as duas partes encaixando as ranhuras no corpo da console. Após encaixar, fixe com
parafusos "Allen" (5/32 x 25) nas laterais.
Se for necessário remover o módulo, retire os parafusos do painel e puxe o módulo para fora. Assim
você tem acesso ao conector com bastante espaço. Para remover o módulo completamente, é necessário
desconectar o conector BUS (barramento) da console.
3.1.1 Verificação
A seguir, veja os procedimentos básicos de verificação de conexões. Para verificar se o sinal entra
no módulo, faça o seguinte:
• Use qualquer fonte de sinal, como um reprodutor de CD, microfone etc. Conforme o
equipamento utilizado, selecione a entrada correspondente (MIC-aux ou Lin-aux, conforme o
módulo).
• Pressione botão CUE no canal onde o sinal entra.
• Se não ouvir nada, veja se o atenuador de CUE na seção Master está aberto. O áudio será
ouvido pelo alto-falante interno na console.
O Master 2306 opera duas linhas telefônicas, como um sistema de múltiplas linhas. Ele permite uma
teleconferência entre um locutor e dois entrevistados por telefone. As três pessoas podem estar “no ar”,
simultaneamente. Além disso, a Híbrida 2306 permite conectar um telefone celular, usando o conector "viva
voz" (veja os detalhes em "2.2.1.5 Conexão de linhas telefônicas")
A operação é fácil e segura contra erros de operação, devido à sua lógica de segurança e circuitos
de controle automático. Apesar de ser concebida como um sistema avançado de chamadas (e não uma
híbrida simples), continuaremos a chamá-la de híbrida, a designação mais conhecida.
3.2.1.1 Operação
A Híbrida 2306 deve ser conectada como indicado no Capítulo 2 deste manual. Os procedimentos
de operação são os seguintes:
Ao receber uma ligação telefônica; pressione o botão da linha onde o LED pisca. Ao mesmo tempo,
a ‘campainha’ será ouvida no alto-falante de CUE (o nível é ajustado o preset de RING).
Pode-se atender de duas maneiras: a) Do aparelho de telefone ligado à linha ou b) pela híbrida na
console. Para atender pela console, pressione o botão cujo LED pisca e a híbrida vai ativar a linha e uma
luz piloto acenderá, indicando que a linha telefônica foi conectada à híbrida.
O atenuador ON AIR da Híbrida deve ser fechado para que a comunicação seja roteada pelo
circuito de CUE. Nessas condições, você ouvirá o ouvinte no alto-falante de CUE. O nível é ajustado pelo
atenuador de CUE. Para conversar, use o microfone de talk-back, pressionando o botão PHONE (quando
as duas linhas estão ativadas, o microfone de talk-back envia sinal para as duas linhas). Então você pode
conversar em viva voz em modo semi-duplex, com o ouvinte.
Quando terminar a conversa, use a posição AUDIO SEND do comando On-Air da Híbrida para
enviar o sinal de programa à linha telefônica. Desse modo, chamado de modo em espera, pode-se enviar o
sinal de áudio do programa ao ouvinte.
Finalmente, ao abrir o atenuador ON AIR, a ligação telefônica vai “ao ar” e o áudio do programa
retorna ao ouvinte para poder conversar com o locutor. O retorno de CUE é desconectado
automaticamente. Para tirar a ligação do ar e voltar a conversar privadamente, feche o atenuador ON AIR e
pressione o botão da linha. A linha será endereçada ao aparelho telefônico daquela linha. Se colocar o
telefone no gancho, a ligação é encerrada.
Notas: para que o locutor ouça o ouvinte nos Monitores do Estúdio, abra o MIC pressionando o
botão AIR no módulo MIC ao invés do botão MIC no Master. Assim, os monitores do estúdio permanecerão
ativados. Lembre-se que o volume dos monitores do estúdio deve estar baixo, para evitar a realimentação
acústica entre o microfone do locutor e os alto-falantes. Recomendamos o uso de caixas amplificadas, que
têm seu próprio controle de volume, que pode ser ajustado pelo locutor.
O sinal da híbrida só é enviado pela saída PGM. Para gravar uma ligação telefônica, pode-se usar
a saída PGM MONO. Não é possível gravar a Híbrida da saída AUD.
A operação é a mesma que no caso de linhas telefônica comuns. A diferença é que a chamada não
é atendida na console, mas no próprio celular (não é necessário pressionar os botões de linha). Ao atender
a chamada do celular, o áudio entra na console pelo atenuador "ON AIR". Pode-se primeiro ouvir o ouvinte
e começar a conversa pressionando PHONE (CUE); deixar a chamada EM ESPERA (AUDIO SEND) ou
enviar a chamada para o ar (AIR).
Se for necessário discar pelo celular, pode-se fazer a chamada e conectar o cabo de "viva voz" ao
celular. Ou pode-se fazer a chamada com o celular conectado à console, ouvir o áudio pelo alto-falante de
CUE e pressionar PHONE para conversar (como atenuador na posição CUE).
Nota: não é possível fazer teleconferência com celulares. Embora ele possa ir ao ar junto com
linhas convencionais, o celular não terá o retorno das outras linhas (ele não ouvirá os outros
ouvintes).
O procedimento é simples:
a) Faça uma ligação telefônica pela híbrida. Ouça no alto-falante de
CUE, fechando o atenuador ON AIR;
b) Mantenha pressionado o botão TEST, usando um lápis;
c) Ajuste o preset de ADJ até minimizar o nível de áudio (PGM) ouvido
no alto-falante de CUE. Aumente o nível de CUE, se necessário, para
ouvir bem este nível mínimo.
Este ajuste pode ser realizado com a console “no ar”.
3.2.1.3 Teleconferência no ar
A teleconferência deve ser ativada previamente, ligando dos aparelhos de telefone e enviando-os
ao ar pressionando os botões line 1 e line 2. Suponha que o locutor esteja conversando com um ouvinte
que ligou (ou atendeu) na linha 1 e deseja adicionar mais uma pessoa à conversa. Ele faz a chamada pelo
aparelho de telefone na linha 2. Quando atenderem, pressiona o botão Line 2 e a coloca também no ar.
Lembre-se: a entrada de celular não é compatível com o modo de teleconferência.
Se as saídas do estúdio operarem com o amplificador interno da console; (consulte 2.2.1.1 – Saídas
Monitor), o nível dos monitores da sala de controle e estúdio será o mesmo, controlado pelo atenuador
CONTROL LEVEL.
Os botões de seleção de fonte permitem escolher qual sinal será ouvido nos monitores de Estúdio e
Sala de controle e nos Fones.
• Escolha PGM para monitorar o sinal na saída principal da console.
• AUD só permite ouvir os canais atribuídos ao barramento AUD. Logo, ao atribuir UM canal ao
barramento AUD, pode-se ouvir o áudio desse canal nos monitores principais e fones, enquanto
a console permanece “no ar”. Geralmente essa saída do barramento é conectada ao sistema de
gravação.
• Ligue AIR em uma saída externa, geralmente conectada a um sintonizador AM/FM, para ouvir a
transmissão real da estação de rádio. Este é o método recomendado para todas as rádios.
O botão MASTER MIC (no módulo Master 2306) ativa todos os módulos de microfone e silencia
(mute) os monitores do Estúdio para evitar realimentação de sinal. A saída de fones não é fechada e o
operador da console ou um produtor pode conversar com o jornalista no estúdio com os botões MICs
abertos. Para ativar um microfone sem fechar os monitores do estúdio, pressione o botão AIR do canal em
vez do botão Master MIC.
Os canais MIC podem ser personalizados (por jumpers) para ignorar a ação do botão Master MIC.
Assim, o canal só poderá ser ativado pressionando-se o botão AIR do canal.
3.2.4 Talkback
O sistema de talkback permite ao operador dialogar com o locutor, dentro do estúdio. Os controles
de talkback ficam no módulo Master 2306. A AUDÍVI usa um sistema AutoSwitch (chaveamento automático)
proprietário.
Para comunicar-se, pressione o botão Estúdio: os monitores na sala de controle serão fechados
para evitar realimentação de sinal e a voz do operador será ouvida dentro do Estúdio pelo alto-falante do
canal esquerdo. Enquanto isso, os locutores e jornalistas ouvem o sinal do ar pelo canal direito. Com isso
eles não perdem referência do que está no ar. Se o período fosse muito longo, eles não ouviriam um
correspondente falando de uma unidade externa ou outra cidade.
Quando o botão do talkback é solto, o sistema AutoSwitch ativa durante 3 segundos as teclas CUE
de todos os módulos MIC, para ouvir a resposta do locutor. Pressione novamente este botão para aumentar
o tempo. O operador ouve a soma de todos os microfones. Logo, mesmo que o locutor esteja afastado de
um microfone, poderá ser ouvido por outro.
Se um dos microfones for usado na sala de controle, além do estúdio, verifique se a chave on-off do
MIC está em off, para evitar realimentação acústica. Ou pode-se modificar os jumpers (apenas no módulo
2312) para evitar a saída de CUE naquele canal.
Assim, obtém-se o diálogo pressionando apenas um botão, em vez de dois ou três, como
geralmente é necessário em outras consoles.
NOTA: O nível do microfone de talk-back vem calibrado de fábrica e geralmente não é necessário
modificá-lo. Se for necessário modificá-lo há um ajuste de preset na placa de circuito impresso do
módulo Master e será necessário remover os parafusos e suspender o módulo Master
cuidadosamente para fazer o ajuste. Veja a seguir:
O módulo 2320 aceita controle remoto de um PC, por exemplo, para ativar um ou mais satélites,
eternas de reportagem, para conectar com outras estações, para operação da Internet etc. Para isso, o
2320 tem um conector adicional, além do D25, com entradas e saídas para controle remoto. A DigiSolid-IN
permite ativar remotamente (com subida positiva ou queda negativa) o botão AIR de cada canal, abrindo ou
fechando o atenuador com três velocidades predefinidas (Fast, Slow1, Slow2), com ou sem delay
(retardo).O tempo de retardo serve para fazer crossfades entre os canais A e B. A DigiSolid-OUT é ativada
sempre que se abre o atenuador principal (com o botão AIR ativado). É uma saída a coletor aberto que
aceita de +5V a +24V / 0,25 A e serve para acionar relés, disparar outros dispositivos, ativar o PC de
automação ou luzes indicativas “No Ar”.
O módulo 2320 é programável, tem uma memória EEPROM não volátil e um mostrador LCD.
A primeira linha de texto indica a atribuição de barramento (BUS) para este canal (PGM, AUD, SND,
PGM AUD, ALL BUS, etc).
Ao variar a posição do atenuador, o LCD mostra a atenuação exata, em dB. Depois passa a mostrar
o modo de entrada (analógica ou digital) e a taxa de amostragem para sinais digitais. Após alguns
segundos, o mostrador retorna ao modo inicial, mostrando o status dos barramentos.
O mostrador sempre indica o nome da entrada, que pode ser escolhido entre 50 nomes
armazenados na memória interna (Audio-1, LINE #2, Studio 3 etc). Ao mudar o seletor de entrada, este
nome também muda.
Os controles do 2320 são completamente compatíveis com os demais módulos 2300 (2301, 2310,
etc.), para padronizar a operação da console e evitar que a operação seja diferente entre os módulos
analógico e digital.
Pressione AIR para selecionar uma opção e sair do modo de programação. A opção FAST desativa
a entrada DigiSolid. Neste modo a Entrada DigiSolid será ignorada.
NOTAS:
Os valores FAST, SLOW1 e SLOW2 indicam a velocidade da atenuação ao pressionar AIR ou
quando a console é controlada remotamente pela Entrada DigiSolid. O valor padrão é FAST.
Todos os valores positivos (+) indicam que utilizando a DIGISOLID IN com “1” lógico, AIR é ativado.
Com os valores negativos (-) a lógica da entrada DigiSolid é invertida (“0” em vez de “1”).
Para as opções que usam delay (SLOWX(k)+Delay) a operação que vai de MUTE (atenuador
fechado) para qualquer valor do atenuador não é alterada, mas a operação inversa (do atenuador
aberto para MUTE) só começa depois de 2 segundos. Isso cria um cross-fade perfeito mixando os
canais de áudio quando a console é controlada por um computador.
Para gravar comunicações “no ar”, use a saída PGM MONO. Lembre-se que a saída da híbrida não
é roteada para as saída AUD e SEND.
4.1 Limpeza
Mantenha a sala limpa, sem poeira. A superfície da console pode ser limpa com uma esponja ou
tecido macio umedecido com água e um detergente neutro. NUNCA use álcool, benzina ou derivados de
petróleo.
Siga sempre esta regra: É PROIBIDO FUMAR na sala de controle. As cinzas de cigarros são
LETAIS para os atenuadores e também afetam outros equipamentos da Rádio (reprodutores de CD,
minidiscs etc.). Pelo mesmo motivo, não permita alimentos nem bebidas próximos ao equipamento.
Se após utilizar a console durante muito tempo os atenuadores estiverem prendendo ou falhando,
provavelmente encontram-se muito sujos. Para limpá-los, consulte o departamento técnico da Rádio.
Existem produtos especializados para esta limpeza. Se após a limpeza os atenuadores permanecerem com
problemas, consulte seu revendedor Audívi para adquirir peças de reposição.
Proteção de plástico policarbonato: as consoles Audívi têm todos os módulos do painel frontal
cobertos por uma camada espessa de policarbonato pintada e etiquetada pelo avesso. Essa tecnologia
exclusiva de proteção permite proteção integral do manuseio. As consoles NS permanecerá inalterada após
toda uma vida de operação.
5.1.1 Microfone
Conecte um gerador de áudio a uma entrada de microfone. Conecte um medidor de nível de áudio e
um osciloscópio à saída esquerda PGM (depois repita para a direita). Conecte uma carga de 600 ohms na
saída.
Ajuste o gerador de áudio para 1 kHz a 80 dBm. Selecione MIC e PGM no canal ao qual o gerador
está conectado. Ative o canal pressionando o botão AIR. Mova o atenuador principal deste canal até o
máximo. Aumente o ganho do módulo até obter +4dBm na saída.
Mova GAIN para o mínimo. Mude o gerador para -45 dBm. Mova o atenuador até conseguir +4 dBm
sem clipar na saída.
Mude para a entrada direita deste canal (ou para outro módulo) e repita o procedimento.
5.1.2 Linha
Conecte o gerador à entrada esquerda de um canal de linha, com um nível de -20 dBm a 1 kHz.
Verifique se o osciloscópio e o medidor de nível de áudio estão conectados à saída PGM esquerda.
Selecione LIN e PGM no canal em teste. Ative o módulo pressionando o botão AIR. Mova até o máximo o
preset de GAIN e mova o atenuador principal até conseguir +4 dBm na saída.
Mude o controle de ganho para o mínimo e aumente o nível de entrada até +18 dBm. Mova o
atenuador até obter +4 dBm na saída sem perceber que clipou.
Aumente o ganho com o atenuador principal até obter +15 dBm na saída. Use este valor como
referência.
Conecte a entrada balanceada em modo comum, juntando os terminais de sinal. Depois verifique se
o nível na saída cai ao menos 40 dB. Mude a freqüência de teste para verificar a especificação de rejeição
de modo comum.
Repita para a entrada direita deste canal ou para outro módulo.
Conecte o gerador à entrada esquerda AUX. Selecione AUX e repita o procedimento explicado para
os canais de linha, com níveis de -25 dBm e +4 dBm. Lembre-se que a rejeição de modo comum não se
aplica a esta entrada.
Todas as medições devem ser feitas da mesma maneira que nas saídas desbalanceadas, mas
desconectando o pino GND do instrumental utilizado e conectando-o entre os dois terminais balanceados.
Outra possibilidade é medir tudo em modo desbalanceado (apenas um pino), adicionando 6dB aos
resultados.
Conecte o gerador de áudio à entrada esquerda de linha, ajustado para +4dBm/1kHz. Conecte um
medidor de nível de áudio e o osciloscópio com uma carga de 600 ohms, à saída SEND esquerda (pino 9
do conector do Master).
No canal em teste, selecione LIN e SEND. Os demais botões devem estar desativados.
Ative o canal pressionando o botão AIR. Abra o atenuador principal até -10 dB. Mude o nível do
gerador até alcançar o limite de clipar. Verifique se o osciloscópio mostra um nível igual ou superior a +18
dBm.
Repita para o canal direito (terminal 10 do conector Master). Na condição anterior, repita a medição
da saída, na saída PGM mono.
5.1.6 Ganho
5.1.8 Fase
Nas mesmas condições do item anterior, conecte o gerador a ambas as entradas de microfones
(direita e esquerda). Conecte um medidor de fase digital aos canais esquerdo e direito da saída de
programa. Carregue cada canal com 600 ohms. Mude a freqüência do gerador para medir a fase. A
variação deve ser inferior a 2 graus entre 50 e 15.000 Hz.
Mantenha as condições do item anterior. Mude a freqüência do gerador para 1 kHz. Coloque o
atenuador principal no máximo. Ajuste o Pan-Pot para obter o mesmo nível nos dois canais (L e R) da saída
PGM. Este nível será da ordem de +10 dBm. Agora, mova o atenuador entre 0 e -30 dB e meça a diferença
entre os níveis das duas saídas de programa. Esta diferença deverá ser inferior a 0,2 dB.
Conecte o gerador de áudio a 1 kHz / + 4 dBm a uma entrada de linha esquerda. Conecte um
medidor de Distorção Harmônica e o osciloscópio à saída esquerda de programa. Carregue esta saída com
600 Ohms. Depois, selecione LIN e PGM neste canal. As demais chaves devem ficar desativadas.
Lembre-se: para que esta medição seja válida deve-se atender às seguintes condições:
1 - O equipamento de medição deve ter distorção inferior a 0,002%.
2 - Os componentes da distorção, como são vistos na tela do osciloscópio, conectado na saída do medidor
DHT, devem ser distinguidos claramente do ruído residual e do zumbido que possam existir.
Conecte o gerador de áudio à entrada do canal de microfone. Carregue-a com 600 ohms. Conecte
à saída PGM um medidor de nível de áudio com filtro de ponderação de ruído A. Mude a saída do
gerador para 1 kHz / -50 dBm. Selecione MIC e PGM no canal em teste. Ative o módulo pressionando AIR.
Coloque o atenuador principal em -10 dB. Mude o controle de ganho até obter +15 dBm na saída da console
(este é o nível de referência: REF). Verifique se o sinal não clipa.
Agora substitua o gerador de áudio por um resistor de 150 ohms dentro do conector D-25 de
entrada de MIC. Meça o ruído residual no medidor de nível de áudio com filtro de ponderação “A”. Vamos
chamar isso de Vn (dBm). Verifique no osciloscópio se não há zumbido, apenas sinal de ruído aleatório.
Para eliminar o zumbido, reconecte os terras dos instrumentos de medição para que o zumbido
desapareça. O nível de ruído de entrada equivalente será:
EIN = Vgen + Vn-RE; ou seja:
EIN (dBm) = 65 + Vn(dBm)
Nota: Se tiver um filtro com ponderação “ A”, use um filtro RC simples, que atenue 3 dB in 15 kHz.
O ruído medido estará entre 5 e 7 dB acima do nível real.
Como feito para o item anterior, conecte o gerador de áudio com 1 kHz / + 4 dBm a entrada de
linha. Conecte na saída um medidor de nível de áudio com filtro de ponderação “A” e um osciloscópio.
Carregue a saída com 600 ohms.
Coloque o atenuador na posição -10dB. Ajuste o preset nível de linha até obter + 4dBm na saída e
use este valor como referência para a medição de ruído. Substitua o gerador por um resistor de 600 ohms
dentro do conector D25 e meça o novo zero nível de saída. Este valor mais + 4 dBm é a relação S/R.
5.1.13 Crosstalk
Conecte o gerador de áudio (+4 dBm; 1kHz), a uma entrada esquerda de linha. Conecte um
medidor de nível de áudio com filtro de ponderação “A”, um osciloscópio e uma carga de 600 ohms na saída
AUD esquerda. Conecte outra carga de 600 ohms na saída PGM esquerda. Selecione LIN, PGM e AUD no
módulo. A outra chave deve estar desativada. Ative o módulo pressionando AIR. Mova o atenuador até o
máximo. Varie o nível do gerador até obter +15dBm na saída AUD. Mude a posição do medidor de nível de
áudio de AUD para a saída PGM. Verifique se o nível de áudio é + 15 dBm + / - 0,5 dB. Solte o botão PGM
e meça o nível residual do sinal. Este nível, referenciado a +15 dBm, é o crosstalk entre Audição esquerda e
Programa esquerdo. Repita o procedimento para todas as combinações de Programa e Audição, esquerdo
e direito. Da mesma forma, meça a separação entre Programa esquerdo e direito. Verifique se corresponde
às especificações da console.
1 – Período
A garantia dos equipamentos é de 12 (doze) meses contados a partir da data de emissão da nota
fiscal, no momento da aquisição pelo primeiro cliente. Para ter direito a garantia, entre em contato
com o seu distribuidor autorizado ou a central de atendimento Audívi, com nota fiscal de venda do
produto em mãos, até 30 (trinta) dias da constatação da falha e dentro do período de garantia.
2 – Manutenção de Garantia
No caso da falha ser causada por defeito de componentes, projeto ou fabricação, a Audívi irá
reparar gratuitamente os equipamentos, incluindo toda a mão de obra necessária. A manutenção
será realizada em algum Centro Técnico Autorizado Audívi ou diretamente pela fábrica, A garantia
não será estendida aos custos de frete do produto de ou para o Centro Técnico Autorizado Audívi
e a fábrica.
• Uso impróprio ou uso contrário do produto conforme descrito nos manuais de instalação e
operacional;
• Exposição à umidade ou a condições térmicas ambientais extremas;
• Descargas elétricas e raios;
• Oxidação;
• Modificações ou conexões não autorizadas;
• Reparos ou desmontagem não autorizado do produto;
• Nos casos fortuitos ou força maior, conforme o artigo 393 do Código Civil.
Obs: Não será aplicada nenhuma extensão do período de garantia para produtos reparados.
e-mail: suporte@audivi.com.br