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Doenças infecciosas é uma doença ou distúrbio de funções orgânicas, causada por um agente
infeccioso ou ou as suas toxinas através da transmissão desse agente ou seus produtos, do
reservatório de uma pessoa ou animal infectado indiretamente, por meio de hospedeiro
intermediário vegetal ou animal, por meio de um vetor, ou através do meio ambiente
inanimado. BENENSON, Abram S.
As doenças infecciosas são doenças causadas por microrganismos como Vírus, bactérias,
protozoários ou fungos, que podem estar presentes no organismo sem causar qualquer dano ao
organismo. No entanto, quando há alguma alteração no sistema imune e outra condição
clínica esses microrganismos podem proliferar, causando doença e facilitar a entrada de
outros microrganismos. http/tuasaude.com
As doenças infecciosas podem ser adquiridas por meio do contacto directo de agente
infeccioso ou através da exposição da pessoa á água ou alimentos contaminados, bem como
também por meio da via respiratória sexual ou ferimentos causados por animais. Muitas vezes
as doenças infecciosas também podem ser transmitidas de pessoa para pessoa sendo
denominadas doenças infecto-contagiosas.
As doenças infecto-contagiosas podem ser causadas por Vírus, fungos, bactérias, ou parasitas
e, dependendo do agente infeccioso, podem causar doenças com sintomas específicos. Dentre
as principais doenças infecciosas, podem ser citadas:
IMUNOLOGIA
Imunologia é o ramo da biologia que estuda as reacções de defesa do organismo. A palavra
“imunidade” é derivada do latim immunis, significando “livre de encargos”. Em essência, o
sistema imune existe para manter a integridade de nossos tecidos através da exclusão ou da
remoção de microrganismos potencialmente danosos ou ameaçadores, que podem invadir os
tecidos, provenientes do meio ambiente.
Imunidade – Estado ou qualidade de um indivíduo que esta protegido contra certas doenças
infecciosas ou contra a acção de certos tóxicos e venenos.
Células mutantes com potencial maligno, que constituem ameaça de origem interna, também
induzem resposta pelo sistema imune.
A imunologia estuda os mecanismos de defesa dos seres vivos responsáveis pela eliminação
dos agentes causadores de doenças como bactérias, vírus, fungos, parasitas, e substancias
estranhas que apois invasão do organismo podem causar danos teciduais.
Veja no quadro a seguir quais são e como elas actuam na defesa do nosso organismo
Durante o seu desenvolvimento, o sistema imune deve ser educado especificamente para
evitar reagir contra os componentes normais do organismo (tolerância). A imunologia pode
ser considerada “a ciência da discriminação próprio-não próprio”.
A importância vital do sistema imune é evidente nas infecções com risco de vida sofrida
pelos pacientes com deficiências imunes (imunodeficiência). Em outras situações, a
imunidade pode responder de maneira muito intensa (hipersensibilidade).
Dessa forma, alguns subprodutos da resposta imune podem ser danosos às nossas células,
entretanto o dano normalmente é limitado pelos rigorosos mecanismos imunes regulatórios.
Deficiências na imunorregulação podem ser a raiz para a causa de doenças como
hipersensibilidade, autoimunidade e alergias.
Objectivos da Vacina
Existem diferentes tipos de vacinas, segundo a estratégia utilizada para diminuir o risco de provocar
doença e manter a capacidade de induzir a resposta imunológica.
Vacinais inactivadas: são constituídas por Patógeno mortos por calor ou substâncias
químicas. Podem ser virais ou bacterianas. Como exemplos podemos considerar as vacinas
contra a hepatite A (viral), gripe (viral), poliomielite (viral), raiva (viral), e febre tifóide
(bacteriana).
Vacinas atenuadas: geralmente estas vacinas contêm Patógeno mutantes não virulentos (não
patógenos). Não é aconselhável administrar este tipo de vacinas a indivíduos com
imunossupresão, já que os patógenos atenuados podem provocar doenças nestas pessoas.
Exemplos são as vacinas de sarampo (viral), rubéola (viral), poliomielite (viral), febre-
amarela (viral), tuberculose (bacteriana, chamada BCG), cólera, febre tifóide.
Vacinas de subunidades: são vacinas que utilizam as partes antigénicas do patógeno, em vez
de utilizar o patógeno inteiro. Normalmente são proteínas. São produzidas no laboratório por
meio de técnicas de cloração. Entre elas estão as vacinas contra hepatite B e o vírus do
papiloma humano.
Vacinas conjugadas. Alguns microrganismos têm antígonos pouco potentes, que não
estimulam o sistema imune o suficiente para gerar uma resposta protectora. Estes antígonos
Existem muitas doenças infecciosas imuno-preveníveis, porém, as que são cobertas pelo
Programa Alargado de Vacinação (PAV), são apenas as listadas abaixo:
BCG - protege contra formas graves de Tuberculose
VAP: protege contra a Pólio
DTP/HepB-Hib – chamada de vacina pentavalente por ser constituída por 5
antígenos, protege contra Difteria, Tétano, Pertussis, Hepatite B e Haemophilus
influenzae tipo B
VAS – protege contra o Sarampo
VAT – protege contra o Tétano
Doenças contagiosas – são aquelas que podem ser transmitidas pelo contacto directo entre os
seres humanos, sem necessidade de um vector ou veículo interveniente. Exemplo: o sarampo
Infecção crónica – aquela em que a doença clínica demora a aparecer ou não aparece após
instalação do agente infeccioso no hospedeiro. Segue-se à fase aguda e caracteriza-se pela
diminuição da sintomatologia clínica, devido ao equilíbrio relativo existente entre o
hospedeiro e o agente infeccioso.
Portador – é uma pessoa infectada que não mostra qualquer evidência de doença clínica, mas
que pode transmitir a infecção. É um reservatório humano. Ex: HIV no primeiro estadio da
OMS.
Reactivação – é quando o agente infeccioso que anteriormente estava latente, volta a causar
doença clínica após um determinado período. Vários factores (ex: stress emocional,
imunodepressão, exposição ao sol e frio) podem estar por detrás desta reactivação. Os
principais são os seguintes:
Exemplo: o herpes labial, após um período assintomático e mediante a exposição à
determinados factores (ex: frio ou sol excessivos, imunodepressão), pode ser reactivado e
provocar doença clínica. Outro exemplo é o da varicela, que após um período assintomático,
pode ser reactivado, originando a doença herpes zóster.
Reinfecção é uma infecção provocada pelo mesmo agente que provocou a primeira. A
reinfecção pode ser exógena (proveniente, do meio ambiente) ou endógena (proveniente
proveniente do mesmo organismo).
Patógeno - é uma agente biológico (vírus, bactérias, parasitas ou fungos) capaz de causar
doença. O termo é sinónimo de agente infeccioso. Só uma pequena percentagem de
microrganismos é que são patógenos.
Patógeno oportunistas – são os patógenos que só causam doença em indivíduos
imunodeprimidos ou debilitados.
Vectores biológicos – são seres vivos, nos quais o agente infeccioso desenvolve uma
parte do ciclo vital antes de passar ao hospedeiro. Ex: o mosquito Anopheles é o
vector biológico do Plasmodium, pois nele, este (Plasmodium) sofre uma série de
modificações e se converte em esporozoítos (fase em que pode ser injectado no
hospedeiro).
Vectores mecânicos – são aqueles que transportam simplesmente os agentes de um
ponto para outro de uma forma passiva, sem participar do ciclo vital. Exemplo: a
mosca que ao pousar nas fezes, transporta com suas patas cistos de um parasita de um
local para outro, deixando na comida que posteriormente é ingerida pelo hospedeiro.
Estado de imunidade do hospedeiro
Estado nutricional
Virulência do agente infeccioso
Dose infectiva
Período prodrómico – é o período durante o qual o paciente se encontra “indisposto” mas
ainda não está com os sinais e sintomas típicos da doença causada pelo agente infeccioso.
Morte: quando a infecção evolui para a perda completa dos sinais vitais do hospedeiro.
a) Doença aguda
b) Doença subclínica
Antibiótico
Medicamento capaz de combater uma infecção causada por microrganismos.
Antibiótico (do grego αντί - anti + βιοτικός - biotikos, "contra um ser vivo") é qualquer
medicamento capaz de combater uma infecção causada por microorganismos que causam
infecções a outro organismo. Não destroem vírus. http://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-
portuguesa/antibióticos
O termo antibiótico tem sido utilizado de modo mais restrito para indicar substâncias que
atingem bactérias, embora possa ser utilizado em sentido mais amplo contra outros parasitas
(protozoários, fungos ou helmintos).
Ele pode ser bactericida, quando tem efeito mortífero sobre a bactéria, ou bacteriostático,
se interrompe a sua reprodução ou inibe seu metabolismo mas também causa efeitos
significativos em doenças causadas por vírus como a gripe.
http://www.patient.co.uk/health/antibiotics-leaflet
As primeiras substâncias descobertas eram produzidas por fungos, como a penicilina.
Atualmente, existem também antibióticos sintetizados ou alterados em laboratórios
farmacêuticos para evitar resistências e diminuir efeitos colaterais.
Profilaxia – conjunto de medidas (exemplo, vacinas, medicamentos, etc) que têm como
objectivo proteger o indivíduo ou sociedade de uma determinada doença.
Tratamento empírico – é o tratamento iniciado pelo clínico com base num determinado
quadro clínico ou doença cujo diagnóstico etiológico não foi confirmado, guiando-se em
algoritmos padronizados para uso geral. Exemplo: num quadro compatível com cistite, após a
colheita de urina para estudo laboratorial, o clínico inicia tratamento com amoxicilina, tendo
em conta que a Escherichia coli é o agente etiológico mais frequentemente relacionado com
esta infecção.
Tratamento específico – é o tratamento iniciado pelo clínico para uma determinada doença
cujo agente etiológico já foi determinado. Exemplo: um paciente com tosse com expectoração
há mais de 2 semanas, febre, emagrecimento, com baciloscopia positiva para o bacilo de
koch, o clínico decide iniciar o tratamento específico para a tuberculose pulmonar.
Tratamento curativo – é o tratamento que visa curar ou eliminar o agente etiológico que
determinou a doença. Exemplo: um paciente com diagnóstico estabelecido de malária, o
clínico decide iniciar o tratamento para curar o paciente da malária, eliminando o agente
etiológico.