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LIVRO DE JOSUÉ

Paróquia São José Operário


Carapina – Serra – ES

Setembro de 2022

Tranqüillo Dias
tranquillo@tranquillo.com.br
27 996438557
Livro de Josué
Paróquia São José Operário

Equipe:
Beth
Glória
Jacira
Pe Mário
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Marta
Tranqüillo
Livro de Josué
Introdução
Paróquia São José Operário

O Livro de Josué

Programação Preparação – 1 e 2

Travessia do Jordão – 3 a 5

Conquistas – 6 a 12

Partilha – 13 a 22

Pacto – 23 e 24

Encerramento
Livro de Josué
Texto Bíblico
Paróquia São José Operário

Traduções

Introdução Exegese Bíblica

Estilos Literários

Sociedade
Deuses

Êxodo
Livro de Josué
Paróquia São José Operário

Graças a Deus, a Graça recebeu uma graça.


Agora, ela anda com graça. E foi de graça. Ela
nem me perguntou qual era a minha graça e
eu fiquei sem graça.
Livro de Josué
Paróquia São José Operário

Texto Bíblico

Assim Josué tomou toda esta


terra, segundo tudo o que o
SENHOR tinha dito a Moisés.
E Josué deu a terra em
herança aos filhos de Israel,
conforme as suas divisões e
tribos. E a terra repousou da
guerra.
Josué 11,23
Livro de Josué
Paróquia São José Operário

Texto Bíblico
Livro de Josué
Paróquia São José Operário

Texto Bíblico
Livro de Josué
Paróquia São José Operário

Exegese Bíblica
Livro de Josué
Paróquia São José Operário

Exegese Bíblica
Livro de Josué
Paróquia São José Operário

Traduções

Josué = Sefer Yehoshua ou Joshua = significa


“Deus salva” ou “Deus salvará”.

Yeshua Hamashia é um termo de raiz


hebraica que significa “o Eterno salva” ou
"salvação". É considerado por alguns
estudiosos como o nome original de Jesus
Cristo escrito em hebraico.

Hamashia = o Messias.
Yeshua é uma forma reduzida de Yehoshua,
que significa “Eterno”.
Livro de Josué
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Quiasmo

A construção quiasmática apresenta-se assim:


Versículos 9b, 10a
A. o Senhor vos deu esta terra
B. o pavor que infundis caiu sobre nós
C. todos os moradores da terra estão desmaiados
D. Porque temos ouvido
versículo 11
D’.... e assim temos ouvido
C’. desmaiou-nos o coração
B ’. em ninguém mais há ânimo algum, por causa da vossa presença
A’. o Senhor, vosso Deus, é Deus em cima nos céus e embaixo na terra.
Livro de Josué
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Quiasmo Vemos no livro de Josué a seguinte divisão:

A– Investidura de Josué (1,1-9)


B – Solidariedade e fidelidade das tribos do Além Jordão (1,10-18)
C – A conquista da terra (2,1-12,24)
C’– A partilha da terra (13,1-21,45)
B’– Solidariedade e fidelidade das tribos do Além Jordão (22,1-34)
A’– A herança de Josué (23,1-24,33)
Livro de Josué
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Texto Bíblico

Quantas tribos
formavam as
12 tribos de
Israel?
Livro de Josué
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Texto Bíblico

Em Josué, a lista das “12 tribos” que


ocuparam a terra prometida é esta:
1.Rúben 2.Simeão
3.Judá 4.Zabulom
5.Issacar 6.Dan
7.Gad 8.Asser Em Apocalipse 7,4, as tribos de Dan e Efraim
9.Naftali 10.Benjamim estão ausentes.
11.Levi 12.José
13.Manassés 14.Efraim Há ainda outras listas como em Nm 10,11-28
Livro de Josué
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Texto Bíblico

Rúben = Vejam
Simeão = Ouvir
Levi = Unir (levitas) – 42 cidades + 6 cidades de refúgio
Judá = Louvor
Dan = Fazer justiça, juízo
Naftali = Lutar
Gade = Sorte
Aser = Feliz
Issacar = Recompensa
Zebulom = Ficar, dádiva, presente
José = Frutífero, Multiplicar (Manassés = faz esquecer e
Efraim = duplamente frutífero)
Benjamim = Filho que terá sucesso
Livro de Josué
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Livro de Josué
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Livro de Josué
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Sociedade

Patriarca = avô
Casa = 40 pessoas
Clã = conjunto de casas
Tribo = conjunto de clãs
Elemento de unificação das tribos = Javé
Três novidades: ferro, cisternas e terraços
Povos fugidos/escravos
Formação de uma nova sociedade-estado
Festas Primícias e Pentecostes
O nome "hebreus" vem do hebraico "Ivrim", que
Livro de Josué
Paróquia São José Operário significa "povo do outro lado do rio".
Sociedade
Hapirus = Hebreus = Excluídos
Na correspondência diplomática entre os reis de Canaã e
os faraós Amenófis III e Amenófis IV (Akhenaton - 1347-
1334 a.C.), encontrada nas escavações do palácio do
faraó em El-Amarna, uma das capitais do Egito, os
“hapirus” aparecem como bandos armados que ora
saqueavam o território das cidades, ora se faziam
contratar por uma cidade para combater outra. Viviam
em refúgios no mato ou na estepe, faixa de vegetação
entre a mata e o deserto. Jz 9,4; 11,1-3; 1Sm 22,1-5.
1Sm 27: Davi e o grupo de empobrecidos a serviço dos
reis filisteus.
Livro de Josué
Paróquia São José Operário É bem provável que tenha sido Moisés o primeiro a fazer a
codificação das Leis de Israel, por ordem de Deus, século 13 a.C.
Pentateuco
A partir de Salomão (972-932), passou a existir na corte dos reis,
tanto de Judá quanto da Samaria um grupo de escritores, que
zelavam pelas tradições de Israel; eram os escribas e sacerdotes.

As fontes originais do Pentateuco poderiam ser divididas em


quatro grupos: Javista (J), Elohísta (E), Deuteronomista (D) e
Sacerdotal (P, do inglês Priestly).

Código Javista (J), onde predomina o nome Javé. Tem estilo


simbolista, dramático e vivo; mostra Deus muito perto do
homem. Teve origem no reino de Judá com Salomão (972-932).
O código Eloísta (E), predomina o nome Elohim (= Deus). Foi
Livro de Josué
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redigido entre 850 e 750 a.C. no reino cismático da Samaria.

Pentateuco
O código E foi levado para o reino de Judá, em 722 a.C., onde
ocorreu a fusão com o código J, dando origem a um código JE.

O código (D) – Deuteronômio (= repetição da Lei, em grego).


Após a queda da Samaria (722) levado para Judá, e tudo indica
que tenha ficado guardado no Templo até o reinado de Josias
(640-609 a.C.), como lemos em 2Reis 22. O código D sofreu
modificações e a sua redação final é do século V a.C.

O código Sacerdotal (P) – provavelmente os sacerdotes judeus


durante o exílio da Babilônia (587-537 a.C.) tenham redigido as
tradições de Israel para animar o povo no exílio. Contém dados
cronológicos e tabelas genealógicas, ligando o povo do exílio
aos Patriarcas. O código P enfatiza o Templo, a Arca, o
Tabernáculo, o Ritual, a Aliança.
Livro de Josué
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Deuses

Os hebreus eram politeístas.


Monoteísmo após o exílio na Babilônia.
Israel – Deus luta.
El = o velho deus pai – avô de Baal - era o
Deus supremo dos cananeus
Athirata = sua esposa.
Asherá = deusa do mar. Esposa de Yavé.
Baal = deus da tempestade e da fertilidade.
Anate = esposa-irmã e deusa da guerra. DEUS JAVÉ
Yam (o mar) e Mot (a morte) = inimigos de Moeda do Século IV a.C.
Baal.

Gn 33,20 e 46,3 – “El, Deus de Israel”. Registros encontrados em tabletes de argila de 1400 a.C.
Nm 23,22; 24,8 – “El que nos libertou do Egito”. encontrados em Ugarit (atual Ras Shamra, na Síria).
Livro de Josué
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Convém aqui ressaltar que foi nesse êxodo do Egito que Israel viu a experiência
Livro de Josué
Paróquia São José Operário histórica que deu origem ao povo. A saída do Egito é como que a fundação do
povo. Ex 1–15: narrativa fundante.

Êxodo A experiência religiosa do êxodo testemunha o divino em meio à história. Fé no


Deus que faz história com seu povo, que está junto para libertá-lo, lutando
contra as divindades egípcias, que legitimavam o sistema faraônico.

As sínteses de fé, isto é, os credos históricos de Israel, narrados em Dt 6,20-26 e


26,5-10, são as formulações de fé mais antigas do povo de Israel.

Os “hebreus” são setores excluídos na sociedade egípcia


Eram uma mistura de gentes (Ex 12,37s).
Quem eram, então, os hebreus? (Ex 1,8-14)

A resistência contra o faraó começa entre as mulheres


Ex 1,15ss e 2,1-10 [12 homens (1,2-5) e 12 mulheres (1,16ss; 2,1.3.5; 2,16; 4,25)]

A indignação e a resistência vão crescendo e vem a perseguição


Ex 2,11-14 - Ex 2,15-22 – Fuga para Madiã
Ex 8,14s: a partir da terceira praga, a força de YHWH suplanta os deuses
legitimadores da opressão.
Livro de Josué
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Êxodo
Livro de Josué
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Tribos de
Israel

Formação do Povo de Israel


1. Camponeses cananeus
2. Pastores seminômades
3. Hebreus do Egito
4. Pastores de Madiã
Livro de Josué
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Sociedade
Livro de Josué
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Reinos
Egito: 1460-1170
Livro de Josué 1170- 743: A partir de 1250 a.C., chegam os Povos do Mar a
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Canaã (também à Líbia). Entre eles estão os filisteus, que se
instalam em cidades importantes na planície litorânea, por onde
Impérios no passava a estrada principal na terra de Canaã. Os filisteus
Antigo Israel
expulsaram o exército do faraó e impediram que o Egito
continuasse dominando os povos cananeus.
[1Rs 14,2-26: Roboão (N) paga tributos]
Assíria: [2Rs 10,32-33: Jeú (N) paga tributos (841)]
[2Rs 12,18-19: Joás (S) paga tributos (“800”)]
[2Rs 15,19-20: Manaém (N) paga tributos (738)]
734-640 (650: assírios são expulsos do Egito)
“Pax assíria” (2Rs 15,29; 17,3-6.24-34; 18–19)
640-609: Fim Definitivo da Assíria permite a reforma do rei
Josias (640-609)
Egito: 609-605 (2Rs 23,29-35)
Babilônia: 605-539 (2Rs 24–25)
Pérsia: 539-332
Grécia: 332-142
Hasmoneus/Macabeus: 142-63
Roma: 63ss
Livro de Josué
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Cidades-estado - Modo de Produção/Tributos


Sociedade
 Santuários vão ser controlados pelos reis (Am 7,10-13)
 Os camponeses das aldeias pagavam tributo
(Gn 47,13-26; Am 5,11-13; 7,1)
 E serviam como mão-de-obra para a corveia/banalidades
(1Rs 5,27ss; 1Rs 11–12)
 As aldeias também forneciam os soldados para
a guerra (1Sm 8,10-17)

Os egípcios em Canaã (1460-1170 a.C.)

Império Novo (1580-715 a.C.) – hicsos (1750 a.C.),


hititas (1400-1200 a.C.), assírios (670 a.C.), persas
(525 a.C.), gregos (332 a.C.) e romanos (30 a.C.).
Sistema egípcio e cananeu Sistema tribal
Sociedade desigual, fundada no interesse particular Sociedade igualitária, fundada no interesse comum e
Livro de Josué e organizada a partir de cima: rei-funcionários- organizada a partir da base: família-clã-tribo (Nm 1,1-
notáveis-soldados-camponeses e artesãos (Js 11-12). 2,34).
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Autonomia produtiva. A terra pertence ao povo e é


Exploração da força de trabalho. A terra pertence ao
Sistema Egípcio rei e o povo é obrigado a trabalhar sob as duras
distribuída entre as famílias ou grupos. Proíbe-se a
acumulação (Ex 16) e celebra-se o ano jubilar e o ano
X Sistema condições impostas por ele, que se apropria do
excedente da produção dos camponeses (Ex 5,6-18).
sabático, para devolver a terra aos seus antigos
Tribal donos (Lv 25; Dt 15,1-18).

Poder participativo. As decisões são tomadas pelos


Poder centralizado no rei. O rei é dono de tudo e anciãos (chefes de família, de clã e de tribo). Grandes
decide sobre tudo (1Sm 8,10-17). decisões são tomadas em assembleias do povo (Ex
18,13-27; Nm 11,16-25; Js 18; 24).

Exército estável de mercenários. O rei mantém


Exército ocasional improvisado. Para se defenderem,
exércitos regulares, que lhe garantem a dominação e
as tribos se reúnem e organizam suas forças para
a repressão, inclusive de outras nações (1Sm 8,11-
lutar contra o inimigo comum (Jz 4,6-10).
12).
As leis defendem os interesses do rei. Graças ao seu As leis defendem a igualdade. Os mandamentos
poder, a palavra do rei é lei para o povo (Ex 1,8- preservam a liberdade conquistada (Ex 20,2-17; Dt
10.22; 5,6-9). 5,6-21).
Vários deuses, manipulados e impostos pelo rei, a Fé em YHWH, o Deus libertador que promove a
fim de legitimar e promover a exploração e a liberdade e a vida, através da fraternidade e da
opressão (Js 24,14-15). partilha (Ex 3,1-15; 22,20-26; Dt 24,6-22).

Culto centralizado para celebrar mitos que legitimam Culto descentralizado para celebrar a vida e a
o poder do rei. Poderoso meio de dominação, sujeito história. Realizado nas famílias e depois nos
a um esquema rigoroso. Nada deve mudar (1Sm 5; santuários, celebra a presença e a ação de Deus na
1Rs 11,1-8). vida (Ex 19,1-18; Dt 26,1-11; Js 24,1-28; Jz 17).

Sacerdotes-levitas a serviço do povo. Exercem uma


Sacerdotes e sacerdotisas a serviço do sistema. Os liderança que não permite a acumulação de bens.
sacerdotes, ricos e donos de terra, são também os Não podem ter terras e vivem de seu trabalho, ao
intermediários entre o povo e os deuses, colocando- lado dos pobres e necessitados (Nm 18,20; 35,1-8; Dt
se inteiramente a serviço do sistema (Gn 47,20-22). 12,12.18-19; 14,27; Js 13,14). Contudo, não havia
sacerdotisas.
Livro de Josué O Reinado existe para acumular riqueza/terra e poder
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(1Sm 8,11-17; 1Rs 2,46; 10,14; Is 5,8)

Sociedade
O Tribalismo surgiu para repartir terra/riqueza e poder
(Js 11,23; Ex 18,21ss; Jz 8,22-23)

A Canaã da Idade do Bronze, politicamente dominada pelos


egípcios, gradualmente cede lugar a várias entidades culturais e
étnicas (fenômeno da etnogênese ) que, pelo menos em parte,
retomam seu patrimônio, mas também devem uma parte mais ou
menos grande dele. Sua cultura. à intrusão de elementos
externos: os filisteus na costa sul, os fenícios na costa norte, os
israelitas nas terras altas do interior, também várias outras
entidades na Transjordânia (futuros reinos de Edom , Moabe ,
Amon ) e os arameus no interior Síria ( Damasco sendo sua
principal implantação no sul).
Livro de Josué
Paróquia São José Operário

As narrativas
bíblicas não são
janelas para o
passado, são
espelhos para o
presente.
O Livro de Josué
Livro de Josué
Paróquia São José Operário

Quem Escreveu

O Livro de Josué Quando Foi Escrito

Josué X Juízes
Livro de Josué
Paróquia São José Operário

O nome Josué O significado de um nome na literatura bíblica é importante de


ser indicado, pois ele introduz a obra. Portanto, o nome Josué
(yhvsh`) tem relação com a expressão "Yahweh salva".

Devemos considerar que esse nome surge da junção da


partícula yh, uma abreviação de Yahweh, com a contração sh`
que significa: "salvar". Formando, assim, a contração "Yah
salva", ou mesmo, "Deus salva".
Livro de Josué
Paróquia São José Operário

O Livro de Josué O Livro de Josué é o sexto do Antigo Testamento e o primeiro


de um grupo de livros chamado os Profetas Anteriores/Livros
Históricos.

Josué narra o período da entrada de Israel em Canaã através


da conquista, divisão e estabelecimento da Terra Prometida.
Um período de cerca de novecentos anos.

O livro apresenta, em primeiro lugar, listas de lendas e de


sagas contidas nos seus doze primeiros capítulos. Busca-se,
desse modo, justificar por meio de narrativas grandiosas a
chegada da terra do povo judaíta.

Promover a unidade religiosa e de culto da região.


Livro de Josué Bloco 1 - Destaca algumas lendas que contam a historia da
Paróquia São José Operário
chegada e da conquista da terra palestina. Estas se encontram
nos primeiros doze capítulos do livro (Josué 1-12).
O Livro de Josué

Bloco 2 – Formado pelo trecho entre o capítulo 13 e o 22.


Narra-se a defesa da terra e sua repartição entre as tribos.
Além disso, toda a questão pertinente ao assentamento, às
repartições e às disputas entre as tribos.

Bloco 3 – Reúne os dois últimos capítulos do livro, Josué 23 e


24. Discute a despedida do líder Josué com alguns detalhes
sobre sua morte.

Poderemos esquematizar o livro na forma concêntrica no


formato: abertura (A), desenvolvimento (B) e conclusão (A).
Apresentando uma estrutura concêntrica.
Poderemos esquematizar o livro na forma concêntrica no formato:
Livro de Josué
Paróquia São José Operário
abertura (A), desenvolvimento (B) e conclusão (A). Apresentando
uma estrutura concêntrica.
O Livro de Josué
A. Conquista da terra: Josué 1-12
Capítulo 1: Preparativos
Capítulo 2: Reconhecimento de Jericó
Capítulos 3-4: Travessias do Jordão
Capítulo 5 Israel em Gálgala,
Capítulo 6: Conquista de Jericó
Capítulo 7 Furto de Acan
Capítulo 8: Tomada de Hai, construção do altar sobre o monte Ebal
Capítulo 9: Estratagema dos gabonitas
Capítulo 10: Batalha nas proximidades de Gabaon; conquistas
das cidades do sul
Capítulo 11: Batalha junto a Meron; conquista do norte
Capítulo 12: Lista dos vencidos.
Livro de Josué
Paróquia São José Operário

O Livro de Josué B. Defesa da terra - Josué 13-22


Capítulo 13: Ordem; divisão da Transjordânia
Capítulos 14-19: Divisão da Cisjordânia
Capítulo 20: Cidades de asilo
Capítulo 21: Cidades dos sacerdotes e levitas
Capítulo 22: Construção de um altar na Transjordânia

C. Discurso de despedida – Josué 23-24


Capítulos 23-24: Dois discursos de despedida de Josué.
As semelhanças do Livro de Josué com o Pentateuco eram tão
Livro de Josué
Paróquia São José Operário
significativas que se empregou o termo “Hexateuco”.

Josué compartilha com Deuteronômio muitos interesses,


Quem Escreveu
especialmente em áreas teológicas, tais como a guerra santa,
festas, herança e aliança. No entanto, também é verdadeiro que
a obra antecipa muito da história seguinte de Israel. Existem
paralelos textuais entre os versículos finais do livro e os capítulos
iniciais de Juízes.

Atualmente concorda-se que Josué foi composto como parte de


uma obra maior, a História Deuteronomista, formada pelos livros
de Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis. composta no final do
século VII (época da corte do rei Josias) e meados do século VI
a.C. (época do cativeiro na Babilônia) por um autor que
trabalhou com várias fontes históricas mais antigas. Fundamental
a esse ponto de vista foi um monoteísmo rígido que o rei Josias
introduziu em Judá.
A redação final (ou compilação/organização do texto) foi
Livro de Josué
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realizada no reinado de Josias (640–609 a.C.). Os sacerdotes e
escribas conduziram o texto para atender ao projeto de reforma
do povo hebreu iniciado por Josias (622 a.C.).
Quem Escreveu

O Reinado de Manassés foi desastroso para Judá. Amnon reinou


por dois anos em seu lugar e logo foi assassinado por um grupo
que paulatinamente foi assumindo o poder: o povo da terra.
Esse grupo de camponeses resolve assumir a direção política do
reino do sul e dar um golpe de estado, matando Amnon e
colocando Josias no poder. Na prática isso corresponde a
governar por meio de uma criança, pois na ocasião do golpe
Josias tinha oito anos de idade (2 Rs. 21,24).

Ao campo interessava a volta do tribalismo e o culto a Javé como


único Deus e à cidade o interesse da centralização do culto em
Jerusalém. Esses elementos fizeram com que os interesses
convergissem e Josias fosse capaz de realizar sua reforma.
O culto a Javé havia sido profanado. As desigualdades entre os
Livro de Josué
Paróquia São José Operário reinos do norte e sul tinha se acirrado de maneira brutal. Campo
e cidade não se entendiam mais. O povo estava desunido e
Quem Escreveu desmotivado. Havia necessidade de um monarca que fizesse algo
em prol da unidade. Diante dessas demandas que aparece a
figura de Josias.

Os elementos que se destacam na reforma são: valorização do


campo (interessando o povo da terra); centralização do culto em
Jerusalém (contemplando do povo da cidade) e a reforma do
culto (unificação da nação).

Diante deste quadro, o texto de Josué visa justificar e servir de


referencial para a unificação do povo hebreu, mostrando que
outros povos/credos devem ser eliminados na vida do povo. O
texto também contribui para reforçar a força do povo, força que
vem de Javé. Consolidando de vez o monoteísmo em Javé.
Os primeiros nove capítulos de Josué descrevem
Livro de Josué acontecimentos na região de Benjamim. Visto que destacam
Paróquia São José Operário
um santuário central em Gilgal, alguns biblistas propuseram
que um sacerdote desse local preservou os textos de Josué.
Quando Foi
Escrito A redação deuteronomista teria acontecido nos capítulos 1-12,
de Josué – algo que até então tinha sido abandonado pela
crítica da redação frente ao livro. Já, o material tido nos
capítulos 13-22, teria punho tanto sacerdotal quanto
deuteronomista e, por fim, os capítulos 23-24, que seriam um
misto de fontes, ora deuteronomista, ora sacerdotal e ora,
pós-deuteronomista.

A simples clareza da estruturação literária desde já nos diz que


a literatura importa mais do que a história, que a versão é
mais importante do que o fato. Assim não devemos nos
preocupar com a história ou com os fatos, e sim com a
apresentação que o livro faz desses supostos acontecimentos.
Livro de Josué
Paróquia São José Operário
Livro de Josué
Paróquia São José Operário

Josué X Juízes
Livro de Josué
Moisés X Josué
Paróquia São José Operário

Missão de Deus a Josué

Preparação – 1 e 2 Instruções de Josué ao povo

Raabe e os espiões
O Livro de Josué apresenta o cumprimento da promessa de
Livro de Josué
Paróquia São José Operário Yahweh a Moisés (Js 1,2-6; 11,23; 21,43-45), originalmente
feito para Abraão (Gn 12,1-7) e repetido para Isaque (26,3),
Moisés X Josué Jacó (28,4-13; 35,12), José (48,4), os filhos remanescentes de
Jacó (50,24), e para seus descendentes como eles vagaram
pelo deserto (Deuteronômio 5,31; 9,6; 11,17).

Ao mudar o nome de Josué, Moisés deixou explícito que o


Senhor é a fonte de salvação. O nome anterior de Josué,
Oséias, significa apenas “ele salvou”.

Em Nm 27,18-23 Josué é indicado para suceder Moisés.

“Animar e fortalecer”. Essa fórmula repete-se três vezes


quando Moisés transmite a liderança a Josué (Nm 31,6; 7,23).
Deus fala a Josué em Nm 31,23 com o encorajamento para
“ser forte e corajoso” e com a promessa de sua presença.
Alguns dos paralelos de Josué com Moisés:
Livro de Josué
Paróquia São José Operário

Josué envia espiões para conhecer o território perto de Jericó


Moisés X Josué (2:1) exatamente como Moisés enviou espiões para conhecer a
Terra Prometida (Números 13:, Deuteronômio 1:19-25);

Josué lidera os israelitas saindo do deserto para a Terra


Prometida atravessando o rio Jordão com a ajuda de Deus
(3:16) exatamente como Moisés lidera os israelitas saindo do
Egito atravessando o mar Vermelho também com a ajuda de
Deus (Êxodo 14:22);

Depois de atravessar o rio Jordão, os israelitas celebraram a


Páscoa (5:10-12) exatamente como fizeram imediatamente
antes do êxodo (Êxodo 12:);
Josué e os israelitas conseguem derrotar o povo em Ai por que
Livro de Josué
Paróquia São José Operário Josué seguiu as instruções divinas de manter sua espada
erguida (8:18), exatamente como os israelitas derrotaram os
Moisés X Josué amalequitas enquanto Moisés manteve erguida a «vara de
Deus» (Êxodo 17:9);

Josué serviu como mediador da aliança renovada entre Javé e


Israel em Siquém (8,30–35; 24) exatamente como Moisés foi
mediador da aliança com Javé no monte Sinai;

Antes de sua morte, Josué deu um discurso de adeus aos


israelitas (Js 23-24) exatamente como Moisés (Dt 32-33);

Moisés viveu até os 120 anos (Dt 34,7) e Josué viveu até os
110 anos (Js 24,29).
Livro de Josué
Paróquia São José Operário

Missão de
Deus a Josué

Deus ordena que Josué conquista o território e


alerta para que ele se mantenha fiel à aliança.
O discurso de Deus já adianta os principais
temas do livro: a travessia do Jordão e a
conquista da terra, sua distribuição e a
necessidade imperativa de obediência à lei.

Diz o Midrash: “Antes que se pusesse o sol de Moshé, nasce o sol de Yehoshua”, pois,
como ensina o Talmud, um líder do Povo Judeu não deixa este mundo antes do Eterno
ter preparado seu sucessor.
Livro de Josué Em Deuteronômio 34,9 o espírito de sabedoria enche Josué
Paróquia São José Operário
quando Moisés impõe as mãos sobre ele. A intenção desses
Instruções de
acontecimentos de Deuteronômio é demonstrar que a
Josué ao povo liderança de Josué baseia-se nas instruções divinas, por meio
de Moisés, para nomeá-lo.

A obediência imediata do próprio Josué aparece em seus


discursos aos comandantes israelitas e às tribos
transjordanianas.

Todas as guerras travadas eram “guerras santas”, dedicadas à


glorificação da divindade nacional e à ampliação do reinado da
divindade. Em Dt 20 se confirma que é Deus quem lutará por
Israel e entregará o inimigo nas mãos de seu povo. Por esse
motivo o exército de Israel pode deixar fora aqueles que
recentemente construíram casas ou plantaram vinhas, ou
ficaram noivos ou mesmo aqueles que têm medo (Js 5-8).
O resgate de Raabe foi uma contravenção explícita da aliança
Livro de Josué com Deus. A misericórdia para aqueles que se unissem a Israel
Paróquia São José Operário

era considerada apropriada à aliança com Deus. Raabe


Raabe e os transferiu sua lealdade de Canaã e as suas divindades para
espiões
Israel e o Deus de Israel.

Eles explicam que grande risco pessoal Raabe correu ao


proteger os espiões; e junto com a confissão que ela faz, suas
ações justificam o oferecimento de salvação a Raabe, sua
família e seus amigos.

Raabe exibe fé e compreensão do Deus que a salva. Ela toma-


se parte da linhagem familiar que leva ao nascimento de Jesus
(Mt 1.5) e um exemplo de fé para todos os cristãos (Hb 11.31).

Raabe não apenas crê, mas confirma sua fé e então, com base
nessa fé, age de modo a preservar o povo de Deus e a avançar
o reino de Deus (Tg 2,25-26).
Livro de Josué
A passagem do Rio Jordão
Paróquia São José Operário

Travessia do Memoriais

Primeira Páscoa em Canaã


Jordão – 3 a 5
Livro de Josué
Paróquia São José Operário

A Passagem do
Rio Jordão
Josué repete a ordem para erguerem as pedras. Isso mais a observação de
Livro de Josué que as pedras (e os sacerdotes) estão no meio do Jordão demonstram que
Paróquia São José Operário
ele seguiu as instruções divinas.
A Passagem do
Rio Jordão A instrução divina e sua repetição na narrativa são aspectos de descrições
de um culto, conforme vistas na instrução e erguimento do tabernáculo em
Êxodo 26—40.

Esses acontecimentos ocorrem, Tendo, pois, todo o povo passado o Jordão.


A oração que aparece no versículo 1 parece-se com a que vem
imediatamente antes (3,17), onde conclui a seção que trata do transporte
da arca pelos sacerdotes. Teologicamente o verbo “até que” descreve o
cumprimento completo e exato da vontade de Deus.

Para Israel, atravessar o Jordão simbolizou o meio de entrar no “mundo


novo” das promessas de Deus.

O propósito deste texto é estabelecer um memorial em que gerações


futuras aprenderão sobre a identidade do povo de Israel como aquela
nação cujo Deus foi capaz de operar tão grandes maravilhas.
Livro de Josué
Em Êxodo 26—40 vê-se a construção e montagem do tabernáculo. Nessa
Paróquia São José Operário passagem, as instruções divinas são dadas primeiro. A isso se segue uma
repetição, frequentemente palavra por palavra, daquelas instruções.
A Passagem do
Rio Jordão As repetições e o milagre no centro do relato enfatizam a importância do
evento da travessia do Jordão e da entrada na nova terra.

O preparo é necessário para qualquer vida de ministério e serviço.

Ouvir a Palavra de Deus e nela crer e a disciplina de obediência a essa palavra.

Números 10,33 explicou o deslocamento da arca à frente do povo para guiá-lo a


um lugar de descanso. Josué dirige-se ao povo pela primeira vez.

Santificai- vos! Monte Sinai - Deus ordenou a Moisés que consagrasse a Israel.

As maravilhas são acontecimentos cujo propósito é demonstrar o poder do


Deus de Israel sobre outros povos e em favor de seu próprio povo.

Josué dirige-se, primeira vez, aos sacerdotes.


Deus fala a Josué pela primeira vez desde suas instruções em 1,1-9. Nos
Livro de Josué dois casos a estrutura é semelhante: promessas da presença divina e
Paróquia São José Operário
apoio seguido de instruções.
A Passagem do
Rio Jordão Para Josué, o propósito do milagre que está para se realizar é confirmar,
mais uma vez, sua posição de liderança. A mesma forma do verbo
engrandecer ou “exaltar” (heb. gdl) é utilizada em Gênesis 12,2, onde
Deus promete engrandecer o nome de Abraão.

O início da fala de Josué tem três partes: um chamado a ouvir a palavras


de autoridade divina, uma promessa da presença de Deus e uma
promessa de que Deus desapossará os habitantes de Canaã. O verbo
“expulsar” ocorre numa forma enfática para confirmar a garantia divina.

Os amorreus estão associados com aqueles que moravam na região


montanhosa e incluem reis dos principais centros fortificados de Josué
10,5. Os heveus, ferezeus e girgaseus tem relação com outros povos dos
séculos 14 e 13 a.C. Os jebuseus ainda não foram atestados fora da Bíblia.

Existem três grupos tomando parte da cerimônia: os sacerdotes com a


arca, os doze homens e o povo que irá atravessar o rio.
A referência ao “montão” em que as águas pararam volta a aparecer no
Livro de Josué versículo 16 e liga este acontecimento, mais uma vez, à travessia do Mar
Paróquia São José Operário
Vermelho descrita em Êxodo 15,8 e em Salmos 78,13.

Memoriais O povo de Israel é mencionado no início (v. 14a) e no fim (v. 17b). Os
sacerdotes também aparecem antes (v. 14b-15a) e depois (v. 17a) da descrição
do Jordão.

A travessia ocorreu ao sul da cidade de Adã (3,16). A época era primavera,


quando o rio estava na época de enchente e, por isso mesmo, mais largo do
que sua largura costumeira de 27 a 30 metros e mais fundo do que a média de
1,8 a 3 metros.

Os sacerdotes ficaram “em seco” da mesma forma como o povo atravessou a


pé enxuto e também da mesma maneira como Moisés transformou o mar em
terra seca (Ex 14,21).

As doze pedras (4,1) – Este texto se concentra no memorial que israelitas


erigiram. Existem três ênfases principais: (1) a iniciativa divina vem por
intermédio da liderança de Josué; (2) as tribos atravessam o Jordão; e (3) um
memorial permanente possibilita que gerações futuras se lembrem das
“maravilhas” (3,5) da travessia.
A importância da expressão “até ao dia de hoje”. Utilizar uma lenda para
Livro de Josué
Paróquia São José Operário explicar o nome de um lugar ou de um aspecto destacado de uma região.
Em Gilgal (v. 20) havia um monte de pedras a que o narrador quis chamar a
atenção e cuja existência desejou explicar. Esse relato sobre Josué foi o
Memoriais
resultado. Isso é denominado etiologia.

Nesta passagem apresentam-se dois motivos para a travessia: obediência


às diretivas divinas e preparo para a batalha. O texto destaca o papel de
Israel de observar as ações dos sacerdotes. A semelhança do memorial, o
testemunho do povo foi o meio de preservar essa “maravilha” e a
cerimônia que a cercou. Tal como na travessia do mar Vermelho, todo o
povo de Israel testemunha e participa desse ato de Deus.
Josué é exaltado (4,14) – Fazendo uso de linguagem parecida, isso
Livro de Josué cumpre a promessa divina de 3,7. Israel o reconheceu como sucessor de
Paróquia São José Operário
Moisés e como seu líder.
Primeira Páscoa
Fora do Jordão (4,15-18) – O Senhor fala de novo com Josué e instrui-o a
em Canaã
dar ordem aos sacerdotes. Desta vez, contudo, eles devem trazer a arca
para fora do Jordão até a terra seca de Canaã. De novo Josué instrui os
sacerdotes naquilo que o Senhor disse. De novo fazem exatamente
conforme instruídos e movem a arca.

A passagem para Gilgal 4,19-24 – O texto específica o dia dez do primeiro


mês. A mesma data aparece em Êxodo 12.2-3, onde introduz os
preparativos para a Páscoa, a qual ocorre no dia catorze. Assim o texto,
uma vez mais, recapitula os acontecimentos do êxodo. O versículo 23 é o
elo explícito entre a travessia do Jordão e aquela do mar Vermelho.

Teologicamente, a experiência desse “novo êxodo” também é para cada


geração sucessiva de israelitas. Eles também vêm a Gilgal, vêem o
memorial, aprendem sobre os acontecimentos da travessia do Jordão e
de sua relação com o primeiro êxodo e renovam seu compromisso de
servir ao seu Deus.
Livro de Josué Josué identifica dois propósitos, o primeiro é o de que esses atos tomam
Paróquia São José Operário
conhecido a todos os moradores da terra (de Canaã) que só Deus é o Deus
verdadeiro. A força da mão do Senhor é grande. O segundo propósito é
Primeira Páscoa decorrência dessa menção à mão do Senhor. Esse sinal aconteceu para que,
em Canaã durante toda sua vida, Israel tivesse temor (temesse) a Deus.

Ritos de preparação: circuncisão (5,1-12) - O capítulo considera (1) o temor


dos inimigos de Israel diante dos atos poderosos de Deus; (2) Josué como o
iniciador da aliança; (3) a circuncisão como uma identificação com as
alianças de Abraão e do Sinai; e (4) a cerimônia como uma separação do
Egito e do deserto e uma identificação com a terra prometida de Canaã.

O temor dos cananeus - Os inimigos de Israel estão abalados de medo


diante das notícias sobre o Deus de Israel e seus feitos.

Josué circuncida o povo - Josué age como líder do povo; como nação Israel
une-se numa cerimônia aliançal que a prepara para a missão iminente.
Finalmente, a terra de Canaã “dá as boas vindas” a Israel, ao fornecer-lhe
seus frutos. Gibeate-Haralote significa “colina dos prepúcios”.
Livro de Josué
A conquista de Jericó
Paróquia São José Operário

O pecado de Acã

Conquistas – 6 a 12 A conquista de Ai

Os gibeonitas
A conquista final da terra
A Jerico de Josué é identificada com Tell es-Sultân, 16 km ao norte do mar
Livro de Josué Morto no vale do Jordão, a oeste do rio Jordão.
Paróquia São José Operário

Com base em indícios da cerâmica encontrada no local, o sítio foi destruído


A conquista
por volta de 1550 a.C. Não foi reocupado de forma significativa antes da
de Jericó
idade do ferro, possivelmente não antes do primeiro milênio a.C. O que se
tem da idade do bronze recente (1550— 1200 a.C.) são três túmulos com
cerâmica que data dos séculos 15 até 13 a.C. e vestígios de três estruturas do
tell propriamente dito. Este último grupo inclui as ruínas do chão de uma
casa, com um forno, datada do final do século 14 com base numa jarra
pequena.

Toda a atividade começa e termina com toque das trombetas. Isso e a


marcha diária em tomo de Jericó descrevem um espetáculo de som e
imagem.

O exército se divide entre aqueles à frente da arca e aqueles atrás (v. 9 e 13).
É possível que tal detalhe deixe implícita uma disposição semelhante da
procissão no deserto (ver Nm 10), com algumas das tribos indo à frente da
arca, e algumas viajando atrás (Nm 10.11-28).
Livro de Josué
Paróquia São José Operário O sétimo dia chegou, e, para esse último dia, Josué ordena uma diferente
série de procedimentos. Ele introduz o conceito do “interdito” (heb. hêrem).
A conquista ‘O interdito envolve a consagração de algo ao Senhor Deus de Israel para seu
de Jericó uso exclusivo.

A ordem para consagrar tudo ao interdito é repetida várias vezes.

A salvação de Raabe foi tão importante quanto a destruição de Jericó.

O texto destaca que Raabe rejeitou seus vínculos passados com os cananeus
e transferiu sua lealdade a Israel. Ao fazê-lo, isso demonstra como Israel
podia receber outros com bondade.

Consagrada a Deus mediante destruição total, para sempre a cidade devia


permanecer daquele jeito, um símbolo do poder do Deus de Israel para
todos que viessem a vê-la.

Com a captura de Jericó, o nome de Josué estaria na boca de todo mundo.


Livro de Josué A derrota tem três partes: o pecado de Acã, a ira de Deus e o juízo entra Israel.
Paróquia São José Operário

O pai deAcã é Carmi, nome cuja raiz significa “vinha”. Zabdi aparece com o
O pecado de Acã nome Zimri em 1 Crônicas 2,6. O pai de Zabdi é Zera, nome com o significado
de “brilho, nascer do sol”. Um Zera também aparece como filho de Judá em
Gênesis 38,30. A identificação de Acã termina com um comentário sobre seu
pecado.

O pecado de Acã afetou a comunidade toda, pois perdeu a primeira batalha


contra Ai e também sua reputação de invencível.
No texto hebraico Ai significa “as ruínas” (heb. hã‘ãy). Tinha esse nome antes
Livro de Josué que os israelitas a capturassem porque eram ruínas desocupadas.
Paróquia São José Operário

As instruções dadas aos homens, Subi e espiai (heb. ‘alü wc'raggHü) são
A conquista de Ai diferentes daquelas entregues aos dois que foram a Jericó em 2.1, Andai e
observai (heb. lekür*’ü).

Este teve de entrar na cidade pois ela caiu literalmente nas suas mãos. Isso
mostra a loucura de seus planos, feitos sem Deus, e a sua falta de fé.

A descrição da batalha não menciona a liderança de Josué. Uma decisão a


que se chegou sem orientações divinas explícitas e executada sem a
liderança explícita de Josué tem todos os ingredientes para uma derrota.

Para o cristão, a derrota em Ai descreve os efeitos perigosos e destrutivos do


pecado. Desafia falsas pressuposições de vitórias fáceis na luta contra o
pecado e a tentação.

Rasgar a roupa, prostrar-se no chão e pôr pó na cabeça são gestos expressam


a tristeza que é frequentemente associada ao luto.
Livro de Josué
Paróquia São José Operário
A arca da aliança aparece pela primeira vez no capítulo.

A conquista de Ai A volta dos bens e sua apresentação perante o Senhor sugere que, perante o
Senhor, haviam-se feito mais do que seleção e interrogatório. Esse ato
convocava Deus a ser testemunha de que os israelitas não retiveram nada
daquilo que lhe pertencia.

A triste inclusão de seus filhos e filhas no castigo deixa implícito que Deus
não apenas tomaria a própria vida de Acã, mas também exigia seu “nome”
(arc, v. 26), aqui uma referência a todas gerações futuras.

A expressão montão de pedras emprega a palavra “círculo” ou “pilha” (heb.


gal) para descrever a estrutura, talvez reminiscente do monumento anterior,
Gilgal (4.20). Pode ter sido “grande” (arc) a fim de cobrir todo o resto ou
pode ter servido de nota para que os viajantes vissem (e desse modo
evitassem) o sítio.
A vitória em Ai - Existem três destaques: (1) a palavra de Deus e, dessa
Livro de Josué maneira, o próprio Senhor são responsáveis pela vitória israelita; (2) o
Paróquia São José Operário

sucesso de Josué deve-se à sua fé naquela palavra e à sua obediência a ela; e


(3), conquanto possa-se descrever a batalha e sua vitória em termos
A conquista de Ai humanos e possa-se compreender isso como resultado de estratégia bem
sucedida, a vitória de Israel é um milagre tanto quanto a vitória anterior em
Jericó ou a derrota do Egito no mar Vermelho pela geração anterior.

A mão de Josué é mencionada três vezes nessas linhas, simbolizando sua


liderança sobre tudo o que acontece.
Esse relato é um exemplo da operação do perdão e graça divinos no mundo
Livro de Josué decaído onde Israel se encontra. Negociação com os israelitas.
Paróquia São José Operário

O livramento acontece depois da confissão dos feitos divinos de salvação em


Os gibeonitas favor de Israel.

O contexto teológico faz paralelo com o relato de Acã.

Os moradores de Gibeão, porém, ouvindo o que Josué fizera com Jericó e com
Ai. Os gibeonitas encontraram-se com Israel em Gilgal.

Essa maneira de falar descreve a disposição de os gibeonitas tomarem-se


vassalos de Israel. Conduz os gibeonitas a confessarem o poder do Deus de
Israel. Fica no centro da estrutura a confissão de fé que os gibeonitas fazem do
Deus de Israel.

Eles “partiram” para as cidades dos gibeonitas e confirmaram o relato. Todos


os locais situam-se no território de Benjamim.

Dessa maneira a expressão o Senhor, o Deus de Israel tem fortes vínculos com
fidelidade e aliança.
Milagres impressionantes acompanham a obediência de Josué e Israel. Aqui,
pela primeira vez, Israel não inicia a agressão, mas reage ao apelo de um aliado.
Livro de Josué
Paróquia São José Operário

As orações acentuam o valor dessa cidade para Israel ao mesmo tempo que
A conquista final acentuam a amplitude da ameaça representada para Adoni- Zedeque. Este deve,
da terra para sua própria segurança, recuperar o controle da região de Gibeão.

No século 14 a.C. o líder de Jerusalém escreveu pelo menos cinco cartas ao faraó
acerca de sua cidade e da segurança desta. Essas cartas, parte da coleção
conhecida como cartas de Amama, são mais compridas e mais cultas do que
missivas de outros líderes de cidades palestinas da época.

Os gibeonitas se queixam de que estão sitiados por todos os reis dos amorreus
que habitam nas montanhas.

A estratégia de uma marcha por toda a noite foi resposta ao pedido gibeonita de
que os israelitas se apressassem e o inimigo, quando viu Israel surgir em meio à
névoa matutina, experimentasse uma confusão determinada por Deus. Tanto
Deus quanto Josué estão envolvidos no sucesso da batalha.

Na descida para Bete-Horom Deus ajudou Israel, ao lançar dos céus chuva de
pedra sobre o inimigo. (Hititas e Assírias)
O milagre de o sol e a luz ficarem parados. Ambos referem-se ao dia especial
quando Deus lutou por Israel.
Livro de Josué
Paróquia São José Operário

Existem paralelos desse pedido na Ilíada e na literatura grega clássica.


A conquista final
da terra A astrologia neo-assíria alega que esses textos indicam que existe mal agouro
quando o sol e a lua são vistos à mesma hora em dias que não sejam o décimo
quarto do mês.

À semelhança das grandes pedras, esse milagre demonstrou a participação


especial de Deus na derrota dos inimigos de Israel.

Aqui não é todo o exército, mas os cinco líderes que fogem.

Ênfase na unidade do povo organizado perante Deus é a imagem mais poderosa


que essas referências transmitem sobre o retomo ao acampamento em Gilgal e à
saída dele.

Tanto os sinais no céu quanto o exército na terra seguem as instruções de Josué.


Por detrás de ambos encontra-se a promessa divina de que Deus entregou o
inimigo a Israel
O capítulo 10 serve a quatro propósitos literários: primeiro, desloca Israel para
fora da região montanhosa central; segundo, faz um apanhado da conquista do
Livro de Josué
Paróquia São José Operário sul da mesma maneira que os capítulos precedentes concentraram a atenção na
região montanhosa central; terceiro, os painéis permitem ao autor ir de um lado
A conquista final para outro entre a obra de Deus e a de Israel; e, finalmente, a estrutura do relato
da terra aumenta a velocidade da ação.

Haverá outra batalha e outra oportunidade para Deus operar no


desenvolvimento da fé de Israel. Jabim, rei de Hazor, se opõe a Israel.

Deus fala com Josué. A exortação para não temer aparece aqui, tal qual
aparecera antes de Ai e antes da coalizão do sul.
Livro de Josué
A Terra Dividida
Paróquia São José Operário

Adoração ao Deus Javé

Partilha – 13 a 22
Livro de Josué
Paróquia São José Operário

A partilha da
nossa terra
Livro de Josué
Paróquia São José Operário

A partilha da
nossa terra
Livro de Josué
Paróquia São José Operário

A partilha da
nossa terra
Livro de Josué
Paróquia São José Operário

A partilha da
nossa terra
Livro de Josué
Paróquia São José Operário

A partilha da
nossa terra
Livro de Josué
Paróquia São José Operário

A partilha da
nossa terra
Desde sua fundação, o movimento é organizado por meio de assembleias e congressos.
Livro de Josué A primeira é desenvolvida nos próprios assentamentos dos trabalhadores, onde todos
Paróquia São José Operário
têm direito ao voto: mulheres, homens, jovens ou velhos.

Movimento dos Expresso de forma organizada por meio das ações de sindicatos, partidos, da Comissão
Trabalhadores Pastoral da Terra ou muitas vezes anônima, nos gestos de milhares de apoiadores e
Rurais Sem Terra simpatizantes da luta.
(MST)
Há sempre dois coordenadores: um homem e uma mulher, estimulando assim, a
participação feminina na política.
Também, o movimento conta com uma assembleia onde comparecem membros de
todos Brasil, o “Congresso Nacional do MST”, que ocorre a cada cinco anos.

Igualmente, não há um presidente nacional da organização e sim um colegiado.


Entretanto, a personalidade mais visível do MST é o economista gaúcho João Pedro
Stédile.

O MST recebe recursos de algumas ONG`s (nacionais e internacionais) que apoiam a


causa dos camponeses e que tem o mesmo objetivo de implementar a reforma agrária
no país.

Da mesma forma, as famílias que já estão assentadas contribuem financeiramente para


o sustento de outras pessoas que ainda não conquistaram sua terra.
A preocupação fundamental desses capítulos ser as tribos e sua herança.
Livro de Josué
Paróquia São José Operário

A divisão dos capítulos 13—19 por tribo e indicação nominal das cidades da
região montanhosa central de acordo com a família que herda a área em que
A Terra Dividida a cidade está localizada.

De muitas maneiras a organização dessa lista assemelha-se a documentos


administrativos encontrados nos arquivos de palácios de cidades semíticas do
oeste, tais como Alalakh e Ugarite.

Os capítulos 20—21 aparecem depois da distribuição de terras por tribo


porque representam uma segunda fase na concessão de terras. Primeiro,
Deus deu a terra prometida a Israel (cap. 13—19). Segundo, Israel devolveu
parte dessa terra, separando-a para propósitos específicos.

Em Josué 20, separam-se cidades para que o homicida involuntário se proteja


do vingador de sangue, assim encontrando lugar seguro. Ele pode viver na
cidade de refúgio até que morra o sumo sacerdote. O sumo sacerdote
representa a nação, especialmente em termos da culpa e sacrifício dela (Lv
16).
Cidades para os levitas (21.1-42) - ele descreve a dádiva de cidades israelitas
para o serviço de Deus. Expõe o cumprimento da ordem divina de Números
Livro de Josué
Paróquia São José Operário 35,1-8. l Crônicas 6,54-81 repete a lista de cidades, o que sugere que
continuaram sendo uma parte importante da vida de Israel.
A Terra Dividida
A distribuição de cidades levíticas tiradas de cada tribo ilustra o princípio de
devolver a Deus uma porção daquilo que lhes foi dado. Essas dádivas são,
então, empregadas para ajudar outros em necessidade e para estimular a
proclamação da fé. As 48 cidades dos levitas acham-cuidadosamente
organizadas e relacionadas. Existem títulos e sumários no início e no fim de
cada subsecção assim como também existem para a lista no seu todo.

À época da distribuição da terra, sua divisão foi idealística. O território de


Canaã, que constituía a terra prometida, ficava a oeste do Jordão. A leste
ficava a terra designada para Rúben, Gade e a meia tribo de Manassés.

Os estrangeiros do livro de Josué ou são destruídos ou são trazidos à


comunidade da aliança.476 Esse foi o caso de Raabe e dos gibeonitas.
Também será o caso de Calebe, o quenezeu, das filhas de Zelofeade, de Acsa e
dos enclaves cananeus que restam. Como esses grupos receberam permissão
de viver e receberam uma porção da herança, por um tempo Israel seria
lembrado de seu fracasso em obedecer totalmente àqueles mandamentos.
Os levitas foram escolhidos como tribo dedicada ao serviço do Senhor (Ex
32.26-29). A tribo que cria elo entre todas as heranças.
Livro de Josué
Paróquia São José Operário

Repetidas vezes ordena-se que a terra seja distribuída por sorteio. O sorteio
tem o objetivo de determinar a vontade divina para as terras a serem
A Terra Dividida
possuídas pelas tribos e clãs.

Junto com Josué e os líderes das tribos, o sacerdote Eleazar distribui,


mediante sorteio, as heranças (Js 19.51).

Calebe representa uma dentre muitas famílias de Judá que receberam terras.
A posterior tomada de posse, por membros da família de Calebe, de cidades
específicas e é semelhante à segunda metade das terras distribuídas a Judá
(15.21-63).

Gilgal é o quartel-general de Josué e o centro do serviço sacerdotal ao Senhor.

O uso de carros de ferro pelos cananeus dos vales de Jezreel e de Bete-Seã


impediu Manassés de espalhar-se nessa região.

A terra distribuída às demais tribos - A cena passa de Gilgal para Siló. Siló
continua sendo um centro cúltico até a época de Eli (1 Sm 1-4).
A tenda da congregação aparece em paralelo com Siló. A tenda era o lugar
Livro de Josué
Paróquia São José Operário onde Israel e Deus se encontravam; por meio dela conhecia-se a vontade
divina. Definir as heranças específicas, um processo que envolveria a vontade
divina na forma do sorteio.
A Terra Dividida
Josué aguarda até que todas as demais heranças sejam designadas, antes de
tomar alguma terra para si. Dessa maneira ele preserva seu direito a uma
porção da terra, sem qualquer sugestão de que tenha abusado de suas
responsabilidades de liderança.

toda a terra
segundo tudo quanto jurara dar a seus pais
nenhum de todos os seus inimigos resistiu diante deles,
a todos eles o Senhor lhes entregou nas mãos.
de todas as boas palavras que o Senhor falara
tudo se cumpriu

A ênfase recai sobre a derrota de todos os inimigos de Deus. Isso se alcança


porque Deus jurou assim. Como resultado dessa vitória, Israel possui toda a
terra, e aconteceu tudo o que Deus prometeu.
Cada um dos três capítulos finais descreve um único acontecimento. Todos
Livro de Josué
Paróquia São José Operário eles focalizam num único assunto, a devida adoração ao Deus de Israel —
como oferecê-la e o que acontecerá se Israel não o fizer.
Adoração ao
Deus Javé O altar em disputa (22,1-34) - O altar é um símbolo de sua unidade com Israel
e não para sacrifícios à parte (v. 21-29).

Os transjordanianos constroem um altar (v. 10)


Os cisjordanianos ameaçam com guerra (v. 12)
Os cisjordanianos enviam uma delegação (v. 13-15a)
A delegação acusa os transjordanianos (v. 15b-20)
Os transjordanianos juram inocência (v. 22-23)
Os transjordanianos explicam o altar (v. 24-27a)
Os transjordanianos explicam o altar (v. 27b, 28)
Os transjordanianos juram inocência (v. 29)
A delegação aceita a explicação dos transjordanianos (v. 30, 31)
A delegação cisjordaniana retoma para casa (v. 32)
Os cisjordanianos retiram sua ameaça (v. 33)
Os transjordanianos dão nome ao altar (v. 34)

Procuraram preservar a unidade do culto num único lugar, fosse Gilgal, fosse
Siló, fosse Jerusalém (cf. Dt 12). À semelhança de Raabe, dos gibeonitas, de
Calebe e de outros, as tribos transjordanianas representam os “estrangeiros”
que podem se tomar israelitas.
Livro de Josué
A despedida de Josué
Paróquia São José Operário

Pacto – 23 e 24
O discurso de despedida (23.1-16) - Este capítulo reconta um sermão que
Josué, no final de sua vida, apresenta a Israel congregado. O propósito do
Livro de Josué
Paróquia São José Operário sermão se parece com testamentos dados no leito de morte por outros líderes
de Israel: Jacó (Gn48—49), José (Gn 50.2226), Moisés e Davi (lRs 2.1-9).
A despedida
de Josué Tal como Moisés, Josué relembra o povo de tudo aquilo que Deus lhes dera.
Ele chama-os à fidelidade.

A morte de Josué não termina as responsabilidades que Israel tem de ocupar a


terra. Amardes, o Senhor, vosso Deus. Tal como em Deuteronômio 6.4-9, o
amor descrito é um compromisso aliançal com Deus e sua palavra.

Bênçãos e maldições fazem parte da aliança com Deus e refletem uma


estrutura de tratado do antigo Oriente Próximo.

Uma nova assembleia em Siquém (24,1) - narra a ratificação da aliança com


Deus. Tal como numa cerimônia de estabelecimento de tratado, a nação toda
(ou seus representantes legais) reúne-se perante o seu Senhor para fazer o
acordo. Siquém é o lugar do estabelecimento da aliança. Josué vai morrer, e
seu “sucessor” serão os representantes do povo (v. 31).

Josué morre e Otniel é o futuro sucessor e o 1º Juiz de Israel.


Livro de Josué
Paróquia São José Operário

Encerramento
Livro de Josué
Paróquia São José Operário

Tabernáculo
Livro de Josué
Paróquia São José Operário

Tabernáculo
Livro de Josué
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Menorah
Livro de Josué
Paróquia São José Operário

Bibliografia e Fontes de Pesquisa


História de Israel – Local e Origens – Milton Schwantes
Josue – Introdução e Comentário – Richard Hess
Uma introdução ao livro de Josué – Fabio Py Murta de Almeida
Uma Introdução à Bíblia – Formação do Povo de Israel – Ildo B Gass
O Livro de Josué – CEBI – Carlos Mesters e Francisco Orofino

bibliotecabiblica.blogspot.com/2018/06/livro-de-josue.html
Tribos de Israel – www.youtube.com/watch?v=ksqQMrjgQNs

Formação CNBB
Apresentação do Livro de Josué
https://www.youtube.com/watch?v=gKCQYR3oD9o
A liderança de Josué sustentada pela Lei e Jesus e a Lei de Deus
https://www.youtube.com/watch?v=DXH1ezoD8DQ
O Cerco de Jericó e A aliança em Siquém
https://www.youtube.com/watch?v=mRbHDMvY6Us
A minha casa é maior que a do Rei: hospitalidades em Raab
https://www.youtube.com/watch?v=j5PfsvPWPBk
Apresentação do Texto Base para o Mês da Bíblia
https://www.youtube.com/watch?v=gwmtyGMY2ew
LIVRO DE JOSUÉ
Paróquia São José Operário
Carapina – Serra – ES

Setembro de 2022

Tranqüillo Dias
tranquillo@tranquillo.com.br
27 996438557

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