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• Permeabilidade média a baixa e alto índice de vazios da cobertura em contato com o maciço, e ele também ser
pouco permeável, favorece ruptura em condições não drenadas e não saturadas.
• Maior teor de argila causa menor erodibilidade.
• Permeabilidade da ordem de 10^-4 em solos com altor índices de vazios facilitam a perda da sucção matricial
dos solos não saturados.
• Solo arenoso tende a ter deslizamento plano.
• Chuva contínua: causa ruptura planar
Chuva intensa rápida: causa ruptura circular
• Ruptura em cunha e planar só ocorre quando as descontinuidades estão preenchidas por água.
• Altos valores de precipitação acumulada e saturação do maciço induzem escorregamentos rotacionais de maior
porte.
• Sucção matricial: diferença de pressão por uma membrana que separa o sistema solo/água intersticial de uma
solução idêntica a da água intersticial, mas sem solo. A membrana é permeável à solução, mas não às partículas
de solo ou ar.
• A água exerce influência na diminuição da sucção matricial e na criação de poro pressões nas superfícies de
contato entre depósito e maciço.
• Encostas: superfície natural inclinada unindo outras duas.
• Causas dos escorregamentos: aumento da solicitação (remoção de massa, sobrecarga, solicitações dinâmicas,
pressões laterais), redução da resistência (características inerentes ao material, fatores variáveis).
• Papel da chuva nos escorregamentos: alteamento do nível d’água e geração de forças de percolação,
preenchimento de fendas/trincas, formação de “frentes de saturação” (diminuem a resistência do solo pela
perda de “coesão aparente”.
• Escorregamento induzido: baixo índice pluviométrico
Escorregamento natural: médio índice pluviométrico
Escorregamento de massa: alto índice pluviométrico
• Para maiores valores acumulados, os índices pluviométricos horários deflagradores dos escorregamentos
decrescem.
• Ações antrópicas indutoras de escorregamentos:
• Remoção da cobertura vegetal;
• Lançamento de águas pluviais ou servidas;
• Vazamento na rede de abastecimento/esgoto, presença de fossas;
• Cortes com geometria incorreta;
• Execução deficiente de aterros (compactação, geometria e fundação);
• Lançamento de lixo nos taludes.
• Objetivos estudo estabilização de taludes:
• Determinação das características do processo de instabilização pela identificação de suas causas;
• Identificação, caracterização e mapeamento das unidades geológico-geotécnicas na área de estudo;
• Correlação entre as unidades mapeadas e o processo de instabilização;
• Previsão do comportamento pelas solicitações impostas por alguns tipos de obras de contenção.
• Modelo fenomenológico
• Causas do aumento da solicitação: remoção de massa, sobrecarga, solicitações dinâmicas e pressões laterais
• Causas da redução da resistência: características do material, mudanças os fatores variáveis (intemperismo,
redução na coesão, ângulo de atrito; variação das poropressões).
• Piping: partículas carregadas internas ao solo devido força de percolação devido a percolação da água.
• Como a variação da poropressão atua na redução da resistência do solo?
• Permeabilidade depende de: estrutura, tamanho, composição mineralógica, índice de vazios, grau de saturação.
• O coeficiente de permeabilidade é proporcional ao índice de vazios.
• Processo de fluxo em solos: Se o solo está saturado e não há
compressão ou expansão, e considerando solo homogêneo e isotrópico
e coeficiente de permeabilidade constante nas direções, então resolve por LaPlace, e o resultado é a rede de
fluxo (linhas de fluxo e linhas equipotenciais), por meio do qual é possível estimar vazão, poropressão e
gradiente hidráulico.
• Na superfície freática a poropressão é nula.
• Resistência ao cisalhamento: função do
imbricamento e da resistência entre as partículas.
• Coesão: força necessária além da tensão para
movimentação relativa. Ocorre em solos coesivos
(argilo minerias) ou cimentados.
• Embricamento: trabalho necessário para movimentar a partícula ascendentemente. Quanto mais denso o solo,
maior a parcela de embricamento, e então maior é a resistência do solo.
• Solo fofo: grãos movimentam horizontalmente;
• Solo denso: trabalho adicional para superar o embricamento entre partículas, causando expansão
volumétrica durante o cisalhamento (dilatância).
• Envoltória resistência dos solos: modelo critério de ruptura de Mohr Coulomb. Determinada por meio de ensaios
com diferentes condições iniciais para definição dos estados de tensão na ruptura. Tangente de círculos de Mohr
correspondentes à ruptura.
• Resistência em solos não saturados:
• Resitência em solos saturados: pressão da água se aproxima da pressão no ar.
• FS admissível: valor mínimo a ser atingido. Varia por tipo de obra e vida útil. Sua definição depende das
consequências de uma eventual ruptura em termos de perdas humanas/econômicas. Deve considerar também o
uso futuro da área do talude.
• Métodos probabilísticos: avaliam a probabilidade de ruptura do talude.
• Método determinístico: estabelece um determinado valor para FS em função dos riscos de perda humana e
prejuízo econômico.
• Análise de tensões: análises tensão x deformação por meio do método dos elementos finitos ou das
diferenças finitas. Considera: não linearidade, ansiotropia, não homogeneidade, influência do estado inicial
de tensões, etapas construtivas. Permite: estabelecer áreas rompidas, níveis de tensão (para ensaios de
laboratório), magnitude das deformações.
• Análise do equilíbrio limite (Bishop): determinação do equilíbrio de uma massa ativa de solo, delimitada por
uma superfície de ruptura de qualquer geometria. Assume que todos os elementos na superfície atingem o
FS.
o Determina um mecanismo de ruptura (superfície);
o Calcula o equilíbrio. Para isso, subdivide a massa do solo
em fatias e analisa cada uma.
• Estabilidade: capacidade do solo resistir a determinada variação no estado de tensões. Projeto deve ser
elaborado considerando a situação mais desfavorável.
• Quanto maior a tensão efetiva, o solo será capaz de suportar maior tensão.
• Influência da poropressão:
• Não drenado: ocorre logo depois do carregamento, excesso de u não foi dissipado, sem variação de volume
no solo;
• Drenado: durante dissipação dos excessos de u, durante transferência de carga entre água e esqueleto.
Variações de volume, recalques do solo. Determinar a condição mais desfavorável depende da
permeabilidade e do tempo de carregamento.
▪ Henkel:
• Tensão total: se não se pode conhecer u. Solo saturado, análise de curto prazo,
final de construção. Parâmetros de resistência obtidos em ensaios não drenados.
• Diferença: análise em termo efetivos é teoricamente mais correta, pois resposta do solo a qualquer
solicitação depende da tensão efetiva. Análise em termos de tensões totais assume que as u geradas na obra
são idênticas às obtidas nos ensaios. Em termos de tensão total é usado em argila não adensada ou
levemente pré-adensada. Argila muito pré-adensada gera excesso de u negativo.
• Influência dos parâmetros de resistência:
• Ruptura progressiva: distribuição não uniforme de tensões e deformações. Usar resistência residual. Se tem
ruptura pré-existente, usar envoltória residual.
• Mohr-Coulomb: relação das tensões principais na ruptura de acordo com Mohr-Coulomb
Empuxo
Se empuxo = 0
Se tensão total = 0
Se superfície curva:
• Blocos rígidos:
Casos especiais:
• Se c’=0
• Se c’=0 e u=0
Duncam:
• Superfície circular:
• Taylor: análise de tensões totais.
Premissas: solo homogêneo, geometria simples, análise em tensões totais , resistência não drenada
constante com a profundidade (geralmente isso não ocorre em campo).
FS=1
Para determinar superfície crítica, avaliar vários círculos até obter o menor FS. Se o ângulo for maior que 54°,
superfície crítica passa pelo pé do talude.
Método:
Define H e D;
Calcula FS
o Método de Fellenius: equilíbrio de forças de cada fatia na direção normal à superfície de ruptura.
Então
Este método assume que , então despreza o esforço horizontal entre fatias.
Então
o Presença de água