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FACULDADE DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA DA REGIÃO

MISSIONEIRA-FETREMIS

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATU-SENSU HABILITAÇÃO EM


EDUCAÇÃO INFANTIL E SÉRIES INICIAIS
FACULDADE DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA DA REGIÃO
MISSIONEIRA-FETREMIS

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATU-SENSU HABILITAÇÃO EM


EDUCAÇÃO INFANTIL E SÉRIES INICIAIS
AGRADECIMENTOS

A DEUS;

Eis que desponta um novo dia! Quanta alegria! Quanta


graça Divina! Agradeço a Deus, por vitórias conquistadas,
dificuldades superadas, novas amizades surgidas,
conhecimento adquiridos. Sem sua presença não teria
concluído tão nobre missão.

AQUELES QUE AMAMOS


O amor não só proporciona alegria e razão de viver, sem
nossa família e sua compreensão, e por terem acreditado
num ideal e partilhado de sonhos agora realizados não
chegaria a lugar nenhum. Obrigado a minha esposa e
filhos.

AOS MESTRES

“...O Mestre que caminha à sombra do templo, rodeado de


discípulos, não dá de sua sabedoria, mas sim de sua fé e de
sua ternura. Se Ele for verdadeiramente sábio, não nos
convidará ao linear de sua própria mente. Aqueles que
dedicaram seu tempo e sua experiência para que a nossa
formação fosse também um aprendizado de vida, nosso
carinho e nossa homenagem.´

RESUMO

Com a intenção de saber a realidade nas dimensões de aprendizagem, no sentido


de avaliar a criança da Educação Infantil do Centro de Educação Infantil “Beija-
Flor, no município de Mafra-SC, em termos afetivos, sócias e epistêmicas, foi
elaborado através de ações as quais nos darão condições de analisar e refletir
sobre as condições de aprendizagem oferecidas. Quais as ações que auxiliaram o
professor nesta mudança. Sendo necessário conhecer o aluno em dimensões e
promover melhores oportunidades adequadas a formação de cada criança, no
sentido de avanço. De como o professor elabora seus objetivos com a intenção
de avaliar posteriormente; quais suas dúvidas e dificuldades o que recebem do
sistema educacional para melhorar o desenvolvimento da criança que estão sob
sua responsabilidade.

É para finalizar qual a visão dos pais quanto aos relatórios de avaliação, se eles
são coerentes e de fato revelam a evolução da criança no aspecto físico, social e
psicológico.
1. INTRODUÇÃO

A educação da criança na Educação Infantil envolve dois processos


simultâneos de educar e cuidar.

Sendo imprescindível que a avaliação aconteça para definir o potencial da


criança dentro do processo ensino-aprendizagem.

Os pareceres avaliativos um dos mais usados nos centros de Educação


Infantil, vem expressar sobre a forma e do conteúdo através das observações
registradas e compartilhadas na linguagem utilizada na seleção das informações,
nas análises concluídas, nas sugestões e encaminhamentos, numa perspectiva
formativa e emancipadora.

Portanto têm por finalidade explicita informar o desenvolvimento ou não da


criança na Educação Infantil; são instrumentos que devem ser construídos ao
longo do processo, como resultado de uma observação e investigação
pedagógica fundamentadas no dialogo, nas brincadeiras, nas atividades de toda
ordem, e principalmente nas dificuldades apresentadas pela criança.

A partir do contato com a criança e da convivência direta percebesse que


para as definições da avaliação faz-se necessário saber o que é educar.

Nesse sentido a avaliação pode garantir que os conteúdos planejados


sejam abordados de forma integral. Assim não se corre o risco de priorizar uma
disciplina em detrimento da outra ou tratá-la de forma fragmentada.

Mediante o processo de ensino-aprendizagem, o registro do seu


desenvolvimento fica claro, na Lei de Diretrizes e Bases quanto a avaliação,
sugere que a promoção não seja um objeto que ira servir para o acesso ao ensino
fundamental.

Desta forma pressupõe-se que, a avaliação na Educação Infantil tem por


finalidade obter subsídios para diagnosticar, intervir e redefinir os
encaminhamentos, mediante a necessidade, e ter critérios claros no sentido de
estar presente em todo o processo educativo. Como maneira de garantir uma
continuidade que pode ser expressa através da Ação- Reflexão histórica critica –
Ação Mediadora.

Diante das perspectivas apresentadas torna-se imprescindível está


pesquisa fazendo necessário questionar as principais causas da Avaliação na
Educação Infantil no Município de Mafra – SC; identificando as ações que
prevêem a avaliação na transformação das práticas pedagógicas através da
escola, pais e comunidade observando aspectos físicos e sociais.
2.0 OBJETIVO GERAL

Compreender que a avaliação na Educação Infantil, tem por finalidade o


desenvolvimento integral das crianças de 0 (zero) a 5anos de idade.

2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Estimular através dos níveis as práticas pedagógicas para melhor avaliar a


criança;
 Planejar os eixos de trabalho minuciosamente permitindo o aprendizado e
o seu desenvolvimento no contexto social;
 Prever que a avaliação na Educação Infantil seja processual continua,
participativa, investigativa e diagnóstica.
3.0 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A avaliação tem sido objeto de discussão; não só na área pedagógica


ligada ao ensino aprendizagem e sim por uma política educacional. Tanto a
avaliação na escola como a avaliação fora da escola estão respaldadas na
Legislação educacional e de forma articulada.

Através de estudo sistemático a LEI DE DIRETRIZES E BASES (LDB),


vem respaldando a avaliação, sendo uma das áreas polemica na educação.

Na lei n° 5693/71 a avaliação teve destaque e colocou a possibilidade de


se fazer registros através de conceitos, além das notas. Uma avaliação onde o
aluno poderia ser reprovado por décimos, centésimos mesmo tendo um bom
desempenho durante o ano. Surgindo a recuperações. Ao resultado do ano letivo
que haveria os exames finais. Consideravam-se dois aspectos: a freqüência e o
aproveitamento, evitando a reprovação. Surgindo neste momento os Conselhos
de Classes dando uma abertura para a prática de uma avaliação mais
democrática. Ainda assim os professores detinham uma autonomia plena, total e
irrestrita bastante visível na avaliação.

Os critérios de avaliação foram contestados pelos alunos e respeitados


pelos professores e muitos tiveram que rever suas posturas, nos momentos
avaliativos, evitando constranger os alunos.

Novas alterações surgiram e avançaram tendo caráter obrigatório quanto o


desempenho e o ajustamento dos alunos.

Avaliar sobre a visão de um paradigma conservador significa;


Para TYLER”...Coletar dados para verificar mudanças comportamentais previstas
por objetivos traçados.”

Para BRADFIELD E MREDOCK...Atribuir um valor a uma dimensão mensurável,


do comportamento, em relação a um padrão de natureza social ou científica.
(ITDE) (unidade 1-p. 5

Para MAIA (2000) destaca que não podemos falar de avaliação escolar
sem nos remetermos ao processo histórico da construção dos conceitos
avaliação e inteligência.

De maneira geral os professores não conseguem romper com as


praticas conservadoras que já não respondem às necessidades
pedagógicas da atualidade. Poucos preparados para interpretar teorias
inovadoras e ajustá-las à sua realidade.

Os Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil; sugerem que a


avaliação seja:

“um conjunto de ações que auxiliem o professor a refletir sobre as condições de


aprendizagem oferecidas e ajustar sua pratica às necessidades colocadas pelas
crianças.” (vol.1,p.59)

Quanto a Lei de Diretrizes e Base da Educação, (9394/96),estabelece na seção ll,


artigo 31
“...que a avaliação far-se-a mediante o acompanhamento e registro de seu
desenvolvimento,sem o objetivo de promoção,mesmo para o acesso ao ensino
fundamental.”

2.1 – EDUCAÇÃO INFANTIL UMA NECESSIDADE DO MUNDO


GLOBALIZADO

No contexto atual da globalização a creche, a pré-escola, o jardim, são um


mal necessário para ás crianças, filhos de mães que precisam trabalhar fora ou
querem algum benefício tanto governamental como o benefício da assistência, e
aquelas que almejam uma aprendizagem precoce para os seus.

Sabemos da importância para a criança, que ela permaneça com a família


em seus primeiros anos de vida, para que sua vida seja estruturada exercendo
futuramente uma cidadania justa e responsável.

A educação escolar na faixa etária de 0 à 5 anos leva a todas os


profissionais da educação a questionar, pesquisar os conhecimentos científicos
da criança , suas características afetivas, intelectuais e sociais, bem como a
estrutura familiar em que vive.

Para tanto os mais abastados possuem inteligência, mas em controvérsia não é


um dom pré- determinado ao nascer, mas um processo; todos aprendem
possibilitando o acesso ao poder do saber.

Aprender foi entendido em sua concepção moderna de resolução de


problemas instigantes e desafiantes, através de jogos e de ludicidade no meio de
interações com o grupo.

Já a psicologia e psicanálise detectaram a importância nesta idade para a


definição do estilo de aprendizagem de cada um. Uma educação bem direcionada
a partir da iniciação da criança na vida social favorece o desenvolvimento
biológico, psicológico e social de um ser humano.

Por si só a criança desperta para a percepção de um mundo ainda por


descobrir através da curiosidade, da observação do mundo ainda por desvendar.
Intensificando a medida que torna-se realidade concreta por meio do tato, do
olfato, da audição, da degustação, da visão, do prazer e do desprazer.

Portanto a avaliação procede do acompanhamento da criança em seu dia a


dia, observando-a em seu comportamento, em suas reações e em suas
percepções.

2.2- DIAGNÓSTICO: UMA METODOLÓGIA COMO FORMA DE


AVALIAÇÃO

Entendemos a avaliação como parte integrante do processo de formação,


uma vez que possibilita diagnosticar questões relevantes, aferir aos resultados,
considerando os objetivos propostos; e identificando mudanças de percurso
eventualmente necessárias.

Este processo avaliativo assume a função de orientara aprendizagem como


o de certificar o domínio de conhecimentos, ou a atribuição de competências de
forma conclusiva.

Uma avaliação diagnóstica ou inicial faz um prognóstico sobre as


capacidades de um determinado aluno em relação a um novo conteúdo a ser
abordado. Trata-se de identificar algumas características desse aluno, objetivando
escolher sequências de trabalho bem adaptadas a tais características. Tenta-se
identificar um perfil dos sujeitos, antes de iniciar qualquer trabalho de ensino, sem
o que, com certeza, estaria comprometido todo o trabalho futuro do professor.

O diagnostico é o momento de situar aptidões iniciais, necessidades,


interesses de um individuo, de verificar pré-requisitos. E, antes de tudo momento
de detectar dificuldades dos alunos para que o professor possa melhor conceber
estratégias de ação para solucioná-las.

Ela representa importante fonte de informação para formulação de práticas


pedagógicas, uma vez que os registros feitos ao longo do processo ajudam a
compreender e descrever os desempenhos e as aprendizagens das crianças, em
suas progressões e nas demandas de intervenção.

Diagnosticar é coletar dados relevantes por meio de instrumentos que


expressam o estado de aprendizagem do aluno, levando em consideração as
metas e as capacidades que se pretende avaliar.

A avaliação diagnóstica deve orientar por algumas questões essenciais à


reflexão de professores que se detém do trabalho de ensinar.

Portanto é necessária a observação constante das crianças ou alunos em


geral.

2.2.1- REGISTRO DAS OBSERVAÇÕES:

Ao longo do processo de aprendizagem é um dos procedimentos


fundamentais, desde o momento diagnóstico dos conhecimentos prévios do
alunos, suas capacidades desenvolvidas em determinada etapa de sua trajetória
escolar.

Procedimentos com clara definição de focos, situações ou contextos, bem


como elaboração de roteiros e seleção de recursos adequados ao registro, fichas
descritivas, relatórios individuais, cadernos ou diário de campo, nos quais o
professor exercita sua reflexão sobre os processos vivenciados pelos alunos e
suas próprias práticas e mediações, valendo-se da parceria com seus colegas
que atuam em disciplinas de sua formação.
2.2.2 - OPERAÇÕES MENTAIS:

São os conhecimentos que estão sendo processados pelos alunos, ao


longo de seu desenvolvimento e de suas aprendizagens. Esse tipo de avaliação
representa conceitos, conhecimentos, capacidade ou estratégias de pensamento
geral. Exigindo interação direta com os alunos ou em grupo, clareza na definição
de focos e de critérios de avaliação, registros descritivos e qualitativos detalhados

Sabe-se da dificuldade enfrentada pelos professores em dedicar-se ao


registro de situações avaliativas processadas individualmente ou em pequenos
grupos; mesmo assim investir nessa perspectiva coma mediação de pedagogas
ou coordenadoras escolares e de vital importância, no caso de crianças co
dificuldades ou nas progressões esperadas.

2.2.3 - AUTO-AVALIAÇÃO:

Proporciona o levantamento de informações relevantes para regular o


processo de construção de significados pelo próprio aluno. É a tomada de
consciência pelo aluno, de suas capacidades e dificuldades dessa maneira o
professor poderá reestruturar estratégias, atitudes e formas de estudo;
direcionadas para o problema que enfrenta.

A auto-avaliação pode ser iniciada nas primeiras percepções do aluno


sobre a vida escolar, para que se verifique as praticas vivenciadas por ele, no
meio em que vive.

Para isso, pode-se valer de respostas orais a questões propostas, debates,


desenhos ou análise comparativa de atividades desenvolvidas pelos alunos em
períodos diferenciados.
2.2.4- PORTIFÓLIO:

Álbum, pasta, arquivo de registros das atividades das crianças ou alunos


selecionadas por eles próprios com a intenção de fornecer uma síntese de seu
percurso ou trajetória escolar.

Devem constar da avaliação de um portifólio: a auto-avaliação pelos


alunos, quando na educação infantil a professora questiona o aluno e ela irá
anotando na própria atividade o pensamento ou reflexão da criança; a avaliação
dos p5rofessores os critérios formais e técnicas,(objetivos executados, forma de
apresentação, critérios qualitativos e progressos do aluno, de aprendizagens
iniciais ou evidenciar outros relevantes).

A partir dos eixos, construirá o registro de ações, atividades espontâneas


ou direcionadas pelo educador produções próprias ou reproduções de
informações em outras fontes, apreciações e dificuldades. Sua elaboração é
determinada pelos objetivos de cada etapa de aprendizagem ao longo do
processo, devendo se trimestral, semestral ou mesmo anual.

Quanto a escola também precisa de registros ¨burocráticos¨ ou


institucionais para informar a comunidade escolar e ao sistema, as fichas, os
formulários, os relatórios, históricos escolares ou outras formas relativos a
avaliação, são necessários para transferência de alunos ou acesso a outra
modalidade de ensino.

A conciliação dessas duas avaliações burocráticas e a pedagógica exigem


permanente reavaliação do sistema e de cada projeto institucional aos
procedimentos que demandam: por outro lado a certificação dos processuais e
formativos.

3.0 - EIXOS DEFINIDOS PARA UMA AÇÂO EDUCATIVA INTEGRAL


E INTEGRANTE.

3.1 - MOVIMENTO

É necessário ressaltarmos a importância das ações realizadas nas


creches, pré-escola ou jardim, enfim na educação infantil; não devem ocorrer de
forma descontextualizada, fragmentada, mais integrar a criança a partir de
desafios lúdicos, planejar para vivências próprias de seu meio, explorar conceitos
do repertório infantil através da expressividade e coordenação e medidas,
destacando a atuação e parcerias dos profissionais da educação infantil com os
profissionais de educação física, favorecendo uma qualidade efetiva ao
desenvolvimento integral da criança, através do trabalho com o movimento.

O movimento humano, formado pelo conjunto das relações, compondo os


saberes sistematizados e pela sociedade compondo a consciência corporal ou
seja estão intrínseca no comportamento humano e sua cultura corporal: como a
dança, os jogos, as brincadeiras, a ginástica através de gestos mecânicos ou
aprendidos expressões corporais e diferente posturas são manifestações do
movimento através dos tempos incorporadas , formando uma sociedade a partir
de sua cultura.
3.2- MATEMÀTICA

A matemática na educação infantil permite à apropriação de novos


conhecimentos, sua linguagem simbólica, a resolução de problemas, sabendo
que desde seu nascimento ela estabele4 relaçõe4s e conhecimentos
matemáticos, utilizando recursos próprios envolvendo números, quantidade e
noções de espaço temporais.

Desenvolvem brincadeiras, jogos, desafios expressando a existência de um


vocabulário matemático através da oralidade, reconhecendo símbolos
relacionados com contagem, medidas e forma; apesar de suas experiências
vivenciadas não sejam homogêneas devem ser o ponto de partida para atividades
ou situações problemas, criando assim desafios, ampliando a capacidade de
generalização, análise, formulação de hipóteses, raciocínio dedutivo e reflexivo.
Que o educador estimule seu aluno através de um planejamento coerente e
flexivo suscitando desafios constantes, usando da ludicidade; incentivando na
diversidade dos jogos e problemas, da verbalização de seus conhecimentos
ajudando sua auto-estima com palavras de elogios e incentivos, explore as
diferentes formas de registro matemático do cotidiano escolar e familiar
destacando a importância de sua função na sua vida e no mundo.

3.3 - ARTES VISUAIS

As artes visuais têm como princípio as imagens, e conhecimento, criando


novas imagens que podem ser analisadas propiciando o desenvolvimento da
reflexão estética, o aprimoramento da criação artística e a possibilidade de leitura,
das manifestações artísticas produzidas em diferentes culturas e épocas distintas.

Dos primórdios da história, o homem atual descobre os primeiros símbolos,


marcas e impressões sobre o mundo da antiguidade, expressa nas cavernas,
deixado pelo homem primitivo; sua arte, escultura e utensílios usados em épocas
remotas demonstrando e até mesmo contando sua maneira de viver através
dessas impressões, objetos e sua cultura.

Dessa forma na Educação Infantil, o educador, será o principal mediador


levando a criança a ampliação de conhecimentos sobre a história da arte,
aprimorado através das formas tradicionais, das gravuras, desenhos, artefatos,
pinturas e escultura de maneira acessível e agradável.

São tantas as modalidades enriquecedoras que compõem as artes visuais


num mundo moderno e tecnológico como fotografias, televisão, cinema, vídeo,
computação e artes gráficas, havendo nesta área outros elementos: como linha,
cor, forma e espaço, volume, textura e plana.

A criança deverá ter acesso a maior diversidade de elementos das artes


visuais, organizá-las e contextualizá-las nas composições artísticas para
aprimorar seus conhecimentos.

O mundo da criança no seu universo concreto, sua imagem do cotidiano,


possibilita seu desenvolvimento, assim como a seleção de obras de artes, levam
ao reconhecimento, a analise, ampliando e crescendo tornando-as conhecedoras
das linguagens artísticas.

Este eixo não visa a formação de artistas, mais sim crianças sensíveis ao
mundo, o trabalho com o pensamento, a sensibilidade, a imaginação, a
percepção, a intuição e a cognição deverá acontecer de forma integrada
provocando as capacidades criativas das crianças.
3.4 - NATUREZA E SOCIEDADE

”Quanto menores forem as crianças, mais suas representações e noções


sobre o mundo estão associadas aos objetivos concretos da realidade
conhecida, observada, sentida e vivenciada. O crescente domínio e o
uso da linguagem, assim como a capacidade de interação, possibilitam
todavia, que seu contato com o mundo se amplie, sendo cada vez mais
mediado por representações e por significados construídos
culturalmente” (RCNEI, 1998, p.169).

Promover os primeiros conhecimentos das Ciências Humanas e Naturais,


promovendo os caminhos iniciais na ampliação das experiências das crianças e
na construção de conhecimentos científicos de forma a interpretar o próprio
homem, o mundo em que vive com os seres que o habitam, os níveis econômicos
e sociais são uma tarefa da Educação Infantil.

As atividades de aprendizagem devem ser promovidas com ludicidade e


musicalidade, através de brincadeiras, jogos, levando às crianças a observação, a
problematização a elaboração de hipóteses, experimentação, tabelas, gráficos,
analise e síntese, comparação, descrição e nomenclatura do mundo mediato e
sensorialmente percebido.

Assim sendo, o contato com animais, plantas, clima, relevo, as


construções, a vida no campo e na cidade as mudanças na paisagem local a
variação do dia e noite, as estações do ano, meses, dias, semanas e dos anos,
festividades e a percepção do próprio corpo, sendo que todos os fenômenos
devem acontecer de forma integrada. Importante que as crianças percebam o
corpo como um todo que envolve tanto os órgãos como as funções como as
emoções, sensações e pensamentos.

Refletir sobre todos os fenômenos da natureza, ampliando seus


conhecimentos, criando conceitos com maior propriedade sobre a vida, sua
história e sua geografia, os problemas sócios culturais a diversidade local e
temporal os cuidados ambientais e o discernimento do certo e errado,
encontrando formas de intervir a percepção desses elementos são fundamentais
para que a criança aprenda e possa compreender sua realidade social e natural.

3.5-LINGUAGEM ORAL E ESCRITA

O trabalho com crianças na Educação Infantil (0 a 5 anos), no seu


processo de aprendizagem realiza-se conforme as fases de seu desenvolvimento.
Contudo com identidade própria e seu ritmo de desenvolvimento, levando em
conta seu processo de maturação e suas características individuais é preciso
propor situações que incentivem a autonomia, da individualidade nos mais
variados contextos.

“Quanto mais às crianças puderem falar em situações diferentes como


contar o que lhes aconteceu em casa, contar historias, dar um recado,
explicar um jogo ou pedir um informação, mais poderão desenvolver
suas capacidades comunicativas de maneira significativas”.(RCNEI,
1998, p.121).

Na construção de conhecimentos e no desenvolvimento do pensamento a


linguagem contribui na formação do sujeito e na sua interação com o outro,
ampliando suas possibilidades de inserção e das diversas praticas sociais. De
acordo com o meio sócio cultual, aprende-se uma língua interpretando e
representando os significados da escrita.

Portanto, completar experiências significativas de aprendizagem da língua


e ampliar as capacidades de comunicação e expressão associadas às quatro
competências lingüísticas básicas: escutar, falar, ler e escrever. Desta forma a
leitura e a escrita são representadas graficamente pelo que representam
linguisticamente, para compreensão da criança.

No universo da criança, enquanto exploram seu entorno, nomeando coisas,


explorando objetos, expressando sentimentos, imitando, lendo, ouvindo e
contando experiências ou historias possibilita-os o desenvolvimento na linguagem
oral e escrita.

Por isso, a Educação Infantil, deve promover estímulos para a construção


de sentimentos de forma integrada potencializando a oralidade, com a leitura e a
escrita nos seus diferentes aspectos e formas variadas.

3.6 – MÚSICA

A apropriação de recursos musicais pode ser observada a partir do


momento em que se percebe certa autonomia nas crianças para criar, sugerir,
pesquisar sons, observar sons do ambiente e do próprio corpo.

Estimular as crianças a partir das histórias e musicas ouvida e cantadas


despertam a criatividade e desenvolvem conceitos musicais.

A música é uma das diversas formas de expressões humanas, ela


desenvolve as habilidades auditivas, pelo aspecto sonoro, cognitiva, emocionais,
pelas sensações que provoca o ritmo podendo ser associada à imagem.
Relacionar a música é aprimorar hábitos e ações, essa é a proposta da
Educação Infantil, bem como sua linguagem é essencial para despertar na
criança seu equilíbrio, sua auto-estima e sua expressão melhorando sua
sensibilidade, o raciocínio lógico e sua expressão corporal. Com isso pretende-se
uma escola alegre e prazerosa com a música integrada em todas as áreas do
conhecimento.

Na Educação Infantil a brincadeira musical deve ser valorizada


aproveitando a musicalização natural da criança, possibilitando que o processo de
ensino aprendizagem traga enriquecimento de experiências que tornarão o
conhecimento mais profundo, o qual constituirá a partir do resgate e da reflexão
das pluralidades culturais existentes no meio social.

Com estas atividades lúdicas musicais, pretendem-se desenvolver na


criança atitudes que irá transformá-la em um adulto com senso crítico e justo.

4.0 – QUALIDADE EDUCACIONAL ATRAVÉS DA AVALIAÇÃO

A avaliação é uma necessidade legítima da instituição escolar,é o instrumento que


permite em que medida o ensino está atingindo, seus objetivos, em que medida
foi possível comunicar aos alunos o quem o professor pretendia. A avaliação da
aprendizagem é imprescindível, porque oferece informações sobre o
funcionamento das situações didáticas e com isso os ajustes necessários para
avançar e para atingir os objetivos previstos.

E m síntese para evitar que a pressão da avaliação –função inerente à


escola, se constitua num obstáculo para um lado, pôr em primeiro plano os
objetivos relacionados à aprendizagem, de modo que ele4s nãqo sejam
subordinados à necessidade de controle, e por outro lado, criar modalidade de
controle, e por outro lado criar modalidades de trabalho que incluam momentos
nos quais a responsabilidade pelo controle seja dos alunos. Permitindo a
participação dos alunos como produtivas não apenas quando as atividades estão
centradas na compreensão, como em outras situações.

O professor continua detendo a última palavra, sendo importante que


seja a última e não a primeira, que sua avaliação seja apresentada depois dos
alunos terem tido a oportunidade de validar por si mesmos suas idéias de
elaborar e de buscar indícios para verificar ou rejeitar os argumentos sugeridos e
ou produzidos na classe. Esse processo de correção e auto-correção deliberada
pelos alunos faz parte do ensino, oferecendo oportunidades de construir
estratégias, possibilitando um desenvolvimento de comportamentos através de
desafios capacitando os alunos para que possam decidir quando é correta ou não
de interrogar e estarem atentos à coerência de suas informações.

Compartilhando com as crianças durante certo tempo, o professor não


expressa suas idéias ou sua opinião sobre questões formuladas pelas crianças,
incentiva que confrontem argumentos, que validem ou descartem suas diferenças.
As intervenções do professor faz durante esse período em que se abstém de dar
opinião, são decisivas, somente se persistirem em não considerar fatos
relevantes, o professor intervir indicando-o,, e direcionando algum dado
considerado importante no contexto estudado, oferecendo informações que
considera pertinente, afirmando que existe outra alternativa possível e desafia às
crianças a procurá-las, ou propõe explicitamente outras interpretações, solicitando
que determinem qual parece mais válida e que justifiquem sua apreciação.

A responsabilidade da avaliação continua ficando ,nas mãos do professor,


já que, somente a delega de maneira provisória, recuperando-a quando considera
que se cumpriu sua função. Deste modo, é possível conciliar a formação de
estratégias com a necessidade de distinguir claramente os papéis do professor e
dos alunos.

“A compreensão da natureza da relação que se estabelece com os


alunos é uma conquista da maior importância, que pode levar o
professor a desenvolver sensibilidade e capacidade de analisar a própria
conduta, identificando quando ela incide na dos alunos, assim como
quando as atitudes dos alunos são determinantes da sua.”
(IN.Referencias para a Formação,cit) BM2UE’T6 p.9
O conjunto de atividades avaliativas contribui para o professor
refletir sobre suas aprendizagens e sua compreensão dos conteúdos abordados.
O objetivo é que, progressivamente, ele possa auto- regular seu processo de
aprendizagem, possa tomar decisões concretas com sua crença sobre ensino e
aprendizagem, possa refletir sistematicamente sobre sua pratica, reconhecendo –
se como pensador um intelectual, capaz de tomar decisões automaticamente de
integrar os marcos referenciais para toda essa tessitura propicie melhores
aprendizagens.

Raramente encontramos um professor que não se preocupe com a


avaliação. Isso por que avaliar, no que se refere a ensino – aprendizagem é uma
tarefa cuja importância é comparável à complexidade e dificuldade que lhe são
inerentes. O professor necessita tomar muitas decisões quanto a objetivos,
conteúdos, procedimentos. Decidir o que e como avaliar exige conhecimento e
habilidades altamente desenvolvidas entre outras.
5.0 METODOLOGIA

A pesquisa desenvolveu-se na área de Educação Infantil, buscando refletir


a melhoria na qualidade, desenvolvimento e crescimento das crianças que estão
sobre a responsabilidade dos Professores do Centro de Educação Infantil “Beija-
Flor”, na cidade de Mafra-SC.

Usando para isso as ciências sociais e humanas através de bibliografia de


autores renomados e buscas detalhadas de sites na internet.

As etapas para que está pesquisa tenha êxito, buscam-se entrevistar


professores, especialistas em áreas especificas o qual fornecerá subsídios de
atividades para uma posterior avaliação dentro dos níveis: Berçário, Maternal e
jardim.

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