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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................ 2

AVALIAÇÃO E SUAS CONCEPÇÕES ....................................................... 3

FINALIDADES DA AVALIAÇÃO ................................................................. 8

OS PRESSUPOSTOS DA AVALIAÇÃO COMO PRÁTICA REFLEXIVA .. 10

O PAPEL DO PROFESSOR JUNTO AO PROCESSO AVALIATIVO ....... 14

AS MODALIDADES DE AVALIAÇÃO ....................................................... 18

6.1 Avaliação Diagnóstica ........................................................................ 19

6.2 Avaliação Formativa ........................................................................... 20

6.3 Avaliação Somativa ............................................................................ 21

AVALIAÇÃO: SEUS REFLEXOS FÍSICOS E PSICOLÓGICOS. .............. 23

A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO


APRENDIZAGEM...................................................................................................... 28

A AVALIAÇÃO NAS LEIS EDUCACIONAIS BRASILEIRAS..................... 32

9.1 A avaliação segundo a LDB ............................................................... 33

9.2 Os PCN’s e sua Concepção de Avaliação ......................................... 35

BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 39

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INTRODUÇÃO

Prezado aluno!

O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante


ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável -
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma
pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum
é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em
tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que
lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.

Bons estudos!

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AVALIAÇÃO E SUAS CONCEPÇÕES

Fonte: semed.capital.ms.gov.br

Desde o antigo registro da evolução humana, o processo de avaliação penetrou


na composição da sociedade, pois sempre classificamos de acordo com determinados
critérios baseados na estética, raça, ocupação ou outros pressupostos impostos pela
sociedade em que vivemos.
Esse arranjo pode ser visto em CHUEIRI (2008, p. 54), em que a autora
apontou que na China, três mil anos antes de Cristo, os exames eram usados para
selecionar o exército. Portanto, é óbvio que tal padrão também é adotado no ambiente
escolar, pois ao regularmos nossa política educacional pela prática com valores e
normas, ela está diretamente relacionada à prática pedagógica adotada pela escola
de forma implícita ou explícita. Portanto, como uma característica da prática
educacional formal e organizada, vemos a prática exposta dos padrões de avaliação.
Como se sabe, a avaliação não é apenas um conceito teórico ou está
diretamente relacionada com o processo educativo, mas pertence também ao
processo de formação, ao conceito de educação e ao conceito de sociedade.
A qualidade técnica do processo de avaliação depende principalmente do
aprimoramento das ferramentas utilizadas. O objetivo dessas ferramentas é obter
dados de medição, que formarão um conjunto de julgamentos de valor. Os dados a
serem usados para o julgamento precisam ter qualidade técnica para tornar o
julgamento aceitável. Eles também devem ser consistentes com todo o processo,
porque a questão nesta fase é: para que serve os dados? Que informações são
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necessárias? Como as informações serão obtidas? Quem será o responsável por esta
tarefa?
Dessa forma, percebemos que a avaliação não ocorre apenas em um
determinado momento, mas existe ao longo de todo o processo de formação,
tornando-se uma ferramenta do início ao fim do trabalho do professor. Mesmo como
prática pedagógica, o professor não deve abandonar seu papel de avaliador no
processo de ensino, fazendo dessa ferramenta um elemento de seu cotidiano. A
avaliação, como prática escolar, não é uma atividade neutra ou apenas técnica, ou
seja, não se realiza em um vazio conceitual, mas se mede por modelos teóricos de
mundo, ciência e educação, e se transforma em prática docente.
Vê-se que a relação entre a prática de ensino dos educadores está diretamente
relacionada ao processo de avaliação e, portanto, afeta diretamente o histórico de
ensino e aprendizagem, o que levará às habilidades, comportamentos e conceitos dos
alunos, onde deve ser enfatizado. Como avaliadores nesse processo, os professores
explicam o significado e a importância da avaliação escolar com base em suas
próprias ideias, experiências e conhecimentos, e geram conhecimentos e expressões
sobre a avaliação e o papel dos avaliadores.
Porém, para melhor compreendermos o papel do educador como avaliador,
analisemos primeiro o conceito de "avaliação" e qual é o seu conceito ao longo do
tempo. Foi o primeiro no Brasil entre os séculos XVI e XVII. CHUEIRI (2008), propôs
em sua pesquisa de avaliação da educação, que a dividiu em quatro etapas: “examinar
para avaliar”, “medir para avaliar”, “avaliar para classificar” e “avaliar qualificar”. Em
sua primeira concepção, a autora acredita que ainda hoje as escolas ainda utilizam a
prática de exames como medida de avaliação dos alunos, o que leva à sistematização
da classificação e do reconhecimento do certo e do errado, sem a necessidade de
analisar os antecedentes das respostas dos alunos. Portanto, conhecido como
desempenho do aluno "examinar para avaliar".
Os exames tornaram-se um método básico de avaliação da aprendizagem
escolar, denominado "pedagogia de exames", e que esse tipo de prática está inclusive
no ENEM nacional (exames educacionais médios nacionais) e outras questões,
enfatizando que os exames são mais importantes do que as avaliações de
aprendizagem. Essa "pedagogia" também nos traz regras específicas.
É estipulado que durante o exame, os alunos não podem pedir aos colegas ou
ao responsável pelo exame o que precisam; eles não devem se sentar em mesas

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adjacentes, mas se isso acontecer, você deve prestar muita atenção aos dois alunos
sentados juntos, pois se as respostas às duas questões forem iguais, você não sabe
quem respondeu e quem copiou; considerando que o aluno completou seu teste
pessoal, o tempo de teste deve ser determinado com antecedência e sem adicionais
tempo; etc.
Percebe-se que ainda hoje o conceito de exame está diretamente relacionado
à prática dos educadores, pois para muitas pessoas essa forma de avaliação é
necessária para o desenvolvimento de normas, e essas normas são observadas em
outra ótica deste conceito a cerca desta ferramenta. Por exemplo, se um aluno envia
sua resposta ao professor no dia do exame e percebe que não respondeu totalmente
a uma pergunta e pede a possibilidade de refazer a resposta, o professor não dá a
possibilidade do aluno responde-la, mesmo que o aluno não tenha saído da sala de
aula.
Portanto, ele se junta ao conceito anterior, que é um processo iniciado por
Thorndike nos Estados Unidos, onde a pesquisa e a avaliação da aplicação podem
ser mensuradas e, portanto, é possível padronizar no conceito de como ela deve ser
realizada ou seja, para avaliar como você deve se sair e quão bem você estuda, essa
possibilidade de medir o comportamento por meio de testes levou à expansão da
cultura de testagem e medidas na educação. Percebe-se que o conceito de “avaliação
por medição” está intimamente relacionado ao processo educacional, pois usa-se
exames para medir a capacidade de um aluno aprender novos conhecimentos, ou se
ele precisa restaurar conhecimentos.
Esse conceito foi fortalecido durante a educação técnica, que sempre pode ser
avaliada como uma forma de quantificar o aprendizado do aluno para que ele
desempenhe determinada função. A pedagogia técnica busca o conceito de
aprendizagem em psicologia comportamental. Sempre buscou ganhar o "status" de
ciência, libertá-la da introspecção e basear-se na lógica científica dominante que pode
garantir a objetividade das ciências naturais. Seu foco principal está nas mudanças
comportamentais que podem ser cientificamente observadas e, portanto,
quantificadas.
Portanto, é compreensível que a medição não apenas determine o
comportamento dos avaliadores, mas também quantifique sua aprendizagem, de
forma a encontrar os motivos dos resultados obtidos nos exames ali aplicados. Vemos
que esse conceito está intimamente relacionado ao conceito de avaliação adotado

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pelas escolas e pelas pessoas que a aplicam, ou seja, os professores. Portanto,
consideremos que esse sujeito impõe uma forte interferência no resultado, pois impõe
uma subjetividade que pode ou não interferir no resultado final.
Combinando esses dois conceitos de avaliação, inserimos um dos conceitos
mais tradicionais usados na avaliação escolar, a classificação. Conforme descrito por
PERRENOUD (1999), esta é uma forma de as escolas classificarem seus alunos para
identificar quem pode ou não pode continuar aprendendo sem intervenção. Nas
escolas, a avaliação tem sido tradicionalmente relacionada ao estabelecimento de
uma excelente hierarquia. Os alunos são comparados e classificados de acordo com
padrões de excelência, absolutamente definidos ou representados pelos professores
e pelos melhores alunos.
É a partir desse escopo que o "avaliar para classificar" se junta ao conceito
anterior, no qual para medir o comportamento do aluno e o desempenho acadêmico,
os exames tornam-se necessários para a obtenção da certificação, ou seja, para
classificá-lo como pessoa habilitada para a continuidade do seu currículo, estudos,
vida profissional e até pessoal. No entanto, como PERRENOUD (1999) apontou, o
processo de certificação é ineficiente. A certificação fornece informações detalhadas
sobre os conhecimentos e habilidades adquiridos e o nível preciso de domínio em
cada uma das áreas abrangidas. Mais importante ainda, garante que os alunos
saibam “o que precisam saber” em escala global para ingressar na próxima série do
curso, obter uma qualificação ou iniciar uma carreira.
Portanto, ao contrário dos conceitos anteriores, na década de 1960, começam
a surgir críticas a essas formas de avaliação, à medida que os fracassos escolares se
tornam perceptíveis e questionados, e se promove pesquisas sobre as formas de
avaliação qualitativa. Para compreender os significados de curto e longo prazo,
explícitos e implícitos de produtos complexos, é necessário mudar a direção e o ponto
extremo: da ênfase no produto à ênfase no processo.
A partir disso, é notório que a avaliação não é mais um fim, mas um meio, ou
seja, abandonar uma forma de medição e classificação, apenas adotando-a no final
de todo o processo e integrando-a no contexto de todo o processo. A aprendizagem
assume diferentes formas, avaliando os alunos como experiências em diferentes
campos e como isso afetará vidas pessoais e profissionais. A avaliação qualitativa
tenta responder à imposição da avaliação qualitativa para compreender a dinâmica e

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a força da relação ensino aprendizagem, mas a esclarece ao apoiar os princípios do
conhecimento-regulação-mercado, estado e comunidade.
Assim a “avaliação da elegibilidade” tem como foco o desenvolvimento do aluno
como cidadão pleno, ou seja, ele pode cumprir seu papel no exercício da cidadania,
do trabalho e da convivência social.
Avaliar o comportamento da aprendizagem significa monitorar e reposicionar
continuamente a aprendizagem. Em consideração aos objetivos futuros, é realizado
através de um comportamento rigoroso e diagnóstico e reorientação da aprendizagem
de forma a obter os melhores resultados possíveis. Portanto, a avaliação requer um
ritual processual, incluindo o estabelecimento, construção, aplicação e debate dos
resultados expressos na ferramenta, o retorno e o reposicionamento da aprendizagem
ainda não foram realizados. Para tanto, podemos utilizar todas as ferramentas
técnicas disponíveis hoje, desde que lemos e interpretemos os dados na perspectiva
da avaliação, que é o diagnóstico e não a classificação.
No entanto, muitas escolas interpretaram mal o conceito de avaliação
qualitativa e impuseram um sistema de classificação para basear seu conceito em um
processo diferenciado, mas, como apontou ESTEBAN (2001), sua finalidade
permanece em outros conceitos. É frequente observarmos a manutenção de práticas
de avaliação baseadas na lógica de classificação e exclusão em salas de aula e
propostas que chegam às escolas, mesmo que a prática tenha adquirido um aspecto
inovador e o conceito de avaliação escolar esteja relacionado com a quantificação do
desempenho dos alunos seja o objeto de críticas profundas.
Nota-se então a necessidade de avaliar em um conceito qualitativo, ou seja,
entender esse processo como um comportamento reflexivo, uma ferramenta de
trabalho para formar os alunos, ao invés de levar à classificação e rejeição automática.
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FINALIDADES DA AVALIAÇÃO

Fonte: portalexamedeordem.com.br

Para que a avaliação ganhe real importância no processo de ensino, é


necessário ter uma compreensão mais profunda e confiável das dificuldades de
aprendizagem dos alunos. O professor não pode ignorar esse preceito, pois não há
melhor pessoa que possa fazer um julgamento abrangente sobre o desempenho
acadêmico de cada aluno. Se os professores são educadores, a avaliação dos alunos
é parte integrante de sua função. Portanto, avaliar é desenvolver todo o potencial de
uma pessoa iniciante. Avaliação é correção. A avaliação é antes de mais nada uma
orientação. O poder de guiar o desenvolvimento da vida para transformá-la em uma
existência plenamente humana.
O significado básico da ação de avaliação é movimento e transformação. Os
pesquisadores geralmente ficam satisfeitos em descobrir o mundo, mas a tarefa do
avaliador é torná-lo melhor. Isso significa que no processo de interação entre
educadores e alunos, na participação pessoal, qualquer educador não pode deixar de
ver o castigo que a avaliação impõe em seu sentido dinâmico. Nesse sentido, os
professores precisam desempenhar o papel de verdadeiros filósofos e refletir sobre
seu efetivo desempenho na busca pela melhoria do trabalho educativo. Este muitas
vezes se mecaniza e passa a adquirir uma relação heterogênea, na qual o papel do
professor e do aluno é a Atividade. A interação entre educadores e alunos é

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fundamental porque facilita, estimula, orienta, incentiva e promove o processo de
ensino.
A avaliação é um sistema de verificação deliberado e discriminatório projetado
para tornar o aprendizado mais eficaz. Concluímos que, como processo, visa melhorar
o aprendizado; a validade dessa postura, embora parcial, é importante para enfatizar
a avaliação como processo educativo. Portanto, a avaliação deve se adaptar à
natureza da aprendizagem, considerando não apenas os resultados e produtos das
tarefas realizadas, mas também os eventos e processos que ocorrem ao longo do
caminho. É um mapeamento que identifica as conquistas dos alunos e os problemas
no processo de desenvolvimento. Depois, professores e alunos devem refletir sobre
os erros que ocorreram juntos, e transformar esse momento em uma situação de
aprendizagem, para que todos possam tirar uma conclusão: fizemos certo, erramos,
aprendemos, corremos o risco, e alcançamos o objetivo.
Assim o verdadeiro papel da avaliação no sistema educacional é expresso na
opinião de SOARES (1981), é uma das ferramentas mais eficazes para controlar a
oferta e o uso de oportunidades educacionais e sociais e para difundir o processo
seletivo, em que a base é claramente neutra e justo, Algumas pessoas recebem
oportunidades educacionais contínuas e, portanto, oportunidades sociais, enquanto
outras são privadas dessas oportunidades, processo que se desenvolve de acordo
com padrões que vão além dos propósitos de avaliação estabelecidos. De acordo com
esse propósito, a avaliação educacional visa verificar se os alunos alcançaram os
objetivos traçados no processo de ensino e em que medida. Implica e obscurece o
controle da hierarquia social.
Na verdade, todas as reflexões feitas até agora podem ser resumidas para
adaptá-las ao propósito da escola, e não deve haver nenhum mecanismo de seleção
ou classificação. A escola visa proporcionar aos alunos o ensino básico a que todos
os cidadãos têm direito, pelo que a exclusão é uma violação desse direito. A avaliação
educacional deve ter a função de apoiar a tomada de decisão sobre a continuidade
do ensino e aprendizagem, ao invés de decidir quem será excluído do processo de
aprendizagem, e deve ser considerada uma boa prática para prestar assistência a
cada aluno com base nas carências diagnosticados no processo de ensino e
aprendizagem. No entanto, isso ainda não acontece em nossa escola real.

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OS PRESSUPOSTOS DA AVALIAÇÃO COMO PRÁTICA REFLEXIVA

Fonte: veja.abril.com.br

Pode-se perceber que a prática da avaliação não é apenas uma parte do


processo educacional, é a conclusão do conhecimento, da aprendizagem e do
comportamento, ou seja, essa forma de utilizar os recursos avaliativos não é um fim.
Partindo do pressuposto de que esse procedimento de avaliação perpassa todo o
processo de ensino e se torna um meio, novos métodos de avaliação foram
introduzidos, conforme apontado por HOFFMANN (1994), o "paradigma transmitir-
verificar-registrar".
A partir dos pressupostos anteriores, podemos perceber que as ações do
processo de avaliação reflexiva são baseadas na exploração do conhecimento, ou
seja, a avaliação passa a ser um meio para descobrir quais ações devem ser
realizadas de acordo com a situação de aprendizagem dos alunos. Nesse caso,
percebemos a importância de não considerar a avaliação como quantitativa ou
qualitativa, pois todo aluno tem um processo de desenvolvimento determinado pelo
processo educacional e âmbito sociocultural, conforme destacou PERRENOUD
(1986), deve-se acrescentar que nem todas as crianças da mesma geração recebem
educação pré-obrigatória, e algumas crianças recebem o mesmo curso duas vezes
após reprovação no ensino fundamental ou médio.
Ressalta-se que, para realizar uma avaliação qualitativa e reflexiva, é
necessário não só compreender o ambiente escolar da criança, mas também
compreender as histórias por trás de suas dificuldades, acessibilidade, motivação e
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desenvolvimento. Até na relação no ambiente escolar, seja entre colegas ou
professores. Percebemos que avaliar os alunos de forma qualitativa se tornou uma
tarefa minuciosa do nosso desenvolvimento em sala de aula, fortalecendo assim a
prática geralmente adotada pelas escolas e desenvolvendo julgamentos dos alunos
com base nos ideais dos professores.
Considerando o grau de dificuldade entre as práticas apresentadas, essa ação
é compreensível, mas é importante que não consideremos nossa posição como
protagonista do sistema de ensino, pois nossa prática vai nos levar ao futuro de
nossos alunos, conforme apontado por PERRENOUD (1986), os estudos prévios da
escola, sejam reais ou hipotéticos, não são os fatores decisivos em si mesmos, são
muito importantes para a primeira direção de entrada no ensino médio, seja para
recomendar aos indivíduos a transferência para outras áreas ou no final do ciclo de
aprendizagem.
Nesse sentido, HOFFMANN (1994) apontou alguns outros fatores que levam
os educadores a escolherem um processo de avaliação menos eficaz para os alunos,
por exemplo, a profissionalização dos professores em uma determinada área dificulta
a troca de informações como outros professores, por razões institucionais e
insuficiente formação preliminar dos futuros educadores no processo avaliativo, falta
acompanhamento do desenvolvimento dos alunos em séries anteriores. Além de todo
esse quadro, Hoffman também mostrou o processo de espelhamento de alguns
educadores desde a vida escolar até a prática docente, levando mais a sério a atitude
conservadora dos professores, observamos que a avaliação é um fenômeno com
graves características reprodutivas, ou seja, a prática no ensino e licenciatura é o
modelo seguido pelo primeiro e segundo graus. É muito mais forte do que qualquer
influência teórica que os alunos desses cursos possam sofrer, e sua prática fez com
que o aluno se torne um exemplo a seguir como professor. A razão para esse
fenômeno é muitas vezes o reaparecimento da prática avaliativa, ora tolerante (de
treinamentos que raramente reprovam os alunos), ora culpada (de cursos como
matemática, que apresentam índices abusivos de reprovação nas disciplinas). Muitos
professores nem se dão conta de que estão copiando o modelo, agem sem questionar,
sem reflexão, na avaliação escolar.
Então nos deparamos com a seguinte questão: Como superar esses obstáculos
para que possamos avaliar de forma qualitativa? Para responder a essa questão,
HOFFMAN (1994), apontou que os professores devem primeiro deixar de lado seu

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posicionamento, de responsabilizarem exclusivamente os alunos por seus insucessos
escolares e, assim, assumir suas posições participativas. Por isso, e sua atitude
autoritária não contribui positivamente para a formação dos alunos, é necessário
percorrer um caminho que privilegie o diálogo e o companheirismo. Por meio do
diálogo, entendido como o momento da conversa com os alunos, os professores
despertarão o interesse e a atenção para o conteúdo a ser veiculado. Acompanhar
significa estar com os discentes em todas as situações possíveis e estar atento a todos
os progressos pessoais.
De acordo com HOFFMANN (1994), o educador deve estar o mais perto
possível dos alunos para acompanhar sua evolução ao longo do processo, não só
para descrever suas características de aprendizagem nos momentos considerados
avaliativos, mas também para utilizar diálogos encorajadores que estimulem os alunos
a buscarem novas informações, um novo significado e novos conhecimentos e fazem
da prática do diálogo um processo de ação-reflexão-ação.
Vale destacar que o ambiente de diálogo entre professores e alunos mudou, e
um erro no momento da avaliação o torna uma metodologia que incentiva a exploração
de novos conhecimentos, a pesquisa e a produção de conhecimento. Para isso, o
educador deve entender a necessidade de acompanhar de perto os alunos, visualizar
suas necessidades pessoais e transformá-las em novas competências para atividades
futuras.
Acompanhar o processo de construção do conhecimento significa ajudar no
desenvolvimento do aluno, orientando-o na realização de tarefas, proporcionando-lhe
novas leituras ou explicações, sugerindo investigações e proporcionando-lhe uma
riqueza de experiências que o ajudará a expandir seus conhecimentos. Isso não
significa que você pode ou não pode concluir um tópico seguindo todas as suas ações
e tarefas. Significa assumir a responsabilidade por seu progresso e sua
"transcendência". Não se trata de uma relação puramente emocional ou emocional,
mas sim de uma reflexão teórica sobre a possibilidade de permitir aos alunos aceitar
novos comportamentos, formular argumentos e contra-argumentos para enfrentar
novas tarefas.
Com base nesses argumentos, percebemos que a supervisão e o diálogo no
processo de avaliação são essenciais para obter melhores resultados educacionais,
para tornar a prática de ensino do professor mais significativa para o aluno e para
torná-lo independente de seu próprio conhecimento, ao invés de os professores serem

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considerados como detentores de conhecimento. Cada ação em sala de aula. A tabela
a seguir nos permite entender mais claramente os dois modos de aprendizagem e
avaliação:
QUADRO 1 – Comparação das concepções de aprender e avaliar

Fonte: Roffmann (1994).

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O PAPEL DO PROFESSOR JUNTO AO PROCESSO AVALIATIVO

Fonte: educacaointegral.org.br

Como já discutidos a estrutura e os resultados da avaliação, que podem


apontar suas diferentes modalidades no processo de formação, é preciso tratar de um
de seus principais agentes: os professores. Para BERTAGNA (2006), os professores
ainda apresentam dificuldades em avaliar conceitos, o que os deixa sem um processo
claro e coerente na prática, tornando-se uma ferramenta arbitrária e poderosa nas
escolas. Dessa forma, entendemos que os educadores utilizam as ferramentas de
avaliação como meio de manter o comportamento interno, as regras, os valores e o
reconhecimento do poder da organização. A avaliação tornou-se um processo de
manutenção da ordem e da disciplina na sala de aula e, além de revelar as potenciais
hierarquias e relações de poder na escola, reflete um sistema seletivo em que o
processo de ensino é centrado na classificação dos alunos.
Nesse sentido, os professores têm absorvido três aspectos como o “tripé da
avaliação” em seus princípios, a saber: avaliação docente, avaliação da disciplina e
avaliação de valores e atitudes. Avaliação de ensino é definida como o processo pelo
qual as habilidades cognitivas dos alunos, conduzidas em um ambiente formal por
meio de testes, trabalhos de casa e notas, são reconhecidas, medidas e qualificadas
no conteúdo das disciplinas das quais participam antes de um determinado momento.
Juntamente com o conceito anterior, utiliza conflito e punição constantes para avaliar
o comportamento dos alunos em sala de aula e em todo o ambiente escolar, pois esse
conceito do que é comportamento correto passa a ser um mandamento carregado de
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valores do avaliador, ou seja, o professor, isso pode fazer com que os alunos resistam
às regras prescritas sem a sua participação.
Por fim, a avaliação de valores e atitudes dos alunos. Esta é uma ação de
avaliação informal. O professor começa a observar e registrar a preservação dos
cadernos, o interesse e a participação em sala de aula, etc. Ainda sobre a questão de
avaliar os valores e atitudes dos alunos, se entendermos a avaliação como um juízo
de valor, podemos perceber que além da aquisição de conhecimento, esse juízo
envolve também os valores daqueles que julgam, sua visão sobre as pessoas, as
escolas e a sociedade.
Nesse caso, como educadores, deve-se perguntar quais são seus valores,
crenças e atitudes e, com base nisso, deve-se perguntar se realmente tem o "poder"
de julgar o comportamento dos alunos na medida da medição. E determinar sua
atitude interpessoal e introspectiva. Observa-se também que o professor sempre
associa o comportamento do aluno a um modelo pré-determinado, ou seja, ele não
formula o processo de avaliação apenas por meio de provas, trabalhos e notas.
Bertagna (2006, p. 68-69) os separa em avaliações formais e informais, a fim de
melhor compreender,
Quadro 2 – Práticas avaliativas formal/informal

Fonte: BERTAGNA (2006).

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Diante dessa concepção, pode-se entender que a avaliação reflexiva
transcende as mudanças no sistema de ensino, mas também se nota que a concepção
pessoal de cada educador precisa ser mudada, pois requer uma prática reflexiva
preconcebida dos professores, e a desigualdade vai ser desencadeadas no processo
de avaliação, como abordou PERRENOUD (1986), como: os momentos em que os
alunos se expressam, as expectativas dos alunos e professores, a formulação de
competências e desempenho, a interpretação das observações do professor, a
localização dos resultados da avaliação e sua negociação.
Quando se cria situações que incentivam os alunos a participarem das
experiências escolares, os professores podem criar situações de rejeição naquele
ambiente, pois, em determinados momentos, podem interagir com determinados
alunos e automaticamente excluir outros alunos. Quanto ao contexto de expectativas
dos alunos têm-se uma forma de entender as expectativas levantadas pelos
educadores, mas aqueles com condições sociais de maior qualidade podem
aproveitar melhor esse recurso e, portanto, superá-los. Os professores ficam mais
preocupados com desempenho escolar, afetando os resultados da avaliação.
Quando os alunos mostram maior facilidade em uma determinada habilidade
(como linguística, matemática), faz com que os seus professores os incluam em seu
conceito de comportamento aceitável.
Quanto à interpretação das observações, Perrenoud apontou o comportamento
dos professores, quando um aluno considerado de média baixa tem um bom
desempenho nas avaliações formais é taxado “acidental” devido a alguns conceitos
criados no início do ano letivo.
Por fim, temos os resultados da avaliação e da negociação com eles. O
professor transforma os resultados da avaliação formal em senso comum, levando a
uma comparação entre o bom e o ruim, e por razões sociais especiais, os familiares
têm diferentes formas de compreensão e aceitando a posição do resultado, o
professor dá a última nota após o ajuste do trabalho final, note que os professores
também se tornaram ferramentas utilizadas pelo sistema, a partir das quais, direta ou
indiretamente, impõem valores ao seu processo de avaliação.
Este tipo de situação escolar, através da legalização formal das notas e
informalmente através dos julgamentos e valores estabelecidos no ambiente escolar,
acaba por limitar a possibilidade de sucesso futuro individual. Mesmo na tentativa de

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promover uma prática pedagógica diferenciada, observamos que os professores são
limitados pelas avaliações que praticam.
Portanto, para que os educadores usem a avaliação reflexiva para cultivar o
conceito de transcendência entre os alunos, é importante que eles façam o papel de
juízes e comecem a se opor ao sistema que nossa sociedade tem vivenciado e a
definir marcos de desempenho. BERTAGNA (2006), afirmou: que se quisermos ter
uma compreensão diferente do processo de avaliação, ou mais precisamente, se o
objetivo é fazê-lo funcionar no processo de aprendizagem, como um meio e não como
um fim em si mesmo, devemos primeiro quebrar a classificação e o capital seletivo.
As características do sistema de escola social do socialismo ajustam o tamanho da
avaliação para ajudar os alunos a se desenvolver e a superar as dificuldades, ao invés
de enfatizar os resultados da aprendizagem (produtos) e prejudicar o processo de
aprendizagem.
Portanto, é necessário que os professores encontrem novas metodologias para
sua prática docente e seu sistema de avaliação em sala de aula, de forma a permitir
que ganhem espaço os erros dos alunos, suas dificuldades, erros, suas tentativas e
seus pressupostos. Encontros sobre possibilidades e desenvolvimento de novas
competências e conhecimentos. Considerando que as relações sociais aplicadas por
nossa sociedade capitalista impõem preceitos e julgamentos pré-estabelecidos, os
professores precisam fiscalizar se precisam se infiltrar em novas práticas nas
edificações durante seus estudos, e construir pontes importantes para os alunos, sem
impedi-los em seu processo e interferência de sistemas opressivos.

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AS MODALIDADES DE AVALIAÇÃO

Fonte: pedagogiaaopedaletra.com

Avaliar é uma tarefa complexa, principalmente quando se trata da avaliação do


aluno, a situação torna-se mais complicada. E para facilitar a compreensão, basear-
se-á em alguns modelos de avaliação e seus conceitos, não apenas para uma
classificação, mas também para todo o processo educativo.
Atualmente, a maioria dos professores usam métodos tradicionais de ensino,
da mesma forma como aprenderam. Mas existem outros métodos para detectar a
aprendizagem dos alunos
Todas as atividades avaliativas concorrem para o desenvolvimento intelectual,
social e moral dos alunos e visam diagnosticar como a escola e os professores estão
contribuindo para isso. O objetivo do processo de ensino e da educação é que todas
as crianças desenvolvam suas capacidades físicas e intelectuais, seu pensamento
independente e criativo, tendo em vista atividades teóricas e práticas.
A avaliação deve beneficiar o desenvolvimento de todas as crianças, levando
em consideração que são diferentes em termos de nível socioeconômico e
características pessoais. A avaliação permite que todos entendam sua posição na
classe e estabelece a base para as atividades de ensino. Podemos dividir as
avaliações em três tipos: diagnóstica, formativa e somativa. A seguir, descrevemos
cada um deles, os caracterizamos e distinguimos.

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6.1 Avaliação Diagnóstica

Fonte: soescola.com

A avaliação diagnóstica pode capturar o progresso e as dificuldades dos


alunos, mirar neles e modificá-los durante o processo de ensino para atingir seus
objetivos. Permite os seguintes propósitos: verificar se os alunos estabeleceram
certos conhecimentos ou habilidades necessárias para aprender coisas novas,
identificar, distinguir, compreender e descrever as razões decisivas das dificuldades
de aprendizagem, ou as próprias dificuldades. O que queremos dizer é: O diagnóstico
inclui a investigação, previsão e revisão do desenvolvimento dos alunos, fornecendo-
lhes elementos para verificar o que aprenderam e como aprenderam. É uma etapa do
processo educacional que visa verificar o grau de conhecimento prévio e a
necessidade das dificuldades encontradas na escolha do plano.
A avaliação diagnóstica se tornará definitivamente uma ferramenta básica para
auxiliar cada aluno no processo de crescimento de competências e autônomo,
situação que sempre garantirá uma relação mutuamente benéfica. E é por meio da
avaliação diagnóstica que professores e alunos trabalham juntos, ou seja, debatem
juntos, esclarecem dúvidas, estabelecem um vínculo que garante o crescimento, pois
o professor não se impõe a eles, mas deixa o aluno refletir sobre o que já sabe quais
são as dificuldades.
Mesmo que esteja tendo dificuldades no início, o progresso usará o potencial
de cada um e aumentará as oportunidades melhor do que já tem. Portanto, é
importante fazer um diagnóstico no início do ano letivo, pois ele fornecerá aos

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professores dados sobre o nível de conhecimento dos alunos, por meio dos quais os
professores poderão planejar melhor sua prática e enfatizar os conteúdos mais
carentes.

6.2 Avaliação Formativa

Fonte: researchgate.net

Este tipo de avaliação visa determinar as principais deficiências da


aprendizagem inicial necessária para outras aprendizagens. Nesse sentido, é
formativo quando mostra o comportamento do aluno em relação ao objetivo proposto.
A avaliação formativa também tenta compreender a função cognitiva dos alunos frente
à tarefa proposta.
Os dados de atenção prioritária são aqueles que envolvem a representação
das tarefas explicadas pelo aluno e os dados sobre as estratégias ou processos que
utilizou para alcançar determinados resultados. "Erros" são um objeto específico de
pesquisa porque revelam a natureza das representações ou estratégias por ele
elaboradas. O objetivo do ensino de recuperação é ajudar os alunos a descobrir os
aspectos relevantes da tarefa e se dedicar ao desenvolvimento de estratégias mais
adequadas.
Quando o professor busca entender a história da criança e se interessa por
tudo que ela traz, ela promove e garante o aprendizado espontâneo, ao invés de
seguir os antigos parâmetros formais. A indagação, o questionamento e o
esclarecimento são os padrões que podem penetrar em um novo método de

20
avaliação. Diante das descobertas, quando os alunos apresentam suas próprias ideias
e opiniões.
Outro fator que deve ser considerado é a existência de diversidade, seja raça,
cor da pele ou cultura, então há diversidade no aprendizado. Pesquisas mostram
claramente que alguns alunos se saem melhor na escrita, em outros discursos e em
problemas matemáticos, então, por que, se os alunos não são iguais, todos os alunos
são avaliados de uma forma? Por este e outros motivos, a avaliação é um tema
questionável e polémico, face a outros métodos de avaliação, pois ainda há
professores que insistem em fazer provas e mais provas para apurar a nota e,
consequentemente, a nota final, se outros instrumentos de avaliação puderem ser
utilizados.
Portanto, a avaliação formativa é contínua e visa o ajuste interativo, ou seja,
todas as relações entre professores e alunos são avaliações que podem ser ajustadas
na prática diária, de forma a permitir que os alunos aprendam melhor.

6.3 Avaliação Somativa

Fonte: diarioescola.com.br

A avaliação somativa é autoritária e conservadora, e não pode ser usada como


uma ferramenta dialética para o progresso e novas direções. Não é propício à
transformação, mas é muito eficaz na proteção da estrutura social, pois intensifica a
autoridade e oprime o aluno, dificultando seu crescimento. A discrição do professor
aqui é completa. Ele decide conceder ou cancelar pontos sem padrões anteriores e

21
relevância de dados. Nesse caso, as permissões são ignoradas. O desejo de
autoridade do professor vale a pena, a fim de reconhecer o incompetente, agradar aos
entes queridos e suprimir e domar os inquietos e desamorosos. A avaliação aqui
ganhou as recompensas e punições na cerimônia de ensino.
A situação atual é que as avaliações categorizadas ou somativas atribuem aos
alunos bons ou maus, fortes ou fracos, saber e não saber e não promover o
crescimento autônomo, não sendo esse o objetivo da avaliação interna da escola.
Contexto; avaliar o comportamento é importante e necessário.
Ele pressupõe uma comparação, pois os alunos são categorizados de acordo
com notas e realizações, e geralmente são comparados com outros colegas, ou seja,
grupos de turmas. Enfatizar o aspecto comparativo é uma característica típica da
escola tradicional. É para o efeito que se utiliza uma avaliação somativa com função
de classificação, visto que consiste em classificar os resultados de aprendizagem
alcançados pelos alunos no final do semestre, ano letivo ou curso de acordo com um
nível de aproveitamento pré-determinado.
Portanto, inclui fornecer aos alunos notas finais ou conceitos para fins de
melhoria. Nessa perspectiva, a avaliação torna-se uma dicotomia entre educação e
avaliação. É preciso conscientizar e refletir sobre esse equívoco de julgamento de
resultado, pois se tornou uma prática educacional perigosa.
Como se sabe, existe uma lei maior governando os professores acima deles, e
muitas pessoas pensam que estão limitados a este único caminho. No entanto, nas
escolas, existe um plano político de ensino que gere a parte interna como princípio
orientador para professores e funcionários, incluindo alunos. O sistema geral, mas
devido à falta de tais subsídios, os professores estão mais dispostos a continuar a
seguir o sistema antigo e atual. Infelizmente, isso é uma realidade. Considera-se que
precisa ser mudado, mas ao mesmo tempo não mudou. A maneira antiga ainda é
mantida.

22
AVALIAÇÃO: SEUS REFLEXOS FÍSICOS E PSICOLÓGICOS.

Fonte: gestaoescolar.org.br

Cada aluno é uma coleção tanto ações biológicas, físicas, psicológicas e


cognitivas. Os comportamentos biológicos, físicos, psicológicos e cognitivos
funcionam como um relógio. Quando uma parte para de funcionar, ela acabará por
atingir o todo. E na aprendizagem é da mesma forma, eles são situacionais, mas estão
intimamente relacionados. Quando um aluno entra na escola, já carrega consigo
alguma bagagem relativa de vida, mas hoje, diante de tantas mudanças, o uso de
exames para avaliar os alunos é causa medo e traumas, que finalmente se refletem
em seus aspectos físicos e psicológicos. A saúde mental dos alunos, muitas vezes,
considera a imagem do professor como um perseguidor, algoz e outra linguagem que
deixa uma marca profundamente negativa.
De acordo com LUCKESI (2003), por meio da avaliação, muitos professores
têm matado os alunos, matam suas almas belas e jovens, reduzindo sua criatividade,
diversão e capacidade de tomada de decisão. Então, surgem as reclamações que os
alunos não são criativos. Se os corroemos perpetuamente com autoritarismo
arbitrário, como podem ser criativos?
Quando a capacidade criativa de um aluno declina, o que ele faz de melhor é
gradualmente sufocado. Fato é que nossa memória tem uma capacidade
extraordinária de registrar tudo o que aprendemos, mas muitas vezes ignoramos isso
na escola, fazendo com que os alunos percam o interesse todos os dias, perdem a

23
motivação, não vendo os benefícios da aprendizagem, apenas o lado negativo que
tanto foi estimulado devido as tantas pressões e demandas.
De acordo com PIAGET (1988), todas as experiências que a criança teve no
passado, com a família e com o professor irão guiar os sentimentos no futuro. É esse
sentimento primitivo que moldará as emoções e comportamentos mais profundos.
Portanto, as emoções dos alunos na escola e na adolescência são sustentadas pela
relação afetiva direta entre pais e professores.
Todas as crianças quando ingressam na escola, é possível perceber o
sentimento dominante entre elas. Esse sentimento é geralmente o que vivenciam em
casa e pode ser agravado na escola no momento de uma avaliação, normalmente
essas crianças já foram ameaçadas, punidas, pressionadas no próprio ceio como
punições, ameaças, etc.
Alguns professores acrescentaram essas observações aos alunos, dizem que
se eles não se saírem bem no exame podem ser reprovados. Esse tipo de
comportamento vai causar uma série de danos ao longo da vida escolar nos alunos.
Afinal, eles estão expostos a isso Naquele momento, ele digitou humilhação e pediu
que ela finalmente dissesse a mesma coisa para si mesma internamente. Além de ser
capaz de superá-lo em um ano, nunca será liberado e trará prejuízos emocionais e
cognitivos futuros.
Infelizmente inúmeras crianças sofrem todos os dias, essas cobranças, muitas
delas não sabem lidar com situações específicas, pois ainda não tem autonomia, e
por isso sempre está precisando da ajuda de alguém para orientá-las, o que de fato
mostra-se que o problema pode ser ainda maior.
De acordo com MARCHESI (2007), os problemas emocionais geralmente se
manifestam como ansiedade ou dor, acompanhados de tristeza, choro, isolamento
social, dificuldade de estabelecer relacionamentos satisfatórios, falta de interesse na
escola, falta de concentração, mudanças no desempenho escolar e relacionamentos
ruins com professores e amigos. A gravidade desses problemas emocionais varia
muito, pois podem ser manifestações de doenças mentais na infância ou situações de
estresse cíclico, mais relacionadas ao cotidiano familiar, escolar ou social.
Alguns problemas emocionais surgem durante a infância e, ao longo da vida,
gradualmente se acumulam e se transformam em obstáculos, comportamentos
desviantes e até doenças mentais. Existe uma rede de conexões por trás da vida de
todos, que os afetará quando as coisas se tornarem mais exigentes.

24
Devido à diferente estrutura familiar, as relações familiares estão atualmente
muito comprometidas, o que as torna diferentes do passado. Os alunos podem estar
em um ambiente familiar bastante estruturado, mas enfrentam outra realidade na
escola, podendo surgir problemas, e vice-versa.
Desta forma, se a escola e o ambiente familiar não forem bem resolvidos,
acarretará problemas e mais problemas, quanto mais fingir que não os vê, a tendência
é só piorar.
Para muitos professores, a dimensão emocional está inteiramente ligada ao
sucesso ou insucesso escolar, sendo muitas vezes utilizada para justificar o não
aprendizado. De um modo geral, o enfoque dessa dimensão se limita quase a focar
nas visões de carência e impossibilidade, e durante a avaliação tudo é juridicamente
visível e digno de nota.
De acordo com LUCKESI (1997), uma maneira mais sutil de punir antigamente
e ainda é utilizado, é a prática do professor de criar uma atmosfera de medo, tensão
e ansiedade entre os alunos: ele faz uma pergunta a um deles e, em seguida, passa
para o segundo, terceiro e quarto e assim por diante, criando tensão entre os alunos
que podem ser os próximos da lista. Dessa forma, toda a classe ficava tensa na
iminência ser o próximo.
Para que se resolver alguns dos problemas cognitivos, emocionais e físicos que
surgem no espaço escolar, aliás, esses problemas estão se tornando cada vez mais
comuns, é necessário deixar as emoções entrarem em cena e transcender a atual
crise de aprendizagem para um novo nível emocional.
Para CHALITA (2001), discentes necessitam de afetos. Somente com
educação emocional podem haver experiências de comunicação, enriquecimento e
vida. Os professores que apenas transmitem informações não conseguem perceber a
dimensão emocional da aprendizagem dos alunos. Cabe aos professores aliviarem os
sentimentos e ajudarem os alunos a se desenvolverem harmoniosamente.
Os alunos trazem para o ambiente escolar todas as cargas emocionais que
desenvolveram com suas famílias, fato é que, surgirão problemas emocionais nas
conexões estabelecidas e as crianças que desenvolveram inteligência emocional
saberão como lidar com este ambiente e a relação que ele proporcionará a eles. Os
professores e profissionais envolvidos nesta relação são responsáveis por
proporcionar um ambiente amigável e compreensivo para que as crianças possam
atingir todo o seu potencial.

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Os seres humanos se diferenciam em inteligência, habilidades, sistema de
conhecimento que adota, estratégias de aprendizagem, interesses, expectativas e
motivações, todos esses aspectos afetam o processo de ensino de cada aluno de
forma única e específica.
Assim, o bom desenvolvimento do aluno no espaço escolar depende muito de
seu estado emocional. Alunos que vão para a cama tarde e acordam cedo não têm o
tempo de sono diário necessário, então pode haver um pico de sonolência na sala de
aula, o que vai atrapalhar o aprendizado. Alunos que vivem em um ambiente familiar
conflitante precisam de cuidado e atenção quando ele não consegue se concentrar
porque o que precisa ser obtido em casa, ele precisa ir buscar em outro lugar alunos
que cresceram sob a pressão da família e da escola, sua tendência é declinar.
Diante desses casos e de tantos outros que poderão surgir, porque ninguém
está isento, os alunos somam-se a tudo isso quando chega a hora da avaliação, eles
têm conflitos internos com o exterior, tem um mal desempenho e são taxados como
ruins ou fracos na referida disciplina.
Portanto, o professor deve não só pesar o ensino discutido, mas também pesar
a experiência dos alunos. A questão de como fazer a avaliação está de volta, porque
só o método de classificação é um reflexo igual para todos, a avaliação diagnostica e
mediadora é a solução para não causar danos emocionais, pois eles podem deixar
uma marca para o resto de suas vidas.
De acordo com VASCONCELLOS (1995), praticar a avaliação escolar traz
consequências, terríveis aos discentes, levando a transtornos físicos e mentais como
desconforto, dor de cabeça, "brancura", medo, dor, insônia, ansiedade, decepção,
introjeção de autoimagem negativa. Uma escola que tem que recorrer à pressão de
notas nas séries iniciais é definitivamente uma escola triste é uma escola fracassada.
Dessa forma, uma avaliação independente de seu método explicativo causará
sérios prejuízos aos alunos, ela deve ser proposta de forma que não acarrete fatores
psicológicos como medo, dor e ansiedade. As escolas que usam a avaliação para
infligir “terror” aos alunos não promoverão a autonomia, muito menos se tornarão
escolas libertadoras, mas levarão ao fracasso real, aumentarão as taxas de
reprovação.
Para evitar que os alunos se sintam excluídos e permitir que vejam a avaliação
de outra forma, uma alternativa é a autoavaliação. Ela pode orientar os alunos a adotar
uma prática de valorização ao longo da vida. Por causa disso, os alunos ganham mais

26
e mais habilidades para analisar suas próprias habilidades, atitudes, comportamentos,
pontos fortes, necessidades e sucesso no projeto de metas. Eles cultivam um senso
de responsabilidade pessoal apreciando a eficácia dos esforços individuais e
coletivos. Eles aprendem as habilidades necessárias para enfrentar várias tarefas com
bravura e obter seu potencial e contribuições. Uma vez que se espera que os alunos
sejam responsáveis por sua própria aprendizagem, é importante considerar que isso
só acontece quando ele tem uma visão clara do que deseja alcançar e como irá agir.
Quando o desejo de melhoria ocorrer, como resultado de sua percepção e análise,
haverá melhores condições para melhoria.
Ou seja, o aluno também tem a oportunidade de se autoavaliar para
compreender seu desempenho na docência e seu desempenho no processo de
aprendizagem. Para os professores, este método de avaliação é uma boa opção para
incluir os alunos na parte burocrática da escola, permitindo-lhes calcular dois níveis,
pensar nos problemas que encontram e encontrar melhorias e soluções para os
mesmos. Porém, não se trata apenas de abrir mão do trabalho dos alunos. É
necessário o planejamento dos professores na hora de aplicar esse tipo de avaliação,
deve-se preparar os alunos e explicar como ele funciona, para que não haja dúvidas
na hora de aplicá-la.
O planejamento do professor é essencial. Torná-lo maleável não significa que
você não defina metas ou roteiros. É necessário encontrar um equilíbrio permanente
entre os objetivos traçados e os rumos do grupo de alunos, mesclando palestras,
discussões, tarefas em grupo e tarefas individuais. Da mesma forma, as opções de
conteúdo propostas pela escola precisam ser lidas criticamente para analisar a
natureza dessas sugestões.
Após o professor conceituar o método e explicá-lo aos alunos, a primeira
aplicação deve ser feita com cuidado e sempre com o auxílio do professor. Como
MARTINEZ (2003), discutiu, o compromisso e a parceria entre alunos e professores
são essenciais para que os alunos ganhem confiança e analisem seus erros e acertos.
Não há dúvida de que a autoavaliação é um momento importante no processo geral
de avaliação, pois como corretivo para o alcance dos objetivos pessoais assumidos,
só é possível atingir objetivos qualitativos específicos na comunicação personalizada
professor-aluno. Em vez de ser um resultado centrado no ser humano, o que vai contra
a autoestima.

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Uma relação baseada na confiança de professores e alunos proporciona e
incentiva os alunos a irem mais longe. Observar e estabelecer metas dá ao aluno
esperança e crescimento. A avaliação não é o mau comportamento do sistema
educacional, mas o controle do trabalho realizado por ele, professores e instituições.

A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO


APRENDIZAGEM.

Fonte: diarioescola.com.br

A avaliação é um pré-requisito para a obtenção de notas durante os anos


escolares e acadêmicos. Esta é uma regra prática. Como toda regra é básica, a
avaliação também é. Embora seja visto como um processo penoso, para alunos
(devem obter nota mínima ou superior) e professores (problemas relacionados a
correções e dúvidas sobre seu desempenho em sala de aula), a avaliação também
deve ser vista como um processo contínuo e plena participação dos alunos.
De acordo com o PCN’s: É preciso desimpedimento para participação dos
alunos na aprendizagem, procurando estabelecer uma relação entre o que já sabem
e o que estão aprendendo. Este tipo de aprendizagem requer coragem para fazer
perguntas, buscar soluções e experimentar novos caminhos. Isso é diferente do
aprendizado mecânico. No aprendizado mecânico, os esforços dos alunos se limitam
a lembrar ou estabelecer dependências diretas e superficiais.

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Mesmo que a avaliação seja horrenda e amedrontadora para professores e
alunos, ela também é necessária, por meio da qual os dados podem ser obtidos,
mesmo que não haja tanta correlação, eles podem mostrar o quanto os alunos
aprenderam e têm dúvidas ou nenhuma assimilação bem-sucedida.
Por meio desses diagnósticos e observações, os professores podem e devem
reler o conteúdo quando necessário para beneficiar os alunos e seu aprendizado.
Quando a grande maioria das pessoas em sala de aula se sai bem em determinado
conteúdo, significa que o professor consegue ensiná-los com sucesso; agora, quando
acontece o contrário, na sala de aula a maioria das pessoas não entende, é preciso
parar e repensar, porque o erro não é dos alunos, mas daqueles que estão tentando
passar o conteúdo, e então é preciso buscar, usar novas estratégias de ensino para
todos os conteúdos, com o mesmo propósito, para que eles aprendam.
Quantos professores se veem adotando outras técnicas e ferramentas de
ensino na escola porque seus métodos de ensino não são bem-sucedidos? Isso não
é vergonhoso. Pelo contrário, mostra que os professores têm a capacidade de abstrair
novos métodos para remediar as dificuldades dos alunos porque eles dominam o
fantástico poder de mudar e se adaptar a outras situações. Afinal, aprender e
reaprender nunca será demais, quebrando a noção de avaliar seja ruim; no entanto,
ainda é o objetivo, preciso e necessário, mas de uma forma menos escancarada.
De acordo com QUINQUER (2003), por muito tempo, a avaliação é quase
inteiramente uma medida do resultado final da aprendizagem. Portanto, a função
social de avaliação, ou seja, a comprovação da aprendizagem realizada e a escolha
do aluno, são muito relevantes para a função pedagógica do processo de análise e
controle de obstáculos ou problemas de aprendizagem. Além disso, muitas práticas
de avaliação anteriores e atuais estão repletas desse modelo. Qualquer tipo de
aprendizagem pode ser medida, e a avaliação é "técnica", "acurada", "objetiva" ou
mesmo "científica", ideia que parece ser o pano de fundo de certos conceitos de
avaliação de alguns professores.
A teoria comportamental da aprendizagem dá consistência ao modelo: metas
descrevem as reações ou comportamentos que podem ser observados na disciplina,
que se manifestam externamente e podem ser medidos por avaliação, enquanto
alguma taxonomia tenta classificar habilidades e sequenciamento - por meio do
estabelecimento de metas - a escola se desenvolverá entre os alunos. Provavelmente
a mais famosa dessas classificações é a classificação de Bloom e sua equipe (1996).

29
Embora existam muitas outras classificações, todas se esforçam para unificar a
formação de referência no trabalho docente e promover o pensamento entre os
avaliadores. Embora A avaliação de Tyler (1942) inclui a função de processo de ajuste
e feedback, muitas vezes transformada em fato final na prática, que ocorre quando a
fase de ensino é concluída. Portanto, as possibilidades de ação são bastante restritas
e os resultados da aprendizagem são vistos como metas a serem alcançadas, o que
lhes confere uma importância extraordinária.
É claro que, a confiança é a chave para tornar as avaliações menos complicada
na execução, aumentando a cognição dos alunos, estabelecendo relações mútuas e
compatibilidade ideológica. A tarefa de avaliação é uma tarefa complexa, requer que
o professor seja o especialista do observador, capaz de ver o aluno, além da
aparência, ver o aluno como um todo, e perceber o progresso do aluno, porque o
progresso está sempre lá, embora seja pequeno. Embora normalmente os
educadores não percebam. A tarefa de avaliação do professor requer habilidade,
discernimento, equilíbrio e, claro, conhecimento técnico.
Partindo desse pressuposto, a avaliação é o alicerce, mas o mais básico é o
conhecimento sobre ela. Ao avaliar, você precisa se lembrar que você não está
apenas avaliando os alunos, mas a si mesmo, para que a atitude de avaliação se torne
menos opressora e injusta. Na ausência de uma única forma de equalizar os alunos,
você precisa prestar atenção às mudanças em métodos de ensino para que os alunos
possam ver e perceber as coisas ao seu redor de uma nova maneira.
Uma vez que a prática atual de avaliação da educação escolar atende ao
entendimento teórico conservador da sociedade e da educação, para propor o que se
pretende fazer que é romper suas fronteiras, devemos colocá-lo em outro ambiente
de ensino. Ou seja, ao contrário, devemos servir à avaliação escolar para
compreender e atentar para o método de ensino da educação como mecanismo de
transformação social.
Uma vez que a educação é vista de uma forma mais livre, os alunos irão
aumentar seus limites e seu progresso será muito satisfatório. Portanto, conforme
abordado por MÉNDEZ (2002), alunos e professores devem aceitar as alterações e
aceitar sugestões. A avaliação torna-se importante ao fornecer aos professores
informações práticas sobre a qualidade da aprendizagem dos alunos. Ao mesmo
tempo, proporciona uma boa oportunidade para melhorar o processo de

30
aprendizagem e futuras ações docentes por meio da reflexão, da autocrítica e da
autocorreção a partir da prática escolar.
Quanto ao sistema que nos rege, continuará o mesmo, pois inúmeros
professores sempre enfatizaram que quem faz a lei não se insere no espaço escolar,
vive com os alunos pelo menos quatro horas, sabendo fazer O que realmente
aconteceu. Para fazer grandes mudanças em grande escala, pelo menos deixe o
"entendimento" da lei substituir as reclamações de professores e alunos, e então
talvez uma nova maneira de olhar as escolas também devem incluir outros métodos
de avaliação em seus programas de ensino político para complementar os métodos
tradicionais comumente encontrados nas escolas. Para o ensino, os professores
podem e devem remover obstáculos para que possam construir a confiança dos
alunos e prepará-los para os desafios como por exemplo:
 Estimular o relacionamento entre os alunos, aumentar a integração das
aulas por meio de jogos e atividades dinâmicas;
 Atribuir funções e atribuir tarefas, como limpar o quadro negro, atribuir
cadernos, pendurar cartazes, etc., para que todos os alunos possam
participar na dinâmica da sala de aula e sentir um sentido de
responsabilidade pela sala de aula;
 Reforce os comportamentos positivos sem intensificar as críticas
negativas, porque o reforço positivo aumenta a motivação e os
sentimentos de autoconfiança e autoestima.
Quando a pontuação das provas é baixa, surgem também problemas
emocionais, o que mostra que esse trabalho, com atenção mais interessante e
afetuosa dos professores, ajuda a resolver os problemas de aprendizagem dos
alunos. Para descobrir o problema, o professor pode realizar uma avaliação
diagnóstica, que visa determinar quem é o seu aluno.
 A função ontológica (constituída) de avaliação é diagnóstica.
Relacionados a esta função básica estão:
 Proporcionar funções de autocompreensão para alunos e educadores;
 Função promotora de crescimento, pois diagnostica e cria o desejo de
obter resultados mais satisfatórios;
 Aprofundar a função de aprendizagem: na prática avaliativa. Os
exercícios realizados podem e devem ser utilizados como exercícios de
aprendizagem;

31
 A incumbência de auxiliar a aprendizagem.
A emoção é a facilitadora do processo de ensino, neste processo o aluno passa
a ser alvo da simpatia do professor, que passa a ser motivado a ter um melhor
desempenho por possuir esse recurso. O professor deve ter cuidado ao entender os
alunos de uma forma específica para que possam desenvolver atividades baseadas
em seu nível cognitivo e utilizar recursos que auxiliem o processo de aprendizagem a
estimular o desenvolvimento.
E para se desenvolver harmoniosamente, é importante atender às
necessidades básicas das crianças, que é o amor. A partir de suas responsabilidades
e de sua compreensão da importância do desempenho, o professor pode mudar o
comportamento das crianças e mudar as condições negativas por meio da experiência
positiva que elas podem proporcionar. Dessa forma, ele estabelecerá corretamente
uma relação com a criança e a levará a superar as dificuldades
Na verdade, os sentimentos é um importante aliado no processo de
aprendizagem, pois quando alunos e professores comunicam tais sentimentos, o
ambiente fica descontraído e alegre, recebe mais atenção dos dois lados e todos se
envolvem mais, inclusive na avaliação sugerida. A função da avaliação não é apenas
rotular os alunos. Seu objetivo é analisar o trabalho de todos os envolvidos no
processo de aprendizagem. O método de avaliação é flexível, de acordo com a
possibilidade de cada aluno ou de cada turma, e como resultado, melhorar e modificar
o trabalho dos alunos para sonhar com uma educação de qualidade. Com base em
leis e regulamentos.

A AVALIAÇÃO NAS LEIS EDUCACIONAIS BRASILEIRAS

Para subsidiar e orientar a forma de avaliação, desde 1930, com a promulgação


do Ministério da Educação e Saúde Pública, surgiram leis para solucionar esse
problema, sendo que a primeira reforma educacional foi realizada com maior
intensidade no ano seguinte. Desde então, elas têm como objetivo avaliar as
mudanças na sociedade, principalmente no que se refere à economia e à educação
necessária para que o cidadão desempenhe suas funções na sociedade.
Para cada ação, cada iniciativa, cada propósito, e quaisquer outras condutas
realizadas em território brasileiro, para o bem comum de todos os povos, devem ser

32
observadas leis e normas. No campo da educação, destaca-se a LDB (Diretrizes e Lei
Básica da Educação Brasileira). Desde sua criação pelo governo João Goulart em
1961, sofreu algumas modificações. Até a atual LDB 9.394 / 96 e do governo Fernando
Henrique Cardoso.
Na LDB, eles obedecem às normas e regras da educação pública, que é direito
de todo cidadão, independentemente de sua condição social ou étnica. Junto com a
LDB, inclui a forma de realização da avaliação, a situação geral do corpo docente e
do corpo docente de cada turma da instituição.

9.1 A avaliação segundo a LDB

De acordo com as normas e regras estabelecidas na LDB-Diretrizes


Educacionais Nacionais e na Lei Básica, as instituições públicas brasileiras buscam
um modelo de avaliação contínua e cumulativa, restauração obrigatória se necessário,
e ainda, de acordo com o art. 13, responsabilidades dos professores antes da
avaliação, Mencionado no mesmo artigo III deve-se garantir a aprendizagem dos
alunos; (LDB, 1996), entregar as tarefas aos professores e trabalhar arduamente para
cumprir sua missão em sala de aula.
Desta forma, os professores são muito importantes na preparação das
avaliações para as aulas que ministra. No Artigo 13, vai além de “garantir a
aprendizagem do aluno”. Por meio da avaliação, os professores precisam entender
qual é a melhor forma de avaliar os discentes e como eles devem ser avaliados sem
afetar seu bem-estar mental, na verdade, eles precisam mostrar o que os alunos
aprenderam em sala de aula e o que lhes foi ensinado.
No quinto item do mesmo artigo, a ênfase é no desenvolvimento de estratégias
de reabilitação para alunos de baixo desempenho (LDB, 1996). Ou seja, para os
alunos com baixo desempenho, os professores devem desenvolver outra estratégia
para descobrir as habilidades dos discentes, sempre com base em diagnósticos
anteriores, incluindo avaliação e recuperação. A chave para a construção do
conhecimento é o diálogo. Sem ela, professores e alunos são apenas máquinas, cada
um desempenhando suas funções, não há troca mútua, não há discussão de ideias e
não há troca de experiências. Essa troca de experiências e o diálogo entre eles
também desempenham um papel importante na avaliação. Quanto mais o aluno
conhece o professor, mais confia nele e percebe que a avaliação não é um grande

33
problema. Por outro lado, quando um professor conhece um aluno, ele verá
habilidades e características que o aluno pode não ser capaz de demonstrar em sala
de aula e durante as provas.
Com o sistema, o diálogo entre os participantes da sala de aula torna-se
necessário porque o sistema de avaliação brasileiro exige pontuações precisas e
objetivas para os alunos. Quanto mais profunda for a amizade entre o aluno e o
professor, mais fácil será atribuir notas ou pontos aos alunos. Em suma, de acordo
com LBD, o processo de avaliação consiste em descobrir problemas, diagnosticá-los
e, em seguida, desenvolver medidas para superá-los. Não tem a intenção de rotular,
embora haja realmente problemas de rotulagem e classificação. No ensino médio, a
visão da LDB é mais objetiva e sua metodologia foca no mercado de trabalho,
conforme mostra o parágrafo primeiro do artigo 36 da LBD 9394; 96:

§ 1o. - Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão


organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando
demonstre:
I. domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a
produção moderna;
II. conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;
III. domínio dos conhecimentos de filosofia e de sociologia
necessários ao exercício da cidadania. (BRASIL, 1996).

A LDB contempla também no Art. 24 os seguintes atos:

Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada
de acordo com as seguintes regras comuns:
V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
a) a avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados
ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar; c)
possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do
aprendizado;
d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao
período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem
disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;
VI - o controle de freqüência fica a cargo da escola, conforme o disposto no
seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a
freqüência mínima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para
aprovação;
VII - cabe a cada instituição de ensino expedir históricos escolares,
declarações de conclusão de série e diplomas ou certificados de conclusão
de cursos, com as especificações cabíveis. (BRASIL, 1996).

Portanto, os alunos são aconselhados a demonstrar seu conhecimento global


e o mundo globalizado em que vivem através da avaliação. O objetivo é criar não

34
apenas conhecimento entre os alunos, mas uma ponte que conecte esse
conhecimento à sociedade e às melhorias futuras que podem ser edificadas para o
mundo.

9.2 Os PCN’s e sua Concepção de Avaliação

O Parâmetro Curricular Nacional (PCN) é encarregado por assegurar que o


currículo assista às carências da instituição com a ajuda do projeto de política
educacional, viabilizando a adaptar o conteúdo à realidade social dos alunos da
instituição.
Então, o principal objetivo do surgimento do PCN é mudar a realidade trágica
de avaliar o aluno de uma forma única, independente da sociedade em que vive e de
suas condições de aprendizagem. Para ele, a avaliação só pode ser realizada com
sucesso em condições contínuas e processuais, não se trata apenas de medir o
conhecimento, mas também de fazer parte integrante do processo de aprendizagem,
ou seja, apenas uma avaliação pode ser avaliada hierarquia ou conceito, mas é um
processo que engloba todo o processo de aquisição de conhecimento.
As notas e os conceitos estão relacionados com a qualidade das tarefas e do
desempenho dos alunos e são superficiais e universais. Embora a maioria dos
educadores e não profissionais pensem que essa forma de expressão é mais precisa
e menos arbitrária e exijam fortemente que essa forma de desempenho escolar seja
preservada, eles representam uma barreira poderosa para a compreensão dos
percursos de aprendizagem individuais porque generalizam e aspectos muito
diferentes apenas fortalecem o poder arbitrário das decisões de avaliação e causam
sérios danos à intervenção do docente.
Considerando a posição de Hoffmann, o PCN está indo na mesma direção,
onde o conceito de "avaliação" é mais do que apenas um rótulo. Portanto, o conjunto
de ações, trabalhos, discussões e tarefas ministradas em sala de aula mostram as
competências dos alunos e / ou da turma, sempre com base na sua situação real de
aprendizagem. Para professores e corpo docente, os padrões atuais do PCN e
instruções a serem seguidas, tais como: avaliar objetiva e claramente de forma
sistemática, ou seja, observar o processo dos alunos e criar alternativas para
avaliações, talvez esse aprendiz conhece o conteúdo, mas tem dificuldades em

35
escrever ou colocar as ideias no papel, neste caso aplica-se a avaliação oral, e assim
os professores não limitam as habilidades desses alunos.
Segundo a defesa do PCN, as chances de sucesso na avaliação aumentam
significativamente. A cognição e o psicológico dos alunos serão abaladas pelos
próprios conceitos de avaliação dos outros alunos. Eles acham que avaliação é um
teste que mostra o que aprenderam, os assusta e cria problemas.
Entretanto de acordo com LIBÂNEO (1994), as tarefas pedagógicas
necessárias e permanentes do trabalho docente devem acompanhar o processo de
ensino passo a passo. Por meio dele, os resultados obtidos durante o trabalho
conjunto de professores e alunos são comparados com os objetivos propostos para
verificar os avanços e dificuldades, e redirecionar o trabalho para as correções
necessárias. A avaliação é um reflexo da qualidade do trabalho dos professores e da
escola. Os dados coletados no processo de ensino, sejam quantitativos ou
qualitativos, serão interpretados de acordo com padrões de desempenho e expressos
no julgamento de valor do desempenho escolar. A avaliação é uma tarefa complexa
que não se limita a fazer exames e atribuir notas. A medição fornece apenas dados
que devem ser avaliados qualitativamente. Portanto, a avaliação cumpre as funções
de ensino, diagnóstico e controle das ferramentas utilizadas para verificar o
desempenho escolar.
DEMO (1999), cita ainda que a reflexão também é avaliação, e a avaliação
também é planejamento, definição de metas e assim por diante. Portanto, os critérios
de avaliação que determinam seus resultados estão sempre sujeitos às metas e
objetivos de qualquer prática previamente estabelecida, seja ela educacional, social,
política ou outros.
Enquanto na concepção de LUCKESI (2006), a avaliação da aprendizagem é
um ato de amor, pois inclui os alunos em seu currículo de aprendizagem, cada vez
com uma qualidade mais satisfatória, e em certa medida os inclui como alunos bem-
sucedidos pelo fato de o sucesso se firmar ao longo o processo de ensino (o sucesso
não é gratuito). Seja de uma perspectiva individual, integrando a aprendizagem e o
desenvolvimento dos alunos, ou de uma perspectiva coletiva, integrando os alunos
em um grupo igualitário, a construção de toda a sociedade pode se tornar
efetivamente uma construção.
Tanto para esses autores como para o conteúdo descrito no PCN, avaliações
sem resumos não devem ser classificadas. Esta é uma forma de expor e acompanhar

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o trabalho de ensino e aprendizagem dos alunos, buscando melhorar o desempenho
de ambos e mudar a situação e a experiência social dos alunos a partir de uma
aprendizagem significativa. Apresente aos pais e alunos às avaliações baseadas nas
recomendações do PCN, faça perguntas e busque esclarecer essas questões para
todos os envolvidos no processo educacional. O crescimento e a superação de
obstáculos que há muito vêm sendo adotados no que se refere ao significado de
“avaliação” serão significativos. Também deve ser observado que cada aluno é
diferente dos outros alunos.
Ou seja, para a coordenação pedagógica e para os professores, incluem-se
alunos com diferentes problemas e dificuldades, e é oferecida uma série de
oportunidades para que os avaliem de forma diferente e justa. O maior trabalho na
avaliação é o professor, que é responsável pelos alunos e deve levantar e eliminar as
dificuldades e obstáculos encontrados por cada um no processo de aprendizagem. A
equipe docente deve atuar para supervisionar e coordenar o trabalho de professores
e alunos (não apenas avaliação), e participar ativamente na organização da escola.
O coordenador pedagógico faz parte integrante do corpo docente, pertence ao
sistema nacional de supervisão da educação, tem uma estrutura hierárquica prevista
na lei e desempenha funções de aconselhamento aos diretores das escolas
subordinadas a ele. O seu estatuto funcional é definido por lei e, para o desempenho
das suas funções, tem poderes por meio de autorização e autoridade.
Já as atividades profissionais dos educadores são reformuladas por meio de
vários processos educacionais formais e informais e são integradas sem uma
dicotomia entre vida e trabalho, trabalho e lazer. Claro que existem contradições, mas
afinal existem muitas relações mútuas na mesma pessoa, portanto, o termo educação
continuada tem o significado básico do seguinte conceito, ou seja, a educação inclui
ajudar os profissionais a participarem ativamente do mundo ao seu redor, e aliar essa
experiência ao seu conhecimento profissional.
Portanto, o trabalho de avaliação da equipe docente é fundamental. Porém, a
realidade da educação no Brasil é completamente diferente, pois hoje os professores
são considerados " apagadores de incêndios ", como afirmam LIMA e SANTOS
(2007), "bom-bril" (mil e uma utilidades), "bombeiros" (responsáveis por apagar o fogo
dos conflitos entre professores e alunos), "salvadores da escola" (profissionais
responsáveis pela atuação dos professores na prática todos os dias e desempenho
dos alunos). Além dessas metáforas, outras parecem defini-lo como um profissional

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na função de gestão escolar, prestando serviços a pais, alunos, professores, e sendo
responsável pela maioria das "situações de emergência" que ali ocorrem, que é, como
um super-herói que tem a função de "resolver tudo", é deve responder pela vida
acadêmica da escola.
Por fim, BEHRENS (2005), afirma que o principal fator não é o professor nem
o aluno, mas a organização racional dos meios. O planejamento e o controle garantem
a produtividade do processo. Portanto, um bom relacionamento entre professores,
alunos, equipes pedagógicas e métodos de avaliação é a chave para o sucesso
escolar e para a garantia de uma educação de qualidade. O trabalho realizado com a
comunidade escolar deve ter como foco o aprendizado importante dos alunos, como
tratam a LDB e o PCN. No entanto, o trabalho emocional e social também deve ser
adquirido e enfatizado, pois os alunos muitas vezes precisam estar confiantes para
que não fiquem nervosos ou com medo da situação durante a avaliação.

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