da Criança
Indaial – 2021
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2021
Elaboração:
Profª. Juliana Rosa Nascimento
N244f
ISBN 978-65-5663-390-9
ISBN Digital 978-65-5663-391-6
Impresso por:
Apresentação
Seja bem-vindo à disciplina de Fisioterapia na Saúde da Criança.
Nesta disciplina, dividiremos o nosso estudo em três unidades.
Robert Collier
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há novi-
dades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova diagra-
mação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui
para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
REFERÊNCIAS....................................................................................................................................... 65
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 128
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 199
UNIDADE 1 —
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
1
TÓPICO 2 – DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR NORMAL
E PATOLÓGICO
CHAMADA
2
TÓPICO 1 —
UNIDADE 1
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
1 INTRODUÇÃO
Olá, acadêmico! Estamos iniciando uma nova disciplina e com ela novos
conhecimentos e aprendizados. Neste primeiro tópico, trataremos de como
ocorre o processo de crescimento e desenvolvimento dos seres humanos, porque,
geralmente, associamos os termos “crescimento” e “desenvolvimento”.
3
UNIDADE 1 — DESENVOLVIMENTO MOTOR INFANTIL E SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA
E NEONATOLÓGICA
ATENCAO
4
TÓPICO 1 — CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
2 DESENVOLVIMENTO MOTOR
O desenvolvimento motor pode ser caracterizado como a mudança
contínua no comportamento motor ao longo do ciclo da vida. O estudo
do desenvolvimento motor perpassa os campos da fisiologia do exercício,
biomecânica, aprendizado e controle motor, assim como os campos da psicologia
do desenvolvimento e da psicologia social.
5
UNIDADE 1 — DESENVOLVIMENTO MOTOR INFANTIL E SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA
E NEONATOLÓGICA
6
TÓPICO 1 — CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
OS ESTÁGIOS DE
7
UNIDADE 1 — DESENVOLVIMENTO MOTOR INFANTIL E SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA
E NEONATOLÓGICA
E
IMPORTANT
8
TÓPICO 1 — CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
9
UNIDADE 1 — DESENVOLVIMENTO MOTOR INFANTIL E SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA
E NEONATOLÓGICA
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TÓPICO 1 — CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
11
UNIDADE 1 — DESENVOLVIMENTO MOTOR INFANTIL E SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA
E NEONATOLÓGICA
12
TÓPICO 1 — CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
Ao longo dos últimos anos, muitas pesquisas têm focado nos efeitos dos
comportamentos dos pais sobre o bebê e a criança no início da infância, e como
isso influencia o funcionamento subsequente dela, já que condições extremas de
carência ambiental podem romper tanto a sequência como o ritmo da aquisição
das habilidades de movimento (GALLAHUE; OSMUN; GOODWAY, 2013).
13
UNIDADE 1 — DESENVOLVIMENTO MOTOR INFANTIL E SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA
E NEONATOLÓGICA
14
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
15
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Acréscimo.
b) ( ) Agregação.
c) ( ) Hipertrofia.
d) ( ) Hiperplasia.
e) ( ) Aumento.
a) ( ) Reflexiva.
b) ( ) Rudimentar.
c) ( ) Fundamental.
d) ( ) Especializada.
e) ( ) Aplicação permanente.
16
TÓPICO 2 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
Na primeira etapa de vida, a avaliação deve ser feita mês a mês, e falhas
persistentes em alcançar os marcos do desenvolvimento, podem indicar a
necessidade de encaminhar o lactente para serviços de maior complexidade, que
visam à estimulação precoce neuropsicomotora, essencial para um prognóstico
favorável (GALLAHUE; OSMUN; GOODWAY, 2013).
17
UNIDADE 1 — DESENVOLVIMENTO MOTOR INFANTIL E SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA
E NEONATOLÓGICA
2 DESENVOLVIMENTO PRÉ-NATAL
De acordo com os embriologistas, o período pré-natal pode ser dividido
em três períodos, sendo eles o período pré-embrionário (fecundação até terceira
semana de desenvolvimento), período embrionário (quarta à oitava semana) e
fetal (terceiro mês até o final da gestação).
18
TÓPICO 2 — DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR NORMAL E PATOLÓGICO
E
IMPORTANT
20
TÓPICO 2 — DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR NORMAL E PATOLÓGICO
21
UNIDADE 1 — DESENVOLVIMENTO MOTOR INFANTIL E SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA
E NEONATOLÓGICA
22
TÓPICO 2 — DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR NORMAL E PATOLÓGICO
23
UNIDADE 1 — DESENVOLVIMENTO MOTOR INFANTIL E SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA
E NEONATOLÓGICA
E
IMPORTANT
Como avaliar?
24
TÓPICO 2 — DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR NORMAL E PATOLÓGICO
• Esse reflexo deve ser integrado até o terceiro mês de vida, podendo indicar
algum comprometimento neural caso se torne persistente.
• Esse reflexo é uma resposta ligada a atividades extensoras da cervical e cintura
escapular, portanto, sua persistência pode dificultar o uso das mãos na linha
média, entre outras dificuldades de movimentação, sendo comum em pacientes
neuropatas, hipertônicos e de tônus flutuante (MAFRA; PEREIRA, 2007).
• A persistência de atitude de esgrimista, rígida e estereotipada, mesmo na idade
em que sua presença é fisiológica, sugere patologia, geralmente lesão cerebral;
ao contrário, sua ausência se observa em alterações congênitas do sistema
nervoso, como na maioria dos lactentes afetados pela síndrome de Down
(CORIAT, 2001).
FONTE: <https://www.fcm.unicamp.br/fcm/sites/default/files/2016/page/cervicalassim.jpg>.
Acesso em: 28 set. 2020.
25
UNIDADE 1 — DESENVOLVIMENTO MOTOR INFANTIL E SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA
E NEONATOLÓGICA
FONTE: <https://www.fcm.unicamp.br/fcm/sites/default/files/2016/page/marchareflexa.jpg>.
Acesso em: 28 set. 2020.
26
TÓPICO 2 — DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR NORMAL E PATOLÓGICO
27
UNIDADE 1 — DESENVOLVIMENTO MOTOR INFANTIL E SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA
E NEONATOLÓGICA
28
TÓPICO 2 — DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR NORMAL E PATOLÓGICO
Reação de retificação
29
UNIDADE 1 — DESENVOLVIMENTO MOTOR INFANTIL E SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA
E NEONATOLÓGICA
30
TÓPICO 2 — DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR NORMAL E PATOLÓGICO
31
UNIDADE 1 — DESENVOLVIMENTO MOTOR INFANTIL E SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA
E NEONATOLÓGICA
Quando sentada, a cabeça ainda cai um pouco para frente, e oscilando, orien-
ta-se para posição ereta mais estável. O tronco fica instável. Na postura (ventral/pro-
no) a criança começa a estender o segmento torácico, levanta a cabeça de 0 a 45º, mui-
tas vezes de forma assimétrica, tentando manter a cabeça na linha média (BLY, 1994).
32
TÓPICO 2 — DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR NORMAL E PATOLÓGICO
O lactente começa a usar mais suas mãos, explora a boca, seu corpo,
roupas e as pessoas com quem mantém contato. Esses são passos importantes no
desenvolvimento da consciência corporal. O lactente pode segurar um brinquedo
na mão, mas ainda não sabe o que fazer com ele (BLY, 1994).
Em posição prona, a cabeça ergue até 45º, com apoio nos antebraços
podendo oscilar de um lado para o outro e para frente. As mãos fechadas podem
abrir momentaneamente. Sustentar a cabeça aos três meses é a melhor prova de
que o desenvolvimento psicomotor do bebê está perfeito (DE LAMARE, 2009).
33
UNIDADE 1 — DESENVOLVIMENTO MOTOR INFANTIL E SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA
E NEONATOLÓGICA
O rolar para prono ainda não é possível, pois a flexão do quadril que está
por baixo bloqueia o movimento, mas o lactente inicia o rolar para o lado (Figura
22) com uma postura flexora, já que as reações de retificação agindo sobre o corpo
estão presentes, e a extremidade superior do corpo segue os membros inferiores.
O lactente repete essa atividade muitas vezes, pois gosta da sensação e vira de
lado sempre que for estimulado, ou se algum objeto chamar sua atenção. Essa
posição tem muita importância na orientação vestibular e proprioceptiva para o
lactente (BLY, 1994).
Nesta fase, também pode rolar de prono para supino, e sentado, pode se
manter sem suporte, com o apoio dos braços em sua frente (extensão). Quando
é colocado em pé, o lactente pode se manter numa postura ereta sendo segurado
pelas mãos ou pelo tronco e o peso é todo descarregado nas pernas em extensão
(BLY, 1994).
35
UNIDADE 1 — DESENVOLVIMENTO MOTOR INFANTIL E SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA
E NEONATOLÓGICA
Nessa idade, a criança se interessa por objetos grandes, pois todo objeto
agarrado é transferido para outra mão. Possui eficaz reação de bloqueio a queda
(paraquedismo). A criança em decúbito ventral eleva a cintura escapular e
aplainamento da cintura pélvica nesta idade os membros superiores adquirem
capacidade de deslocamento (CORIAT, 2001).
36
TÓPICO 2 — DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR NORMAL E PATOLÓGICO
37
UNIDADE 1 — DESENVOLVIMENTO MOTOR INFANTIL E SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA
E NEONATOLÓGICA
38
TÓPICO 2 — DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR NORMAL E PATOLÓGICO
FIGURA 27 – “ENGATINHAR”
FONTE: <http://blog.osapoeaprincesa.com.br/wp-content/uploads/2013/06/bebe-
engatinhando.jpg>. Acesso em: 28 set. 2020.
39
UNIDADE 1 — DESENVOLVIMENTO MOTOR INFANTIL E SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA
E NEONATOLÓGICA
FONTE: <https://www.tempojunto.com/wp-content/uploads/2015/03/como-estimular-o-
movimento-de-pinca-do-bebe-pegando-o-pompom-1024x1365.jpg>. Acesso em: 28 set. 2020.
40
TÓPICO 2 — DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR NORMAL E PATOLÓGICO
41
UNIDADE 1 — DESENVOLVIMENTO MOTOR INFANTIL E SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA
E NEONATOLÓGICA
42
TÓPICO 2 — DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR NORMAL E PATOLÓGICO
43
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
44
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Landau.
b) ( ) Paraquedista.
c) ( ) Moro.
d) ( ) Retificação.
e) ( ) Galant.
45
a) ( ) O segundo trimestre é marcado por grandes progressos no combate
à força da gravidade. Neste trimestre, o bebê realiza a transferência
de peso de um lado para outro durante o engatinhar, movimento
indispensável para a marcha futura.
b) ( ) No final do segundo trimestre, o movimento da posição sentada para
a quadrúpede (de gatas) é adquirido com facilidade.
c) ( ) No início do segundo trimestre, a criança já é capaz de agachar para
alcançar um objeto, partindo da posição em pé.
d) ( ) Nas adaptações posturais e na locomoção todo o corpo reage através
de padrões comportamentais, indicando o estágio de maturidade
motora na qual a criança se encontra.
e) ( ) No primeiro trimestre, a criança adquire a capacidade de realizar
movimentos combinados de flexão/extensão ativas, e com isso o
movimento de rotação corporal (rolar).
46
TÓPICO 3 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
47
UNIDADE 1 — DESENVOLVIMENTO MOTOR INFANTIL E SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA
E NEONATOLÓGICA
Aos seis meses de idade, entra em ação o segundo padrão flexor. O bebê
já é capaz de segurar os pés e levá-lo a boca. Este segundo padrão, integrado às
habilidades motoras, permite que o bebê assuma a postura de gatas (SOUZA;
GONDIM; JUNIOR, 2014).
48
TÓPICO 3 — SEMIOLOGIA E PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA
49
UNIDADE 1 — DESENVOLVIMENTO MOTOR INFANTIL E SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA
E NEONATOLÓGICA
Controle da cabeça.
Simetria corporal.
Transferência do peso corporal.
Junção das duas mãos na linha
3 meses
média.
Vocalização e gritos.
Observa rostos atentamente.
50
TÓPICO 3 — SEMIOLOGIA E PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA
É capaz de rolar.
Alcança e segura objetos com as
mãos.
6 meses Senta-se, apoiado.
Balbucia com os brinquedos.
Sorri espontaneamente.
Reconhece as pessoas à distância.
51
UNIDADE 1 — DESENVOLVIMENTO MOTOR INFANTIL E SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA
E NEONATOLÓGICA
Salta.
Desenha uma pessoa.
5 anos Reconhece as cores.
Veste-se e se despe sem ajuda.
Desce uma escada sem auxílio.
Está alfabetizada.
7 a 9 anos Consegue fazer cálculos matemáticos
simples.
Puberdade.
10 a 12 anos Desenvolvimento de órgãos sexuais.
Estirão do crescimento.
52
TÓPICO 3 — SEMIOLOGIA E PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA
DICAS
Existem outras escalas que também podem ser utilizadas com o propósito
de avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor: PEDI (Pediatric Evaluation
Disability Inventary), adaptada para a realidade brasileira por Mancini (2005);
Developmental Milestones; Denver Development Screening Test (DSST), padronizado
para a população brasileira por Drachler, Marshall e Carvalho-Leite (2007); Bayley
Scales of Infant Develpment (BSID); Peabody Developmental Motor Scale (PDMS-2),
adaptado e validado em versão portuguesa por Saraiva, Rodrigues e Barreiros
(2011); GMFM (Gross Motor Function Measure), entre outras.
53
UNIDADE 1 — DESENVOLVIMENTO MOTOR INFANTIL E SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA
E NEONATOLÓGICA
• Pequeno diâmetro das vias aéreas, quando comparado com adultos, o que
ocasiona tendência ao colabamento e obstrução dessas vias de pequeno calibre.
• As funções musculares intercostal e diafragmática menos maduras, favorecendo
a exaustão.
• Os poros de ventilação colateral (canais de Lampert e Poros de Kohn) que ainda
não completamente desenvolvidos, o que favorece a formação de atelectasias.
• A caixa torácica mais complacente.
54
TÓPICO 3 — SEMIOLOGIA E PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA
Recém-nascido 30-60
Lactente (< 1 ano) 25-35
Crianças pequenas (1 – 3 anos) 20-30
Pré-escolares (4 - 5 anos) 20-25
Escolares (6 – 10 anos) 18-20
Adolescentes (> 10 anos) 12-16
FONTE: A autora
55
UNIDADE 1 — DESENVOLVIMENTO MOTOR INFANTIL E SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA
E NEONATOLÓGICA
56
TÓPICO 3 — SEMIOLOGIA E PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA
LEITURA COMPLEMENTAR
Alice Y. S. Hassano
INTRODUÇÃO
57
UNIDADE 1 — DESENVOLVIMENTO MOTOR INFANTIL E SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA
E NEONATOLÓGICA
área motora cingulada, que, devido a suas conexões com o sistema límbico,
conferirá a carga emocional ao movimento. O sorriso de alegria é planejado
por todas essas áreas mencionadas, enquanto que em um sorriso amarelo, sem
componente emocional, os mesmos movimentos faciais seriam programados sem
a participação da área motora cingulada.
58
TÓPICO 3 — SEMIOLOGIA E PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA
OBJETIVOS
MÉTODOS
59
UNIDADE 1 — DESENVOLVIMENTO MOTOR INFANTIL E SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA
E NEONATOLÓGICA
ou seja, a noção dos limites do seu próprio corpo, das partes que o compõem e
das relações delas no espaço. O desenvolvimento do esquema corporal, por sua
vez, vai aprimorando as funções motoras, num mecanismo de feedback positivo.
60
A avaliação do lactente deve ser realizada em várias posturas: supino,
prono, decúbito lateral, de deitado puxado para sentar, sentado e de pé. É
extremamente útil nos primeiros meses, o uso da postura, que poderia ser
chamado de supino a 45 graus. Esta postura permite não somente avaliar se o
lactente vê ou ouve, mas também o “diálogo” examinador-lactente, que fornece
muitas informações sobre as outras funções cognitiva, psicoafetiva e linguagem,
além da motora, através de manifestações de atenção, interesse, contato visual,
interação, sorriso e/ou emissão de sons, vocalizações.
61
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
62
AUTOATIVIDADE
I- Tônus muscular.
II- Equilíbrio.
III- Desenvolvimento cognitivo e de linguagem.
IV- Motricidade ampla.
A) Escala de Bayley.
B) Escada de Ashworth.
C) Escala Alberta (AIMS).
D) Escala de Berg.
64
REFERÊNCIAS
ALEXANDER, R. Normal development of functional motor skills: the first year
of life. Bellevue: Therapy Skill Builders, 1993.
BLY, L. Motor Skills Acquisition in the First Year. San Antonio: Therapy Skill
Builders, 1994.
65
DUNCAN, B.; SCHMIDT, M. I.; GIUGLIANI, E. R. (Ed.). Medicina ambulatorial:
condutas clínicas em atenção primária. 3. ed. Porto Alegre: Artmed; 2004.
66
MARCONDES E. et al. O recém-nascido pré-termo. 9. ed. Pediatria Básica, São
Paulo, v. 8, p. 348-352, 2003.
67
68
UNIDADE 2 —
INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
NAS PRINCIPAIS AFECÇÕES
PEDIÁTRICAS E NEONATAIS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
69
CHAMADA
70
TÓPICO 1 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
71
UNIDADE 2 — INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NAS PRINCIPAIS AFECÇÕES PEDIÁTRICAS E NEONATAIS
72
TÓPICO 1 — FISIOTERAPIA APLICADA ÀS AFECÇÕES NEUROLÓGICAS
LEMBRETE
73
UNIDADE 2 — INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NAS PRINCIPAIS AFECÇÕES PEDIÁTRICAS E NEONATAIS
74
TÓPICO 1 — FISIOTERAPIA APLICADA ÀS AFECÇÕES NEUROLÓGICAS
75
UNIDADE 2 — INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NAS PRINCIPAIS AFECÇÕES PEDIÁTRICAS E NEONATAIS
DICAS
76
TÓPICO 1 — FISIOTERAPIA APLICADA ÀS AFECÇÕES NEUROLÓGICAS
77
UNIDADE 2 — INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NAS PRINCIPAIS AFECÇÕES PEDIÁTRICAS E NEONATAIS
78
TÓPICO 1 — FISIOTERAPIA APLICADA ÀS AFECÇÕES NEUROLÓGICAS
79
UNIDADE 2 — INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NAS PRINCIPAIS AFECÇÕES PEDIÁTRICAS E NEONATAIS
E
IMPORTANT
80
TÓPICO 1 — FISIOTERAPIA APLICADA ÀS AFECÇÕES NEUROLÓGICAS
4 SÍNDROME DE DOWN
A Síndrome de Down (SD) é caracterizada como uma condição genética
causada pela trissomia do cromossomo 21 (distribuição cromossômica anormal
durante a fase de meiose), que leva seu portador a apresentar uma série de carac-
terísticas físicas e mentais específicas. Esta síndrome é considerada uma das mais
frequentes anomalias dos cromossomos autossômicos (GONÇALVES et al., 2003).
81
UNIDADE 2 — INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NAS PRINCIPAIS AFECÇÕES PEDIÁTRICAS E NEONATAIS
82
TÓPICO 1 — FISIOTERAPIA APLICADA ÀS AFECÇÕES NEUROLÓGICAS
DICAS
A Alberta Infant Motor Scale (AIMS) éuma escala padronizada, que avalia e
monitora o desenvolvimento amplo das crianças, desde o nascimento até os 18 meses ou
até a aquisição da marcha independente. Apesar de não ser uma escala específica para
crianças com SD, possui aplicabilidade para este grupo.
83
UNIDADE 2 — INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NAS PRINCIPAIS AFECÇÕES PEDIÁTRICAS E NEONATAIS
5 ESPINHA BÍFIDA
A espinha bífida (EB) ou “espinha dividida” trata-se de uma má formação
congênita que ocorre por um defeito do fechamento do tubo neural embrionário.
Nesta patologia, algumas vértebras não se formam completamente, promovendo
a projeção da medula e de seus revestimentos através de uma protuberância
(FEELEY; IP; OTSUDA, 2003). Vamos analisar agora as formas de EB:
84
TÓPICO 1 — FISIOTERAPIA APLICADA ÀS AFECÇÕES NEUROLÓGICAS
• Espinha bífida oculta: neste tipo de EB, a medula permanece dentro do canal
vertebral, sendo considerada a forma mais leve e com menor incidência. O
sintoma mais comum são as alterações da pele na região sacrococcígena
(FEELEY; IP; OTSUDA, 2003).
• Meningocele: as meninges e o líquido cefalorradiano são projetados para
dentro da bolsa cística, porém geralmente não ocorrem danos neurológicos.
• Mielomeningocele (MMC): é a forma mais comum de EB, correspondendo
a cerca de 75% dos casos. As meninges, líquor e uma porção da medula se
protraem, podendo ocasionar graves danos neurológicos nos pacientes
acometidos (AGUIAR et al., 2003).
5.1 MIELOMENINGOCELE
Como exposto anteriormente, a mielomeningocele (MMC) é uma forma
de mielopatia causada por um defeito no fechamento do tubo neural durante a
quarta semana de gestação, por um problema embrionário no sistema nervoso,
que permanece aberto nas extremidades cranial e caudal (ZAMBELLI et al., 2007).
NOTA
85
UNIDADE 2 — INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NAS PRINCIPAIS AFECÇÕES PEDIÁTRICAS E NEONATAIS
FONTE: <https://static.tuasaude.com/media/article/8b/0p/mielomeningocele_9499_l.jpg>.
Acesso em: 7 dez. 2020.
O diagnóstico pode ser feito com o bebê ainda no útero materno. Nestes
casos, a via de parto escolhida é a cesariana, evitando riscos de rotura da
mielomeningocele e de infecção. Após o nascimento, o diagnóstico é confirmado
por exames de imagem, como tomografia e ressonância magnética (WARF, 2011).
Em 1973 foi realizada uma classificação para pacientes com MMC, utilizada
até os dias atuais. Esta classificação é baseada no padrão de deambulação das
crianças com MMC e no nível neurológico de acometimento, conforme podemos
observar no quadro 1 exposto a seguir:
86
TÓPICO 1 — FISIOTERAPIA APLICADA ÀS AFECÇÕES NEUROLÓGICAS
FONTE: <https://www.gestacaobebe.com.br/wp-content/uploads/2018/10/sintomas-espinha-
bifida.jpg>. Acesso em: 8 dez. 2020.
88
TÓPICO 1 — FISIOTERAPIA APLICADA ÀS AFECÇÕES NEUROLÓGICAS
DICAS
5.2 HIDROCEFALIA
A hidrocefalia, conhecida popularmente como “água no cérebro” é
caracterizada pelo acúmulo excessivo de líquido cefalorraquidiano (LCR)
circulante no espaço subaracnóideo em torno do cérebro e da medula espinhal,
ocasionado por um déficit de reabsorção, aumento do fluxo ou aumento da síntese
de LCR. Como consequência, esse acúmulo de líquido pode ocasionar lesões nos
tecidos cerebrais, resultando em um edema craniano e aumento do perímetro
cefálico (FABBRO, 2008).
89
UNIDADE 2 — INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NAS PRINCIPAIS AFECÇÕES PEDIÁTRICAS E NEONATAIS
FONTE: <https://www.gestacaobebe.com.br/wp-content/uploads/2018/10/sintomas-da-
hidrocefalia.jpg>. Acesso em: 8 dez. 2020.
FONTE: <http://drcarlopetitto.com.br/blog/entenda-os-sistemas-de-derivacao-ventriculo-
peritonea>. Acesso em: 8 dez. 2020.
90
TÓPICO 1 — FISIOTERAPIA APLICADA ÀS AFECÇÕES NEUROLÓGICAS
91
UNIDADE 2 — INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NAS PRINCIPAIS AFECÇÕES PEDIÁTRICAS E NEONATAIS
5.3 MICROCEFALIA
Caro acadêmico, para finalizarmos o primeiro tópico do nosso estudo
sobre as principais afecções pediátricas, abordaremos a microcefalia, que pode
ser caracterizada como um distúrbio neurológico em que o cérebro da criança se
desenvolve de forma inadequada, devido a uma produção baixa de neurônios
durante a fase da embriogênese, apresentando perímetro cefálico reduzido ao
nascimento (medida inferior a 31,9 cm, para menino, e igual ou inferior a 31,5 cm,
para menina). Essa malformação pode ter etiologia congênita ou adquirida no
pós-natal, possuindo uma série de fatores de diferentes origens, como substâncias
químicas e infecciosas, além de bactérias, vírus, radiação e causas ambientais
(BRASIL, 2015).
FONTE: <https://coffito.gov.br/nsite/wp-content/uploads/comunicao/materialDownload/
CartilhaMicrocefalia_Final.pdf>. Acesso em: 10 set. 2020.
92
TÓPICO 1 — FISIOTERAPIA APLICADA ÀS AFECÇÕES NEUROLÓGICAS
93
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
94
AUTOATIVIDADE
96
a) ( ) As afirmativas I e II estão corretas.
b) ( ) As afirmativasI, II e IIIestão corretas.
c) ( ) As afirmativasII e IIIestão corretas.
d) ( ) As afirmativas I, III e IV estão corretas.
e) ( ) As afirmativasI, II, III e IVestão corretas.
a) ( ) F – V – V – V – V.
b) ( ) F – F – V – V – F.
c) ( ) V – V – F – F – V.
d) ( ) F – V – F – V– F.
e) ( ) F – V – V – V – F.
97
98
TÓPICO 2 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
99
UNIDADE 2 — INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NAS PRINCIPAIS AFECÇÕES PEDIÁTRICAS E NEONATAIS
100
TÓPICO 2 — FISIOTERAPIA APLICADA ÀS AFECÇÕES ORTOPÉDICAS
101
UNIDADE 2 — INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NAS PRINCIPAIS AFECÇÕES PEDIÁTRICAS E NEONATAIS
102
TÓPICO 2 — FISIOTERAPIA APLICADA ÀS AFECÇÕES ORTOPÉDICAS
104
TÓPICO 2 — FISIOTERAPIA APLICADA ÀS AFECÇÕES ORTOPÉDICAS
105
UNIDADE 2 — INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NAS PRINCIPAIS AFECÇÕES PEDIÁTRICAS E NEONATAIS
106
TÓPICO 2 — FISIOTERAPIA APLICADA ÀS AFECÇÕES ORTOPÉDICAS
107
UNIDADE 2 — INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NAS PRINCIPAIS AFECÇÕES PEDIÁTRICAS E NEONATAIS
DICAS
Acadêmico, você se interessou por este tema? Veja a dica do seguinte artigo:
“BARBOSA, D. V.; SANTOS, M. D. Benefícios da fisioterapia motora no tratamento da paralisia
de Erb-Duchenne. Visão universitária, v. 2, n. 1, p. 101-120, 2016”. Boa leitura!
109
UNIDADE 2 — INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NAS PRINCIPAIS AFECÇÕES PEDIÁTRICAS E NEONATAIS
DICAS
110
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
111
AUTOATIVIDADE
112
a) ( ) As afirmativas I e II estão corretas.
b) ( ) As afirmativasI, II e III estão corretas.
c) ( ) As afirmativas I e III estão corretas.
d) ( ) As afirmativas II e IV estão corretas.
e) ( ) Somente a afirmativaIVestá correta.
113
114
TÓPICO 3 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
No terceiro e último tópico desta unidade, estudaremos as principais
patologias que acometem o sistema respiratório e cardiovascular dos lactentes
e infantes. As crianças são mais vulneráveis a doenças no sistema respiratório
devido às vias áreas serem menores e menos desenvolvidas do que a de um
adulto. Por isso, a fisioterapia respiratória pediátrica é tão importante para os
pequenos. Além disso, serão discutidos também, aspectos sobre as principais
cardiopatias congênitas e o papel do fisioterapeuta na reabilitação.
115
UNIDADE 2 — INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NAS PRINCIPAIS AFECÇÕES PEDIÁTRICAS E NEONATAIS
Medida Observação
116
TÓPICO 3 — FISIOTERAPIA APLICADA ÀS AFECÇÕES RESPIRATÓRIAS E CARDIOVASCULARES
FONTE: <https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Diretrizes_manejo_infeccao_
causada_VSR2017.pdf>. Acesso em: 8 dez. 2020.
DICAS
118
TÓPICO 3 — FISIOTERAPIA APLICADA ÀS AFECÇÕES RESPIRATÓRIAS E CARDIOVASCULARES
Várias das patologias listadas acima podem ser corrigidas com cirurgia,
no entanto, é grande a ocorrência de complicações respiratórias no pós-opera-
tório, tais como tosse fraca, redução da mobilidade torácica e fadiga muscular,
respiração superficial e predominantemente torácica, fatores que reduzem a ex-
pansibilidade dos lobos pulmonares inferiores, culminando na perpetuação ou
agravamento do quadro, favorecendo o desenvolvimento de processos pneumô-
nicos (RENAUT; COSTA-VAL; ROSSETTI,2008).
DICAS
Quer conhecer mais sobre cada patologia citada e como a fisioterapia pode
auxiliar no tratamento delas? Leia o artigo e fique por dentro!
MONTEIRO, D. A.; FORTI, F. S.; SUASSUNA, V. A. L. Atuação da fisioterapia pré e pós-
operatória nas complicações respiratórias em pacientes com cardiopatias congênitas.
Fisioterapia Brasil, v. 19, n. 3, p. 385-99, 2018.
119
UNIDADE 2 — INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NAS PRINCIPAIS AFECÇÕES PEDIÁTRICAS E NEONATAIS
LEITURA COMPLEMENTAR
Introdução/objetivo
Método
Resultados
121
UNIDADE 2 — INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NAS PRINCIPAIS AFECÇÕES PEDIÁTRICAS E NEONATAIS
FONTE: Os autores
FONTE: Os autores
122
TÓPICO 3 — FISIOTERAPIA APLICADA ÀS AFECÇÕES RESPIRATÓRIAS E CARDIOVASCULARES
FONTE: Os autores
123
UNIDADE 2 — INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NAS PRINCIPAIS AFECÇÕES PEDIÁTRICAS E NEONATAIS
FONTE: Os autores
FONTE: Os autores
Conclusão
124
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• Existem muitas condições que podem fazer com que a criança ou o recém-
nascido necessite ser submetido ao tratamento fisioterápico, como doenças
congênitas, problemas respiratórios ou até na recuperação de determinadas
cirurgias.
CHAMADA
125
AUTOATIVIDADE
I- Pneumonia.
II- Bronquiolite.
III- Asma.
a) ( ) I – II – III.
b) ( ) II – I – III.
c) ( ) III – II – I.
d) ( ) I – III – II.
e) ( ) II – III – I.
3 Helena é uma criança de três anos com diagnóstico de paralisia cerebral. Seu
pai é pedreiro e sua mãe deixou o emprego de faxineira para se dedicar ao
tratamento da filha, que vem sendo atendida em uma instituição beneficente
de reabilitação há dois anos. A criança é asmática, apresenta suspeita de
retardo mental e atraso do desenvolvimento motor caracterizado por
uma diplegia e uma hipertonia moderada dos membros inferiores. Esta
semana, durante a sessão de fisioterapia, onde são realizados exercícios de
alongamento e técnicas de aprendizagem motora, a criança apresentou um
forte episódio de crise de asma. Do ponto de vista de conduta profissional,
como deve agir o Fisioterapeuta?
127
REFERÊNCIAS
ACADEMIA AMERICANA DE PEDIATRIA. Respiratory Syncytial Virus. In:
KIMBERLIN D. W.et al. Red Book: 2015 Report of the Committee on Infectious
Diseases. 30. ed. Elk Grove Village: American Academy of Pediatrics, 2015.
BUFFART, L. M.et al. Cardiovascular disease risk factors and the relationships with
physical activity, aerobic 46 fitness, and body fat in adolescents and young adults
with myelomeningocele. Arch. Phys. Med. Rehabil, v. 89, n.11, p.2167-73, 2008.
128
BOURKE. T.; CHADWICK. K.; CRIMMINS, G. J. Bronchiolitis: diagnosis and
management of bronchiolitis in children, Bronchiolitis in children NICE. Clinical
Guideline NG 9, jun. 2015.
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and classifying cerebral palsy. Developmental Medicine and Child Neurology,
v. 49, p. 35-38, 2007.
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6 years of age. Arch. Orthop. Trauma Surg., v.120, p.149-51, 2000.
COMBE, B.L.R.et al. Annals of the Rheumatic Diseases 2016 update of the EULAR
recommendations for the management of early arthritis. Ann. Reum. Dis., v.76,
n.6, p. 948-59, 2017.
129
DAVIS J. M.; PARAD, R. B.; MICHELE, T. Pulmonary outcome at one year
corrected age in premature infants treated at birth with recombinant CuZn
superoxide dismutase. Pediatrics, v.111, p. 469-476, 2003.
FLORIN, T. A.; PLINT, A.C.; ZORC, J.J. Viral Bronchiolitis. Lancet, v. 389,
p.211-24, 2017.
130
GREENFIELD, B. H.; SYEN, D. B. Avaliação e Tratamento de Lesões do Plexo
Braquial. In: DONATELLI, R. A. Fisioterapia no ombro. Tradução Carla Klein. 4.
ed. São Paulo: Phorte, 2010.
131
MOKRES L. M.; PARAI, K.; HILGENFORFF A.Prolonged mechanical ventilation
with air induces apoptosis and causes failure of alveolar septation and
angiogenesis in lungs of newborn mice. 2010. Disponível em: https://pubmed.
ncbi.nlm.nih.gov/19854954/. Acesso em: 8 dez. 2020.
PFEIFER, L. I. et al. Pretend play of children with cerebral palsy. Physical and
Occupational Therapy in Pediatrics, Philadelphia, v. 31, n. 4, p. 390-402, 2011.
132
ROSE, J.G; JAMES G. Marcha teoria e prática da locomoção humana. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
SILVA M.E. M.et al. Cirurgia cardíaca pediátrica: o que esperar da intervenção
fisioterapêutica? Rev. Bras. Cir. Cardiovasc., v.26, n.2, p.264-72, 2011.
YANG, H. et al. Cerebral palsy in children: movements and postures during early
infancy, dependent on preterm vs. full term birth. Early Human Development,
v. 88, p. 837-843, 2012.
133
134
UNIDADE 3 —
TERAPIAS COMPLEMENTARES E
ASSISTÊNCIA HUMANIZADA
NA SAÚDE DA CRIANÇA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
135
CHAMADA
136
TÓPICO 1 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
137
UNIDADE 3 — TERAPIAS COMPLEMENTARES E ASSISTÊNCIA HUMANIZADA
unidades básicas de saúde, nas quais a família e seu espaço social passam a ser
o centro do serviço. Em 2006, esse programa recebeu um novo nome: Estratégia
Saúde da Família (ESF), que agora é diretriz permanente para reorganizar os
serviços de saúde no Brasil a fim de implementar os princípios e diretrizes do
SUS e fortalecer a atenção básica (BRASIL, 2011).
A ESF é uma estratégia de reorientação do modelo de atenção à saúde,
e tem na equipe de saúde multiprofissional um importante dispositivo para a
reorganização do processo de trabalho, visando além de atingir os princípios
do SUS, superar a fragmentação das ações e serviços de saúde e qualificar a
gestão do cuidado (BRASIL, 2011). Contudo, ao se perceber uma abrangência tão
ampla e complexa da interdisciplinaridade nas intervenções realizadas pela ESF,
começou-se a refletir sobre a importância de apoio de outras profissões para que
o objetivo da Atenção Básica fosse alcançado (FERNANDES; ROSA, 2018).
138
TÓPICO 1 — RELAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA EQUIPE DE ATENDIMENTO À CRIANÇA
NOS DIVERSOS NÍVEIS DE ATENÇÃO À SAÚDE
139
UNIDADE 3 — TERAPIAS COMPLEMENTARES E ASSISTÊNCIA HUMANIZADA
140
TÓPICO 1 — RELAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA EQUIPE DE ATENDIMENTO À CRIANÇA
NOS DIVERSOS NÍVEIS DE ATENÇÃO À SAÚDE
DICAS
141
UNIDADE 3 — TERAPIAS COMPLEMENTARES E ASSISTÊNCIA HUMANIZADA
142
TÓPICO 1 — RELAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA EQUIPE DE ATENDIMENTO À CRIANÇA
NOS DIVERSOS NÍVEIS DE ATENÇÃO À SAÚDE
143
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
144
AUTOATIVIDADE
145
d) ( ) Durante a primeira visita ao domicílio, o fisioterapeuta deve avaliar
apenas o paciente sem considerar a reação da família, condições sociais
e econômicas, pois estas não influenciarão no tratamento.
e) ( ) Tendo em vista a não existência de equipamentos no domicílio do
paciente o atendimento deve seguir com uma rotina sem variação dos
exercícios terapêuticos.
146
TÓPICO 2 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
FIGURA 3 – LUDOTERAPIA
147
UNIDADE 3 — TERAPIAS COMPLEMENTARES E ASSISTÊNCIA HUMANIZADA
148
TÓPICO 2 — TERAPIAS COMPLEMENTARES EM PEDIATRIA
149
UNIDADE 3 — TERAPIAS COMPLEMENTARES E ASSISTÊNCIA HUMANIZADA
2.1 EQUOTERAPIA
A terapia assistida por animais quando realizada com o cavalo é
denominada, no Brasil, de Equoterapia, e a utilização desta modalidade vem
aumentando consideravelmente nas últimas décadas. O cavalo é um animal
dócil, de porte e força, que se deixa montar e manusear. É um símbolo de poder
e soberania e, de acordo com Dotti (2005, p. 27), a equoterapia empodera os
praticantes, como podemos observar no trecho a seguir:
150
TÓPICO 2 — TERAPIAS COMPLEMENTARES EM PEDIATRIA
151
UNIDADE 3 — TERAPIAS COMPLEMENTARES E ASSISTÊNCIA HUMANIZADA
FONTE:<https://www.efdeportes.com/efd199/equoterapia-no-desenvolvimento-do-sindrome-
de-down-06.jpg>.Acesso em: 18 jan. 2021.
152
TÓPICO 2 — TERAPIAS COMPLEMENTARES EM PEDIATRIA
DICAS
3 MUSICOTERAPIA
Como mencionado anteriormente, as terapias complementares consistem
em práticas que geralmente não são consideradas parte da medicina convencional.
A utilização da música como recurso terapêutico integra este conjunto de práticas,
apresentando resultados benéficos na percepção de pacientes, profissionais e
familiares (TUCQUET; LEUNG, 2014).
Atualmente, diversos serviços de saúde estão levando a música para o
interior do seu ambiente de trabalho, objetivando proporcionar esta terapia para
o paciente, associada às terapêuticas e práticas convencionais, além de promover
assistência humanizada e melhorar a saúde do trabalhador que atua no local
(CRUZ et al., 2015).
153
UNIDADE 3 — TERAPIAS COMPLEMENTARES E ASSISTÊNCIA HUMANIZADA
154
TÓPICO 2 — TERAPIAS COMPLEMENTARES EM PEDIATRIA
155
UNIDADE 3 — TERAPIAS COMPLEMENTARES E ASSISTÊNCIA HUMANIZADA
4 PEDIASUIT
A terapia utilizando o protocolo PediaSuitTM foi proposta como uma
alternativa à fisioterapia convencional e é baseada em um modelo de traje
originalmente desenhado pelos russos no final da década de 1960, para ser
usado pelos astronautas no espaço, para minimizar os efeitos e manter a aptidão
neuromuscular de gravidade zero (ALAGESAN; SHETTY, 2011).
156
TÓPICO 2 — TERAPIAS COMPLEMENTARES EM PEDIATRIA
• Efeito do traje terapêutico que faz com que as atividades sejam realizadas
contra a resistência oferecida pelos elásticos, promovendo um aumento da
capacidade proprioceptiva e realinhamento da postura.
• Terapia intensiva com duração de quatro horas por dia e cinco dias por semana,
durante quatro semanas.
• Participação motora ativa do paciente envolvido.
157
UNIDADE 3 — TERAPIAS COMPLEMENTARES E ASSISTÊNCIA HUMANIZADA
158
TÓPICO 2 — TERAPIAS COMPLEMENTARES EM PEDIATRIA
159
UNIDADE 3 — TERAPIAS COMPLEMENTARES E ASSISTÊNCIA HUMANIZADA
160
TÓPICO 2 — TERAPIAS COMPLEMENTARES EM PEDIATRIA
Histórico
O conceito teve origem na década de 1940 com a fisioterapeuta Berta
Bobath e o neuropediatra Karel Bobath, através do tratamento de crianças com
Paralisia Cerebral (PC). Em Londres, Berta Bobath tornou-se fisioterapeuta pelo
Chartered Society of Physiotherapy em 1950 e Karel Bobath começou sua carreira
trabalhando como pediatra e se especializou em paralisia cerebral (KOLLEN et
al., 2009).
Antes de 1950, a reabilitação neurológica era focada em orientações
ortopédicas, com a utilização de técnicas como massagens, calor, uso de
trações e técnicas de movimentos passivos e ativos com o objetivo principal
de evitar deformidades (KOLLEN et al., 2009). Neste período, Berta iniciou um
atendimento domiciliar de um paciente hemiplético, e percebeu que poderia
influenciar e modificar o tônus muscular deste paciente (que era pintor) por
meio do manuseio, sugerindo então uma nova abordagem de tratamento,
através do movimento de estruturas proximais que influenciassem no tônus
das extremidades e a alteração proprioceptiva, reduzindo então a espasticidade
(ALCÂNTARA; LACERDA, 2009).
E
IMPORTANT
161
UNIDADE 3 — TERAPIAS COMPLEMENTARES E ASSISTÊNCIA HUMANIZADA
162
TÓPICO 2 — TERAPIAS COMPLEMENTARES EM PEDIATRIA
163
UNIDADE 3 — TERAPIAS COMPLEMENTARES E ASSISTÊNCIA HUMANIZADA
164
TÓPICO 2 — TERAPIAS COMPLEMENTARES EM PEDIATRIA
165
UNIDADE 3 — TERAPIAS COMPLEMENTARES E ASSISTÊNCIA HUMANIZADA
166
TÓPICO 2 — TERAPIAS COMPLEMENTARES EM PEDIATRIA
DICAS
Quer saber mais sobre esse conceito tão utilizado em neuropediatria? Acesse
o link: http://www.bobath.com.br/wp-content/uploads/2014/08/Cury-cap-20.pdf.
6 MÉTODO PADOVAN
Rezende et al. (2008) destacam que o desenvolvimento motor é
caracterizado como um processo de mudança comportamental e adaptativa
que está relacionado com a idade do indivíduo e essas mudanças são mais
perceptíveis em bebês. Durante o primeiro ano de vida, a criança passa de uma
situação de total dependência para um impressionante grau de independência
física (RESENDE et al., 2008).
167
UNIDADE 3 — TERAPIAS COMPLEMENTARES E ASSISTÊNCIA HUMANIZADA
168
TÓPICO 2 — TERAPIAS COMPLEMENTARES EM PEDIATRIA
FONTE:<http://www.movimentodown.org.br/wp-content/uploads/2013/06/padovan.jpg>. Acesso
em: 18 jan. 2021.
169
UNIDADE 3 — TERAPIAS COMPLEMENTARES E ASSISTÊNCIA HUMANIZADA
FONTE:<https://lojapadovan.com.br/wp-content/uploads/2018/03/Corneta-imagem-ilustrativa.
jpg>. Acesso em: 18 jan. 2021.
DICAS
170
TÓPICO 2 — TERAPIAS COMPLEMENTARES EM PEDIATRIA
7 INTEGRAÇÃO SENSORIAL
A Integração Sensorial é uma técnica de tratamento que foi preconizada
pela terapeuta ocupacional americana Jean Ayres. Trata-se de um processo que
envolve organizar sensações do corpo e ambiente para sua melhor utilização.
Inicialmente, esta técnica foi desenvolvida e dirigida para crianças com distúrbio
de aprendizagem e atualmente a sua utilização se ampliou também aos portadores
de disfunções neurológicas (AYRES, 2005).
171
UNIDADE 3 — TERAPIAS COMPLEMENTARES E ASSISTÊNCIA HUMANIZADA
E
IMPORTANT
7.1.1 Intervenção
Para organização e formulação de um plano de tratamento individualizado
para determinada disfunção de integração sensorial, é preciso identificar os
padrões de modulação do paciente. O terapeuta ocupacional ou fisioterapeuta
utiliza de atividades lúdicas, com o objetivo de promover a aprendizagem
através de experiências novas e prazerosas, estimulando a curiosidade e tomada
de decisões dos infantes (TROMBLY; RADOMSKI, 2005).
7.1.2 Materiais
São inúmeros os materiais que podem ser utilizados na terapia de
integração sensorial. Estes materiais variam quanto aos estímulos, que podem ser
táteis, proprioceptivos, auditivos, olfatórios e vestibulares.
173
UNIDADE 3 — TERAPIAS COMPLEMENTARES E ASSISTÊNCIA HUMANIZADA
8 HIDROTERAPIA
A fisioterapia aquática, também conhecida como hidroterapia, visa
proporcionar a cura e a prevenção de doenças, além da promoção da saúde
utilizando os princípios físicos da água e seus efeitos fisiológicos (BECKER;
COLE, 2000).
1) Efeito térmico
174
TÓPICO 2 — TERAPIAS COMPLEMENTARES EM PEDIATRIA
2) Efeito mecânico
3) Efeito óptico
4) Efeito químico
175
UNIDADE 3 — TERAPIAS COMPLEMENTARES E ASSISTÊNCIA HUMANIZADA
176
TÓPICO 2 — TERAPIAS COMPLEMENTARES EM PEDIATRIA
177
UNIDADE 3 — TERAPIAS COMPLEMENTARES E ASSISTÊNCIA HUMANIZADA
A hidroterapia pode ser utilizada tanto para recreação quanto para terapia
com crianças, por meio de variados programas, inclusive o ensino de habilidades
aquáticas adaptadas em sistemas escolares. A imersão promove uma experiência
única e permite uma ampliação de conhecimentos das habilidades, tanto física e
mental, quanto psicológicas, e não existem diferenças entre adultos e crianças. A
atenção global proporcionada pela hidroterapia favorece a indicação desta terapia
a inúmeras patologias que acometem o sistema motor e cognitivo de crianças, o
meio líquido permite versatilidade tanto para recreação quanto para terapia com
as crianças (BARBOSA, 2009).
178
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• A equoterapia é uma terapia assistida por animais, que utiliza o cavalo dentro
de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, estimulando o desen-
volvimento físico e biopsicossocial de crianças com necessidades especiais.
179
AUTOATIVIDADE
a) ( ) V – V – F – V.
b) ( ) V – V – V – V.
c) ( ) V – F – V – V.
d) ( ) F – V – F – V.
e) ( ) F – F – V – V.
a) ( ) I e II.
b) ( ) I, III e IV.
c) ( ) III, IV e V.
d) ( ) II, III, IV e V.
e) ( ) I, III, IV e V.
a) ( ) TheraSuit.
b) ( ) PediaSuit.
c) ( ) Integração Sensorial.
d) ( ) Equoterapia.
e) ( ) Bobath.
181
182
TÓPICO 3 —
UNIDADE 3
ALEITAMENTO MATERNO
1 INTRODUÇÃO
DICAS
183
UNIDADE 3 — TERAPIAS COMPLEMENTARES E ASSISTÊNCIA HUMANIZADA
Almeida e Luz (2015) realizaram uma revisão que incluiu 18 estudos com
o objetivo de avaliar a prática do profissional da saúde na promoção e no apoio
à amamentação. Os resultados constataram que o aleitamento é um desafio para
qualquer profissional da área da saúde, pois esta prática exige capacitação e
habilidade. Além disso, os autores concluíram também que muitos profissionais
não possuem domínio do tema (ALMEIDA; LUZ,2015).
184
TÓPICO 3 — ALEITAMENTO MATERNO
FONTE:<https://www.plasticadosonho.com.br/wp-content/uploads/2017/06/02-tipos-de-bico-
de-peito.jpg>. Acesso em: 18 jan. 2021.
185
UNIDADE 3 — TERAPIAS COMPLEMENTARES E ASSISTÊNCIA HUMANIZADA
4 POSTURA NA AMAMENTAÇÃO
O papel do fisioterapeuta no período puerperal inclui também as
orientações ergonômicas no cuidado do recém-nascido (como segurar no colo,
trocar fralda, dar banho etc.), pois a conscientização materna sobre o seu corpo e
sua postura previne o aparecimento de dores musculoesqueléticas nesse período
(BARACHO, 2018).
186
TÓPICO 3 — ALEITAMENTO MATERNO
• Reflexo de rotação: ajuda o bebê a encontrar o mamilo; se algo tocar o seu rosto,
a tendência será virar a cabeça e abrir a boca naquela direção.
• Reflexo de sucção: induz o bebê a sugar qualquer coisa que lhe toque o fundo
do palato.
• Reflexo de deglutição: possibilita que o bebê engula o leite sempre que a boca
estiver cheia.
Alguns pontos podem ser apontados pelo profissional de saúde para que
a mãe avalie se a pega está correta:
187
UNIDADE 3 — TERAPIAS COMPLEMENTARES E ASSISTÊNCIA HUMANIZADA
188
TÓPICO 3 — ALEITAMENTO MATERNO
189
UNIDADE 3 — TERAPIAS COMPLEMENTARES E ASSISTÊNCIA HUMANIZADA
190
TÓPICO 3 — ALEITAMENTO MATERNO
LEITURA COMPLEMENTAR
Introdução
191
UNIDADE 3 — TERAPIAS COMPLEMENTARES E ASSISTÊNCIA HUMANIZADA
Metodologia
Resultados
192
TÓPICO 3 — ALEITAMENTO MATERNO
Discussão
193
UNIDADE 3 — TERAPIAS COMPLEMENTARES E ASSISTÊNCIA HUMANIZADA
194
TÓPICO 3 — ALEITAMENTO MATERNO
Conclusão
195
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• O aleitamento materno é uma prática que deve ser mantida de forma exclusiva
até os seis meses de vida do lactente.
• O aleitamento materno traz benefícios tanto para o bebê quanto para mãe.
CHAMADA
196
AUTOATIVIDADE
a) ( ) V – V – F – F – F.
b) ( ) F – F – F – V – V.
c) ( ) F– V– F– V– F.
d) ( ) V – F – V – F – V.
e) ( ) V– V – V– F– F.
198
REFERÊNCIAS
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cerebral palsy-a single blinded randomized controlled trial. J. Health Allied Scs,
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as diretrizes e objetivos para a organização da atenção integral e humanizada
ao recém-nascido grave ou potencialmente grave e os critérios de classificação e
habilitação de leitos de Unidade Neonatal no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS). Diário Oficial da União nº 91, de 11 de maio de 2012, p. 138-140.
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ROCHA, V. C; BOGGIO, P. S. A música por uma óptica neurocientífica. Per Musi
[Internet], v. 27, p. 132-40, 2013.
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