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EBSERH

SUMÁRIO

Raciocínio Lógico e Matemá co


Resolução de problemas envolvendo frações, conjuntos, porcentagens, sequências (com números, com figuras,
de palavras)........................................................................................................................................................................... 3

Raciocínio lógico-matemá co:


proposições, conec vos, equivalência e implicação lógica, argumentos válidos ......................................................... 17
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO
Josimar Padilha

RESOLUCÃO DE PROBLEMAS ENVOLVENDO do conjunto N formado pelos números naturais. Entretanto,


FRAÇÕES E CONJUNTOS N pode ser descrito por uma lista parcial, ou seja,

Neste primeiro tópico estudaremos “Teoria de con- N = {1, 2, 3, 4, 5, 6...}


juntos”. Tal assunto trará uma interpretação concreta dos
fundamentos u lizados na lógica proposicional. Além disso, Relação de Inclusão: é a relação existente entre conjunto
ressalta-se que esse conteúdo é constantemente cobrado e subconjunto ou subconjunto e conjunto. Caso você quei-
nas provas de concursos públicos. ra relacionar um subconjunto A a um conjunto B, veja, no
exemplo abaixo, a relação que deverá ser feita.
Conjuntos
Exemplo:
Conjunto é uma coleção de objetos ou elementos. Para No diagrama a seguir temos que A contém o conjunto
que se caracterize um conjunto, faz-se necessária uma regra B. Logo, A é um conjunto e B é um subconjunto. Vejamos
que nos permita decidir se um dado elemento pertence ou a relação existente entre os dois:
não pertence a determinado conjunto. Assim, se chamarmos
M de conjunto dos animais que vivem no mar, podemos dizer, A  B (“A contém B”) e B  A (“B está con do em A”)
por exemplo, que a baleia é elemento de M, bem como o
leão não é elemento de M. Na linguagem de conjuntos, tais
considerações serão escritas da seguinte forma:

Baleia  M (Lê-se: Baleia é elemento do conjunto M).


Leão  M (Lê-se: Leão não é elemento do conjunto M).

Relação de Per nência: é a relação existente entre ele-


mento e conjunto. Caso você queira relacionar um elemento
“x” a um conjunto “X”, a relação deverá ser:

O elemento x pertence a X (x  X) Conjunto Universo, Unitário e Vazio


ou o elemento x não pertence a X (x  X).
Nas questões envolvendo a Teoria dos Conjuntos,
Há vários modos de se descrever um conjunto. Um deles é preciso que se defina um conjunto que contenha todos os
é optar por uma regra que permita decidir se um objeto arbi- conjuntos considerados, para que se possa ter uma inter-
trário “a” pertence ou não a um determinado conjunto. Por pretação correta dos elementos trabalhados. Assim, todos
exemplo, A é o conjunto formado pelos algarismos romanos. os conjuntos abordados no problema seriam subconjuntos
Nesse caso, u lizaremos a seguinte notação: de um conjunto maior, que é conhecido como Conjunto
Universo, ou simplesmente Universo.
A = {a; a é um algarismo romano} Por exemplo: em um problema envolvendo conjuntos
Lê-se “A é o conjunto dos elemento ‘a’ tal de números naturais, o conjunto dos números naturais N
que ‘a’ é um algarismo romano”. é o Conjunto Universo; em um problema envolvendo pes-
soas (consideradas como conjuntos de pessoas), o Conjunto
Outra maneira de se definir conjuntos consiste em escre- Universo são os seres humanos.
ver, entre chaves, uma lista dos elementos do conjunto. Des- Nos tópicos a seguir, será importante ressaltar o Con-
se modo, pode-se escrever o conjunto A da seguinte forma: junto Universo – necessário para que se possa realizar uma
interpretação lógica das sentenças apresentadas – ao traba-
A = {I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X...} lharmos com as proposições categóricas.

Um conjunto poderá ser representado por diagramas. Conjunto: representa uma coleção de objetos. Um con-
Vejamos: junto é representado por uma letra maiúscula.

Exemplos:
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

• S: Conjunto de todos os servidores públicos.


• A: Conjunto de todos os animais.

Dados os conjuntos a seguir:

Observe que para dar a descrição completa de um con- A = {x | x é par e 6 < x <10} ou A = {8}
junto nem sempre é preciso incluir todos os elementos na B = {x | 2x + 3 = 7 e x é inteiro} ou B = {2}
lista. Por exemplo, o conjunto dos algarismos poderia ser
indicado da seguinte maneira: Nos dois conjuntos acima, A e B, temos exemplos de
conjuntos unitários, pois cada conjunto possui apenas um
M = {0, 1, 2, 3, ..., 9} elemento.

Algumas vezes não é possível descrever um conjunto re- O elemento 8  A.


lacionando todos os seus elementos; é o caso, por exemplo, O elemento 2  B.

3
“W = {n | n é natural e 3 < n < 4}” é um conjunto que Subconjuntos – Relação de Inclusão
não possui nenhum elemento, visto que não há nenhum
elemento nesse conjunto entre 3 e 4. Esse po de conjunto O número de subconjuntos de um conjunto pode ser
é chamado de conjunto vazio. ob do conforme o exemplo a seguir.
Indicamos um conjunto vazio por { } ou , nunca por {}.
Caso seja feita a seguinte representação U = {}, esta- A = {a, b} = {a}, {b}, {a, b}, { }.
remos lidando com um conjunto unitário, em que o é o
elemento do conjunto U. Temos, nesse caso, 4 subconjuntos de um conjunto A
com 2 elementos.
Descrição por uma Propriedade Conjunto vazio é aquele que não possui nenhum ele-
mento. E ele está con do em qualquer conjunto.
Um conjunto pode ser descrito por uma ou mais pro- Representação:  ou { }, nunca {}.
priedades. Na maioria das vezes, representa-se um conjunto
dispondo os seus elementos dentro de duas chaves – {2, Propriedades da Inclusão
5, 6} ou {x  Naturais R | x > –5} – e também por meio de
forma geométrica: Sejam A, B e C três conjuntos quaisquer. Então valem as
seguintes propriedades:
Diagrama de Euler Venn 1. O conjunto vazio é subconjunto de qualquer conjunto:
 A.
a) F = {m: m é uma fruta} 2. Propriedade reflexiva: todo conjunto é subconjunto
de si próprio: A  A.
FRUTAS 3. Propriedade antissimétrica: A  B e B  A 
A = B.
4. Propriedade transi va: A  B e B  C  A  C: se um
Maçã conjunto é subconjunto de um outro e este é subconjunto
de um terceiro, então o primeiro é subconjunto do terceiro.
Banana
Conjunto das Partes
Figo
Denotado por P(A), possui todos os subconjuntos de A.
Laranja
n(P(A)) = 2 n(A) (número de elementos do conjunto)

b) N = {x: x é um número natural} C = {a, b, c} = {a}, {b}, {c}, {a, b}, {a, c}, {b, c}, {a, b, c}, { }
= 23 = 8 subconjuntos.
Conjuntos dos Números Naturais
• Se A = {a, b, c}, então P(A) = {, {a}, {b}, {c}. {a . b}, {a
. c}. {b, c}, {a, b, c}}.
• Se B = {a, b}, então P(B) = {, {a}, {b}, {a, b}}.
• Se C = {a}, então P(C) = {, {a}}.

Conjuntos das partes de um conjunto A:


P(A) = {X | X  A}

Exemplo com aplicação prá ca:


Uma cozinheira dispõe de cinco frutas para preparar uma
salada de frutas. Sabendo que uma salada deve conter pelo
menos duas frutas, quantas podem ser preparadas?
Conjuntos Iguais
Resposta: Se calcularmos o número de subconjuntos
Dois conjuntos são iguais quando todos os elementos teremos:
de um conjunto forem iguais a todos os elementos do outro 2n = 25 = 32 subconjuntos, em que cada elemento é represen-
conjunto, ou seja, dois conjuntos A e B são iguais quando tado por uma fruta. Temos, na composição dos subconjuntos,
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

todo elemento de A pertence a B e, reciprocamente, todo subconjuntos com 1, 2, 3, 4, 5 e nenhum elemento. Logo,
elemento de B pertence a A. temos saladas com 1, 2, 3, 4, 5 e nenhuma fruta. Assim, deve-
-se subtrair aquilo que não é salada, ou seja, os subconjuntos
A = B (x) (x  A  x  B) unitários e o subconjunto vazio, uma vez que para ser salada
há que se ter no mínimo duas frutas.
Exemplo:
Podem ser preparadas 32 – 6 = 26 saladas.
Dados os conjuntos X = {0, 1, 2, 3, 4} e Y = {2, 3, 4, 1, 0}, po-
demos dizer que X = Y, já que todos os elementos são iguais.
Operações com Conjuntos
Estabelece-se uma relação de equivalência da seguinte
forma: Reunião de Conjuntos

Se o conjunto X está con do no conjunto Y, e se Y está Consideremos os dois conjuntos:


con do no conjunto X, então o conjunto X é igual ao con-
junto Y. A = {b, l, o, g, i, e} e B = {b, v, i, l, c, h, e}

4
Podemos pensar num novo conjunto C, cons tuído por Exemplos:
aqueles elementos que pertencem a A ou que pertencem a
B. No exemplo em questão, esse novo conjunto é: • {1; 2} {3; 4} = 
• {n, e, w, t, o, n} {h, o, r, t, a} = {o, t}
C = {b, l, o, g, v, i, c, h, e}
Da definição de intersecção resulta:
Repare que o conjunto C foi formado a par r dos conjun-
tos A e B, em que os elementos repe dos (os que estão em A (x  ) x A B  x  A
e em B) foram escritos apenas uma vez. Dizemos, então, que (x  ) x A B  x  B
se trata da reunião (ou união) do conjunto A com o conjunto
B. A reunião (ou união) de A e de B (ou de A com B) é usual- Os fatos acima nos dizem que A intersecção B é um
mente representada por A  B. Com essa notação, tem-se: subconjunto de A e de B, ou seja:
A  B = {b, l, o, g, v, i, c, h, e} A B A
A B B
Esse exemplo nos sugere a seguinte definição geral para
reunião de conjuntos.
Iden ficar-se-á uma intersecção entre dois conjuntos
quando vermos os termos “e”, “simultaneamente” e “ao
Conceito. Dados dois conjuntos quaisquer A e B,
mesmo tempo”.
chama-se união ou reunião de A e B o conjunto formado
pelos elementos que pertencem a pelo menos um desses
Propriedades da Intersecção
conjuntos (podendo, evidentemente, pertencer aos dois),
isto é, o conjunto formado pelos elementos que perten-
Sejam A, B e C três conjuntos quaisquer, então são ver-
cem a A ou a B. Em símbolos:
dadeiras as seguintes propriedades:
1. Idempotência: A A = A.
A  B = {x   | x  A ou x  B} 2. Comuta va: A B = B A.
3. Elemento Neutro – o conjunto universo  é o elemento
Exemplos: neutro da intersecção de conjuntos: A   = A.
• {1; 2}  {3; 4} = {1; 2; 3; 4}. 4. Associa va: A B C) = (A B) C.
• {n, e, w, t, o, n}  {h, o, r, t, a} = {a, e, h, n, o, r, t, w}.

Um elemento x pertencer a A  B é equivalente a dizer Quando dois conjuntos quaisquer A e B não têm ele-
que uma das proposições “x pertence A” ou “x pertence a mento comum, dizemos que A e B são conjuntos disjuntos.
B” é verdadeira. Desse fato decorre que: Em outras palavras, dois conjuntos são disjuntos quando a
intersecção entre eles é igual ao conjunto vazio.
AAB e BAB
Propriedades que Inter-relacionam a Reunião e a Inter-
Propriedades da Reunião secção de Conjuntos
Sejam A, B e C três conjuntos quaisquer. Então são ver- Sejam A, B e C três conjuntos quaisquer, então valem
dadeiras as seguintes propriedades: as seguintes propriedades que inter-relacionam união e
1. Idempotência: A  A = A. A união de um conjunto intersecção de conjuntos:
qualquer A com ele mesmo é igual a A. 1. A A B) = A
2. Comuta va: A  B = B  A. 2. A A B) = A
3. Elemento Neutro: Ø  A = A  Ø = A. O conjunto Ø é 3. A B C) = (A  B) A C)
o elemento neutro da união de conjuntos. 4. A B C) = (A B) A C)
4. Associa va: (A  B)  C = A  (B  C).
Diferença entre Conjuntos
Iden ficar-se-á uma união entre dois conjuntos quan-
do houver o termo “OU”. Implica conjunto dos elementos que pertencem a A e
que não pertencem a B.
Intersecção de Conjuntos
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Conceito. Sejam A e B dois conjuntos quaisquer.


Seja A o conjunto dos eleitores que votaram em Josimar Chamaremos a diferença entre A e B de conjunto dos
para Presidente, e B o conjunto dos eleitores que votaram em
elementos de A que não pertencem a B.
Enny Giuliana para Governadora do DF, no primeiro turno das
eleições de 2008, é certo supor que houve eleitores que votaram
A – B = {x   | x  A e x  B}
simultaneamente nos dois candidatos no primeiro turno. Assim,
somos levados a definir um novo conjunto, cujos elementos são
aqueles que pertencem ao conjunto A e ao conjunto B. Esse Exemplos:
novo conjunto nos leva à seguinte definição geral. • {a, b, c} – {a, c, d, e, f} = {b}.
• {a, b} – {e, f, g, h, i} = {a, b}.
• {a, b} – {a, b, c, d, e} = Ø.
Conceito. Sejam A e B dois conjuntos quaisquer, cha-
maremos de intersecção de A e de B (ou de A com B) um Temos, a seguir, uma interpretação concreta por meio do
novo conjunto, assim definido: diagrama de Euler-Venn, em que a diferença corresponde à
A  B = {x   | x  A e x  B} parte branca de A.

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Se a e b pertencem a A  R, a ≤ b, então para todo c
tal que a ≤ c ≤ b, então c pertence a A.

Logo, pode-se representar da seguinte maneira:

A = {c ε R | a ≤ c ≤ b}

Os intervalos podem ser classificados segundo as:


Iden ficar-se-á, nas provas de concursos públicos, I – Caracterís cas topológicas – abertos, fechados e
uma diferença entre dois conjuntos quando vermos os semiabertos (fechados ou abertos à esquerda ou à direita).
termos “apenas”, “somente” e “exclusivamente” ligados II – Caracterís cas métricas – comprimento nulo, finito
ao conjunto. Teremos uma noção melhor nas questões não nulo ou infinito.
comentadas adiante.
Notação
Conjunto Complementar U lizam-se os colchetes – “[” e “]” – para indicar que um
dos limites do intervalo é parte desse intervalo, e os parên-
Dados quaisquer conjuntos A e B, com B con do em A, teses – “(” e “)” – ou, também, os colchetes inver dos – “]”
chama-se de complementar de B em relação a A o conjunto e “[” – para indicar o contrário.
A – B, indicado da seguinte maneira: Assim, por exemplo, dados x e y números reais, com x ≤
y, o intervalo W = (x,y) = ]x,y] representa o conjunto dos a
ε R, tal que x < a ≤ y. Note que x não faz parte do intervalo.
CBA  A  A  B
Tipos de Intervalos
Dados t e z números reais, com t ≤ z, s pertencente ao
intervalo e c o seu comprimento, podemos classificar os
intervalos como:
a) Intervalo fechado de comprimento finito k = z – t:

[t,z] = {s ε R | t ≤ s ≤ z}

b) Intervalo fechado à esquerda e aberto à direita de


Exemplos: comprimento finito k = z – t:
• A = {a, b, c, d, e, f} e B = {a, b}. Complementar: A – B =
{c, d, e, f}. [t,z[ = [t,z) = {s ε R | t ≤ s < z}
• A = B = {1}. Complementar: A – B = Ø.
c) Intervalo aberto à esquerda e fechado à direita de
comprimento finito k = z – t:

(t,z] = ]t,z] = {s ε R | t < s ≤ z}

d) Intervalo aberto de comprimento finito k = z – t:

]t,z[ = (t,z) = {s ε R | t < s < z}

e) Intervalo aberto à direita de comprimento infinito:


No diagrama acima tem-se o conjunto B em relação a A
]-∞,z[ = (-∞,z) = {s ε R | s < z}
definido como: (B está con do em A).
f) Intervalo fechado à direita de comprimento infinito:
Propriedades da Complementação
]-∞,z] = (-∞,z] = {s ε R | s ≤ z}
Sendo B e C subconjuntos de A, valem as propriedades
a seguir: g) Intervalo fechado à esquerda de comprimento infinito:
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

1. C  B   e C  B  A
B
A
B
A [t,+∞) = [t,+∞[ = {s ε R | t ≤ s}
2. CAA   e CA  A
B
h) Intervalo aberto à esquerda de comprimento infinito:
3. CCAA  B
C)
]t,+∞[ = (t,+∞) = {s ε R | s > t}
4. C(B
A  CAB  CCA
5. C(B C)
 CAB  CCA i) Intervalo aberto de comprimento infinito:
A

]-∞,+∞[ = (-∞,+∞) = R
Intervalos
j) Intervalo fechado de comprimento nulo: como o com-
Vejamos o conceito de intervalo na reta real R, ou seja, primento é nulo e o intervalo fechado, então t = z e esse
dos subconjuntos de R que sa sfazem à seguinte proprie- intervalo corresponde ao conjunto unitário {t}, isto é, a um
dade: ponto da reta real.

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Representação Gráfica Para o conjunto Y, tem-se:
Um intervalo é representado na reta real por meio de
uma pequena “bolinha vazia”, para indicar que um dos P(Y) = 256, sendo P(Y) = 2n.
pontos (elemento) extremos não pertence ao intervalo, e de
uma “bolinha cheia”, para indicar que o ponto (elemento) Logo,
extremo pertence ao intervalo. 2n = 256.

Fatorando-se o número 256, tem-se 256 = 28.


2n = 28.

União e Intersecção de Intervalos Y


Por serem intervalos conjuntos, é natural que as ope-
rações mencionadas anteriormente possam ser efetuadas.
Uma forma mais prá ca de realizar essas operações se dá
por meio da representação gráfica dos intervalos envolvidos.

Exemplo:
Sejam X = [-1,6] = {x ε R | -1 ≤ x ≤ 6} e Y = (1,+∞)
= {x ε R | x > 1} dois intervalos, vamos determinar n = 8 (o número de elementos do conjunto n(Y) = 8).
X  Y e X  Y.
Para o conjunto Z, segundo o enunciado, temos que:
X  Y = {x ε R | 1 < x ≤ 6} e X  Y = {x ε R | -1 ≤ x}
Z = X  Y possui 2 elementos (n(Z) = 2). Logo,

x
X Y
X
XÇY
Y x

XÇY x
1 6

QUESTÕES COMENTADAS Após construirmos os diagramas e suas respectivas


operações, percebe-se que a questão solicita o número de
1. (Esaf/Técnico/2006) X e Y são dois conjuntos não vazios. elementos do conjunto P = Y – X. Trata-se da diferença entre
O conjunto X possui 64 subconjuntos. O conjunto Y, por os conjuntos Y e X. Portanto, deve-se selecionar os elementos
sua vez, possui 256 subconjuntos. Sabe-se, também, que pertencem a Y mas não pertencem a X.
que o conjunto Z = X  Y possui 2 elementos. Desse
modo, conclui-se que o número de elementos do con- X Y
junto P = Y – X é igual a:
a) 4. d) vazio.
b) 6. e) 1.
c) 8.

Comentário
Nessa questão são dados dois conjuntos não vazios, ou
seja, possuem elementos, mas são fornecidas as quan dades
de subconjuntos de cada conjunto. Diante do exposto, devere-
mos encontrar o número de elementos da seguinte maneira: De acordo com o diagrama acima, tem-se:
P = Y – X = 6 elementos.
Para o conjunto X, tem-se:
Resposta: b
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P(X) = 64, sendo P(X) = 2n.


2. (Cespe/TRT 5ª Região/2008/adaptada) No curso de lín-
Logo, guas Esperanto, os 180 alunos estudam inglês, espanhol
2n = 64. Ao se fatorar o número 64 temos que 64 = 26. ou grego. Sabe-se que 60 alunos estudam espanhol e
2n = 26. que 40 estudam somente inglês e espanhol. Com base
nessa situação, julgue os itens que se seguem.
n = 6 (o número de elementos do conjunto n(X) = 6). a) Se 40 alunos estudam somente grego, então mais
de 90 alunos estudam somente inglês.
X b) Se os alunos que estudam grego estudam também
espanhol e nenhuma outra língua mais, então há
mais alunos estudando inglês do que espanhol.
c) Se os 60 alunos que estudam grego estudam tam-
bém inglês e nenhuma outra língua mais, então
há mais alunos estudando somente inglês do que
espanhol.

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Comentário • 40 alunos estudam somente inglês e espanhol ((I 
Analisando a questão acima, temos: E) – G).
• 180 alunos estudam inglês, espanhol ou grego. Logo,
vamos representar da seguinte maneira (I  E  G); a) Se 40 alunos estudam somente grego, então mais de
• 60 alunos estudam espanhol (E = 60); 90 alunos estudam somente inglês.

Vimos que as duas áreas pintadas acima totalizam 100 alunos, ou seja, restam 80 para preencher os espaços em branco.
Mesmo que a intersecção “somente inglês e grego” fosse igual a zero, ou seja, não vesse nenhum aluno, não teríamos 90
alunos que estudam apenas inglês.

O item a está errado.

b) Se os alunos que estudam grego estudam também espanhol e nenhuma outra língua mais, então há mais alunos
estudando inglês do que espanhol.
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De acordo com o diagrama acima, o item b está certo.

c) Se os 60 alunos que estudam grego estudam também inglês e nenhuma outra língua mais, então há mais alunos es-
tudando somente inglês do que espanhol.

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O item c está errado.

EXERCÍCIOS PROPOSTOS 9. Um levantamento socioeconômico entre os habitantes


de uma cidade revelou que, exatamente:
1. Em uma classe, há 20 alunos que pra cam futebol mas 17% têm casa própria;
não pra cam vôlei e há 8 alunos que pra cam vôlei mas 22% têm automóvel;
não pra cam futebol. O total dos que pra cam vôlei 8% têm casa própria e automóvel.
é 15. Ao todo, existem 17 alunos que não pra cam Qual o percentual dos que não têm casa própria nem
futebol. O número de alunos da classe é automóvel?
a) 30. d) 42.
b) 35. e) 44. 10. Uma senhora que costuma fazer saladas de frutas para
c) 37. servir aos fregueses em seu restaurante dispõe de
oito frutas diferentes. Sabendo que cada mistura de
2. Julgue os itens. pelo menos duas frutas resulta numa salada diferente,
a)   (A B) d) (AB)  (AB) calcule o número de saladas de frutas diferentes que
b) A  (AB) e) (A B)  B podem ser ob das.
c) A (AB) f) (A  B)  (ABC)
11. Numa escola existem 84 meninas, 48 crianças loiras, 26
3. Seja E = { a, {a}}. Julgue os itens a seguir. meninos não loiros e 18 meninas loiras. Pergunta-se:
a) a E d) {a}  E a) Quantas crianças existem na escola?
b) {a}  E e)   E b) Quantas crianças são meninas ou são loiras?
c) a  E f)   E
12. Dos funcionários de uma empresa, sabe-se que existem:
4. Em certa comunidade há indivíduos de três raças: bran- 35 homens;
ca, negra e amarela. Sabendo que 70 são brancos, 350 18 pessoas que possuem automóvel;
são negros e 50% são amarelos, responda: 15 mulheres que não possuem automóvel;
a) Quantos indivíduos tem a comunidade? 7 homens que possuem automóvel;
b) Quantos são os indivíduos amarelos? a) Qual o número de funcionários que há nessa em-
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presa?
5. Numa classe de 45 alunos, 28 falam francês e 14 falam b) Quantos funcionários são homens ou quantos pos-
espanhol. Desses alunos, 8 não falam nem francês nem suem automóvel?
espanhol. Quantos falam as duas línguas?
13. Numa classe colheram-se os seguintes dados em relação
6. Numa classe de 43 alunos, 27 falam inglês, 15 falam às três matérias estudadas:
alemão, 6 falam inglês e alemão. Quantos alunos não 20 alunos foram aprovados nas 3 matérias;
falam nem inglês nem alemão? 35 alunos foram aprovados em Química e Física;
42 alunos foram aprovados em Matemá ca e Física;
7. Considere o conjunto M = {2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16} e 22 alunos foram aprovados em Química e Matemá ca;
responda quantos subconjuntos tem M. O professor de Matemá ca aprovou 50 alunos;
O professor de Física aprovou 70 alunos;
8. Quantos elementos tem o conjunto do qual se pode O professor de Química aprovou 40 alunos;
obter 32.768 subconjuntos? Quantos alunos há na classe?

9
14. Dentre os inscritos em um concurso público, 60% são GABARITO
homens e 40% são mulheres. Já têm emprego 80% dos
homens e 30% das mulheres. Qual a porcentagem dos 1. e 14. a
candidatos que já têm emprego? 2. C, E, E, C, C, C 15. d
a) 60% d) 24% 3. C, C, E, C, E, C 16. b
b) 40% e) 12% 4. a) 560 17. c
c) 30% b) 280 18. a) {1; 3; 4; 5; 6; 7}
5. 5 alunos. b) {3; 4}
15. Em um exame ves bular, 30% dos candidatos eram 6. 7 alunos. c) {1, 3, 4, 5, 6, 8}
da área de Humanas. Dentre esses candidatos, 20% 7. 256 d) {4; 6}
optaram pelo curso de Direito. Do total de candidatos, 8. 15 elementos. e) {1; 3; 4; 5; 6; 7; 8}
qual a porcentagem dos que optaram por Direito? 9. 69% f) {4}
a) 50% d) 6% 10. 247 g) {4; 5; 6}
b) 20% e) 5% 11. a) 140 h) {1, 6}
c) 10% b) 114 i) {1; 3; 7}
12. a) 61 19. c
16. Numa universidade com n alunos, 80 estudam Física, b) 46 20. b
90 Biologia, 55 Química, 32 Biologia e Física, 23 Quí- 13. 81 alunos.
mica e Física, 16 Biologia e Química e 8 estudam nas
três faculdades. Sabendo-se que esta Universidade
somente mantém as três faculdades, quantos alunos QUESTÕES DE CONCURSOS
estão matriculados na Universidade?
a) 304. d) 154. 1. (Cespe/Perito/2003)
b) 162. e) n.d.a.
c) 146. Vacinas Crianças Vacinadas
Sabin 5.300
17. Numa universidade são lidos apenas dois jornais, X e
Y. 80% de seus alunos leem o jornal X e 60%, o jornal Y. Sarampo 5.320
Sabendo-se que todo aluno é leitor de pelo menos um Tríplice 4.600
dos dois jornais, assinale a alterna va que corresponde Sabin e sarampo 1.020
ao percentual de alunos que leem ambos. Sabin e tríplice 900
a) 80% d) 60%
b) 14% e) 48% Sarampo e tríplice 800
c) 40% Sabin, sarampo e tríplice 500
Nenhuma 2.000
18. Dados os conjuntos A = {1; 3; 4; 6},
B = {3; 4; 5; 7} e C = {4; 5; 6; 8}, pede-se: Considerando os dados da tabela acima, que represen-
a) A  B. tam as quan dades de crianças de uma determinada
b) A  B. cidade que receberam, em 2002, as vacinas Sabin,
c) A  C. sarampo e tríplice, julgue os itens seguintes.
d) A  C. a) Exatamente 3.880 crianças receberam apenas a
e) A  B  C. vacina Sabin.
f) A  B  C. b) Exatamente 3.700 crianças receberam apenas a
g) (A  B)  C. vacina tríplice.
h) A – B. c) Exatamente 4.300 crianças receberam apenas a
i) (A  B) – C. vacina sarampo.
d) 2.720 crianças receberam pelo menos duas vacinas.
e) Mais de 16.000 crianças foram vacinadas nessa
19. Seja A  B a diferença simétrica dos conjuntos A e B,
cidade em 2002.
definida pela igualdade
A  B = (A – B)  (B – A). Se A = {a, b, c} e 2. (Esaf/AFC/2006) Uma escola de idiomas oferece apenas
B = {b, c, d, e, f}, então A  B é o conjunto três cursos: um curso de alemão, um curso de francês e
a) {a, c, d, f}. um curso de inglês. A escola possui 200 alunos e cada
b) . aluno pode matricular-se em quantos cursos desejar.
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

c) {a, d, e, f}. No corrente ano, 50% dos alunos estão matriculados


d) {a}. no curso de alemão, 30% no curso de francês e 40% no
e) {b, a}. de inglês. Sabendo-se que 5% dos alunos estão matri-
culados em todos os três cursos, o número de alunos
20. Suponhamos que: matriculados em mais de um curso é igual a:
A  B = {a, b, c, d, e, f, g, h} a) 30. d) 5.
A  B = {d, e} b) 10. e) 20.
A – B = {a, b, c} c) 15.

Então: Leia os textos a seguir.


a) B = {f, g, h}.
b) B = {d, e, f, g, h}. Texto I
c) B = {a, b, c, d, e}.
d) B = {d, e}. Um grupo de 600 turistas desembarcou no aeroporto de
e) B = . Guararapes, em Recife, para uma visita de 10 dias. Desses tu-

10
ristas, 260 visitaram também Olinda, 300 visitaram Porto de jornais e 2.840 receberam o jornal A. Com base nessas
Galinhas, 80 visitaram Fernando de Noronha, 140 visitaram a informações, julgue os itens a seguir.
Ilha de Itamaracá e 30 preferiram ficar somente na cidade de a) Mais de 1.800 associados receberam apenas o jor-
Recife, desfrutando de suas belezas e seus pontos históricos. nal A.
b) Menos de 2.500 associados receberam o jornal B.
3. (Cespe/2004 – adaptado) Considerando que os 570
turistas, a cada dia, estavam visitando uma das quatro
localidades mencionadas no texto I, excluindo a cidade
GABARITO
de Recife, julgue os itens seguintes.
a) Os turistas que foram para Olinda visitaram somen- 1. C, E, E, E, E 4. C, C, E
te Olinda, e os que foram para a Ilha de Itamaracá 2. a 5. C, C, E, C, E
visitaram unicamente este lugar. 3. E, E, E 6. C, E
b) Todos os turistas que visitaram a Ilha de Itamaracá
também visitaram todos os outros locais menciona- CONJUNTOS NUMÉRICOS
dos no texto.
c) Em determinado dia não havia nenhum desses tu- Assim como existem vários pos de conjuntos, ou seja,
ristas em Fernando de Noronha nem em Itamaracá. de pessoas, de animais, de objetos, temos também o con-
junto de números que são importantes para resolver várias
Texto II questões, uma vez, que muitas delas terão soluções a par r
do conjunto de possíveis resultados desse conjunto.
Considere que os turistas mencionados no texto I que
visitaram Fernando de Noronha somente visitaram esse Exemplo:
lugar. Além disso, 100 turistas visitaram somente Olinda, 50 1. (Cespe) Se a soma de três números ímpares naturais
visitaram somente a Ilha de Itamaracá, 40 visitaram somente consecu vos é 51, então a soma dos dois números
Olinda e a Ilha de Itamaracá, e 30 visitaram somente a Ilha pares que estão entre esses ímpares é maior que 36.
de Itamaracá e Porto de Galinhas.
x3
A solução da equação x  3  6 6
4. (Cespe/2004 – adaptado) Com base nas informações
é um
dos textos I e II, julgue os itens a seguir. 3 3
número natural.
a) Menos de 4% dos turistas visitaram os três locais:
Ilha de Itamaracá, Olinda e Porto de Galinhas.
2. (FCC) Perguntaram a José quantos anos nha sua fi-
b) O número de turistas que visitaram Olinda e Porto
lha e ele respondeu: “A idade dela é numericamen-
de Galinhas foi superior a 80.
te igual à maior das soluções inteiras da inequação
c) O número de turistas que visitaram somente Porto
2x2 − 31x − 70 < 0.” É correto afirmar que a idade da
de Galinhas foi inferior a 140.
filha de José é um número
a) menor que 10.
Considere os seguintes conjuntos de turistas:
b) divisível por 4.
O – dos que visitaram Olinda;
P – dos que visitaram Porto de Galinhas; c) múl plo de 6.
I – dos que visitaram a Ilha de Itamaracá; d) quadrado perfeito.
R – dos que ficaram somente em Recife; e) primo.
A – dos que visitaram somente Olinda e Porto de
Galinhas; Comentário:
B – dos que visitaram somente Fernando de Noronha; Nesses casos temos que saber o que é um número na-
C – dos que visitaram Olinda e não visitaram Porto de tural e um número inteiro para podermos responder as
Galinhas ou visitaram Porto de Galinhas e não visitaram questões. Veja exemplos de conjuntos numéricos.
Olinda.
Conjuntos Numéricos
5. (Cespe/2004 – adaptado) A par r dessas informações
e dos textos I e II, e considerando que os símbolos  e 1. Conjunto dos números naturais, representados pela
 representam, respec vamente, união e interseção letra Ν:
de conjuntos, e Q é o complementar do conjunto Q, Estes números foram criados pela necessidade prá ca
julgue os itens que se seguem. de contar as coisas da natureza, por isso são chamados de
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

números naturais. São aqueles números que aparecem na-


a) A  (O  P )  ( P  O  I ) turalmente ao longo de um processo de contagem, são os
b) B  O  P  I  R posi vos.
c) C  ( A  B )  ( B  A) Ν = {0, 1, 2, 3, ...}
d) A  A  ( A  B )
e) A  C  O  P 2. Conjunto dos números inteiros, representados pela
letra Ζ:
6. (Cespe/Metrô/2005) Uma associação de motoristas e Os números naturais não permi am que todas as ope-
de pilotos de trens elétricos distribui a seus associados rações. A subtração de 7 – 9 era impossível.
dois jornais periódicos, A e B, que tratam de assuntos • A ideia do número nega vo, aparece na Índia, asso-
de interesse das duas categorias profissionais. Um ciada a problemas comerciais que
total de 4.540 membros compõe a associação. Devido envolviam dívidas.
a problemas de comunicação, 75 associados não re- • A ideia do número zero surgiu também nesta altura,
ceberam nenhum dos jornais, 980 receberam os dois para representar o nada.

11
É formado por todos os números naturais e por seus c) Se somente as afirma vas I e II es verem corretas.
respec vos opostos, são os posi vos e nega vos. d) Se somente a afirma va I es ver correta.
Ζ = {... – 3, – 2. – 1, 0, 1, 2, ...} e) Se somente as afirma vas II e III es verem corretas.

3. Conjunto dos números racionais, representados Comentário:


pela letra Q: Referente a afirma va I, temos o resultado 5/2 igual a
Entretanto, surgiu outro po de problema: “Como divi-
dir 3 bezerras por 2 fazendeiros?” 2,5, uma maneira de representá-lo é = , logo,
Para resolver esse po de problemas foram criados os nú-
temos que O item está errado.
meros fracionários. Estes Referente a afirma va II, temos que todas as dízimas
números, juntamente com os números inteiros formam os periódicas pertencem ao conjunto dos números racionais.
racionais, que são os números que podem ser expressos O item está correto.
sob a forma de fração de tal forma que Referente a afirma va III, temos que o conjunto dos
números inteiros são todos os números que vão do menos
Q={x I x = a/b, com a ∈ Ζ e b ∈ Ζ *} infinito (- ∞ ) até o mais infinito ( +∞ ) , logo todo número
inteiro irá possuir um antecessor e um sucessor. O item está
Obs.: As dízimas periódicas são números racionais, pois correto.
todas podem ser representadas por frações em que o nu-
merador pertence aos inteiros (Z) e o denominador perten- Resposta: e
ce aos inteiros menos o zero (Ζ*) .
2. (IBFC/MPE-SP/2011) Somando 2,33.... e 3,111... pode-
Exemplo: mos dizer que a terça parte dessa soma vale:
a) 0,33333333 = 3/9 49
b) 0,34343434= 34/99 a)
27
c) 0,056565656= 56/990
49
b)
4. Conjunto dos números irracionais, representados 9
pela letra I:
c)
27
É o conjunto composto pelas dízimas aperiódicas, são 7
números com infinitas casas decimais. 54
d)
Exemplo: 8
O número π = 3,1415926535...
O número 2  1, 4142 Comentário:
Devemos primeiro descobrir as funções geratrizes dos
dois números, ou seja,
5. Conjunto dos números reais, representado pela le-
2,333...= 2 + 0,3333...= 2 + 3/9 = 21/9
tra R:
3,111...= 3 + 0,111... = 3 + 1/9 = 28/9
É o conjunto formado pela união dos números racionais
e irracionais. Somando-se as duas frações temos que 21/9 + 28/9 =
49/9
R=QUI A terça parte desta soma será: 49/9 x 1/3 = 49/27
Diagrama de VENN: Resposta: a

EXERCÍCIOS
1. (Esaf) Em uma prova de natação, um dos par cipantes
desiste de compe r ao completar apenas 1/5 do per-
curso total da prova. No entanto, se vesse percorrido
mais 300 metros, teria percorrido 4/5 do percurso total
da prova. Com essas informações, o percurso total da
prova, em quilometros, era igual a:
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

a) 0,75 d) 0,5
b) 0,25 e) 1
c) 0,15

2. (Cespe) Uma empresa contratou um operador de empi-


QUESTÕES COMENTADAS lhadeira para realizar 30 tarefas. A empresa combinou
pagar R$ 40,00 por tarefa realizada corretamente e
1. (FGV/2010) Analise as afirma vas a seguir: cobrar do operador R$ 20,00 por tarefa executada
I – 6 é maior do que 5/2. de forma incorreta. No final do processo, o operador
II – 0,555 é um número racional. recebeu R$ 840,00. Dessa forma, o número de tarefas
III – Todo número inteiro tem antecessor. realizadas corretamente pelo operador de empilhadeira
foi igual a
Assinale: a) 21. d) 24.
a) Se somente as afirma vas I e III es verem corretas. b) 22. e) 25.
b) Se somente a afirma va II es ver correta. c) 23.

12
3. (Cespe) Uma certa empresa resolveu distribuir parte de PORCENTAGEM E PROBLEMAS
seus lucros entre seus funcionários. O proprietário veri-
ficou que, se desse R$ 300,00 a cada um, sobrar-lhe-iam É comum o uso de expressões que refletem acréscimos
R$ 12.000,00 e que, se desse R$ 500,00 a cada um, ou reduções em preços, números ou quan dades, sempre
faltar-lhe- iam R$ 8.000,00. A quan a que o proprietário tomando como referencial 100 unidades.
da empresa pretendia repar r era Exemplos:
a) inferior a R$ 43.000,00. • Os alimentos veram um aumento de 16%.
b) superior a R$ 43.000,00 e inferior a R$ 44.500,00. • Significa que em cada R$ 100 houve um acréscimo de
c) superior a R$ 44.500,00 e inferior a R$ 46.000,00. R$ 16,00.
d) superior a R$ 46.000,00 e inferior a R$ 47.500,00. • O freguês recebeu um desconto de 12% em todas as
e) superior a R$ 47.500,00. mercadorias.
• Significa que em cada R$ 100 foi dado um desconto de
R$12,00.
4. (Cespe) Maria distribuiu 79 pacotes de biscoitos entre
• Dos atletas que jogam no Santos, 80% são craques.
as prateleiras A, B e C. Na prateleira A, Maria pôs três • Significa que em cada 100 jogadores que jogam no
pacotes a mais que na prateleira B. Na prateleira C, pôs Grêmio, 80 são craques.
o dobro de pacotes des nados à prateleira B, menos
quatro pacotes. Com base nas informações acima, Razão centesimal
assinale a opção correta. Toda a razão que tem para consequente (denominador)
a) Na prateleira A, Maria pôs mais de 25 pacotes. o número 100 denomina-se razão centesimal.
b) Na prateleira B, Maria pôs menos de 19 pacotes.
c) A prateleira C ficou com mais de 38 pacotes. Exemplos:
d) A prateleira A ficou com mais de 22 pacotes enquanto
a prateleira B ficou com menos de 19 pacotes. 8 34 129 300
, , ,
e) Na prateleira B, foram postos mais de 19 pacotes e, 100 100 100 100
na prateleira C, mais de 35.
Podemos representar uma razão centesimal de outras
5. (FCC) Na entrada de um estádio, em um dia de jogo, formas:
150 pessoas foram revistadas pelos soldados Mauro,
Norberto e Orlando. O número das revistadas por 8
 0.08  8%
Mauro correspondeu a 3 do número das revistadas 100
4 34
por Orlando, e o número das revistadas por Orlando  0,34  34%
100
correspondeu a 14 do número das revistadas por 129
13  1, 29  129%
100
Norberto. O número de pessoas revistadas por 300
a) Mauro foi 45.  3, 0  300%
100
b) Norberto foi 54.
c) Orlando foi 52.
d) Norberto foi 50. As expressões 8%, 34% e 129% são chamadas taxas
e) Mauro foi 42. centesimais ou taxas percentuais.

Considere o seguinte exemplo:


6. (FCC) Ao dividir o número 762 por um número inteiro João pagou uma prestação que corresponde a 50% do
de dois algarismos, Natanael enganou-se e inverteu seu salário. Sabendo que seu salário é de 1.200,00 reais,
a ordem dos dois algarismos. Assim, como resultado, qual o valor pago?
obteve o quociente 13 e o resto 21. Se não vesse se Para solucionar esse problema devemos aplicar a taxa
enganado e efetuasse corretamente a divisão, o quo- percentual (50%) sobre o seu salário.
ciente e o resto que ele obteria seriam, respec vamen-
te, iguais a 50
a) 1 e 12 d) 11 e 15 50% de 1200   1200  600, 00
100
b) 8 e 11 e) 12 e 11
c) 10 e 12
Porcentagem
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

(Cespe) Com relação a números naturais, inteiros, racionais Valor ob do ao aplicarmos uma taxa percentual a um
e reais. Julgue o item. determinado valor.
7. Em uma divisão de números naturais, a soma do divi-
sor com o quociente é igual a 50, o divisor é igual a 9 Dada uma razão qualquer P , denominados de por-
vezes o quociente e o resto é o maior possível. Então o v
centagem do valor v a todo valor de P que estabelece uma
dividendo é um número natural maior que 270.
proporção com alguma razão centesimal.
É o valor ob do ao aplicarmos uma taxa percentual a um
GABARITO: determinado valor.

1. d 5. e Exemplos 1:
2. d 6. e • Calcular 10% de 200.
3. a 7. E 10
10% de 200   200  20
4. e 100

13
• Calcular 25% de 300kg. d) se uma mercadoria sofre uma redução de 15% no
25 seu preço x, então seu novo preço será.................
25% de 300   300  75 Kg e) aumentar 40% significa mul plicar por.............
100
a) aumentar 3% significa mul plicar por..................
b) diminuir 25% significa mul plicar por.................
Logo, 75 kg é o valor correspondente à porcentagem
c) diminuir 9% significa mul plicar por.................
procurada.
d) 20% de 30% é igual a.........................................
Exemplos 2:
Um jogador de futebol, ao longo de um campeonato, 2. Em certa cidade, as tarifas de ônibus foram majoradas,
cobrou 50 faltas, transformando em gols 30% dessas faltas. passando de R$ 16,00 para R$ 20,00. De quanto foi o
Quantos gols de falta esse jogador fez? percentual de aumento?

30 3. Meio, quantos por cento são de 5/8?


30% de 50   50  15
100
4. Uma pesquisa revelou que 70% das pessoas entrevista-
das assis am à TV. Sabe-se que 60% das pessoas entre-
Portanto, o jogador fez 15 gols de falta. vistadas eram do sexo masculino e que 75% das mulheres
entrevistadas assis am à TV. Qual a porcentagem de
Fator de Mul plicação homens entre as pessoas que não assistam à TV?

Se, por exemplo, há um acréscimo de 10% a um deter- 5. Num certo grupo de 300 pessoas sabe-se que 98% são
minado valor, podemos calcular o novo valor apenas mul - do sexo masculino. Quantos homens deveriam sair do
plicando esse valor por 1,10, que é o fator de mul plicação. grupo para que o restante deles passasse a representar
Se o acréscimo for de 20%, mul plicamos por 1,20, e assim 97% das pessoas presentes no grupo remanescente?
por diante.

Observe a tabela seguinte. QUESTÕES DE CONCURSOS


1. (FCC/TRF/2006) Em agosto de 2006, Josué gastava 20%
Acréscimo ou Lucro Fator de Mul plicação
de seu salário no pagamento do aluguel de sua casa.
10% 1,10 A par r de setembro de 2006, ele teve um aumento de
12% 1,12 8% em seu salário e o aluguel de sua casa foi ajustado
25% 1,25 em 35%. Nessas condições, para o pagamento do alu-
48% 1,48 guel após os reajustes, a porcentagem do salário que
68% 1,68 Josué deverá desembolsar mensalmente é:
a) 22,5%
Exemplo 1 b) 25%
Aumentando 20% no valor de R$ 15,00 temos: c) 27,5%
15 x 1,20 = R$ 18,00. d) 30%
e) 32,5%
No caso de haver um decréscimo, o fator de mul pli-
cação será: 2. (FCC/TRT/2006) Pedi certa quan a emprestada a meu
Fator de mul plicação = 1 – taxa de desconto (na forma irmão. Já lhe devolvi R$ 254,40, que correspondem a
decimal) 80% do valor que ele me emprestou. Se não há paga-
mento de juros, o valor total dessa dívida é:
Observe a tabela seguinte. a) R$ 63,60
b) R$ 203,50
Desconto Fator de Mul plicação c) R$ 318,00
10% 0,90 d) R$ 2035,20
25% 0,75 e) R$ 3180,00
35% 0,65
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

3. (FCC/TRT/2003) Dos 120 funcionários convidados para


75% 0,25 assis r a uma palestra sobre doenças sexualmente
90% 0,10 transmissíveis, somente 72 compareceram. Em rela-
ção ao total de funcionários convidados, esse número
Exemplo 2 representa:
Descontando 15% no valor de R$ 130,00 temos: a) 45%
130 x 0,85 = R$ 110,50.
b) 50%
c) 55%
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
d) 60%
1. Complete: e) 65%
a) 17% de x é igual a ..........................................
b) 300% de x é igual a.................................... 4. (Cespe/TRT/2002) Julgue os itens.
c) se uma mercadoria sofre um aumento de 30% no a) Se um trabalhador ganha R$ 800,00 líquidos por
seu preço x, então seu novo preço será................. mês, gasta 25% de seu salário em alimentação,

14
30% em aluguel, 25% em outras despesas e aplica d) 62,5 %
o restante em uma caderneta de poupança, então o e) 75 %
valor aplicado mensalmente é maior que R$ 150,00.
b) Se Antônio e Pedro analisaram juntos 225 proces- 10. (Esaf/AFC/2002) A remuneração mensal dos funcionários
sos e Pedro analisou 25% a mais de processos que de uma empresa é cons tuída de uma parte fixa igual a R$
Antônio, então Antônio analisou 100 processos. 1.500,00 mais uma comissão de 3% sobre o total de vendas
que exceder a R$ 8.000,00. Calcula-se em 10% o percen-
5. (Cespe/TRT/2002) Julgue os itens. tual de descontos diversos que incidem sobre seu salário
a) Considere que a cesta básica tenha seu preço majo- bruto (isto é, sobre o total da parte fixa mais a comissão).
rado a cada mês, de acordo com a inflação mensal. Em dois meses consecu vos, um dos funcionários dessa
Se, em dois meses consecu vos, a inflação foi de empresa recebeu, líquido, respec vamente, R$ 1.674,00 e
5% e 10%, então a cesta básica, nesse período, foi R$ 1.782,00. Com esses dados, pode-se afirmar que as
majorada em exatamente 15%. vendas realizadas por esse funcionário no segundo mês
b) Se um funcionário recebia R$ 850,00 por mês e pas- foram superiores às do primeiro mês em:
sou a receber R$ 952,00, então ele teve um aumento a) 8%
inferior a 13%. b) 10%
c) 14%
6. (Cespe/2002) Um comerciante aplicou um capital C, d) 15%
com rendimento de 30% ao ano, no início de 2001. e) 20%
Naquela data, ele poderia comprar, com esse capital,
exatamente 20 unidades de um determinado produto. 11. (Esaf/AFC-2004) Durante uma viagem para visitar
Porém, o preço unitário do produto subiu 25% em 2001. familiares com diferentes hábitos alimentares, Alice
A porcentagem a mais de unidades do produto que o apresentou sucessivas mudanças em seu peso. Primei-
comerciante podia comprar no início de 2002 era: ro, ao visitar uma a vegetariana, Alice perdeu 20% de
a) inferior a 3,5%. peso. A seguir, passou alguns dias na casa de um o,
b) superior a 3,5% e inferior a 4,5%. dono de uma pizzaria, o que fez Alice ganhar 20% de
c) superior a 4,5% e inferior a 5,5%. peso. Após, ela visitou uma sobrinha que estava fazendo
d) superior a 5,5% e inferior a 6,5%. um rígido regime de emagrecimento. Acompanhando
e) superior a 6,5%. a sobrinha em seu regime, Alice também emagre-
ceu, perdendo 25% de peso. Finalmente, visitou um
7. (FCC/2002) Desprezando-se qualquer po de perda, sobrinho, dono de uma renomada confeitaria, visita
ao se adicionar 100 g de ácido puro a uma solução que que, acarretou, para Alice, um ganho de peso de 25%.
contém 40 g de água e 60 g deste ácido, obtém-se uma O peso final de Alice, após essas visitas a esses quatro
nova solução com familiares, com relação ao peso imediatamente anterior
a) 75% de ácido. ao início dessa sequência de visitas, ficou:
b) 80% de ácido. a) exatamente igual.
c) 85% de ácido. b) 5% maior.
d) 90% de ácido. c) 5% menor.
e) 95% de ácido. d) 10% menor.
e) 10% maior.
8. (FCC/2002) Em janeiro, uma loja em liquidação decidiu
baixar todos os preços em 10%. No mês de março, fren- 12. (FCC/MPU/2007) No refeitório de certa empresa, num
te a diminuição dos estoques a loja decidiu reajustar dado momento, o número de mulheres correspondia a
os preços em 10%. Em relação aos preços pra cados 45% do de homens. Logo depois, 20 homens e 3 mulheres
antes da liquidação de janeiro, pode-se afirmar que, no re raram-se do refeitório e, concomitantemente, lá aden-
período considerado, houve traram 5 homens e 10 mulheres, ficando, então, o número
a) um aumento de 0,5% de mulheres igual ao de homens. Nessas condições, o total
b) um aumento de 1% de pessoas que havia inicialmente nesse refeitório era:
c) um aumento de 1,5% a) 46
b) 48
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

d) uma queda de 1%
e) uma queda de 1,5% c) 52
d) 58
9. (Esaf/AFC/2002) Em um aquário há peixes amarelos e e) 60
vermelhos: 80% são amarelos e 20% são vermelhos.
Uma misteriosa doença matou muitos peixes amare- 13. (Esaf/2002) As vendas de uma microempresa
los, mas nenhum vermelho. Depois que a doença foi passaram de R$ 3.000,00 no mês de janeiro para
controlada, verificou-se que 60% dos peixes vivos, no R$ 2.850,00 no mês de fevereiro. De quanto foi a dimi-
aquário, eram amarelos. Sabendo que nenhuma outra nuição rela va das vendas?
alteração foi feita no aquário, o percentual de peixes a) 4%
amarelos que morreram foi: b) 5%
a) 20 % c) 6%
b) 25 % d) 8%
c) 37,5 % e) 10%

15
14. (Esaf/2002) Um trabalhador teve um aumento salarial 3
de 10% em um ano e de 20% no ano seguinte. Qual foi c) A região Centro-Oeste possui dos recursos
o aumento salarial total do trabalhador no período? hídricos nacionais. 20
a) 40%
b) 32% 18
d) A bacia Amazônica concentra do potencial
c) 30% hídrico nacional. 25
d) 20% 1
e) 10% e) A região Nordeste possui mais de dos recursos
hídricos nacionais. 50
15. (Esaf-2002) Na compra à vista de um produto que cus-
tava R$ 180,00, um consumidor conseguiu um desconto
de 12%. Por quanto saiu o produto? 19. (Cespe/BB/2007) Considerando que o número de
a) R$ 158,40 crianças e adolescentes com até 17 anos de idade
b) R$ 160,00 que trabalham no Brasil seja igual a 2.899.800 e que a
quan dade deles por região brasileira seja diretamen-
c) R$ 162,00
te proporcional ao número de unidades federa vas
d) R$ 162,45
da respec va região – são 27 as unidades federa vas
e) R$ 170,00
brasileiras, incluindo-se o Distrito Federal como unidade
federa va da região Centro-Oeste – , julgue o item se-
Responda às questões 16 e 17, usando a tabela abaixo: guinte, tendo como referência as informações con das
no texto acima.
Em uma eleição para a presidência do Conselho Regional, ( ) Considere que, das crianças e adolescentes com
foi apurado o seguinte resultado: até os 17 anos de idade que trabalham no Brasil,
20% tenham entre 5 e 9 anos de idade. Nesse caso,
Candidato % do votos Número de votos mais de 450.000 dessas crianças e adolescentes
A 26% trabalham no campo.
B 24%
20. (Cesgranrio/2007) Em 2006, foram embarcadas, no
C 22% porto de Porto Velho, cera de 19.760 toneladas de
Brancos e/ou nulos 196 madeira a mais do que em 2005, totalizando 46.110
toneladas. Assim, em relação a 2005, o embarque de
16. (Funiversa) O número de votos ob dos pelo vencedor madeira aumentou aproximadamente x%. Pode-se
foi de: concluir que x é igual a:
a) 178 votos a) 45
b) 58
b) 182 votos
c) 65
c) 184 votos
d) 75
d) 188 votos
e) 80
e) 191 votos

17. (Funiversa) O número de total de eleitores foi de: GABARITO


a) 504
b) 600 Fixação de aprendizagem
c) 700
d) 804 1. a) 0,17x j) 9%
e) 638 b) 3x k) 90%
c) 1,3x l) 24
d) 0,85x m) 32%
18. (Cespe/2002) A bacia amazônica concentra 72% do e) 1,4 2. 25%
potencial hídrico nacional. A distribuição regional dos f) 1,03 3. 80%
recursos hídricos é de 70% para a região Norte, 15%
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

g) 0,75 4. 66,7% (aprox.)


para o Centro-Oeste, 12% para as regiões Sul e Sudeste, h) 0,91 5. 100 homens
que apresentam o maior consumo de água, e 3% para i) 6%
a Nordeste.
Internet: <h p://www.bndes.gov.br/
conhecimento/revista/rev806.pdf>. Questões de Concursos

Com base no texto, assinale a opção incorreta. 1. b 8. d 15. a


2. c 9. d 16. b
a) Mais de 6 dos recursos hídricos brasileiros 3. d 10. e 17. c
10 4. C C 11. d 18. d
situam-se na região Norte. 5. E C 12. d 19. C
6 6. b 13. b 20. d
b) Na região Sudeste, situam-se dos recursos hídri- 7. b 14. b
cos nacionais. 50

16
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO Exemplo:
“Ele é juiz do TRT da 1ª Região”, ou “x + 5 = 10”. O sujeito
é uma variável que pode ser subs tuída por um elemento
Estruturas Lógicas arbitrário, transformando a expressão em uma proposição
que pode ser valorada como V ou F. Expressões dessa forma
A lógica formal não se ocupa dos conteúdos pensados
são denominadas sentenças abertas, ou funções proposi-
ou dos objetos referidos pelo pensamento, mas apenas da
cionais. Pode-se passar de uma sentença aberta para uma
forma pura e geral dos pensamentos, expressa por meio da
proposição por meio dos quan ficadores “qualquer que seja”
linguagem. O objeto da lógica é a proposição, que exprime,
por intermédio da linguagem, os juízos formulados pelo ou “para todo”, indicado por , e “existe”, indicado por .
pensamento. A proposição é a atribuição de um predicado
a um sujeito. Sentenças Fechadas
São as sentenças nas quais podemos determinar o seu
sujeito.
Sentenças
Exemplos:
• Expressão de um pensamento completo.
• Antônio está de férias.
• São compostas por um sujeito (algo que se declara)
• O professor Josimar foi trabalhar.
e por um predicado (aquilo que se declara sobre o
sujeito).
Expressões
Exemplos:
São aquelas que não são sentenças.
• José passou no concurso público.
• Lógica não é di cil.
Exemplos:
• Que horas começa o filme?
• Vinte e cinco centésimos.
• Que belas flores!
• A terça parte de um número.
• Pegue essa xícara agora.
Proposições
Observação: Percebe-se que as sentenças podem ser:
Dá-se o nome de proposição a uma sentença (afirma-
 – Afirma vas; va ou nega va) formada por palavras ou símbolos que
s  Ex.: A lógica é uma ciência do raciocínio. expressam um pensamento de sen do completo, aos quais
e  se podem atribuir um valor lógico, ou seja, uma valoração
– Nega vas;
n  Ex.: José não vai à festa. (verdadeiro ou falso).
t 
Essa valoração também é chamada de valor-lógico ou
 valor-verdade.
e  – Impera vas;
Ex.: Faça seu trabalho com dedicação.
n Diagrama
ç  – Exclama vas;
a  Ex.: Que dia lindo!

s – Interroga vas.

 Ex.: Qual é o seu nome?
Sentenças Abertas
São as sentenças nas quais não podemos determinar
o seu sujeito. Uma forma mais simples de saber se uma
sentença é aberta seria não poder iden ficá-la nem como V
(verdadeira) nem como F (falsa).

Exemplo:
Ela foi a melhor atleta da compe ção. Aplicação
Uma questão que deixa às claras a relação entre pro-
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

Algumas sentenças são chamadas de abertas porque posições e sentenças é a que consta na prova para analista
são passíveis de interpretação, podendo ser julgadas como do Sebrae, realizada pelo Cespe em 2008, na qual aparece
verdadeiras (V) ou falsas (F). Se, por exemplo, vermos a a seguinte proposição: “‘Ninguém ensina ninguém’ é um
proposição expressa “Para todo a, P(a)”, em que a é um ele- exemplo de sentença aberta”.
mento qualquer do conjunto U, e P(a) é uma propriedade a
respeito dos elementos de U, será necessário explicitar U e Resolução:
P para que seja possível valorar. Essa questão é interessante, pois exige do candidato
uma diferenciação entre os conceitos já citados. Muitos
Exemplo: certamente se deteriam à interpretação da frase sugerida.
{x  R | x > 2} – neste caso, x pode ser qualquer número Observe que, quando o Cespe cita que a proposição “Nin-
maior que dois, ou seja, não há um sujeito específico. guém...” é uma sentença aberta, há uma contradição, uma
vez que uma proposição pode ser valorada, o que não ocorre
Há expressões às quais não se pode atribuir um valor com uma sentença aberta (não há como se valorar.) Logo,
lógico V ou F. o item está errado.

17
QUESTÕES COMENTADAS Comentário
O item não é uma proposição, pois não pode ser va-
1. (FCC/SFASP/Ag.Fis.Rendas/2006) Considere as seguintes lorado. É uma sentença interroga va. O item está correto.
frases:
I – Ele foi o melhor jogador do mundo em 2005. Proposições Simples e Compostas
II – (x+y) / 5 é um numero inteiro.
III – João da Silva foi o Secretário da Fazenda do Estado Proposições Simples ou Atômicas
de São Paulo em 2000.
Proposições Simples ou Básicas: são as proposições que
É verdade que apenas expressam apenas um pensamento.
a) I é uma sentença aberta.
b) II é uma sentença aberta. Exemplos:
c) I e II são sentenças abertas. • Guarapari tem lindas praias.
d) I e III são sentenças abertas. • José passou no concurso.
e) II e III são sentenças abertas.
Proposições Compostas ou Moleculares
Comentário
Proposições Compostas: são as proposições que expres-
No item I temos uma sentença aberta, pois não se pode sam mais de um pensamento. As proposições compostas
determinar quem foi o melhor jogador do mundo em 2005. costumam ser chamadas de fórmulas proposicionais ou
No item II vários valores podem ser atribuídos a x apenas fórmulas.
ou a y para que a razão possua resultado inteiro. Ex.: x
= 5 e y = 10, temos (5 + 10) / 5 = 3 (3 pertence aos intei- Exemplo:
ros); pode acontecer o mesmo com x = 20 e y = 10, temos José passou no concurso e Guarapari tem lindas praias.
(20 + 10) = 15 etc. Logo, a sentença é aberta.
Já no item III, temos uma sentença fechada, visto que se
QUESTÕES COMENTADAS
pode determinar quem foi o Secretário da Fazenda do Estado
de São Paulo em 2000, ou seja, o Sr. João da Silva. 1. (Cespe/STF/Técnico Judiciário/2008)
• Filho meu, ouve minhas palavras e atenta para meu
Resposta: c conselho.
• A resposta branda acalma o coração irado.
2. (FCC/SFASP/Ag.Fis.Rendas/2006/Adaptada) Das quatro • O orgulho e a vaidade são as portas de entrada da
frases abaixo, três têm uma mesma caracterís ca lógica ruína do homem.
e comum, enquanto uma delas não tem essa caracte- • Se o filho é honesto, então o pai é exemplo de inte-
rís ca. gridade.
I – Que belo dia!
II – Josias é um excelente aluno de raciocínio lógico. Tendo como referência as quatro frases acima, julgue
III – O jogo terminou empatado? os itens seguintes.
IV – Escreva uma poesia. a) A primeira frase é composta por duas proposições
lógicas simples unidas pelo conec vo de conjunção.
A frase que não possui essa caracterís ca comum é a: b) A segunda frase é uma proposição lógica simples.
a) IV. c) A terceira frase é uma proposição lógica composta.
b) III. d) A quarta frase é uma proposição lógica em que
c) I. aparecem dois conec vos lógicos.
d) II.
Comentário
Comentário O item a está errado, já que temos duas sentenças
Nas frases acima temos quatro sentenças: impera vas (não são proposições) ligadas por um conec-
I – Que Belo dia! (não possui uma interpretação lógica – vo de conjunção. Logo, podemos afirmar que não é uma
sentença exclama va – não há como valorar). proposição.
II – Josias é um excelente aluno de raciocínio lógico (sen- Já o item b está correto, pois temos apenas uma ideia
completa (proposição simples).
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

tença afirma va – há como valorar).


III – O jogo terminou empatado? (sentença interroga - Por sua vez, o item c está errado, visto que temos ape-
nas uma ideia completa (proposição simples).
va – não há como valorar).
O item d também está incorreto, porque temos duas
IV – Escreva uma poesia. (sentença impera va – não há
proposições simples (pensamentos) conectadas pelo conec-
como valorar).
vo condicional “Se... então...”.
Entre as quatro, apenas uma pode ser valorada. Logo, te-
mos uma proposição. Esse caso refere-se à segunda frase. 2. (Cespe/Sebrae/Analista/2008) Com relação à lógica
formal, julgue os itens subsequentes.
Resposta: d a) A frase “Pedro e Paulo são analistas do SEBRAE” é
uma proposição simples.
3. (Cespe/Banco do Brasil/2008) Julgue o item. b) A proposição “João viajou para Paris e Roberto viajou
a) A frase “Quanto subiu o percentual de mulheres para Roma” é um exemplo de proposição formada
assalariadas nos úl mos 10 anos?” não pode ser por duas proposições simples relacionadas por um
considerada uma proposição. conec vo de conjunção.

18
Comentário III – As quan dades de embaixadas e consulados gerais
O item a está correto, já que temos uma ideia completa que o Itamaraty possui são, respec vamente, x e y.
(proposição simples). IV – O barão do Rio Branco foi um diplomata notável.
O item b está correto, pois temos duas ideias completas Nessa situação, é correto afirmar que entre as sentenças
conectadas (operadas) por um conec vo de conjunção “e”. acima apenas uma delas não é uma proposição.

3. (Cespe/2008) Uma proposição é uma afirmação que 2. (Cespe/STJ/2008 – adaptada) A lógica formal representa
pode ser julgada como verdadeira – V – ou falsa – F –, as afirmações que os indivíduos fazem em linguagem
mas não como ambas. Uma proposição é denominada do co diano para apresentar fatos e se comunicar.
simples quando não contém nenhuma outra proposição Uma proposição é uma sentença que pode ser julgada
como parte de si mesma, e é denominada composta como verdadeira (V) ou falsa (F) (embora não se exija
quando for formada pela combinação de duas ou mais que o julgador seja capaz de decidir qual é a alterna va
proposições simples. De acordo com as informações válida).
con das no texto, julgue os itens a seguir. Nas sentenças a seguir, apenas A e D são proposições.
a) A frase “Você sabe que horas são?” é uma propo- A: 12 é menor que 6.
sição. B: Para qual me você torce?
b) A frase “Se o mercúrio é mais leve que a água, en- C: x + 3 > 10.
tão o planeta Terra é azul” não é considerada uma D: Existe vida após a morte.
proposição composta.
3. (Cespe/2008/adaptada) Na comunicação, o elemento
fundamental é a sentença, ou proposição simples,
Comentário
cons tuída esquema camente por um sujeito e um
Letra a – A frase “Você sabe que horas são?” é uma
predicado, sempre nas formas afirma va ou nega -
sentença interroga va. Assim, as sentenças interroga vas
va, excluindo-se as interroga vas e exclama vas. Há
não são proposições, pois elas não podem ser valoradas. expressões que não podem ser julgadas como V nem
Logo, o item está incorreto. como F, por exemplo: “x + 3 = 7”, “Ele foi um grande
Letra b – As proposições compostas são aquelas brasileiro”. Nesses casos, as expressões cons tuem sen-
que expressam mais de um pensamento completo. Nesse tenças abertas e “x” e “Ele” são variáveis. Uma forma de
contexto, os conec vos lógicos são u lizados para criar passar de uma sentença aberta a uma proposição é pela
novas proposições, ou até mesmo modificá-las. Tomando a quan ficação da variável. São dois os quan ficadores:
seguinte sentença: “Se o mercúrio é mais leve que a água, “qualquer que seja”, ou “para todo”, indicado por ∀ e
então o planeta Terra é azul”, temos duas ideias conectadas “existe”. Por exemplo, a proposição “(∀x)(x ∈ R) (x + 3
por um conec vo condicional “se... então...”. Logo, o item = 7)” é valorada como F, enquanto a proposição “(∀x)
está incorreto. (x ∈ R)(x + 3 = 7)” é valorada como V.
Com base nessas informações, julgue o item seguinte.
QUESTÕES DE CONCURSOS Considere as seguintes sentenças:
I – O Acre é um estado da Região Nordeste.
1. (Cespe/MRE/2008) Proposições são sentenças que II – Você viu o cometa Halley?
podem ser julgadas como verdadeiras – V – ou fal- III – Há vida no planeta Marte.
sas – F – mas não cabem a elas ambos os julgamentos. IV – Se x < 2, então x + 3 > 1.
As proposições simples são frequentemente simboliza- Nesse caso, entre essas 4 sentenças, apenas duas são
das por letras maiúsculas do alfabeto, e as proposições proposições.
compostas são conexões de proposições simples. Uma
expressão da forma A ^ B é uma proposição composta GABARITO
que tem valor lógico V quando A e B forem ambas V e,
nos demais casos, será F, e é lida “A e B”. A expressão ¬A, 1. E 3. E
“não A”, tem valor lógico F se A for V, e valor lógico V se 2. C
A for F. A expressão A V B, lida como “A ou B”, tem valor
lógico F se ambas as proposições A e B forem F; nos
demais casos, é V. A expressão AB tem valor lógico Valor Lógico de uma Proposição
F se A for V e B for F. Nos demais casos, será V, e tem,
Como já visto anteriormente, uma proposição é a expres-
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

entre outras, as seguintes leituras: “se A então B”, “A é


condição suficiente para B”, “B é condição necessária são de um pensamento completo (sentença) que pode ser
valorado, ou seja, na lógica proposicional uma proposição
para A”. Uma argumentação lógica correta consiste de
pode ser interpretada da seguinte maneira, respeitando os
uma sequência de proposições em que algumas são
princípios fundamentais: Verdadeira: V ou Falsa: F.
premissas, isto é, são verdadeiras por hipótese, e as
outras, as conclusões, são obrigatoriamente verdadei- Representação Literal das Proposições
ras por consequência das premissas.
Considerando as informações acima, julgue o item a As proposições podem ser representadas por letras,
seguir. podendo ser maiúsculas ou minúsculas.
Considere a seguinte lista de sentenças:
I – Qual é o nome pelo qual é conhecido o Ministério Exemplos:
das Relações Exteriores? • p: O estado do Espírito Santo é produtor de Petróleo.
II – O Palácio do Itamaraty em Brasília é uma bela cons- • q: O mundo precisa de Paz.
trução do século XIX. • r: Renato é um aluno dedicado.

19
SIMBOLIZAÇÃO EXERCÍCIO PROPOSTO
Na lógica proposicional não analisamos o conteúdo das 1. Dadas a proposições:
proposições, mas, sim, a forma como estas se relacionam p: Estudo lógica.
com outras proposições. Por exemplo, as proposições ‘A Terra q: Passo em concurso público.
é quadrada’ ou ‘Todo cachorro é rosa’ podem ser valoradas r: Estudo com dedicação.
como verdadeiras mesmo que saibamos que em nosso co-
diano não são. Por isso são representadas por símbolos. Traduzir para a linguagem corrente as seguintes propo-
As proposições são indicadas com maior frequência pelas sições:
letras ‘p’, ‘q’, ‘r’ ou ‘s’ (maiúsculas ou minúsculas). a)  p
b) p  q
Símbolos U lizados na Lógica Matemá ca c) p  q
d) q ↔ p
Símbolo Significado Símbolo Significado e) p → r
~ não  pertence f) p ↔ q
g) ~r  ~q
 e  não pertence h) (r q ) → p
 ou  união i) ~(p  ~q) → q

 se... então...  intersecção GABARITO


 se e somente se  contém
| tal que  está con do a) Não estudo lógica.
b) Estudo lógica e passo em concurso público.
 implica = igual c) Estudo lógica ou passo em concurso público.
 d) Passo em concurso público se e somente se estudo
 equivalente diferente
lógica.
qualquer que
 existe, algum  seja, todo
e) Se estudo lógica, então estudo com dedicação.
f) Estudo lógica se e somente se não passo em concurso
existe um e menor ou
| somente um

igual que
público.
g) Não estudo com dedicação e não passo em concurso
≥ maior ou igual que ≡ congruente
público.
> maior que < menor que h) Se estudo com dedicação ou não passo em concurso
Conec vos e Linguagem Formal público, então estudo lógica.
i) Se é falso que estudo lógica e não passo em concurso
público, então passo em concurso público.
Nas provas de concursos é de suma importância co-
nhecer os significados dos símbolos, os conec vos lógicos
e suas linguagens, bem como os termos atuais que estão QUESTÕES DE CONCURSOS
sendo u lizados. Nessa perspec va, nos deteremos à
“linguagem da lógica formal”. 1. (Cespe/TCU/2004 – adaptada) Considere que as letras
P, Q e R representam proposições e os símbolos , 
Os conec vos lógicos são elementos que operam as e → são operadores lógicos que constroem novas pro-
proposições simples para formarem novas proposições, posições e significam não, e e então, respec vamente.
as proposições compostas. São eles: “e”, “ou”, “se, então”, Na lógica proposicional que trata da expressão do
“se, e somente se” e “ou... ou...”. raciocínio por meio de proposições que são avaliadas
(valoradas) como verdadeiras (V) ou falsas (F), mas
Exemplos de proposições compostas: nunca ambos, esses operadores estão definidos, para
• P: José é irmão de Maria e André é irmão de João. cada valoração atribuída às letras proposicionais, na
• Q: André é dedicado nos estudos ou José pratica tabela abaixo.
esporte.
• R: Se o professor Josimar Padilha é rigoroso, então seus P Q ¬P P /\ Q P→Q
alunos gostam de lógica.
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

• S: Josias era um homem admirado se, e somente se, V V F V V


gostava muito da sua família. V F F F
F V V F V
Apresentação dos Conec vos Lógicos e sua Represen-
tação Matemá ca F F F V

Suponha que P represente a proposição Hoje choveu, Q


Conec vos
Símbolos Significados represente a proposição José foi à praia e R represente
Operadores
a proposição Maria foi ao comércio. Com base nessas
Conjunção  e / mas informações e no texto, julgue os itens seguintes.
Disjunção Inclusiva  ou a) A sentença Hoje não choveu então Maria não foi
Disjunção Exclusiva ◊ ou... ou... ao comércio e José não foi à praia pode ser corre-
Condicional  Se... então... / Quando tamente representada por  P → (R  Q).
b) A sentença Hoje choveu e José não foi à praia pode
Bicondicional  Se, e somente se ser corretamente representada por P  Q.

20
2. (Cespe/2006) Considere que P, Q, R e S representem Considere as sentenças a seguir.
proposições e que os símbolos , ,  e  sejam ope- I – Fumar deve ser proibido, mas muitos europeus
radores lógicos que constroem novas proposições e fumam.
significam “não”, “e”, “ou” e “então”, respec vamente. II – Fumar não deve ser proibido e fumar faz bem à
Na lógica proposicional, cada proposição assume um saúde.
único valor – verdadeiro (V) ou falso (F). Considere, III – Se fumar não faz bem à saúde, deve ser proibido.
ainda, que P, Q, R e S representem as sentenças listadas IV – Se fumar não faz bem à saúde e não é verdade
a seguir. que muitos europeus fumam, então fumar deve ser
P: O homem precisa de limites. proibido.
Q: A jus ça deve ser severa. V – Tanto é falso que fumar não faz bem à saúde como é
R: A repressão ao crime é importante. falso que fumar deve ser proibido; consequentemente,
S: A liberdade é fundamental. muitos europeus fumam.

Com base nessas informações, julgue os itens. Considere também que P, Q, R e T representem as
a) A sentença “A liberdade é fundamental, mas o sentenças listadas na tabela a seguir.
homem precisa de limites” pode ser corretamente
representada por P  ~S. P Fumar deve ser proibido.
b) A sentença “A repressão ao crime é importante, se
a jus ça deve ser severa” pode ser corretamente Q Fumar deve ser encorajado.
representada por R → Q. R Fumar não faz bem à saúde.
c) A sentença “Se a jus ça não deve ser severa nem a T Muitos europeus fumam.
liberdade fundamental, então a repressão ao crime
não é importante” pode ser corretamente represen- Com base nas informações acima e considerando a
tada por (~Q)  (~S) → ~R. notação introduzida no texto, julgue os itens seguintes.
d) A sentença “Ou o homem não precisa de limites e a) A sentença I pode ser corretamente representada
a repressão ao crime não é importante, ou a jus ça por P  (T).
deve ser severa” pode ser corretamente represen- b) A sentença II pode ser corretamente representada
tada por ((~P)  (~R))  Q. por ( P)  ( R).
e) A sentença “Se a jus ça deve ser severa, então o c) A sentença III pode ser corretamente representada
homem precisa de limites” pode ser corretamente por R  P.
representada por Q → P. d) A sentença IV pode ser corretamente representada
por (R  ( T))  P.
3. (Cespe/2006) Uma proposição pode ter valoração e) A sentença V pode ser corretamente representada
verdadeira (V) ou falsa (F). Os caracteres ¬,  e  que por T  ((¬ R)  (¬ P)).
simbolizam “não”, “ou” e “e”, respec vamente, são
usados para formar novas proposições. Por exemplo, se 5. (Cespe/TSE/2007) Na análise de um argumento,
P e Q são proposições, então P  Q, P  Q e ¬P também pode-se evitar considerações subje vas, por meio da
são proposições. Considere as proposições seguir. reescrita das proposições envolvidas na linguagem da
A: As despesas foram previstas no orçamento. lógica formal. Considere que P, Q, R e S sejam propo-
B: Os gastos públicos aumentaram. sições e que “”, “”, “” e “” sejam os conectores
C: Os funcionários públicos são sujeitos ao Regime lógicos que representam, respec vamente, “e”, “ou”,
Jurídico Único. “negação” e o “conector condicional”. Considere tam-
D: A lei é igual para todos. bém a proposição a seguir.
“Quando Paulo vai ao trabalho de ônibus ou de metrô,
A par r dessas informações, julgue os itens subse- ele sempre leva um guarda-chuva e também dinheiro
quentes. trocado”.
a) A proposição “Ou os gastos públicos aumentaram Assinale a opção que expressa corretamente a propo-
ou as despesas não foram previstas no orçamento” sição acima em linguagem da lógica formal, assumin-
está corretamente simbolizada por (B)  (¬A). do que
b) A  (C  (¬B)) simboliza corretamente a proposição P= “Quando Paulo vai ao trabalho de ônibus”.
“As despesas foram previstas no orçamento e, ou os Q= “Quando Paulo vai ao trabalho de metrô”.
funcionários públicos são sujeitos ao Regime Jurídico R= “ele sempre leva um guarda-chuva”.
Único ou os gastos públicos não aumentaram”. S= “ele sempre leva dinheiro trocado”.
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

c) A proposição “Não é verdade que os funcionários


públicos são sujeitos ao Regime Jurídico Único nem a) P  (Q  R) c) (P  Q)  (R  S)
que os gastos públicos aumentaram” está correta- b) (PQ)  R d) P  (Q  (R  S)).
mente simbolizada pela forma (¬C)  (¬B).
6. (Cespe/Banco do Brasil/2007) Há duas proposições no
4. (Cespe/PF/2004 – adaptada) Considere que as letras P, seguinte conjunto de sentenças:
Q, R e T representem proposições e que os símbolos I – O BB foi criado em 1980.
, ,  e  sejam operadores lógicos que constroem II – Faça seu trabalho corretamente.
novas proposições e significam não, e, ou e então, res- III – Manuela tem mais de 40 anos de idade.
pec vamente. Na lógica proposicional, cada proposição
assume um único valor (valor-verdade), que pode ser 7. (Cespe/STF/Analista Judiciário/2008) Considere as se-
verdadeiro (V) ou falso (F), mas nunca ambos. guintes proposições lógicas representadas pelas letras
Com base nas informações apresentadas no texto aci- P, Q, R e S:
ma, julgue os itens a seguir. P: Nesse país o direito é respeitado.

21
Q: O país é próspero. Solução:
R: O cidadão se sente seguro. O número de proposições simples, variáveis proposicio-
S: Todos os trabalhadores têm emprego. nais, é igual a 3, ou seja, n = 3, então o Nº de linhas = 23 =
8 linhas.Veja:
Considere também que os símbolos “V”, “^”, “” e
“¬” representem os conec vos lógicos “ou”, “e”, “se P Q R (P  Q) (P  Q)R
... então” e “não”, respec vamente. Com base nessas V V V V V
informações, julgue os itens seguintes.
a) A proposição “Nesse país o direito é respeitado, mas V V F V V
o cidadão não se sente seguro” pode ser represen- V F V F V
tada simbolicamente por P ^ (¬R). V F F F F
b) A proposição “Se o país é próspero, então todos os
trabalhadores têm emprego” pode ser representada F V V F V
simbolicamente por QS. F V F F F
c) A proposição “O país ser próspero e todos os tra- F F V F V
balhadores terem emprego é uma consequência
de, nesse país, o direito ser respeitado” pode ser F F F F F
representada simbolicamente por (Q ^ R)P. Número de Valorações Dis ntas
8. (Cespe/2008) Os conec vos e, ou, não e o condicional O número de valorações dis ntas que podem ser ob das
se ... então são, simbolicamente, representados por para proposições com n variáveis proposicionais é igual a
, , ¬ e , respec vamente. As letras maiúsculas 2n de linhas.
do alfabeto, como P, Q e R, representam proposições.
As indicações V e F são usadas para valores lógicos Nº de valorações = 2n de linhas
verdadeiro e falso, respec vamente, das proposições.
Com base nessas informações, julgue os item seguinte. Exemplo:
a) A proposição “Tanto João não é norte-americano Qual o número de valorações dis ntas que podem ser
como Lucas não é brasileiro, se Alberto é francês” ob das para proposições com exatamente duas variáveis
poderia ser representada por uma expressão do po proposicionais?
P [(Q)  (R)].
Solução:
O número de proposições simples, variáveis pro-
GABARITO posicionais, é igual a 2, ou seja, n = 2, então temos
22 = 4 linhas.
1. C, C 5. c
2. E, E, C, C, C 6. C Conec vos ou Operadores Lógicos
3. E, C, C 7. C, C, E
4. E, C, C, C, E 8. C Operações com Proposições – Operadores Lógicos

Construção de uma Tabela-Verdade Os conec vos lógicos são u lizados para criar novas
proposições ou até mesmo modificá-las.
Se uma proposição composta é formada por n variáveis
Negação ou Modificador Lógico
proposicionais, a sua tabela-verdade possuirá 2n linhas.
O “não” é chamado de modificador lógico, porque ao
ser inserido em uma proposição muda seu valor lógico, ou
Nº de linhas = 2n Proposições seja, faz a negação da proposição. Quando representarmos
a negação de uma proposição, usaremos (~) ou (¬) antes da
Exemplo: letra que representa a proposição.
Quantas linhas possui a tabela-verdade da proposição
composta (P  Q)?
Proposição p Proposição ¬p
Solução: Reginaldo não é trabalhador.
Reginaldo é Não é verdade que
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

O número de proposições simples, variáveis proposicio-


nais, é igual a 2, ou seja, n = 2, então o Nº de linhas = 22 = trabalhador Reginaldo é trabalhador.
4 linhas.Veja: É falso que Reginaldo é trabalhador.

Se uma proposição p é verdadeira, então a sua negação,


P Q (P  Q) a proposição ¬p, é falsa. Veja:
V V V
V F F Se a proposição... Tem valor lógico...
F V F A bola é pesada. Verdadeiro
F F F então a proposição... Tem valor lógico...
A bola não é pesada. Falso
Exemplo:
Quantas linhas possui a tabela-verdade da proposição Se uma proposição ¬p é verdadeira, então a sua negação,
composta (P  Q)R? proposição p, é falsa.Veja:

22
Se a proposição... Tem valor lógico... Exemplos:
• P: Gosto de Lógica. (1º Disjun vo)
Não quero. Verdadeiro
• Q: Passo no concurso público. (2º Disjun vo)
então a proposição... Tem valor lógico...
Quero. Falso A disjunção P ou Q pode ser escrita como: Gosto de Lógica
ou passo no concurso público.
Não quero, verdadeiro. Quero, falso. Podemos represen- A noção de conjunto fornece uma interpretação concreta
tar as tabelas anteriores apenas por: para algumas ideias de natureza lógica que são fundamen-
tais para a Matemá ca e o desenvolvimento do raciocínio.
p ~ p ou ¬ p Quando declaramos “Gosto de Lógica ou Passo no concurso
V F público”, devemos, de acordo com os Axiomas da Lógica,
aceitar como verdadeiro que “Gosto exclusivamente de
F V lógica, passo exclusivamente no concurso” ou pode ainda
gostar de lógica e passar no concurso público. A possibilidade
de não gostar de lógica e nem passar no concurso público
representa um conjunto vazio. A tabela e o diagrama abaixo
mostram esse raciocínio.

Tabela-Verdade
P Q PQ
V V V
Conjunção
Denomina-se conjunção a proposição composta formada V F V
por duas proposições quaisquer que estejam ligadas (opera- F V V
das) pelo conec vo “e”.
F F F
Exemplos:
• T: José trabalha no Tribunal. (1º Conjun vo) O operador “ou” tem o sen do de “um ou outro,
• U: José mora em Brasília. (2º Conjun vo) possivelmente ambos”.
O operador “ou” em operações de conjuntos dá ideia
A palavra “e” é breve e cômoda, mas tem outros usos, além
de União e de Soma.
de interligar enunciados (proposições simples). Por exemplo,
o enunciado “Lincoln e Grant eram contemporâneos” não é
uma conjunção, mas um simples enunciado que expressa uma Disjunção Exclusiva
relação. “Para ter um símbolo único com a função específica Denomina-se disjunção exclusiva a proposição composta
de interligar conjun vamente os enunciados, introduzimos o formada por duas proposições simples que estejam ligadas
símbolo  como símbolo da conjunção”. Assim, a conjunção, (operadas) pelo conec vo “ou... ou...”.
previamente mencionada, pode ser escrita como T  U: José
trabalha no Tribunal e José mora em Brasília. Exemplos:
A noção de conjunto fornece uma interpretação concreta • R: Josimar gosta de matemá ca. (1º Disjun vo)
para algumas ideias de natureza lógica que são fundamentais • S: Josimar gosta de esporte. (2º Disjun vo)
para a Matemá ca e o desenvolvimento do raciocínio.
Quando declaramos que “José trabalha no tribunal” e A disjunção ou R ou S pode ser escrita como: Ou Josimar
“José mora em Brasília”, devemos, de acordo com os Axiomas gosta de matemá ca ou Josimar gosta de esporte.
da Lógica, aceitar como verdadeiro que José trabalha no Quando declaramos que “Ou Josimar gosta de mate-
Tribunal e mora em Brasília. As possibilidades de que José má ca ou Josimar gosta de esporte” devemos, de acordo
trabalhe exclusivamente no Tribunal e de que José more com os Axiomas da Lógica, aceitar como verdadeiro que
exclusivamente em Brasília ou que não trabalhe no Tribunal “Josimar gosta exclusivamente de matemá ca ou Josimar
e more em Brasília representa um conjunto vazio. A tabela gosta exclusivamente de esporte”. A possibilidade de Josimar
e o diagrama abaixo representam essa situação. gostar de matemá ca e Josimar gostar de esporte representa
um conjunto vazio. A tabela e o diagrama abaixo mostram
esse raciocínio.
Tabela-Verdade
I E IE IE
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

Tabela-Verdade
V V V
R S RS
V F F
V V F
F V F
V F V
F F F
F V V
Concluindo, o operador “e” tem o sen do de “ambos”, F F F
“simultaneidade”, “ao mesmo tempo”.
O operador “e” em operações de conjuntos dá a ideia de O operador “ou... ou...” tem o sen do de “um ou outro,
“intersecção” e uma ideia de “mul plicação”. e não ambos”.
Disjunção O operador “ou... ou...” em operações de conjuntos dá
A disjunção inclusiva é a proposição composta formada ideia de união e soma dos exclusivos.
por duas proposições simples que estejam ligadas (operadas) Quando se u liza o “ou” no sen do exclusivo, é comum
pelo conec vo “ou”. adicionar no final a expressão: “mas não os dois”.

23
QUESTÕES COMENTADAS 4. (Cespe/2007) Circuitos lógicos são estruturas que po-
dem ser exibidas por meio de diagramas cons tuídos de
1. (Esaf) De três irmãos – José, Adriano e Caio, sabe-se componentes denominados portas lógicas. Um circuito
que ou José é o mais velho, ou Adriano é o mais moço. lógico recebe um ou mais de um valor lógico na entrada
Sabe-se também que, ou Adriano é o mais velho ou Caio e produz exatamente um valor lógico na saída. Esses
é o mais velho. Então, o mais velho e o mais moço dos valores lógicos são representados por 0 ou 1. As portas
três irmãos são, respec vamente: lógicas OU e N (não) são definidas pelos diagramas
a) Caio e José. d) Adriano e José. abaixo.
b) Caio e Adriano. e) José e Adriano.
c) Adriano e Caio.

Comentário
Par ndo da dica de que todas as proposições (premissas)
são verdadeiras, iremos valorá-las com “V”. Ao aplicarmos
a tabela-verdade do conectivo utilizado na proposição,
iremos valorando as proposições simples que compõem as Nesses diagramas, A e B representam os valores lógicos
premissas P1 e P2. de entrada e S, o valor lógico da saída. Em OU, o valor
de S é 0 quando A e B são ambos 0, caso contrário, é 1.
P1: ou José é o mais velho ou Adriano é o mais moço.  V. Em N, o valor de S é 0 quando A for 1, e é 1 quando A
for 0. Considere o seguinte diagrama de circuito lógico.
P2: ou Adriano é o mais velho ou Caio é o mais ve-
lho.  V.

Para que os resultados das premissas (P1 e P2) sejam ver-


dadeiros, temos que valorar as proposições simples de acordo
com a tabela-verdade da disjunção exclusiva. Então, teremos:
F V
P1: ou José é o mais velho ou Adriano é o mais moço.  V Com base nas definições apresentadas e no circuito
F V ilustrado acima, julgue os itens subsequentes.
P2: ou Adriano é o mais velho ou Caio é o mais ve- a) Considere-se que A tenha valor lógico 1 e B tenha
lho.  V valor lógico 0. Nesse caso, o valor lógico de S será 0.
b) A saída no ponto Q terá valor lógico 1 quando A ver
“Conclusão: O mais velho é Caio e o mais moço é Adria- valor lógico 0 e B ver valor lógico 1.
no.”  V.
5. (Cespe/2007) Os símbolos que conectam duas pro-
QUESTÕES DE CONCURSOS posições são denominados conec vos. Considere a
proposição definida simbolicamente por A  B, que é F
1. (Esaf) Maria tem três carros: um gol, um corsa e um quando A e B são ambos V ou ambos F, caso contrário
fiesta. Um dos carros é branco, o outro é preto e o outro é V. O conec vo  é denominado “ou exclusivo” por-
é azul. Sabe-se que: 1) ou o gol é branco, ou o fiesta é que é V se, e somente se, A e B possuírem valorações
branco; 2) ou o gol é preto, ou o corsa é azul; 3) ou o dis ntas. Com base nessas informações, julgue o item
fiesta é azul, ou o corsa é azul; 4) ou o corsa é preto, que se segue.
ou o fiesta é preto. a) A proposição “João nasceu durante o dia ou João
Portanto, as cores do gol, do corsa e do fiesta são, nasceu durante a noite” não tem valor lógico V.
respec vamente,
a) branco, preto, azul. d) preto, branco, azul. 6. (CGU/2008) Sou amiga de Abel ou sou amiga de Oscar.
b) preto, azul, branco. e) branco, azul, preto. Sou amiga de Nara ou não sou amiga de Abel. Sou amiga
c) azul, branco, preto. de Clara ou não sou amiga de Oscar. Ora, não sou amiga
de Clara. Assim,
2. (MPU/2004) Ricardo, Rogério e Renato são irmãos. Um a) não sou amiga de Nara e sou amiga de Abel.
deles é médico, outro é professor e o outro é músico. b) não sou amiga de Clara e não sou amiga de Nara.
Sabe-se que: 1) ou Ricardo é médico, ou Renato é médi- c) sou amiga de Nara e amiga de Abel.
co; 2) ou Ricardo é professor, ou Rogério é músico; 3) ou d) sou amiga de Oscar e amiga de Nara.
Renato é músico, ou Rogério é músico; 4) ou Rogério é e) sou amiga de Oscar e não sou amiga de Clara.
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

professor, ou Renato é professor. Portanto, as profissões


de Ricardo, Rogério e Renato são, respec vamente, GABARITO
a) professor, médico, músico.
b) médico, professor, músico.
1. e 3. e 5. E
c) professor, músico, médico.
d) músico, médico, professor. 2. e 4. E, C 6. c
e) médico, músico, professor.
Condicional
3. (Esaf/Aneel/2004) Surfo ou estudo. Fumo ou não surfo. Denomina-se condicional a proposição composta for-
Velejo ou não estudo. Ora, não velejo. Assim, mada por duas proposições que estejam ligadas (operadas)
a) estudo e fumo. pelos conec vos “Se..., então...” / “Quando”.
b) não fumo e surfo.
c) não velejo e não fumo. Exemplos:
d) estudo e não fumo. • A: Elisa é estudiosa.
e) fumo e surfo. • B: Elisa é bem-sucedida.

24
A condicional “Se A, então B”/ “Quando A, B” pode ser Uma observação muito importante para o conec vo
escrita como: A  B: Se Elisa é estudiosa, então Elisa é condicional é que ele não pode comutar. A tabela-verdade
bem-sucedida. mostra isso claramente nas linhas 2 e 3, em que os resultados
Ao escrevermos “Se Elisa é estudiosa, então Elisa é são diferentes.
bem-sucedida” devemos, de acordo com os axiomas da
Lógica, acordar que: Elisa ser estudiosa, obrigatoriamente A B A →B
Elisa é bem-sucedida; se Elisa não é bem-sucedida, então
ela não é estudiosa. V V V
A implicação lógica denotada por A  B pode ser inter- V F F
pretada como uma inclusão entre conjuntos, ou seja, como A F V V
 B, em que A é o conjunto cujos objetos cumprem a condi- F F V
ção a, e b é o conjunto cujos objetos cumprem a condição b.
Uma outra demonstração se dá por meio dos diagramas,
A B A →B nos quais temos: p → q.
V V V
V F F
F V V 
F F V

QUESTÕES COMENTADAS
Em uma proposição condicional não existe a possibilidade
de termos a primeira verdadeira e a segunda falsa; então, se 1. (Esaf) Se o jardim não é florido, então o gato mia. Se
sabemos que a primeira é verdadeira, a segunda, por dedu- o jardim é florido, então o passarinho não canta. Ora,
ção, deverá ser considerada verdadeira; e se sabemos que o passarinho canta. Logo:
a segunda é falsa, a primeira deverá ser considerada falsa. a) O jardim é florido e o gato mia.
Note também que, se sabemos que a primeira é falsa, não b) O jardim é florido e o gato não mia.
temos como deduzir o valor lógico da segunda, e, se sabemos c) O jardim não é florido e o gato mia.
que a segunda é verdadeira, não temos como deduzir o valor d) O jardim não é florido e o gato não mia.
lógico da primeira. Veja: e) Se o passarinho canta, então o gato não mia.

Comentário
Par ndo do princípio de que todas as premissas são
verdadeiras, temos:
Antecedente Consequente
V V (V)
Em uma proposição condicional temos as seguintes P1: O jardim não é florido  O gato mia.
condições:
F F (V)
P2: O jardim é florido  o passarinho não canta.

P3: O passarinho canta. (V)

Par ndo da premissa p3 como (V), temos as seguintes


valorações para as demais proposições simples, de acordo
com a tabela-verdade da condicional:
a) O jardim é florido e o gato mia.
X = Condicional suficiente FV=F
Y = Condicional necessária
b) O jardim é florido e o gato não mia.
Exemplos: FF=F
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

• Se o dia es ver claro, então José vai ao comércio.


• P: O dia es ver claro. c) O jardim não é florido e o gato mia.
• Q: José vai ao comércio. VV=V

Tem-se: d) O jardim não é florido e o gato não mia.


VF=F
O dia estar claro é condição suficiente
para José ir ao comércio. e) Se o passarinho canta, então o gato não mia.
OU VF=F
José ir ao comércio é condição necessária
para o dia estar claro. Logo, a sentença c é verdadeira.

O Operador “Se... então...” dá a ideia de inclusão de dois Observação: Perceba que analisamos cada uma das
conjuntos, em que p q  p q. opções para encontrar o item verdadeiro.

25
QUESTÕES DE CONCURSOS a) Celso compra um carro e Ana não vai à África.
b) Celso não compra um carro e Luís não compra o livro.
1. (Esaf) Se Beto briga com Glória, então Glória vai ao c) Ana não vai à África e Luís compra um livro.
cinema. Se Glória vai ao cinema, então Carla fica em d) Ana vai à África ou Luís compra um livro.
casa. Se Carla fica em casa, então Raul briga com Carla. e) Ana vai à África e Rui não vai a Roma.
Ora, Raul não briga com Carla, logo:
a) Carla não fica em casa e Beto não briga com Glória. 7. (Esaf) Se Nestor disse a verdade, Júlia e Raul men ram.
b) Carla fica em casa e Glória vai ao cinema. Se Raul men u, Lauro falou a verdade. Se Lauro falou a
c) Carla não fica em casa e Glória vai ao cinema. verdade, há um leão feroz nesta sala. Ora, não há um
d) Glória vai ao cinema e Beto briga com Glória. leão feroz nesta sala. Logo:
e) Glória não vai ao cinema e Beto briga com Glória. a) Nestor e Júlia disseram a verdade.
b) Nestor e Lauro men ram.
2. (Esaf) Se não durmo, bebo. Se es ver furioso, durmo. c) Raul e Lauro men ram.
Se dormir, não estou furioso. Se não estou furioso, não d) Raul men u ou Lauro disse a verdade.
bebo. Logo: e) Raul e Júlia men ram.
a) não durmo, estou furioso e não bebo.
b) durmo, estou furioso e não bebo. 8. (Esaf) Se Carlos é mais velho do que Pedro, então Ma-
c) não durmo, estou furioso e bebo. ria e Júlia têm a mesma idade. Se Maria e Júlia têm a
d) durmo, não estou furioso e não bebo. mesma idade, então João é mais moço do que Pedro.
e) não durmo, não estou furioso e bebo. Se João é mais moço do que Pedro, então Carlos é mais
velho do que Maria. Ora, Carlos não é mais velho do
3. (Esaf) Há três suspeitos de um crime: o cozinheiro, que Maria. Então:
a governanta e o mordomo. Sabe-se que o crime foi a) Carlos não é mais velho do que Júlia, e João é mais
efe vamente come do por um ou por mais de um moço do que Pedro.
deles, já que podem ter agido individualmente ou não. b) Carlos é mais velho do que Pedro, e Maria e Júlia
Sabe-se, ainda, que: têm a mesma idade.
I. Se o cozinheiro é inocente, então a governanta é c) Carlos e João são mais moços do que Pedro.
culpada. d) Carlos é mais velho do que Pedro e João é mais moço
II. Ou o mordomo é culpado ou a governanta é culpada, do que Pedro.
mas não os dois. e) Carlos não é mais velho do que Pedro, e Maria e Júlia
III. O mordomo não é inocente. não têm a mesma idade.

Logo: 9. (Esaf) Quando não vejo Carlos, não passeio ou fico


a) a governanta e o mordomo são os culpados. deprimida. Quando chove, não passeio e fico deprimi-
b) o cozinheiro e o mordomo são os culpados. da. Quando não faz calor e passeio, não vejo Carlos.
c) somente a governanta é culpada. Quando não chove e estou deprimida, não passeio.
d) somente o cozinheiro é inocente. Hoje eu passeio. Portanto, hoje:
e) somente o mordomo é culpado. a) vejo Carlos, e não estou deprimida, e chove, e faz
calor.
4. (Esaf) José quer ir ao cinema assis r ao filme “Fogo b) não vejo Carlos, e estou deprimida, e chove, e faz
contra fogo”, mas não tem certeza se o mesmo está calor.
sendo exibido. Seus amigos, Maria, Luís, e Júlio, têm c) vejo Carlos, e não estou deprimida, e não chove,
opiniões discordantes sobre se o filme está em cartaz ou e faz calor.
não. Se Maria es ver certa, então Júlio está enganado. d) não vejo Carlos, e estou deprimida, e não chove,
Se Júlio es ver enganado, então Luís está enganado. e não faz calor.
Se Luís es ver enganado, então o filme não está sendo e) vejo Carlos, e estou deprimida, e não chove, e faz
exibido. Ora, ou o filme “Fogo contra fogo” está sendo calor.
exibido, ou José não irá ao cinema. Verificou-se que
Maria está certa. Logo: 10. Considere que as letras P, Q, R e T representem
a) o filme “Fogo contra fogo” está sendo exibido.
proposições e que os símbolos ¬, /\, v e  sejam
b) Luís e Júlio não estão enganados.
operadores lógicos que constroem novas proposições
c) Júlio está enganado, mas não Luís.
e significam não, e, ou e então, respec vamente. Na
d) Luís está enganado, mas não Júlio.
lógica proposicional, cada proposição assume um único
e) José não irá ao cinema.
valor (valor-verdade), que pode ser verdadeiro (V) ou
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

5. (AFC) Ou lógica é fácil, ou Arthur não gosta de Lógica. falso (F), mas nunca ambos. Com base nas informações
Por outro lado, se Geografia não é di cil, então Lógica apresentadas no texto acima, julgue os itens a seguir.
é di cil. Daí segue-se que se Arthur gosta de Lógica, a) Se as proposições P e Q são ambas verdadeiras, en-
então: tão a proposição (¬P) V (¬Q) também é verdadeira.
a) se Geografia é di cil, então Lógica é di cil. b) Se a proposição T é verdadeira e a proposição R é
b) Lógica é fácil e Geografia é di cil. falsa, então a proposição R  (¬ T) é falsa.
c) Lógica é fácil e Geografia é fácil. c) Se as proposições P e Q são verdadeiras e a propo-
d) Lógica é di cil e Geografia é di cil. sição R é falsa, então a proposição (P /\ R)  (¬ Q)
e) Lógica é di cil ou Geografia é fácil. é verdadeira.

6. (Esaf) Ou Celso compra um carro, ou Ana vai à África, ou 11. (Cespe/2008) Considere que P, Q e R sejam proposições
Rui vai a Roma. Se Ana vai à África, então Luís compra lógicas e que os símbolos “”, “”, “” e “¬” repre-
um livro. Se Luís compra um livro, então Rui vai a Roma. sentem, respec vamente, os conec vos “ou”, “e”, “im-
Ora Rui não vaia Roma, logo: plica” e “negação”. As proposições são julgadas como

26
verdadeiras (V) ou como falsas (F). Com base nessas Conclusão:
informações, julgue os itens seguintes relacionados à Na proposição bicondicional, se a primeira das duas
lógica proposicional. proposições simples que a compõem for verdadeira, a se-
a) A úl ma coluna da tabela-verdade abaixo corres- gunda será verdadeira; se a primeira for falsa, a segunda
ponde à proposição (PR)  Q. será falsa; se a segunda for falsa, a primeira será falsa;
P Q R PR se a segunda for verdadeira, a primeira será verdadeira.
Veja:
V V V V
V V F V
Tabela-Verdade
V F V F
A B A B
V F F V
F V V F
V V V V V
V F F
F V F V F F
F V F
F F V F
F F V
F F F V
Quando temos:
b) A úl ma coluna da tabela-verdade abaixo corres-
P→Q P Q 
ponde à proposição (¬P)  (QR). 
e  Logo, P = Q  PQ
P Q R ¬P P R Q→P Q P 

V V V V
Uma aplicação desse conceito foi comentada na prova
V V F F do TRF 1ª Região em 2006.
V F V V
V F F V Se todos nossos atos têm causas, então não há atos livres.
Se não há atos livres, então todos nossos atos têm causas.
F V V V
F V F V Tomando como proposições:
P: Todos nossos atos têm causas.
F F V V Q: Não há atos livres.
F F F V
PQ
GABARITO QP
P  Q “Todos nossos atos tem causas ‘se e somente se’
1. a 4. e 7. b 10. E, E, C não há atos livres”.
2. d 5. b 8. e 11. E, C PQ
3. b 6. a 9. c P é condição necessária e suficiente para Q.

Ressalta-se que em muitas questões de concursos pú-


Bicondicional blicos os conec vos lógicos condicional e bicondicional são
Denomina-se bicondicional a proposição composta expressos não em uma linguagem formal (seu significado),
formada por duas proposições que estejam ligadas pelo mas por meio de condições impostas às proposições simples
conec vo “se, e somente se”. que compõem uma sentença composta.

Exemplos:
• A: Gosto de lógica.
QUESTÕES COMENTADAS
• B: Gosto de matemá ca.
1. (Esaf/Técnico/2006) Sabe-se que Beto beber é condição
necessária para Carmem cantar e condição suficiente
A proposição bicondicional “A se, e somente se, B” pode
para Denise dançar. Sabe-se, também, que Denise dan-
ser escrita como: A  B: Gosto de lógica se, e somente se,
çar é condição necessária e suficiente para Ana chorar.
gosto de matemá ca.
Assim, quando Carmem canta,
Uma proposição bicondicional, de acordo com os axiomas
a) Denise não dança ou Ana não chora.
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

da Lógica, deve aceitar como verdadeiro que, se é verdade


b) nem Beto bebe nem Denise dança.
que gosto de lógica, obrigatoriamente, é verdade que gosto
c) Beto bebe e Ana chora.
de matemá ca. Se é verdade que gosto de matemá ca,
d) Beto não bebe ou Ana não chora.
obrigatoriamente, é verdade que gosto de lógica. Se é falso
e) Denise dança e Beto não bebe.
que gosto de lógica, obrigatoriamente, é falso que gosto de
matemá ca, e, se é falso que gosto de matemá ca, obri-
Comentário
gatoriamente, é falso que gosto de lógica. Qualquer outra
Primeiramente, vamos identificar os conectivos e
possibilidade representa um conjunto vazio. A tabela e o
construir a estrutura para chegarmos a uma conclusão
diagrama a seguir representam essa situação.
verdadeira.
(V) (V)
P1: Carmem cantar Beto beber (V)
A=B
(V) (V)
P2: Beto beber  Denise dançar (V)

27
(V) (V) a) D ocorre e B não ocorre.
P3: Denise dançar  Ana chorar (V) b) D não ocorre ou A não ocorre.
c) B e A ocorrem.
(V) d) nem B nem D ocorrem.
P4: Carmem cantar (V) e) B não ocorre ou A não ocorre.

Logo, par ndo do princípio de que todas as premissas GABARITO


(proposições) são verdadeiras e u lizando as tabelas-ver-
dade, valoramos as proposições simples. 1. d 2. c 3. c
Analisando os itens propostos pela questão, para se
chegar a uma conclusão verdadeira, temos:
(F)  (F) = (F) Equivalências Lógicas
a) Denise não dança ou Ana não chora.
Duas proposições são equivalentes quando são forma-
(F)  (F) =F das pelas mesmas proposições simples e os resultados das
b) Nem Beto nem Denise dançam. tabelas-verdade são idên cos.

(V)  (V) =V AB


c) Beto bebe e Ana chora.
Leis Associa vas
(F)  (F) =F
d) Beto não bebe e Ana não chora. (A  B) C A  (B C)

(V)  (F) =F Exemplo:


e) Denise dança e Beto não bebe. A: José é um aluno dedicado.
B: José é um aluno esforçado.
Portanto, o item correto é a letra c. C: José gosta de futebol.

QUESTÕES DE CONCURSOS (A  B)  C A  (B C)


José é um aluno dedicado e José é um aluno dedicado e
1. (Esaf) Sabe-se que João estar feliz é condição necessária esforçado, e gosta de jogar esforçado e gosta de jogar
para Maria sorrir e condição suficiente para Daniela futebol. futebol.
abraçar Paulo. Sabe-se, também, que Daniela abraçar
Paulo é condição necessária e suficiente para Sandra (A  B) C A  (B C)
abraçar Sérgio.
Assim, quando Sandra não abraça Sérgio: Exemplo:
a) João está feliz, e Maria não sorri, e Daniela abraça A: Josimar é um professor esforçado.
Paulo. B: José é um aluno dedicado.
b) João não está feliz, e Maria sorri, e Daniela não C: Josias gosta de estudar.
abraça Paulo.
c) João está feliz, e Maria sorri, e Daniela não abraça (A  B) C A  (B C)
Paulo.
d) João não está feliz, e Maria não sorri e Daniela não Josimar é um professor Josimar é um professor es-
abraça Paulo. esforçado ou José é um forçado ou José é um aluno
e) João não está feliz, e Maria sorri, e Daniela abraça aluno dedicado, ou Josias dedicado ou Josias gosta de
Paulo. gosta de estudar. estudar.

Leis Distribu vas


2. (Esaf) O Rei ir à caça é condição necessária para o Duque
sair do castelo, e é condição suficiente para a Duquesa ir
A  (B  C)  (A  B)  (A  C)
ao jardim. Por outro lado, o Conde encontrar a Princesa
é condição necessária e suficiente para o Barão sorrir
Exemplo:
e é condição necessária para a Duquesa ir ao jardim. A: Josimar gosta de Lógica.
O barão não sorriu, logo:
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

B: Josimar gosta de Português.


a) a Duquesa foi ao jardim ou o Conde encontrou a C: Josimar gosta de Matemá ca.
Princesa.
b) se o Duque não saiu do castelo, então o Conde en-
controu a Princesa. A  (B  C) (A  B)  (A C)
c) o Rei não foi à caça e o Conde não encontrou a Josimar gosta de Lógica e Josimar gosta de Lógica e
Princesa. Josimar gosta de Português Português ou Josimar gosta
d) o Rei foi à caça e a Duquesa não foi ao jardim. ou Matemá ca. de Lógica e Matemá ca.
e) o Duque saiu do castelo e o rei não foi à caça.
A  (B  C)  (A  B)  (A  C)
3. (Esaf) Sabe-se que a ocorrência de B é condição neces-
sária para a ocorrência de C e condição suficiente para a Exemplo:
ocorrência de D. Sabe se, também, que a ocorrência de A: Josimar gosta de Lógica.
D é condição necessária e suficiente para a ocorrência B: Josimar gosta de Português.
de A. Assim, quando C ocorre: C: Josimar gosta de Matemá ca.

28
A  (B  C) (A  B)  (A  C) É logicamente equivalente a dizer que:
Se Beatriz não briga com Bia, então Beraldo não briga
Josimar gosta de Lógica ou Josimar gosta de Lógica ou
com Beatriz.
Josimar gosta de Português Português e Josimar gosta de
e Matemá ca. Lógica ou Matemá ca.
Uma relação existente entre as equivalências condicio-
Lei da Dupla Negação nais é dada pela inferência da intersecção das sentenças A
B  ~A  B e AB  ~B A, em que podemos concluir:
~(~A)  A AB  ~A  B ou AB  ~B A.

Demonstração: ~(~A) A Observe a tabela abaixo:

A ~A ~(~A) A B ~A ~B AB ~A B ~B A


V F V V V F F V V V
F V F V F F V V V V
F V V F V V V
Exemplo:
F F V V F F F
Proposições Proposições Equivalentes As três úl mas colunas apresentam os mesmos valores
Não é verdade que o Prof.
O Prof. Josimar Padilha é lógicos em todas as linhas, logo as proposições AB, ~A 
Josimar Padilha não é
brasiliense. B e ~B  A são proposições logicamente equivalentes, isto é:
brasiliense.
AB  ~A  B
Equivalência da Condicional AB  ~B  A
~A  B  ~B A
(A  B  ~AB) / (A  B  ~B  ~A)
Exemplos:
I) A  B  ~AB

Demonstração: A  B  ~AB Proposição


Proposição
Equivalente
A B ~A A B ~A B Se Enny tomar remédio, ela Enny não toma remédio ou
V V F V V vai ficar boa. fica boa.
V F F F F Se Clara não anda, então
Clara anda ou corre.
F V V V V Clara corre.
F F V V V
Equivalência da Bicondicional
As duas últimas colunas apresentam os mesmos
valores lógicos em todas as linhas, logo as proposições [(A B)  (B A)]  [A  B]
A  B e ~AB são proposições logicamente equivalentes,
isto é: Demonstração:

A  B  ~AB A B A B B A (A B)  (B A) AB


II) A  B  ~B  ~A (Teorema Contrarrecíproco ou V V V V V V
Contraposi va) V F F V F F
F V V F F F
Demonstração: A → B  ~B → ~A F F V V V V

A B ~A ~B A B ~B  ~A As duas últimas colunas apresentam os mesmos


V V F F V V valores lógicos em todas as linhas, logo as proposições
V F F V F F [(A B)  (B A)] e [A  B] são logicamente equivalentes.
F V V F V V
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

Lei de Augustus de Morgan


F F V V V V
As duas úl mas colunas apresentam os mesmos valores ~(A  B)  (~A)(~B) / ~(AB)  (~A)  (~B)
lógicos em todas as linhas, logo são proposições logicamente
equivalentes, isto é: I) ~(A  B)  (~A)(~B)

A  B  ~B  ~A Demonstração: ~(A  B)  (~A)(~B)

Essa relação é chamada de Teorema Contrarrecíproco. A B AB ~(A  B) ~A ~B (~A)(~B)


Exemplos: V V V F F F F
Dizer que: V F F V F V V
F V F V V F V
Se Beraldo briga com Beatriz, então Beatriz briga
com Bia. F F F V V V V

29
As duas úl mas colunas apresentam os mesmos valores As duas úl mas colunas apresentam os mesmos valores
lógicos em todas as linhas, logo as proposições ~(A  B) e lógicos em todas as linhas, logo as proposições ~(AB) e
(~A)(~B) são proposições logicamente equivalentes, isto é: (~A)  (~ B) são proposições logicamente equivalentes, isto é:

~(A  B)  ~ A~ B ~(AB)  ~A  ~B

II) ~(AB)  (~A)  (~B) Equivalência Comuta va

Demonstração: ~(A B)  (~A)(~B) Conforme visto no estudo das tabelas-verdade, os co-
nectivos conjuntivo, disjuntivo, disjuntivo exclusivo e
A B AB ~(AB) ~A ~B (~A)  (~B) bicondicional possuem a propriedade comuta va, isto é,
ao trocarmos a ordem das proposições simples, os resultados
V V V F F F F das tabelas-verdade permanecem idên cos.
V F V F F V F Com relação ao conectivo condicional não ocorre o
F V V F V F F mesmo, uma vez que os resultados de suas tabelas-verdade
não serão os mesmos, ou seja, o conec vo condicional não
F F F V V V V possui a propriedade comuta va.

Nas úl mas provas de concursos públicos, as equivalências lógicas es-


tão aparecendo com maior frequência. As leis são cobradas, mas torna-se
interessante iden ficar quando duas proposições são equivalentes. Assim,
é preciso construir as tabelas-verdade para uma análise concreta.

QUESTÕES DE CONCURSOS a) Se Ana não é alegre, então Beatriz é feliz.


b) Se Beatriz é feliz, então Ana é alegre.
1. (Cespe) Julgue os itens. c) Se Ana é alegre, então Beatriz é feliz.
d) Se Ana é alegre, então Beatriz não é feliz.
a) As tabelas de valorações das proposições P  Q e e) Se Ana não é alegre, então Beatriz não é feliz.
Q  P são iguais.
4. (Gestor) Dizer que “André é ar sta ou Bernardo não é
b) As proposições (P  Q )  S e (P  S )  (Q  S ) engenheiro” é logicamente equivalente a dizer que:
possuem tabelas de valorações iguais. a) André é ar sta se e somente se Bernardo não é
c) Do ponto de vista lógico, dizer que “Rafael foi ao engenheiro.
cinema ou Renata não foi ao parque” é o mesmo que b) Se André é ar sta, então Bernardo não é engenheiro.
dizer que “Se Rafael foi ao cinema, então Renata foi c) Se André não é ar sta, então Bernardo é engenheiro.
ao parque”. d) Se Bernardo é engenheiro, então André é ar sta.
e) Do ponto de vista lógico, dizer que “Rafael foi ao e) André não é ar sta e Bernardo é engenheiro.
cinema ou Renata não foi ao parque” é o mesmo que
5. (AFT) Dizer que “Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulis-
dizer que “Se Renata foi ao parque, então Rafael foi ta” é, do ponto de vista lógico, o mesmo que dizer que:
ao cinema”. a) Se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista.
f) As proposições “Quem tem dinheiro, não compra b) Se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro.
fiado” e “Quem não tem, compra” são logicamente c) Se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista.
equivalentes. d) Se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista.
g) A tabela de interpretação de (P  Q )  P é e) Se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista.
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

igual à tabela de interpretação de P .


6. (Esaf) Uma sentença logicamente equivalente a “Pedro
2. (FGV/2006) Suponha que “Se X = 1, então Y > 7”. Assinale é economista, então Luísa é solteira” é:
a conclusão correta. a) Pedro é economista ou Luísa é solteira.
b) Pedro é economista ou Luísa não é solteira.
Se X  1 , então Y < 7. c) Se Luísa é solteira, Pedro é economista.
Se X  1 , então Y . d) Se Pedro não é economista, então Luísa não é sol-
Se Y > 7, então X = 1. teira.
e) Se Luísa não é solteira, então Pedro não é economista.
Se Y  7 , então X .
Se Y = 7, então X = 1. 7. (TRT) Um economista deu a seguinte declaração em
uma entrevista:
3. (MPOG/2006) Dizer que “Ana não é alegre ou Beatriz “Se os juros bancários são altos, então a inflação é
é feliz” é, do ponto de vista lógico, o mesmo que di- baixa”. Uma proposição logicamente equivalente à do
zer que: economista é:

30
a) Se a inflação não é baixa, então os juros bancários senvolvimento do raciocínio. Por exemplo, a implicação
não são altos. lógica denotada por p  q pode ser interpretada como
b) Se a inflação é alta, então os juros bancários são uma inclusão entre conjuntos, ou seja, como P  Q, em
altos. que P é o conjunto cujos objetos cumprem a condição
c) Se os juros bancários não são altos, então a inflação p, e Q é o conjunto cujos objetos cumprem a condição
não é baixa. q. Com o auxílio do texto acima, julgue se a proposição
d) Os juros bancários são baixos e a inflação é baixa. apresentada em cada item a seguir é equivalente à
e) Ou os juros bancários, ou a inflação é baixa. sentença abaixo.

8. (UMSP) Duas grandezas, x e y, são tais que “Se x = 3, Se um indivíduo está inscrito no concurso do
então y = 7”. Pode-se concluir que: Senado Federal, então ele pode ter acesso
Se x 3, então y 7. às provas desse concurso.
Se y = 7, então x = 3.
Se y 7, então x 3. a) Se um indivíduo não pode ter acesso às provas do
Se x = 5, então y = 5. concurso do Senado Federal, então ele não está
Nenhuma das conclusões acima é válida. inscrito nesse concurso.
b) O conjunto de indivíduos que não podem ter acesso
9. (ANA) Sabendo-se que o símbolo  denota negação e às provas do concurso do Senado Federal e que estão
que o símbolo  denota o conec vo lógico ou, a pro- inscritos nesse concurso é vazio.
posição A  B, que é lida “Se A, então B”, pode ser c) Se um indivíduo pode ter acesso às provas do concur-
reescrita como: so do Senado Federal, então ele está inscrito nesse
A B concurso.
A  B d) O conjunto de indivíduos que podem ter acesso às
A  B provas do concurso do Senado Federal é igual ao
conjunto de indivíduos que estão inscritos nesse
A  B concurso.
( A  B) e) O conjunto de indivíduos que estão inscritos no con-
curso do Senado Federal ou que podem ter acesso
10. (Anpad) Considere a sentença “Se é carnaval, os sam- às provas desse concurso está con do neste úl mo
bistas dançam nas ruas”. A contraposi va dessa sen- conjunto.
tença é:
a) Se os sambistas não dançam nas ruas, não é carnaval. 13. (Cespe/2007) Os símbolos que conectam duas pro-
b) Se os sambistas dançam nas ruas, não é carnaval. posições são denominados conec vos. Considere a
c) Se não é carnaval, os sambistas não dançam nas ruas. proposição definida simbolicamente por A  B, que é F
d) Se os sambistas dançam nas ruas, é carnaval. quando A e B são ambos V ou ambos F, caso contrário
e) Se é carnaval, os sambistas não dançam nas ruas. é V. O conec vo  é denominado “ou exclusivo” por-
que é V se, e somente se, A e B possuírem valorações
11. (Cespe/Senado/2002) O Teorema Fundamental da Arit- dis ntas. Com base nessas informações, julgue o item
mé ca afirma que: que se segue.
a) Considerando que A e B sejam proposições, então a
proposição A  B possui os mesmos valores lógicos
Se n for um número natural diferente de 1, então n pode
que a proposição  (A  B)  (A  B).
ser decomposto como um produto de fatores primos, de
modo único, a menos da ordem dos fatores.
14. (CGU/2008) Um renomado economista afirma que “A
Julgue se cada um dos itens subsequentes reescreve, inflação não baixa ou a taxa de juros aumenta”. Do pon-
de modo correto e equivalente, o enunciado acima. to de vista lógico, a afirmação do renomado economista
a) É condição suficiente que n seja um número natural equivale a dizer que:
para que n possa ser decomposto como um produto a) se a inflação baixa, então a taxa de juros não aumenta.
de fatores primos, de modo único, a menos da ordem b) se a taxa de juros aumenta, então a inflação baixa.
dos fatores. c) se a inflação não baixa, então a taxa de juros aumenta.
b) É condição necessária que n seja um número natural d) se a inflação baixa, então a taxa de juros aumenta.
para que n possa ser decomposto como um produto e) se a inflação não baixa, então a taxa de juros não
de fatores primos, de modo único, a menos da ordem aumenta.
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

dos fatores.
c) Se n não possuir decomposição como um produto 15. (Cespe/Serpro/Analista/2008) Uma proposição é uma
de fatores primos, que seja única, a menos da or- sentença que pode ser julgada verdadeira (V) ou falsa
dem dos fatores, então n não é um número natural (F). As proposições são normalmente representadas
diferente de 1. pelas letras maiúsculas A, B, C etc. A par r de propo-
d) Ou n não é um número natural diferente de 1, ou n sições dadas, podem-se construir novas proposições
tem uma decomposição como um produto de fatores compostas, mediante o emprego de símbolos lógicos
primos, que é única, a menos da ordem dos fatores. chamados conec vos: “e”, indicado pelo símbolo lógi-
e) n é um número natural diferente de 1 se puder ser co ^, e “ou”, indicado pelo símbolo lógico v. Usa-se o
decomposto como um produto de fatores primos, modificador “não”, representado pelo símbolo lógico ¬,
de modo único, a menos da ordem dos fatores. para produzir a negação de uma proposição; pode-se,
também, construir novas proposições mediante o uso
12. (Cespe/Senado/2002) A noção de conjunto fornece uma do condicional “se A então B”, representado por AB.
interpretação concreta para algumas ideias de natureza O julgamento de uma proposição lógica composta de-
lógica que são fundamentais para a Matemá ca e o de- pende do julgamento que se faz de suas proposições

31
componentes. Considerando os possíveis julgamen- Negação da Disjunção
tos V ou F das proposições A e B, tem-se a seguinte
Afirmação Negação
tabela-verdade para algumas proposições compostas.
¬P¬Q
PQ
Ex.: Bárbara não come e não
A B AB AB ¬A A B Ex.: Bárbara come ou dorme.
dorme.
Negação da Condicional
V V V V F V
Afirmação Negação
V F F V F PQ P¬Q
Ex.: Se molhar, então vai Ex.: Vai molhar e não vai
F V F V V V desmanchar. desmanchar.
F F F F V Negação da Bicondicional
Afirmação Negação
Considerando-se a proposição A, formada a par r das (P¬Q)(Q¬P)
proposições B, C etc. mediante o emprego de conec vos P↔Q
Ex.: Eu te dou um carro e não
(^ ou v), ou de modificador (¬) ou de condicional (), Ex.: Eu te darei um carro se,
fico rico ou eu fico rico e não
diz-se que A é uma tautologia quando A tem valor lógico e somente se, eu ficar rico.
te dou um carro.
V, independentemente dos valores lógicos de B, C etc.,
e diz-se que A é uma contradição quando A tem valor
Negação de uma Sentença
lógico F, independentemente dos valores lógicos de B, C
etc. Uma proposição A é equivalente a uma proposição Afirmação Negação
B quando A e B têm as tabelas-verdade iguais, isto é, X>A X≤A
A e B têm sempre o mesmo valor lógico. Com base nas X<A X≥A
informações acima, julgue os itens a seguir.
a) A proposição (AB)  (¬A v B) é uma tautologia. X=A X≠A
b) Em relação às proposições A: 16   4 e B: 9 é
par, a proposição composta AB é uma contradição. QUESTÃO COMENTADA
c) A proposição A B é equivalente à proposi-
ção ¬B¬A. 1. (Cespe/Sebrae/Analista/2008) Com relação à lógica
formal, julgue o item subsequente.
a) A negação da proposição “2 + 5 = 9” é a proposição
GABARITO “2 + 5 = 7”.
1. E, E, E, C, E, C 6. e 11. E, E, C, C, E Comentário
2. d 7. a 12. C, C, E, E, C A negação da sentença “2 + 5 = 9” é “2 + 5 ≠ 9”, portanto
3. c 8. c 13. e o item está errado.
4. d 9. b 14. d
5. a 10. a 15. C, E, C QUESTÕES DE CONCURSOS
1. Dê a negação para cada uma das proposições abaixo.
Negação de Proposições Compostas a) O dia está quente e seco.
Em duas proposições, uma é negação da outra quando b) Ela trabalhou muito ou teve sorte na vida.
são formadas pelas mesmas proposições simples e os resul- c) Maria não é ruiva ou Regina é loira
tados das tabelas-verdade são contrários. d) Se o tempo está chuvoso, então está em dezembro.
e) Faz sol se, e somente se, a família foi à praia.
A B AB AB A B AB 2. A negação de “O gato mia e o rato chia” é:
AFIRMAÇÃO

V V V V V V a) O gato não mia e o rato não chia.


V F F V F F b) O gato mia ou o rato chia.
F V F V V F c) O gato não mia ou o rato não chia.
d) O gato e o rato não miam nem chiam.
F F F F V V e) O gato chia e o rato mia.
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

¬A ¬B ¬A ¬B ¬A¬B A¬B (A¬B)  (B¬A) 3. A negação de “Hoje é segunda-feira e amanhã não
choverá” é:
NEGAÇÃO

F F F F F F
a) Hoje não é segunda-feira e amanhã choverá.
F V V F V V b) Hoje não é segunda-feira ou amanhã choverá.
V F V F F V c) Hoje não é segunda-feira, então amanhã choverá.
V V V V F F d) Hoje não é segunda-feira nem amanhã choverá.
e) Hoje é segunda-feira ou amanhã não choverá.
De acordo com as tabelas-verdade, temos o seguinte:
4. (Anpad/2002) A negação da proposição “A seleção
Negação da Conjunção brasileira classificou-se para a copa do mundo, mas não
jogou bem” é:
Afirmação Negação a) A seleção brasileira não se classificou para a copa do
PQ ¬P¬Q mundo e não jogou bem.
Ex.: O réu é culpado e a tes- Ex.: O réu não é culpado ou b) A seleção brasileira classificou-se para a copa do
temunha mente. a testemunha não mente. mundo ou não jogou bem.

32
c) A seleção brasileira não se classificou para a copa do Quanto às informações das sentenças acima, julgue os
mundo, mas jogou bem. itens subsequentes.
d) A seleção brasileira não se classificou para a copa do a) A negação da união de S1 e S2 pode ser expressa por:
mundo ou jogou bem. Se não foi descoberto óleo no campo de Garoupa,
e) A seleção brasileira classificou-se para a copa do em 1974, então não foi ba do o recorde mundial
mundo e não jogou bem. em perfuração horizontal, em profundidade de 905
m, no Campo de Marlim, em 1995.
5. (M. AGR) A negação da afirma va “Me caso ou compro b) A negação de S3 pode ser expressa por: Não foi
sorvete” é: iniciada a produção em Moreia ou não foi iniciado o
a) Me caso e não compro sorvete. programa de desenvolvimento tecnológico em águas
b) Não me caso ou não compro sorvete. profundas (Procap), em 1986.
c) Não me caso e não compro sorvete.
d) Não me caso ou compro sorvete. 11. A negação de “x ≥ -2” é:
e) Se me casar, então não compro sorvete. a) x ≥ 2.
b) x ≤ -2.
6. (AFT/1997) A negação da afirmação condicional “Se c) x < -2.
es ver chovendo, eu levo o guarda-chuva” é: d) x < 2.
a) Se não es ver chovendo, eu levo o guarda-chuva. e) x ≤ 2.
b) Se não está chovendo e eu levo o guarda-chuva.
c) Não está chovendo e eu não levo o guarda-chuva. 12. (Gestor/2002)
d) Se es ver chovendo, eu não levo o guarda-chuva. Se m = 2x + 3y, então m = 4p + 3r.
e) Está chovendo e eu não levo o guarda-chuva. Se m = 4p + 3r, então m = 2w – 3r.
m = 2x + 3y ou m = 0.
7. (Aneel/2006) A negação da afirmação condicional “Se Se m = 0, então m + h = 1.
Ana viajar, Paulo vai viajar” é:
a) Ana não está viajando e Paulo vai viajar. Ora, m + h ≠ 1. Logo:
b) Se Ana não viajar, Paulo vai viajar. a) 2w – 3r = 0.
c) Ana está viajando e Paulo não vai viajar. b) 4p + 3r ≠ 2w – 3r.
d) Ana não está viajando e Paulo não vai viajar. c) m ≠ 2x + 3y.
e) Se Ana es ver viajando, Paulo não vai viajar. d) 2x +3y ≠ 2w – 3r.
e) m= 2w – 3r.
8. (Gefaz) A afirmação “Não é verdade que se Pedro está
em Roma, então Paulo está em Paris” é logicamente 13. (Oficial de Chancelaria/2002) Se x ≥ y, então Z > P
equivalente a afirmação: ou Q ≤ R. Se Z > P, então S ≤ T. Se S ≤ T, então Q ≤ R.
a) É verdade que “Pedro está em Roma e Paulo não Ora, Q > R, logo:
está em Paris”. a) S > T e Z ≤ P.
b) Não é verdade que “Pedro está em Roma ou Paulo a) S ≥ T e Z >P.
está não está em Paris”. b) X ≥ Y e Z ≤ P.
c) Não é verdade que “Pedro não está em Roma ou c) X > Y e Z ≤ P.
Paulo não está em Paris”. d) X < Y e S < T.
d) É verdade que “Pedro não está em Roma ou Paulo
está em Paris”. 14. (AFC/2004) Uma professora de matemá ca faz as três
seguintes afirmações:
9. (Anpad/2002) Considere a seguinte sentença: “Não é I – X > Q e Z < Y.
verdade que se os impostos baixarem, então haverá II – X > Y e Q > Y, se e somente se Y > Z.
mais oferta de emprego”. Pode-se concluir que: III – R ≠ Q, se e somente se Y = X.
a) Haverá mais oferta de emprego se os impostos
baixarem. Sabendo-se que todas as afirmações da professora são
b) Se os impostos baixarem, não haverá mais oferta de verdadeiras, conclui-se corretamente que:
emprego. a) X > Y > Q > Z.
c) Os impostos baixam e não haverá mais oferta de b) X > R > Y > Z.
emprego. c) Z < Y < X < R.
d) Os impostos baixam e haverá mais oferta de empre- d) X > Q > Z > R.
go. e) Q < X < Z < Y.
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

e) Se os impostos não baixarem, não haverá mais oferta


de emprego.
GABARITO
10. (Cespe/Petrobras) As sentenças S1, S2 e S3 a seguir
são no cias acerca da Bacia de Campos – RJ, extraídas 1. a) O dia não está quente ou não está seco.
e adaptadas da revista comemora va dos 50 anos da b) Ela não trabalhou muito e não teve sorte na vida.
Petrobras. c) Maria é ruiva e Regina não é loira.
S1: Foi descoberto óleo no campo de Garoupa, d) O tempo está chuvoso e não está em dezembro.
em 1974. e) Faz sol e a família não foi à praia ou a família foi à
S2: Foi ba do o recorde mundial em perfuração horizon- praia e não faz sol.
tal, em profundidade de 905 m, no Campo de Marlim,
em 1995. 2. c 5. c 8. a 11. c 14. b
S3: Foi iniciada a produção em Moreia e foi iniciado o 3. b 6. e 9. c 12.e
programa de desenvolvimento tecnológico em águas 4. d 7. c 10. E, C 13.a
profundas (Procap), em1986.

33
DIAGRAMAS LÓGICOS Nenhum animal é imortal. animal imortal
Algum atleta é ar sta. atleta ar sta
Go lob Frege construiu uma maneira de reordenar várias
sentenças para tornar sua forma lógica clara, com a intenção Algum policial não é
policial idôneo
de mostrar como as sentenças se relacionam em certos as- idôneo.
pectos. Antes de Frege, a lógica formal não obteve sucesso
além do nível da lógica de sentenças: ela podia representar a Par cular Afirma vo: Algum “a” é “B”
estrutura de sentenças compostas de outras sentenças, usan-
do os conec vos lógicos: “e”, “ou” e “não”, mas não podia Alguns termos que podem subs tuir a palavra “algum”
nas provas de concursos públicos:
quebrar sentenças em partes menores. O trabalho de Frege
– Ao menos um – Pelo menos um
foi um dos que deu início à lógica formal contemporânea.
– Existe – Alguém
Sendo assim, percebemos a grande incidência de questões de
concursos públicos voltadas para essa linguagem e raciocínio. Interseção (A  B) = {u}
No estudo das operações com conjuntos e das soluções Conjunto unitário
de problemas envolvendo conjuntos, os diagramas ajudam
a visualizar e contribuem para a compreensão de vários
assuntos em Lógica.
Um po especial de proposição são as proposições cate-
góricas. Podemos iden ficá-las facilmente porque são pre-
cedidas pelos quan ficadores lógicos: “Todo ()”, “Nenhum
(¬)”, “Algum ()”. Na lógica clássica (também chamada de
lógica aristotélica) o estudo da dedução era desenvolvido
usando-se as proposições categóricas.

Exemplos:
“Todos os homens são mortais” se torna “Para todo x, O conjunto interseção é formado pelos elementos que
se x é homem, então x é mortal.”, o que pode ser escrito pertencem aos conjuntos A e B simultaneamente.
simbolicamente como: x(H(x) M(x)). (A  B) = {x / x  A e x B}
“Alguns homens são vegetarianos” se torna “Existe algum
(ao menos um) x tal que x é homem e x é vegetariano”, o que
pode ser escrito simbolicamente como: x(H(x) V(x)).
As proposições categóricas podem ser universais ou par-
culares, cada uma delas subdividindo-se em afirma va ou
nega va. Temos, portanto, quatro proposições categóricas
possíveis.
As quatro proposições categóricas possíveis, em suas
formas picas, são dadas no quadro seguinte:

Proposições Simbologicamente:
Proposições Nega vas
Afirma vas  x (A(x)  B(x))  x (B(x) A(x))
Proposições (A) Todo “A” (E) Nenhum “A” é “B”.
Universais é “B”. Todo “A” não é “B”. Universal Nega vo: Nenhum “a” é “B”
Proposições (I) Algum “A” (O) Algum “A” não
Par culares é “B”. é “B”. Conjuntos Disjuntos
Entre parênteses estão as vogais que representam a O termo “nenhum” pode ser subs tuído pela palavra
quan ficação. “não existe” nas provas de concursos públicos:

Podemos observar, no quadro anterior, que cada uma das A e B são disjuntos se A B = Ø.
proposições categóricas, na forma pica, começa por “Todo” Conjunto vazio
ou “Nenhum” (chamados de quan ficadores universais) ou
por “Algum” (chamado de quan ficador par cular).
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

Sujeito e Predicado de uma Proposição


Categórica
Dada uma proposição categórica, em sua forma pica,
chamamos:
– Sujeito: Elemento da sentença relacionado ao quan -
ficador da proposição.
– Predicado: Elemento que se segue ao verbo.

Exemplos:

Proposições Categóricas Sujeito Predicado


Todo estudante dedicado Simbologicamente:
estudante bem-sucedido
é bem-sucedido. ¬x (A(x) B(x))  ¬x (B(x) A(x))

34
Par cular Nega vo: Algum “a” não é “B” QUESTÕES DE CONCURSOS
Alguns termos que podem subs tuir a palavra “algum” 1. (Cespe/BB/2008) Julgue os itens.
nas provas de concursos públicos: a) Suponha-se que U seja o conjunto de todas as pesso-
– Ao menos um – Pelo menos um as, que M(x) seja a propriedade “x é mulher” e que
– Existe – Alguém D(x) seja a propriedade “x é desempregada”. Nesse
caso, a proposição “Nenhuma mulher é desempre-
CBA = A – B = {x / x  A e x B} gada” fica corretamente simbolizada por ¬  (M(x)
^ D(x)).
Complementar b) A proposição “Não existem mulheres que ganham
menos que os homens” pode ser corretamente
simbolizada na forma x (M(x)  G(x)).

2. (TRT 5ª Região/2008) Se R é o conjunto dos núme-


ros reais, então a proposição (x)(x  R)(y)(y  R)
(x + y = x) é valorada como V.

GABARITO
1. C, E 2. C

Negação das Proposições Categóricas


Duas proposições categóricas dis ntas que tenham o
mesmo sujeito e o mesmo predicado ou não poderão ser
Simbologicamente: ambas verdadeiras ou não poderão ser ambas falsas, ou as
x (A(x) ¬B(x)) duas coisas.
Dizemos que estarão sempre em oposição.
Universal Afirma vo: Todo “a” é “B” São quatro os pos de oposição:
1) Proposições contraditórias: cada uma delas é a nega-
Alguns termos que podem subs tuir a palavra “todo” ção lógica da outra (A-O e E-I).
nas provas de concursos públicos: Duas contraditórias terão sempre valores lógicos con-
– Para todo – Qualquer que seja trários, ou seja, não podem ser ambas verdadeiras nem
AB=BAB=A ambas falsas.
Inclusão de Conjuntos (A  B) 2) Proposições contrárias: uma afirma va universal e
sua nega va (A – E).
Duas sentenças contrárias nunca são ambas verdadeiras,
mas podem ser ambas falsas. Desse modo, se soubermos que
uma delas é verdadeira, podemos garan r que a outra é falsa.
Mas, se soubermos que uma delas é falsa, não poderemos
garan r que a outra é falsa também.
3) Proposições subcontrárias: uma afirma va par cular
e sua nega va (I – O).
Duas sentenças subcontrárias nunca são ambas falsas,
mas podem ser ambas verdadeiras. Assim sendo, se souber-
mos que uma delas é falsa, poderemos garan r que a outra é
verdadeira. Mas se soubermos que uma delas é verdadeira,
não poderemos garan r que a outra é verdadeira também.
4) Proposições Subalternas: duas afirma vas (universal
e sua par cular correspondente, A – I) ou duas nega vas
Simbologicamente: (universal e sua par cular correspondente, E – O).
Sempre que a universal for verdadeira, sua correspon-
(x) (A(x)  B(x))
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

dente par cular será verdadeira também, mas a falsidade


da sentença universal não obriga que a correspondente
Obs.: (x) (A(x)  B(x))  (x) (B(x)  A(x)) sentença par cular seja falsa também.
Sempre que a par cular for falsa, sua correspondente
Não possui a propriedade comuta va. universal será falsa também, mas a verdade da sentença par-
cular não obriga que a correspondente sentença universal
Linguagem (Simbologia) das Proposições seja verdadeira também.
Categóricas
CONTRÁRIAS
Nesses úl mos concursos as bancas têm cobrado dos
candidatos um conhecimento mais amplo referente à Todo A é B Nenhum A é B
simbologia e à escrita das proposições categóricas. Sendo
assim, torna-se importante verificarmos algumas questões
de concursos. Nega quan dade, mas não qualidade.

35
SUBCONTRÁRIAS a) Nenhum polí co é filiado a algum par do.
b) Nenhum polí co não é filiado a qualquer par do.
c) Pelo menos um polí co é filiado a algum par do.
Algum A é B Algum A não é B d) Pelo menos um polí co não é filiado a qualquer
par do.

Nega qualidade, mas não quan dade. 3. (TRT) A correta negação da proposição “Todos os cargos
deste concurso são de analista judiciário” é:
CONTRADITÓRIAS a) Alguns cargos deste concurso são de analista judiciário.
b) Existem cargos deste concurso que não são de ana-
lista judiciário.
Todo A é B Algum A não é B c) Existem cargos deste concurso que são de analista
judiciário.
d) Nenhum dos cargos deste concurso não é de analista
judiciário.
Algum A é B Nenhum A é B e) Os cargos deste concurso são ou de analista, ou de
judiciário.

Nega quan dade e qualidade. 4. (Anpad/2002) A negação da proposição “Todos os


homens são bons motoristas” é:
a) Todas as mulheres são boas motoristas.
Sinopse b) Algumas mulheres são boas motoristas.
c) Nenhum homem é bom motorista.
Negação de Quan ficadores d) Todos os homens são maus motoristas.
Nas questões de concursos, as bancas adotam as nega- e) Ao menos um homem é mau motorista.
ções pelas contraditórias, uma vez que as proposições serão
opostas tanto na quan dade como na qualidade. 5. (CVM/2000) Dizer que a afirmação “Todos os econo-
a) Contrariedade: duas proposições contrárias não po- mistas são médicos” é falsa, do ponto de vista lógico,
dem ser verdadeiras ao mesmo tempo, mas podem ser falsas equivale a dizer que a seguinte afirmação é verdadeira:
ao mesmo tempo. Exemplo: Todo homem é educado – Ne- a) Pelo menos um economista não é médico.
nhum homem é educado: ambas são proposições universais, b) Nenhum economista é médico.
sendo uma verdadeira e outra falsa. Toda mulher é bonita – c) Nenhum médico é economista.
Nenhuma mulher é bonita: ambas são universais e falsas. d) Pelo menos um médico não é economista.
b) Subcontrariedade: duas proposições subcontrárias c) Todos os não médicos são não economistas.
não podem ser falsas ao mesmo tempo, mas podem ser
verdadeiras ao mesmo tempo. Exemplo: Algum homem é 6. (M. AGR) A negação da afirma va “Todo tricolor é
inteligente – Algum homem não é inteligente: ambas são faná co” é:
proposições par culares, mas uma é verdadeira e a outra a) Existem tricolores não faná cos.
é falsa. Algum animal é feroz – Algum animal não é feroz: b) Nenhum tricolor é faná co.
ambas proposições são par culares e verdadeiras. c) Nem todo faná co é tricolor.
c) Contraditoriedade: duas proposições contraditórias não d) Nenhum faná co é tricolor.
podem ser verdadeiras ao mesmo tempo, nem podem ser e) Existe pelo menos um faná co que é tricolor.
falsas ao mesmo tempo. Exemplo: Toda ciência é especial – Al-
guma ciência não é especial: a proposição universal afirma va 7. (Medicina – ABC) A negação de “Todos os gatos são
é verdadeira e a proposição par cular nega va é falsa. pardos” é:
Em primeiro lugar, a qualidade de nega va é mais fraca a) Nenhum gato é pardo.
que a qualidade de afirma va, porque o juízo nega vo sig- b) Existe gato pardo.
nifica meia afirmação, isto é, é uma advertência de que algo c) Existe gato não pardo.
deve ser colocado no lugar. Em segundo lugar, a quan dade d) Existe um e só um gato pardo.
par cularizada é mais fraca que a quan dade universalizada, e) Nenhum gato é não pardo.
por mo vos óbvios. Consequentemente, uma proposição
nega va par cular (O) é mais fraca do que uma proposição 8. (Esaf) Fábio, após visitar uma aldeia distante, afirmou:
nega va universal (E), que é mais fraca do que uma propo- “Não é verdade que todos os aldeões daquela aldeia
sição afirma va par cular (I), que é mais fraca do que uma não dormem a sesta”. A condição necessária e suficiente
proposição afirma va universal (A). Segue daí que a conclu- para que a afirmação de Fábio seja verdadeira é que
seja verdadeira a seguinte proposição:
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

são, para seguir a premissa mais fraca, deve ser nega va se


houver no antecedente premissa nega va, e par cular se a) No máximo um aldeão daquela aldeia não dorme a
houver no antecedente premissa par cular. sesta.
b) Todos os aldeões daquela aldeia dormem a sesta.
c) Pelo menos um aldeão daquela aldeia dorme a sesta.
QUESTÕES DE CONCURSOS d) Nenhum aldeão daquela aldeia não dorme a sesta.
e) Nenhum aldeão daquela aldeia dorme a sesta.
1. Dê a negação para cada uma das proposições abaixo:
a) Todos os corvos são negros. 9. (Anpad/2002) A negação da sentença “Nenhuma pessoa
b) Nenhum triângulo é retângulo. lenta em aprender frequenta esta escola” é:
c) Alguns sapos são bonitos. a) Todas as pessoas lentas em aprender frequentam
d) Algumas vidas não são importantes. esta escola.
b) Todas as pessoas lentas em aprender não frequen-
2. (FCC) Considere que S seja a sentença: “todo polí co tam esta escola.
é filiado a algum par do”. A sentença equivalente à c) Algumas pessoas lentas em aprender frequentam
negação da sentença S acima é: esta escola.

36
d) Algumas pessoas lentas em aprender não frequen- Teoremas
tam esta escola.
e) Nenhuma pessoa lenta em aprender frequenta esta Nos teoremas abaixo:
escola. – as premissas estão sempre à direita do sinal  (Lê-se
“portanto”);
10. (Esaf) Se não é verdade que “alguma professora – uma vírgula separa duas premissas;
universitária não dá aulas interessantes”, portanto é – Rec. significa teorema recíproco do apresentado na
verdade que: linha anterior.
a) Todas as professoras universitárias dão aulas inte-
ressantes. T1: A  A
b) Nenhuma professora universitária dá aulas interes- T2: ~(~A)  A
santes. REC: A  ~(~A)
c) Nenhuma aula interessante é dada por alguma T3: A, B  AB
professora universitária. T4: A  A B
T5: AB  A
d) Nem todas as professoras universitárias dão aulas
T6: A B, ~A  B
interessantes.
T7: AB, BC  AC
e) Todas as aulas não interessantes são dadas por
T8: A, (AB)  B
professoras universitárias. T9: (A B), BC  (A C)
T10: AB  ~B~A
11. (Oficial de Chancelaria/2002) Se a professora de mate- REC: ~B~A  AB
má ca foi à reunião, nem a professora de Inglês nem a T11: AB, (~AB)  B
professora de Francês deram aula. Se a professora de T12: (AB)C  A(BC)
francês não deu aula, a professora de português foi à REC: A(BC)  (AB)C
reunião. Se a professora de português foi à reunião, T13: (A~B)(C~C)  AB (Princípio da não
todos os problemas foram resolvidos. Ora, pelo menos contradição)
um problema não foi resolvido. Logo, T14: A(B C, ~B  AC)
a) a professora de matemá ca não foi à reunião e a
professora de francês não deu aula. QUESTÃO COMENTADA
b) a professora de matemá ca e a professora de por-
tuguês não foram à reunião. 1. (Cespe/Sebrae/2008) Considere as seguintes proposi-
c) a professora de francês não deu aula e a professora ções:
de português não foi à reunião. I – Todos os cidadãos brasileiros têm garan do o direito
d) a professora de francês não deu aula ou a professora de herança.
de português foi à reunião. II – Joaquina não tem garan do o direito de herança.
e) a professora de inglês e a de francês não deram aula. III – Todos aqueles que têm direito de herança são cida-
dãos de muita sorte.
GABARITO
Supondo que todas essas proposições sejam verdadeiras,
é correto concluir logicamente que:
1. a) Pelo menos um corvo não é negro.
a) Joaquina não é cidadã brasileira.
b) Algum triângulo é retângulo.
b) Todos os que têm direito de herança são cidadãos
c) Nenhum sapo é bonito.
brasileiros.
d) Todas as vidas são importantes.
c) Se Joaquina não é cidadã brasileira, então Joaquina
2. d 4. e 6. a 8. c 10. a
não é de muita sorte.
3. b 5. a 7. c 9. c 11. b
Comentário
Inferências Lógicas Segundo as premissas, podemos construir o diagrama a
seguir.
É uma operação mental pela qual extraímos uma nova
proposição, denominada conclusão, de proposições já co-
nhecidas, denominadas premissas.
P1: Proposição  Premissa (Hipótese)
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

P2: Proposição  Premissa (Hipótese)


P3: Proposição  Premissa (Hipótese)
P4: Proposição  Premissa (Hipótese)
P5: Proposição  Premissa (Hipótese)
Pn: Proposição  Premissa (Hipótese)
C: Proposição  Conclusão (Tese)

Regras de Inferência Pela premissa I, temos a inclusão de dois conjuntos: Todos


os cidadãos brasileiros têm garan do o direito de herança.
1. Modus Ponens Cidadão brasileiro está con do no conjunto “garan a de
A, A B  B direito de herança”.
Pela premissa II, temos que Joaquina não pode pertencer
2. Generalização Universal ao conjunto “garan a de direito de herança”, podendo, assim,
xA ficar nas duas posições indicadas no diagrama.

37
Pela premissa III, temos que o conjunto “cidadãos de a) nenhum músico é escritor.
muita sorte” pode possuir, ou não, Joaquina. b) algum escritor é músico.
c) algum músico é escritor.
Julgando os itens: d) algum escritor não é músico.
a) Certo, pois Joaquina não pertence ao conjunto “cida- e) nenhum escritor é músico.
dão brasileiro”.
b) Errado, pois comutou o quan ficador universal afir- 6. (TCU) Em uma pequena comunidade sabe-se que:
ma vo, que não aceita tal propriedade. “nenhum filósofo é rico” e que “alguns professores são
c) Errado. Temos um conec vo condicional, com o qual ricos”. Assim, pode-se afirmar, corretamente, que nesta
podemos valorar as proposições dadas: comunidade:
a) alguns filósofos são professores.
Se Joaquina não é cidadã brasileira, então não é de muita b) alguns professores são filósofos.
sorte. c) nenhum filósofo é professor.
V  (V / F) = V / F d) alguns professores não são filósofos.
e) nenhum professor é filósofo.
Sendo assim, temos que o item está errado, pois não
podemos garan r a verdade da proposição dada. 7. Considere verdadeiras as seguintes proposições:
I – Quem sabe colecionar selos não é ocioso.
QUESTÕES DE CONCURSOS II – Macacos não sabem dirigir automóvel.
III – Quem não sabe dirigir automóvel é ocioso.
1. (Cespe/2006) Considere que os diagramas abaixo
representam conjuntos nomeados pelos seus pos de Dentre as sentenças a seguir, diga qual pode ser con-
elementos. Um elemento específico é marcado com clusão das proposições.
um ponto. a) Quem não sabe dirigir automóvel é macaco.
b) Quem sabe dirigir automóvel não é ocioso.
c) Quem não sabe colecionar selos é ocioso.
d) Macacos não sabem colecionar selos.
e) As pessoas ociosas não sabem dirigir automóveis.

8. Em uma prova, nem todos os alunos ob veram aprova-


ção. Sabemos que todos os alunos aprovados fizeram
a lista de exercícios proposta pelo professor do curso.
Podemos concluir, com absoluta certeza, que:
a) existem alunos que não fizeram a lista de exercícios.
b) se algum aluno não fez a lista de exercícios, ele foi
reprovado.
O diagrama da esquerda representa a inclusão descrita c) existem alunos que não fizeram a lista de exercícios
pela sentença “Todos os seres humanos são bípedes”. e foram aprovados.
O diagrama da direita representa a inclusão descrita d) todos os alunos que fizeram a lista de exercícios
pela sentença “Miosó s é bípede”. Nessas condições, foram aprovados.
é correto concluir que “Miosó s é um ser humano”. e) todos os alunos fizeram a lista de exercícios.

2. Todo cristão é monoteísta. Algum cristão é lutera- 9. Considere as seguintes sentenças:


no, logo: I – Nenhum espor sta é alcoólatra.
a) todo monoteísta é luterano. II – Osmar é pescador.
b) algum luterano é monoteísta. III – Todos os pescadores são alcoólatras.
c) algum luterano não é cristão.
d) nenhum monoteísta é cristão. Admitindo que as três sentenças são verdadeiras,
e) nenhum luterano é monoteísta. verifique qual das sentenças a seguir é certamente
verdadeira.
3. (Esaf) Todo professor é graduado. Alguns professores a) Todos os alcoólatras são pescadores.
são pós-graduados, logo: b) Algum espor sta é pescador.
a) alguns pós-graduados são graduados. c) Alguns pescadores são espor stas.
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

b) alguns pós-graduados não são graduados. d) Osmar não é espor sta.


c) todos pós-graduados são graduados.
d) todos pós-graduados não são graduados. 10. Todos os ar stas são belos.
e) nenhum pós-graduado é graduado. Alguns ar stas são indigentes.
a) Alguns indigentes são belos.
4. Se Rodrigo men u, então ele é culpado. Logo: b) Alguns indigentes não são belos.
a) se Rodrigo não é culpado, então ele não men u. c) Todos os indigentes são belos.
b) Rodrigo é culpado. d) Todos os indigentes não são belos.
c) se Rodrigo não men u, então ele não é culpado. e) Nenhum indigente é belo.
d) Rodrigo men u.
e) se Rodrigo é culpado, então ele men u. 11. (Serpro) Todos os alunos de Matemá ca são, também,
alunos de Inglês, mas nenhum aluno de Inglês é aluno
5. (TCU) Se é verdade que “alguns escritores são poetas” de História. Todos os alunos de Português são também
e que “nenhum músico é poeta”, então, também é alunos de Informá ca, e alguns alunos de Informá ca
necessariamente verdade que: são também alunos de História. Como nenhum aluno

38
de Informá ca é aluno de Inglês, e como nenhum aluno c) algum R não é M.
de Português é aluno de História, então: d) algum R é M.
a) pelo menos um aluno de Português é aluno de Inglês. e) todo R não é M.
b) pelo menos um aluno de Matemá ca é aluno de
História. 18. Considere as premissas:
c) nenhum aluno de Português é aluno de Matemá ca. P1: Os bebês são ilógicos.
d) todos os alunos de Informá ca são alunos de Mate- P2: Pessoas ilógicas são desprezadas.
má ca. P3: Quem sabe amestrar um crocodilo não é desprezado.
e) todos os alunos de Informá ca são alunos de Portu-
guês. Assinale a única alterna va que é uma consequência
lógica das três premissas.
12. Todas as plantas verdes têm clorofila. Algumas plantas a) Bebês não sabem amestrar crocodilos.
b) Pessoas desprezadas são ilógicas
que têm clorofila são comes veis, logo:
c) Pessoas desprezadas não sabem amestrar crocodilos.
a) algumas plantas verdes são comes veis. d) Pessoas ilógicas não sabem amestrar crocodilos.
b) algumas plantas verdes não são comes veis. e) Bebês são desprezados.
c) algumas plantas comes veis têm clorofila.
d) todas as plantas que têm clorofila são comes veis. 19. Valter tem inveja de quem é mais rico do que ele. Ge-
e) todas as plantas verdes são comes veis. raldo não é mais rico do que quem o inveja. Logo:
a) quem não é mais rico do que Valter é mais pobre do
13. (Serpro) Todas as amigas de Aninha que foram à sua que Valter. b) Geraldo é mais rico do que Valter.
festa de aniversário es veram antes na festa de aniver- c) Valter não tem inveja de quem não é mais rico do
sário de Be nha. Como nem todas amigas de Aninha que ele.
es veram na festa de aniversário de Be nha, conclui-se d) Valter inveja só quem é mais rico do que ele.
que, das amigas de Aninha: e) Geraldo não é mais rico do que Valter.
a) todas foram à festa de Aninha e algumas não foram
à festa de Be nha. 20. (Anpad) Considere as seguintes proposições:
b) pelo menos uma não foi à festa de Aninha. I – Todo ar sta é simpá co.
c) todas foram à festa de Aninha e nenhuma foi a Festa II – Todo polí co não é simpá co.
de Be nha.
d) algumas foram à festa de Aninha, mas não foram à Pode-se afirmar que:
festa de Be nha. a) alguns ar stas são polí cos.
e) algumas foram à festa de Aninha e nenhuma foi à b) algumas pessoas simpá cas são polí cos.
festa de Be nha. c) nenhum ar sta é simpá co.
d) nenhum ar sta é polí co.
14. (Vunesp) Todos os marinheiros são republicanos. Assim e) nenhuma pessoa simpá ca é ar sta.
sendo:
a) o conjunto dos marinheiros contém o conjunto dos GABARITO
republicanos.
b) o conjunto dos republicanos contém o conjunto dos 1. E 5. d 9. d 13. b 17. c
marinheiros. 2. b 6. d 10. a 14. b 18. b
c) todos os republicanos são marinheiros. 3. a 7. d 11. c 15. b 19. e
d) algum marinheiro não é republicano. 4. a 8. b 12. c 16. a 20. d
e) nenhum marinheiro é republicano.
Lógica de Argumentação
15. (AFC) Considere as seguintes premissas (onde A, B, C e
D são conjuntos vazios): A lógica formal, também chamada de lógica simbólica,
Premissa 1: “A está con do em B e em C, ou A está preocupa-se, basicamente, com a estrutura do raciocínio.
con do em D”. Os conceitos são rigorosamente definidos, e as sentenças são
Premissa 2: “A não está con do em D”. transformadas em notações simbólicas precisas, compactas
e não ambíguas.
Pode-se, então, concluir corretamente que: Argumento é a relação que associa um conjunto de
a) B está con do em C. proposições P1, P2, P3, ... Pn, chamadas de premissas (hipó-
b) A está con do em C. teses), a uma proposição C, chamada de conclusão (tese)
do argumento.
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

c) B está con do em C ou em D.
d) A não está con do nem em D nem em B.
e) A não está con do nem em B e nem em C. Estrutura do argumento:
p 1  p 2  p 3  p 4  p 5 ... p n  C
16. (TTN) Se é verdade que “alguns A são R” e que “nenhum (Premissas/Hipóteses) (Conclusão/Tese)
G é R”, então é necessariamente verdadeiro que:
a) algum A não é G. Silogismo
b) algum A é G.
c) nenhum A é G. Quando temos um argumento formado por três propo-
d) algum G é A. sições, sendo duas premissas e uma conclusão, trata-se de
e) nenhum G é A. um Silogismo.

17. (Esaf) Nenhum M é K. Alguns R são K, logo: P1: premissa


a) nenhum R é M. P2: premissa
b) todo R é M. C: conclusão

39
Exemplos: estrutura como as premissas se relacionam com a conclusão,
ou seja, se o argumento é válido ou inválido. Isso quer dizer
I– P1: Todos os professores são dedicados. (V) que para ser argumento é necessário possuir forma.
P2: Todos os dedicados são bem-sucedidos. (V)
C: Todos os professores são bem-sucedidos. (V) Validade de um Argumento

Representação por diagrama: Um argumento será válido, legí mo ou bem construí-


do quando a conclusão é consequência obrigatória do seu
conjunto de premissas.
Sendo as premissas de um argumento verdadeiras, isso
implica necessariamente que a conclusão será verdadeira.
A validade de um argumento depende tão somente da
relação existente entre as premissas e a conclusão.

p1(V)  p2(V)  p3(V)  p4(V)  p5(V) ... pn(V)  C(V)

Percebemos que existe um conectivo de conjunção


que opera as premissas. Assim, para que a conclusão seja
verdadeira, torna-se necessário que as premissas sejam ver-
dadeiras, até mesmo porque se uma das premissas for falsa,
tornará a conclusão falsa. Logo, a verdade das premissas
II – P1: Todos os professores são dedicados. (V) garante a verdade da conclusão do argumento.
P2: Josimar é dedicado. (V)
C: Josimar é professor. (V / F)
Nas provas realizadas pelo Cespe para o concurso
Representação por diagrama: do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2007, e para
Polícia Federal, em 2004, foi cobrado do candidato o
conhecimento do que seja um argumento válido. Sendo
assim, seguem os comentários dessas questões.

QUESTÃO COMENTADA
1. (Cespe/TSE/2007) Assinale a opção que apresenta um
argumento válido.
a) Se estudo, obtenho boas notas. Se me alimento
bem, me sinto disposto. Ontem estudei e não me
sen disposto, logo obterei boas notas mas não me
alimentei bem.
b) Se ontem choveu e estamos em junho, então hoje
Silogismo Categórico fará frio. Ontem choveu e hoje fez frio. Logo, estamos
Um silogismo é denominado categórico quando é com- em junho.
posto por três proposições categóricas, e as três proposições c) Choveu ontem ou segunda-feira é feriado. Como não
categóricas devem conter, ao todo, três termos e cada um choveu ontem, logo segunda-feira não será feriado.
dos termos devem estar exatamente em duas das três pro- d) Quando chove, as árvores ficam verdinhas. As árvores
posições que compõem o silogismo. estão verdinhas, logo choveu.
Ex.: No silogismo
P1: Todo aluno dedicado é aprovado. Comentário
P2: Josilton é um aluno dedicado. a) Se estudo, obtenho boas notas. Se me alimento bem,
C: Josilton será aprovado. me sinto disposto. Ontem estudei e não me sen disposto,
logo obterei boas notas mas não me alimentei bem.
Exemplos de argumentos:
P1: De acordo com a acusação, o réu roubou um carro ou Temos:
roubou uma motocicleta. P1: Estudo  obtenho boas notas.
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

P2: O réu roubou um carro. P2: Me alimento bem me sinto disposto.


C: Portanto, o réu não roubou uma motocicleta. P3: Ontem estudei  não me sen disposto.
Logo, C: Obterei boas notas  não me alimentei bem.
P1: Se juízes fossem deuses, então juízes não cometeriam
erros. Par ndo do princípio de que todas as premissas são
P2: Juízes cometem erros. verdadeiras, temos:
C: Portanto, juízes não são deuses.
P1: Estudo (V)  obtenho boas notas (V). = (V)
P1: Todo cachorro é verde. P2: Me alimento bem (F)  me sinto disposto (F). = (V)
P2: Tudo que é verde é vegetal. P3: Ontem estudei (V)  não me sen disposto (V). = (V)
C: Logo, todo cachorro é vegetal.
Após a valoração das premissas, podemos verificar se a
A Lógica não se preocupa com o valor lógico das pre- verdade das premissas realmente garante a verdade da
missas e da conclusão, preocupa-se apenas com a forma e a conclusão? Vejamos:

40
Logo, C: Obterei boas notas (V)  não me alimentei bem QUESTÕES DE CONCURSOS
(V). = (V)
Sendo assim, temos que o argumento é válido. 1. Todos os bons estudantes são pessoas tenazes. Assim
sendo:
b) Se ontem choveu e estamos em junho, então hoje fará a) alguma pessoa tenaz não é um bom estudante.
frio. Ontem choveu e hoje fez frio. Logo estamos em junho. b) o conjunto dos bons estudantes contém o conjunto
das pessoas tenazes.
Temos: c) toda pessoa tenaz é um bom estudante.
P1: (Ontem choveu  estamos em junho)  hoje fará frio. d) nenhuma pessoa tenaz é um bom estudante.
P2: Ontem choveu  fez frio. e) o conjunto das pessoas tenazes contém o conjunto
Logo, C: Estamos em junho. dos bons estudantes.
Par ndo do princípio de que todas as premissas são
2. Todo baiano gosta de axé music. Sendo assim:
verdadeiras, temos:
a) todo aquele que gosta de axé music é baiano.
b) todo aquele que não é baiano não gosta de axé
P1: Ontem choveu (V)  estamos em junho (V/F)  hoje
fará frio (V). = (V) music.
P2: Ontem choveu (V)  fez frio (V). = (V) c) todo aquele que não gosta de axé music não é baiano.
Logo, C: Estamos em junho. (V/F) d) algum baiano não gosta de axé music.
e) alguém que não goste de axé music é baiano.
Após a valoração das premissas, podemos verificar se
a verdade das premissas realmente garante a verdade da 3. Todo atleta é bondoso. Nenhum celta é bondoso. Daí
conclusão? Vejamos: pode-se concluir que:
Logo, C: Estamos em junho. (V/F) a) algum atleta é celta.
Sendo assim, temos que o argumento é inválido. b) nenhum atleta é celta.
c) nenhum atleta é bondoso.
c) Choveu ontem ou segunda-feira é feriado. Como não d) alguém que seja bondoso é celta.
choveu ontem, logo segunda-feira não será feriado. e) ninguém que seja bondoso é celta.

Temos: 4. Se chove, então faz frio. Assim sendo:


P1: Choveu ontem  segunda-feira é feriado. a) chover é condição necessária para fazer frio.
P2: Não choveu ontem. b) fazer frio é condição suficiente para chover.
Logo, C: Segunda-feira não é feriado. c) chover é condição necessária e suficiente para fa-
zer frio.
Par ndo do princípio de que todas as premissas são d) chover é condição suficiente para fazer frio.
verdadeiras, temos: e) fazer frio é condição necessária e suficiente para
chover.
P1: Choveu ontem (F)  segunda-feira é feriado (V). = (V)
P2: Não choveu ontem. = (V) 5. (Gestor/2000) A par r das seguintes premissas:
Logo, C: Segunda-feira não é feriado = (F) Premissa 1: “X é A e B, ou X é C”.
Premissa 2: “Se Y não é C, então X não é C”.
Após a valoração das premissas, podemos verificar se Premissa:3 “Y não é C”.
a verdade das premissas realmente garante a verdade da
conclusão? Vejamos: Conclui-se corretamente que X é:
Logo, C: Segunda-feira não é feriado. = (F) a) A e B. d) A e não B.
Sendo assim, temos que o argumento é inválido. b) Não A ou C. e) Não A e não B.
c) Não A e B.
d) Quando chove, as árvores ficam verdinhas. As árvores
estão verdinhas, logo choveu. 6. (AFC/2004) Uma professora de matemá ca faz as três
seguintes afirmações:
Temos: – “X > Q e Z < Y”.
P1: Choveu  as árvores ficam verdinhas. – “X > Y e Q > Y, se e somente se Y > Z”.
P2: As árvores estão verdinhas. – “R > Q, se e somente se Y = X”.
Logo, C: Choveu.
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

Sabendo que todas as afirmações da professora são


Par ndo do princípio de que todas as premissas são
verdadeiras, conclui-se corretamente que:
verdadeiras, temos:
a) X > Y > Q > Z. d) X > Q > Z > R.
P1: Choveu (V/F)  as árvores ficam verdinhas (V). = (V) b) X > R > Y > Z. e) Q < X < Z < Y.
c) Z < Y < X < R.
P2: As árvores estão verdinhas. = (V)
(Cespe)
Logo, C: Choveu. (V/F)
PvQ PvQ P→Q P→Q
Após a valoração das premissas, podemos verificar se
a verdade das premissas realmente garante a verdade da ¬P ¬Q P ¬Q
conclusão? Vejamos: Q P Q ¬P
Logo, C: Choveu. (V/F)
Sendo assim, temos que o argumento é inválido. I II III IV

41
As letras P, Q e R representam proposições, e os esquemas (Cespe)
acima representam quatro formas de dedução, nas quais, A forma de uma argumentação lógica consiste de uma se-
a par r das duas premissas (proposições acima da linha quência finita de premissas seguidas por uma conclusão. Há
tracejada), deduz-se a conclusão (proposição abaixo da linha formas de argumentação lógica consideradas válidas e há
tracejada). Os símbolos ¬ e → são operadores lógicos que formas consideradas inválidas.
significam, respec vamente, não e então, e a definição de A respeito dessa classificação, julgue os itens seguintes.
v é dada na seguinte tabela-verdade.
13. A seguinte argumentação é inválida:
P Q PvQ Premissa 1: Todo funcionário que sabe lidar com orça-
V V V mento conhece contabilidade.
Premissa 2: João é funcionário e não conhece contabi-
V F V lidade.
F V V Conclusão: João não sabe lidar com orçamento.
F F F
14. A seguinte argumentação é válida:
Considerando as informações acima e as do texto, julgue os Premissa 1: Toda pessoa honesta paga os impostos
itens que se seguem quanto à forma de dedução. devidos.
Premissa 2: Carlos paga os impostos devidos.
7. Considere a seguinte argumentação: Conclusão: Carlos é uma pessoa honesta.
Se juízes fossem deuses, então juízes não cometeriam
erros. Juízes cometem erros. Portanto, juízes não são (Cespe)
deuses. A lógica proposicional trata das proposições que podem ser
Essa é uma dedução da forma IV. interpretadas como verdadeiras (V) ou falsas (F). Para as
proposições (ou fórmulas) P e Q, duas operações básicas,
8. Considere a seguinte dedução: “¬” e “→”, podem ser definidas de acordo com as tabelas
De acordo com a acusação, o réu roubou um carro ou de interpretação abaixo.
roubou uma motocicleta. O réu roubou um carro.
Portanto, o réu não roubou uma motocicleta.
Essa é uma dedução da forma II. P Q P→Q P ¬P
V V V V F
9. Dadas as premissas P → Q; ¬ Q; R → P, é possível fazer V F F F V
uma dedução de ¬R usando-se a forma de dedução IV. F V V
F F V
10. Na forma de dedução I, tem-se que a conclusão será
verdadeira sempre que as duas premissas forem ver-
Com base nessas operações, novas proposições podem ser
dadeiras.
construídas. Uma argumentação é uma sequência finita de
proposições. Uma argumentação é válida sempre que a ve-
(Cespe)
racidade (V) de suas (n – 1) premissas acarreta a veracidade
A seguinte forma de argumentação é considerada válida. Para
de sua n-ésima – e úl ma – proposição.
cada x, se P(x) é verdade, então Q(x) é verdade, e para x = c,
se P(c) é verdade, então se conclui que Q(c) é verdade. Com
Com relação a esses conceitos, julgue os itens a seguir.
base nessas informações, julgue os itens a seguir.

11. Considere o argumento seguinte: 15. A sequência de proposições:


Toda prestação de contas submetida ao TCU que – Se existem tantos números racionais quanto números
expresse, de forma clara e obje va, a exa dão dos irracionais, então o conjunto dos números irracionais
demonstra vos contábeis, a legalidade, a legi midade é infinito.
e a economicidade dos atos de gestão do responsável – O conjunto dos números irracionais é infinito.
é julgada regular. A prestação de contas da Presidên- – Existem tantos números racionais quanto números
cia da República expressou, de forma clara e obje va, irracionais.
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

a exa dão dos demonstra vos contábeis, a legalidade,


a legi midade e a economicidade dos atos de gestão é uma argumentação da forma
do responsável. Conclui-se que a prestação de contas P→Q
da Presidência da República foi julgada regular. Q
Nesse caso, o argumento não é válido. P

12. Considere o seguinte argumento: 16. Julgue se a argumentação é válida.


Cada prestação de contas submetida ao TCU que Premissa 1: Se lógica é fácil, então Sócrates foi mico de
apresentar ato an econômico é considerada irregular. circo.
A prestação de contas da prefeitura de uma cidade Premissa 2: Lógica não é fácil.
foi considerada irregular. Conclui-se que a prestação Conclusão: Sócrates não foi mico de circo.
de contas da prefeitura dessa cidade apresentou ato
an econômico. 17. A tabela de interpretação de (P → Q)→¬P é igual à
Nessa situação, esse argumento é válido. tabela de interpretação de P → Q.

42
(Cespe) ARGUMENTO II
Considere os enunciados I e II a seguir.
P1: Toda pessoa saudável pra ca esportes.
I – Desde que a Ponte JK, que liga o Lago Sul ao Plano Piloto,
foi inaugurada, o tráfego entre o P2: Alberto pra ca esportes.
Lago Sul e o Plano Piloto melhorou. Conclusão: Alberto é saudável.
II – Houve muitas mudanças nas técnicas de construção,
Considerando os argumentos I e II acima, julgue os próximos
desde que a Ponte JK foi construída.
itens.
Julgue os itens que se seguem, acerca desses enunciados.
24. O argumento I não é válido porque, mesmo que as
18. O enunciado I é um argumento. premissas P1 e P2 sejam verdadeiras, isso não acarreta
que a conclusão seja verdadeira.
19. O enunciado II é um argumento.
25. O argumento II é válido porque toda vez que as pre-
(Cespe) missas P1 e P2 forem verdadeiras, então a conclusão
Considere a asser va seguinte, adaptada da revista come- também será verdadeira.
mora va dos 50 anos da Petrobras.
GABARITO
“Se o governo brasileiro vesse ins tuído, em 1962, o mo-
nopólio da exploração de petróleo no território nacional, 1. e 6. b 11. E 16. E 21. E
a Petrobras teria a ngido, nesse mesmo ano, a produção 2. c 7. c 12. E 17. E 22. E
de 100 mil barris/dia”. 3. b 8. E 13. E 18. C 23. C
4. d 9. C 14. E 19. E 24. C
Julgue se cada um dos itens a seguir apresenta uma propo- 5. a 10. C 15. C 20. C 25. E
sição logicamente equivalente à asser va acima.

20. Se a Petrobras não a ngiu a produção de 100 mil barris/ SEQUÊNCIAS


dia em 1962, o monopólio da importação de petróleo
e derivados não foi ins tuído pelo governo brasileiro As questões adiante exigem do aluno atenção e
nesse mesmo ano. percepção, que serão adquiridas apenas pela prática.
Perceber-se-á que tais questões são muito parecidas, o que
21. Se o governo brasileiro não ins tuiu, em 1962, o mo- facilita a resolução. Elas também são tradicionais nas provas
nopólio da importação de petróleo e derivados, então da FCC e de outras bancas. Logo, dar-se-á ênfase às questões
a Petrobras não a ngiu, nesse mesmo ano, a produção da Fundação Carlos Chagas, pois é a que mais trabalha com
de 100 mil barris/dia. questões desse po.
(Cespe)
Considere a seguinte argumentação lógica:
Sucessões ou Sequências
– Todo psiquiatra é médico.
– Nenhum engenheiro de so ware é médico. Definição
– Portanto, nenhum psiquiatra é engenheiro de so ware.
Conjunto de elementos de qualquer natureza, organiza-
Denote por x um indivíduo qualquer e simbolize por P(x) dos ou escritos numa ordem bem determinada.
o fato de o indivíduo ser psiquiatra, por M(x) o fato de ele A representação de uma sequência se dá quando seus
ser médico e por E(x) o fato de ser engenheiro de so ware. elementos, ou termos, es verem dispostos entre parênteses.
Nesse contexto e com base na argumentação lógica, julgue Não pode haver uma interpretação como ocorre nos
os itens seguintes. conjuntos, pois qualquer alteração na ordem dos elementos
de uma sequência altera a própria sequência.
22. A argumentação lógica pode ser simbolizada por
(  )(P(x) v M(x)) Exemplos:
a) Sucessão dos meses do ano: (janeiro, fevereiro, março,
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

¬ (  x) (E(x)  M(x))
abril... dezembro).
¬ (  x) (P(x)  E(x)) b) O conjunto ordenado (0, 1, 2, 3, 4, 5...) é chamado
sequência ou sucessão dos números naturais.
23. A forma simbólica ¬ (  x) (E(x) /\ M(x)) é logicamente
equivalente a (  x) (¬E(x) /\ ¬M(x)). Termos de uma Sucessão

(Cespe) Uma sequência ou uma sucessão numérica pode possuir


uma quan dade finita ou infinita de termos.
ARGUMENTO I
Exemplos:
P1: Toda pessoa saudável pra ca esportes.
a) (4, 8, 12, 16) é uma sequência finita.
P2: Alberto não é uma pessoa saudável. b) (a, e, i, o, u) é uma sequência finita.
Conclusão: Alberto não pra ca esportes. c) (3, 6, 9...) é uma sequência infinita.

43
d)
a1 = 1
a2 = 3 O número que aparece no nome do ele-
a3 = 5 mento é a “ordem” dele. Ou seja, a1 é o
a4 = 7 primeiro, a2 é o segundo etc.
...
Representação de uma Sequência

A representação matemá ca de uma sucessão é dada Se sobraram 4 termos, o termo a70 corresponde ao 4o
da seguinte forma: termo: (2, 3, 1, -2, -3, -1, 2, 3, 1...).

(b1, b2, b3... bn-1, bn), em que: Resposta: d.

• b1 é o primeiro termo; Lei de Formação de uma Sequência

• b2 é o segundo termo; Progressão Aritmé ca (P.A.)


A lei de formação é a relação estabelecida entre os ele-
• bn é o enésimo termo. mentos da sequência que gera os demais elementos.
Um exemplo clássico é uma Progressão Aritmé ca (P.A.).
Exemplo: Consideremos o exemplo abaixo:
Dada a sequência (-1, 2, 5, 8, 11), calcular:
(1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17...)
a) a 3 – a2 b) a2+ 3a1
O primeiro termo dessa P.A. é 1, o segundo é 3, e assim
Solução: por diante.
a) a3 = 5 e a2 = 2  a3 – a2 = 5 – 2 = 3 Quando temos um termo e não sabemos sua posição,
chamamos de an, em que “n” é a posição ocupada pelo termo
b) a2 + 3 . a1 = 2 + 3 x -1 = 2 – 3 = -1 em questão. Esse é o termo geral, pois pode ser qualquer um.
No que se refere ao exemplo:
QUESTÃO COMENTADA (1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17...)
1. (Cesgranrio/Caixa Econômica Federal/2008)
Como é uma P.A., segue um “ritmo definido” (ritmo este
que é a soma de 2 unidades a cada elemento que acrescenta-
 a1  2 mos). Esse ritmo também tem um nome: chama-se “RAZÃO”

 a2  3 e é representada por “r” minúsculo. Portanto, o segundo
a a a termo será a soma do primeiro mais a razão; o terceiro será
 n n 1 n 2 a soma do segundo mais a razão.
Vemos no nosso exemplo que cada próximo termo da
Qual é o 700 termo da sequência de números (an) defi- progressão é acrescido de 2 unidades, portanto r = 2. A razão
nida acima? pode ser estabelecida da seguinte maneira:
a) 2. b) 1. c) – 1. d) – 2. e) – 3.
r = an – a n- 1
Comentário
Primeiro construiremos a sequência para que possamos Tabela 1 Tabela 2
verificar qual foi o padrão u lizado na sucessão dos termos.
a1 = 2 a1 = 1 =1 a1 = a 1
a2 = 3 a2 = 3 =1+2 a2 = a 1 + r
a3 = a 2 – a 1 = 1 a3 = 5 =1+2+2 a3 = a 1 + r + r
a4 = a3 – a2 = -2
a4 = 7 =1+2+2+2 a4 = a 1 + r + r + r
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

a5 = a4 – a3 = -3
a6 = a5 – a4 = -1 a5 = 9 =1+2+2+2+2 a5 = a 1 + r + r + r + r
a7 = a 6 – a 5 = 2 ... ... ... ...
a8 = a 7 – a 6 = 3
... Ao analisar as tabelas 1 e 2, verifica-se a soma do primeiro
termo a1 com (n – 1) vezes a razão.
Representando a sequência, temos:
a1= a1 + 0 . r
a2 = a 1 + 1 . r
2, 3, 1, -2, -3, -1, 2, 3, 1... a3 = a1 + 2 . r
Ao representar, torna-se notável que a sequência pos-
sui outra sequência que se repete de seis em seis termos. a4 = a1 + 3 . r
Logo, podemos realizar o seguinte cálculo para resolver o a5 = a1 + 4 . r
problema: an = a1 + (n – 1) . r

44
Logo, pode-se definir que a Lei de Formação de uma P.A. 3. (Cesgranrio/2006) Leonardo queria jogar “bolinhas de
é a seguinte: gude” mas, como não nha com quem brincar, pegou
suas 65 bolinhas e resolveu fazer várias letras “L” de
an = a1 + (n – 1) . r tamanhos diferentes, seguindo o padrão apresentado
abaixo.
Outro exemplo clássico é a Progressão Geométrica (P.G.).
Consideremos o exemplo a seguir.
Observe a sequência:

(4, 8, 16, 32, 64...)

Note que, dividindo um termo qualquer dessa sequência


pelo termo antecedente, o resultado é sempre igual a 2.

a2 : a1 = 8: 4 = 2
Leonardo fez o maior número possível de “L” e, assim,
a4 : a3 = 32 : 16 = 2
a5 : a4 = 64 : 32 = 2 sobraram n bolinhas. O valor de n foi igual a:
a) 5. d) 8.
Progressão Geométrica (P.G.) b) 6. e) 9.
É a sequência de números reais não nulos em que o quo- c) 7.
ciente entre um termo qualquer (a par r do 2º) e o termo
antecedente é sempre o mesmo (constante). 4. (FCC/2006) Observe a seguinte sequência de figuras
Essa constante é chamada de razão, representada pela formadas por “triângulos”:
letra q.

Exemplos:
• (1, 2, 4, 8, 16...) é uma P.G. de razão q = 2.
• (2, -4, 8, -16...) é uma P.G. de razão q = -2.

Termo Geral de uma P.G.


Para obtermos o termo geral de uma P.G., u lizamos o
primeiro termo (a1) e a razão (q).
Seja (a1, a2, a3, ..., an) uma P.G. de razão q. Temos:

a2 : a1 = q → a2 = a1 . q Con nuando a sequência de maneia a manter o mesmo


padrão, é correto concluir que o número de “triângulos”
a3 : a2 = q → a3 = a2 . q → a3 = a1 . q² da figura 100 é:
a) 403. d) 395.
a4 : a3 = q → a4 = a3 . q → a4 = a1 . q³ b) 401. e) 391.
c) 397.
Logo, concluímos que an ocupa a n-ésima posição da P.G.,
dada pela expressão: 5. (FCC/2007) Uma aranha demorou 20 dias para co-
brir com sua teia a super cie total de uma janela.
an = a 1 . q n – 1 Ao acompanhar o seu trabalho, curiosamente, obser-
vou-se que a área da região coberta pela teia duplicava
QUESTÕES DE APRENDIZAGEM a cada dia. Se desde o início ela vesse contado com a
ajuda de outra aranha de mesma capacidade operacio-
1. (FGV/2007) A figura abaixo mostra uma ra formada nal, então, nas mesmas condições, quantos dias seriam
por quadradinhos de lado 1cm. Sobre essa ra foi necessários para que, juntas, as duas reves ssem toda
desenhada uma linha quebrada, começando no canto
a super cie de tal janela?
inferior esquerdo e que mantém sempre o mesmo
padrão. As retas ver cais estão numeradas, e, na reta a) 10. d) 18.
ver cal de número 50, o desenho foi interrompido. b) 12. e) 19.
c) 15.
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

6. (FCC/2007) Indagado sobre a quan dade de projetos


desenvolvidos nos úl mos 10 anos em sua área de
trabalho, um analista legisla vo que era aficionado em
matemá ca respondeu o seguinte: “O total de projetos
é igual ao número que, no criptograma matemá co
O comprimento da linha é de: abaixo, corresponde à palavra ESSO”.
a) 150cm. d) 140cm.
b) 138cm. e) 156cm.
(SO)2 = ESSO
c) 144cm.

2. (Cesgranrio/2006) Na sequência (1, 2, 4, 7, 11, 16, 22, ...) Considerando que nesse criptograma letras dis ntas
o número que sucede 22 é: equivalem a algarismos dis ntos escolhidos de 1 a 9,
a) 28. d) 31. então, ao decifrar corretamente esse enigma, conclui-se
b) 29. e) 32. que a quan dade de projetos à qual ele se refere é um
c) 30. número

45
a) menor que 5 000. cada número é ob do a par r do anterior, de acordo
b) compreendido entre 5 000 e 6 000. com uma certa regra.
c) compreendido entre 6 000 e 7 000. Nessas condições, o sé mo elemento dessa sequência é
d) compreendido entre 7 000 e 8 000. a) 197.
e) maior que 8 000. b) 191.
c) 189.
7. (FCC/2007) Se a é um número inteiro posi vo, defi- d) 187.
ne-se uma operação & como a& = 3a – 2. Considere e) 185.
a sequência (a1, a2, a3, ..., an, ...) cujo termo geral é
a n  (n & )& , para todo n = 1, 2, 3, ... . A soma do 11. (FCC/2009) Observe o diagrama.
terceiro e quinto termos dessa sequência é igual a:
a) 42. d) 52.
b) 46. e) 56.
c) 48.

8. (FCC/2007) Carol recebeu uma promoção na Repar ção


Pública onde trabalha e Sueli, sua colega de trabalho,
foi incumbida de fazer um discurso no dia de sua posse.
Para tal, Sueli anotou alguns dados que serviriam de
base para redigir o discurso:
a) Carol começou a trabalhar enquanto cursava o En- Usando a mesma ideia, é possível determinar os núme-
sino Médio, aos 16 anos de idade. ros do interior de cada um dos 4 círculos do diagrama
b) Carol ingressou no serviço público após ter cursado a seguir.
a pós-graduação em Direito.
c) Seus pais mudaram-se para o Rio de Janeiro, onde
Carol cursou o Ensino Básico.
d) Quando cursávamos o 4º ano da faculdade, Carol
apresentou-me seu marido Gastão, uma semana
após ter começado a namorá-lo.
e) Eu fui escolhida para elaborar o discurso em sua
homenagem.
f) Conheci Carol na Universidade, em que ambas in-
gressamos no curso de Direito.
g) Carol nasceu em São Paulo no dia 18 de maio
de 1975. Desses quatro números, o
h) Carol concluiu o curso de bacharelado em Direito, a) menor é 3.
em 1999. b) menor é 4.
i) Seu primeiro emprego foi como auxiliar em um c) maior é 6.
escritório de advocacia. d) maior é 9.
j) Carol casou-se com Gastão 6 meses após o início do e) maior é 12.
namoro.
12. (Cespe) Julgue o item seguinte.
Para que todos esses dados sejam incluídos no discurso ( ) Considere as seguintes sequências de números:
na ordem cronológica em que ocorreram, a ordem de {3, 6, 12, 24, ...} e {11, 13, 15, ...} e suponha que haja
inserção deverá ser: uma relação entre elas, definida da seguinte forma:
a) g – c – a – d – f – j – h – i – b – e 3 → 11, 6 → 13, 12 → 15, .... Nesse caso, o número da
b) g – a – c – i – f – d – h – j – b – e segunda sequência que está relacionado ao número
c) g – c – a – i – f – d – j – h – b – e 24, da primeira sequência, é o número 19.
d) e – g – c – a – i – f – d – j – h – b
e) e – a – i – c – f – h – g – b – d – j 13. (Cesgranrio) Em um caminho re líneo há um canteiro
formado por 51 roseiras, todas enfileiradas ao longo
9. (FCC/2008). Analise a sequência abaixo. do caminho. A distância entre quaisquer duas roseiras
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

consecu vas é 1,5 m. Nesse caminho, há ainda uma


1 × 9 + 2 = 11 torneira a 10,0 m da primeira roseira. Gabriel decide
12 × 9 + 3 = 111 molhar todas as roseiras desse caminho. Para isso, u li-
123 × 9 + 4 = 1 111 za um regador que, quando cheio, tem capacidade para
.... molhar 3 roseiras. Dessa forma, Gabriel enche o regador
.... na torneira, encaminha-se para a 1a roseira, molha-a,
.... caminha até a 2a roseira, molha-a e, a seguir, caminha
até a 3a roseira, molhando-a também, esvaziando o
Nessas condições, quantas vezes o algarismo 1 aparece regador. Cada vez que o regador fica vazio, Gabriel volta
no resultado de 12 345 678 × 9 + 9? à torneira, enche o regador e repete a ro na anterior
a) 9. b) 10. c) 11. d) 12. e) 13. para as três roseiras seguintes. No momento em que
acabar de regar a úl ma das roseiras, quantos metros
10. (FCC/2008) Observando a sequência (2, 5, 11, 23, 47, Gabriel terá percorrido ao todo desde que encheu o
95, ...) verifica-se que, do segundo termo em diante, regador pela primeira vez?

46
a) 1666,0 Portanto, um calendário fixo de 365 dias apresenta um
b) 1581,0 erro de aproximadamente 6 horas por ano, equivalente a 1
c) 1496,0 dia a cada quatro anos ou 1 mês a cada 120 anos. Um erro
d) 833,0 como esse tem sérias implicações nas sociedades, principal-
e) 748,0 mente nas a vidades que dependem de um conhecimento
preciso das estações do ano, como a agricultura.
14. (Cespe) Considere que os números reais a, b e c este- Para diminuir esse erro, foi adotado o ano bissexto,
b 3 acrescentando-se 1 dia a cada quatro anos. Foi adotado
jam em progressão aritmé ca e que = . Julgue os pela primeira vez no Egito, em 238 a.C. O calendário Julia-
a 2
no, introduzido em 45 a.C, adotou a regra de que todo ano
itens subsequentes com relação a essa progressão. divisível por quatro era bissexto. Mas mesmo com essa regra
a) Se a + b + c = 36, então a < 9. ainda exis a um erro de aproximadamente 1 dia a cada 128
b) c = 5 . anos. No final do século XVI, foi introduzido o calendário
b 3 Gregoriano, usado até hoje na maioria dos países, adotando
as seguintes regras:
15. (Cespe) Julgue o item que se segue. 1) Todo ano divisível por 4 é bissexto.
( ) Se uma dívida foi paga em 16 prestações, sendo a 2) Todo ano divisível por 100 não é ano bissexto.
primeira parcela de R$ 50,00, a segunda de R$ 55,00, 3) Mas se o ano for também divisível por 400, é ano
a terceira de R$ 60,00 e assim por diante – ou seja, bissexto”.
as parcelas estavam em progressão aritmé ca de
razão igual a R$ 5,00 – , então o valor total da dívida De forma mais prá ca, consideremos que anos bissextos
era inferior a R$ 1.500,00. são anos Olímpicos...

GABARITO Quan dade de dias em cada mês:


Janeiro – 31 dias
Fevereiro – 28 dias – (bissexto – 29 dias)
1. a 6. b 11. d Março – 31 dias
2. b 7. e 12. E Abril – 30 dias
3. a 8. c 13. b Maio – 31 dias
4. b 9. a 14. C, E Junho – 30 dias
5. e 10. b 15. C Julho – 31 dias
Agosto – 31 dias
Setembro – 30 dias
QUESTÕES COMENTADAS Outubro – 31 dias
MÚLTIPLOS DATAS Novembro – 30 dias
Dezembro – 31 dias
1. (FGV/FNDE/2007) Em certo ano, o dia primeiro de
março caiu em uma terça-feira. Nesse ano, o úl mo Diante do exposto, temos que calcular quantos dias há
dia de abril foi: entre o dia primeiro de março, que caiu em uma terça-feira,
a) quarta-feira. e o úl mo dia de abril.
b) sábado. 01/03 – Uma observação importante é que o primeiro dia
c) sexta-feira. não pode entrar, a fim de se manter uma sequência de sete
d) quinta-feira. dias (múl plos de sete). Temos, assim, um total de 30 dias.
e) domingo. 30/04 – (Conta-se o úl mo dia). Temos, assim, 30 dias.
TOTAL: 60 DIAS
Comentário
Sabemos que a semana possui 7 (sete) dias, e que, por 60 7
exemplo, de uma segunda-feira para outra segunda-feira –
temos um intervalo de 7 (sete) dias, isto é, podemos 56 8 Passaram-se 8 semanas
afirmar que acontece da seguinte maneira: dias: M (7): 4 Sobraram 4 dias
(7, 14, 21, 28, 35, 42, 49...) – múl plos de sete.
É necessário sabermos quantos dias possui cada mês
Como foi de terça a terça, então é só contar mais 4 dias,
do ano, por isso falaremos um pouco sobre o ano bissexto.
“O ano de 2008 é um ano bissexto. Em nosso calendário, o que acontecerá sábado.
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

chamado Gregoriano, os anos comuns têm 365 dias e os anos


bissextos têm um dia a mais, totalizando 366 dias. Essa infor- 2. (Cesgranrio/2007) O ano de 2007 tem 365 dias. O pri-
mação pra camente todo mundo sabe, mas o entendimento meiro dia de 2007 caiu em uma segunda-feira. Logo,
sobre o funcionamento dos anos bissextos ainda é recheado neste ano, o dia de Natal cairá numa:
de dúvidas na cabeça de muita gente. Você saberia dizer quais a) segunda-feira. d) quinta-feira.
são os anos bissextos? b) terça-feira. e) sexta-feira.
Os anos bissextos são anos com um dia a mais, tendo, c) quarta-feira.
portanto, 366 dias. O dia extra é introduzido como o dia 29
de fevereiro, ocorrendo a cada quatro anos. O período de Comentário
um ano se completa com uma volta da terra ao redor do sol. Do dia 1º de janeiro de 2007 até o Natal – 25/12/2007 –
Como instrumentos de uso prá co, os calendários adotam passaram-se quantos dias? Vejamos abaixo:
uma quan dade exata de dias para o período de um ano:
365 dias. Mas, na realidade, a terra leva aproximadamente Jan. Fev. Março Abril Maio Junho Julho Agosto Set. Out. Nov. Dez.
365 dias e 6 horas para completar uma volta ao redor do sol. 30 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 25

47
Em janeiro, não entra o primeiro dia. Em dezembro, Sequência infinita: é uma sequência que não possui fim,
entram todos os dias até a data desejada. ou seja, seus elementos seguem ao infinito. Por exemplo: a
Somando-se os números acima, temos: 358 dias. sequência dos números inteiros.
Um cálculo mais simples é o seguinte: o total (365 dias)
menos 7 dias, que vai de 25 de dezembro até 1º de janeiro. (a1, a2, a3, a4... an...) – sequência infinita
Assim: 365 – 7 = 358 dias.
Logo, podemos citar algumas sequências ou séries:
– 358 7
357 51 (passaram-se 51 semanas) Série de Fibonacci: é uma sequência definida na prá ca
da seguinte forma: você começa com 0 e 1, e então produz
1 (sobrou 1 dia) o próximo número de Fibonacci somando os dois anteriores.
Os primeiros números de Fibonacci para n = 0, 1... são: 0, 1,
Passaram-se 51 semanas de segunda a segunda, e sobrou 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144, 233, 377, 610, 987, 1597,
1 dia. Logo, caiu em uma terça-feira. 2584, 4181, 6765, 10946...
Essa sequência foi descrita primeiramente por Leonardo
QUESTÕES DE CONCURSOS de Pisa, conhecido como Fibonacci. Nela, ele descreveu o
aumento de uma população de coelhos. Os termos descre-
veram o número de casais em uma população de coelhos
1. (Cesgranrio/2007) Os anos bissextos têm, ao contrário
depois de n meses, supondo que:
dos outros anos, 366 dias. Esse dia a mais é colocado
1. nascesse apenas um casal no primeiro mês;
sempre no final do mês de fevereiro, que, nesses casos, 2. os casais reproduzissem-se apenas após o segundo
passa a terminar no dia 29. O primeiro dia de 2007 mês de vida;
caiu em uma segunda-feira. Sabendo que 2007 não é 3. no cruzamento consanguíneo não houvesse proble-
ano bissexto, mas 2008 será, em que dia da semana mas gené cos;
começará o ano de 2009? 4. cada casal fér l desse a luz a um novo casal todos os
a) Terça-feira. d) Sexta-feira. meses;
b) Quarta-feira. e) Sábado. 5. não houvesse morte de coelhos.
c) Quinta-feira.
Número Tribonacci: um número Tribonacci assemelha-se
2. (FCC/MPU/2007) Considerando que, em certo ano, a um número de Fibonacci, mas em vez de começarmos com
o dia 23 de junho ocorreu em um sábado, o dia 22 de dois termos pré-definidos, a sequência é iniciada com três
outubro desse mesmo ano ocorreu em termos pré-determinados, e cada termo posterior é a soma
a) uma segunda-feira. d) um sábado. dos três termos anteriores. Os primeiros números de uma
b) uma terça-feira. e) um domingo. pequena sequência Tribonacci são: 1, 1, 2, 4, 7, 13, 24, 44,
c) uma quinta-feira. 81, 149, 274, 504, 927, 1705, 3136, 5768, 10609, 19513,
35890, 66012, 121415, 223317 etc.
GABARITO
Progressão Aritmé ca: é uma sequência de números que
obedecem a uma lei de formação já citada antes, isto é, an =
1. c 2. a
a1 + (n – 1) . r, em que podemos definir cada elemento por
meio do termo anterior juntamente com a razão.
Sequências Numéricas
Exemplo: (10, 15, 20, 25, 30, 35, 40...).
Sequência é todo conjunto ou grupo que possui os seus
elementos escritos em uma determinada ordem. Progressão Geométrica: é uma sequência de números
De acordo com o tópico “Lei de formação de uma se- que obedecem a uma lei de formação já citada antes, isto
é, an = a1 . qn – 1, em que podemos definir cada elemento por
quência”, pode-se perceber que uma sequência numérica
meio do termo anterior juntamente com a razão.
é cons tuída de termos numéricos, ou seja, números que
seguirão um padrão de formação. Toda sequência numérica Exemplo: (2, 6, 18, 54...).
possui uma ordem para organização dos seus elementos. As-
sim, podemos dizer que em qualquer sequência os elementos
são dispostos da seguinte forma: (a1, a2, a3, a4... an...) ou QUESTÕES COMENTADAS SEQUÊNCIAS
NUMÉRICAS
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

(a1, a2, a3... an), em que a1 é o 1º elemento; a2, o segundo


elemento e assim por diante, e an o enésimo elemento.
1. (FGV/FNDE/2007) Na sequência numérica 3, 10, 19, 30,
Exemplos: 43, 58..., o termo seguinte ao 58 é:
a) (1, 0, 0, 1) – (4, 3, 3, 4) – (5, 4, 4, 5) – (6, 7, 7, 6) – a) 75. d) 78.
b) 77. e) 79.
(9, 8, 8, 9)
c) 76.
b) 2, -4, 6, -8, -12...
Comentário
Essas sequências são diferenciadas em dois pos: As questões de sequências, em sua maioria, trazem uma
Sequência finita: é uma sequência numérica na qual os lógica que só será percebida com bastante treino. Vejamos:
elementos têm fim. Por exemplo, a sequência dos números • Primeiro termo: 3.
múl plos de 5 maiores que 10 e menores que 40. • Segundo termo: 10.
• Terceiro termo: 19.
(a1, a2, a3, a4... an) – sequência finita • Quarto termo: 30.

48
Pode-se concluir que o quinto termo realmente é 43, pois mesmo padrão. Par ndo das letras M, O, P e S, e saltando
entre o primeiro e o segundo aumentaram 7 unidades, entre três letras, teremos QSTX.
o segundo e o terceiro aumentaram 9 unidades, entre o ter- Um desafio para você! Na sucessão de figuras seguintes,
ceiro e o quarto aumentaram 11 unidades. Logo, o aumento as letras do alfabeto oficial foram dispostas segundo um
acontece da seguinte forma: (7, 9, 11, 13, 15, 17...). Assim, determinado padrão.
do termo 58 para o seu sucessor temos um aumento de 17
unidades, que resulta em 75 (próximo número).
A C E ? I L N
2. (FGV/FNDE/2007) Na sequência de algarismos 1, 2,
3, 4, 5, 4, 3, 2, 1, 2, 3, 4, 5, 4, 3, 2, 1, 2, 3..., o 2007º Z V T ? P N L
algarismo é:
a) 1. d) 5. Considerando que o alfabeto oficial exclui as letras K,
b) 2. e) 3. Y e W, então, para que o padrão seja man do, a figura que
c) 4. deve subs tuir aquela que tem os pontos de interrogação é

Comentário
Na sequência acima temos o seguinte: 1, 2, 3, 4, 5, 4, a) I b) H c) H d) G e) G
3, 2, 1, 2, 3, 4, 5, 4, 3, 2, 1, 2, 3... Ao observar, percebemos
R T R T R
que se torna um pouco di cil encontrar um padrão, pois o
intervalo entre os termos não é constante. Contudo, devemos
agrupar uma quan dade maior de termos, transformando-os Resposta: e.
em termos maiores.
Assim, percebe-se que agrupando [1, 2, 3, 4, 5, 4, 3, 2] Sequências com Figuras
[1, 2, 3, 4, 5, 4, 3, 2] [1, 2, 3...] criam-se termos com maior
quan dade de números. Cada termo possui 8 números. As sequências com figuras exigem dos candidatos uma
Se quisermos o termo de posição 2007º, calcularemos percepção de objetos ligados a um determinado padrão.
assim: A prá ca determinará uma melhor interpretação de tais pro-
blemas, uma vez que as bancas que cobram essas questões
2007 8 Grupos de 8 números seguem um determinado raciocínio.
– Vejamos alguns exemplos de sequências com figuras.
2000 250 Termos de oito números
1. Observe que há uma relação entre as duas primeiras
7 Sobram 7 posições figuras representadas na sequência abaixo.
O número estará na 7ª posição. Logo, na sequência 1, 2, 3,
4, 5, 4, 3, 2, 1, 2, 3, 4, 5, 4, 3, 2, 1, 2, 3, será o número 3 (três).
está para assim como está para...
Sequências Alfabé cas
A mesma relação deve exis r entre a terceira figura e a
Da mesma maneira que temos as sequências numéricas,
quarta, que está faltando. Essa quarta figura é
em que os termos são cons tuídos de números, podemos
construir uma sequência alfabé ca, na qual os termos são
letras, possuindo também uma lei de formação. a) d)
Um exemplo de sequência alfabé ca pode ser a seguin-
te: {a, e, i, o, u} – os termos da sequência são as vogais do
alfabeto.
Um outro exemplo de sequência alfabé ca pode ser: {a, c, b) e)
e, g, i...} – os termos da sequência são as letras que ocupam
as posições ímpares do alfabeto.
Em muitas provas de concursos públicos temos questões
que envolvem sequências alfabé cas. Nelas o candidato é c)
subme do a interpretar qual a lei de formação, ou qual o
padrão u lizado para construção da série disposta. A resposta é a letra e, uma vez que a primeira figura está
para segunda, obedecendo ao seguinte padrão: a parte
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

Exemplo: interna da figura ora fica hachurada, ora não; e a parte


Observe que há uma relação entre os dois primeiros externa segue o mesmo esquema. A figura também vai
grupos de letras apresentados abaixo. A mesma relação deve realizando um movimento de rotação. Logo, temos que
exis r entre o terceiro e o quarto grupo, que está faltando. a úl ma figura, o retângulo, ficará na posição ver cal,
e serão inver das as regiões hachuradas.
DFGJ: HJLO:: MOPS: ?
2. Escolha, entre as figuras, a que deve ocupar a vaga
Considerando que as letras K, Y e W não pertencem ao
assinalada pela interrogação.
alfabeto oficial usado, o grupo de letras que subs tuiria
corretamente o ponto de interrogação é QSTX, uma vez que,
dada a primeira parte DFGJ: HJLO, da letra D para a letra
H saltaram-se três letras (E, F e G), da letra F para a letra
J saltaram-se também três letras, da letra G para a letra L
saltaram-se também três e da mesma forma da letra J para
a letra O. Na segunda parte temos que analisar seguindo o

49
a) b) c) d) e) 3. O esquema abaixo representa a subtração de dois
números inteiros, em que alguns algarismos foram
subs tuídos pelas letras X, Y, Z e T.

Observe nessa sequência tanto a posição dos braci-


nhos alternando-se, como a posição das perninhas se
abrindo e fechando. Da primeira figura para a terceira,
os bracinhos se alternam e as perninhas ficam na mesma Ob do o resultado correto, a soma X + Y + Z + T é igual a
posição. Da segunda figura para a quarta (desejada), a) 12. d) 18.
as perninhas permanecem na mesma posição e os bra- b) 14. e) 21.
cinhos se alternam. c) 15.

Resposta: d. 4. As afirmações seguintes são resultados de uma pesquisa


feita entre os funcionários de certa empresa.
3. Escolha, entre as figuras, a que deve ocupar a vaga – Todo indivíduo que fuma tem bronquite.
assinalada pela interrogação. – Todo indivíduo que tem bronquite costuma faltar ao
trabalho.

Rela vamente a esses resultados, é correto concluir que


a) existem funcionários fumantes que não faltam ao
trabalho.
b) todo funcionário que tem bronquite é fumante.
a) b) c) d) e) c) todo funcionário fumante costuma faltar ao traba-
lho.
d) é possível que exista algum funcionário que tenha
bronquite e não falte habitualmente ao trabalho.
e) é possível que exista algum funcionário que seja
Observe nessa questão que há uma inversão no fumante e não tenha bronquite.
preenchimento das regiões e que a figura posterior é a
parte interna da anterior. Logo, a figura que subs tuirá 5. Sabe-se que os pontos marcados nas faces opostas de
o ponto de interrogação deve ser o triângulo interno, um dado devem somar 7 pontos. Assim sendo, qual
alternando sua cor. das figuras seguintes não pode ser a planificação de
um dado?
Resposta: a.

Podemos dizer que a prá ca das questões envolvendo a)


sequências de figuras é a melhor forma de o candidato
entender os padrões estabelecidos pelas bancas.

QUESTÕES DA FCC COM FIGURAS E


SEQUÊNCIA b)
2006

1. Se x e y são números inteiros tais que x é par e y é ímpar,


então é correto afirmar que
a) X + y é par. c)
b) X + 2y é ímpar.
c) 3X – 5y é par.
d) X x y é ímpar.
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

e) 2X – y é ímpar.

2. Observe que há uma relação entre os dois primeiros d)


grupos de letras apresentados abaixo. A mesma relação
deve exis r entre o terceiro e quarto grupo, que está
faltando.

DFGJ : HJLO :: MOPS : ?


e)
Considerando que as letras K, Y e W não pertencem ao
alfabeto oficial usado, o grupo de letras que subs tuiria
corretamente o ponto de interrogação é
a) OQRU. c) QSTX. e) RTUZ. 6. Os termos da sequência (2, 5, 8, 4, 8, 12, 6, 11, 16,....)
b) QSTV. d) RTUX. são ob dos por meio de uma lei de formação. A soma

50
do décimo e do décimo segundo termos dessa sequên- Nessas condições, é verdade que
cia, ob dos segundo essa lei, é a) o terno comprado por Bento era preto e a camisa
a) 28. d) 25. era cinza.
b) 27. e) 24. b) a camisa comprada por Aluísio era branca e o terno
c) 26. comprado por Casimiro era preto.
c) o terno comprado por Bento era preto e a camisa
7. A sequência de figuras abaixo foi construída obedecen- comprada por Aluísio era branca.
do a determinado padrão. d) os ternos comprados por Aluísio e Casimiro eram
cinza e preto, respec vamente.
e) as camisas compradas por Aluísio e Bento eram preta
e branca, respec vamente.

11. Uma pessoa tem 7 bolas de mesmo peso e, para calcular


o peso de cada uma, colocou 5 bolas em um dos pratos
de uma balança e o restante junto com uma barra de
Segundo esse padrão, a figura que completa a sequên- ferro de 546 gramas, no outro prato. Com isso, os pratos
cia é: da balança ficaram totalmente equilibrados. O peso de
cada bola, em gramas, é um número
a) maior que 190.
b) entre 185 e 192.
a) d) c) entre 178 e 188.
d) entre 165 e 180.
e) menor que 170.

12. Para um grupo de funcionários, uma empresa oferece


cursos para somente dois idiomas estrangeiros: inglês e
b) e) espanhol. Há 105 funcionários que pretendem estudar
inglês, 118 que preferem espanhol e 37 que pretendem
estudar simultaneamente os dois idiomas. Se 1/7 do
total de funcionários desse grupo não pretende estu-
dar qualquer idioma estrangeiro, então o número de
elementos do grupo é
c) a) 245. d) 224.
b) 238. e) 217.
c) 231.

8. Na sentença abaixo, falta a úl ma palavra. Procure 13. Suponha que, num banco de inves mento, o grupo
nas alterna vas a palavra que melhor completa essa responsável pela venda de tulos é composto de três
sentença. elementos. Se, num determinado período, cada um
Estava no portão de entrada do quartel, em frente à dos elementos do grupo vendeu 4 ou 7 tulos, o total
guarita; se es vesse fardado, seria tomado por ... de tulos vendidos pelo grupo é sempre um número
a) comandante. múl plo de
b) ordenança. a) 3. d) 6.
c) guardião. b) 4. e) 7.
d) porteiro. c) 5.
e) sen nela.
14. Os clientes de um banco contam com um cartão magné-
9. Das 30 moedas que estão no caixa de uma padaria, co e uma senha pessoal de quatro algarismos dis ntos
sabe-se que todas têm apenas um dos três valores: 5 entre 1.000 e 9.999. A quan dade dessas senhas, em
centavos, 10 centavos e 25 centavos. Se as quan dades que a diferença posi va entre o primeiro algarismo e
de moedas de cada valor são iguais, de quantos mo- o úl mo algarismo é 3, é igual a
dos poderá ser dado um troco de 1 real a um cliente, a) 936. d) 768.
usando-se exatamente 12 dessas moedas? b) 896. e) 728.
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

a) Três. c) 784.
b) Quatro.
c) Cinco. 15. Na sequência dos quadriculados a seguir, as células
d) Seis. pretas foram colocadas obedecendo a um determinado
e) Sete. padrão.
10. Aluísio, Bento e Casimiro compraram, cada um, um
único terno e uma única camisa. Considere que:
– tanto os ternos quanto as camisas compradas eram
nas cores branca, preta e cinza;
– apenas Aluísio comprou terno e camisa nas mesmas
cores;
– nem o terno e nem a camisa comprados por Bento
eram brancos;
– a camisa comprada por Casimiro era cinza.

51
Mantendo esse padrão, o número de células brancas Supondo que as figuras apresentadas nas alterna vas
na Figura V será abaixo possam apenas ser deslizadas sobre o papel,
a) 101. d) 83. aquela que coincidirá com a figura dada é:
b) 99. e) 81.
c) 97.
a)
16. Das 5 figuras abaixo, 4 delas têm uma caracterís ca
geométrica em comum, enquanto uma delas não tem
essa caracterís ca.

b)

c)

d)
A figura que não tem essa caracterís ca é a
a) I. d) IV.
b) II. e) V.
c) III.

17. Na figura abaixo, tem-se um conjunto de ruas paralelas


às direções I e II indicadas.
e)

19. Analise a figura abaixo.

Sabe-se que 64 pessoas partem de P: metade delas na


direção I, a outra metade na direção II. Con nuam a ca-
minhada e, em cada cruzamento, todos os que chegam
se dividem prosseguindo metade na direção I e metade O maior número de triângulos dis ntos que podem ser
na direção II. O número de pessoas que chegarão nos vistos nessa figura é:
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

cruzamentos A e B são, respec vamente, a) 20. d) 14.


a) 15 e 20. d) 1 e 15. b) 18. e) 12.
b) 6 e 20. e) 1 e 6. c) 16.
c) 6 e 15.
20. Um quadrado de madeira é dividido em 5 pedaços como
18. Considere a figura abaixo. mostra a figura:

52
Todas as figuras a seguir podem ser ob das por meio 23. Uma loja de ar gos domés cos vende garfos, facas e
de uma reordenação dos 5 pedaços, exceto uma. colheres. Cada um desses ar gos tem seu próprio preço.
Indique-a. Comprando-se 2 colheres, 3 garfos e 4 facas, paga-se
R$13,50. Comprando-se 3 colheres, 2 garfos e 1 faca,
paga-se R$8,50. Pode-se afirmar que, comprando-se 1
colher, 1 garfo e 1 faca, pagar-se-á, em reais:
a) a) 3,60. d) 6,20.
b) 4,40. e) 7,00.
c) 5,30.

24. Em um quarto totalmente escuro, há uma gaveta com


3 pares de meias brancas e 4 pares de meias pretas.
b) Devido à escuridão, é impossível ver a cor das meias.
Quantas meias devem ser re radas para que se tenha
certeza de que, entre as meias re radas, haja pelo
menos um par de meias pretas?
a) 8. d) 4.
b) 6. e) 2.
c) 5.

25. Na Consoantelândia, fala-se o consoantês. Nessa língua,


c) existem 10 letras: 6 do po I e 4 do po II.
– As letras do po I são: b, d, h, k, l, t.
– As letras do po II são: g, p, q, y.

Nessa língua, só há uma regra de acentuação: uma


palavra só será acentuada se ver uma letra do po II
precedendo uma letra do po I. Pode-se afirmar que:
d) a) dhtby é acentuada.
b) pyg é acentuada.
c) kpth não é acentuada.
d) kydd é acentuada.
e) btdh é acentuada.
e) 26. Na sequência (1, 2, 4, 7, 11, 16, 22, ...) o número que
sucede 22 é:
a) 28. d) 31.
b) 29. e) 32.
c) 30.
21. Um certo jogo consiste em colocar onze pessoas em
círculo e numerá-las de 1 a 11. A par r da pessoa que
recebeu o número 1, incluindo-a, conta-se de 3 em
3, na ordem natural dos números, e cada 3ª pessoa
é eliminada, ou seja, são eliminadas as pessoas de
números 3, 6 etc. Depois de iniciada, a contagem não
será interrompida, ainda que se complete uma volta.
Nesse caso, a contagem con nua normalmente com
aqueles que ainda não foram eliminados. Vence quem
sobrar. O vencedor é a pessoa de número:
a) 2. d) 9.
b) 5. e) 11.
c) 7.
27. Dado o cubo ABCDEFGH de arestas medindo 1, pode-se
afirmar que a distância entre:
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

a) um ponto do segmento BE e um ponto do segmento


DH é sempre maior que 1.
b) um ponto do segmento BE e um ponto do segmento
BH é sempre maior que 0.
c) um ponto do segmento CD e um ponto do segmento
EF é sempre maior que 1.
d) os pontos G e D é 1.
e) os pontos A e H é igual à distância entre B e C.
22. Na figura acima, quantos caminhos diferentes levam 28. A seguir, tem-se um fragmento de uma das composições
de A a E, não passando por F e sem passar duas vezes de Caetano Veloso.
por um mesmo ponto? “Luz do sol
a) 6. d) 3. Que a folha traga e traduz
b) 5. e) 2. Em verde novo,
c) 4. Em folha, em graça, em vida, em força, em luz.”

53
A par r da leitura do fragmento, pode-se afirmar que: 34. Na sucessão de figuras seguintes, as letras do alfabeto
a) todos os dias, pode-se ver de novo a graça da natu- oficial foram dispostas segundo um determinado pa-
reza (do “verde”). drão.
b) a folha traz a luz do sol para si a fim de traduzi-la em
novas folhas.
c) a luz do sol é a fonte de toda vida.
d) o texto fala da fotossíntese.
e) a luz do sol é fonte de energia gratuita.

29. A seção “Dia a dia”, do Jornal da Tarde de 6 de janeiro Considerando que o alfabeto oficial exclui as letras K,
de 1996, trazia esta nota: Y e W, então, para que o padrão seja man do, a figura
“Técnicos da CETESB já nham re rado, até o fim da que deve subs tuir aquela que tem os pontos de inter-
tarde de ontem, 75 litros da gasolina que penetrou nas rogação é:
galerias de águas pluviais da Rua João Boemer, no Pari,
Zona Norte. A gasolina se espalhou pela galeria devido
ao tombamento de um tambor num posto de gasolina a) c) e)
desa vado.”

De acordo com a nota, a que conclusão se pode chegar


a respeito da quan dade de litros de gasolina vazada
b) d)
do tambor para as galerias pluviais?
a) Corresponde a 75 litros.
b) É menor do que 75 litros.
35. Observe as seguintes sequências de números:
c) É maior do que 75 litros.
d) É impossível ter qualquer ideia a respeito da quan-
(1,0,0,1) – (4,3,3,4) – (5,4,4,5) – (6,7,7,6) – (9,8,8,9)
dade de gasolina.
e) Se se considerar a data de publicação do jornal e o
A sequência que não apresenta as mesmas caracterís-
dia do acidente, vazaram 150 litros de gasolina.
cas das demais é:
a) (1,0,0,1). d) (6,7,7,6).
30. Suponha que todos os professores sejam poliglotas e b) (4,3,3,4). e) (9,8,8,9).
todos os poliglotas sejam religiosos. Pode-se concluir c) (5,4,4,5).
que, se:
a) João é religioso, João é poliglota. 36. Qual o melhor complemento para a sentença “O mel
b) Pedro é poliglota, Pedro é professor. está para a abelha assim como a pérola está para ...”?
c) Joaquim é religioso, Joaquim é professor. a) o colar. d) a vaidade.
d) Antônio não é professor, Antônio não é religioso. b) a ostra. e) o peixe.
e) Cláudio não é religioso, Cláudio não é poliglota. c) o mar.
31. Sejam a, b e c números reais dis ntos, sobre os quais 37. Os números no interior do círculo representado na
afirma-se: figura abaixo foram colocados a par r do número 2
I – Se b > a e c > b, então c é o maior dos três números. e no sen do horário, obedecendo a um determinado
II – Se b > a e c > a, então c é o maior dos três números. critério.
III – Se b > a e c > a, então a é o menor dos três números.

É correta a afirma va:


a) I, somente.
b) II, somente.
c) III, somente.
d) I e III, somente.
e) I, II e III.

32. Se todo Y é Z e existem X que são Y, pode-se con-


cluir que:
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

a) existem X que são Z. Segundo o critério estabelecido, o número que deverá


b) todo X é Z. subs tuir o ponto de interrogação é:
c) todo X é Y. a) 42. d) 50.
d) todo Y é X. b) 44. e) 52.
e) todo Z é Y. c) 46.

33. Considere as seguintes figuras geométricas: 38. A sentença seguinte é seguida de um número entre
Triângulo – Retângulo – Círculo – Quadrado – Losango parênteses, que corresponde ao número de letras de
A única dessas figuras que não apresenta uma caracte- uma palavra que se aplica à definição dada.
rís ca comum às demais é o Cidade que abriga a sede do governo de um Estado.(7)
a) triângulo. A alterna va onde se encontra a letra inicial de tal
b) retângulo. palavra é:
c) círculo. a) B. d) P.
d) quadrado. b) C. e) S.
e) losango. c) M.

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39. Observe que há uma relação entre as duas primeiras Para que o resultado da terceira linha seja correto,
figuras representadas abaixo. A mesma relação deve o ponto de interrogação deverá ser subs tuído pelo
exis r entre a terceira figura e a quarta, que está fal- número
tando. a) 6.
b) 5.
c) 4.
d) 3.
e) 2.

42. Alcides, Ferdinando e Reginaldo foram a uma lancho-


A quarta figura é: nete e pediram lanches dis ntos entre si, cada qual
cons tuído de um sanduíche e uma bebida. Sabe-se
também que:
a) – os pos de sanduíches pedidos eram de presunto,
misto quente e hambúrguer;
– Reginaldo pediu um misto quente;
b) – um deles pediu um hambúrguer e um suco de laranja;
– Alcides pediu um suco de uva;
– um deles pediu suco de acerola.
c)
Nessas condições, é correto afirmar que
a) Alcides pediu o sanduíche de presunto.
b) Ferdinando pediu o sanduíche de presunto.
c) Reginaldo pediu suco de laranja.
d) d) Ferdinando pediu suco de acerola.
e) Alcides pediu o hambúrguer.

43. Na sucessão de figuras seguintes as letras foram colo-


e) cadas obedecendo a um determinado padrão.

40. Observe a figura abaixo.

Se a ordem alfabé ca adotada exclui as letras K, W e Y,


Se ela pudesse ser deslizada sobre esta folha de papel, então, completando-se corretamente a figura que tem
os pontos de interrogação obtém-se
com qual das figuras seguintes ela coincidiria?

a) d) a) d)

b) e)

b) e)
c)
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

41. No quadro seguinte, as letras A e B subs tuem os sím-


bolos das operações que devem ser efetuadas em cada
linha a fim de obter-se o correspondente resultado que c)
se encontra na coluna da extrema direita.

44. Das seis palavras seguintes, cinco deverão ser agrupadas


segundo uma caracterís ca comum.

CARRETA – CANHADA – CAMADA – CREMADA –


CANHOTO – CARRINHO

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A palavra a ser descartada é: 49. Considere a sequência:
a) canhoto. d) canhada.
b) cremada. e) carreta. (16, 18, 9, 12, 4, 8, 2, X)
c) camada.
Se os termos dessa sequência obedecem a uma lei de
45. Considere que, no interior do círculo abaixo os números formação, o termo X deve ser igual a
foram colocados, sucessivamente e no sen do horário, a) 12. d) 7.
obedecendo a um determinado critério. b) 10. e) 5.
c) 9.

50. Uma pessoa dispõe apenas de moedas de 5 e 10 centa-


vos, totalizando a quan a de R$ 1,75. Considerando que
ela tem pelo menos uma moeda de cada po, o total de
moedas que ela possui poderá ser no máximo igual a
a) 28. d) 38.
b) 30. e) 40.
c) 34.

51. Alice, Bruna e Carla, cujas profissões são advogada,


Se o primeiro número colocado foi o 7, o número a den sta e professora, não necessariamente nesta or-
ser colocado no lugar do ponto de interrogação está dem, veram grandes oportunidades para progredir em
compreendido entre sua carreira: uma delas foi aprovada em um concurso
a) 50 e 60. d) 80 e 90. público; outra recebeu uma ó ma oferta de emprego
b) 60 e 70. e) 90 e 100. e a terceira, uma proposta para fazer um curso de es-
c) 70 e 80.
pecialização no exterior.
Considerando que:
46. Na sentença abaixo falta a úl ma palavra. Procure
nas alterna vas a palavra que melhor completa essa – Carla é professora;
sentença. – Alice recebeu a proposta para fazer o curso de espe-
A empresa está revendo seus obje vos e princípios cialização no exterior;
à procura das causas que obstruíram o tão esperado – a advogada foi aprovada em um concurso público;
sucesso e provocaram esse inesperado é correto afirmar que
a) êxito. d) fulgor. a) Alice é advogada.
b) susto. e) lucro. b) Bruna é advogada.
c) malogro. c) Carla foi aprovada no concurso público.
d) Bruna recebeu a oferta de emprego.
47. Se um livro tem 400 páginas numeradas de 1 a 400, e) Bruna é den sta.
quantas vezes o algarismo 2 aparece na numeração das
páginas desse livro?
a) 160. d) 176.
GABARITO
b) 168. e) 180.
c) 170. 1. e 27. c
2. c 28. d
48. Considere a figura abaixo: 3. d 29. c
4. c 30. e
5. b 31. d
6. a 32. a
7. d 33. c
8. e 34. e
9. a 35. d
10. b 36. b
Se você pudesse fazer uma das figuras seguintes deslizar 11. c 37. a
sobre o papel, aquela que, quando sobreposta à figura 12. e 38. b
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

dada, coincidiria exatamente com ela é: 13. a 39. c


14. e 40. e
15. a 41. d
a) d) 16. c 42. a
17. b 43. a
18. d 44. b
19. b 45. d
b) e) 20. d 46. c
21. c 47. e
22. e 48. a
23. b 49. d
24. a 50. c
c)
25. d 51. b
26. b

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