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Instalação de pára-raio
Resumo
Palavras-chave
Assunto
Demanda
Solução apresentada
Raios são fenômenos atmosféricos caracterizados pela formação de correntes elétricas que
atingem a superfície causando prejuízos materiais e mesmo mortes.
Para técnica de proteção o importante é saber a densidade de raio por km² por ano, se este
parâmetro for conhecido será fácil calcular a probabilidade de caírem raios, por ano, em uma
área.
Os especialistas e empresas de energia usam contadores de raios que são dispositivos que
possuem uma antena captora que captam as radiações eletromagnéticas emitidas pelos raios
e as registram em um dispositivo contador (raio de ação do contador +/- 20km).
A decisão de proteger uma determinada estrutura pode ser terminada por lei ou exigência de
seguradoras já que raios provocam danos e incêndio. O método a ser adotado pode vir
especificado pelo código de obras ou ser um dos exigidos na norma técnica NBR5419.
Resposta Técnica produzida pelo Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas / SBRT - http://www.sbrt.ibict.br
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Análise da necessidade de proteção de uma determinada estrutura se escolhe pelo sistema de
proteção (QUADRO 1) que melhor se enquadra nos níveis de proteção (QUADRO 2), o correto
é o Engenheiro Eletricista trabalhar junto com o arquiteto para escolha do sistema.
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Qualquer que seja o sistema de proteção escolhido, sempre existirão os componentes a seguir
(REIS, s.d.):
• Sistema de Captores
• Sistema de descida
• Sistema de Aterramento
• Componentes Naturais
• Componentes especiais
• Proteção isolada
Captores: pode ser utilizado o cobre e suas ligas, o alumínio e suas ligas, o aço inoxidável e o
aço galvanizado a quente, a escolha quanto a estes materiais fica a critério do projetista que
deve levar em conta os poluentes da região. O sal presente em regiões litorâneas (NaCl) ataca
materiais ferrosos e o enxofre existente em fabricas e locais poluídos ataca o cobre.
Para isto deve se dar preferência na utilização dos caminhos mais curtos e retilíneos possível
para conduzir a descarga atmosférica, além disto deve ser utilizado condutores de cobre,
alumínio ou aço galvanizado a quente. Deve se tomar cuidado de corrosão colocando uma
proteção extra entre os contatos de materiais diferente como cobre/alumínio e cobre/aço
galvanizado.
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A seção transversal mínima especificada pelas normas é a calculada pelos efeitos térmicos e
eletrodinâmicos causados pela passagem da corrente das descargas atmosféricas. A
temperatura limite considerada é de 500°C, levados em consideração os maiores valores de
corrente e a resistência dos condutores.
Para edificações até 20m as seções mínimas são: 16mm² de cobre, 35mm² para alumínio e 50
mm² para o aço galvanizado. Para edificações superiores a 20m as seções mínimas são:
35mm², 50 mm² e 70 mm² respectivamente.
A corrente do raio tem como tendência, ir para a terra pelo lado externo da estrutura e pelo
caminho mais curta possível (menor indutância), portanto as descidas não devem formar laços
que aumentem sua indutância e possam dar origem a descargas perigosas, principalmente em
locais de risco (sujeitos a incêndio).
As descidas devem ainda passar eqüidistantes de toda tubulação de cabo interna da estrutura,
pois pode provocar indução nos mesmos, lembrando ainda que os eletrodutos devem passar a
uma distância segura das descidas.
Aterramento: o aterramento em uma instalação SPDA tem como finalidade de dissipar no solo
a corrente do raio, sem provocar tensões de passo perigosas e mantendo baixa a queda de
tensão na resistência de terra, Os condutores de um sistema de terra são denominados
eletrodos e podem ser introduzida nas posições vertical, horizonal ou inclinada.
O SPDA possui acessórios que dão suporte aos materiais principais, tais como, isoladores,
solda exotérmicas, conectores, caixas de inspeção etc.
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• Cálculo para instação do SPDA
Os cálculos podem ser realizados on-line utilizando provedores públicos, sempre resaltando
que a NBR 5419/05 é a referência para instalação do pára-raio.
Conclusões e recomendações
Sugestão de leitura:
Além das fontes consultadas deve ser dada preferência para leitura completa da norma NBR
5419/2005 para realizar a correta instalação do pára-raio e ter as orientações de todas as
etapas, equipamentos e cálculos necessários.
MAURIN, Glauber. SPDA: teoria. São Paulo: EletroAlta, s.d. Disponível em:
<http://www.eletroalta.com.br/biblioteca/SPDA%20Teoria.pdf >. Acesso em: 12 jan. 2007.
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Fontes consultadas
Elaborado por
SENAI-RS
Data de finalização
15 jan. 2007
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