Tema do Trabalho:
A Importância de Práticas Pedagógicas II como instrumento facilitador de práticas
educativas no contexto da Sala de aulas nas Escolas Secundárias
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução ................................................................................................................................ 1
1.1. Objectivos ..................................................................................................................... 2
1.1.1. Geral .......................................................................................................................... 2
É importante ressaltar a dicotomia existente entre teoria e prática de sala de aula. Há muitas
teorias a respeito das práticas pedagógicas, mas nem todas conseguem atingir as particularidades
do dia-a-dia. Essas teorias e práticas pedagógicas são essenciais e presentes em qualquer trabalho
que envolva algum processo de aprendizagem tanto na educação formal como na informal.
O trabalho obedecera a seguinte estrutura: capa; Folha de Feedback; Folha para recomendações
de melhoria: A ser preenchida pelo tutor; índice; introdução; objectivos; metodologia; análise e
discussão (desenvolvimento); considerações finais (conclusão); e referencias bibliográficas.
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1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
Falar da importância de Práticas Pedagógicas II como instrumento facilitador de práticas
educativas no contexto da Sala de aulas nas Escolas Secundárias.
1.1.2. Específicos
Definir as práticas pedagógicas II de acordo com os diversos autores;
Descrever a organização do ambiente escolar e relacionar com o processo de ensino
aprendizagem;
Descrever a importância das práticas pedagógicas II e suas respectivas formas de
avaliação;
Identificar os documentos normativos da escola;
Descrever as actividades desenvolvidas por docente na sala de aula;
Definir a supervisão pedagógicas de acordo com diversos autores;
Descrever as formas de supervisão pedagógicas.
1.2.Metodologia
O presente trabalho realizou-se com base nas Regras de Produção e Publicação de Trabalhos
Científicos da Universidade Católica de Moçambique. Os conteúdos foram desenvolvidos
recorrendo-se a leitura de varias obras literárias, artigos, referências bibliográficas e manuais que
abordam assuntos relacionado com o tema em questão. Como não basta-se, recorreu-se também
ao uso da internet.
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2. Praticas Pedagógicas II: um instrumento para o Processo Educativo na sala de aula
2.1. Conceito de Práticas Pedagógicas II
O significado que a prática pedagógica possa assumir vária
ser definido, apenas concebido, mudando conforme os princípios em que estiver baseada a nossa
ideia. A construção do conhecimento é vista como um processo realizado por ambos os atores:
professor e aluno. De acordo com Verdum (2013), refere-se que:
Esse tipo de relação pedagógica não é assimétrico, no sentido de que ambos os lados:
professor e aluno, ensinam e aprendem, construindo e reconstruído o conhecimento
juntos. O professor aprende com o aluno, ao pesquisar sua realidade, seu desenvolvimento
cognitivo e afectivo, enquanto o aluno aprende, por meio de um processo de reconstrução
e criação de conhecimentos daquilo que o professor sabe, tem para compartilhar (p. 37).
Isto é relevante para este trabalho porque os avanços das práticas devem acompanhar os avanços
ocorridos na nossa sociedade como o uso da tecnologia, trazendo a aquisição do conhecimento
mais atraente e próxima da realidade dos alunos.
Para Charlot (2005), falar de práticas pedagógicas é falar orientação pedagógica sobre a educação
que partilhamos. De um modo geral, é considerada como um suporte de experimentação do
ensino. Cada área disciplinar comporta um tipo específico de práticas pedagógicas que é
explorada através de diversos recursos de domínio. Segundo Charlot (2005):
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Conforme os autores acima citados, podemos afirmar que Práticas Pedagógicas é um conjunto de
instrumentos de orientação pedagógica, que é usado pelos professores durante a sua formação
como um guião real e prático, trazendo para o professor capacidades, competências e habilidades
que poderão garantir qualidade no processo de ensino e aprendizagem.
Segundo Freitas (2008) é importante a questão da disposição das carteiras e das mesas no sentido
que são fundamentais para contribuir com a aprendizagem de forma significativa. Elas devem
mudar de posição de acordo com a aula que o professor planeie, atendendo aos seus objectivos e
tendo em atenção a questão da interacção com o outro e com os espaços.
Assim sendo, há que planificar e gerir os espaços, na medida em que o ambiente de sala de aula é
um poderoso factor que facilitará ou inibirá as aprendizagens e deverá estar organizado tendo em
vista a atividade que se desenvolverá. De facto, a organização do espaço da sala de aula reflecte a
acção pedagógica do professor, pelo que ele deve avaliar o seu próprio estilo de ensino: se gosta
de ver todos os alunos ao mesmo tempo, se vai usar actividades em pequenos grupos, se vai
leccionar com exposição a maior parte do tempo, ou outras formas.
Assim sendo, Arends (2008) define três tipos de ensino que condicionam a organização do
espaço em sala de aula, nomeadamente:
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O modelo de instrução directa, abordagem ao ensino de competências básicas e de
conteúdos sequenciados, na qual as aulas têm objectivos muito orientados, requerem
ambientes de aprendizagem firmemente estruturados pelo professor e orientados para a
tarefa. Aqui as mesas e cadeiras podem estar em filas colocadas em linhas horizontais.
O modelo de ensino designado como aprendizagem cooperativa/colaborativa, além de
ajudar os alunos na aprendizagem de conteúdos e competências escolares, contempla
metas e objectivos sociais e de relações humanas, surgindo a necessidade de atribuir uma
atenção especial ao uso do espaço na sala de aula e ao mobiliário movível. O professor
utiliza duas disposições para organização do espaço durante a aprendizagem cooperativa
que são a das mesas e cadeiras em grupos.
O espaço da sala de aula deve ser um lugar aprazível e ter as condições necessárias às diferentes
aprendizagens. Para isso, é preponderante que estejam reunidas condições de ambientação, de
cuidado com a sala, da sua preparação e adequação às práticas pedagógicas. O espaço constitui,
ele mesmo, um elemento formador, como referencial de posturas e aprendizagens. De acordo
com Freitas (2008), refere-se que:
Conforme o autor, o professor precisa saber exactamente qual é a intencionalidade da sua acção
para definir as melhores estratégias, tendo em atenção a questão da organização do espaço em
sala de aula como dos recursos que pretende usar, no sentido de diversificar as suas aulas
enriquecendo-as.
A organização do ambiente escolar deve favorecer a utilização dos métodos mais adequados para
o ensino. Para a utilização das técnicas tradicionais, desenvolvidas na base de saliva e giz, o que
se requer e que o professor possa ver todos os seus alunos e os alunos possam ver o professor e o
quadro-negro. Os alunos devem estar sentados, escutando, lendo, escrevendo, e, só quando lhes é
pergunta do, devem falar.
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2.3.Importância das Práticas Pedagógicas II e as Formas de Avaliação
2.3.1. Importância das Praticas Pedagógicas II
A Prática Pedagógica tem sua importância para a formação académica, que articula entre a teoria
e a prática na construção do currículo ampliado que segundo Barbosa (2001), é capaz de dar
conta de uma reflexão pedagógica ampliada tem como eixo a constatação, a interpretação, a
compreensão e a explicação da realidade social complexa e contraditória. O autor acima citado
expressa que,
Discutir sobre avaliação no processo educacional é repensar a sua função, o papel social do
professor, a razão da existência da escola. Conduz-nos invariavelmente à discussão sobre
inclusão e exclusão, privilégios e direitos, deveres e obrigações, instrução e formação. A
avaliação apresenta funções de diagnosticar, controlar e classificar, que em conjunto com as suas
diferentes modalidades visa a garantir a eficiência do processo avaliativo como também a
eficácia. Barbosa (2001) classifica a avaliação em três modalidades: diagnóstica, formativa e
somativa.
A avaliação exerce a função diagnóstica quando faz a verificação de como está o processo de
construção do conhecimento, se os métodos estão produzindo resultados efetivos. Essas
constatações servirão de base para que se prossiga ou não com o trabalho. Através delas, o
professor é capaz de verificar se os alunos estão capacitados para adquirir novos conhecimentos e
identificar as dificuldades de aprendizagem.
É somativa por ter a função de classificar os educandos no final da unidade, de acordo com os
níveis de aproveitamento obtidos não só através dos objectivos individuais, mas pelo grupo.
Sendo esta modalidade de avaliação utilizada para distinguir os que sabem dos que não sabem,
aprovar ou reprovar, promovendo o aluno de uma série para outra.
Diante deste contexto o professor deverá desenvolver o papel de problematizador, fazendo com
que o aluno construa seu próprio conhecimento sobre o tema abordado, de acordo com o contexto
histórico, social e político no qual está inserido. Deve buscar a igualdade entre o educador e o
educando, pois ambos aprendem, trocam experiências e aprendizagens no processo educativo,
pois como afirma Barbosa (2001) não há educador tão sábio que nada possa aprender, nem
educando tão ignorante que nada possa ensinar.
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2.4.Documentos Normativos da Escola
Documento normativo é um documento que estabelece regras, directrizes ou características para
actividades ou seus resultados. É um termo genérico que engloba documentos como normas,
especificações técnicas, códigos de prática e regulamentos. Os termos para diferentes tipos de
documentos normativos são definidos considerando o documento e seu conteúdo como uma
entidade única (MINED, 2008).
Sua origem está no antagonismo entre aqueles que executam o processo e os que se beneficiam
dele, entre os que administram e os que executam, a partir de relações sociais que estruturam o
processo produtivo. Verdum (2013) afirma ainda que:
Segundo o ponto de vista do autor anteriormente referenciado, podemos afirmar que o termo
Supervisão é composto pelos termos super e visão, indicando atitude de uma visão ampla. No
estudo em questão está relacionada à visão as acções promovidas no âmbito educacional. O
Supervisor Educacional é o educador atento os acontecimentos que se passam na escola.
MINED (2008), afirma que Supervisão Pedagógica é a visão sobre todo o processo educativo,
para que a escola possa alcançar os objectivos da educação e os objectivos específicos da própria
escola. Vale ressaltar que nessa visão são excluídos os indivíduos envolvidos no processo
educativo, professores, alunos e especialistas.
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planejada e organizada a partir de objectivos muito claros, assumidos por todo o pessoal escolar,
com vistas ao fortalecimento do grupo e ao seu posicionamento responsável frente ao trabalho
educativo. Para um entendimento amplo do desenvolvimento da função do supervisor da
educação será feito uma retomada histórica do seu surgimento.
Supervisão Correctiva: é do tipo inspecção fiscalizadora dado que a sua essência está na
identificação de faltas, lacunas e defeitos do professor sem antes investigar as suas causas. Este
tipo de supervisão não considera as diferenças individuais dos professores supõe que todos os
professores devem ser iguais e por conseguinte devem ser tratados e cobrados da mesma maneira.
Supervisão criadora: baseia-se na ideia segundo a qual todas as escolas são um potencial no
trabalho criativo e harmonioso devendo o supervisor despertar nos principais intervenientes do
ensino a capacidade de desenvolver este potencial. Este tipo de supervisão estimula o professor a
usar procedimentos que se adequam às situações reais da escola respeitando as diferenças de
personalidade de cada professor deixando-o em liberdade para que crie e produza com as próprias
possibilidades e circunstâncias.
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3. Conclusão
Conclui-se que, falar de práticas pedagógicas é falar orientação pedagógica sobre a educação que
partilhamos. De um modo geral, é considerada como um suporte de experimentação do ensino.
Cada área disciplinar comporta um tipo específico de práticas pedagógicas que é explorada
através de diversos recursos de domínio.
A Prática Pedagógica tem sua importância para a formação académica, que articula entre a teoria
e a prática na construção do currículo ampliado, é capaz de dar conta de uma reflexão pedagógica
ampliada tem como eixo a constatação, a interpretação, a compreensão e a explicação da
realidade social complexa e contraditória.
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4. Referências Bibliográficas
Arends, R. (2008). Aprender a ensinar. L b : M Gr w‐H .
Barbosa, M. & Horn, J. (2001). Organização do espaço e do tempo na escola infantil. Porto
Alegre: ArtMed.
Charlot, B. (2005). Relação com o saber, formação dos professores e globalização: questões
para a educação hoje. Porto Alegre: ArtMed.
MINED. (2008). Regulamento Geral das Escolas do Ensino Básico. Editora Escolar. Maputo.
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