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UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO

FACULDADE DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BÁSICAS

5ª GUIA DE ESTUDO DE ANALISE MATEMÁTICA I


PARA CURSOS DE ENGENHARIA

Tema 5: A Integral Indefinida (Parte II)

Professor: Dr. Yosvany Pedroso González, PhD

Abril 2022
Objetivo geral: Calcular integrais indefinidas aplicando as formulas de integrais
imediatas, as propriedades de funções integráveis e os métodos de integração.
Conteúdos:
❖ Outros métodos de cálculo da integral indefinida: integração de funções racionais,
irracionais e trigonométricas.

Bibliografia Básica:
• Stewart, J. (2013). Cálculo, Volume I. Tradução da 7ª Edição norte-americana.
Cengage Learning, São Paulo, Brasil.
Bibliografia Complementaria:
1) Piskunov, N. (1977). Cálculo Diferencial e Integral, Tomo I, Ed. Mir Moscú, 3ª
Edição, Rusia.
2) Sánchez, C. (1983). Análisis Matemático. Tomo I. Editorial Pueblo y Educación. La
Habana, Cuba.
3) Kudriávtsev, L.D. (1983). Curso de Análisis Matemático, Ed. Mir, Moscú, Rusia.
INTRODUÇÃO.
Já estudamos os elementos básicos do cálculo integral, bem como alguns métodos e
procedimentos para calcular integrais indefinidas.
Neste guia vamos a estudar outros métodos analíticos muito uteis para calcular integrais
indefinidas de funções que em sentido geral precisam de outros recursos matemáticos que
facilitam ditos processo de cálculo.
Estudaremos o método de integração de funções racionais por frações parciais, em suas
diversas formas de apresentação. De igual modo vamos a estudar alguns recursos e
estratégias para calcular integrais de funções irracionais, trigonométricas e de outras
funções compostas por funções elementares e não elementares.
1. Integração de funções racionais por frações parciais (Stewart, 2013, p. 438)
Nesta seção mostraremos como integrar qualquer função racional (um quociente de
polinômios) expressando-a como uma soma de frações mais simples, chamadas frações
parciais, que já sabemos como integrar. Para ilustrarmos o método, observe que, levando
2 1
as frações e a um denominador comum, obtemos,
𝑥−1 𝑥+2
Se agora revertermos o procedimento, veremos como integrar a função no lado direito
desta equação:

Para vermos como o método de frações parciais funciona em geral, consideremos a


função racional,

onde 𝑃 e 𝑄 são polinômios. É possível expressar 𝑓 como uma soma de frações mais
simples, desde que o grau de 𝑃 seja menor que o grau de 𝑄. Essa função racional é
denominada própria. Lembre-se de que se,

onde 𝑎𝑛 ≠ 0, então o grau de 𝑃 é 𝑛 e escrevemos 𝑔𝑟(𝑃) = 𝑛.


Se 𝑓 for imprópria, isto é, 𝑔𝑟(𝑃) ≥ 𝑔𝑟(𝑄), então devemos fazer uma etapa preliminar,
dividindo polinômios 𝑄 por 𝑃 até o resto 𝑅(𝑥) ser obtido com, 𝑔𝑟(𝑅) < 𝑔𝑟(𝑄).
O resultado da divisão é,

onde 𝑆 e 𝑅 também são polinômios.


Como o exemplo a seguir mostra, algumas vezes essa etapa preliminar é tudo de que
precisamos.
2. Integração de funções irracionais (Stewart, 2013, p. 444)
Algumas funções não racionais podem ser transformadas em funções racionais por meio
de substituições apropriadas. Em particular, quando um integrando contém uma
expressão da forma 𝑛√𝑔(𝑥) , então a substituição 𝑢 = 𝑛√𝑔(𝑥) pode ser eficaz. Outros
exemplos aparecem nos exercícios.
EXEMPLO 9.1 Calcula a integral,
𝑑𝑥

√𝑥(1 + √𝑥)

SOLUÇÃO Seja 𝑡 = √𝑥 ⟹ 𝑥 = 𝑡 2 , 𝑑𝑥 = 2𝑡𝑑𝑡, então,


𝑑𝑥 2𝑡𝑑𝑡 𝑑𝑡
∫ =∫ = 2∫ = 2 𝑙𝑛|𝑡 + 1| + 𝐶
√𝑥(1 + √𝑥) 𝑡(1 + 𝑡) 1+𝑡

dado 𝑡 = √𝑥 que tem-se que,


𝑑𝑥
∫ = 2 𝑙𝑛|√𝑥 + 1| + 𝐶
√𝑥(1 + √𝑥)

ESTUDO INDEPENDENTE.
Exercício 7–10, 19–30. Pág. 445 J. Stewart (2013)
Calcula
Exercício 39–41 e 46 Pág. 446 J. Stewart (2013)
Calcula,

Exercício 1–6. Pág. 374 J. Stewart (2013)

Exercício 7–24. Pág. 374 J. Stewart (2013)


Exercício 1 e 2 Pág. 423 J. Stewart (2013)

Exercício 3–14. Pág. 423 J. Stewart (2013)

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