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Fio de Aterramento (Grounding wire): fio usado para conectar equipamento ao sistema de aterramento
(ou terra). Esse sistema não é o fio terra (= o terra), mas sim o que se conectará a ele.
Fio Terra (Earth): É a estrutura ou fio que tem o mesmo potencial da terra. Alguns chamam de Ground.
Cabos muito longos são menos efetivos do que o mesmo comprimento subdividido em vários ramais
menores. Comprimentos muito curtos desse fio (fio de aterramento segundo a internet que tirei essa
informação) não devem ser usados, pois dariam origem a reflexões da onda de surto, prejudicando o
desempenho do sistema de aterramento. A profundidade de instalação do fio (de aterramento segundo
internet) tem pouca influência sobre seu desempenho e deve ser determinada, principalmente, visando
protegê-lo contra atos de vandalismo.
Fio que mantem potencial ou conecta vários terras (Bonding=prender): O conector lug Bonds é usado
para interligar (conectar) modulos de esteiras (=cable tray) para equipotencializar as varias esteiras. Ex:
dispositivo Equipotential Bonds (pode ser a gás) iguala o potencial dos varios terras (de Telecom,
Potencia e de Raios) quando um relâmpago cai; os terras dos varios sistemas entram em curto, se
conectando (bonding) assim que o relâmpago é conduzido na rede, igualando o potencial de terra; já em
funcionamento normal, fica aberto.
Placa IGB –
Internal Cabos
Grounding Bar blindados de
para-raio Cordoalha de
para-raio
Descargas atmosféricas:
A taxa de variação da corrente de descarga atmosférica é um parâmetro sobre o qual não
temos controle e atinge valores bem elevados tais como 200 kA/s. Se não podemos
controlar a taxa de variação da corrente podemos controlar a área das espiras que existem
nos equipamentos e no circuito formado pela fiação .
Vemos que no caso 2 a área "S" é muito menor que no caso 1, o que implica que a tensão
que aparecerá entre os cabos será bem menor no caso 2 que no caso 1.
Vimos no item 2.2 que a ocorrência de uma descarga na torre provoca a circulação de
correntes elevadas pelo cabo de áudio e o valor desta corrente dependente diretamente do
valor da resistência de aterramento da torre. Estas correntes circulando no cabo provocam o
aparecimento de tensões elevadas do cabo para a terra o que pode provocar disrupções entre
o cabo e os postes de sustentação (figura 23).
Equipotenciais.
Uma das técnicas mais eficazes na proteção eletrica é a equalização de potenciais. Se fosse possível
manter todos os equipamentos e componentes de uma central no mesmo potencial, quando a mesma fosse
atingida por uma descarga atmosférica ou surto elétrico, não haveria circulacão de correntes entre eles e
portanto não teríamos problemas de queima.
As regras mais importantes para se garantir uma boa equalização de potenciais são:
- evitar “loops” nos cabos;
- o aterramento de um equipamento deve ser feito com o menor comprimento de cabo possível.
Para se conseguir uma boa equalização de potenciais necessita-se de um sistema que mantenha a torre, os
cabos da antena, os equipamentos e a fiação interna e externa em um mesmo potencial.
Para instalações novas a malha no piso é mais indicada e no caso de centrais existentes a malha no teto é
uma solução mais simples.
A figura abaixo mostra um grupo de equipamentos aterrados com a filosofia de malha densa e um outro
grupo, instalado sob um piso isolante que utiliza a filosofia de ponto único. Em centrais onde existem
equipamentos de tecnologias diferentes (equipamento analógico e digital, por exemplo), a utilização da
filosofia de aterramento de ponto único, para um determinado grupo de equipamentos, pode ser necessária
para se minimizar possíveis interferências entre os equipamentos.
O sistema de equalização do cubículo deve ser interligado com o sistema de aterramento da torre e
com o aterramento do neutro do sistema de energia elétrica. O cubículo é a sala de radio. E o
armário de Padrão de Energia tem um cabo que sai para rede telefonica e outro para rede eletrica.
Equipotencialização da BANDEJAS:
Normalmente são utilizadas dentro dos cubículos, bandejas para a distribuição da fiação interna.
Estas bandejas também precisam ser equalizadas e podem fazer parte da malha interna de
equalização. Como elas são compradas em módulos precisa-se interligalas para aterramento.
Na opção “A” da figura 15, em todo ponto de emenda das bandejas é feita um boa conexão
elétrica. Na opção “B”, uma cordoalha de cobre corre junto com a bandeja e é conectada à mesma
em vários pontos.
DESCARGAS:
Sabe-se pela Lei de Faraday que uma corrente variável no tempo induz tensão em uma espira
aberta e corrente em uma espira fechada . Sabe-se também que quanto maior for a variação da
corrente no tempo e quanto maior a área da espira (“S”) maiores serão os valores das correntes e
tensões induzidas.
Em cabo de energia e telefone:
Em muitas estações, o cabo de energia, geralmente, vem subterâneo a partir do padrão e o cabo
telefônico vem aéreo, o que pode gerar loops. Então os dois cabos devem ser passados juntos e se
escolhermos a passagem subterrânea (por dentro do eletroduto=blindagem), teremos vantagens:
- estando o eletroduto subterrâneo em contato com a terra, ele irá funcionar como aterramento, ou
seja, a corrente que circula por ele será gradativamente drenada para a terra. Maior a resistividade
do solo, maior o comprimento dele para zerar a corrente induzida.
Cabo de RF:
É usual a interligação do pára-raios da torre com a malha de aterramento através de um cabo de
cobre (como cordoalha=cabo nu e grosso). Nas torres metálicas a função do cabo de interligação
(=cordoalha=cabo de cobre) é proteger o cabo de RF. Sendo a torre metálica e de diâmetro muito
maior que o do cabo de interligação, a maior parte da corrente de descarga irá descer pela torre.
Sendo a torre muito alta, a queda de tensão na mesma, provocada pela circulação de corrente,
poderá atingir valores elevados. Se esta tensão for superior ao valor suportável pelo isolamento do
cabo de RF, teremos a formação de um arco elétrico entre a torre e o cabo, provocando danos no
cabo e nos equipamentos. Várias normas recomendam a colocação de um cabo de cobre em
paralelo com a blindagem dos cabos de RF, dentro da mesma bandeja, e interligado em vários
pontos com a blindagem dos cabos.
É também importante evitar que parte da corrente de descarga que circula pela bandeja, pelo cabo
de cobre e pela blindagem do cabos de RF, entre dentro do cubículo. Foto frontal e lateral:
Surge protectors (protetores contra surtos = para-raios de baixa tensão do cabo telefonico):
É importante que se instalem protetores na rede de energia elétrica, nos cabos de RF que vem das
antenas e nos cabos telefônicos, colocando os para-raios.
Os protetores dos cabos de RF devem ser instalados nos cabos o mais próximo possível da parede
do cubículo e devem ser aterrados no anel de equalização interno.
Os varistores instalados no padrão devem ter maior capacidade de corrente que os varistores
instalados no quadro de distribuição.
3.5- Como Evitar Loops de Terra
Primeiramente vamos ver de forma bem clara do que se trata um loop de terra (“ground loop”).
Este fato ocorre quando existe mais de um caminho de aterramento entre duas partes de um
equipamento, sendo que a existência deste caminho duplo, forma o equivalente ao elo de uma antena,
que por sua vez tem uma grande eficiência captando as correntes de interferência. Como os terminais
sempre oferecem uma resistência, as variações de correntes de interferência captadas são
transformadas em flutuações de voltagem, e dessa forma, a referência de terra no sistema passa a não
ser estável, aparecendo assim o ruído no sinal.
O que podemos dizer é que quando o sistema de aterramento for mal
elaborado pode aumentar excessivamente a incidência de ruídos em função da formação de laços de
terra (loops de terra).
2.9 Ground Loop: Ground loops exist when there is more than one electrical path to a ground connection.
Such parallel paths to ground are normally not a problem if associated with nonsensitive circuitry located
outside the Isolated Ground Zone (IGZ.) Ground loops are undesirable for equipment located in the IGZ.
Todo condutor tem sua propria indutância, a qual fornece uma impedancia ao raio ou outros surtos. Uma
significante diferença de potencial ocorrerá entre os fins do condutor de aterramento durante o período que
fluir a corrente de surto. Essa diferença de potencial não pode aparecer em equipamentos eletrônicos sensíveis
(como de Telefonia,switchs). Alem disso, pontos em todo sistema de aterramento, entre os quais o potencial
pode aparecer, não podem ser localizados, da mesma forma que um empregado pode tocar em ambos os pontos
simultaneamente.
A2. SELF-INDUCTANCE
A2.1 Equation of Self-Inductance: The self-inductance () of a solid, round, non-magnetic and straight ground
wire in air or plastic conduit may be approximated with:
(A1)
Where: = Self-inductance, microhenries (μH)
B2.2 Placing Grounding Conductors in Metal Conduit: Avoid placing grounding conductors in metal
conduit (=calha=tubo), if possible. However, where grounding or bonding conductors(?) are run in metal
conduit to avoid mechanical damage, the conductor should be bonded to the conduit at both ends to decrease
inductance and prevent arcing.
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Ler pag 132 e 133 (livro “grounding and shield” = aterramento e blindagem) para entender a questao do pulso
de energia do raio (altas freqüências) na parte do cabo de FI horizontal externo, antes de entrar na sala de
radio:
Existem três caminhos de EMI (Interferência Eletromagnetica) entre a fonte e o dispositivo a ser influenciado(a
vítima):
• Irradiação
• condução
• indução
A EMI irradiada se propaga a partir da fonte, através do espaço, para a vítima. Um sinal conduzido viaja através de
fios conectados à fonte e a vítima. O meio conduzido pode envolver qualquer
cabo de alimentação, entrada de sinal e terminais de terra de proteção. Já a indução ocorre quando dois circuitos estão
magneticamente acoplados.
A maioria das ocorrências de EMI se dá através de condução ou combinação de irradiação e condução.
A EMI por indução é mais difícil de ocorrer e o modo de acoplamento vai depender da freqüência e do comprimento de onda,
sendo que as baixas freqüências propagam-se muito facilmente por meios condutivos, mas não tão eficientemente pelo meio
irradiado. Já as altas freqüências se propagam com eficiência pelo ar e são bloqueadas pelas indutâncias do cabeamento.
As perturbações conduzidas normalmente estão na faixa de 10kHz a 30MHz e se classificam em:
• modo-comum, onde a interferência acontece entre as linhas de sinal e o terra. O ruído é provocado pela
resistência existente e comum ao sinal e ao retorno. Os sinais de radiofreqüência são fontes comuns de ruído
de modo-comum. O ruído em modo-comum é o maior problemas em cabos devido a impedância comum entre
o sinal e seu retorno.
• modo-diferencial, onde a interferência acontece entre as linhas de sinal.
As perturbações induzidas normalmente estão acima de 30MHz e dependem das técnicas de aterramento, blindagem e mesmo
da posição física em relação a fonte de indução.