Você está na página 1de 12

FACULDADE DELTA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
EM ANÁLISE DO COMPORTAMENTO
APLICADA -ABA

Janaina Leonel Xavier

ABA E CRIANÇA AUTISTA RELATO DE EXPERIÊNCIA

Rio Verde , 2020


Janaina Leonel Xavier

ABA E CRIANÇA AUTISTA RELATO DE EXPERIÊNCIA

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao Programa de Pós-Graduação
da Faculdade Delta para a obtenção do título
de Especialista em Multiprofissional em
Análise do comportamento aplicada -ABA

Rio Verde, 2020

ABA e Criança Autista relato de Experiência1

1
Artigo apresentado ao Curso de Especialização Multiprofissional em Análise do comportamento
aplicada -ABA do Centro Goiano de Ensino, Pesquisa e Pós-graduação.
ABA and Autistic Child Experience report

Informe ABA y la experiencia del niño autista

Xavier Leonel Janaina2

Resumo –O presente trabalho fundamenta-se nas experiências desenvolvidas na prática


do estágio supervisionado, o qual é necessário para conclusão do curso de pôs
graduação em ABA. Nesse artigo apresenta-se o relato de experiência de uma psicóloga
uma criança de aproximadamente 3 anos de idade com Transtorno do Espectro Autista-
TEA. Buscou-se compreender as concepções teóricas do TEA e refletir sobre a prática
de aplicação da análise aplicada do comportamento no processo terapêutico através da
complexidade apresentado pelo caso. a. A grande variabilidade dos sintomas e
manifestações comportamentais constituem, entretanto, um desafio para a ciência e para
a prática clínica, objetivo deste estudo foi instalar e modificar comportamentos em uma
criança diagnosticada com autismo, através de procedimentos baseados no método ABA
(Applied Behavior Analysis). A intervenção visou instalar comportamento considerado
adequado. A avaliação dos repertórios e planejamento da intervenção da criança por
meio do VB-MAPP teve o foco em um dos componentes do instrumento, a Avaliação dos
Marcos do Desenvolvimento.
Palavras-chave: Estágio Supervisionado. Autismo . ABA.

Abstract - The present work is based on the experiences developed in the practice of the
supervised internship, which is necessary to complete the postgraduate course in ABA.
This article presents the report of a psychologist's experience with a child of approximately
3 years of age with Autism Spectrum Disorder-ASD. We sought to understand the
theoretical concepts of TEA and reflect on the practice of applying applied analysis of
behavior in the therapeutic process through the complexity presented by the case. The.
The great variability of symptoms and behavioral manifestations is, however, a challenge
for science and clinical practice, the objective of this study was to install and modify
behaviors in a child diagnosed with autism, through procedures based on the ABA method
(Applied Behavior Analysis) . The intervention aimed to install behavior considered
appropriate. The evaluation of the repertoires and planning of the child's intervention
through the VB-MAPP focused on one of the instrument's components, the Assessment of
Developmental Landmarks.
Keywords: Supervised Internship. Autism. TAB.

2
Psicóloga , e-mail: janainaleoxavier@gmail.com
4

1 INTRODUÇÃO

O autismo é considerado um transtorno do desenvolvimento, definido por


critérios clínicos, tendo como principais características o comprometimento das
áreas de interação social, da comunicação e do comportamento. O autismo é
um transtorno neuropsiquiátrico, que tem uma etiologia multifatorial (interação
de fatores genéticos, neuroquímicos e ambientais). O conceito do espectro do
autismo abrange comprometimento da interação social, da comunicação verbal
e não-verbal, comportamentos repetitivos e interesses restritos (Minatel, M.M.,
2013; Rosa, F.D., 2015).. O presente trabalho visa apresentar experiência de
um psicólogo em atendimento a uma criança autista
A terapia ABA vem de Applied Behavior Analysis, traduz–se Análise
Aplicada do Comportamento (MELLO, 2004, apud SANTOS, 2015). Sendo uma
terapia com diversas aplicações, principalmente, com crianças autistas.
Compreende–se o sistema ABA como tratamento baseado em evidências, que
tem mostrado resultado positivo para trabalhar com estas crianças. O sistema
ABA é diretivo, no sentido em que se desenvolvem as potencialidades das
crianças, direcionando estas potencialidades por etapas para que ela. Seja
cumprida de forma adequada. Sendo também um método de terapia lúdica, vez
que aproveita o espaço para a criança brincar e as referências delas para
ensinar, tornando a terapia prazerosa. Santos (2015, p. 40) acrescenta que
“cada habilidade é ensinada de forma individual, iniciada por uma indicação ou
instrução, tendo o apoio quando necessário. O suporte deve ser retirado o mais
rápido possível para que a criança não se torne dependente dele”. .
Ao longo de dois meses, na vigência do curso de pós graduação, sob a
orientação de um psicólogo especializado no atendimento com crianças
autistas, orientado pelo método ABA, foram executados programas objetivando
desenvolver habilidades sociais, cognitivas, rotinas (autocuidado) e diminuição
de comportamentos inadequados.
A escolha da criança foi realizada de forma aleatória no consultório no
qual já realizo meus atendimentos diariamente, devido estar vivendo na
atualidade uma pandemia mundial, não foi possivel vivenciar nenhum
atendimento em alguma instituição que realiza essa modalidade de
atendimento, e todas a supervisões ocorreram de forma remota através do
5

programa Microsoft Teams.


Sobre os atendimentos na primeira consulta, devido ao diagnóstico de
autismo, foi realizada uma anamnese de forma minuciosa, buscando
informações que ajudariam na conduta do tratamento da criança.
A Criança foi encaminhada para o atendimento por apresentar dificuldades de se
relacionar com outra pessoa que não seja a mãe, e apresentar restrição alimentar, e não
apresentar comportamento verbal foi a consulta com neuropediatra que sugeriu que a
mãe que procurasse atendimento em ABA, para criança recebesse estimulo precoce.
J. L. S, na data da entrevista inicial estava com 2 anos e 10 meses. A
queixa principal da família e relacionada à fala a criança e não verbal, e não se
socializa de acordo com relatos da genitora. Sobre a gravidez a mãe descreve
que foi uma gravidez planejada e não houve prematuridade. Descreve ainda
que a criança sempre apresentou sono agitado, e amamentou até os 14 meses
e reagiu bem a mamadeira um 1 ano e 11 meses, após esse período largou por
conta própria, não aceitando mas o leite de forma nenhuma.
A Criança aos 2 anos e 3 meses comia quase tudo, sopa, verduras com
boa aceitação, após essa idade começou a selecionar os alimentos, na
atualidade apresenta muitas restrições (ex: fruta só banana, verdura apenas
batata, carne moída e arroz e feijão. Relatou queixas, no desenvolvimento da
fala, ranger de dentes e interação social.
No mesmo perido dos atendimentos da psicologia a criança era atendida
pelo terapeuta ocupacional duas vezes na semana com duração de 1 hora.
Sobre a rotina da criança a genitora relatou que o mesmo gosta de brincar com
jogos de montar, mas brinca apenas sozinho se alguém brinca com ele, logo se
irrita e começa a choramingar. Não freqüenta o ambiente escolar, e fica a maior
parte do tempo com a mãe em casa, não ficando muito tempo com outra
pessoa.
Em seu primeiro dia em consultório J. L chegou a mãe, a mesma não se
retirou da sala, permaneceu, devido o choro constante da criança. Durante todo
o tempo de 1 hora de permanência no consultório buscava o colo da mãe a todo
o momento, não aceitava nada que era oferecido, mesmo sendo coisas que em
outros ambientes ela gosta.
Foi um total de dois encontros com a presença da mãe dentro do
consultório, nenhuma atividade direta com a J.L foi realizada, por realmente não
ser possível devido aos constantes apego a mãe. Durante o período, foram
6

feitas perguntas sobre comportamentos da criança dentro da avaliação para


que a mãe pudesse relatar se J.L faz ou não determinado comportamento.
Segundo relatos da mãe o mesmo tem dificuldades sensoriais tendo
sensibilidade a geleca, não gosta de barulhos tais como: musica alta, muitas
pessoas conversando, barulho de carro, ou ruídos constantes.
Nos encontros seguintes a mãe não permanecia na sala, Nesse primeiro em a mãe dia
não foi reforçado que ele sentasse-se à mesa, e o deixei livre pelo consultório, enquanto
eu seguia os interesses dele, neste momento o objetivo maior era conhecer melhor a
criança, buscando extrair informações naturalmente e que fosse construído “rapport” (o
vínculo) para que ele pudesse responder as minhas demandas da melhor maneira
possível.
Durante essa observação criança se mostrou interessado por brinquedos de montar
figuras, e carinhos, se irrita com brinquedos que fazem barulho, ou com textura cremosa.
Nas atividades propostas J.L não faz uso do olhar, direcionando a
questão visual apenas a brinquedos do seu interesse. Nos demais dias de
atendimento, que aconteciam 02 vezes por semana, à medida que as semanas
iam passando eu passei há cobrar um pouco mais suas respostas, ficar sentado
é algo nítido em que ele possui grande dificuldade, ou realizar atividades
pedagógicas não despertam o seu interesse. Não apresentou comportamento
de mando ou de tato. Durante toda a avaliação foi feito uso de reforçadores, a
mãe antes da primeira sessão já havia preenchido uma lista de possíveis
reforçadores.
Foram usados reforçadores tangíveis tais como: carrinhos, jogos de
montar, bolas, figuras, fotos e brinquedos sensoriais, balas, pedaços de
chocolate. O esquema de reforçamento foi contínuo.
O instrumento de avaliação utilizado para o desenvolvimento do programa de
ensino Individualizado, foi foi o VBMAPP (Verbal Behavior Assessment Milestone and
Placement Program), que é um protocolo de avaliação baseado na obra Comportamento
Verbal de Skinner, e é uma análise de estudo da linguagem. O VBMAPP é composto por
5 componentes: Avaliação de Marcos, Avaliação de Barreiras, Avaliação de Transição,
Análise de Tarefas, e o Plano de Ensino Individualizado. A Avaliação de Marcos é feita
para avaliar quais são as habilidades verbais existentes do aluno e todas aquelas
habilidades que são relativas a linguagem. A avaliação de de marcos é separada em 3
níveis: Nível 1 (0-18 meses), Nível 2 (18-30 meses), Nível 3 (30-48 meses. Quando
realizamos avaliações como essa, podemos elaborar objetivos de ensino mais adequados
7

ao ponto exato de atraso da criança. A Avaliação de Barreiras é uma avaliação de 24


barreiras comuns a aprendizagem, são pontuadas de 0 á 4, com 0 indicando nenhum
problema e 4 indicando um problema severo. Ao ser identificadas essas barreiras
podemos elaborar planos de intervenção comportamental com base nas barreiras
específicas para determinada criança. Foi realizado com J.L a Avaliação de Marcos e
Avaliação de Barreiras.
Considerando a importância da relação entre teoria estudada na pós
graduação e a prática no consultório, nas etapas de observação e avaliação e
atendimento, percebeu-se que algumas atividades desenvolvidas nas sessões,
no período estagiado, por serem lúdicas e aumentaram o comportamento de
interação paciente com terapeuta
Mediante as leituras realizadas de alguns teóricos, bem como, B.F.
Skinner (1938), todos nós aprendemos através de associações e nosso
comportamento é “modificado” através das consequências. Tentamos coisas e
elas funcionam; então as fazemos novamente. Tentamos coisas e elas não
funcionam; então é menos provável que as façamos novamente. Nosso
comportamento foi “modificado” pelo resultado ou consequência.

2. OBJETIVOS

Relatar e refletir algumas experiências desenvolvidas no processo do


Estágio Supervisionado em atendimento em Análise Aplicada do
Comportamento (ABA), demonstrando a relação da teoria estudada no âmbito
acadêmico com as práticas dentro do consultório.

3. METODOLOGIA

Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência, elaborado no


contexto da disciplina Estágio do curso de pós graduação em análise aplicada
ABA. Onde será descrito como foi realizado todo processo de avaliação e
atendimento de uma criança autista.
8

4. RESULTADOS E DISCUSÃO

O TEA possui algumas características específicas como a dificuldade ou


incapacidade de relacionamento com outras pessoas, distúrbios de linguagem,
dificuldade de expressão, em alguns casos a não aceitação de mudanças em
sua rotina, dificuldade no processamento de emoções, no reconhecimento de
pessoas, de controlar o olhar e de usar gestos.
A Mae da criança ao chegar no consultório, estava frustrada porque
trazia consigo o sonho da criança “perfeita”, relatou que fisicamente ele era
uma criança como as outras ditas “normais”. Mas ao longo do desenvolvimento
da criança percebeu que ele era “diferente”. E com esse sentimento que a mãe
chega no consultório para o atendimento.
J.L Foi acompanhado no durante o período de estágio de teve duração
de 02 meses, sendo possivel avaliar e intervir no comportamento do da
criança.
Após o a aplicar o protocolo de avaliação foi possivel identificar que as
intervenções na Análise do Comportamento Aplicada englobaram habilidades
não verbais, pois a criança o momento do atendimento não apresentava
comportamento verbal.
Após aplicação do protocole de avaliação foi possivel identificar várias
habilidades faltantes na criança entre elas. Para o estágio devido o tempo
foram criados 03 programas para criança com as habilidades faltantes.
Nas áreas de habilidades de atenção foram compostas pelos seguintes
Programas de Ensino: Sentar Esperar Contato visual).
J .L chegou no consultório com imensa dificuldade em permanecer
sentado e esse comportamento é necessário em várias situações do cotidiano;
na sala de aula, na sala de espera de um consultório, no ônibus, enquanto
estamos almoçando ou quando estamos assistindo a um filme. A criança
atendida apresentava dificuldades em permanecer sentada, porém o
comportamento de sentar-se é aprendido e isso foi orientado ao país e
trabalhando com a criança durante todo processo da terapia.
No consultório o programa iniciava com a escolha um item (objeto,
alimento ou atividade) que a criança gostava muito (no caso de J.L e os
brinquedos de montar animais). Era oferecido o item escolhido à criança e
solicitado para se sentar em uma cadeira na mesa terapêutica. Quando a
9

criança levantava retirado o brinquedo dela e solicitado novamente que ela


volte a se sentar. Assim que ela sentava devolvia o item a ele e o elogiava.
Ele com passar das sessões já chegava no consultório e se sentava de forma
espontânea.
O programa de ensino iniciou com 5 minutos e foi aumentando
gradativamente até 30 minutos. Sendo utilizado uma pasta de papel (com
grampo) para organizar os registros dos programas.
Considerou-se que a criança aprendeu o comportamento de sentar
quando ele foi capaz de permanecer sentado por 30 minutos, levantando-se no
máximo cinco vezes nesse período e voltando a se sentar imediatamente após
o terapeuta solicitar que ele sente.
Na mesma sessão era aplicados outros programas como do
comportamento esperar é um comportamento necessário em várias situações
do cotidiano. Precisamos esperar quando estamos em uma fila, durante uma
brincadeira com outras pessoas, antes de uma consulta, no ponto de ônibus ou
enquanto o almoço não fica pronto. E o paciente atendido com autismo
apresentava dificuldades em esperar.
Para o desenvolvimento dessa habilidade foi realizado a escolha de um
brinquedo que a criança gostava muito. a criança ficava com o item por um
tempo curto e na sequência era pedido a ela; onde era dito , “me empresta um
pouquinho” ou “agora é a minha vez de brincar”. Quando a a criança resistia
em te entregar o terapeuta tirava o brinquedo, porém era feto isso da maneira
mais tranquila possível, por exemplo, brincando com ela; dizendo “eu vou
pegar” em tom de brincadeira e fazia cócegas enquanto tenta pegar o item.
Inicialmente, quando o terapeuta estava com o com o item, o paciente ficava
nervoso, irritado e tentará pegá-lo; mas pedia ao aprendiz que esperasse
sentado (dizia coisas do tipo: “daqui a pouco eu te devolvo” ou “tem que
esperar mais um pouquinho” ou “está quase acabando”). Passado o tempo
estipulado para a atividade era devolvido o item para a criança e o mesmo
elogiado por ter esperado e ganhava um reforço comestível. Foi necessário o
uso de um cronômetro para marcar o tempo estipulado para essa a atividade.
Neste programa aplicado apenas foi considerado que a criança aprendeu o
comportamento de esperar quando ela foi capaz de esperar sentada por 10 minutos,
levantando-se no máximo 2 vezes nesse período, e voltando a se sentar imediatamente
após o terapeuta solicitar que ela sente e espere. Até atingir o critério de aprendizagem a
10

terapeuta realizava o registro da atividade diariamente.


Após a criança ter aprendido o comportamento de esperar em situação
estruturada de aprendizagem parou de registrar no protocolo e se preocupar
em ensinar a família em ensinar a criança a esperar em ambientes diferentes
daqueles onde a atividade acontecia (ex.: em uma fila para um brinquedo, em
uma festa ou em um consultório médico). Visando assim a manutenção o
comportamento aprendido.
O fato de que período do estágio estávamos vivendo uma pandemia,
dificultou os atendimentos extra consultórios, sendo realizado apenas
orientações com os pais.
O terceiro programa trabalhado com a criança foi visual que é uma
habilidade muito importante para a interação social e para a comunicação do
paciente, pois olhar nos olhos indica que você está atento ao que a pessoa está
falando e que você está interessado no assunto e na interação. Crianças com
autismo geralmente apresentam dificuldades em iniciar e manter o contato
visual de maneira adequada que e o caso do J L. Além de favorecer a interação
social, o contato visual é um requisito importante para o desenvolvimento de
outras habilidades mais complexas, como a imitação de movimentos de boca, a
imitação de sons, a fala e o atendimento de instruções.
As atividades propostas para desenvolver essa habilidade terapeuta
chamava a criança pelo nome e aguarda que ele olhasse para ela; inicialmente
a criança não reagia. O terapeuta começou a pegar o objeto de desejo da
criança e colocar na frente do rosto até que a J.L olhar para ela, quando a
criança olhava era reforçada com elogios, brincadeiras ou comestíveis.
Quando a criança não olhava após ser chamada, terapeuta ajudava, tocando
na criança para alertá-la, ou colocando a mão da criança próximo aos olhos do
terapeuta (a criança tenderá a olhar na direção da mão e consequentemente
olhará para o rosto).
As ajudas foram ser diminuídas gradativamente até que a criança
conseguiu realizar a atividade sem auxílio. O contato visual é um dos requisitos
mais importante para o ensino de habilidades mais complexas, por isso a
manutenção deve ser feita de maneira cuidadosa. A sugestão é utilizar o
protocolo de manutenção diariamente, após o término do programa de ensino.
Devido ao paciente não continuar o processo terapêutico apos o estágio,
foram trabalhados apenas esses três programas durante esses 2 meses.
11

Além da terapia ABA, aplicada durante o estágio também era recomendado para
tratamentos com outras técnicas terapêuticas voltadas especialmente para o paciente
portador de TEA, tais como Terapia Ocupacional com ênfase em integração sensorial,
Fonoaudiologia com ênfase em reorganização neurofuncional e apraxia, equoterapia,
musicoterapia, entre outras, para realizar a modelação de comportamento dessa criança
de uma forma mais eficaz.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O atendimento psicológico de uma criança com autismo não é fácil e


costuma exigir contínuas supervisões. E o atendimento do estágio aconteceu
no momento mais crítico da pandemia, dificultando as atividades externas. A
criança atendida sofria várias alterações e atrasos áreas do desenvolvimento. O
e foi percebida as modificações no comportamento da criança apesar de seres
mínimas devido o pouco tempo teve impacto no comportamento da criança e
demonstrou que intervenções comportamentais intensivas compreendendo as
estratégias mais efetivas no tratamento J.L.
Como o autismo não é um distúrbio que age de maneira simples na vida
de uma pessoa, é inegável que a parceria com outros profissionais é
imprescindível para o tratamento dessa criança durante todo seu processo de
desenvolvimento.
12

6 REFERÊNCIAS – ABNT neste tópico e no corpo do texto.

AIELLO, Ana Lúcia Rossito. Identificação precoce de sinais de autismo. In: GUILHARDI,
H. J. et al. Sobre comportamento e cognição: contribuições para construção da Teoria do
Comportamento. Santo André: ESETec Editores Associados, p. 13-29, 2002.

PEETERS, Theo. Autismo: entendimento teórico e intervenção educacional. Rio de


Janeiro: Cultura Médica, 1998

FORMATAÇÃO GERAL

● FONTE: Arial, tamanho 12;


● PARÁGRAFOS: espaçamento 1,5 cm, justificado em todo o texto e automático
antes e depois. O parágrafo deve ser de 1,25 cm. Os títulos devem ter somente
as primeiras letras maiúsculas e deve-se evitar negritar ou sublinhar palavras;
● CONFIGURAÇÃO DA PÁGINA: tamanho do papel A4 (210x207 mm), margens
esquerda e superior iguais a 2 cm, direita e inferior iguais a 2 cm. As páginas
serão numeradas na margem superior direita e não poderão ultrapassar 15
páginas, incluindo as Referências;
● REFERÊNCIAS: devem ser listadas em ordem alfabética, normalizadas no estilo
ABNT. O número total de referências não pode ultrapassar 20.

Você também pode gostar