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Estatístico de
Processos
CEP
Aplicado à Redução de
Falhas
MESSIAS BORGES SILVA
Faculty member at
UNIVERSITY OF SÃO PAULO-USP
School of Engineering of Lorena- EEL-USP
Visiting Scientist at
HARVARD UNIVERSITY
School of Engineering And Applied Sciences
Messias
Massachusetts, University of Minnesota, University of
Tennessee– USA,
23000
10 200
Índice de Refugo
80
70
60
50
40 Japão
Média Mundial
30
Brasil
20
10
0
Tempo Entrega Particip.
Empreg.
De acordo com dados do Departamento de
Competitividade da Fiesp, abriu-se uma "boca
de jacaré" entre consumo e produção no Brasil.
De 2003 até março deste ano, a produção física
da indústria de transformação cresceu apenas
25%, enquanto o volume de vendas do comércio
varejista ampliado (incluindo automóveis e
materiais de construção) cresceu 116%.
Cone do Aprendizado
DO THE
REAL
THING!
Faça anotações!
Aplicando os
conhecimentos
na sua área é a
única forma de
sedimentá-los!
Qualidade
• “ É um conjunto de características
de desempenho de um produto ou
serviço que, em conformidade com
as especificações, atende e, por
vezes, supera as expectativas e
anseios do consumidor ( cliente ).”
Qualidade só é efetivamente
concluída quando dois
“personagens” entram em cena
• O PRODUTOR DA QUALIDADE
(de produtos ou serviços)
• O CONSUMIDOR DA QUALIDADE
(usuário ou cliente)
Qualidade : continua sendo
Questão de SOBREVIVÊNCIA
• A sobrevivência da empresa depende da
satisfação dos seus clientes
• Sobreviverão somente as empresas que
valorizam e respeitam o retorno de
informações dadas por um cliente
• A maioria destas informações é recebida
como crítica pessoal ou de forma
destrutiva, e não como uma oportunidade
de melhoria
A QUALIDADE COMO ARMA PODEROSA
A definição:
Quality: Business
Process
Statistical Reengineering
Quality Six Sigma
Control
Total
Quality
Management
Lean
Productivity: Six Sigma
Toyota
Production
System Lean
Ford
Six Sigma
Production Lean
Supply Chain
System
JIT
Supply Chain
Localização Forma
Dispersão
Variabilidade no Processo
Principais Fontes de Variação
MÃO DE OBRA
MATÉRIA PRIMA
MÉTODO Variáveis
trabalhando de
forma
MEIO AMBIENTE Multivariada
PRODUTO
MÁQUINA
MEIO DE MEDIÇÃO
Variabilidade no Processo
Nosso Problema
✓Controlar as Variações
✓Prevenir Ocorrências
Exemplo de Variabilidade
Causas de Variação
Causas Comuns ou Aleatórias:
➢Variações inerentes ao processo
➢Podem ser “eliminadas” somente através de
melhorias no sistema - Ações Gerenciais - 85% das
necessidades
Causas de Variação
Causas Comuns Causas Especiais
27
Causas Comuns de Variação
➢ Instabilizam o processo
➢ Afetam o comportamento do processo de
maneira imprevisível
➢ Não se pode obter um padrão
➢ Produzem resultados totalmente
discrepantes em relação aos demais valores
prováveis
➢ Origem: interações entre mão-de-obra,
máquinas, materiais e métodos
Distribuição Normal
Um histograma representa a distribuição dos resultados
observados em uma amostra ; a curva sobreposta sobre
o histograma representa a distribuição de todos os
resultados do processo , ou seja, da população. Essa
curva em forma de sino é conhecida como distribuição
normal.
Variabilidade no Processo
Tempo
f(X)
f(X)
T4
f(X)
T3
f(X)
T2 X
T1 X
f(X) Tempo
f(X)
4
f(X)
3
f(X)
T2
X
T1
X
f(X)
Tempo
f(X)
4
f(X)
3
f(X)
T2 X
T1
X
Distribuição Normal
Só causas comuns
de variação
Número de
Ocorrências
X Variável
Observada
335
Histograma
50
Faixa Característica do Processo
Intervalo Probabilidade
Dentro Fora
1 68,26% 31,74%
2 95,46% 4,54%
3 99,73% 0,27%
4 99,9936% 0,0064%
Tópicos Principais do CEP
1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 1
0 1 2
tempo
A Carta de Controle
A Carta de Controle
Análise das Cartas de Controle
Análise das Cartas de Controle
Ciclos do Processo
Tipos de Cartas de Controle
Cartas de Controle por Varáveis
Cartas de Controle por Varáveis
Caso Especial: Carta de Amplitude Móvel (RM)
Utilizar quando:
1) A Variabilidade no
subgrupo for baixa;
2) Quando o subgrupo
for de tamanho 1.
Cartas de Controle por Atributos
Construção da Carta de Média e Amplitude
Este exemplo tem por finalidade detectar os defeitos por unidade na linha
de produção de computadores pessoais.
Exemplo de Utilização da Carta u
Capacidade do Processo
R 9,47
Estimando o desvio padrão: ˆ = = = 4,07
d 2 2,326
Número Amplitud
do Amostra Média e
Subgrup
o X1 X2 X3 X4 X5 X R
1 353,95 354,87 356,94 358,09 352,02 355,17 6,07
2 356,90 352,93 356,25 356,46 355,00 355,51 3,97
3 356,18 355,25 356,90 354,98 352,74 355,21 4,15
4 354,20 356,55 354,85 353,20 357,37 355,23 4,17
5 353,57 354,50 359,49 353,23 355,58 355,27 6,27
6 351,61 356,38 356,13 356,55 355,66 355,26 4,94
7 356,72 359,05 353,67 357,36 355,69 356,50 5,38
8 358,76 352,66 357,28 354,93 352,23 355,17 6,52
9 354,24 356,36 353,91 357,43 355,59 355,51 3,52
10 357,16 354,69 354,97 354,06 353,93 354,96 3,23
11 353,37 356,68 358,54 354,65 354,31 355,51 5,16
12 354,60 355,09 354,57 356,24 355,21 355,14 1,68
13 358,52 353,47 353,33 355,12 355,53 355,20 5,18
14 353,65 352,19 354,97 354,60 359,70 355,02 7,51
15 353,00 356,37 359,11 356,98 354,70 356,03 6,11
16 353,55 353,11 355,23 357,55 356,88 355,26 4,44
17 354,37 354,22 353,40 356,89 353,40 354,46 3,48
18 354,08 356,99 354,06 355,30 358,63 355,81 4,57
19 354,37 356,25 358,87 355,35 355,40 356,05 4,50
20 354,48 353,07 354,47 358,90 354,21 355,02 5,82
Total 355,37 4,83
Exemplo de Capacidade de Processo
R 4,83
Estimando o desvio padrão: ̂ = = = 2,08
d2 2,326
- Diagrama de Pareto
✓ - Diagrama de Causa-Efeito
✓ - Estratificação
✓ - Planilha de Verificação (CHECK-LIST)
✓ - Histograma
✓ - Diagrama de Dispersão
✓ - Gráficos e Cartas de Controle
ANÁLISE DE PARETO
• Perdas: 2 categorias:
– “poucos vitais”
– “muitos triviais”
Gráfico de Pareto
1. Alterações em demasia.
2. Ferramentas insuficientes.
3. Especificações instáveis.
4. Excessivas reelaborações.
5. Necessidade de muitas aprovações.
6. Desconhecimento das metas globais.
7. Procedimentos em excesso.
8. Tempo de ciclo muito longo.
9. Sistema parado durante períodos longos.
10. Escassez de peças.
HISTOGRAMAS
Os dados obtidos a de uma amostra servem
como base para a decisão sobre uma
população.
Quanto maior for o tamanho da amostra maior
será a informação sobre a população.
Mas à medida que aumenta o tamanho da
amostra fica difícil o entendimento da
população, se estes dados estiverem
dispostos apenas em um tabela.
Para facilitar então o entendimento,
construímos o histograma, que permitirá
entender a população de forma objetiva.
Histograma
Definição
R= XMAX - XMIN
Passo 4: Definição do número
de classes
• É a quantidade de colunas que o
histograma terá.
• n = número de amostras coletadas
• K = número de classes
K= n
Passo 5: Cálculo do
tamanho das classes
Característica
Característica
Concluímos então, após estratificação, que a desconformidade está
sendo gerada na máquina C. A partir daqui resta-nos procurar a
causa do problema e elimina-la.
DIAGRAMA DE DISPERSÃO
Por exemplo:
1) Será que a quantidade de impurezas de uma substancia pode alterar
sua viscosidade?
6 6 6
4 4 4
2 2 2
0 0 0
0 2 4 6 X 0 2 4 6 X 0 2 4 6 X
CORRELAÇÃO POSITIVA PODE HAVER NÃO HÁ CORRELAÇÃO
CORRELAÇÃO POSITIVA
Y Y Y
6 6 6
4 4 4
2 2 2
0 0 0
0 2 4 6 X 0 2 4 6 X 0 2 4 6 X
CORRELAÇÃO NEGATIVA PODE HAVER NÃO HÁ CORRELAÇÃO
CORRELAÇÃO NEGATIVA
Caso de Aplicação:
a) Relação entre Característica de Qualidade e fator que a afeta.
b) Relação entre duas Características de qualidade.
c) Dois fatores relacionados a uma única característica de qualidade.
Exemplo:
Exercício Prático das Cartas X - R
Materiais:
Variações no Sistema de Medição
M easurement S ystem A
nalysis
Análise de Sistemas
de Medição
Fontes das Potenciais de Variação do Processo
Valor
Padrão
Leituras Observadas
Repetitividade
Valor Operador B
Padrão
Operador C
Operador A
Reprodutibilidade
Valor
Padrão Tendência
Média Observada
Média Média
Observada
Observada
Exemplo:
X1 = 0,75
X2 = 0,75
X6
X7
= 0,80
= 0,75 X=
X 7.5
= = 0.75
X3 = 0,80 X8 = 0,75 10 10
X4 = 0,80 X9 = 0,75
X5 = 0,65 X10 = 0,70
REPETITIVIDADE
É a variabilidade própria do dispositivo de medição (AIAG).
AVALIAÇÃO
Método gráfico - Carta Amplitude
Fórmulas :
VE = 5,15 x onde:
VE = Variação do equipamento
5,15 representa 99% das medições para uma distribuição normal.
= Desvio Padrão REPETITIVIDADE
onde:
R R = Amplitude Média de varias medições
e= d2 = Extraído da tabela 1 (pág. 32)
d m = número de replicações
2
g = número de operadores vezes número de peças.
Análise de Sistemas de Medição
1 217 220 217 214 216 216 216 216 216 220
2 216 216 216 212 219 219 216 215 212 220
3 216 218 216 212 220 220 220 216 212 220
Média 216.3 218.0 216.3 212.7 218.3 218.3 217.3 215.7 213.3 220 .0
Amplitude 1.0 4.0 1.0 2.0 4.0 4.0 4.0 1.0 4.0 0.0 R = 25 2,5
=
10
X = 216,3 X = 216,9
* AVALIAÇÃO :
Vo = 5,15 x 0 onde:
Vo = Variação do operador
0 = Desvio Padrão de Reprodutibilidade
0 = R0 / d 2 onde:
Ro = Diferença entre as médias máximas e
mínimas dos Operadores
d2 = Extraído da tabela
Análise de Sistemas de Medição
EXEMPLO DE REPRODUTIBILIDADE
Vo = 5,15 x o
Vo = 5,15 x Ro/d2
Vo = 5,15 x 0,6/1,41
Vo = 2,2
REPRODUTIBILIDADE AJUSTADA
2 2
5,15 Ro 2 (5,15 ) 2 7 ,5
Vo =
− Vo = 2 ,2 − = Vo = 1,0
d 2 ( r ) 5 3
n
Vp = 5,15 x p
onde:
VP = Variação peça a peça
1 2 3 4 5
VALOR DE REFERÊNCIA 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00
CÁLCULOS
y = ax + b
onde: y = média das tendências
a = inclinação (coeficiente de regressão)
x = valor de referência
b = constante
a = (n . xy) - (x . y) = (5 . -6,88) - (30 . -0,27) = -0,1317
n x2 - (x)2 (5. 220) - (30)2
b = y - (a . x) = -0,27 - (-0,1317 . 30) = 0,7367
n 5
R2 = (n . xy) - ( x . y) = (5 . -6,88) - (30 . -0,27) = 0,98
[n . x2 - (x)2] - [n . y2 - (y)2] [5 . 220 - (30)2] . [5 . 0.7239 - (- 027)2]
GRÁFICO DE LINEARIDADE
MÉTODO DA AMPLITUDE
AMPLITUDE MÉDIA : R=
( Ri ) = 0.35
= 0.07
5 5
R&R DO DISPOSITIVO : ( )
4.33 x R 4.33 x 0.07 = 0.303
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO
R& R 0.303
% R&R = x 100 = x 100 = 75.5%
TOL 0.40 %R&R < 0% APROVADO
10% < R&R 0% APROVADO CONDICIONAL
No exemplo dado, (R&R = 75.5%) o dispositivo %R&R > 30% REPROVADO
deve ser reprovado
Implementação do CEP