A concepção dos direitos humanos e a efetivação na dignidade da pessoa humana nas esferas
internacional, interamericana e nacional.
PROPÓSITO
A compreensão do verdadeiro sentido do termo “direitos humanos” é fundamental para
superar
preconceitos, discriminações e injustiças com que as pessoas humanas se
depararam e
poderão se deparar ao longo da vida, cabendo ao profissional psicólogo atuar
a fim de
promover o bem-estar integral do indivíduo social.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar seu estudo, tenha em mãos a Declaração Universal de Direitos Humanos, de
1948, e a Constituição Federal do Brasil de 1988.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 3
MÓDULO 4
INTRODUÇÃO
No princípio do século XX, o mundo vivenciou duas Guerras Mundiais que provocaram morte,
dor e sofrimento a milhares de pessoas, e seus reflexos são sentidos até hoje.
Atualmente,
podemos perceber que há uma preocupação por parte dos Estados (países),
tanto em nível
internacional como nacional, com assuntos relacionados aos direitos
humanos, os quais são
destaques nas agendas de discussão internacionais.
Diante disso, os direitos humanos podem ser entendidos como o conjunto de possibilidades
e
condições relacionadas às características e às capacidades naturais de cada ser humano
e os
meios que as pessoas podem utilizar em função da organização social.
Os direitos humanos são de extrema importância para as pessoas, porque, sem eles, elas
não
podem existir nem serem capazes de se desenvolver e de participar de forma plena da
vida.
Porém a ideia dos direitos humanos tem sido utilizada de forma errada por diversas
pessoas,
alterando o verdadeiro sentido desses direitos universais, tal como o direito à
vida.
Por isso, neste conteúdo, veremos assuntos relativos à dignidade da pessoa humana, à
ordem
jurídica brasileira e às aplicações dos direitos humanos na vida profissional do
psicólogo.
Veremos, ainda, a origem dos direitos humanos em nível internacional e como
funciona o
sistema interamericano de direitos humanos.
MÓDULO 1
RESPOSTA
Pelo fato de a ordem jurídica não apresentar uma definição expressa, coube a diversos
autores
buscar por uma conceituação de dignidade humana. Diante disso, são apresentadas
as
definições propostas pelos autores Alexandre de Moraes, André Ramos Tavares e Ana
Paula
de Barcellos, os quais buscaram por uma conceituação mais clara sobre a dignidade
da
pessoa humana.
PRIMEIRO MOMENTO
SEGUNDO MOMENTO
TERCEIRO MOMENTO
QUARTO MOMENTO
PRIMEIRO MOMENTO
SEGUNDO MOMENTO
TERCEIRO MOMENTO
A partir do século XX, adicionou-se à visão de Kant a ideia de separação dos poderes
e direitos
individuais e, depois da Primeira Guerra Mundial, os direitos sociais.
QUARTO MOMENTO
SAIBA MAIS
Um aspecto importante a ser falado sobre a dignidade da pessoa humana é que ela é uma
parte constituinte dos elementos que formam o mínimo existencial. De acordo com Flávia
Piovesan (2011), esse entendimento impõe àqueles que interpretam as legislações a
aplicá-las
de maneira favorável à proteção dos direitos humanos. O mínimo existencial
pode ser
entendido como o conjunto básico de direitos fundamentais que asseguram vida
digna a cada
pessoa, como alimentação, educação e saúde. Assim, um indivíduo sem
condições para si ou
para sustentar a própria família deverá receber ajuda da sociedade
e do Estado.
Consequentemente, é claro que a dignidade humana não se restringe, apenas, ao acesso dos
indivíduos à saúde, moradia, educação e alimentação, por exemplo. Incluem-se nela
também,
as mais variadas perspectivas do trabalho, da liberdade, da integridade, da
política, entre
outras, além da forma como esses valores relacionam entre si.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 2
VOCÊ
SABIA
O termo “direitos humanos” é uma forma abreviada da
expressão “direitos fundamentais da
pessoa humana”. Tais direitos são tidos como
fundamentais, pois, sem eles, a pessoa humana
não consegue existir ou não é
capaz de se desenvolver e de participar de forma plena da vida.
Todas as pessoas
humanas devem ter resguardadas, desde o nascimento, todas as garantias
mínimas
necessárias para tornarem-se úteis à humanidade, bem como ter a possibilidade de
receber todos os benefícios que a vida em sociedade pode fornecer.
Para compreendermos facilmente o que significa direitos humanos, é só termos em mente que
esses direitos estão relacionados às necessidades primordiais da pessoa
humana. Refere-
se àquelas necessidades que são iguais a todos os indivíduos
e que devem ser atendidas para
que seja possível viver com dignidade, devendo ser
garantida a todas as pessoas. Dessa
forma, por exemplo, a vida é um direito humano
fundamental, uma vez que, sem ela, a pessoa
não pode existir.
EXEMPLO
Nesse aspecto, é notório que as pessoas são diferentes, porém continuam sendo todas
iguais,
pois são seres humanos tendo as mesmas faculdades e necessidades primordiais. É
daí que
surgem os direitos fundamentais, os quais são iguais para todos.
Uma consequência disso é que não podemos obrigar uma pessoa a utilizar todos os seus
direitos, porque é necessário respeitar a sua liberdade, que também é um direito
fundamental
da pessoa humana. Porém é preciso que todos tenham, de fato, a mesma
possibilidade de
usufruir dos direitos fundamentais. Assim, podemos falar que usar um
direito é uma faculdade
(escolha) da pessoa humana, e não uma obrigação.
Dessa forma, é preciso ter em mente que todas as pessoas nascem tendo os mesmos direitos
fundamentais, não importando o sexo, a localidade onde nasceu, menos ainda a cor de sua
pele e sua condição financeira, como também não são importantes aspectos como:
nome/sobrenome da família, crença religiosa, preferência política ou profissão.
Os direitos humanos fundamentais são ao mesmo tempo para todos os indivíduos. Tais
direitos
continuam existindo, inclusive, para aquelas pessoas que cometem crimes, ou
ainda, para
aquelas que praticam ações prejudiciais para as outras pessoas ou para a
sociedade. Nessas
circunstâncias, aquele que praticou uma ação contrária ao bem da
humanidade deverá sofrer
alguma punição prevista em lei existente, porém não se pode
esquecer que o criminoso ou
quem praticou a ação antissocial continuará a ser uma pessoa
humana.
DIREITOS HUMANOS, DIGNIDADE DA
PESSOA HUMANA E SOLIDARIEDADE
Não há nada mais valioso para os seres humanos do que a pessoa humana. Essa pessoa, em
função de seus atributos naturais, sendo provida de vontades, inteligência, consciência
e sendo
mais que uma simples porção de matéria, contém uma dignidade que a deixa acima
de todas
as coisas da natureza. Apesar de algumas teorias materialistas não aceitarem a
espiritualidade
da pessoa humana, elas sempre foram obrigadas a admitir que existe, em
todos os humanos,
uma parte não material. Existe a dignidade pertencente à condição
humana, e a proteção
dessa dignidade também integra os direitos humanos.
Em 1948, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou a Declaração Universal dos
Direitos Humanos, segundo a qual, já no primeiro artigo, “todos os seres humanos nascem
livres e iguais em dignidade e direito”. Ademais, a Declaração afirma que todos devem
agir
“com espírito de fraternidade” uns com os outros.
Esse Código baseia-se na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, na CF/1988 e
em outros documentos. Nota-se que a Psicologia se preocupa em não exercer práticas
excludentes e discriminatórias. Atua, também, estimulando a reflexão de cada
profissional
sobre a própria atuação. Assim, objetiva-se assegurar ações responsáveis da
categoria,
determinando um padrão de conduta que fortifique o reconhecimento da
profissão.
Para isso e conforme Conselho Regional de Psicologia (2005), há sete princípios
fundamentais
que devem direcionar a atuação do psicólogo:
Responsabilidade social.
1
A atuação de psicólogos no Brasil contribuiu para a construção de um
compromisso social para
além da atenção ao adoecimento ou à oposição
entre o patológico e o normal. A saúde, como
direito fundamental,
segundo a CF/1988, amplia essa noção de cura de doenças, passando a
ser compreendida como uma condição integral, envolvendo qualidade de
vida e assegurando
outros direitos sociais.
RESPOSTA
A partir desse direcionamento ético, apesar de ser nosso dever atuarmos em favor dos
princípios democráticos e da universalidade dos direitos humanos como seres humanos e
psicólogos, não podemos optar por esta ou por aquela ideologia cultural ou econômica. A
autonomia, a liberdade e a pluralidade pertencem à ação humana; por outro lado, a
precariedade, os privilégios e as opressões degradam a dignidade humana.
Nesse contexto, é importante destacar que o cuidado com as pessoas somente será possível
quando a dignidade humana for tratada como fundamental e os direitos fundamentais forem
defendidos como inegociáveis para todos os indivíduos, independentemente de gênero,
raça,
orientação sexual, religião, classe ou quaisquer outros fatores, assegurando,
especialmente,
que as minorias possam usufruir desses direitos. Defender os direitos
humanos é defender a
vida, a Constituição e a democracia.
OS DIREITOS HUMANOS: QUESTÕES
GERAIS E NA
PSICOLOGIA
Neste vídeo, o especialista contextualiza os direitos
humanos de forma geral e traz aplicações
desses direitos na vida profissional do
psicólogo.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 3
DIREITO HUMANITÁRIO
Elevou ao âmbito internacional a proteção da humanidade em casos de guerra,
regulamentando juridicamente, em nível internacional, o uso da violência nos
conflitos
armados, estabelecendo limites, nestes casos, à liberdade e à
autonomia dos Estados
conflitantes, mostrando, dessa forma, o caminho por
onde os direitos humanos,
posteriormente, também deveriam caminhar,
alcançando amplitude universal (SCHAFRANSKI,
2003).
A OIT
Foi criada logo depois da Primeira Guerra Mundial com o objetivo, entre
outros, de regularizar
as condições de trabalho no contexto internacional,
também porque constituiu uma fonte
histórica importante do processo de
internacionalização dos direitos humanos, dado que, desde
sua criação, em
1919, publicou algumas centenas de convenções internacionais visando
promover e garantir a dignidade da pessoa humana no ambiente de trabalho, em
nível mundial
(PIOVESAN, 2011).
Nesse viés, podemos dizer que o processo de internacionalização dos direitos humanos tem
como influências essas três fontes históricas, as quais contribuíram para o fim da
soberania
absolutista e intocável dos Estados, uma vez que eles eram tidos como os
únicos sujeitos do
direito internacional público. Assim, fez com que surgissem os
primeiros esboços do Direito
Internacional dos Direitos Humanos (BORGES, 2014).
ATENÇÃO
Entretanto, era preciso debater os direitos e deveres dos seres humanos, tendo-os como
integrantes da comunidade global e seres cidadãos do planeta, com direitos e obrigações,
os
quais devem ser respeitados em quaisquer lugares que se encontrem (COELHO, 2007).
É evidente que o desenvolvimento dos assuntos relacionados aos direitos humanos está
ligado
também à gradativa superação de objeções clássicas “como a pretensa competência
nacional
exclusiva ou domínio reservado dos Estados, e a concomitante asserção da
capacidade de agir
dos órgãos de supervisão internacional” (TRINDADE, 2018, p. 415).
Nota-se que o Direito Internacional dos Direitos Humanos não se limita mais às questões
regionais, entretanto são examinadas em uma perspectiva tanto global, como regional, as
quais se complementam a favor da proteção dos direitos humanos. Isso se reflete na
possibilidade de os indivíduos, tendo como base os próprios instrumentos internacionais,
escolherem o procedimento internacional para solucionar ou minimizar conflitos.
SAIBA MAIS
Para além disso, a DUDH também teve repercussões no
Direito Interno dos países, sendo
possível encontrar em diversas constituições,
como a do Brasil, os princípios de proteção aos
direitos humanos, passando a
atuar internamente por meio de acordos e tratados
internacionais oficializados
entre os Estados que concederam funções de proteção aos seus
órgãos.
AS CONFERÊNCIAS MUNDIAIS DE
DIREITOS HUMANOS
Como já foi mencionado, após a DUDH de 1948, foram realizadas a I e a II Conferência
Mundial dos Direitos Humanos, em Teerã (1968) e em Viena (1993).
CONFERÊNCIA EM TEERÃ
Em Teerã, foi inaugurada uma nova visão sobre direitos humanos, dando início a uma nova
discussão das doutrinas acerca dos direitos dos homens depois de 20 anos de
desenvolvimento e progresso.
Nessa conferência, havia uma preocupação quanto ao alcance dos direitos humanos na
comunidade internacional. Notava-se que a completa negação desses direitos colocava em
xeque os preceitos fundamentais de justiça, paz e liberdade, abrindo uma brecha
crescente
para que os países mais desenvolvidos economicamente frustrassem os objetivos
da DUDH de
1948.
Nesse contexto, considerou-se que a:
CONFERÊNCIA EM VIENA
Caracterizou-se por buscar soluções globais aos problemas que impactavam e impactam as
pessoas. Como consequência, esse processo de inter-relação dos povos direcionou esforços
e
atenção para a criar uma infraestrutura nacional, gerando o fortalecimento das
instituições de
proteção aos direitos humanos (COELHO, 2007).
Quando o assunto é direitos humanos, observa-se que os países mal conseguem dar conta de
suas obrigações internas e das obrigações assumidas diante da comunidade internacional,
ainda que o Direito Interno tenha diversas lacunas que precisem ser resolvidas por meio
de
legislações que se atentem aos direitos assumidos pelo próprio país.
O historiador italiano Norberto Bobbio (1992) explica que as questões que envolvem
direitos
humanos enfrentam problemas mais jurídicos e políticos do que filosóficos,
porque os
conceitos elaborados a partir da proteção dos direitos humanos são
incontestáveis, entretanto,
falta uma verdadeira aplicação desses conceitos.
Há, assim, casos de adição dos direitos humanos ao Direito Interno, como há na
Constituição
Federativa do Brasil de 1988, que prevê no artigo 5º, parágrafo 2º, o
respeito aos tratados
internacionais de que o Brasil faça parte.
Para que seja possível atingir uma consciência global acerca da proteção dos direitos
humanos, é preciso estarmos atentos à seguinte lição: “a responsabilização do Estado por
violação de direitos humanos é essencial para reafirmar a juridicidade deste conjunto de
normas voltado para a proteção dos indivíduos e para a afirmação da dignidade humana”
(RAMOS, 2002, p. 9).
Os tratados sobre os direitos humanos da ONU têm sido a base dos sistemas de proteção a
esses direitos. Entretanto, a luta pelo reconhecimento dos tratados que compreendem os
direitos humanos, tais como: direitos da criança, convenção contra tortura,
discriminação racial,
entre outros, enfrenta barreiras políticas, econômicas, sociais
etc. que impedem a verdadeira
universalidade dos direitos humanos.
Acerca dos problemas que atrasam a universalização dos direitos humanos, Norberto Bobbio
afirma que:
NÃO SE PODE PÔR O PROBLEMA DOS DIREITOS DO
HOMEM ABSTRAINDO-O DOS DOIS GRANDES
PROBLEMAS DE NOSSO TEMPO, QUE SÃO OS
PROBLEMAS
DA GUERRA E DA MISÉRIA, DO
ABSURDO CONTRASTE ENTRE O EXCESSO DE
POTÊNCIA QUE CRIOU
AS CONDIÇÕES PARA UMA
GUERRA EXTERMINADORA E O EXCESSO DE
IMPOTÊNCIA QUE CONDENA
GRANDES MASSAS
HUMANAS A FOME.
Com isso, observamos que esse processo de conscientização precisa surgir do Direito
Interno
de cada país, a partir disso é possível tomarmos consciência global sobre o
respeito aos
direitos de cada ser humano e às liberdades individuais.
RESUMINDO
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 4
direitos democráticos;
direitos econômicos;
direito à igualdade; e
direito à educação.
Legenda da
imagem
A Carta determinou, ainda, a criação de dois relevantes órgãos escolhidos para promover e
proteger os direitos humanos, eles são: a Comissão Interamericana de Direitos Humanos
(CIDH) e a Corte Interamericana de Direitos Humanos.
1948
1965
1969 E 1978
VOCÊ
SABIA
A Convenção foi complementada por protocolos, pela Carta da OEA e por outras convenções
do Sistema Interamericano:
1
PRIMEIRO PILAR
SEGUNDO PILAR
A atenção às linhas temáticas prioritárias.
TERCEIRO PILAR
Com essa estrutura, a CIDH considera que, no aspecto da proteção dos direitos de todas as
pessoas sob o poder (jurisdição) dos Estados americanos, é essencial dar atenção às
populações, às comunidades e aos grupos historicamente submetidos à discriminação. De
forma complementar, outros conceitos formam seu trabalho, como: o princípio pro
homine (cuja
interpretação da norma volta-se favoravelmente ao ser humano), a
necessidade de acesso à
justiça e a adição da perspectiva de gênero em todas as suas
atividades.
Observar o cumprimento geral dos direitos humanos nos Estados membros, e quando o
considera conveniente, publicar as informações especiais sobre a situação em um
estado
específico.
Estimular a consciência dos direitos humanos nos países da América. Além disso,
realizar e publicar estudos sobre temas específicos como: medidas para assegurar
maior
independência do poder judiciário; atividades de grupos armados irregulares; a
situação
dos direitos humanos dos menores, das mulheres e dos povos indígenas.
Fazer recomendações aos estados membros da oea acerca da adoção de medidas para
contribuir com a promoção e garantia dos direitos humanos.
Requerer aos estados membros que adotem “medidas cautelares” específicas para evitar
danos graves e irreparáveis aos direitos humanos em casos urgentes. Pode também
solicitar que a corte interamericana requeira “medidas provisionais” dos governos em
casos urgentes de grave perigo às pessoas, ainda que o caso não tenha sido submetido
à corte.
Contenciosa
A função contenciosa é a
competência de julgar os casos encaminhados pela Comissão.
Consultiva
A função consultiva é a
capacidade da Corte de interpretar a Convenção e outros
instrumentos
internacionais sobre os direitos humanos.
Essas funções possibilitaram importantes discussões para efetivar a proteção dos direitos
humanos, como: garantias judiciais, habeas corpus, pena de morte,
responsabilização dos
Estados, dentre outras.
Além disso, tem competência para julgar casos dos Estados-membros da Convenção que
tenham
claramente reconhecido seu poder. Em caso de ter havido o reconhecimento de um
fato em
que houve violação à Convenção, será determinada a adoção de medidas que sejam
necessárias para restaurar o direito violado, podendo condenar o Estado com o pagamento
de
uma justa compensação à vítima.
RESPOSTA
CASO CARANDIRU
CASO CANDELÁRIA
VERIFICANDO O APRENDIZADO
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como vimos, os direitos humanos são de fundamental importância para todas as pessoas do
mundo, independentemente de sua origem, idade, sexo, condição social ou quaisquer outros
requisitos. Os direitos humanos se atentam ao respeito às necessidades das pessoas, para
que estas possam viver com dignidade, paz, justiça e liberdade.
No segundo módulo vimos os direitos humanos, primeiramente sob uma perspectiva geral e
depois aplicados à Psicologia, mostrando as relações e a importância do psicólogo na garantia
dos direitos humanos.
No terceiro módulo, vimos que a proteção dos direitos humanos passou a ter maior atenção
depois das atrocidades das Grandes Guerras Mundiais, passando a ser mais respeitada em
função da crescente evolução do Direito Internacional e do Direito Interno dos Estados.
PODCAST
Para concluir este estudo, o especialista explica os direitos humanos nas esferas internacional,
interamericana e nacional. Apresenta ainda casos de aplicação dos direitos humanos na rotina
profissional do psicólogo.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
BARCELLOS, A. P. Curso de Direito Constitucional. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Forense,
2019.
BOBBIO, N. A era dos direitos. Tradução de Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro, RJ:
Campus, 1992.
MORAES, A. Constituição do Brasil Interpretada. 5. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2005.
PIOVESAN, F. Temas de direitos humanos. 9. ed. São Paulo, SP: Saraiva, 2016.
TAVARES, A. R. Curso de Direito Constitucional. 18. ed. São Paulo, SP. Saraiva, 2020.
EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos explorados neste conteúdo:
Acesse o site UNICEF Brasil e leia a Declaração Universal dos Direitos Humanos na
íntegra.
CONTEUDISTA
Valdon Santos